TÓPICOS EM CINESIOL CINESIO O L G O I G A CLÍNICA,

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TÓPICOS EM CINESIOL CINESIO O L G O I G A CLÍNICA,"

Transcrição

1 TÓPICOS EM CINESIOLOGIA CLÍNICA, AVALIAÇÃO E BIOMECÂNICA DOS MMSS Movimento Humano Ação motora Atividade que propicia a independência e realização de tarefas (simples e complexas) Aprendizado Sinergismos Coordenação motora Força e Resistência Mobilidade e Flexibilidade Habilidade, Agilidade e Destreza Equilíbrio Sincronismo 1

2 CONTEXTO FUNÇÃO SISTEMAS INDEPENDÊNCIA CAPACIDADE DESEMPENHO ADAPTAÇÃO TAREFAS INTEGRAÇÃO MOVIMENTO HUMANO Estudo do Movimento Humano INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTOS ANATOMIA FISIOLOGIA PATOLOGIA GERAL E SISTÊMICA CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA CIÊNCIAS COMPLEMENTARES ANÁLISE FUNCIONAL DO MOVIMENTO HUMANO Estudo do Movimento Humano FUNÇÃO FÍSICA INCAPACIDDE AVALIAÇÃO FUNCIONAL IMPACTO SOBRE SERVIÇOS DE SAÚDE 2

3 Aplicação de Forças EXCESSO Ã Agudas ou Crônicas LESÃO Degeneração FALTA Degradação Deformidades Fisioterapia RESTABELECER desempenho físico geral PREVENIR lesões ou quadros incapacitantes Fisioterapia Funcional 3

4 Princípio da Cinesioterapia APLICAÇÃO DE CARGA ESTRESSE TECIDUAL MELHORA DA RESPOSTA TECIDUAL FAVORECE À CICATRIZAÇÃO REALINHAMENTO DAS FIBRAS DE COLÁGENO Prescrição de Exercícios M E L H O R A R / R E S T A U R A R A F U N Ç Ã O PROGRAMA DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO EFEITOS SOBRE OS DIVERSOS SISTEMAS ORGÂNICOS CONDIÇÕES DE SAÚDE RESPOSTA TECIDUAL I M P A C T O S O B R E A S A V D Prescrição de Exercícios Obter um nível adequado de movimento sem ocorrência de sintomas durante atividades básicas ou complexas DEMANDA CAPACIDADE 4

5 Classificação Internacional de Funcionalidade,Incapacidade e Saúde (CIF) Classificação para proporcionar uma linguagem unificada e padronizada, assim como, uma estrutura de trabalho para a descrição da saúde e de estados relacionados com a saúde. ESTRUTURA E FUNÇÃO DO CORPO ATIVIDADE E PARTICIPAÇÃO SOCIAL Classificação Internacional de Funcionalidade,Incapacidade e Saúde (CIF) A FUNCIONALIDADE E A INCAPACIDADE DE UM INDIVÍDUO SÃO DETERMINADOS COMO UMA INTERAÇÃO DINÂMICA ENTRE OS ESTADOS DE SAÚDE E OS FATORES CONTEXTUAIS Definições de Termos ESTRUTURA E FUNÇÃO DO CORPO São partes anatômicas tais como órgãos, membros e seus componentes. São funções fisiológicas dos sistemas corporais, incluindo funções psicológicas DEFICIÊNCIAS Problemas nas funções ou estruturas do corpo 5

6 FUNÇÃO DESEMPENHO MUSCULAR EQUILÍBRIO E AJUSTE POSTURAL ESTABILIDADE FUNÇÃO ASPECTOS FÍSICOS E FISIOLÓGICOS MOBILIDADE CONTROLE NEUROMUSCULAR COORDENAÇÃO (Kisner; Colby, 2005) Fatores que podem comprometer a Estrutura e Função M O B I L I D A D E INTEGRIDADE TECIDUAL RESTRIÇÃO MOBILIDADE ARTICULAR CONGRUÊNCIA ARTICULAR ESTABILIDADE ARTICULAR FLEXIBILIDADE FORÇA MUSCULAR ARTROCINEMÁTICA OSTEOCINEMÁTICA HIPOMOBILIDADE HIPERMOBILIDADE F U N Ç Ã O ESTRUTURA E FUNÇÃO Capacidade do sistema de reagir, adaptar e desenvolver respostas às condições impostas de forças e sobrecargas Integração dos aspectos de uma atividade id d envolvidos nos diversos níveis de complexidade Propiciar capacidade ao organismo de lidar com forças intrínsecas e extrínsecas 6

7 Definições de Termos ATIVIDADE É a execução de uma tarefa ou ação por um indivíduo LIMITAÇÕES DE ATIVIDADE São dificuldades que um indivíduo pode encontrar na execução de atividades Definições de Termos PARTICIPAÇÃO É o envolvimento em situações de vida diária RESTRIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO São problemas que um indivíduo pode enfrentar ao se envolver em situações de vida Condição de saúde Lesão Medular Est. e Função do corpo Paralisia do S. músculo-esq. Atividade Participação Limitação para Restrição em ativ. transporte públicosociais Síndrome do Impacto Paralisia Cerebral Lesão Ligamentar Desequilíbrios musc., instabilidade Problemas de controle motor Instabilidade, atrofia, edema Incapacidade de pentear o cabelo Limitação ativ. auto-cuidado e mobilidade Incapacidade de girar sobre a perna, marcha Afastamento do trabalho, participação limitada it em esportes Participação limitada em escolas de ensino regular Restrição na participação em ativ. esportivas (Sampaio et al., 2002) 7

8 Resultado da avaliação Objetivo Intervenção Disfunções (estrutura e função do corpo) Postura inadequada (anteversão pélvica com protrusão de ombro) Instabilidade escapular (trapézio ascendente e rombóides fracos) Restrição da cápsula posterior Ser capaz de manter postura sem ser lembrado Ser capaz de demonstrar força e controle igual ao do membro não lesado Restaurar a mobilidade acessória Fortalecimento dos mm. escapulotorácicos, along peitoral e estabilização pélvica Estabilização escapular com fortalecimento progressivo dos mm. fracos Mobilização posterior da articulação glenoumeral (Sampaio et al, 2002) Resultado da avaliação Objetivo Intervenção Limitações funcionais (Atividades e Participação) Incapaz de levantar 10 Kg no trabalho Retornar ao trabalho sem restrições Modificação das atividades no trabalho Incapaz de jogar peteca ou voleibol Excesso de atividade com o ombro acima de 90 o de abdução Capacitá-lo a jogar peteca sem dor no ombro Melhorar o desempenho nas AVD que agravam os sintomas Correção da técnica e instrução para uso de gelo após esporte Modificações e correções no desempenho de atividades diárias (Sampaio et al, 2002) Processo de Incapacitação FATORES DE RISCO QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE INTERVENÇÕES DOENÇA DEFICIÊNCIAS LIMITAÇÃO FUNCIONAL INCAPACIDADE CONDIÇÃO SECUNDÁRIA 8

9 Fatores Relacionados à Incapacidade Gravidade do quadro Condições físicas Tempo de implementação de um programa de atividades regulares Tempo de intervenção Evolução da doença Limitações e Restrições sociais Mudança de Paradigma TRATAMENTO RESTRITO DA DOENÇA OU LESÃO DE UMA FORMA GLOBAL TRATAMENTO DO IMPACTO OU DISTÚRBIO QUE A DOENÇA OU LESÃO CAUSAM NA FUNÇÃO DO INDIVÍDUO + IDENTIFICAÇÃO DAS CAUSAS CORRELACIONADAS À INCAPACIDADE REVERTER EFEITOS DELETÉRIOS À INATIVIDADE MODIFICAR PADRÕES ATÍPICOS DE MOVIMENTO Saber avaliar 9

10 Introdução Os conceitos básicos de uma profissão devem estar refletidos nos testes e medidas utilizados em sua prática Nedra Gillette, TO (1991) RACIOCÍCIO CLÍNICO Descreve o processo cognitivo de um profissional de saúde quando elabora julgamentos e toma decisões a respeito de um paciente. AVALIAÇÃO Processo de obter e interpretar dados necessários para compreender o indivíduo, o sistema ou a situação. Inclui uma variedade de procedimentos para coleta de dados, desde pesquisa de prontuário, entrevista, observações e aplicações de testes específicos. Testar: aplicar um instrumento que mede Medir: atribuir valores 10

11 AVALIAÇÃO Processo específico e complexo para análise individual da função, possibilitando identificar alterações e/ou compensações acarretando uma sobrecarga ao sistema com limitações e incapacidades. Alicerce sobre o qual será elaborada uma abordagem efetiva em relação a um quadro álgico ou limitação funcional decorrentes de um trauma, cirurgia, afecção ou perda de função com objetivos definidos a partir da informação coletada. Requer um processo de documentação e arquivamento das informações MODELOS DE ATUAÇÃO Influência do Modelo Médico: - Cura de doenças ou alterações; - Saúde: ausência de doença; -Aspectos negativos; - Pouco ênfase: aspectos funcionais e sociais. até 1940: pacientes neurológicos sem intervenção (acamados, seqüelas); 1940/1950: Reeducação Muscular (anatomia); 1950/1970: Neurofacilitação (neurofisiologia). MODELOS DE ATUAÇÃO Influência de Modelos Contemporâneos: - Interação entre indivíduo, tarefa e ambiente; - Qualidade de vida; - Satisfação ação do cliente; - Aspectos positivos. 11

12 MODELOS DE ATUAÇÃO CID Classificação Internacional das Doenças Décima versão (CID- 10). CIF Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Linguagem internacional comum, que serve como parâmetro conceitual para descrever condições de saúde e de incapacidade. MODELOS DE ATUAÇÃO Processo primário pode não estar presente ou manifestar-se (pode ou não ser a causa da disfunção) Adaptações secundárias e compensações (grande relevância, devem ser identificadas) avaliar o indivíduo como um todo atuar na causa, não apenas no sintoma Avaliar as condições a serem tratadas baseadas em um diagnóstico funcional e não patológico MODELOS DE ATUAÇÃO OBSERVAÇÃO HISTÓRIA DETALHADA AVALIAÇÃO EXAME FÍSICO CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CINESIOLOGIA BIOMECÂNICA ATUAR NAS DISFUNÇÕES E FONTES CAUSAIS 12

13 APÓS AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA Avaliador deve ser capaz de analisar todos os dados e chegar a uma conclusão da doença/lesão apresentada, estipular um plano de tratamento do quadro primário e correção de quaisquer problemas associados que possam ter originado a lesão ou estar agravando a sintomatologia. Não tratar SINTOMAS e sim DISFUNÇÃO Modelo Cinesiológico Movimento é um sistema dependente de diversos elementos para sua produção coordenada: sistemas musculoesquelético, nervoso, energético, biomecânica, etc. BASE Sistema Musculoesquelético MODULADOR Sistema Nervoso BIOMECÂNICA Forças Estáticas e Dinâmicas SUPORTE Cardíaco, Pulmonar e Metabólico Variedade em movimentos articulares específicos e posturas Movimentos precisos Boas condições Musculoesqueléticas (Sahrmann, 2002) Modelo Patocinesiológico Estados patológicos determinam anormalidades do movimento: AVC, poliomielite, fraturas, etc. BASE Sistema Musculoesquelético MODULADOR Sistema Nervoso BIOMECÂNICA Estática e Dinâmica SUPORTE Cardíaco, Pulmonar e Metabólico Anormalidade ou Lesão Degradação nos componentes Degradação do movimento Limitação funcional Incapacidade (Sahrmann, 2002) 13

14 Modelo Cinesiopatológico Mudança do movimento altera estrutura tecidual provocando estado patológico: LER/DORT, lesões por overload, overuse, lombalgias, etc. BASE Sistema Musculoesquelético MODULADOR Sistema Nervoso BIOMECÂNICA Estática e Dinâmica SUPORTE Cardíaco, Pulmonar e Metabólico Movimentos articulares específicos sustentados pela postura Degradação dos componentes e suas interações Deficiência do movimento Alterações: Evidências por testes Síndrome da Deficiência do Movimento Limitações Funcionais (Sahrmann, 2002) Modelos de Atuação Processo patológico primário nem sempre presente (nem sempre causa das disfunções) Adaptações secundárias podem estar presentes: importante identificá-las Jargões: é importante trabalhar a causa do problema é importante avaliar indivíduo como um todo Avaliação Fisioterapêutica Deve guiar tratamento Análise das necessidades (avaliação) Desenvolvimento do plano de tto. Execução do plano (tratamento) Avaliação do plano O que avaliar? Como avaliar? Avaliar para que? 14

15 Avaliação Fisioterapêutica Avaliar Para Quê? Avaliação deve guiar tratamento avalio o que trato e trato o que avalio estabelecer metas/objetivos e delinear estratégias efetivas para atingí-los (Prática baseada em evidências) Avaliação Fisioterapêutica Avaliar Para Quê? Identificar indivíduos com determinada condição clínica ( diagnóstico ) prever desempenho futuro (prognóstico) identificar fatores de risco (modificáveis i e não modificáveis) prevenir DEFINIR INTERVENÇÕES AVALIAR RESULATADOS (REAVALIAÇÃO) Avaliação Fisioterapêutica Avaliação: Modelo Médico x Fisioterapêutico Características primárias que definem uma profissão: 1) autonomia (legislação) 2) corpo de conhecimento definido (?) 15

16 Avaliação Fisioterapêutica Avaliação: Corpo de conhecimento da fisioterapia: o conteúdo disfunção do movimento é a área de domínio de conhecimento da fisioterapia Devemos ser hábeis a diagnosticar as condições a serem tratadas Uma premissa básica é que o tratamento deve ser baseado no diagnóstico de um fisioterapeuta devido ao fato que o diagnóstico médico não provê direcionamento suficiente (Sahrmann, 1988) Avaliação Fisioterapêutica O Processo da Avaliação: Conhecimento Teórico (anatomia, biomecânica, fisiologia e patologia) Informação Clínica (história, sinais, sintomas, impressões e fatos) Formulação de Hipótese Teste de Hipótese (Avaliação diagnóstica) Modelo Médico Conhecimento Teórico (anatomia, biomecânica, fisiologia e patologia) Identificação dos tecidos envolvidos e mecanismo de lesão Avaliação das disfunções e dos fatores causais Modelo Reabilitação Formulação de Hipótese Tratamento (Atuação sobre possíveis disfunções e fatores causais Avaliação Fisioterapêutica Exemplo: fluxograma de decisões Avaliação Médica Síndrome do Impacto Avaliação Fisioterapia Postura de protusão Desequilíbrios musculares Artrocinemática atípica Restrições articulares Dor Tratamento Fortalecimento, Alongamento, Concientização Fortalecimento Mobilizações Mobilizações Analgesia Reavaliação Modificação ou mauntenção Modificação ou manutenção Manutenção ou Liberação Manutenção ou Liberação Manutenção ou Liberação 16

17 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: estes tópicos devem ser entendidos, não num contexto isolado, mas num entendimento biomecânico baseado nos modelos patocinesiológico e cinesiopatológico e condizentes com a história do paciente. TESTE PELO TESTE Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Anamnese HP HMA História social Magee, 1997 Observação inicial Exame Físico (geral ou específico) Movimentos (ativos, passivos, acessórios, resistidos) Postura Avaliação Funcional Testes especiais Reflexos Palpação Exames por Imagem Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Amplitude de Movimento (ADM): goniometria, flexímetros/inclinômetros Perimetria Postura Avaliação Dinâmica: marcha, ritmo ecapuloumeral Função e Performance Muscular: testes manuais, testes de RM, dinamometria manual e isocinética Avaliação Funcional: questionários, escalas e testes de desempenho 17

18 Avaliação História: Deve ser completa e deve ser registrada Uma boa avaliação pode ser feita com duas cadeiras e duas xícaras de café Evitar perguntas que induzam resposta Interromper o paciente e confirmar algumas respostas quando necessário. Avaliação História: Cuidado com bandeiras vermelhas (sempre questionar): Dor severa e constante Dor que não modifica com medicamentos ou com posturas e movimentos Dor noturna severa Dor severa sem história de lesão Espasmo severo Alterações psicológicas Avaliação História: Perguntas devem seguir uma sequência lógica (para facilitar o entendimento do paciente e o registro) Estabelecer boa interação com o paciente pode ser útil para otimizar o processo Inclui HP, HF e HMA, doenças associadas 18

19 História: Algumas perguntas: Avaliação Idade? Ocupação? Motivo (s) que o trouxe (eram) Trauma inicial (macrotrauma) ou atividade repetitiva (microtrauma)? Início súbito ou insidioso? Quais sintomas incomodam? Dor ou sintoma mudaram de local? História: Algumas perguntas: Avaliação Quais os movimentos que causam dor? Antes, durante, depois? Iniciam rápido? Desaparecem? Há quanto tempo sente? É o primeiro episódio ou é recorrente? Intensidade/duração/frequência dos sintomas? Dor constante, periódica, episódica ou ocasional? Com o que a dor se associa? (Repouso, atividade, certas posturas, função visceral, períodos do dia) História: Algumas perguntas: Avaliação Característica da dor (nervosa, óssea, vascular, muscular)? Bloqueio, instabilidade, etc.? Sinais neurológicos (lesões medulares, cerebrais)? Mudança na coloração? Estresse? Doenças sistêmicas associadas? 19

20 História: Algumas perguntas: HF? Avaliação Exames complementares? Uso de medicamentos (esteróides, analgésicos, etc.)? Efeito? Quando? Período de ação? História de cirurgia? Para quê? Alguma relação com a queixa atual? Avaliação Observação: Ganhar informação visual: Postura (alinhamento dos segmentos, deformidades, simetria) Contornos dos tecidos moles (hipotrofias, edemas, etc.) Posição e forma dos membros (tamanho, coloração, etc.) Coloração e textura da pele Cicatrizes de cirurgias ou lesões, fibroses, infecção Avaliação Observação: Ganhar informação visual: Ruídos quando o paciente se move? Calor, edema, rubor? Expressões e sentimentos (apreensão, cansaço, depressão, ansiedade, dor) Cooperação, cinesiofobia 20

21 Avaliação Princípios do Exame Físico: Lado sem queixas testado primeiro Movimentos ativos antes dos passivos Movimentos potencialmente dolorosos no final Movimentos passivos complementam a ADM ativa Contrações isométricas devem ser feitas na posição neutra da articulação Avaliação Princípios do Exame Físico: Movimentos ativos, passivos ou contrações isométricas devem ser repetidos e sustentados ou executados contra resistência (história especificidade) Nos movimentos passivos e acessórios considerar não só a quantidade de movimento (ADM), mas também a qualidade (end-feel) Avaliação Princípios do Exame Físico: Observar se houve modificação dos sintomas com a avaliação Se necessário encaminhar para outro profissional 21

22 Avaliação Movimentos ativos: Quando e onde há dor Movimento modifica dor Reações do paciente à dor Restrições observáveis e hipermobilidades (mensurar) Avaliação Movimentos ativos: Padrões de movimento, ritmo e qualidade (Ritmo Escapuloumeral, gestos, marcha) Movimentos associados Avaliação Movimentos ativos: Cinesiofobia Qualquer tipo de limitação 22

23 Avaliação Movimentos passivos: Quando e onde há dor Movimento modifica dor? Limitações do movimento End-Feel (sensação de parada articular) Movimentos associados ADM passiva disponível Avaliação Movimentos passivos: End-Feel (sensação de parada articular) End-Feel Normal Osso com osso Exemplo Extensão de cotovelo Aproximação tecidual Flexão de cotovelo Alongamento tecidual RM do ombro Avaliação Movimentos passivos: End-Feel (sensação de parada articular) End-Feel Anormal Espasmo muscular precoce Espasmo muscular tardio Capsular duro Capsular macio Osso com osso Vazio Bloqueio em mola Exemplo Pós lesão (por dor) Instabilidade Ombro congelado Edema, sinovite Osteófitos Dor aguda intensa Corpo livre 23

24 Avaliação Contrações Isométricas: Contrações isométricas intensas, resistidas, na posição de repouso da articulação Avaliar acometimento da unidade mio- tendinosa (músculo, envoltórios, tendão, osso onde insere) Não me deixe te mover Avaliar dor, avaliar força (TMM) Testes Especiais: Objetivos: Avaliação Objetivos: Confirmar um diagnóstico (hipótese da história) Diagnóstico diferencial Normalmente usados em conjugação Verificar propriedades psicométricas Testes ortopédicos (médicos) ou não Confirmação pode vir associada a testes laboratoriais e exames por imagem Avaliação Reflexos Tendíneos: testados com martelo de reflexos, classificados como ausentes, diminuídos, regulares (normal), exagerados, clônicos 24

25 Avaliação Reflexos e Distribuição Cutânea: Cruzar com informações da história Correr a mão sobre os membros do paciente questionando sobre possíveis diferenças entre lados Caso haja diferenças Avaliação mais detalhada Desenhar sobre mapa corporal áreas afetadas e especificar características do sintoma (parestesia, hipoestesia, hiperestesia, anestesia) Reflexos e Distribuição Cutânea: Outros tipos de sensibilidade (térmica, dolorosa, pressórica, vibratória, etc.) Avaliação Avaliação Movimentos Acessórios: Movimentos passivos, artrocinemáticos, realizados involuntariamente; Movimentos necessários para a adequada realização de movimentos fisiológicos; 25

26 Avaliação Movimentos Acessórios: Paciente deve estar relaxado e confortável Terapeuta deve usar pegada firme Uma articulação avaliada por vez Um movimento avaliado por vez Lado sadio primeiro Uma superfície articular estabilizada e a outra movida Não forçar o movimento Cuidado ao realizar movimento Avaliação Movimentos Acessórios: Preferir posição de ajuste frouxo articular (loose packed position) ) para o teste Avaliação Palpação: Palpação de tecidos dolorosos só deve ser feita após a identificação do tecido lesado (dor referida) Necessário que a área a ser palpada esteja relaxada Sentir tensão tecidual (espasmo, flacidez, etc.) Sentir textura tecidual (fibroses) 26

27 Avaliação Palpação: Deformidades (osteófitos osteófitos, calos ósseos) Edema, espessamentos sinoviais Variações em temperatura (calor inflamação aguda/reativa, infecção, sangue) Pulsos, tremores, fasciculações Variações de umidade da pele Sensibilidade Avaliação Palpação: Trigger Points (pontos gatilho) Avaliação Exames por Imagem: Raios X: Tamanho e forma dos ossos Espessura do osso cortical Padrão do osso trabecular Densidade óssea Lesões locais (fraturas) Alterações no periósteo Relação entre ossos Espaço intra-articulararticular 27

28 Exames por Imagem: Outros: Outros: Artrografia Avaliação Artrografia computadoriza TC RNM Ultrasonografia Avaliação Outros exames completmentares: Eletroneuromiografia (ENMG) Dinamometria Isocinética Exames Laboratoriais (ex: fator reumatóide, punções articulares, urina) Densitometria óssea Biópsias Vídeo artroscopia Avaliação Considerações Finais: A avaliação vai sendo conduzida de acordo com o que a situação for nos conduzindo Não existe protocolo da avaliação adequado O resultado da avaliação deve esclarecer uma dúvida e levar a uma conduta Reavaliação deve ocorrer regularmente 28

29 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Amplitude de Movimento (ADM): Conceito: O máximo de movimento possível que ocorre entre dois segmentos Clinicamente, medimos a ADM através de goniometria, metodologia de investigação em graus do movimento articular; ADM pode ser: ativa: realizada ativamente pela própria pessoa passiva: realizada passivamente pelo terapeuta, por aparelhos ou por terceiros Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Amplitude de Movimento (ADM) - Instrumentos: Goniômetro: transferidor de ângulo articulado utilizado para medir ângulos articulares, em graus. Aparelho bastante usado na prática clínica e científica da fisioterapia, com baixo custo, boa confiabilidade e fácil uso. Vendido em vários modelos e tamanhos. Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Amplitude de Movimento (ADM) - Instrumentos: Inclinômetro e Flexímetro: Aparelhos similares ao nível (utilizado na construção civil), porém com uma escala de mensuração angular em graus para medir ângulos articulares. Apresentam boa confiabilidade e são amplamente utilizados na prática científica da fisioterapia. Sua utilização clínica ainda é restrita no mercado brasileiro devido ao custo elevado. Pode ser analógico (mais comum) ou digital. 29

30 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Amplitude de Movimento (ADM) - Instrumentos: Inclinômetro e Flexímetro: Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Amplitude de Movimento (ADM) - Instrumentos: Eletrogoniômetro: potenciômetro eletrônico que, quando conectado a uma articulação, é capaz de enviar informações sobre variação dos ângulos em graus para um terminal de computador em tempo real até mesmo em situações dinâmicas. Sua utilização é restrita à prática científica por seu elevado custo e sua utilização complicada. Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Amplitude de Movimento (ADM): Métodos (goniometria): Partes do goniômetro: hastes (fixa e móvel), fulcro, leitor da medida Aplicação: alinhamento da haste fixa com o segmento inerte (normalmente proximal) alinhamento da haste móvel com o segmento que irá mover (normalmente distal) posicionamento do fulcro sobre o eixo articular imaginário realização do movimento ao longo da ADM disponível leitura da medida (3x, média) 30

31 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Amplitude de Movimento (ADM): Métodos (goniometria): Características da medida: Medida estática Medida uni-planar Não representa exatamente o movimento articular (o eixo articular verdadeiro de muitas articulações é móvel e oblíquo) Observações importantes: para garantir confiabilidade é necessário treinamento Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Amplitude de Movimento (ADM): Métodos (goniometria): Medida ativa: influenciada por: fraqueza muscular, motivação, dor relacionada a estruturas músculo-tendíneas registra, normalmente, uma amplitude menor de movimento (barreira fisiológica do movimento) relação com reflexo de inibição recíproca Medida passiva: influenciada por: espasmo muscular (por dor ou medo), menor ou nenhuma influência das variáveis que influenciam medida ativa registra, normalmente, uma amplitude maior de movimento (barreira anatômica do movimento) Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Amplitude de Movimento (ADM): Métodos (Testes de Flexibilidade e ADM): Teste Peitoral Maior Cotovelos devem tocar a mesa de exame Fonte: Magee,

32 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Amplitude de Movimento (ADM): Métodos (Testes de Flexibilidade e ADM): Teste Peitoral Menor (Fonte: Kendall et al., 1995) Acrômio posterior deve tocar a mesa de exame Normal Encurtado Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Amplitude de Movimento (ADM): Métodos (Testes de Flexibilidade e ADM): Teste ADM Rotadores (Apley Scratch Test) Pode-se medir o nível vertebral alcançado por cada mão Fonte: Magee, 1997 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Amplitude de Movimento (ADM): Causas de restrição de ADM: Dor (pós trauma, cirurgia, doenças reumáticas, etc.) Edema/Derrame articular Encurtamento muscular Restrições/Retrações capsulares Fibroses e aderências cicatriciais (músculos, fáscias, pele, etc.) Fraqueza muscular (por atrofia ou inibição ou outros, inclusive insuficiência ativa e passiva.) OBS: fraqueza só influencia a medida ativa 32

33 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Perimetria: Utilização de fita métrica Medição de diâmetros e circunferências corporais Útil na avaliação de trofismo muscular e edema (especialmente em medidas pré e pós intervenção e comparação entre lados) Necessário registrar pontos de referência da medida (mais comuns: vários pontos do segmento a partir de uma referência anatômica ou região de maior volume determinada por inspeção visual) Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Perimetria: Causas de modificação na perimetria: Aumento: hipertrofia muscular espessamento articular fibroses edema subcutâneo e derrame articular Diminuição: hipotrofia muscular redução de edema subcutâneo e derrame articular Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Postura:(DefiniçãodoComitêdePosturadaAmerican Academy of Orthopedic Surgeons, 1947) Postura define-se geralmente como o arranjo relativo das partes do corpo. A boa postura é o estado de equilíbrio muscular e esquelético que protege as estruturas de suporte do corpo contra lesão ou deformidade progressiva independentemente da atitude (ereta, deitada, agachada, encurvada) nas quais essas estruturas estão trabalhando ou repousando. Sob tais condições os músculos funcionam mais eficientemente e posições ideais são proporcionadas para os órgãos torácicos e abdominais. A má postura é uma relação defeituosa entre as várias partes do corpo que produz uma maior tensão sobre as estruturas de suporte e onde ocorre um equilíbrio menos eficiente do corpo sobre sua base de suporte. 33

34 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Postura (Teorias Clássicas) Kendall et al., 1995: A postura é composta das posições de todas as articulações do corpo em um dado momentoeoalinhamentoposturalestáticoébemmais descrito em termos de posições de várias articulações e segmentos do corpo. Segundo Kendall et al. (1995), a postura tem íntima relação com o equilíbrio muscular. Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Postura: Segundo Kendall et al. (1995), a postura tem íntima relação com o equilíbrio muscular. Figura: Alter et al., 1988 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Postura: Princípio básicos (Kendall et al., 1995): Um alinhamento defeituoso resulta em sobrecarga e tensão indevida sobre ossos, articulações e músculos; Uma avaliação das posições articulares indica quais músculos estão em posição alongada e quais estão em posição encurtada; E i t l ã t li h t h d d t t Existe uma relação entre alinhamento e achados de testes musculares se a postura for habitual; A fraqueza muscular permite a separação das partes onde o músculo está inserido; O encurtamento muscular mantém as partes onde o músculo está inserido próximas; A fraqueza de alongamento pode ocorrer em músculos que permaneçam em condição alongada; Pode desenvolver-se encurtamento adaptativo em músculos que permaneçam em posição encurtada. 34

35 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Postura: Avaliar relação entre segmentos anatômicos em relação uns aos outros e em relação à linha de gravidade d Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Postura: Sahrmann, 2001: Um alinhamento defeituoso resulta em sobrecarga e tensão indevida sobre ossos, articulações e músculos; Atividades repetidas ou posturas sustentadas podem modificar as propriedades dos músculos, afetando sua estrutura; Os músculos se adaptam às demandas a que são impostos; Testes musculares clássicos (Kendall et al., 1995) não correlacionam diretamente com postura - músculos podem apresentar resultados de testes diferentes se forem testados em comprimentos diferentes (curva comprimento x tensão alterada) Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Postura: Postura: relativa disposição do corpo em um dado momento. É composta pelas posições de cada articulação ao mesmo tempo. A posição de cada articulação tem um efeito na posição das outras Postura (alinhamento) ideal: posição na qual mínimo estresse é aplicado a cada articulação. (...) Se a postura ereta está correta, mínima atividade muscular é necessária para manter a posição Postura Incorreta: Qualquer postura que aumenta o estresse nas articulações. A patologia deve ser resultado do efeito cumulativo dos estresses anormais Magee,

36 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Postura: (modificado de Magee, 1997) Fatores que afetam/determinam postura: contornos ósseos frouxidão de estruturas ligamentares encurtamentos fasciais e musculotendíneos tônus muscular ângulo pélvico posição e mobilidade articular hábitos e movimentos repetitivos (geram adaptações) dor doenças respiratórias (ex., enfisema) fraqueza excessiva peso excessivo fraturas (osteoporose, acidentes). Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Postura: Instrumentos: simetógrafo fio de prumo fotografia digital programas de análise Posições clássicas: vista anterior vista posterior vista lateral Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Postura: Descrição da postura (alinhamento) ideal (visão lateral): a linha de gravidade passa através:» lobo da orelha,» corpos das vertebras cervicais,» extremidade lateral do ombro (acrômio)» linha média do tórax,» corpos das vértebras lombares,» ligeiramente posterior ao eixo do quadril,» levemente anterior ao eixo do joelho,» imediatamente anterior ao maléolo lateral. 36

37 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Postura: Postura (alinhamento) ideal: Figura: Smith et al., 1997 Figura: Magee, 1997 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Postura: Descrição da postura (alinhamento) ideal (visão posterior): a linha de gravidade divide o corpo em duas metades iguais. Figura: Magee, 1997 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Postura: Tipos de posturas atípicas (vista lateral): Figura: Magee,

38 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Postura: Tipos de postura atípicas (vista lateral): posterior ao lobo da orelha hipercifose torácica hiperlordose lombar anteversão pélvica Figura: Magee, 1997 Postura Lordose-cifose Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Postura: Tipos de postura atípicas (vista lateral): posterior ao lobo da orelha e às vertebras cervicais extensão tóraco-lombar quadril em extensão hiper-extensão de joelhos Figura: Magee, 1997 Postura Sway-back Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Postura: Tipos de postura atípicas (vista lateral): diminuição da cifose torácica e da lordose lombar retroversão pélvica Figura: Magee, 1997 Postura Costa-plana (flat back) 38

39 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Postura: Tipos de postura atípicas (vista posterior) Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Postura: Tipos de postura atípicas de escápula (vista posterior) (Anjos & Lima, 2004) alamento da borda medial: fraqueza de serrátil, abdução excessiva (por maior força relativa do serrátil em relação a retratores, por encurtamento de rotadores mediais ou por encurtamento da cápsula posterior ombro) alamento do ângulo inferior: fraqueza de serrátil anterior inferior, elevação excessiva (por fraqueza do trapézio parte ascendente, por maior força relativa do trapézio parte descendente ou levantador da escápula, hipercifose torácica, encurtamento ou rigidez aumentada de peitoral menor Avaliação Fisioterapêutica Avaliação da Postura: Plano Transverso: Verificar se rotação ocorre no quadril (pelve), coluna lombar, torácica, cervical, etc. Procurar avaliar possíveis fatores causais sempre!!! 15o de rotação Vista Superior 39

40 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação Dinâmica (prática): Ombro: 30 a 90 graus Trapézio parte descendente e Serrátil anterior: Motores primários Rombóides e Trapézio parte ascendente: estabilizadores Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação Dinâmica (prática): Ombro: 90 a 180 graus Rombóides: Estabilizadores Eixo Trapézio parte descendente e Serrátil anterior: Motores secundários Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Função e Performance Muscular: 40

41 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Função e Performance Muscular: Avaliação muscular em fisioterapia é importante para detectar défictis que poderão ser corrigidos através de exercícios terapêuticos. A avaliação guará a intervenção. Pode ser qualitativa (TMM) ou quantitativa (dinamometria) Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Função e Performance Muscular - Instrumentos: Teste Muscular Manual (TMM): desenvolvidos por Kendall et al. Contexto histórico: poliomielite e pósguerra metodologia simples, rápida e barata classicamente qualitativo (testes são agrupados em categorias que vão de fraco a normal, a partir de critérios préestabelecidos) Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Função e Performance Muscular - Instrumentos: Teste Muscular Manual (TMM) - Parâmetros: Grau zero: nenhuma contração muscular visível ou palpável Grau traço (1): nenhum movimento contração palpável no ventre ou tendão torna-se proeminente Grau fraco (2): movimento sem ação da gravidade no arco parcial (-) ou completo (+) Grau regular (3): movimento contra a ação da gravidade* ou manutenção isométrica da posição do teste, sem resistência externa 41

42 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Função e Performance Muscular - Instrumentos: Teste Muscular Manual (TMM) - Parâmetros: Grau bom (4): movimento contra a gravidade e resistência moderada* ou mantém a posição da prova contra resistência moderada Grau normal (5): movimento contra a gravidade e resistência máxima* ou mantém a posição de prova contra resistência máxima Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Função e Performance Muscular - Instrumentos: Teste Muscular Manual (TMM) - Parâmetros: testes, principalmente nos graus 4 e 5 dependem da experiência do terapeuta quando possível comparar com membro contra-lateral par fins de parâmetros adequados leitura sugerida: Kendall et al. e Daniels & Wortingham Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Função e Performance Muscular - Instrumentos: Teste Muscular Manual (TMM) - Dinamometria Manual: 42

43 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Função e Performance Muscular - Instrumentos: Teste Muscular Manual (TMM) - Dinamometria Manual: Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Função e Performance Muscular - Instrumentos: Teste Muscular Manual (TMM) - Dinamometria Manual: aplicação similar ao TMM especialmenteútilnaavaliaçãodosgraus4e5defunção na avaliação e de muscular de maneira quantitativa (elimina subjetividade) teste isométrico sem estabilização adequada, depende muito da força do examinador não é muito útil para aplicação em músculos saudáveis (ex: detectar desequilíbrios musculares em atletas saudáveis, principalmente MMII) Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Função e Performance Muscular - Instrumentos: Testes de Repetição Máxima (DeLorme): RM: maior quantidade de peso (carga) que uma pessoa pode mover através da amplitude de movimento um número específico de vezes (DeLorme = 10RM, outros protocolos 6 a15 RM) Medida de 1RM não é incomum (cálculos de carga de treinamento são feitos sobre a porcentagem de 1RM) - risco de lesão durante avaliação 43

44 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Função e Performance Muscular - Instrumentos: Tensiometria a cabo: pouco utilizado cabo capta tensão gerada por contração isométrica relação custo x benefício ruim Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Função e Performance Muscular - Instrumentos: Dinamometria Isocinética Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Função e Performance Muscular - Instrumentos: Dinamometria Isocinética: Avaliação da performance muscular em velocidade constante (possível escolher várias velocidades - especificidade) Teste máximo Possível verificar: déficit (diferença entre membros), desequilíbrio (diferenças entre agonistas e antagonistas), diferenças em relação à população sadia (dados normativos) Principais variáveis: Torque Máximo, Trabalho Total, Potência, Índice de Fadiga, Razão Agonista-Antagonista, Razão de Déficit 44

45 Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Função e Performance Muscular - Instrumentos: Dinamometria Isocinética (Interpretação): Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Função e Performance Muscular - Instrumentos: Dinamometria Isocinética (Interpretação ISOMAP): Avaliação Fisioterapêutica Tópicos da Avaliação: Avaliação da Função e Performance Muscular - Instrumentos: Dinamometria Isocinética: Desvantagens: Alto custo Pouco funcional» velocidades de máx. 500º/s» CCA, movimentos mono-articulares» velocidade constante» extrema estabilização 45

46 CONCEITOS e DESCRIÇÕES (Kibler, 1998; Doukas e Speer, 2001; Buchler et al., 2002) C C O L N Á C S E S I I T C O O OMBRO É UMA ARTICULAÇÃO COM GRANDE MOBILIDADE E POUCA ESTABILIDADE ESTUDOS ANATÔMICOS e BIOMECÂNICOS Observação da estrutura e função do ombro Abandono da análise segmentar Descrição funcional do ombro (Inman et al., 1944) NOVOS CONCEITOS FUNDAMENTADOS (Ludewig e Cook, 2000; Cools et al. 2002, 2003, 2004) Verne Thompson INMAN ( ) 46

47 NOVOS CONCEITOS e DESCRIÇÕES (Moraes et al., 2008) H O J E OMBRO É UM COMPLEXO ARTICULAR COM GRANDE MOBILIDADE E SUFICIENTE ESTABILIDADE PAPEL DO COMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO Base do movimento para as mãos Eixo base do movimento de alcance Equilíbrio para o tronco Equilíbrio i durante a locomoção Dissipação e absorção de forças Apoio para locomoção na infância Auxílio ao desenvolvimento motor da criança COMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO Variação dos desenhos dos elementos componentes ESPECIFICIDADE ADAPTAÇÃO Relação entre a mobilidade e a força requerida Adaptação dos MMSS nas diferentes atividades Interfere diretamente na estabilidade e consistência do aparato 47

48 TEORIA DA EVOLUÇÃO (Inman e cols., 1944) P P A A TEORIA DA EVOLUÇÃO (Inman e cols., 1944) TEORIA DA EVOLUÇÃO (Inman e cols., 1944) 48

49 TEORIA DA EVOLUÇÃO Possui uma grande mobilidade como a articulação do quadril, porém com harmonia diferente Papel importante na evolução das espécies Direcionamento mais lateral da cavidade glenóide Clavícula maior e mais retorcida e inclinada Permite uma mobilidade maior e facilitação na elevação dos membros superiores TEORIA DA EVOLUÇÃO Utilização dos membros superiores para carregar objetos e manipulação Incentivo a posição bípede CÍNCULO ESCAPULAR E PEITORAL 60º 60º 60º (Putz e Pabst, 2000; Moraes et al., in press) 49

50 ESTABILIDADE MECÂNICA ARTICULAR Correlação mecânica e biomecânica (Moraes et al., in press) COMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO Perfeita harmonia entre ESTABILIDADE e MOBILIDADE ESTATICAMENTE BALANCEADO ESTATICAMENTE E DINAMICAMENTE BALANCEADO ESTATICAMENTE BALANCEADO E DINAMICAMENTE DESBALANCEADO DESBALANCEADO CÍNCULO ESCAPULAR E PEITORAL Harmonia e alinhamento (Culham e Peat, 1993; Bigliani et al., 1996; Wuelker et al. 1998) 50

51 FATORES DETERMINANTES DA MOBILIDADE Movimentação da escápula Interação articular responsável por 1/3 do Componentes ósseos} movimento do ombro Cavidade glenóide pequena Grande cabeça umeral Cápsula articular 3x tamanho da articulação Mecanismo de cadeia cinética fechada Interações articulares (Veeger e Vander Helm, 2008) FATORES LIMITANTES DA MOBILIDADE Dor Rigidez articular Edema / Derrame Alterações congênitas Força muscular Restrições teciduais Influenciam no comportamento dinâmico e estático dos elementos (Veeger e Vander Helm, 2008) ANATOMIA 51

52 OSSOS DO OMBRO CLAVÍCULA CLAVÍCULA ÚMERO ESCÁPULA ESCÁPULA VISTA POSTERIOR VISTA ANTERIOR ( COMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO (Van Der Helm e Pronk, 1995; Doukas e Speer, 2001) COMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO Esternoclavicular Acromioclavicular Glenoumeral VERDADEIRAS FUNCIONAIS ESTERNOCLAVICULAR ACROMIOCLAVICULAR ESPAÇO SUBACROMIAL GLENOUMERAL Escapulotorácica Espaço subacromial ESCAPULOTORÁCICA 52

53 ESTERNOCLAVICULAR Articulação sinovial selar Ponto de fixação no tórax Disco intraarticular -Congruência articular -Dinâmica para os movimentos Elevação/Depressão (apóia-se no esterno) Protrusão/Retração (apóia-se na clávicula) ESTERNOCLAVICULAR Ligamentos -Esternoclavicular anterior (protrusão) -Esternoclavicular posterior (retração) -Costoclavicular (elevação) -Interclavicular (depressão) Movimentos -Elevação e depressão -Protrusão e retração -Rotação (Netter, 2000) ESTERNOCLAVICULAR Elevação Clavícula convexa Esterno côncavo Rolamento superior e deslizamento inferior da clavícula l ADM = 45º Depressão Rolamento inferior e deslizamento superior ADM = 15º 53

54 ESTERNOCLAVICULAR Protrusão Clavícula côncava Esterno convexo Rotação e deslizamento anterior da clavícula ADM = 15º Retração Rotação e deslizamento posterior da clavícula ADM = 15º ESTERNOCLAVICULAR Rotação Eixo longitudinal da clavícula Clavícula gira posteriormente e retorna a posição de repouso ADM = 45º INSTABILIDADE ESTERNOCLAVICULAR 54

55 ACROMIOCLAVICULAR Articulação sinovial Clavícula convexa Acrômio côncavo Função Manter relações entre clavícula e escápula no início da elevação Acompanha os movimentos da escapulotorácica ACROMIOCLAVICULAR Ligamentos Acromioclavicular (anteriorização clavícula) Coracoclavicular (deslize superior e rotação superior da clavícula) Trapezóide Conóide ACROMIOCLAVICULAR Rotação Plano frontal Inclinação superior e inferior da glenóide 55

56 ACROMIOCLAVICULAR Inclinação (ponteamento) Plano sagital Ângulo inferior move posteriormente Conjunto com elevação e rotação superior ACROMIOCLAVICULAR Vôo escapular (Alamento) Plano transverso Inclinação anterior da glenóide Conjunto com abdução da escápula Ajuste da escápula à curvatura torácica INSTABILIDADE ACROMIOCLAVICULAR 56

57 MECANISMO DE LESÃO REDUÇÃO LUXAÇÃO GLENOUMERAL Articulação sinovial Cabeça umeral (convexa) Cavidade glenóide (côncava) Cápsula frouxa anterior e inferior (torce sobre si mesma na abdução) Presença do Lábio Glenoidal 57

58 GLENOUMERAL (adaptado de Rockwood & Matsen, 2002) CAVIDADE GLENÓIDE Base de contato e apoio para o úmero 1/3 da cabeça umeral Aumento diâmetro pelo lábio glenoidal e cápsula articular Efeito ventosa LÁBIO GLENOIDAL (LABRUM) CÁPSULA ARTICULAR CAVIDADE GLENÓIDE Pressão articular negativa ESTABILIDADE ( CÁPSULA ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL Tensa superiormente Frouxa anterior e inferiormente Efeito Balonê 58

59 GLENOUMERAL Ligamento coracoumeral Suporta úmero contra gravidade Ligamento coracoacromial Previne luxação superior GLENOUMERAL Ligamentos glenoumerais Superior (Suporta o úmero contra gravidade) Médio (limita rotação externa e deslize anterior até 75º) Inferior (limita rotação externa e deslize anterior acima de 75º) GLENOUMERAL Movimentos Flexão e Extensão Adução e Abdução R t ã di l R t ã l t l Rotação medial e Rotação lateral Adução e Abdução horizontal Elevação e Retorno de elevação 59

60 OSTEOCINEMÁTICA Flexão (ADM = 180º) Deltóide porção clavicular Coracobraquial Bíceps braquial (porção longa) Peitoral maior Extensão (ADM = 50º) Latíssimo do dorso Redondo maior Deltóide porção espinal Tríceps braquial Redondo menor OSTEOCINEMÁTICA Abdução (ADM = 170º) Deltóide Supraespinal Adução (ADM = 45º) Latíssimo do dorso Redondo maior Peitoral maior OSTEOCINEMÁTICA Rotação externa (ADM = 90º) Infraespinal Redondo menor Deltóide porção espinal Rotação interna (ADM = 70º) Subescapular Peitoral maior Latíssimo do dorso Redondo maior Deltóide porção clavicular 60

61 OSTEOCINEMÁTICA Abdução horizontal ADM =120º Deltóide porção espinal Infraespinal Redondo menor Tríceps braquial Adução horizontal ADM = 45º Peitoral maior Deltóide porção clavicular OSTEOCINEMÁTICA Elevação (ADM = 170º) PLANO ESCAPULAR Deltóide Supraespinal Bíceps braquial porção longa 30º ARTROCINEMÁTICA (Norkin e Levangie, 2007) 61

62 ARTROCINEMÁTICA Flexão.rolamento puro com deslizamento anterior da cabeça umeral no final ADM Extensão.rolamento puro com deslizamento posterior no final ADM Abdução.deslizamento inferior Adução.deslizamento superior Rotação medial.deslizamento posterior Rotação lateral.deslizamento anterior ESCAPULOTORÁCICA Função Favorece ADM de elevação Orientar a glenóide para contato ótimo com úmero Base estável para movimentos da cabeça umeral Permitir comprimento ótimo da musculatura ESCAPULOTORÁCICA Age em cadeia fechada com AC e EC Movimentos Elevação e depressão Abdução e adução Rotação superior e inferior 62

63 ESCAPULOTORÁCICA Elevação Trapézio parte descendente Levantador da escápula Rombóides Depressão Latíssimo do dorso Peitoral menor ESCAPULOTORÁCICA Abdução Serrátil anterior Peitoral menor Adução Rombóides Trapézio parte transversa ESCAPULOTORÁCICA Rotação inferior Latíssimo do dorso Rombóides Peitoral menor 63

64 ESCAPULOTORÁCICA Rotação superior Trapézio parte descendente Trapézio parte ascendente Serrátil anterior ESCAPULOTORÁCICA ESTABILIZADORES DA ESCÁPULA Trapézio Levantador da escápula Peitoral menor Rombóides Serrátil anterior 64

65 RITMO ESCAPULOUMERAL Movimento coordenado das articulações na elevação do ombro Proporção de 2º da GU para 1º da ET 0 a 30º (GU) 30º a 90º (2:1= GU/ET) 90º a 180º (1:1= GU/ET) ESPAÇO SUBACROMIAL SUPRAESPINHAL ACRÔMIO BOLSA SUBACROMIAL LIGAMENTO CORACOACROMIAL SUPRAESPINHAL TUBÉRCULO MAIOR INFRAESPINHAL PROCESSO CORACÓIDE LIGAMENTO CORACOUMERAL SUBESCAPULAR REDONDO MENOR BÍCEPS DO BRAÇO (PORÇÃO LONGA) SUBESCAPULAR (Putz & Pabst, 2000) ESTABILIDADE ESTÁTICA 65

66 ( 2003) (Nordin & Frankel, 2001) (Netter, 2000) ( 2003) 66

67 (Netter, 2000) (Netter, 2000) ESTABILIDADE DINÂMICA 67

68 (Netter, 2000) TRAPÉZIO PARTE DESCENDENTE Origem: Osso Occipital, ligamento nucal Inserção: Terço lateral da clavícula, acrômio Ação: Elevação e rotação superior da escápula Flexão lateral e extensão cervical Nervo: Espinhal acessório (XI nervo craniano), ramos de C2-C4 C4 TRAPÉZIO PARTE TRANSVERSA Origem: Processo espinhoso de C7 a T3 Inserção: Espinha da escápula Ação: Retração da escápula Nervo: Espinhal acessório (XI nervo craniano) 68

69 TRAPÉZIO PARTE ASCENDENTE Origem: Processo espinhoso de T4 a T12 Ligamento supra-espinal Inserção: Base da Espinha da escápula Ação: Depressão, retração e rotação superior da escápula Nervo: Espinhal acessório (XI nervo craniano) LEVANTADOR DA ESCÁPULA Origem: Processo transverso de C1 a C4 Inserção: Ângulo superior da escápula Ação: Elevação e rotação inferior da escápula Nervo: Nervo dorsal da escápula Ramos anteriores de C3-C5 ROMBÓIDES Origem: Processo espinhoso de C6 a T5 Inserção: Borda medial da escápula Borda medial da escápula Ação: Elevação, retração e rotação inferior da escápula Nervo: Escapular dorsal, C4-C5 69

70 SERRÁTIL ANTERIOR Origem: Superfície lateral das oito primeiras costelas Inserção: Borda medial da escápula Ação: Protrusão e rotação superior da escápula Nervo: Longo torácico C5-C7 PEITORAL MENOR Origem: Terceira a quinta costelas Inserção: Processo coracóide Ação: Protrusão, depressão e rotação inferior da escápula Nervo: Peitoral medial e lateral, C6- C8 PEITORAL MAIOR Origem: Terço medial da clavícula, esterno e cartilagem costal das seis primeiras costelas Inserção: Crista lateral do sulco intertubercular do úmero Ação: Adução, adução horizontal, rotação medial Nervo: Peitoral lateral (C5-C7) e medial (C8-T1) 70

71 DELTÓIDE Três porções: Clavicular Acromial Espinal DELTÓIDE Origem: Terço lateral da clavícula, acrômio, espinha da escápula Inserção: Tuberosidade deltóidea Ação: Anterior: Flexão, rotação medial, adução horizontal, protrusão Médio: abdução Posterior: extensão, rotação lateral, abdução horizontal, retração Nervo: Axilar, C5- C6 MANGUITO ROTADOR VISTA ANTERIOR SUBESCAPULAR VISTA POSTERIOR SUPRAESPINAL INFRAESPINAL SUPRAESPINAL REDONDO MENOR 71

72 SUPRAESPINAL Origem: Fossa supra-espinal da escápula Inserção: Tubérculo maior do úmero Ação: Abdução do ombro Nervo: Supra escapular, C4-C6 INFRAESPINAL Origem: Fossa infra-espinal da escápula Inserção: Tubérculo maior do úmero Ação: Rotação lateral, adução e abdução horizontal Nervo: Supra-escapular, C5-C6 REDONDO MENOR Origem: Borda lateral da escápula Inserção: Tubérculo maior do úmero Tubérculo maior do úmero Ação: Rotação lateral, adução e abdução horizontal Nervo: Axilar, C5-C6 72

73 SUBESCAPULAR Origem: Fossa subescapular Inserção: Tubérculo menor do úmero Ação: rotação medial, adução e adução horizontal Nervo: Subescapular REDONDO MAIOR Origem: Borda lateral da escápula (inferiormente) Inserção: Crista abaixo do tubérculo menor Ação: Extensão, adução e rotação medial Nervo: Toracodorsal, C5-C7 LATÍSSIMO DO DORSO Origem: Processo espinhoso de T7 a L5 (fáscia toracolombar), superfície posterior do sacro, crista ilíaca e três últimas costelas Inserção: Crista medial do sulco intertubercular do úmero Ação: Extensão, adução e rotação medial Depressão da escápula Nervo: Toracodorsal, C6-C8 73

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação esternoclavicular: É uma

Leia mais

AVALIAÇÃO DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO Articulação Sinovial Forma de sela Três graus de liberdade Posição de Repouso Posição de aproximação

Leia mais

Deficiência de Desempenho Muscular. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa

Deficiência de Desempenho Muscular. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa Deficiência de Desempenho Muscular Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa Desempenho Muscular Refere-se à capacidade do músculo de produzir trabalho (força X distância). (KISNER & COLBI, 2009) Fatores que afetam

Leia mais

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Avaliação Fisioterapêutica do Quadril Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação do Quadril: É uma articulação

Leia mais

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO POSTURA INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO *Antigamente : quadrúpede. *Atualmente: bípede *Principal marco da evolução das posturas em 350.000 anos. *Vantagens: cobrir grandes distâncias com o olhar, alargando seu

Leia mais

Avaliação Integrada. Profº Silvio Pecoraro. Specialist Cooper Fitness Center Dallas Texas/USA Cref. 033196 G/SP

Avaliação Integrada. Profº Silvio Pecoraro. Specialist Cooper Fitness Center Dallas Texas/USA Cref. 033196 G/SP Avaliação Integrada Profº Silvio Pecoraro Specialist Cooper Fitness Center Dallas Texas/USA Cref. 033196 G/SP Definições Chaves Corrente cinética: sistema muscular + sistema articular + sistema neural.

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Disciplina: MFT-0377 Métodos de Avaliação Clínica e Funcional Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Leia mais

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Avaliação Fisioterapêutica do Cotovelo Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação ulnoumeral ou troclear:

Leia mais

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia Dor no Ombro Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo O que a maioria das pessoas chama de ombro é na verdade um conjunto de articulações que, combinadas aos tendões e músculos

Leia mais

AVALIAÇÃO DO QUADRIL

AVALIAÇÃO DO QUADRIL AVALIAÇÃO DO QUADRIL 1. Anatomia Aplicada Articulação do Quadril: É uma articulação sinovial esferóidea com 3 graus de liberdade; Posição de repouso: 30 de flexão, 30 de abdução, ligeira rotação lateral;

Leia mais

Traumaesportivo.com.br. Capsulite Adesiva

Traumaesportivo.com.br. Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva Capsulite adesiva, também chamada de ombro congelado, é uma condição dolorosa que leva a uma severa perda de movimento do ombro. Pode ocorrer após uma lesão, uma trauma, uma cirurgia

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão e Braço Fratura da Escápula Fratura da Clavícula Luxação Acrômio-clavicular

Leia mais

LESÕES MUSCULARES. Ft. Esp. Marina Medeiros

LESÕES MUSCULARES. Ft. Esp. Marina Medeiros LESÕES MUSCULARES Ft. Esp. Marina Medeiros EPIDEMIOLOGIA Os músculos são os únicos geradores de força capazes de produzir movimento articular. São 434 músculos, representando 40% do peso corporal; dentre

Leia mais

Avaliação Goniométrica no contexto do Exame Fisioterapêutico

Avaliação Goniométrica no contexto do Exame Fisioterapêutico Avaliação Goniométrica no contexto do Exame Fisioterapêutico Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Visão Global de uma Avaliação Musculoesquelética

Leia mais

Fraturas e Luxações do Cotovelo em Adultos:

Fraturas e Luxações do Cotovelo em Adultos: Fraturas e Luxações do Cotovelo em Adultos: Fraturas do cotovelo em adultos: l As fraturas correspondem 31.8% dos traumas em cotovelo no adulto; l Freqüência: cabeça do rádio 39,4%; luxação do cotovelo

Leia mais

Clínica de Lesões nos Esportes e Atividade Física Prevenção e Reabilitação. Alexandre Carlos Rosa alexandre@portalnef.com.br 2015

Clínica de Lesões nos Esportes e Atividade Física Prevenção e Reabilitação. Alexandre Carlos Rosa alexandre@portalnef.com.br 2015 Clínica de Lesões nos Esportes e Atividade Física Prevenção e Reabilitação Alexandre Carlos Rosa alexandre@portalnef.com.br 2015 O que iremos discutir.. Definições sobre o atleta e suas lesões Análise

Leia mais

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade 13 Epidemiologia e Flexibilidade: Aptidão Física Relacionada à Promoção da Saúde Gláucia Regina Falsarella Graduada em Educação Física na Unicamp Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Leia mais

04/11/2012. rígida: usar durante a noite (para dormir) e no início da marcha digitígrada, para manter a ADM do tornozelo.

04/11/2012. rígida: usar durante a noite (para dormir) e no início da marcha digitígrada, para manter a ADM do tornozelo. 04/11/2012 Prolongar o tempo de deambulação independente. Manter a postura correta. Garantir o bom funcionamento das funções cardiorrespiratória e digestiva. Manter a amplitude do movimento. Garantir o

Leia mais

Dados Pessoais: História social e familiar. Questões especiais Exames Complementares Medicação: Reumoplus. Fatores que agravam os sintomas e função

Dados Pessoais: História social e familiar. Questões especiais Exames Complementares Medicação: Reumoplus. Fatores que agravam os sintomas e função Dados Pessoais: Nome: V. Idade: 19 Morada: Contacto: Médico: Fisioterapeuta: Profissão: Estudante e Jogador de Basquetebol (Estoril) Diagnóstico Médico: Ligamentoplastia do Ligamento Cruzado Anterior História

Leia mais

A ARTROSCOPIA DO OMBRO

A ARTROSCOPIA DO OMBRO A ARTROSCOPIA DO OMBRO A ARTROSCOPIA DO OMBRO A ARTROSCOPIA DO OMBRO A ARTROSCOPIA DO OMBRO O ombro é uma articulação particularmente solicitada não somente no dia-a-dia normal, mas também na vida desportiva

Leia mais

Fisioterapia nas Ataxias. Manual para Pacientes

Fisioterapia nas Ataxias. Manual para Pacientes Fisioterapia nas Ataxias Manual para Pacientes 2012 Elaborado por: Fisioterapia: Dra. Marise Bueno Zonta Rauce M. da Silva Neurologia: Dr. Hélio A. G. Teive Ilustração: Designer: Roseli Cardoso da Silva

Leia mais

Dicas para o ensino e prática de atividades motoras e mecanismos de informações para pessoas com deficiência visual

Dicas para o ensino e prática de atividades motoras e mecanismos de informações para pessoas com deficiência visual Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Dicas para o ensino e prática de atividades motoras e mecanismos de informações para pessoas com deficiência

Leia mais

3.2 A coluna vertebral

3.2 A coluna vertebral 73 3.2 A coluna vertebral De acordo com COUTO (1995), o corpo é dividido em cabeça, tronco e membros; unindo porção superior e a porção inferior do corpo temos o tronco, e no tronco, a única estrutura

Leia mais

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes*

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* * Fisioterapeuta. Pós-graduanda em Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Reumatológica. CREFITO 9/802 LTT-F E-mail: laisbmoraes@terra.com.br Osteoporose

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica do Tornozelo e Pé Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Avaliação Fisioterapêutica do Tornozelo e Pé Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Avaliação Fisioterapêutica do Tornozelo e Pé Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Retropé: Articulação Tibiofibular

Leia mais

Reumatismos de Partes Moles Diagnóstico e Tratamento

Reumatismos de Partes Moles Diagnóstico e Tratamento Reumatismos de Partes Moles Diagnóstico e Tratamento MARINA VERAS Reumatologia REUMATISMOS DE PARTES MOLES INTRODUÇÃO Também denominado de reumatismos extra-articulares Termo utilizado para definir um

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 42. No 3º mês de vida, a criança mantém a cabeça contra a gravidade na postura prono por várias razões, EXCETO:

PROVA ESPECÍFICA Cargo 42. No 3º mês de vida, a criança mantém a cabeça contra a gravidade na postura prono por várias razões, EXCETO: 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 42 QUESTÃO 26 No 3º mês de vida, a criança mantém a cabeça contra a gravidade na postura prono por várias razões, EXCETO: a) Alteração do posicionamento dos membros superiores.

Leia mais

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO 1. Quais as funções do esqueleto? 2. Explique que tipo de tecido forma os ossos e como eles são ao mesmo tempo rígidos e flexíveis. 3. Quais são as células ósseas e como

Leia mais

Estudo comparativo entre duas täcnicas de avaliaåço da amplitude de movimento

Estudo comparativo entre duas täcnicas de avaliaåço da amplitude de movimento 1 Estudo comparativo entre duas täcnicas de avaliaåço da amplitude de movimento Joyce Ribeiro Caetano 1 Orientador: Ademir Schmidt ** Resumo Trata-se de uma revisåo de literatura feita por um grupo de

Leia mais

Treino de Alongamento

Treino de Alongamento Treino de Alongamento Ft. Priscila Zanon Candido Avaliação Antes de iniciar qualquer tipo de exercício, considera-se importante que o indivíduo seja submetido a uma avaliação física e médica (Matsudo &

Leia mais

Postura corporal hábitos causas e consequências

Postura corporal hábitos causas e consequências Postura corporal hábitos causas e consequências AFINAL O QUE É POSTURA? Postura Definir Postura ideal é praticamente impossível. Porém, para Momesso (1997) postura, é a atitude que o corpo adota, mediante

Leia mais

Treinamento de Força

Treinamento de Força Treinamento de Força Sandro de Souza Referencial teórico: FLECK, S.J; KRAEMER, W.J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular, ArtMed, 3 Ed., 2007. As 5 leis básicas do Treinamento de Força Lei nº1

Leia mais

Semiologia Ortopédica Pericial

Semiologia Ortopédica Pericial Semiologia Ortopédica Pericial Prof. Dr. José Heitor Machado Fernandes 2ª V E R S Ã O DO H I P E R T E X T O Para acessar os módulos do hipertexto Para acessar cada módulo do hipertexto clique no link

Leia mais

TREINAMENTO DE FORÇA RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

TREINAMENTO DE FORÇA RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA TREINAMENTO DE RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA Como regra geral, um músculo aumenta de força quando treinado próximo da sua atual capacidade de gerar força. Existem métodos de exercícios que são

Leia mais

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS INTRODUÇÃO Um grande grupo muscular, que se situa na parte posterior da coxa é chamado de isquiotibiais (IQT), o grupo dos IQT é formado pelos músculos bíceps femoral, semitendíneo

Leia mais

3.4 Deformações da coluna vertebral

3.4 Deformações da coluna vertebral 87 3.4 Deformações da coluna vertebral A coluna é um dos pontos mais fracos do organismo. Sendo uma peça muito delicada, está sujeita a diversas deformações. Estas podem ser congênitas (desde o nascimento

Leia mais

LER/DORT. Lesões por Esforços Repetitivos (LER) Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort)

LER/DORT. Lesões por Esforços Repetitivos (LER) Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort) LER/DORT Lesões por Esforços Repetitivos (LER) Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort) Introdução: O que é LER/Dort? São danos decorrentes da utilização excessiva imposta ao sistema

Leia mais

Luxação da Articulação Acrômio Clavicular

Luxação da Articulação Acrômio Clavicular Luxação da Articulação Acrômio Clavicular INTRODUÇÃO As Luxações do ombro são bem conhecidas especialmente durante a prática de alguns esportes. A maior incidencia de luxção do ombro são na verdade luxação

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 A coluna vertebral, assim como qualquer articulação, apresenta movimentos que possuem tanto grande como pequena amplitude articular. Estes recebem o nome de Macromovimentos e Micromovimentos,

Leia mais

É responsável pelo movimento do corpo

É responsável pelo movimento do corpo É responsável pelo movimento do corpo O sistema locomotor é formado pelos ossos, músculos e articulações. O sistema esquelético sustenta, protege os órgãos internos, armazena minerais e íons e produz células

Leia mais

DE VOLTA ÀS AULAS... CUIDADOS COM A POSTURA E O PESO DA MOCHILA!

DE VOLTA ÀS AULAS... CUIDADOS COM A POSTURA E O PESO DA MOCHILA! DE VOLTA ÀS AULAS... CUIDADOS COM A POSTURA E O PESO DA MOCHILA! SUA MOCHILA NÃO PODE PESAR MAIS QUE 10% DO SEU PESO CORPORAL. A influência de carregar a mochila com o material escolar nas costas, associado

Leia mais

Por esse motivo é tão comum problemas na coluna na sua grande maioria posturais.

Por esse motivo é tão comum problemas na coluna na sua grande maioria posturais. R.P.G. E A MECÂNICA DA NOSSA COLUNA VERTEBRAL * Dr. Gilberto Agostinho A coluna vertebral, do ponto de vista mecânico é um verdadeiro milagre. São 33 vértebras (7 cervicais + 12 torácicas + 5 lombares

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Prof. Dr. Victor H. A. Okazaki http://okazaki.webs.com Material de Apoio: Desenvolvimento & Aprendizado

Leia mais

Dados Pessoais: História social e familiar. Body Chart

Dados Pessoais: História social e familiar. Body Chart Dados Pessoais: História Clínica: Nome: P.R. Idade: 54 Morada: Contacto: Médico: Fisioterapeuta: Profissão: Fisioterapeuta Diagnóstico Médico: Fratura comitiva da rótula Utente de raça caucasiana, Fisioterapeuta,

Leia mais

5 Discussão dos Resultados

5 Discussão dos Resultados 87 5 Discussão dos Resultados No procedimento de análises das imagens gráficas obtidas nas simulações pelo método de elementos finitos, comparou-se a distribuição das tensões nas restaurações com material

Leia mais

OSTEOPOROSE VS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS USANDO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA QUANTITATIVA

OSTEOPOROSE VS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS USANDO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA QUANTITATIVA Universidade do Minho Escola de Engenharia OSTEOPOROSE VS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS USANDO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA QUANTITATIVA José Artur Rodrigues Nº 55574 Orientador: Prof. Higino Correia Mestrado

Leia mais

Uma Definição: "Estudo entre o homem e o seu trabalho, equipamentos e meio ambiente".

Uma Definição: Estudo entre o homem e o seu trabalho, equipamentos e meio ambiente. ERGONOMIA: palavra de origem grega. ERGO = que significa trabalho NOMOS = que significa regras Uma Definição: "Estudo entre o homem e o seu trabalho, equipamentos e meio ambiente". Tríade básica da Ergonomia:

Leia mais

Controle Postural. Orientação Postural: Relação adequada entre os segmentos do corpo e do corpo com o ambiente. manter CDM nos limites da BDA

Controle Postural. Orientação Postural: Relação adequada entre os segmentos do corpo e do corpo com o ambiente. manter CDM nos limites da BDA CONTROLE POSTURAL Controle Postural Orientação Postural: Relação adequada entre os segmentos do corpo e do corpo com o ambiente Estabilidade postural ou equilíbrio: capacidade de manter CDM nos limites

Leia mais

Foram estabelecidos critérios de inclusão, exclusão e eliminação. Critérios de inclusão: todos os dançarinos com síndrome da dor femoropatelar.

Foram estabelecidos critérios de inclusão, exclusão e eliminação. Critérios de inclusão: todos os dançarinos com síndrome da dor femoropatelar. Figura 11a - Posição inicial: 1ª posição paralela. Figura 11b - demi-plié: 1ª posição paralela. Figura 12a - Posição inicial: 2ª posição paralela. Figura 12b- Demi-plié: 2ª posição paralela. 35 Figura

Leia mais

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas O que é escoliose? É um desvio látero-lateral que acomete acoluna vertebral. Esta, quando olhada de frente, possui aparência reta em pessoas saudáveis. Ao

Leia mais

LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR

LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR Anatomia O ligamento cruzado anterior (LCA) é um dos ligamentos mais importantes para a estabilidade do joelho. Considerado um ligamento intra-articular, sua função

Leia mais

Propedêutica: Tripé Propedêutico: Ordem de Procedimentos com o Objetivo de Diagnosticar Corretamente e Definir o Tratamento Adequado de uma Patologia.

Propedêutica: Tripé Propedêutico: Ordem de Procedimentos com o Objetivo de Diagnosticar Corretamente e Definir o Tratamento Adequado de uma Patologia. Prof André Montillo Ordem de Procedimentos com o Objetivo de Diagnosticar Corretamente e Definir o Tratamento Adequado de uma Patologia. Tripé Propedêutico: Anamnese Exame Físico Exames Complementares

Leia mais

DOENÇAS DA COLUNA CERVICAL

DOENÇAS DA COLUNA CERVICAL Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira DOENÇAS DA COLUNA CERVICAL A coluna cervical é o elo flexível entre a plataforma sensorial do crânio

Leia mais

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

www.josegoe s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 Página 1 01. Ossos da coluna vertebral A coluna vertebral é formada por um número de 33 ossos chamados vértebras. Estas se diferenciam pela sua forma e função. Vértebras semelhantes se agrupam em regiões

Leia mais

ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M.

ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M. Nome: n.º Barueri, / / 2009 1ª Postagem Disciplina: Educação Física 3ª série E.M ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M. Orientações para desenvolvimento da atividade: Esse será um texto a ser utilizado no

Leia mais

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Dr. Leandro Gomes Pistori Fisioterapeuta CREFITO-3 / 47741-F Fone: (16) 3371-4121 Dr. Paulo Fernando C. Rossi Fisioterapeuta CREFITO-3 / 65294 F Fone: (16) 3307-6555

Leia mais

CINESIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

CINESIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior CINESIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior COLUNA VERTEBRAL 7 vértebras cervicais 12 vértebras torácicas 5 vértebras lombares 5 vértebras sacrais 4 vértebras coccígeas anterior

Leia mais

Avaliação Postural e Flexibilidade. Priscila Zanon Candido

Avaliação Postural e Flexibilidade. Priscila Zanon Candido Avaliação Postural e Flexibilidade Priscila Zanon Candido POSTURA A posição otimizada, mantida com característica automática e espontânea, de um organismo em perfeita harmonia com a força gravitacional

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO (Currículo de início em 2015)

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO (Currículo de início em 2015) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO (Currículo de início em 2015) ANATOMIA HUMANA C/H 102 3248 Estudo da estrutura e função dos órgãos em seus respectivos sistemas no corpo

Leia mais

Exercícios de força muscular

Exercícios de força muscular Exercícios de força muscular ABDOMINAIS Objectivos: Melhoria funcional e reforço muscular do Core. Posição Inicial - Deite-se em decúbito dorsal (barriga para cima), coloque as pernas flectidas a 45º,

Leia mais

Condições de Trabalho

Condições de Trabalho NR-17 Ergonomia OBJETIVO Visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,

Leia mais

3. FORMAÇÃO DA IMAGEM

3. FORMAÇÃO DA IMAGEM 3. FORMAÇÃO DA IMAGEM 3.1 INTRODUÇÃO O sistema de geração da imagem de RM emprega muitos fatores técnicos que devem ser considerados, compreendidos e algumas vezes modificados no painel de controle durante

Leia mais

Engenharia Biomédica - UFABC

Engenharia Biomédica - UFABC Engenharia de Reabilitação e Biofeedback Locomoção sobre rodas Professor: Pai Chi Nan 1 Biomecânica do assento Corpo humano não foi projetado para se manter sentado Corpo: estrutura dinâmica em constante

Leia mais

Capsulite Adesiva ou Ombro Congelado Congelado

Capsulite Adesiva ou Ombro Congelado Congelado 1 Consiste em uma articulação do ombro com dor e rigidez que não pode ser explicada por nenhuma alteração estrutural. Obs: Embora seja comum o uso destes termos nas aderências pós traumáticas do ombro,

Leia mais

VOCÊ CONHECE SUA PISADA?

VOCÊ CONHECE SUA PISADA? ANO 2 www.instituodetratamentodador.com.br VOCÊ CONHECE SUA PISADA? Direção: Dr José Goés Instituto da Dor Criação e Diagramação: Rubenio Lima 85 8540.9836 Impressão: NewGraf Tiragem: 40.000 ANO 2 Edição

Leia mais

Curso de Treinadores de Voleibol Nível I. Traumatologia no Voleibol A postura do treinador face à LESÃO/DOR

Curso de Treinadores de Voleibol Nível I. Traumatologia no Voleibol A postura do treinador face à LESÃO/DOR Traumatologia no Voleibol A postura do treinador face à LESÃO/DOR Alfredo Silva Fisioterapeuta Osteopata Lesão: é qualquer tipo de ocorrência, de origem traumática ou de sobre uso, da qual resulta incapacidade

Leia mais

Alterações. Músculo- esqueléticas

Alterações. Músculo- esqueléticas Alterações Músculo- esqueléticas Sistema Neurológico Alteração no tempo de reação e equilíbrio. A instabilidade articular. Alteração da visão Sensibilidade da córnea. c Aumento ou diminuição dos sentidos

Leia mais

CASO CLINICO. Sexo: Masculino - Peso : 90 KIlos Altura: 1,90m

CASO CLINICO. Sexo: Masculino - Peso : 90 KIlos Altura: 1,90m CASO CLINICO Cliente : A. G - 21 anos - Empresa familiar - Sexo: Masculino - Peso : 90 KIlos Altura: 1,90m Motivo da avaliação: Baixa auto estima, dificuldade em dormir, acorda várias vezes a noite. Relatou

Leia mais

Auditores Internos da Qualidade em laboratórios de calibração e ensaio. Instrutora: Ana Cristina D. M. Follador

Auditores Internos da Qualidade em laboratórios de calibração e ensaio. Instrutora: Ana Cristina D. M. Follador Auditores Internos da Qualidade em laboratórios de calibração e ensaio Instrutora: Ana Cristina D. M. Follador Programação do curso Objetivo do curso Definições fundamentais (exercício) Bases da auditoria

Leia mais

LER/DORT. www.cpsol.com.br

LER/DORT. www.cpsol.com.br LER/DORT Prevenção através s da ergonomia DEFINIÇÃO LER: Lesões por Esforços Repetitivos; DORT: Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho; São doenças provocadas pelo uso inadequado e excessivo

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Cervical Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Cervical Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Cervical Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada A coluna cervical consiste em diversas

Leia mais

EXMO. Sr. JUIZ DA ª VARA DO TRABALHO DE TRT 13a Região. Ref.: Ação nº (ex.: RT 0025-2007-035-13-00-0)

EXMO. Sr. JUIZ DA ª VARA DO TRABALHO DE TRT 13a Região. Ref.: Ação nº (ex.: RT 0025-2007-035-13-00-0) EXMO. Sr. JUIZ DA ª VARA DO TRABALHO DE TRT 13a Região Ref.: Ação nº (ex.: RT 0025-2007-035-13-00-0), Médico(a) (especialidade, ex: Médico do Trabalho), inscrito(a) no Conselho Regional de Medicina nº

Leia mais

Programa Corporativo Fitness Timbu

Programa Corporativo Fitness Timbu Programa Corporativo Fitness Timbu O que é? Series de exercícios físicos que utilizam movimentos naturais do ser humano, como pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar. O praticante ganha força,

Leia mais

3/26/2009 EX E E X R E C R ÍCI C OS S E E PO P ST S U T RA R OS EX ER EX CÍ C CI C OS REAL EA MEN M T EN E MO M DIFI F CAM A M A A PO P STUR U A?

3/26/2009 EX E E X R E C R ÍCI C OS S E E PO P ST S U T RA R OS EX ER EX CÍ C CI C OS REAL EA MEN M T EN E MO M DIFI F CAM A M A A PO P STUR U A? EXERCÍCIOS E POSTURA OS EXERCÍCIOS REALMENTE MODIFICAM A POSTURA? 1 Um vício postural pode ser corrigido voluntariamente com reeducação psicomotora, um desvio postural pode ser corrigido com exercícios

Leia mais

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA ROSEMARA SANTOS DENIZ AMARILLA (1), BRUNO BORSATTO (2), RODRIGO EDUARDO CATAI (3) (1) Mestrado em Engenharia Civil / UTFPR

Leia mais

Artroscopia do Cotovelo

Artroscopia do Cotovelo Artroscopia do Cotovelo Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo Artroscopia é uma procedimento usado pelos ortopedistas para avaliar, diagnosticar e reparar problemas dentro

Leia mais

Úmero Proximal. Sistema de Placa Úmero Proximal

Úmero Proximal. Sistema de Placa Úmero Proximal Indicações Fraturas de 2, 3 e 4 fragmentos. Fraturas reconstituíveis da cabeça do úmero. Fraturas Patológicas. Indicações especiais tais como Pseudo-artroses e Osteotomias de correção. 1 Propriedades do

Leia mais

ANATOMIA. ! O labrum é uma estrutura cartilaginosa que tem como função aumentar a concavidade de glenóide, criando maior estabilidade física da artic.

ANATOMIA. ! O labrum é uma estrutura cartilaginosa que tem como função aumentar a concavidade de glenóide, criando maior estabilidade física da artic. LUXAÇÃO GLENOUMERAL ANATOMIA! A artic. é considerada a mais instável do corpo humano,devido ao pequeno contato entre as superfícies: glenóide rasa e pequena e cabeça do úmero 3 x maior! O labrum é uma

Leia mais

POSTURA CORPORAL/DOENÇAS OCUPACIONAIS: UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE AS DOENÇAS OSTEOARTICULARES

POSTURA CORPORAL/DOENÇAS OCUPACIONAIS: UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE AS DOENÇAS OSTEOARTICULARES Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 54 60 POSTURA CORPORAL/DOENÇAS OCUPACIONAIS: UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE AS DOENÇAS OSTEOARTICULARES BARBOSA, Bruno Ferreira do Serrado 1 SILVA,

Leia mais

GINÁSTICA LABORAL Prof. Juliana Moreli Barreto

GINÁSTICA LABORAL Prof. Juliana Moreli Barreto GINÁSTICA LABORAL Prof. Juliana Moreli Barreto OFICINA PRÁTICA Aprenda a ministrar aulas de ginástica laboral GINÁSTICA LABORAL - Objetivos e benefícios do programa - Formas de aplicação atualmente - Periodização

Leia mais

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Unidade II Controle e Prescrição do Treinamento Prof. Esp. Jorge Duarte Prescrição de Atividades Físicas Condições de saúde; Estado geral do aluno (cliente);

Leia mais

1 O que é o pectus? Fotografia de paciente portador de pectus carinatum. Fotografia de paciente portador de pectus excavatum.

1 O que é o pectus? Fotografia de paciente portador de pectus carinatum. Fotografia de paciente portador de pectus excavatum. Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira 1 O que é o pectus? Os pectus são deformidades da parede do tórax e ocorrem devido a um crescimento

Leia mais

O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL PARA ATLETAS PORTADORES DE PARALISIA CEREBRAL

O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL PARA ATLETAS PORTADORES DE PARALISIA CEREBRAL O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL PARA ATLETAS PORTADORES DE PARALISIA CEREBRAL Prof. MsC Cláudio Diehl Nogueira Professor Assistente do Curso de Educação Física da UCB Classificador Funcional Sênior

Leia mais

Lesões Meniscais. O que é um menisco e qual a sua função.

Lesões Meniscais. O que é um menisco e qual a sua função. Lesões Meniscais Introdução O menisco é uma das estruturas mais lesionadas no joelho. A lesão pode ocorrer em qualquer faixa etária. Em pessoas mais jovens, o menisco é bastante resistente e elástico,

Leia mais

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

INTRODUÇÃO. A educação física é uma disciplina curricular que pedagogicamente bem orientada contribui para o desenvolvimento integral do homem.

INTRODUÇÃO. A educação física é uma disciplina curricular que pedagogicamente bem orientada contribui para o desenvolvimento integral do homem. INTRODUÇÃO O ensino da educação física no 1º nível de ensino joga um papel importante no desenvolvimento das diferentes qualidades físicas, assim como das diversas habilidades motoras dos educandos. Através

Leia mais

AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico

AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico DEFINIÇÃO Comprometimento súbito da função cerebral causada por alterações histopatológicas em um ou mais vasos sanguíneos. É o rápido

Leia mais

Plano de Exercícios Clinic ABL Antes e Depois do Treino com Bola

Plano de Exercícios Clinic ABL Antes e Depois do Treino com Bola Plano de Exercícios Clinic ABL Antes e Depois do Treino com Bola Introdução São vários os estudos de investigação que atualmente avaliam as necessidades dos atletas e os diferentes pontos de vista a respeito

Leia mais

Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade. Fluxo do conteúdo. Fluxo do conteúdo. OSTEOPOROSE Caracterização

Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade. Fluxo do conteúdo. Fluxo do conteúdo. OSTEOPOROSE Caracterização Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade Fluxo do conteúdo ALTERAÇÕES NO TECIDO ÓSSEO Prevenção Sintomas Tratamento Prof. Germano Fluxo do conteúdo ALTERAÇÕES NO TECIDO ARTICULAR Prevenção

Leia mais

ANATOMIA. Osso. VISTA LATERAL DO SACRO (Braço maior e menor e fixações musculares)

ANATOMIA. Osso. VISTA LATERAL DO SACRO (Braço maior e menor e fixações musculares) SACRO CBES ANATOMIA Osso O sacro é formado por 5 vértebras fundidas. Os forâmens de conjugação se transformam em forâmens sacrais anteriores e posteriores. Sua face anterior é côncava e lisa Sua face posterior

Leia mais

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL)

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Projeto: Unidade de Correção Postural AMIL Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Autores: LACOMBE,Patricia, FURLAN, Valter, SONSIN, Katia. Instituição: Instituto

Leia mais

Fisioterapia no Acidente Vascular Encefálico (AVE)

Fisioterapia no Acidente Vascular Encefálico (AVE) Universidade Católica de Pernambuco Centro de Ciências Biológicas e Saúde Curso de Fisioterapia Disciplina de Fisioterapia Aplicada à Neurologia Fisioterapia no Acidente Vascular Encefálico (AVE) Prof

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Lombar Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Existem 2 tipos de artic. encontradas

Leia mais

EMENTAS DE DISCIPLINAS - BACHARELADO NÍVEL I

EMENTAS DE DISCIPLINAS - BACHARELADO NÍVEL I EMENTAS DE DISCIPLINAS - BACHARELADO 31157-04 Anatomia Humana NÍVEL I Estudo sobre a estruturação do organismo humano com ênfase nas características morfológicas dos sistemas anatômicos respiratório, cardiovascular,

Leia mais

Cuidados Posturais. Prof Paulo Fernando Mesquita Junior

Cuidados Posturais. Prof Paulo Fernando Mesquita Junior Cuidados Posturais Prof Paulo Fernando Mesquita Junior Vídeo: Cuidados_posturais_Dr.MiguelMastropaulo A postura correta Considera-se uma boa postura aquela condição em que o alinhamento corporal proporciona

Leia mais

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA Janeiro 2012 Vigência: 08 Janeiro 2012 NPT 015 Controle de fumaça Parte 8 Aspectos de segurança CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Versão: 02 Norma de Procedimento Técnico 6 páginas SUMÁRIO 18 Aspectos de segurança

Leia mais

Serviço de Medicina Física e Reabilitação INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL GUIA DA MULHER SUBMETIDA A CIRURGIA DA MAMA

Serviço de Medicina Física e Reabilitação INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL GUIA DA MULHER SUBMETIDA A CIRURGIA DA MAMA Serviço de Medicina Física e Reabilitação INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL GUIA DA MULHER SUBMETIDA A CIRURGIA DA MAMA AUTORES: FT. GONÇALO SOARES FT. STELA FRAZÃO LISBOA, NOVEMBRO

Leia mais

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO ESTUDAR COM ATENÇÃO AMPLIAR AS IMAGENS PARA OBSERVAR OS DETALHES O periodonto (peri= em redor de; odontos = dente) compreende a gengiva, o ligamento periodontal,

Leia mais

Escola de Massagem Estética e Terapêutica. Espondiolaterapia : Programa: Programa Curso Profissionalizante 2011 vr.2

Escola de Massagem Estética e Terapêutica. Espondiolaterapia : Programa: Programa Curso Profissionalizante 2011 vr.2 Escola de Massagem Estética e Terapêutica Programa Curso Profissionalizante 2011 vr.2 Espondiolaterapia : Trata-se de um protocolo para avaliação, interpretação e orientação aplicado à coluna vertebral

Leia mais

Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa)

Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) (CBCa) Palestra: Programação anual dos treinamentos na Canoagem Slalom. Os Ciclos de Treinamento Na Água Trabalho Intensidade Fisiológico Periodização de: Aeróbia Capacidade Continua Aeróbia Capacidade

Leia mais