V WORKSHOP EMPRESA, EMPRESÁRIOS E SOCIEDADE O mundo empresarial e a questão social Porto Alegre, 2 a 5 de maio de 2006 PUCRS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "V WORKSHOP EMPRESA, EMPRESÁRIOS E SOCIEDADE O mundo empresarial e a questão social Porto Alegre, 2 a 5 de maio de 2006 PUCRS"

Transcrição

1 V WORKSHOP EMPRESA, EMPRESÁRIOS E SOCIEDADE O mundo empresarial e a questão social Porto Alegre, 2 a 5 de maio de 2006 PUCRS Mesa Redonda 01: O mundo do trabalho e o empresariado Trabalho, empresa e sociedade: a teoria do reconhecimento de A. Honneth e o teletrabalho (versão preliminar e provisória) Cinara L. Rosenfield (UFRGS) 1 Resumo O objetivo deste estudo é compreender o contexto do trabalho na chamada sociedade da informação e as diferentes formas de trabalho que nela se desenvolvem, em especial o teletrabalho. Diante de um novo paradigma tecnológico característico da era da informação, trata-se de analisar as novas maneiras de trabalhar e as margens de autonomia no trabalho que lhes acompanham. Se a autonomia no trabalho industrial na sociedade pós-fordista é uma autonomia outorgada uma vez que, em seu sentido instrumental, visa a integrar o trabalhador ao processo de trabalho, interessa-nos aqui investigar e analisar a autonomia no trabalho ligado às Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Por um lado, estas tecnologias, por referirem-se a atividades de natureza compreensiva e imaterial, traduziriam uma redução da amplitude da divisão do trabalho entre os que concebem e os que executam e um acréscimo na autonomia no trabalho, mas, por outro, a realidade do trabalho ligado às TICs mostra-se complexa e ambígua pois há indícios de uma manutenção da divisão entre trabalhos inteligentes e trabalhos controlados e repetitivos (como call centers). Na sociedade da informação vê-se a distância entre aqueles que utilizam as informações para atingir objetivos definidos por eles mesmos e, portanto, dispõem de autonomia - e aqueles que sofrem os efeitos do mercado de trabalho e da avalanche de informações - e que são reduzidos à dependência econômica e cultural. O trabalho imaterial e mais especificamente o teletrabalho, produtor e consumidor de conhecimento e de informação, apresenta-se mais como trabalho flexível do que como trabalho autônomo, uma vez que a autonomia verificada diz respeito, sobretudo, a um maior controle sobre o tempo e o local de trabalho, mas subordinado às demandas de flexibilidade seja do mercado seja das organizações econômicas que assalariam ou consomem o trabalho informacional. 1 Professora do Departamento de Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Doutora pela Université Paris IX Dauphine. A presente pesquisa foi, em parte, realizada durante um estágio pós-doutoral em Portugal, na Universidade Técnica de Lisboa, com bolsa concedida pela CAPES dentro do acordo de cooperação internacional CAPES-GRICES.

2 2 1- Introdução Um contexto de precarização e flexibilização do emprego associado a mudanças na organização do trabalho nas sociedades capitalistas impõe um novo padrão de implicação no trabalho por parte do trabalhador. O trabalho como padrão, o que não significa a inexistência de trabalho taylorista, precário, penoso ou embrutecedor tornou-se mais variado e mais complexo, o conteúdo e a natureza do trabalho tornaramse mais ricos, visto uma maior demanda de investimento subjetivo e de mobilização da inteligência. O trabalho tornou-se mais instigante e, em muitos casos, imaterial. É possível, pois, supor que este quadro represente ganhos para os trabalhadores, já que o trabalho tornou-se mais interessante e flexível. O objetivo deste trabalho é discutir o significado da autonomia do trabalho imaterial - que supõe a reflexão, a concertação de saberes e de observações, a troca de informações - ligado às tecnologias de informação e comunicação (TICs), mais especificamente o teletrabalho. As reflexões aqui presentes estão associadas a pesquisas empíricas junto a teletrabalhadores, assalariados e/ou por conta própria incluindo operadores de call centers, trabalhadores autônomos e assalariados da área de informática, teletrabalhadores em domicílio, em Lisboa (Portugal) e em Porto Alegre (Brasil), num total de 26 entrevistas, em 2004 e No presente artigo discute-se o conceito e as implicações da propalada autonomia no trabalho baseando-nos simultaneamente na literatura e em nossos dados empíricos. Em estudos anteriores junto a operadores da indústria de produção, pôde-se constatar mudanças que apontavam para exigências de mobilização subjetiva dos trabalhadores a fim de atingir a correta execução de suas responsabilidades, o que vem a constituir um quadro de autonomia outorgada (ROSENFIELD, 2003b) - a autonomia é outorgada na medida em que ela é concedida aos trabalhadores mas se constitui, ao mesmo tempo, em uma ordem a ser obedecida. A antiga organização do trabalho taylorista ou fordista viu-se diante da necessidade de renovação a fim de dar respostas a um outro tipo de exigência: para garantir qualidade e competitividade, agora em escala inédita, o trabalho do operário industrial deve integrar a compreensão da tarefa, de maneira a possibilitar um trabalho de concertação e de troca de informações e saberes não só no momento de concepção mas também no de sua execução. Esta seria a nova face da dominação do capital: é mister que o trabalhador se identifique pessoalmente, que se mobilize subjetivamente, que lance mão de suas capacidades psíquicas e relacionais para bem executar seu trabalho. A estas conclusões, acrescentamos aqui aquelas relativas à autonomia no trabalho nas ocupações vinculadas às Tecnologias de

3 3 Informação e Comunicação (TICs). Diante de um novo paradigma tecnológico característico da era da informação (também denominada nova economia, capitalismo cognitivo, sociedade em rede, sociedade informacional, segundo as diferentes abordagens), trata-se de analisar as novas maneiras de trabalhar e as margens de autonomia no trabalho que lhes acompanham. Se a autonomia no trabalho industrial é uma autonomia outorgada uma vez que traduz seu sentido instrumental, ou seja, é instrumento de coordenação das relações de trabalho e visa atingir um objetivo econômico de gestão da produção - na busca de inserir no processo de trabalho os elementos que não podem ser prescritos, como a concertação e a mobilização subjetiva -, trata-se aqui de confrontá-la à autonomia no trabalho ligado às TICs. Estas tecnologias a priori exigiriam maior qualificação e competência nas suas tarefas de natureza inteligente e imaterial, o que apontaria para uma redução da divisão do trabalho entre os que concebem e os que executam o trabalho e a uma maior margem de autonomia no trabalho. Entendemos aqui que a chamada sociedade da informação remete não somente e estritamente ao trabalho no setor de informação e telecomunicação, já que a presença e potencialidades das TICS acabam por transformar as formas de operacionalizar, de gerir e de trabalhar nas mais diversas atividades. O modelo de empresa em rede nas mais variadas áreas de atividade, por exemplo, possibilita a inclusão ou exclusão de novos componentes, em qualquer tempo ou local sem grandes custos; possibilita a interatividade em tempo real com fornecedores, clientes, subcontratados ou empregados; favorece uma maior flexibilidade, uma interação descentralizada, de fácil modificação, e, simultaneamente, maior controle sobre as atividades da empresa; além de propiciar a personalização da produção e dos serviços, segundo as necessidades de cada cliente. (Castells, 2004). 2. A sociedade informacional As mudanças na área das tecnologias de informação e comunicação, da economia e do trabalho, ocorridas nas últimas duas décadas do século XX, suscitam diferentes abordagens. São abordagens que se inserem dentro de debates mais amplos sobre globalização e reestruturação produtiva, e se distinguem quanto à forma como concebem a natureza dessas mudanças, os seus impactos e seus prováveis desdobramentos. Uma primeira abordagem, baseada no conceito de sociedade em rede, gira em torno da tese de Manuel Castells (1999), segundo a qual uma diferenciação analítica se

4 4 faz necessária entre a sociedade da informação um novo tipo societal e a globalização uma nova revolução capitalista que cria novas polaridades, desigualdades e formas de exclusão ao nível global. Um novo paradigma de tecnologia da informação forma a base material da sociedade da informação que se mantém enquanto sociedade capitalista a despeito da diversidade cultural e institucional destas sociedades. Em torno das tecnologias da informação, há uma infinidade de inovações técnicas que avançam na medida em que se cria uma interface entre os diversos campos da tecnologia através de uma linguagem digital, na qual a informação é produzida, acumulada, processada e transmitida. O conceito de paradigma tecnológico cunhado por Castells auxilia na compreensão da essência da transformação tecnológica atual na medida em que esta última interage com a sociedade e a economia. Os aspectos centrais deste paradigma, no conjunto, formam a base material da sociedade da informação: 1) a informação é a matéria-prima do novo paradigma; 2) como a informação é uma parte fundamental da atividade humana, os novos meios tecnológicos moldam diretamente a esfera da existência individual e coletiva; 3) a lógica das redes envolve qualquer tipo de relações usando as novas tecnologias de informação; 4) o paradigma tecnológico da informação é baseado na flexibilidade; 5) tendência de convergência de tecnologias específicas para um sistema altamente integrado. A revolução tecnológica atual originou-se e difundiu-se, não por acaso, em um período histórico da reestruturação global do capitalismo, para o qual foi uma ferramenta básica. Portanto, a nova sociedade emergente é capitalista e também informacional, embora apresente variação histórica considerável nos diferentes países, conforme sua história, cultura, instituições e relação específica com o capitalismo global e a tecnologia informacional. Para Castells, embora sendo a reestruturação do capitalismo e a difusão do informacionalismo processos globais, seria impróprio, de certo modo, falar em uma Sociedade Informacional, pois cada país, cada região esteve e está ligada a esse processo de forma diferente. Entretanto, poder-se-ia falar em Sociedade Informacional tal como já se falou em Sociedades Industriais, no sentido de se referir às características comuns de sistemas sociotécnicos. Mas é preciso levar em consideração duas ressalvas: (...) por um lado, as sociedades informacionais, como existem atualmente, são capitalistas (diferentemente das sociedades industriais, algumas delas eram estatistas); por outro, devemos acentuar a diversidade cultural e institucional das sociedades

5 5 informacionais (p.38). Assim, não se corre o risco de homegeneizar as peculiaridades de cada nação, mas, também, não se perde de vista o processo mais amplo a que todas elas estão submetidas, ou seja, o fato de que todos os países, no futuro, serão cada vez mais sociedades informacionais. A segunda abordagem é aquela dos autores reunidos em torno da tese do capitalismo cognitivo (AZAÏS, CORSANI, DIEUAIDE, 2001; GALVÃO, SILVA, COCCO, 2003). Para estes, as mudanças ocorridas transformaram a natureza do capitalismo, cujas bases, antes encontradas na produção industrial, agora estão situadas na produção de conhecimento e informação. Os autores reunidos em torno da tese do capitalismo cognitivo afirmam que, principalmente em função do surgimento e da integração das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs), inaugurou-se uma nova etapa na história da economia capitalista: o capitalismo cognitivo em oposição ao capitalismo industrial. Nesse novo capitalismo, a origem do valor não estaria mais na produção de bens homogêneos e reprodutíveis, característicos do modelo fordista de produção; mas, agora, no modelo pós-fordista, a inovação (a produção do novo ) se torna o principal fator de valorização. Não se trata de um determinismo tecnológico, mas de fazer-se notar que o novo é menos os próprios objetos técnicos do que os motivos, as lógicas de acumulação e valorização social, no sentido de que toda a sociedade se mobiliza em direção à inovação e à acumulação de conhecimentos. As mudanças em curso não se dão no sentido da incorporação de novas tecnologias nas atividades industriais, mas, sim, uma transformação das formas de produção, acumulação e organização social abertas pelas TICs. Assim, o que está surgindo é um novo padrão de acumulação capitalista baseado no trabalho imaterial, no conhecimento e nos processos de inovação. Nessa direção, os autores do capitalismo cognitivo ressaltam, entre outras coisas, mudanças na natureza do trabalho, transformações nas relações entre produção e consumo, e as implicações do fato do conhecimento ter-se tornado um recurso e um produto per se. Quando está em jogo a produção de conhecimentos por conhecimentos, como é o caso do capitalismo cognitivo, a cooperação não pode mais ocorrer nos marcos fordista-taylorista, ou seja, através da cooperação passiva, estática, garantida pelo encadeamento seqüencial e pela adição das tarefas elementares e das funções. A cooperação para produção de conhecimentos é consubstancial à atividade criativa

6 6 marcada pela comunicação horizontal não-programada e por um trabalho coletivo, cooperativo e reticular, para além do controle hierárquico. Neste sentido, a passagem para o capitalismo cognitivo não representa a centralidade do conhecimento como força produtiva e, sim, o conhecimento como, simultaneamente, recurso e produto desincorporado, o que traduz a passagem de um regime de reprodução a um regime de inovação. O que faz do conhecimento uma mercadoria diferente das demais? Em primeiro lugar, a mercadoria conhecimento não se submete à lei dos rendimentos decrescentes, isto é, os conhecimentos não são escassos. Segundo, utilizar conhecimento não implica no seu esgotamento e, portanto, o seu consumo não é destrutivo. Terceiro, trocar conhecimentos não implica em perdê-los, a troca é uma metáfora. A quarta especificidade da mercadoria conhecimento é que ela não possui um valor-utilidade, este é definido dentro do processo de produção e difusão dos conhecimentos. Quinto, o conhecimento adquire valor se for trocado e, ao mesmo tempo, socializado. E em último lugar, o custo do conhecimento é submetido à incerteza do processo de inovação e de sua validação social. Portanto, essas especificidades fazem com que a valorização do conhecimento possua leis diferentes daquelas da teoria do valor marxista e da neoclássica; consequentemente, o capitalismo cognitivo funciona diferentemente do simples capitalismo. Esta é a tese fundamental do capitalismo cognitivo, que se opõe relativamente à tese de Castells segundo a qual a sociedade informacional é uma sociedade capitalista tout court. Como veremos mais adiante, nossa abordagem apóia-se naquela sustentada por Castells. 3. O teletrabalho e a autonomia no trabalho informacional Se a autonomia e a natureza coletiva do trabalho passam a ser intrínsecas à nova organização do trabalho industrial pós-fordista, a nova ordem é sejam sujeitos e trabalhem em cooperação. A autonomia demandada ao trabalhador implica o desdobramento das atividades desde o fazer até a compreensão do que é feito. O conceito de autonomia parece-nos igualmente servir para a análise da sociedade pósindustrial ou informacional. O trabalho ligado às TICs é tido como de natureza autônoma e inteligente. A fim de refletirmos sobre esta questão, primeiramente discutiremos o conceito de autonomia e de autonomia no trabalho, para em seguida expormos a noção e as implicações do teletrabalho, objeto empírico por nós escolhido

7 7 enquanto emblemático do trabalho informacional, para então, finalmente, analisarmos a autonomia no trabalho informacional Autonomia: o conceito A autonomia individual, no seu sentido filosófico, pode ser compreendida como autogovernança, autodeterminação, habilidade de construir seus próprios objetivos e valores, liberdade de fazer escolhas e planos, e agir em conformidade com estes valores e objetivos. Isto leva à realização de si, condição para construir uma vida com significado. A autonomia individual é condição para a concepção do ser humano em situação de equidade, de igualdade. Sem autonomia indivividual o homem não pode funcionar como igual na vida moral. A autonomia associa-se à noção de liberdade enquanto autodeterminação, enquanto possibilidade de escolha ou ausência de interferência. Mas a liberdade remete a uma idéia de responsabilidade diante de si mesmo e da comunidade: ser livre quer dizer neste caso estar disponível (para fazer algo por si mesmo, para se autodeterminar, esclareço), mas estar disponível para cumprir certos deveres. Desde o começo, portanto, a noção de liberdade parece apontar para duas direções: uma, a de um poder fazer; a outra, a de uma limitação (FERRATER MORA, 2001, p.1734). Ora, autonomia não significa liberdade absoluta, pois, remetendo a autonomia ao campo dos valores onde justamente integraliza seu sentido já que a busca de autonomia situa-se dentro de uma lógica de valores e de conquista de sentido -, é preciso ter claro que a autonomia se insere numa comunidade de valores, o que a torna, sempre e em alguma medida, heterônoma. A autonomia individual associa-se à idéia de individualismo-emancipação (SINGLY, 2005) tendo como seu contrário a de individualismo-fragilização. Seguindo a argumentação deste autor, o individualismo é normalmente concebido sob a ótica da ditadura do mercado e da luta de cada um contra cada um, esta ótica aborda o indivíduo como movido pela racionalidade e esquecido da ética, o indivíduo egoísta e indiferente em relação ao outro. Mas o individualismo representa também a democracia representativa e os direitos do homem; está ligado às demandas de direitos, reconhecimento, justiça, respeito, dignidade, consideração. Neste sentido, o individualismo não se distancia do social, já que o individualismo emancipado é uma forma de humanismo. Se se supõe um mundo ideal onde todo indivíduo possa se desenvolver e tornar-se ele mesmo, o indivíduo não poderia estar destacado do social,

8 8 mas sim com a legitimidade social de decidir, optar e resistir às identidades e trajetórias que lhe são impostas. O sentido filosófico de indivíduo independente e autônomo demanda necessariamente o seu sentido político de poder desenvolver um projeto. Assim, o individualismo é concebido no seu sentido político e social pois autoriza todo e qualquer indivíduo (independente da raça, pertencimento social, etc.) a ser um homem. Este eu só é possível porque o nós lhe dá suporte, o que termina, através das contribuições individuais, por enriquecer o nós. Não se trata, pois, de uma abordagem psicologizante, o homem se constrói na relação com o outro, trata-se de um percurso individual em um contexto coletivo. O reconhecimento social, o reconhecimento dos outros, é condição para a individualidade, a autonomia e a capacidade de ter seu próprio mundo. Singly (2005) refere-se a um individualismo criador, que demanda uma socialização que ensina as regras de autonomia e de cultura cívica da individualidade. O indivíduo só existe a partir dos laços sociais e o individualismo não significa seu enfraquecimento. O indivíduo aceitará alguns limites à sua própria liberdade se estes limites servem de suporte à sua autonomia. Seguindo a hipótese desenvolvida por R. Castel em sua entrevista a C. Haroche (CASTEL, HAROCHE, 2001), o indivíduo para existir enquanto indivíduo deve dispor do que ele chama de suportes: recursos ou capitais, no sentido de Bourdieu, que significa dispor de reservas relacionais, culturais, econômicas, etc. que são suportes sobre os quais o indivíduo pode se apoiar a fim de lançar mão de condições de possibilidades de desenvolver estratégias individuais. Assim, os suportes são condições de possibilidade para tornar-se um indivíduo (ou um sujeito, um ator): "existir positivamente como indivíduo é, parece-me, ter a capacidade de desenvolver estratégias pessoais, dispor de uma certa liberdade de escolha na condução de sua vida porque não se está na dependência do outro" (p.48, tradução livre). A teoria do reconhecimento (Taylor, 1994a; Honneth 2003a, 2003b; Fraser, 2001, 2003b) traz uma importante contribuição à compreensão da dimensão social dos processos identitários e de construção da autonomia individual. Seguindo a argumentação de Axel Honneth (2003b) e restingindo-se a este autor, seriam três as esferas do reconhecimento: dedicação emotiva, respeito cognitivo e estima social. Para os indivíduos poderem dispor de suas autonomias individuais, é preciso que socialmente sejam reconhecidas suas necessidades, sua igualdade legal e/ou suas contribuições sociais. O que reverte na possibilidade do sujeito realizar sua autonomia individual ao

9 9 desenvolver uma auto-relação marcada, respectivamente, pela auto-confiança, autorespeito e auto-estima. Este processo significa, por um lado, um processo de individualização porém seria mais preciso falar em individuação e não de individualização, pois aquele possui um sentido de constituição do sujeito e não de isolamento ou fragilização, como usualmente evoca a noção de individualização (Enriquez, 1997); ou ainda poderia ser substituído pela noção de individualismo-emancipação (Singly, 2005), na medida em que aumentam as chances de expressão, legitimação e reconhecimento de diferentes facetas da personalidade do sujeito, mas significa igualmente, por outro, um processo de inclusão social ao inserir o sujeito no círculo igualitário composto de todos os membros da sociedade. Ambos os processos indicam possibilidades de aumento do reconhecimento social. A integração social dá-se através de relações de reconhecimento que confirmam e reconhecem as diversas facetas da personalidade dos sujeitos e estes se tornam membros da sociedade (inclusão social): o progresso nas condições de reconhecimento social surge nas duas dimensões de individualização e inclusão social: ou novas partes da personalidade são abertas ao reconhecimento mútuo, então surge a extensão da individualidade social confirmada; ou mais pessoas são incluídas nas relações existentes de reconhecimento, de forma que o círculo de sujeitos que reconhecem uns aos outros cresce (Honneth, 2003b, p. 186, tradução livre). A auto-realização individual só encontra condições asseguradas socialmente pela experiência do reconhecimento intersubjetivo da autonomia individual, das necessidades específicas e das capacidades particulares. A teoria do reconhecimento social permite alçar os processos identitários a uma dimensão social, convertem as questões da autonomia individual em questões de natureza social. Honneth sustenta que aquilo que os sujeitos esperam da sociedade é, acima de tudo, reconhecimento de suas demandas identitárias. Assim, a experiência de injustiça social dá-se quando aspectos da personalidade que se acredita possuírem direito ao reconhecimento - são desrespeitados. A autonomia individual tem por objetivo a possibilidade de uma formação identitária. Assim a igualdade entre os sujeitos se materializa na formação identitária pessoal que é dependente das relações de reconhecimento mútuo. As relações sociais de reconhecimento são, assim, o ponto de referência para a concepção de justiça social. Possibilitar o desenvolvimento individual e auto-realização dos sujeitos constitui o verdadeiro objetivo (ou demanda) de um tratamento igualitário entre os sujeitos nas nossas sociedades. O quadro abaixo buscar

10 10 sintetizar os elementos propostos por Axel honneth no âmbito da teoria do reconhecimento. Teoria do Reconhecimento (A. Honneth) Padrões de Amor Direito Solidariedade reconhecimento subjetivo Princípios de Necessidades, sentimentos Igualdade legal Contribuições sociais reconhecimento Formas de desrespeito Maus-tratos e violação Privações de direitos e Degradação e ofensa exclusão Componentes Integridade física Integridade Social Dignidade, honra ameaçados da Personalidade Formas de Amor, afeição, Tratamento como Estima social, reconhecimento encorajamento, segurança igual, membro de uma comunidade de (relações primárias) comunidade, reconhecimento universal de direitos e valores,valorização das contribuições particulares, solidariedade deveres Auto-relação prática Autoconfiança Auto-respeito Auto-estima FONTE: adaptado de Carla Heyde (2006), com base em Honneth (2003a, 2003b e 2004), Silva (2005), Feres Jr. (2002) A autonomia no trabalho A autonomia no trabalho restringe o conceito filosófico de autonomia: como falar em autogovernança e autodeterminação seja para o trabalho assalariado seja para o trabalho independente mas subordinado às demandas e ao ritmo do mercado? A autonomia no trabalho pode significar o controle que têm os trabalhadores sobre a sua própria situação de trabalho não o controle exercido por outrem mas por si próprio, sobre os elementos do trabalho e a realização do sentido que este controle tem para o sujeito. A autonomia no trabalho integra, pois: 1) uma dimensão operacional ligada às exigências funcionais, operacionais, que remetem à organização do trabalho; 2) outra identitária, marcada pela busca de afirmação de si, de liberdade, de realização, conforme a idéia já desenvolvida de um individualismo-emancipação, 3) e ainda uma dimensão social e para tal nos apoiamos na teoria do reconhecimento de A.Honneth, uma vez

11 11 que o identitário é social, que a individualização e a inclusão social são os dois componentes dos processos de reconhecimento social. Em termos concretos, a autonomia no trabalho traduz-se por: autodeterminação do trabalhador, responsabilidade ou liberdade para determinar os elementos da tarefa, o método de trabalho, as etapas, procedimentos, programação, critérios, objetivos, o lugar, a avaliação, as horas, tipo e quantidade de trabalho. Autonomia remete ao controle sobre estes ou alguns destes elementos. Em termos teóricos puros, a autonomia no trabalho é uma quimera pois ela se opõe à heteronomia e à necessidade, pois a autonomia de uma atividade marcada pela necessidade é condenada a permanecer formal. A. Gorz (1988) afirma que são autônomas as atividades que são, por elas mesmas, seu próprio fim. O sujeito faz, nessas ações, a experiência de sua soberania e se realiza como pessoa. A autonomia outorgada no trabalho industrial impõe uma socialização caracterizada pela nãocoïncidência entre o indivíduo-sujeito e seu ser social; e é esta coincidência, a partir de então impossível, que está na origem da autonomia individual e de toda criação cultural. O indivíduo é condenado a viver a dualidade de ser ele mesmo (l être-soi) porque ele precisa ser ele mesmo e, simultaneamente, responder às exigências sociais do trabalho que demanda uma maneira de ser ele mesmo no trabalho (le devoir être). Na realidade, esta dualidade termina por impedir, em parte, de ser ele mesmo (l être-soi). Ora, se o trabalho é sempre subordinado e/ou dependente seja a um chefe, seja a uma demanda ou ainda a um mercado por que indagar-se sobre a autonomia no trabalho? Primeiro, porque o discurso dominante é o de que as novas formas de trabalhar (formas inteligentes, autônomas, cooperativas, etc.) representam ganhos para o trabalhador na medida em que apontam para a superação da tradicional divisão do trabalho entre aqueles que concebem e aqueles que executam. Segundo, porque o conceito de autonomia no trabalho permite pensar simultaneamente a dimensão operacional (controle sobre alguns dos elementos do trabalho); a dimensão identitária (o trabalho possibilitaria um retorno sobre si mesmo capaz de conferir-lhe um sentido, o trabalho tem papel importante no processo de elaboração da imagem de si e a cooperação resultante da integração pelo trabalho engaja o ator no futuro coletivo); a dimensão social (o desenvolvimento identitário particularmente aqui através do trabalho e o seu reconhecimento social são condições para a inclusão em círculo de iguais, em uma sociedade moralmente justa; a ação torna-se manifestação da própria autonomia respeitada pelos outros mediante o reconhecimento de seu aporte). A riqueza

12 12 do conceito reside em articular o trabalho ao mundo dos valores, através do qual o trabalho combina o individual e o coletivo, o operacional e o identitário, o individualismo-emancipação e o individualismo-fragilização, a individualização (ou individuação conforme Enriquez) e a inclusão social. O trabalho informacional, com seu caráter imaterial, condensaria, a priori, maiores margens de autonomia uma vez que, por tratar-se de uma mobilização de conhecimentos e concertação de saberes, reduz as possibilidades de controle externo assim como um maior investimento e liberdade pessoais na execução dos processos necessários para a construção de um produto imaterial. O teletrabalho e a flexibilidade que o acompanha parecem ser objetos privilegiados na análise da autonomia no trabalho informacional O teletrabalho A EcaTT (Electronic Commerce and Telework Trends: Benchmarking Progress on New Ways of Working and New Forms of Business across Europe), relatório referente a dez países da União Européia, liderado pela organização alemã EMPIRICA, assim define os teletrabalhadores: teletrabalhadores são aqueles trabalhadores que trabalham de forma computadorizada (com um computador), distanciados do negócio de seu empregador ou da pessoa que os contrata e que transmitem os resultados de sua atividade através de uma ligação de telecomunicação. 2 No entanto, o teletrabalho é uma categoria de difícil definição. Muitas variáveis e suas combinações abrem em demasia o leque de definições possíveis. A falta de uma conceituação precisa sobre o que é e quantos são os teletrabalhadores faz do conceito mais uma construção ideológica da realidade ou, no máximo, uma tentativa de descrição dos diversos tipos ou modalidades de teletrabalho existentes. É possível assegurar que todas as diferentes conceituações estão certas, o que demonstra idéias fortemente contraditórias. Há pessoas trabalhando em casa com o consentimento do seu empregador para evitar deslocamentos, há pessoas trabalhando de maneira autônoma seja em casa seja em telecentros, há mulheres trabalhando a partir de seus computadores porque não têm como deixar os filhos, há alguns nesta situação que se acham explorados, mal pagos e sem reconhecimento, outros são altamente qualificados e têm seu trabalho reconhecido, há teletrabalhadores em instituições públicas e privadas, há pessoas trabalhando em casa 2 e

13 13 que usam acidentalmente seus computadores (não é a principal ferramenta), como arquitetos ou tradutores, e há muitos que trabalham normalmente fora de suas casa e completam o trabalho em casa, como uma hora-extra. Para completar, fax, celular, laptop e internet tornam possível trabalhar de quase qualquer lugar. Mas o que interessa aqui não é sua definição precisa o que, aliás, não é possível, mas a dinâmica de suas interações (HUWS, 1991). Num sentido restritivo, teletrabalho pode ser definido como trabalho à distância com utilização de TICs. Num sentido extensivo, utilizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) 3, o teletrabalho deve ser conceituado quanto a diferentes variáveis: a) local/espaço de trabalho; b) horário/tempo de trabalho (tempo integral ou parcial); c) tipo de contrato (trabalho assalariado ou independente); d) competências requeridas (conteúdo do trabalho). Para nós, será desconsiderado o elemento quantitativo, ou seja, a classificação do teletrabalho independe no número de horas em uma dada condição, como, por exemplo, seriam teletrabalhadores em domicílio aqueles que trabalham em casa pelo menos um dia de trabalho completo por semana. Combinando todas estas variáveis, é grande a quantidade de modalidades ou formas que o teletrabalho pode, pelo menos teoricamente, assumir. O que justifica, plenamente, a qualificação de "flexível. Podemos, para fins de apoio à conceituação, identificar seis categorias de teletrabalho: 1) trabalho em domicílio, SOHO (Small Office Home Office), 2) em escritórios satélites (extensões atomizadas de uma empresa central), 3) telecentros ou telecottages (estabelecimentos que oferecem postos de trabalho a empregados de uma ou várias organizações, ou serviços telemáticos a clientes remotos; normalmente próximos do domicílio ou regionais), 4) trabalho móvel (fora do domicílio ou do centro principal de trabalho, como viagens de negócios, trabalho de campo ou nas instalações do cliente), 5) empresas remotas ou off-shore (call centers ou teleserviços, através dos quais empresas européias e americanas, por exemplo, instalam os seus escritórios-satélites ou subcontratam empresas de tele-serviços de outras zonas do globo com mão-de-obra mais barata, pondo em prática o chamado teletrabalho "off- 3

14 14 shore"), 6) informal ou teletrabalho misto (arranjo com o empregador para trabalhar algumas horas fora da empresa). 4 Mas, ainda, muitas combinações no interior destas classificações se mostram viáveis: o teletrabalho pode ser ocasional e não se traduzir em mudança de contrato (informal); pode ser uma forma de trabalho alternado (alternar em domicílio e na empresa); pode ser por transbordamento (conexão às preocupações profissionais 24/24hs e interação com diferentes formas de solicitações como mail, telefone celular, fax, etc.), existindo ainda outras combinações possíveis, inclusive informal com assalariado (trabalha na empresa de dia e executa teletrabalho independente fora do horário de trabalho assalariado, normalmente à noite). Em suma, combinando todas estas possibilidades (em termos de local, de horário e de situação sócio-profissional) facilmente vemos o grande espectro de combinações possíveis e a diversidade de formas que o teletrabalho pode assumir. Assim, teletrabalho não pode ser conceituado simplesmente como trabalho à distância, mas sim como um elemento das mudanças organizacionais estratégicas que apontam para novas formas de trabalho flexível sustentadas por TICs. A flexibilidade pode ser indicada por vários elementos: tempo, local, contrato, subordinação, organização funcional. Há uma relação estreita entre o surgimento do teletrabalho e a propalada flexibilidade exigida e necessária à organização para garantir competitividade. A flexibilidade para o empregador traduz-se em horários flexíveis, polivalência, aumento e redução do número de empregados conforme a demanda. Traduz-se também em várias formas de contrato: subcontratação, meio turno, tempo determinado, trabalho em domicílio. O teletrabalho é uma destas opções. O teletrabalho, pois, acaba por se combinar com trabalho atípico, flexível, podendo ser ou não precário. A autonomia é eventual e está, geralmente, associada com a flexibilidade quanto ao tempo, ao horário de trabalho. O teletrabalhador tem autonomia para gerir o tempo, mas, paradoxalmente, não tem controle sobre o seu tempo de trabalho, pois este é determinado pelos ditames do volume de trabalho, ou seja, é preciso sempre responder às demandas de trabalho, sem restrição de tempo ou disponibilidade. 4 Definições disponibilizadas pela EcaTT (Electronic Commerce and Telework Trends: Benchmarking Progress on New Ways of Working and New Forms of Business across Europe), assim como por Serra (1995/96) e adaptadas por nós.

15 15 A prática do teletrabalho, por suas características de trabalho à distância e muitas vezes solitário, poderia indicar formas mais diluídas de controle sobre o processo e o produto do trabalho. No entanto, esta prática propiciou o desenvolvimento de outras formas de controle externo sobre o trabalho como o monitoramento eletrônico e por resultados (exigências e metas atingidas monitoradas através da entrega de relatórios periódicos), tarefas pré-estruturadas (tarefas de aplicação de parâmetros e ações préestabelecidas) e, em alguns casos, criação dependente (trabalho de equipe, tomada de decisão final feita pela hierarquia). Este seria o caso típico dos call centers A autonomia no trabalho informacional O teletrabalho O conceito de autonomia no trabalho, repetimos, lança mão de duas questões: 1) suas exigências funcionais, operacionais, que remetem à organização do trabalho; 2) a busca de afirmação de si, de liberdade, de realização e que remete à sua dimensão identitária e de reconhecimento social. A primeira delas parece relativamente contemplada no caso do teletrabalho, uma vez que a flexibilidade que lhe é inerente atende às demandas de maior produtividade e menores custos - a mobilidade do teletrabalho remete à flexibilidade exigida pelos métodos organizacionais, de maneira a reagir rapidamente - e, do lado do trabalhador, reverte em maior autonomia referente a um grande escopo de variação dos arranjos de tempo e de lugar de trabalho. Ao trabalhar por projetos ou por objetivos, o contratante estipula um prazo-limite (deadline) ou performances a atingir e não tarefas. Esta é a combinação a que responde o teletrabalho: maior pressão por flexibilidade na utilização das competências do trabalhador, de um lado, e arranjos pessoais no tempo e local de trabalho do trabalhador, de outro. Este compromisso ou contrato normalmente supõe uma certa autonomia na organização individual do tempo de trabalho e de mobilidade (VALENDUC & VENDRAMIN, 2001, p.251). A partir daí, colocar-se a questão da autonomia no teletrabalho em suas dimensões identitária e de reconhecimento social mostra-se bem mais complexo e de difícil resposta. Vários elementos contribuem neste sentido: 1) é raro de se encontrar o teletrabalhador puro (que só teletrabalha), pois há várias combinações: teletrabalho com assalariamento tradicional, o que inclui estabilidade combinada com flexibilidade; ou precariedade em estado puro, como aquele trabalhador que teletrabalha por estar desempregado e necessitar criar formas alternativas de renda; ou alta qualificação e

16 16 teletrabalho independente e instável; 2) mesmo no caso do teletrabalhador puro, quando trata-se de trabalho independente, este precisa garantir trabalho e sustento e sujeitar-se a muita coisa, inclusive trabalhar a qualquer momento para responder à demanda, sem possibilidade de conciliar satisfatoriamente trabalho e vida privada - ou vida remunerada e vida não remunerada (BOLOGNA, 1997 apud AZAIS, 2005); 3) há variadas formas de monitoramento eletrônico do trabalho, o que restringiria as formas de autonomia e autodeterminação; 4) muitas tarefas ligadas às TICs são préestruturadas, o que se traduz num trabalho monótono, repetitivo, sem criatividade nem iniciativa, nos moldes de um taylorismo informacional (KOVÁCS, 2002) O caso específico dos call centers Os call centers 5 seriam exemplares de um trabalho informacional com alto controle, o que o colocaria entre as esperanças do pós-taylorismo e os temores do neotaylorismo. O neo-taylorismo se faria notar por: submissão ao tempo e à estrutura dos softwares; controle racional do tempo e do trabalho por meio da informática; produtividade máxima em detrimento das boas condições físicas e psicológicas dos trabalhadores (ver LER e depressão); seria um trabalho sem refúgio (a priori o trabalho prescrito é o trabalho real e controlado, embora formas de burlar o controle sejam desenvolvidas como veremos adiante). É porque antes, entre uma chamada e outra, nós tínhamos um tempo parado. Havia poucos clientes, porque era para uma zona restrita do país. Inicialmente, era quase que uma estação experimental. Entre uma chamada e outra, nós estávamos parados. Tínhamos uma folguinha. Agora não. É um atrás do outro. Sempre, sempre. Às vezes eu estou a falar com um cliente e estou a lembrar do anterior. Nós não conseguimos assistir a alguém, porque não existe uma quebra. É como uma linha de produção, como nos filmes do Chaplin. Na chamada parecemos máquina, sempre a responder a mesma coisa, parecemos máquina ao responder. De chamada para chamada, antigamente havia uma boa paragem... (...) outra vez, sempre, sempre aquilo, é mesmo uma linha de produção, tudo mecânico já. (operador português) A organização do trabalho dos call centers poderia se enquadrar nas características do pós-taylorismo por analogia à injunção paradoxal 6, embora haja 5 Call centers não são uniformes, a priori não podemos tratá-los como um conjunto homogêneo, pois além do uso do computador e tecnologias de comunicação, há outras variáveis como tamanho, se integra o setor industrial ou de serviços, a complexidade das ações a serem realizadas, duração média da chamada, a natureza da operação (inbound/receptivo, outbound/ativo, combinada), o estilo do management (BAIN, TAYLOR, 2000, v.15). Como são aqui tratados como formas de teletrabalho de alto controle, assalariado e repetitivo, não nos deteremos nas especificidades dos call centers. 6 Trata-se de uma injunção paradoxal justamente por ser uma ordem impossível de ser obedecida, ou seja, a sua simples obediência acarreta a infração: a autonomia exigida significa a não obrigatoriedade de

17 17 mudanças no seu conteúdo - no pós-taylorismo industrial a injunção paradoxal é ser autônomo e trabalhar dentro das normas, ou seja, em nome de tornar-se sujeito, o trabalhador é enviado à sua condição histórica de objeto e em nome de maior liberdade legitima-se um imperativo de mobilização subjetiva (ROSENFIELD, 2003b). Já no pós-taylorismo informacional, e especificamente em call centers, tratase de garantir a qualidade e a satisfação do cliente, ser gentil, educado, responder com bom-humor, em um ritmo acelerado e em bem pouco tempo (o stress é referente à ausência de meios materiais e pessoais para agir frente aos constrangimentos e responder a exigências e objetivos fixados de maneira heterônoma). O trabalho ele não exige só a boa vontade, ele exige que tu seja feliz, assim, realmente, prá tu chegar lá e convencer a pessoa de que ela vai levar uma coisa estragada, e que é bom, e, esse é o trabalho, sabe, insistir no que as pessoas não querem levar, sabe, e tem vezes que... os problemas também que ocorrem, são absurdos por parte do provedor, e aí a gente tem que tomar, claro, as dores do provedor, o lado do provedor, mas tá erradíssimo. Então, é isso, essa reciclagem, assim, energética, de estar lá convencendo a pessoa de que o errado é certo, que é cansativo, é bastante cansativo, né. Eu acredito que pouquíssimas pessoas enfrentem isso diariamente no trabalho. Uma vez ou outra, sim, mas diariamente, assim, é uma ferramenta de trabalho, isso, não. (operador brasileiro A) O confronto entre uma autonomia real e a autonomia outorgada remete a um conteúdo distinto daquele presente no pós-taylorismo industrial (ROSENFIELD, 2003ª e 2003b). A autonomia outorgada cuja ambigüidade é ao mesmo tempo uma injunção a participar e se constitui como objeto de uma ordem a ser cumprida, do tipo que demanda mobilização subjetiva - torna instrumental o pós-taylorismo informacional: há um script mínimo e rígido (que pressupõe chamar o cliente pelo nome, ter o sorriso na voz, além de fornecer as informações mínimas definidas a priori), que deve ser associado a uma margem de autonomia (adaptação ao cliente: idade, região, escolaridade, humor, interação). A autonomia real é exercitada na interação com o cliente, na diversidade, na variabilidade de cada "caso". Tanto a subjetividade e os afetos do cliente quanto do operador interferem para limitar o fechamento dentro de modelos rígidos do tipo pergunta e resposta. Aliás, a subjetividade e as emoções do operador desempenham um papel importante na interação com o cliente, tanto que quando destratados pelo cliente respeito às normas estabelecidas. Tal qual a ordem dada por uma mãe: «você tem o dever de me amar espontaneamente». Se ama espontaneamente, então não está cumprindo o seu dever. O mesmo se verifica caso não ame, o que acarreta uma situação sem saída. Cf. PALMADE, Jacqueline. "Communication paradoxale et imaginaire consensuel". In Encyclopédie et Dictionnaire critique de la communication, sous dir. SFEZ L., Paris, PUF, 1993.

18 18 os operadores se sentem pessoalmente atingidos e torna-se fonte de stress. A interação com o cliente é a face humana do trabalho, mas o operador é a empresa para o cliente e não um sujeito. Diante da vivência de um trabalho com alto controle, os operadores desenvolvem formas de resistência a ele, enquanto exercício de uma autonomia real. Alguns exemplos: desligar (dito derrubar ) para diminuir o tempo médio da chamada, fazer uma pausa para procurar informações sem fazê-lo realmente, E tem pessoas que são assim, que, ãhh, advogados adoram isso, tipo, de credenciados, de ter uma pessoa credenciada falando a respeito. Aí, é uma coisa super simples, tu pode resolver, aí tu chega e diz: não, só um momento, eu vou verificar com um setor, um momentinho. Aí tu bota numa pausa, e fica olhando pra tela, aí depois tu tira a pausa. Não, verifiquei com um setor, com uma pessoa responsável; me autorizaram extraordinariamente no seu caso, que é um cliente de tantos anos, mora em tal lugar lá. Ele pensa: ele me conhece, ele sabe onde é que eu estou, ele sabe que eu sou importantíssimo. E ficam (com o serviço oferecido). Pessoas que são desaforadíssimas, adoram isso. (operador brasileiro A) Ou simular vendas para auferir as comissões: Com o tempo tu começa a descobrir coisas que eles... ou não controlam, ou se controlam é mais demorado pra perceber. Por exemplo assim, ó, como eu tava falando que tu pode vender planos e certos kits juntos: SVAs, que eles chamam. A comissão é dada por coisa vendida. Se até o final do dia que tu vender, a pessoa não cancelou, tipo, comprou de manhã e cancelou de noite, tu não recebe a comissão. Tem que virar uma noite com aquilo ali que no dia seguinte tu recebe. Então, muitas pessoas faziam o quê? Enchiam de kits pro cara, e no dia seguinte iam lá e cancelavam. Ganhavam a comissão e a pessoa nem sabia o que comprou. (operador brasileiro B) Se em algumas dimensões de análise é possível distinguir claramente elementos ou do neo-taylorismo ou do pós-taylorismo, em outras os elementos se confundem, e sua classificação deixa de ser é simples e unívoca: 1- há somente um parcelamento relativo das tarefas, ou seja, a situação de trabalho é "completa" embora ela possa ser recortada e seqüenciada, 2- há setores com um trabalho repetitivo (registros diversos, informações), onde os trabalhadores são facilmente substituíveis; mas há setores com um trabalho mais autônomo e interativo com o cliente (venda, retenção), onde as competências são mais valorizadas e os trabalhadores menos facilmente substituíveis nestes setores; 3- é possível verificar uma supervisão rígida pela hierarquia, mas combinada com uma tripla relação: assalariado, hierarquia e cliente (ou usuário), ou seja, de um lado vemos a tradicional relação entre chefe e subordinado e, de outro, esta relação ganha um outro pólo que pode mesmo se sobrepor à relação entre

19 19 chefe e subordinado. Um exemplo disto pode ser visto quando a hierarquia faz vista grossa finge que não vê para usurpações das normas, mas que revertem em vendas, ou mesmo quando estimulam espertezas desonestas com o cliente: É, às vezes não tanto, porque tinha umas pessoas que... sei lá, dava pra ver, também, pelo tipo de atendimento, que às vezes eram pessoas bem humildes. Tinha pessoas que ligavam pra lá... bom, olha só, um dos motivos de não venda era não tem computador. Mas mesmo assim, olha só o que eles diziam, por exemplo, uma, aconteceu uma ou duas vezes, não, aconteceu muito mais, mas uma ou duas vezes até a minha supervisora me falou isso, de alguém dizer: ah moço, mas eu não tenho computador, eu não posso assinar... sabe? E ela disse: não, mas diga pra ela sobre, que hoje em dia ninguém vai mais viver sem informática, que ela vá até uma loja e compre o seu computador, mas que primeiro ela faça o seu cadastro. E eu: tá, mas o que que ela vai fazer com isso? Não, então dá trinta dias de gratuidade pra ela comprar o computador. (operador brasileirto B) Autonomia no trabalho informacional e no trabalho industrial Neste sentido, o estudo da autonomia no trabalho informacional aponta para uma forte similaridade com as discussões no âmbito do pós-fordismo. A sociedade da informação não cria somente empregos com alta qualificação, mesmo mantendo uma essência relacional e imaterial, este trabalho pode também ser repetitivo, rotineiro e automatizado. Nas atividades ligadas às TICs de alto controle explícito como call centers, o controle é simultaneamente de eficácia e de atitude mas em tempo real. As margens de autonomia diminuem e o controle direto aumenta. Igualmente, quando o trabalho exige maior qualificação, as margens de autonomia são geralmente maiores. Trabalho mais qualificado e mais autônomo significa controle indireto e anterior ao próprio trabalho. Se é possível vislumbrar um aumento continuado das qualificações exigidas ao trabalho, não é possível confundi-lo com uma redução da amplitude da divisão do trabalho entre aqueles que concebem e aqueles que executam, mesmo nas atividades de serviços ou intelectuais. Mais qualificação e competência não se acompanham necessariamente de maior responsabilização estratégica e de autonomia no trabalho, mesmo que o faça tendencialmente. Ainda, se com as TICs há alargamento das tarefas ou enriquecimento e polivalência, a delegação de responsabilidades tão propagada pelos novos organizadores só ocorre no interior dos procedimentos e dos quadros fixados unilateralmente pelos managers ou demandantes do trabalho o que corrobora com a nossa tese da autonomia outorgada. Se no trabalho industrial verifica-se o quadro de uma autonomia outorgada e a apropriação desta autonomia de maneira a inserir nas

20 20 regras formais a margem de inventividade do trabalhador, nosso argumento é de que o trabalho das TICs parece reproduzir tendencialmente o modelo industrial: mais qualificação mais autonomia, menos qualificação menos autonomia. Mas esta tendência não é capaz de tudo dizer sobre o trabalho informacional. A realidade é bem mais complexa e ambígua, pois a qualificação não garante trabalhos mais inteligentes e mais responsáveis. A realidade do trabalho informacional aponta para uma crescente flexibilização, inclusive quanto à utilização e demanda de qualificações: há diversidade de situações contratuais, das condições de trabalho e dos horários laborais, diferenciação e individualização dos trabalhadores e das relações de emprego e remuneração inclusive dentro da mesma empresa. Prosseguindo o paralelo com o trabalho industrial pós-fordista, na medida em que o sujeito passa a ser mobilizado para a execução do trabalho, pode-se a priori supor que os trabalhadores ganham com o enriquecimento do conteúdo e da natureza do seu trabalho. Este ganho pode transparecer através da liberalização da situação do trabalho que vem substituir as antigas organizações mais rígidas e autoritárias. No entanto, estas transformações inscrevem-se integralmente no registro da racionalidade econômica a despeito do discurso dominante que evoca fins de ordem social e/ou subjetiva. A autonomia outorgada evidencia a margem de liberdade e de criação da qual o trabalhador é despojado. A situação mostra-se sob uma dimensão paradoxal: um processo permanente de busca de autonomia real por parte dos trabalhadores que se vêem, finalmente, despojados pela outorga de uma autonomia pré-definida. No entanto, a sua dimensão paradoxal vai ainda mais longe: se a autonomia outorgada é uma pseudo-liberdade, ela também é um enriquecimento simbólico do trabalho pelo aumento de autonomia real, de criatividade e iniciativa. A sociedade da informação transpõe este paradoxo apenas parcialmente. Apoiando-nos em Castells (1999), nosso argumento é de que, enquanto no taylorismo a separação se dava entre aqueles que pensam e aqueles que executam, na sociedade da informação vê-se a distância entre aqueles que utilizam as informações para atingir objetivos definidos por eles mesmos e, portanto, dispõem de autonomia - e aqueles que sofrem os efeitos do mercado de trabalho e da avalanche de informações - e que são reduzidos à dependência econômica e cultural. A ocupação informacional exige um elevado nível educativo, por parte do trabalhador, que deve ser capaz de tomar iniciativas. A autonomia é fundamental ao trabalhador da e-economia. Além disso, lhe é necessário aprender a aprender, ou seja, ter a capacidade de se reciclar continuamente,

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO Índice 1. Pesquisa de mercado...3 1.1. Diferenças entre a pesquisa de mercado e a análise de mercado... 3 1.2. Técnicas de

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO TECNOLÓGICO: DESAFIOS VINCULADOS À SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO TECNOLÓGICO: DESAFIOS VINCULADOS À SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO TECNOLÓGICO: DESAFIOS VINCULADOS À SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Márcia Corrêa Sotolani 1 Glaucineide Silva de Souza 2 EIXO TEMÁTICO: Formação Inicial e Continuada

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Empreendedorismo. O perfil empreendedor

Empreendedorismo. O perfil empreendedor Empreendedorismo O perfil empreendedor Empreendedorismo O perfil empreendedor O Empreendedor É uma pessoa capaz de transformar um sonho, um problema ou uma oportunidade de negócios em uma solução viável.

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Teoria geral dos sistemas Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Necessário entender inicialmente os conceitos básicos e base filosófica que norteiam sistemas

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 ENVIO DE TEXTO de: Conselho (Emprego e Política Social) para: Conselho Europeu de Nice Nº doc. ant.:

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca ENCONTRO COM EMPRESÁRIOS ARGENTINOS

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PERSPECTIVA DA SUPERAÇÃO DO CLIENTELISMO/ASSISTENCIALISMO O Serviço de Proteção e Atendimento

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS Thaís Samara de Castro Bezerra José Carlos Bezerra Universidade Estadual da Paraíba UEPB thaissamara@hotmail.com karligor@hotmail.com A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA

Leia mais

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP CONTEXTO Respeitar a diversidade social e a representatividade presente nas comunidades em que as organizações se inserem é um dever ético e simultaneamente um fator

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE

COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE www.agenciaatos.com.br COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE APLICAÇÃO DA CONSULTORIA EM VENDAS ONLINE É assim que os resultados são gerados. No entanto, é

Leia mais

A origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais.

A origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais. 1 Origem do termo O trabalho é o conjunto de atividades por meio das quais o ser humano cria as condições para sua sobrevivência. Por esta característica, sempre foi indispensável na vida dos indivíduos.

Leia mais

Este artigo abaixo foi produzido originalmente para a Network Core Wiki. Reproduzo-a aqui na íntegra. Publicado originalmente em 07/12/2007.

Este artigo abaixo foi produzido originalmente para a Network Core Wiki. Reproduzo-a aqui na íntegra. Publicado originalmente em 07/12/2007. Vírus no Linux? Este artigo abaixo foi produzido originalmente para a Network Core Wiki. Reproduzo-a aqui na íntegra. Publicado originalmente em 07/12/2007. Interface de uma distribuição Linux Uma das

Leia mais

Profº Rogério Tavares

Profº Rogério Tavares Profº Rogério Tavares Administração Por Objetivos - APO A partir da década de 1950, a Teoria Neoclássica deslocou a atenção antes fixada nas chamadas atividades meios para os objetivos ou finalidades da

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim 1 Direito a inclusão digital Nelson Joaquim Vivemos num mundo globalizado, numa sociedade da informação e do conhecimento. A inclusão digital faz parte do direito à educação, até porque as novas tecnologias

Leia mais

ECONOMIA SOLIDÁRIA, RENDA DIGNA E EMANCIPAÇÃO SOCIAL 1

ECONOMIA SOLIDÁRIA, RENDA DIGNA E EMANCIPAÇÃO SOCIAL 1 ECONOMIA SOLIDÁRIA, RENDA DIGNA E EMANCIPAÇÃO SOCIAL 1 Francelino Sanhá 2, Eloisa Nair De Andrade Argerich 3. 1 Projeto de Extensão Economia Solidária e Cooperativismo Popular na Região dos Campus da Unijuí

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

1. O Contexto do SBTVD

1. O Contexto do SBTVD CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital

Leia mais

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br Guia Prático para Encontrar o Seu Propósito de Vida www.vidadvisor.com.br "Onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam: aí está a sua vocação". Aristóteles Orientações Este é um documento

Leia mais

Sumário. Introdução - O novo hábito... 1. Capítulo 1 - Pra que serve tudo isso?... 3. Sobre o vocabulário... 4. Benefícios... 7

Sumário. Introdução - O novo hábito... 1. Capítulo 1 - Pra que serve tudo isso?... 3. Sobre o vocabulário... 4. Benefícios... 7 Sumário Introdução - O novo hábito... 1 Capítulo 1 - Pra que serve tudo isso?... 3 Sobre o vocabulário... 4 Benefícios... 7 Perguntas Frequentes sobre o Orçamento Doméstico... 10 Capítulo 2 - Partindo

Leia mais

INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE X ENSINO MÉDIO: INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM ADMINITRAÇÃO, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO.

INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE X ENSINO MÉDIO: INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM ADMINITRAÇÃO, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO. INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE X ENSINO MÉDIO: INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM ADMINITRAÇÃO, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO. Grupo PET Administração Universidade Federal de Lavras UFLA Resumo Os jovens formam o conjunto

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

Relações de trabalho contemporâneas: novas possibilidades de realização profissional ou reinvenção da intensificação do trabalho?

Relações de trabalho contemporâneas: novas possibilidades de realização profissional ou reinvenção da intensificação do trabalho? Relações de trabalho contemporâneas: novas possibilidades de realização profissional ou reinvenção da intensificação do trabalho? Leila Sharon Nasajon Gottlieb * Recentemente, uma multiplicidade de fenômenos

Leia mais

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Por Maria Teresa Somma Com o intuito de entender os motivos que levam franqueados a transferir o seu negócio, foi realizada uma pesquisa exploratória

Leia mais

CONTROLE SOCIAL DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Marcos Ferreira* TEXTO DE APOIO PARA DEBATE Não há assunto na sociedade brasileira que receba mais epítetos sobre sua importância, urgência e centralidade na vida

Leia mais

O que a Postura Consultiva tem a ver com Você

O que a Postura Consultiva tem a ver com Você O que a Postura Consultiva tem a ver com Você Marcelo Egéa M* O que é postura consultiva Criar e sustentar uma marca é um trabalho que exige o máximo de todos na empresa. Alguns têm contato direto com

Leia mais

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.

Leia mais

Recursos Humanos. Recursos Humanos -1-

Recursos Humanos. Recursos Humanos -1- Recursos Humanos -1- ÍNDICE Recursos Humanos CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO... 6 HISTÓRIA... 7 CONTEXTO... 8 CAPÍTULO 2 CONCEITO DE ORGANIZAÇÃO... 10 ERAS DA ORGANIZAÇÃO...11 ORGANIZAÇÃO COMO SISTEMAS ABERTOS...

Leia mais

OBJETIVO VISÃO GERAL SUAS ANOTAÇÕES

OBJETIVO VISÃO GERAL SUAS ANOTAÇÕES OBJETIVO Assegurar a satisfação do cliente no pós-venda, desenvolvendo um relacionamento duradouro entre o vendedor e o cliente, além de conseguir indicações através de um sistema de follow-up (acompanhamento).

Leia mais

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da Introdução O interesse em abordar a complexidade da questão do pai para o sujeito surgiu em minha experiência no Núcleo de Atenção à Violência (NAV), instituição que oferece atendimento psicanalítico a

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1

UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1 UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1 Celso Rennó Lima A topologia..., nenhum outro estofo a lhe dar que essa linguagem de puro matema, eu entendo por aí isso que é único a poder se ensinar: isso

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

Imagens Mentais Por Alexandre Afonso

Imagens Mentais Por Alexandre Afonso 2 Imagens Mentais Por Alexandre Afonso 1ª Edição, 08/04/2016 As novas edições serão sempre disponibilizadas no link: http://alexandreafonso.com.br/e book imagens mentais 2016 alexandreafonso.com.br. Todos

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Resumos do V CBA - Palestras. A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil

Resumos do V CBA - Palestras. A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil SANTOS, Luiz Carlos Rebelatto dos. Coordenador do projeto: Certificação Participativa em Rede Um Processo de Certificação Adequado à Agricultura

Leia mais

A organização dos meios humanos na empresa

A organização dos meios humanos na empresa António Malta A organização dos meios humanos na empresa 1. Para poder desempenhar a sua função económica geral produção de bens ou prestação de serviços a empresa tem necessariamente que contar com uma

Leia mais

A Alienação (Karl Marx)

A Alienação (Karl Marx) A Alienação (Karl Marx) Joana Roberto FBAUL, 2006 Sumário Introdução... 1 Desenvolvimento... 1 1. A alienação do trabalho... 1 2. O Fenómeno da Materialização / Objectivação... 2 3. Uma terceira deterninação

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

Esta é uma história sobre 4 (quatro) pessoas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM.

Esta é uma história sobre 4 (quatro) pessoas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM. Faculdade de Enfermagem - Departamento de Enfermagem Básica Disciplina: Administração em Enfermagem I Docente: Bernadete Marinho Bara De Martin Gama Assunto: Métodos de Trabalho em Enfermagem. Objetivos:

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES Jaime Andrez Presidente do CD do IAPMEI 20 de Abril de 2006 A inovação

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

A LOUCURA DO TRABALHO

A LOUCURA DO TRABALHO UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA DISCIPLINA: PSICOLO GIA ORGANIZACIONAL II PROFESSORA: SIRLEI CAVINATO A LOUCURA DO TRABALHO Acadêmica:

Leia mais

Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional - PROFBIO PROPOSTA

Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional - PROFBIO PROPOSTA Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional - PROFBIO PROPOSTA Considerando que o Ensino Médio é para a maioria dos cidadãos a última oportunidade de uma educação formal em Biologia, a

Leia mais

Formação e Responsabilidade Profissional do Psicólogo Escolar

Formação e Responsabilidade Profissional do Psicólogo Escolar Formação e Responsabilidade Profissional do Psicólogo Escolar MARIA HELENA NOVAES* A experiência de dez anos, (1958-1968), num serviço de psicologia de escola pública experimental, do Instituto Nacional

Leia mais

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SILMARA SILVEIRA ANDRADE LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA Assunção, Paraguay Maio 2015 INTRODUÇÃO Q uando uma criança ingressa na

Leia mais

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA Dado nos últimos tempos ter constatado que determinado sector da Comunidade Surda vem falando muito DE LIDERANÇA, DE ÉTICA, DE RESPEITO E DE CONFIANÇA, deixo aqui uma opinião pessoal sobre o que são estes

Leia mais

II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA

II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR LÉO LOHLER ENSINO FUNDAMENTAL II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA PROJETO: JOGOS - A MANEIRA DIVERTIDA DE FICAR INTELIGENTE PROFESSORA ORIENTADORA:

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO (Adaptado do texto do prof. Adair Santa Catarina) ALGORITMOS COM QUALIDADE MÁXIMAS DE PROGRAMAÇÃO 1) Algoritmos devem ser feitos para serem lidos por seres humanos: Tenha em mente

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

difusão de idéias A formação do professor como ponto

difusão de idéias A formação do professor como ponto Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2008 página 1 A formação do professor como ponto fundamental Lúcia P. S. Villas Bôas: Ainda que generalizações sejam imprudentes, considerando-se as transformações

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Educação Financeira: mil razões para estudar

Educação Financeira: mil razões para estudar Educação Financeira: mil razões para estudar Educação Financeira: mil razões para estudar Prof. William Eid Junior Professor Titular Coordenador do GV CEF Centro de Estudos em Finanças Escola de Administração

Leia mais

Código de Ética e de Conduta

Código de Ética e de Conduta Preâmbulo A CASES, consciente do seu papel no âmbito da economia social, considera importante colocar a questão da ética como prioridade na sua agenda. O presente documento apresenta os princípios gerais

Leia mais

Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais. Prof. Lucas Henrique da Luz E-mail: lhluz@unisinos.br Telefone:(51) 95076495

Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais. Prof. Lucas Henrique da Luz E-mail: lhluz@unisinos.br Telefone:(51) 95076495 Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais com Prof. Lucas Henrique da Luz Elaboração e Avaliação de Projetos Sociais Prof. Lucas Henrique da Luz E-mail: lhluz@unisinos.br Telefone:(51) 95076495 O que

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL Nanci Cunha Vilela Rost ; Amanda Carvalho ; Edimara Soares Gonçalves ; Juliane Rocha de Moraes BILAC, Faculdade de pedagogia Bilac, graduação em Pedagogia, nancirost@hotmail.com

Leia mais

PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Josiane Bernz Siqueira (FURB) 1 professoramat_josiane@hotmail.com Ana Paula Poffo (FURB) 2 annapaulapoffo@hotmail.com Jéssica Sabel (FURB) 2 jessicasabel@terra.com.br

Leia mais

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Disciplina: Economia & Negócios Líder da Disciplina: Ivy Jundensnaider Professora: Rosely Gaeta

Disciplina: Economia & Negócios Líder da Disciplina: Ivy Jundensnaider Professora: Rosely Gaeta Disciplina: Economia & Negócios Líder da Disciplina: Ivy Jundensnaider Professora: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 01 O PROBLEMA ECONÔMICO Recursos Limitados versus Necessidades Ilimitadas A Economia é a área

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS)

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) A capacidade de gerar tecnologia e inovação é um dos fatores que distinguem os países ricos dos países pobres. Em sua maioria, essas novas tecnologias

Leia mais

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE INTRODUÇÃO BATISTA, Erika IFSP_Campinas/Unesp erikkabatista@gmail.com DE BLASI, Jacqueline

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

4. Princípios da Gestão da Qualidade

4. Princípios da Gestão da Qualidade FEUP MIEIG & MIEM Ano letivo 2013/14 Disciplina: Gestão da Qualidade Total Parte 1: Fundamentos de Gestão da Qualidade 4. Princípios da Gestão da Qualidade (v1 em 2 de setembro) José A. Faria, jfaria@fe.up.pt

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

O Guia Coach do Coach O livro para quem deseja mudar vidas.

O Guia Coach do Coach O livro para quem deseja mudar vidas. O Guia do Coach O livro para quem deseja mudar vidas. Que livro é este? Este livro foi criado a partir do conteúdo da formação de LIFE COACH do Instituto RM de Coaching. Sendo assim o livro contempla tudo

Leia mais

A QUALIDADE DOS PLANOS DE DISCIPLINAS

A QUALIDADE DOS PLANOS DE DISCIPLINAS A QUALIDADE DOS PLANOS DE DISCIPLINAS AUTORES Dr. Sérgio baptista Zacarelli Antônio Joaquim Andrietta Eduardo de Camargo Oliva Joaquim Celo Freire Silva José Tunibio de Oliveira Dr. Laércio Baptista da

Leia mais

UMC POS Gestão Equipes e Desenvolvimento de Pessoas GEDPB04 Maio / 2013 Professora: Maria Luísa Dias MATERIAL DE APOIO AULA 1. Equipes Dão Certo!

UMC POS Gestão Equipes e Desenvolvimento de Pessoas GEDPB04 Maio / 2013 Professora: Maria Luísa Dias MATERIAL DE APOIO AULA 1. Equipes Dão Certo! Equipes Dão Certo! Um grupo é um conjunto de pessoas que possuem o mesmo objetivo comum ou que compartilham alguma característica. Já uma equipe, é um conjunto de pessoas que se unem para alcançar o mesmo

Leia mais