Celso Santos Carvalho Diretor de Assuntos Fundiários Urbanos Secretaria Nacional de Programas Urbanos Ministério das Cidades
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- Maria Luiza Aleixo Valverde
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1 Gerenciamento de riscos a escorregamentos em encostas Celso Santos Carvalho Diretor de Assuntos Fundiários Urbanos Secretaria Nacional de Programas Urbanos Ministério das Cidades
2 Característica estrutural das cidades brasileiras - assentamentos irregulares
3 impossibilidade de acesso à moradia por meio das regras e condições do mercado formal
4 PRECARIEDADE DO AMBIENTE CONSTRUÍDO habitação equipamentos comunitários infra-estrutura espaços coletivos serviços públicos
5 impactos ambientais insalubridade riscos - escorregamentos, inundações etc.
6 MUNICÍPIOS POR FAIXA DE POPULAÇÃO, SEGUNDO A OCORRÊNCIA DE ALGUMA FORMA DE ILEGALIDADE URBANA (favela, loteamento clandestino e/ou irregular) Censo IBGE 83,8 94,1 100 % , até a Rio de Janeiro Rocinha a a acima de 500 mil total
7 Rio de Janeiro Complexo do Alemão
8 São Paulo Guarapiranga
9 MUNICÍPIOS POR FAIXA DE POPULAÇÃO, SEGUNDO A OCORRÊNCIA DE ALGUMA FORMA DE ILEGALIDADE URBANA Censo IBGE ,8 94, % , até a a a acima de 500 mil total
10 Aspectos da questão habitacional no Brasil Déficit habitacional (RF< 5 SM) = 8 milhões domicílios Precariedade da infra-estrutura sanitária > 18 milhões domicílios Total de domicílios urbanos = 44 milhões
11 CONSTRUINDO UMA NOVA ORDEM URBANÍSTICA
12 Anos 80 - Redemocratização do país movimento pela reforma urbana Constituição Federal arts 182 e Direito a moradia e função social da propriedade Estatuto da Cidade: LF e MP Importância do PD Novos instrumentos de regularização fundiária 2003 Ministério das Cidades e CONCIDADES - PNDU 2007 PAC investimentos em infra-estrutura social
13 Aumento da oferta de imóveis de interesse social
14 Implantação dos instrumentos de política fundiária dos Planos Diretores - ZEIS, edificação compulsória, IPTU progressivo Implantação do sistema nacional de habitação de interesse social articulação dos recursos dos 3 níveis de governo Fortalecimento da produção privada de interesse social autogestão Investimentos em infra-estrutura social PAC R$ 44,3 Bi em HIS; R$ 40 Bi em saneamento ambiental
15 Investimentos em urbanização de favelas
16 Urbanização de favelas Norte Nordeste Sudeste Sul REGIÃO Centro-oeste oeste TOTAL Recursos (R$ bilhão) 1,1 3,5 4,8 1,3 0,9 11,6
17 Gerenciamento de riscos de escorregamentos em assentamentos precários
18 Processo do meio físico de gera maior número de vítimas fatais Eventos recorrentes (períodos chuvosos) tragédias anunciadas Áreas mais vulneráveis: favelas, vilas, loteamentos irregulares em encostas Causas: elevada declividade chuvas padrões de ocupação (cortes e aterros instáveis) precariedade da infra-estrutura (água, esgoto, drenagem, coleta de lixo) Vulnerabilidade das edificações Carência de recursos para remoção ou estabilização das encostas
19
20
21 Estados mais afetados por escorregamentos
22 A resposta necessária Alternativa habitacional para a população de baixa renda Urbanização de favelas universalização do acesso ao saneamento ambiental (água, esgoto, drenagem e lixo) Política municipal de prevenção de riscos - convivência com o problema em bases mais seguras
23 Política municipal de prevenção de riscos Intervenções estruturais: Obras emergenciais temporárias Obras definitivas Remoção de moradias (alternativa habitacional e congelamento da área) Planos de contingência Monitoramento de chuvas Estados de alerta Remoção e abrigo Informação e mobilização das comunidades Núcleos de defesa civil Gestão de proximidade (Recife) Intervenção no orçamento participativo (BH)
24 Principais processos de instabilização de encostas
25 Escorregamentos
26 Erosão
27 Quedas de blocos
28 Corridas de massas
29 Solapamento de margens
30 Mapeamento de riscos Identificação, localização, caracterização e hierarquização dos setores de risco
31 Definição R = P x C Setor de risco área sob influência do escorregamento Probabilidade de ocorrência do escorregamento avaliação qualitativa, subjetiva (também é probabilidade!): alta, média, baixa Conseqüência número de moradias inseridas no setor de risco
32 Critérios de Mapeamento de Risco Grau de probabilidade R4 - Muito alto R3 - Alto Descrição Os condicionantes geológico-geotécnicos geotécnicos predisponentes (declividade, tipo de terreno, etc.) e o nível de intervenção no setor são de muito alta potencialidade para o desenvolvimento de processos de escorregamentos e solapamentos. As evidências de instabilidade (trincas no solo, degraus de abatimento em taludes, trincas em moradias ou em muros de contenção, árvores ou postes inclinados, cicatrizes de escorregamento, feições erosivas, proximidade da moradia m em relação à margem de córregos, etc.) são expressivas e estão presentes entes em grande número ou magnitude. Processo de instabilização em avançado estágio de desenvolvimento. É a condição mais crítica, sendo impossível monitorar a evolução do processo, dado seu elevado estágio de desenvolvimento. o. Mantidas as condições existentes, é muito provável a ocorrência de eventos s destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período de 1 ano. Os condicionantes geológico-geotécnicos geotécnicos predisponentes (declividade, tipo de terreno, etc.) e o nível de intervenção no setor são de alta potencialidade para o desenvolvimento de processos de escorregamentos e solapamentos. Observa-se a presença de significativa(s) evidência(s) de instabilidade (trincas no solo, degraus de abatimento em taludes, etc.). Processo de instabilização em pleno desenvolvimento, ainda sendo possível monitorar a evolução do processo. Mantidas as condições existentes, é perfeitamente possível a ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período de 1 ano.
33 Critérios de Mapeamento de Risco Grau de probabilidade R2 - Médio R1 - Baixo Descrição Os condicionantes geológico-geotécnicos geotécnicos predisponentes (declividade, tipo de terreno, etc.) e o nível de intervenção no setor são de média potencialidade para o desenvolvimento de processos de escorregamentos e solapamentos. Observa-se a presença de alguma(s) evidência(s) de instabilidade (encostas e margens de drenagens), porém incipiente(s). Processo de instabilização ização em estágio inicial de desenvolvimento. Mantidas as condições existentes, é reduzida a possibilidade de ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período de 1 ano. Os condicionantes geológico-geotécnicos geotécnicos predisponentes (declividade, tipo de terreno, etc.) e o nível de intervenção no setor são de baixa potencialidade para o desenvolvimento de processos de escorregamentos e solapamentos. Não se observa(m) evidência(s) de instabilidade. Não há indícios de desenvolvimento de processos de instabilização de encostas e de margens de drenagens. É a condição menos crítica. Mantidas as condições existentes, não se espera a ocorrência de eventos destrutivos no período de 1 ano.
34 Base de avaliação investigação geotécnica de superfície Condicionantes de risco identificação do processo potencial Indicadores de risco avaliação da probabilidade de ocorrência Avaliação da área passível de atingimento Fontes da informação: investigação geotécnica de superfície e relatos de testemunhas.
35 Mapa de risco
36
37 Planejamento das intervenções estruturais
38 Plano municipal de redução de risco Concepção de intervenções estruturais para os setores de risco (obras ou remoção de moradias) Estimativa de custos Estabelecimento da escala de prioridades Informação audiência pública Levantamento de fontes de recursos
39 05 05A A COLINA CASTELO BRANCO A 455 RUA RUA B 07 RUA S/ A 39 PMRR - Jaboatão 531A 525A A A A 220A A 123A 61A VISTA 73A 70A 73B RUA 29A 210 BAIXA A 142B 104A 104B C 142C DA COLINA 118B 142D 142E A 71A A A 43 98A A IGREJA rv 06 ATUNES O DO M ETRâ TO DO C U 156 Ar v RUA 147 NORTE RU A Ar v COR TE ALTO DO 181 MOLE CENTRO DA UBALDO BO A RUA D O LIMA UBA LDO Po Po Po RUA DO CORTE MOLE S/ N LIMA Po 30 ESCOLA R UA S /N RUA DO GOLFINHO SANTA Po Po Po MA RTINHA ALTO 32 LADEIRADA MARECHAL A 386A A O CORTE MOLE 98 Ar v A A A S/ N S/ N A A A A S/ N 148 R UA CORREGO DO RIO B A 323 RUA 420 RUA A81B A JOS A 5 06A 102A DA COLINA A 441A A 753A C ATANHOS 62B A A A 200B TRAVESSA CASTANHOS B B A 207B 186A A 747B ESCOLAPAULOSOUZA LEAL RUA ANANIAS TEJIPIO MARTA A 200 Po Po 151 RUA 39B RU A RUA ANANIAS HEMATITA 15A RELVECTA A26B 26C26D M ARILAC 63C 63B A 830 RUA GLAURA Po Po Ar v A 06 09A 106 CORTE RUA RUA A D O A DO LIMA TRAVESSA 68 LIMA C Po 38A Po Ar v N Ar v SAL DO Sà 37 Ban Po Po Po Po FERREA DA COLINA 260A 167 MO LE A A S /N RUA B LOBO S /N A A TRAV ESSA 71 S /N DO TRAVESSA Meters 87 Po Po COLINA B A Ban 185B RUA SÇO JOS A A 69 R IO SÇO DA A A S/ N 112 JOS R UA ANANIAS A PLANO MUNICIPAL DE REDUÇÃO DE RISCO Legenda 625 Risco dos Setores A A 830B 63A CASTANHOS RUA RUA A 85B B 830C 89C A813B 813C G A DAS TR AVESSA ALTO DACOLINA / CAVALEIRO RISCO BAIXO RISCO MÉDIO RISCO ALTO RISCO MUITO ALTO Fonte: FIDEM Apoio: 1 08A ADC6 - RISCO ALTO 77 Curvas de Nível Sistema Viário Hidrografia Edificações A 215 PLANU R JABOATÃO # LADEIRADA COLINA A A 386A S 93A A 177A A 185B A RUA Po Meters 09 09A
40 Planos de contingência de caráter preventivo
41 Correlação chuvas e escorregamentos 90 Precipitação horária (mm/h) COM REGISTROS DE ESCORREGAMENTOS SEM REGISTROS DE ESCORREGAMENTOS Precipitação total em 84 horas (mm)
42 Estados de alerta OBSERVAÇÃO ATENÇÃO ALERTA ALERTA MÁXIMO
43 Ações preventivas de defesa civil NÍVEL DO PLANO CRITÉRIO DE ENTRADA NO NÍVEL AÇÕES A SEREM EXECUTADAS PELO MUNICÍPIO AÇÕES A SEREM EXECUTADAS PELO APOIO TÉCNICO Observação - Início da operação do plano. -Conscientização da população das áreas de risco; -Obtenção do dado pluviométrico; -Cálculo do acumulado de chuvas; - Recebimento da previsão meteorológica; -Transmissão para o apoio técnico do dado pluviométrico e nível vigente; -Avaliação da necessidade de MUDANÇA DE NÍVEL. -Manter técnicos em plantão para acompanhamento e análise da situação; - Enviar previsões meteorológicas.
44 Ações preventivas de defesa civil Nível Do Plano Critério De Entrada No Nível Ações A Serem Executadas Pelo Município Ações A Serem Executadas Pelo Apoio Técnico Atenção - Quando o acumulado de chuvas ultrapassar o valor de referência combinado com a previsão meteorológica. -Declarar Mudança de Nível; -Comunicar a o apoio técnico sobre Mudança de Nível; -Realizar Vistorias de campo visando verificar a ocorrência de deslizamentos e feições de instabilização. Devem ser iniciadas pelas áreas de risco; -Obtenção do dado pluviométrico; -Cálculo do acumulado de chuvas; - Recebimento da previsão meteorológica; -Transmissão ao apoio técnico do dado pluviométrico e nível vigente; -Avaliação da necessidade de mudança de nível. -Manter técnicos em plantão para acompanhamento e análise da situação; - Enviar previsões meteorológicas.
45 Ações preventivas de defesa civil Nível do Plano Critério De Entrada No Nível Ações A Serem Executadas Pelo Município Ações A Serem Executadas Pelo Apoio Técnico Alerta - Quando as vistorias de campo indicarem a existência de feições de instabilidade ou mesmo deslizamentos pontuais. -Declarar MUDANÇA DE NÍVEL; -Comunicar o apoio técnico sobre MUDANÇA DE NÍVEL; -Realizar VISTORIAS de campo; -RETIRADA da população das áreas de risco iminente; -Obtenção do dado pluviométrico; -Cálculo do acumulado de chuvas; - Recebimento da previsão meteorológica; -Transmissão ao apoio técnico do dado pluviométrico e nível vigente; -Agilizar os meios necessários para POSSÍVEL retirada da população das demais áreas de risco; -Avaliação da necessidade de MUDANÇA DE NÍVEL. -Deslocamento de técnicos para acompanhamento da situação e avaliação da necessidade de medidas complementares. - Enviar previsões meteorológicas.
46 Ações preventivas de defesa civil Nível do Plano Critério De Entrada No Nível Ações A Serem Executadas Pelo Município Ações A Serem Executadas Pelo Apoio Técnico Alerta máximo - Quando ocorrerem deslizamentos generalizados. -Declarar MUDANÇA DE NÍVEL; -Comunicar o apoio técnico sobre MUDANÇA DE NÍVEL; -Proceder a retirada da população das áreas de risco e demais áreas necessárias; -Obtenção do dado pluviométrico; -Cálculo do acumulado de chuvas; - Recebimento da previsão meteorológica; -Transmissão ao apoio técnico do dado pluviométrico e nível vigente; -Avaliação da necessidade de MUDANÇA DE NÍVEL. -Deslocamento de técnicos para acompanhamento da situação e avaliação da necessidade de medidas complementares. - Enviar previsões meteorológicas.
47 Informação e mobilização
48 Fotos de treinamento
49 Ação de apoio à prevenção e redução de riscos - MCidades Apoio aos programas municipais de prevenção de riscos
50 Modalidades Capacitação de Equipes Municipais; Elaboração de Planos Municipais de Redução de Riscos; Elaboração de Projetos Básicos de Engenharia para Estabilização de Áreas de Riscos de Deslizamentos em Encostas (2006); Apoio à elaboração de agenda comum para implantação de intervenções estruturais.
51 Recursos OGU 2004 R$ , R$ , R$ ,00
52 capacitação Cursos de treinamento em cooperação com governos estaduais 2004 e 2005: PE, SC e SP 39 municípios e 345 técnicos municipais 2006: MG, SP e BA 360 técnicos municipais Curso a distância técnicos em todo o País.
53 Planos Municipais de Redução de Riscos 60 municípios atendidos entre 2004 e PMRRs concluídos SP: São Paulo, Guarulhos, Embu, Suzano, Itapecirica,, Santos; PE: Olinda, Camaragibe e Jaboatão; MG: Belo Horizonte; RJ: Rio de Janeiro;
54 Projetos de contenção de taludes Apoio para elaboração de projetos para setores prioritários estabelecidos nos PMRRs 12 municípios atendidos em 2006
55 Diretoria de Assuntos Fundiários Urbanos Secretaria Nacional de Programas Urbanos Tel. (61)
Celso Santos Carvalho Secretaria Nacional de Programas Urbanos Ministério das Cidades
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