PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO SOCIOAMBIENTAL DA SERRA DO MAR: Mapeamento de risco de escorregamentos nos Bairros Cota, município de Cubatão, SP.

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1 PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO SOCIOAMBIENTAL DA SERRA DO MAR: Mapeamento de risco de escorregamentos nos Bairros Cota, município de Cubatão, SP. Ogura, A.T. Instituto de Pesquisas Tecnológicas, IPT, São Paulo, SP, Brasil, Yoshikawa, N.K. Instituto de Pesquisas Tecnológicas, IPT, São Paulo, SP, Brasil, Gomes, L.A. Instituto de Pesquisas Tecnológicas, IPT, São Paulo, SP, Brasil, Mirandola, F.A. Instituto de Pesquisas Tecnológicas, IPT, São Paulo, SP, Brasil, Alameddine, N. Instituto de Pesquisas Tecnológicas, IPT, São Paulo, SP, Brasil, Resumo: O artigo apresenta a metodologia utilizada e os resultados do trabalho de mapeamento para identificação dos setores com diferentes graus de risco para a ocorrência de acidentes associados a processos de movimentos de massa nas encostas da Serra do Mar, ocupadas por núcleos habitacionais conhecidos como Bairros Cota, localizados no município de Cubatão, SP. O referido trabalho teve como objetivo subsidiar a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano CDHU na tomada de decisão em relação à melhor solução habitacional no âmbito do Programa de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar. Abstract: This paper describes methodological aspects and the main results of the landslide risk mapping undertaken in the sloping areas of Serra do Mar concerning urban settlements known as Bairros Cota in Cubatão municipality. These works were done in order to support the best decisions for the people living in risk areas to be conducted by the Program for the social and environmental recovery of Serra do Mar. 1 INTRODUÇÃO Este artigo apresenta e descreve aspectos da metodologia de análise de riscos utilizada visando a identificação de setores com diferentes graus de risco de ocorrência de acidentes de escorregamentos. As áreas objeto de estudo foram os Bairros Cota 95/100 e 200 que compreendem núcleos habitacionais localizados nas encostas da Serra do Mar em Cubatão, SP. A metodologia de mapeamento de risco aplicada é similar àquela utilizada nos trabalhos de elaboração dos Planos Municipais de Redução de Riscos do Ministério das Cidades, que leva em conta basicamente dois elementos principais de análise de risco: a suscetibilidade das encostas e a vulnerabilidade das edificações. Tal metodologia foi desenvolvida pelo próprio IPT em 2004 com recursos do Banco Mundial e patrocinado pelo Ministério das Cidades. Os trabalhos de análise de risco de escorregamentos e mapeamento, com a setorização ou identificação dos compartimentos homogêneos com graus de risco (muito alto, alto, médio e baixo) similares foram conduzidos de forma a subsidiar a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano CDHU na determinação das medidas específicas a serem adotadas nas áreas estudadas. 1

2 2 AS ÁREAS DE RISCO A ocupação urbana presente nas encostas da Serra do Mar conhecida como Bairros Cota compreende núcleos habitacionais populares que tiveram sua origem na década de 1940, gerados pelos acampamentos de antigos trabalhadores na rodovia Anchieta. Com o desenvolvimento do pólo industrial de Cubatão que se seguiu nas décadas de 50 e 60 esses primeiros núcleos urbanos sofreram uma expansão que se prolonga até os dias de hoje. A ausência de um controle público efetivo fez com que fossem sendo ocupados terrenos cada vez mais perigosos à ocorrência de acidentes de escorregamentos. Na década de 80, em razão dessa situação de risco, o IPT realizou a Carta Geotécnica dos Bairros Cota indicando os diferentes trechos com diferentes condições de suscetibilidade e restrições ao uso e ocupação do solo. A experiência do IPT nos Bairros Cota, principalmente na operação verão do Plano Preventivo de Defesa Civil PPDC realizada desde 1988, mostra que praticamente todo ano há ocorrência de algum acidente de escorregamento deflagrado por chuvas nas encostas ocupadas por edificações de baixo padrão construtivo. Os Bairros Cota é por esse motivo considerado uma das principais áreas de risco de escorregamentos da região litorânea de São Paulo (Figura 1). Figura 1 Vista de porção do Bairro Cota, na área conhecida como Grotão. Notar a precariedade do padrão construtivo das casas e sua condição de risco a processos de escorregamento. 3 O MAPEAMENTO DE RISCO 3.1 A avaliação de riscos Para este estudo foi considerada a forma clássica de análise de riscos na qual são caracterizados os conceitos de risco, perigo, danos ou conseqüência, probabilidade de ocorrência, vulnerabilidade e cenários. 2 Por se tratar de eventos considerados de natureza predominantemente natural, o enfoque norteador é de desastre natural. No entanto, a ação do homem está marcadamente presente, sob aspecto tecnológico, seja na forma da ocupação desordenada das moradias, seja por meio da construção de estradas de acesso, escadarias e canaletas de drenagem de águas superficiais, eletrificação, enfim, toda a infraestrutura urbana básica implantada pelo poder público ou construída informalmente pela própria população local. Os eventos aqui tratados consideram principalmente a possibilidade de ocorrência de acidentes de escorregamentos envolvendo taludes de corte e aterro com risco de atingimento de moradias por instabilização de massas terrosas e rochosas. Sendo assim o processo fenomenológico para ocorrência desses eventos possui uma seqüência de evolução natural, sendo o grande diferencial nas encostas ocupadas, os fatores antrópicos ligados à ocupação desordenada, que aceleram o processo como um todo. O conceito de risco (R), que fundamenta os estudos realizados, pode ser resumido segundo a seguinte formulação: R = P(A) x C(V)/g (1) Essa equação procura mostrar que o risco R é a probabilidade P de ocorrer um acidente associado a um determinado perigo ou ameaça A, que possa resultar em conseqüências C, danosas às pessoas ou bens, em função da vulnerabilidade V do meio exposto ao perigo e que pode ter seus efeitos reduzidos pelo grau de gerenciamento g administrado por agentes públicos ou pela comunidade. 3.2 Metodologia aplicada A seguir é descrita a metodologia utilizada nos trabalhos que compreenderam atividades de mapeamento e análise de risco, consubstanciadas em investigações de campo, análise de documentos técnicos, integração de informações e a discussão de proposições para a elaboração do mapeamento. A metodologia utilizada consistiu na seguinte seqüência de atividades, com o uso de procedimentos, técnicas e métodos diversos de obtenção, análise e síntese de informações: a) identificação e listagem prévia das áreas de risco de escorregamentos envolvendo os assentamentos precários denominados de Bairros Cota; b) localização e delimitação espacial dos setores de risco de escorregamentos em base cartográfica,

3 fotografia aérea ou imagem de satélite de alta resolução; c) análise prévia da distribuição geográfica, dimensão espacial e adensamento populacional das áreas de estudo; d) estabelecimento do plano de vôo de helicóptero para a obtenção de fotos aéreas de baixa altitude, com o quadro atualizado do uso do solo dos diversos setores envolvendo o assentamento; e) discussão e definição dos diferentes graus de risco estabelecidos pelo Instituto; f) seleção das fotos e setorização preliminar de risco; g) elaboração do tipo de descrição a ser utilizada, relacionada aos riscos geológicos e geotécnicos existentes; h) realização de trabalhos de campo para a identificação e caracterização dos setores de risco; i) realização de trabalhos de escritório para síntese dos dados; h) elaboração do mapeamento; Os trabalhos para a elaboração final do mapeamento fundamentaram-se ainda em análises das plantas planialtimétricas dos assentamentos urbanos, análise de documentação fotográfica existente, análise do histórico recente de intervenções efetuadas pelo poder público instituido, no levantamento do histórico de ações efetuadas pela Defesa Civil Municipal, na adequação de base cartográfica, além de investigações geológico-geotécnicas de superfície já realizadas em outros estudos de análise de risco no município e em levantamentos diversos correlacionados à habitação no município. O mapeamento constitui-se assim da atualização e requalificação do conhecimento já disponível sobre os riscos associados a escorregamentos e processos correlatos na área do município, por meio de: a) delimitação dos diferentes setores de risco (setorização); b) estabelecimento de graus de risco de setores homogêneos em termos de suscetibilidade e vulnerabilidade. Nesses estudos, os fatores que compõem a avaliação e análise de risco são simplificados, agrupados e avaliados de forma qualitativa a partir de observações diretas em campo. Nesse sentido, foram avaliados os seguintes fatores, considerados como essenciais à análise do risco: a) probabilidade ou possibilidade de ocorrência de escorregamentos; b) vulnerabilidade dos assentamentos urbanos; e c) tipologia do processo esperado e seu potencial de dano. A probabilidade de ocorrência dos fenômenos de instabilidades foi estimada a partir da identificação e análise de feições e características do terreno, indicadoras de maior ou menor grau de suscetibilidade, natural e/ou induzida pelas formas de uso e ocupação do terreno. A vulnerabilidade dos assentamentos urbanos foi analisada segundo a qualidade construtiva intrínseca aos diferentes padrões construtivos (alvenaria, madeira e misto), e a maior ou menor capacidade relativa dessas casas e seus moradores de sofrer danos em caso de escorregamento. O potencial de dano é uma estimativa de dimensão de efeitos danosos (pessoas vitimadas e edificações destruídas) pela ocorrência de uma dada tipologia de escorregamentos passível de ocorrer na área de risco. Para fins de análise de risco estima-se o número de moradias que poderiam ser atingidas caso ocorram escorregamentos. Os principais elementos de análise considerados incluíram: a) características morfológicas e morfométricas do terreno (altura e inclinação de vertentes e taludes naturais e de corte e aterro); b) materiais geológicos e perfil de alteração (solo residual, saprolito, rocha alterada, coberturas coluvionares); c) estruturas geológicas (foliação, fraturas e outras descontinuidades geológicas); d) evidências de movimentação (cicatrizes de escorregamentos, trincas e degraus de abatimento nos terrenos, inclinação de árvores, postes e muros, rachaduras nas casas, muros embarrigados); e) cobertura do terreno (solo exposto, vegetação, culturas, lixo e entulho lançado); e f) condições associadas às águas servidas, pluviais e sub-superficiais (redes de água e esgoto, concentração de águas superficiais, sistemas de drenagem, fossas, lançamento de água servida e esgoto a céu aberto, surgências d água). A estimativa de risco dos setores analisados foi feita de forma qualitativa, a partir de observações de campo integrando os parâmetros de análise contidos numa ficha de avaliação de risco, com o apoio de imagens aéreas. Os graus de risco considerados são aqui apresentados na Tabela 1. 3

4 Tabela 1 Graus de risco relacionados a escorregamentos. Graus de Risco R1 Baixo R2 Médio R3 Alto R4 Muito Alto Critérios Básicos e Descrição setor são de baixa potencialidade para o desenvolvimento de processos de escorregamentos e solapamentos. Não há indícios de desenvolvimento de processos de instabilização de encostas e de margens de drenagens. É a condição menos crítica. Mantidas as condições existentes, não se espera a ocorrência de eventos destrutivos no período de 1 ano. setor são de média potencialidade para o desenvolvimento de processos de escorregamentos e solapamentos. Observa-se a presença de alguma(s) evidência(s) de instabilidade (encostas e margens de drenagens), porém incipiente(s). Mantidas as condições existentes, é reduzida a possibilidade de ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período de 1 ano. setor são de alta potencialidade para o desenvolvimento de processos de escorregamentos e solapamentos. Observa-se a presença de significativa(s) evidência(s) de instabilidade (trincas no solo, degraus de abatimento em taludes, etc.). Mantidas as condições existentes, é perfeitamente possível a ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período de 1 ano. setor são de muito alta potencialidade para o desenvolvimento de processos de escorregamentos e solapamentos. As evidências de instabilidade (trincas no solo, degraus de abatimento em taludes, trincas em moradias ou em muros de contenção, árvores ou postes inclinados, cicatrizes de escorregamento, feições erosivas, proximidade da moradia em relação à margem de córregos, etc.) são expressivas e estão presentes em grande número ou magnitude. É a condição mais crítica. Mantidas as condições existentes, é muito provável a ocorrência de eventos destrutivos durante episódios de chuvas intensas e prolongadas, no período de 1 ano. 3.3 Trabalhos de campo Os trabalhos de campo consistiram em investigações geológico-geotécnicas para caracterização dos setores de risco e foram realizadas de julho a setembro de 2007 por meio de vistorias de campo. Os dados dos trabalhos de campo foram sistematizados em fichas de campo apropriadas com as respectivas descrições de caracterização de risco de cada setor. As descrições dos setores de risco apresentam assim, os diversos condicionantes geológicos e geotécnicos importantes para a caracterização dos processos de instabilização de encostas em áreas urbanas, quais sejam: tipologia (natural ou corte e aterro) e geometria da encosta, tipos de materiais mobilizados (solo / rocha / lixo / detritos etc.), tipologia de movimentos de massa ocorrentes ou esperados, tipo de talude (natural ou corte e aterro) e condição de escoamento e infiltração de águas superficiais e servidas. Além da caracterização dos processos de instabilidade, a descrição contempla também parâmetros de análise da vulnerabilidade em relação às formas de uso e ocupação presentes nas áreas de risco. A Tabela 2 apresenta critérios para a caracterização geral da ocupação das áreas. 4

5 Tabela 2 Critérios para caracterização da ocupação. CATEGORIA DE OCUPAÇÃO Área consolidada Área parcialmente Consolidada Área parcelada Área mista CARACTERÍSTICAS Áreas densamente ocupadas, com infra-estrutura básica. Áreas em processo de ocupação, adjacentes a áreas de ocupação consolidada. Densidade da ocupação variando de 30% a 90%. Razoável infra-estrutura básica. Áreas de expansão, periféricas e distantes de núcleo urbanizado. Baixa densidade de ocupação (até 30%). Desprovidas de infraestrutura básica. Nesses casos, caracterizar a área quanto à densidade de ocupação e quanto à implantação de infraestrutura básica. Figura 2 Vista de porção do Bairro Cota 95/100 com os diferentes setores de risco: Risco Muito Alto (Vermelho), Alto (Laranja), Médio (Amarelo) e Baixo (Verde). Na avaliação de risco foram considerados também aspectos específicos, tais como o padrão construtivo das habitações (madeira, alvenaria, misto) e a distância das mesmas em relação ao raio de alcance dos processos ocorrentes ou esperados. Observou-se ainda o estágio da ocupação atual, incluindo aspectos gerais sobre infra-estrutura urbana implantada, tais como: condições das vias (pavimentada, terra, escadarias), sistemas de drenagem e esgoto, pontes e outras melhorias urbanas. 3.4 Tratamento dos dados e elaboração do Mapa de risco As informações cartográficas e de campo referentes aos setores de risco identificados foram delimitadas em imagem aérea. Nessa base foram digitalizados os polígonos referentes aos setores mapeados e suas respectivas classificações quanto ao risco (Figuras 2 e 3). No texto dos relatórios específicos referentes aos mapeamentos realizados são descritas e ilustradas as situações observadas em cada um dos setores/compartimentos de risco analisados e feitos os devidos comentários e considerações acerca das medidas de gestão de riscos passíveis de serem adotadas. 5 Figura 3 Vista de porção do Bairro Cota 200 com os diferentes setores de risco: Risco Muito Alto (Vermelho), Alto (Laranja), Médio (Amarelo) e Baixo (Verde). 4 Considerações finais Os trabalhos de análise e setorização de riscos realizados nos Bairros Cota em Cubatão teve como objetivo apresentar o quadro das condições de risco das ocupações presentes nas encostas frente a processos geodinâmicos de instabilização dos terrenos. Este estudo visou subsidiar a CDHU na tomada de decisões de intervenções urbanísticas e de prevenção de acidentes. As alternativas de intervenção previstas para a área compreendem basicamente a remoção de moradias e a reurbanização da ocupação remanescente.

6 A análise das situações observadas nos setores de risco presentes nos Bairros-Cota permite as seguintes considerações para a adoção das melhores alternativas visando a segurança e a qualidade de vida das pessoas que moram nas encostas da Serra do Mar. a) os setores de Muito Alto Risco (R4) compreendem de forma geral assentamentos de padrão precário ocupando os piores terrenos sob o ponto de vista de estabilidade geológica e geotécnica. Consistem geralmente de edificações mais recentes, com baixo padrão construtivo e forma inadequada de ocupação, nos trechos mais limítrofes do bairro, avançando em direção às porções mais superiores das encostas serranas, sujeitos ao impacto de materiais oriundos de instabilizações tanto nas encostas naturais a montante quanto nos taludes de cortes e aterros, bem como ao longo das linhas de drenagem. Estes setores mostram ainda um histórico freqüente de acidentes de escorregamentos associados principalmente a instabilizações em cortes e aterros. Em razão do grau elevado de risco presente nesses setores é recomendável como primeira alternativa a remoção de todas as moradias aí instaladas e a sua proibição para futuras ocupações; b) os setores caracterizados como de Alto Risco (R3) compreendem bolsões de ocupação onde os terrenos se mostram relativamente mais estáveis que os setores R4 e o padrão da ocupação e o nível de consolidação urbana são melhores. São áreas onde há, porém, alta probabilidade de ocorrência de acidentes de escorregamentos associados principalmente aos taludes de corte e aterro e concentrações de água em superfície. São áreas passíveis de manutenção da ocupação desde que um conjunto de intervenções de engenharia, tais como drenagem e contenções localizadas, sejam adequadamente executadas, no bojo de um projeto urbanístico que garanta melhores condições de segurança e habitabilidade. Em algumas situações, remoções pontuais de moradias em situação mais crítica podem ser a melhor alternativa sob o ponto de vista de benefício e custo; c) os setores caracterizados como de Baixo (R1) e Médio Risco (R2) compreendem os núcleos de moradias ocupando terrenos suavizados das encostas, em condições mais favoráveis sob o ponto de vista de sua estabilidade. São núcleos de ocupação mais antigos e consolidados sob o ponto de vista urbano, estando aptos a permanecer na área. A inserção progressiva de melhorias da infraestrutura urbana, no bojo de projetos de reurbanização da área, tende a melhorar sobremaneira as condições de qualidade de vida e segurança dessas comunidades. As intervenções previstas para a mitigação de riscos das ocupações humanas na Serra do Mar tendem a melhorar as suas condições de segurança. No entanto, considerando a dinâmica natural dos processos de instabilização de encostas reinantes na Serra do Mar, há que sempre se considerar os riscos intrínsecos de natureza geológica e geotécnica dessa região, não sendo possível, portanto, executar intervenções de engenharia que garantam a total eliminação dos riscos. 6

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