Tema 15 Qualidade da água em rios e lagos urbanos
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- Martim Palmeira Vilanova
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1 Tema 15 Qualidade da água em rios e lagos urbanos PHD2537
2 Introdução A poluição das águas é gerada por: - efluentes domésticos (poluentes orgânicos biodegradáveis, nutrientes e bactérias); - efluentes industriais (poluentes orgânicos e inorgânicos, dependendo da atividade industrial); - carga difusa urbana e agrícola (poluentes advindos da drenagem destas áreas: fertilizantes, defensivos agrícolas, fezes de animais e material em suspensão)
3 Problemas de Poluição da Água Nos países desenvolvidos a preocupação passa a ser com a crescente complexidade dos novos poluentes tóxicos, Nos países em desenvolvimento 2,4 bilhões de pessoas não contam com qualquer infra-estrutura de esgotamento sanitário No entanto, ambas soluções dependem das mesmas necessidades: investimentos e sistemas de gestão adequados
4 Qualidade da Água A qualidade da água é o resultado dos processos que ocorrem na bacia é uma superposição de cenários distintos!
5 Qualidade da Água Nas bacias hidrográficas em que a qualidade dos corpos de água esteja em desacordo com os usos pretendidos, deverão ser estabelecidas metas progressivas de melhoria da qualidade da água Nas águas de classe especial é vedado o lançamento amento de efluentes ou disposição de resíduos domésticos, agropecuários, rios, de aqüicultura, industriais e de quaisquer outras fontes poluentes, mesmo que tratados. Nas demais classes de água, o lançamento amento de efluentes deverá, simultaneamente : atender às s condições e padrões de lançamento amento de efluentes; não ocasionar a ultrapassagem das condições e padrões de qualidade de água, estabelecidos para as respectivas classes, nas condições da vazão de referência; e atender a outras exigências aplicáveis.
6 Qualidade da Água Nova Resolução CONAMA n.357 de PADRÕES DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES PARA PARÂMETROS INORGÂNICOS (VALOR MÁXIMO) Arsênio total: 0,5 mg/l As Bário total: 5,0 mg/l Ba Boro total: 5,0 mg/l B Cádmio total: 0,2 mg/l Cd Chumbo total: 0,5 mg/l Pb Cianeto total: 0,2 mg/l CN Cobre dissolvido: 1,0 mg/l Cu Cromo total: 0,5 mg/l Cr Estanho total: 4,0 mg/l Sn Ferro diss.:15,0 mg/l Fe Fluoreto tot.: 10,0 mg/l F Manganês diss.: 1,0 mg/l Mercúrio total: 0,01 mg/l Hg Níquel total: 2,0 mg/l Ni Nitrogênio amon.tot.: 20,0 mg/l N Prata total: 0,1 mg/l Ag Selênio total: 0,30 mg/l Se Sulfeto: 1,0 mg/l S Zinco total: 5,0 mg/l Zn
7 Qualidade da Água Nova Resolução CONAMA n.357 de PADRÕES DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES PARA PARÂMETROS ORGÂNICOS (VALOR MÁXIMO) Clorofórmio: 1,0 mg/l Dicloroeteno: 1,0 mg/l Fenóis totais (substâncias que reagem com 4- aminoantipirina): 0,5 mg/l C6H5OH Tetracloreto de Carbono: 1,0 mg/l Tricloroeteno: 1,0 mg/l
8 Planejamento da área de mananciais Normas urbanísticas e proteção aos mananciais Lei estadual proteção aos mananciais Planos de Desenvolvimento e Proteção Ambiental (PDPA) das sub-bacias bacias Modelo de correlação entre qualidade da água e uso do solo Diretrizes regionais para leis municipais densidade demográfica taxa de ocupação coeficiente de aproveitamento Proposta de diretrizes metropolitanas para licenciamento feita pelo p PBAT Vinculação do licenciamento urbano e ambiental de empreendimentos ao atendimento combinado de parâmetros regionais de restrição de vazões e de aporte de cargas conforme modelo unificado de correlação. Desenvolvimento de um Código C Metropolitano de Posturas Urbanísticas e Edilícias voltado à preservação dos mananciais e ao controle das inundações
9 Gestão da Qualidade da Água
10 PROGRAMA LAGO LIMPO O Relatório Preliminar do Estado dos Lagos dos Parques Municipais de São Paulo aponta a situação atual dos lagos e as intervenções necessárias para melhorar a qualidade da água. Intenção de estabelecer parcerias com a iniciativa privada. Dos 32 parques municipais, 14 possuem lagos
11 PROGRAMA LAGO LIMPO Lagos amenizam os riscos de enchente, auxiliando na drenagem das águas. Contribuem para aumentar a umidade relativa do ar e são abrigos para fauna e flora diversificada Os lagos dos parques municipais são geralmente artificiais
12 Parque da Aclimação Aclimação - ( m2) O lago é abastecido pelo efluente do córrego c Pedra Azul, tratado pela Estação de Flotação e Remoção de Flutuantes, e também m por três minas que formam um brejo com espécies típicas. t Recebe efluentes líquidos l da canaleta de águas pluviais da rede pública p quando ocorrem níveis n altos de chuva junto à bacia do córrego c Jurubatuba O lago apresenta floração de algas, descartada em parte pelo vertedouro e acumulada também m em áreas de remanso. Em áreas ao redor do lago ocorre ausência de vegetação, provocando erosão
13 Parque da Aclimação Aclimação - ( m2) Intervenções Necessárias 1. Elaborar estudos específicos de manejo e conservação para o lago 2. Diagnosticar a qualidade, profundidade do lago e características do lodo. 3. Promover mecanismos de manutenção do volume d água e conhecer a taxa de renovação das águas do lago. 4. Remanejar o transplante de mudas para garantir a uniformidade da vegetação ciliar, a fim de reduzir a carga difusa. 5. Desenvolver plano de monitoramento de qualidade da água para o lago.
14 Parque do Carmo Itaquera - (aprox m2) O lago é abastecido por nascentes. O processo erosivo se da pela queda de placas de concreto e rochas utilizadas para contenção das encostas. O lago não recebe efluentes poluidores e apresenta acelerado processo de assoreamento. A SABESP esta desenvolvendo um projeto de avaliação de qualidade de água em diversos pontos do lago central
15 Parque do Carmo Itaquera - (aprox m2) Intervenções Necessárias 1. Elaborar estudos específicos de manejo e conservação para o lago 2. Diagnosticar a qualidade da água e a profundidade do lago 3. Desenvolver plano de monitoramento de qualidade da água do lago 4. Elaborar estudo e projeto de desassoreamento para o lago.
16 Parque do Ibirapuera Vila Mariana - ( m2) Lagos são abastecidos pelas águas do córrego c do Sapateiro Os taludes dos lagos apresentam processo de erosão Na construção do parque parte dos sedimentos aluviais foi recoberta por aterros cujas espessuras variam entre 3,5 a 4,5 m. Existe assoreamento sobre a camada de lodo Calcula-se que o volume de lodo a ser retirado é de cerca de m3.
17 Parque do Ibirapuera Vila Mariana - ( m2) Lançamentos amentos irregulares na sub-bacia bacia do Sapateiro Em dias de grandes precipitações o lago recebe contribuição do córrego c Boa Vista.
18 Parque do Ibirapuera Vila Mariana - ( m2) Intervenções Necessárias 1. Elaborar estudos específicos de manejo e conservação para o lago 2. Executar projetos de escavação, tratamento e proteção das margens 3. Recompor a mata ciliar 4. Executar o desassoreamento,, caracterizar e remover / tratar o lodo 5. Desenvolver plano permanente de monitoramento de qualidade da água do lago
19 Parque Cidade de Toronto City America - ( m2) O lago é abastecido pelo córrego c Fiat Lux,, cujo percurso é totalmente a céu c u aberto, margeando a Rodovia dos Bandeirantes e captando afluentes de diversas microbacias. Apresenta área de brejo de fundamental importância ecológica O lago apresenta possibilidade de deslizamento Aumento das comunidades de vegetação flutuante aquática e conseqüente ente possibilidade do estabelecimento de processos de eutrofização
20 Parque Cidade de Toronto City America - ( m2) Intervenções Necessárias 1. Elaborar estudos específicos de manejo e conservação para o lago 2. Diagnosticar a qualidade da água e a profundidade do lago 3. Atuar no processo de assoreamento 4. Promover mecanismos de manutenção do volume d água e conhecer a taxa de renovação das águas do lago 5. Continuar o processo de identificação e correção dos lançamentos amentos irregulares
21 FIM OBRIGADO!
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