Subsecretaria de Captação de Recursos SUCAP/SEPLAN Secretaria de Planejamento e Orçamento do Distrito Federal SEPLAN Governo do Distrito Federal
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1 Subsecretaria de Captação de Recursos SUCAP/SEPLAN Secretaria de Planejamento e Orçamento do Distrito Federal SEPLAN Governo do Distrito Federal TERMO DE REFERÊNCIA À SECRETARIA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS SEAIN/MPOG Apoio à Preparação do Programa de Saneamento Ambiental e Gestão Territorial do Distrito Federal - Programa Brasília Sustentável II PROPOSTA DE COOPERAÇÃO FINANCEIRA NÃO-REEMBOLSÁVEL Setembro de 2012
2 I. TÍTULO DO PROJETO Apoio à Preparação do Programa de Saneamento Ambiental e Gestão Territorial do Distrito Federal - Programa Brasília Sustentável II. II. DONATÁRIO Governo do Distrito Federal III. EXECUTOR Governo do Distrito Federal IV. CUSTO TOTAL E FONTES DE RECURSOS O custo total do projeto é de US$ ,00 (seiscentos mil dólares dos Estados Unidos da América), conforme a seguinte composição: Descrição BID (US$) OUTRAS FONTES (US$) TOTAL (US$) Serviços de Consultoria ,00 0, ,00 Total ,00 0, ,00 Os serviços serão contratados pelo Governo do Distrito Federal com recursos não onerosos aportados pelo BID. V. JUSTIFICATIVA O objetivo geral do Programa Brasília Sustentável II é de assegurar a qualidade dos recursos hídricos do Distrito Federal, especialmente das bacias do Paranoá e do Descoberto, bem como melhorar as condições socioambientais e econômicas da população do Condomínio Pôr-do-Sol e da Vila Estrutural de forma a contribuir para melhoria da qualidade de vida da população. Desde sua criação, o Distrito Federal exerce intensa influência sobre as demais regiões do país. No que se refere à população, no Censo Demográfico realizado pelo IBGE, em 2010, a população do Distrito Federal era de habitantes, sendo a quarta cidade brasileira de maior população.. O modelo de expansão e crescimento populacional ocorreu de forma intensa e desordenada, o que ocasionou ocupação territorial heterogênea, inclusive de áreas públicas (terras da União) e de áreas de preservação permanente.
3 Loteamentos têm sido implantados de forma irregular predominando condições de ocupação subnormais (ausência de saneamento básico e habitações precárias, típicas de favelas). A população do DF corre o risco de sentir, em curto prazo, os efeitos da contaminação e do uso indiscriminado de recursos hídricos. Outro sério problema ambiental e social que o DF enfrenta está relacionado com o tratamento dos resíduos sólidos. A capital do país dispõe seus resíduos de forma inadequada no lixão do jóquei (na Vila Estrutural) e em outros depósitos clandestinos que se proliferam por todo o DF. Daí a necessidade de ações governamentais com objetivos claros voltados para projetos sociais e ambientais, principalmente, ligados à proteção e melhoria da qualidade dos recursos hídricos, com efeito direto na qualidade de vida das populações alocadas nas áreas objeto de intervenção, como também da população em geral. Nesse contexto, a prioridade do Programa Brasília Sustentável II para o Governo do Distrito Federal está diretamente vinculada à importância e urgência da questão de recursos hídricos para a população em geral e ao atendimento das disposições legais, que instituíram o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº , de 02 de agosto de 2010, bem como às questões de fragilidade ambiental e urbana do Condomínio Pôr-do-Sol. O Pôr-do-Sol constitui-se numa ocupação subnormal de baixa e média rendas, carente em saneamento, infraestrutura urbana, educação ambiental e sanitária, e com significativas áreas degradadas, inclusive locais de perigosa erosão laminar de solo, com profundas voçorocas. As intervenções previstas no Programa relativas ao Condomínio Pôr-do-Sol, como drenagem pluvial, pavimentação e esgotamento sanitário, se justificam pela influência direta na bacia de contribuição do Rio Descoberto, uma das principais fontes de abastecimento d água do Distrito Federal. Em virtude da problemática acima apontada, o Governo do Distrito Federal, solicitou e obteve autorização da COFIEX para tramitar um financiamento junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para o Programa de Saneamento Ambiental e Gestão Territorial do Distrito Federal - Programa Brasília Sustentável II a ser executado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal ADASA. É importante salientar que parte das ações previstas no Programa Brasília Sustentável II busca dar continuidade e consequência às atividades desenvolvidas no Programa Brasília Sustentável I, como por exemplo a necessidade de reavaliação dos projetos e novas discussões a respeito de temas como fechamento e recuperação do Lixão do Jóquei, implantação do Novo Aterro Sanitário, efetivação e aperfeiçoamento das ações de coleta seletiva e apoio aos catadores do Lixão do Jóquei. A SUCAP/SEPLAN iniciou a preparação do Programa para obter o financiamento de US$ ,00 (cem milhões de dólares dos Estados Unidos da América) e programou sua
4 execução para o ano de 2013, conforme constante no PAF , tendo começado as tratativas para receber as missões do BID. Nesse sentido, visando dar ritmo à preparação do Programa Brasília Sustentável II, a equipe técnica do DF preparou uma série de documentos e projetos de infraestrutura, os quais estão em nível básico e executivo, tais como o Projeto do Novo Aterro Sanitário do DF, o Projeto de Fechamento do Lixão do Jóquei, os Projetos de Urbanização para o Condomínio Pôr-do-Sol, com seus respectivos orçamentos, e o Relatório de Avaliação Ambiental (versão 2009). No entanto, ainda é preciso elaborar uma série de outros documentos necessários à preparação do Programa, que requerem o apoio de consultoria técnica especializada, tais como: elaboração do Marco Lógico do Programa; Atualização dos Relatórios de Avaliação Ambiental e do EIA/RIMA (elaborados em 2009); Elaboração do Marco Legal de Reassentamento do DF; Elaboração do Projeto de Reassentamento Involuntário PDRI; Elaboração do Plano de Gestão Ambiental; Customização do Sistema de Informações Gerenciais do Programa; e os Estudos de Avaliação Econômica, Financeira, Social e Ambiental. Para apoiar a preparação do Programa Brasília Sustentável II, o governo do Distrito Federal solicita a aprovação de uma Cooperação Técnica não reembolsável do BID. VI. OBJETIVOS O objetivo principal da Cooperação Técnica é possibilitar o início imediato do Programa Brasília Sustentável II após a assinatura do contrato de empréstimo com o BID evitando atrasos nos prazos previstos e custos desnecessários de comissão de compromisso. VII. AÇÕES PREVISTAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA PROPOSTA Os recursos da cooperação técnica serão utilizados para a contratação de consultorias que auxiliem a equipe da ADASA na preparação do Programa Brasília Sustentável II. As seguintes ações e estudos estão previstas para serem executadas no âmbito da Cooperação Técnica: (i) Preparação dos documentos institucionais e de gestão. Elaboração do Plano de aquisições do Programa, com seus respectivos termos de referências e minutas de convênios interinstitucionais e contratos. (ii) Preparação do Marco de Resultados e Sistema de Monitoramento e Avaliação. Elaborar documento estabelecendo a lógica dos problemas e intervenções propostas, suas metas, indicadores, descrição da estrutura das intervenções e o Plano de Monitoramento e Avaliação. O Plano de Monitoramento deverá ser elaborado a partir dos instrumentos de gestão vigentes no Banco que orientam os especialistas no monitoramento de projetos adequando as datas estabelecidas conjuntamente entre o mutuário e o BID, que deverão ser cumpridas ao longo da execução do Programa.
5 (iii) Atualização dos Relatórios Ambientais. Tanto o Relatório de Avaliação Ambiental como o EIA/RIMA, elaborados em 2009, deverão ser atualizados para readequá-los à realidade de ocupação territorial e influências das limitações ambientais, ocorridas nos últimos anos na área do condomínio Pôr-do-Sol, foco das intervenções urbanísticas do Programa. Readequações necessárias relacionadas ao RAA: Atualização da situação de ocupação territorial das áreas de intervenção frente as soluções propostas no RAA existente. Revisão da avaliação de impacto, apontando os aspectos positivos e negativos das intervenções propostas. Revisão das medidas de controle ambiental que subsidiarão o Plano de Gestão Ambiental e revisão do Plano de Gestão Ambiental (medidas de controle dos impactos ambientais negativos das intervenções). Readequações necessárias relacionadas ao EIA/RIMA: Atualização da localização das ocupações irregulares existentes, com a descrição do histórico dessas ocupações e sua inserção nos planos ou programas governamentais do Distrito Federal; Verificar se existe alguma alteração do sistema jurídico-institucional e análise dos aspectos legais que direta ou indiretamente estão relacionados com o local ou envolvidos com o licenciamento ambiental; Revisão da análise da legislação ambiental pertinente com as ações do Programa referente às unidades de conservação e delimitação das faixas de servidão e de outras áreas de preservação permanente; Validação dos impactos e proposição de medidas mitigadoras, definidos a partir das informações e dados obtidos nas fases anteriores. Atualização da proposição de medidas mitigadoras, preventivas ou compensatórias para os impactos negativos, e potencializadoras para os positivos, com recomendações de diretrizes para as decisões a serem tomadas. Revisão do capítulo final do Relatório de Impacto Ambiental. (iv) Elaboração do Marco Legal para Reassentamento - com o objetivo de dotar o DF de instrumento legal, com fundamentos e diretrizes, para a elaboração dos Planos de Reassentamento Involuntários; (v) Elaboração do Plano de Reassentamento Involuntário para o Programa: Descrever a aplicabilidade do Marco Legal de Reassentamento às questões específicas do Pôr-do-Sol; Identificar necessidades de relocação em função das restrições ambientais e do plano urbanísitico, definindo as alternativas de relocação e identificação das edificações segundo o perfil socioenconomico das famílias; Definição da estratégia operacional para implantação do Plano de Reassentamento Involuntário-PDRI, com as etapas de operacionalização e cronograma compatibilizado com a proposta de implantação de obras de infraestrutura urbana; e Orçamentação dos custos para a implementação do PDRI
6 (vi) Elaboração da Avaliação Financeira, Economica e Social Envolvendo as seguintes atividades: Descrição da Metodologia adotada; levantamento de informações e visita a campo; realização de pesquisa junto aos usuários (Disposição a Pagar- DAP); tabulação e processsamento estatístico da pesquisa, estimativa da DAP e quantificação dos benefícios por componente de intervenção; análise dos custos de investimento e de operação e manutenção dos sistemas; conversão dos custos financeiros em custos econômicos; elaboração do relatório de avaliação financeira; elaboração do relatório de viabilidade econômica; (vii) Elaboração dos Plano de Organização e Operação do Programa. Contratação de consultoria para elaborar os manuais de Organização e de Operação do Programa, segundo as diretrizes do BID. (viii) Customizar o Sistema de Informações Gerenciais SIG para as necessidades do Programa. A Adasa conta com um Sistema de informações Gerenciais SIG bem desenhado e em operação. Os relatórios financeiros atendem às necessidades do Programa. Entretanto, há necessidade de customizar a aplicação das informações físicas para atender aos demais relatórios solicitados pelo BID, o que deverá acarretar o desenvolvimento de atividades complementares para a sua implantação conforme a nova demanda requerida, com aplicação de testes, treinamento da equipe envolvida e manutenção/suporte do Sistema no decorrer da Preparação do Programa; e (ix) Controle e desempenho das atividades da Cooperação Técnica. A tabela a seguir apresenta o orçamento geral das consultorias previstas: Atividades Descrição Custo 1 Preparação dos documentos institucionais e de gestão , Preparação do marco de resultados do Programa e sistema de monitoramento e avaliação ,00 a. Atualização do Relatório de Avaliação Ambiental - RAA ,00 US$ b. Atualização do EIA/RIMA ,00 4 Elaboração do Marco Legal para Reassentamento no DF ,00 5 Elaboração do Plano de Reassentamento Involuntário para o Programa ,00 6 Elaboração da Avaliação Financeira, Econômica e Social ,00 7 Elaboração dos Planos de Organização e Operação do Programa ,00 8 Customização do SIG ,00 9 Controle e desempenho das atividades da Cooperação Técnica ,00 TOTAL ,00
7 I. LOCALIZAÇÃO Os investimentos serão realizados no Distrito Federal. II. CRONOGRAMA ANUAL FÍSICO-FINANCEIRO O plano de execução deste projeto é de até 12 meses a partir de sua aprovação. Todas as contratações serão efetuadas no ano de TOTAL CUSTO (US$) , ,00 III. CONTATOS Nome: Luiz Paulo Barreto Cargo: Secretário de Estado Órgão: Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento do Distrito Federal Telefone: (61) Endereço: Anexo do Palácio do Buriti - 10º Andar Gabinete gabinete@seplan.df.gov.br Nome: Vinicius Fuzeira de Sá e Benevides Cargo: Diretor-Presidente Órgão: Agência reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal - ADASA Telefone: (61) ou (61) Endereço: Setor Ferroviário Parque Ferroviário de Brasília Estação Rodoferroviária, sobreloja Asa Norte Site: Nome: Genésio Vicente Cargo: Subsecretário de Captação de Recursos Órgão: Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento do Distrito Federal Telefone: (61)
8 Endereço: SBN Quadra 02 Edifício Vale do Rio Doce, Sala ou
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