MEC - Ginástica ÍNDICE INTRODUÇÃO... 3

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MEC - Ginástica ÍNDICE INTRODUÇÃO... 3"

Transcrição

1 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 3 I FASE DE ANÁLISE MÓDULO 1 ANÁLISE DA MODALIDADE DESPORTIVA EM ESTRUTURA DO CONHECIMENTO Cultura Desportiva Habilidades motoras Ginástica de Solo Ginástica de Aparelhos Ginástica Acrobática Fisiologia do treino e condição física Conceitos Psicossociais MÓDULO 2 ANÁLISE DAS CONDIÇÕES E DE APRENDIZAGEM Recursos humanos Disciplina Recursos temporais Recursos materiais e espaço Aspetos de segurança Rotinas MÓDULO 3 ANÁLISE DOS ALUNOS Estrutura da turma Avaliação Avaliação Prognóstica de Ginástica II FASE DE DECISÕES MÓDULO 4 DETERMINAR A EXTENSÃO E A SEQUÊNCIA DOS CONTEÚDOS Apresentação da Unidade Didática Justificação da Unidade Didática MÓDULO 5 DEFINIR OS OBJETIVOS Habilidades Motoras Fisiologia do treino e condição física Cultura Desportiva Conceitos Psicossociais MÓDULO 6 CONFIGURAÇÃO DA AVALIAÇÃO Avaliação Prognóstica Avaliação Formativa Avaliação Sumativa Critérios de Avaliação III FASE DE APLICAÇÃO MÓDULO 7 PROGRESSÕES DE ENSINO BIBLIOGRAFIA ANEXOS

2 INTRODUÇÃO As crianças e os jovens em idade escolar encontram-se em plena fase de formação e desenvolvimento pelo que nós, enquanto preletores e responsáveis diretos pelos referidos processos, devemos conferir particular atenção ao tipo e qualidade de atividades adequadas ao desenvolvimento das suas capacidades físicas, volitivas e morais. A ginástica enquanto modalidade desportiva individual possui um valor educativo que não deve ser desprezado ao longo dos vários ciclos de ensino. Esta modalidade faz apelo à concentração (fundamental para realização das diversas destrezas gímnicas), à entreajuda e cooperação (essenciais para que os alunos possam sentir segurança na execução dos vários elementos obrigatórios indicados no programa), à autonomia (o aluno é submetido à vivência de qualidades como o carácter e a vontade, ensinando-o a encarar situações de perigo e a lutar para conseguir superá-las), responsabilidade e respeito inerentes à exercitação da modalidade de ginástica. A população a que se dirige esta Unidade Didática destina-se aos alunos do 9ºano, da turma B. A turma em questão compõe-se de um total de 21 alunos. Na primeira fase deste trabalho, procede-se à análise das variáveis do contexto que interferem no processo de ensino-aprendizagem, de modo a assim intervir posteriormente de uma forma mais real e consistente a nível escolar. Ainda no contexto da análise desenvolve-se um organigrama da estrutura de conhecimentos da modalidade, fazendo parte dele os conteúdos programáticos a serem abordados durante este ano letivo. É ainda identificado todo o conhecimento relativo às infraestruturas e material disponível para as aulas de Ginástica, bem como o nível de prestação inicial dos alunos referente à modalidade em questão. Segue-se a fase das decisões, em que se determina a extensão e a sequência da matéria (conteúdos a lecionar e seu encadeamento), definem-se os objetivos (categorias transdisciplinares), configura-se a avaliação a utilizar (inicial, formativa e sumativa) e criam-se as progressões de ensino. Surge, no final, a fase da aplicação onde expõe todas as progressões de ensino que irão ser lecionadas. Por fim a apresentação de toda a bibliografia utilizada para a construção e realização da unidade didática. 3

3 1. MÓDULO 1: ANÁLISE DA MODALIDADE DESPORTIVA Estrutura do conhecimento ESTRUTURA DO CONHECIMENTO GINÁSTICA Cultura Desportiva Fisiologia do Treino e Condição Física Habilidades Motoras Conceitos Psicossociais História Especialidades Regulamento Segurança Terminologia específica Organização Concentração Hábitos de higiene Cooperação 4

4 Fisiologia do Treino e Condição Física Fisiologia do Treino e Condição Física Aquecimento Retorno à Calma Capacidades Motoras Ativação Específica Diminuição da FC Ativação Geral Recuperação Capacidades Coordenativas Capacidades Condicionais Orientação espacial Equilíbrio Ritmo Força Flexibilidade Resistência Força superior Força média Força inferior Aeróbia Passiva Ativa Específica Dinâmica Geral Estática Anaeróbia 5

5 Habilidades Motoras - Solo Habilidades Motoras - Solo Elementos acrobáticos Elementos de ligação Elementos de flexibilidade Elementos de equilíbrio Rolamentos Apoio facial invertido Roda Voltas e pivots Espargatas Saltos Ponte Avião MI afastados Afundos Vela Bandeira Frente Saltado MI afastados e estendidos Retaguarda MI juntos e estendidos 6

6 Habilidades Motoras - Acrobática Habilidades Motoras Acrobática Pegas Funções Elementos contra-equilíbrios Posições do Base Montes/Desmontes Figuras Simples Punhos Frontal/Invertida Cotovelos Entrelaçada Pé/Mão Suporte apoio/ Estafa Base Intermédia Volante Estáticos Deitado Joelhos Sentado Prancha De pé Costas Pernas Individuais Pares Trios Quadras Suporte de pé/joelhos sobre ombros Pirâmides 7

7 1.1 CULTURA DESPORTIVA História da modalidade A ginástica, enquanto atividade física, tem suas origens na Antiguidade, uma vez que os exercícios típicos do desporto já eram desempenhados pelos homens pré-históricos com o intuito de se protegerem de ameaças naturais, sendo realizada no âmbito das danças sagradas. Por volta de 2600 a.c., especialmente em civilizações orientais, os exercícios da ginástica passaram a fazer parte de festividades, jogos e rituais religiosos. Contudo, pode-se dizer que foi na Grécia que a ginástica ganhou grande destaque, se tornando um elemento fundamental para a educação física dos gregos. De fato, os mesmos a conceberam como uma forma de busca por corpos e mentes sãos, dando à modalidade um papel fundamental na busca do equilíbrio entre aptidões físicas e intelectuais. Além disso, a valorização grega do ideal de beleza humana favoreceu ainda mais a evolução da ginástica, uma vez que sua prática era vista como uma forma de cultuar o corpo. Posteriormente, na civilização romana, o desporto se afastou bastante de sua faceta grega, já que a valorização do corpo era vista como algo imoral pelos romanos. Assim, nesta época, a prática da ginástica se resumiu apenas a exercícios destinados à preparação militar. A rejeição do culto à beleza física também foi registrada durante a Idade Média, aspeto que resultou na perda da importância do desporto nesta época. Desta forma, a ginástica retomou sua evolução somente com o Renascentismo e a revalorização das referências culturais da antiguidade clássica. Para a maioria dos especialistas, a ginástica atual teve no início do século XIX o seu grande momento, pois foi neste período que surgiram as quatro grandes escolas do desporto (Inglesa, Alemã, Sueca e Francesa) e os principais métodos e aparelhos ginásticos. Desde então, a modalidade não parou de se desenvolver. Em 23 de julho de 1881, foi fundada a Federação Europeia de Ginástica, entidade que se tornaria posteriormente, em 1921, a atualmente conhecida FIG (Federação Internacional de Ginástica). Regulamento O regulamento específico é definido pela Federação Internacional de Ginástica. Estes regulamentos têm uma validade de quatro anos e iniciam-se após os Jogos Olímpicos. Ginástica Artística Solo As competições da Ginástica Artística constam de provas em todos os aparelhos, quer individualmente quer em equipa, podendo ser exigidos exercícios facultativos e exercícios obrigatórios. Os exercícios obrigatórios são exercícios que os organizadores da competição elaboram e que todos os ginastas terão de realizar. Os exercícios facultativos, são exercícios feitos pelos atletas de acordo com a sua capacidade, mas respeitando as regras estabelecidas no código de pontuação. Estes exercícios devem ser diferentes dos obrigatórios, podendo no entanto incluir elementos dos exercícios obrigatórios, desde que com ligações diferentes. Os exercícios são pontuados de acordo com o Código de Pontuação, o qual contêm um conjunto de regras que regulamentam a competição. O objetivo deste Código de Pontuação é o de obter uma avaliação o mais objetiva possível e uniforme dos exercícios, aumentar os conhecimentos dos juízes e ajudar os ginastas a construírem os seus exercícios de competição. O juiz deve atribuir uma nota final entre 0 e 10. Para determinar a pontuação, utiliza-se uma base de 9 pontos para as mulheres e de 8,6 para os homens aos quais serão deduzidos os 8

8 pontos correspondentes às faltas cometidas e aos exercícios obrigatórios não executados. Serão acrescentados os pontos correspondentes aos bónus que podem ser no total 1 para as mulheres e 1,4 para os homens. A exigência das provas está dividida em 5 níveis, sendo A o mais simples até E o mais difícil. Solo: O regulamento para este aparelho é específico para cada sexo. Desta forma, no sector femininos: os exercícios no solo devem ser coreografados recorrendo ao uso de música e com duração entre 70 e 90 segundos. A ginasta deve executar uma combinação de elementos de ginástica e de acrobacia, conjugando-os com diversos saltos. Esta é uma prova que exige grande harmonia e esforço. No sector masculino à semelhança da Ginástica Artística Feminina a superfície do solo deve ser totalmente utilizada durante a execução da prova, que é um pouco mais curta do que a feminina, entre 50 e 70 segundos. Existe também um conjunto de elementos obrigatórios que são definidos pelo regulamento específico da competição em causa, sendo mais uma vez importante a harmonia e o ritmo do ginasta. Minitrampolim A competição formal é de caráter individual (execução de 3 exercícios); no entanto, não se realizam provas internacionais neste aparelho. A sua abordagem é utilizada para a iniciação ao duplo minitrampolim e trampolins, os quais têm quadro competitivo: Trampolins (individual e sincronizado, com execução de 10 saltos consecutivos); Duplo minitrampolim (individual, com execução de 2 saltos sem interrupção); Tumbling (individual, com realização de uma série de 8 elementos acrobáticos). Ginástica Acrobática Em Portugal, nas competições de Ginástica Acrobática além de participarem consoante as categorias (pares, trios ou grupos) e sexo também terão de ter em conta os escalões (iniciados, juvenis, juniores e séniores, existindo dois escalões de elite denominados juniores A e seniores A). Todos os exercícios têm de ser realizados com música (no máximo 2 minutos e 30 segundos) num praticável de 12x12 que terá de ser utilizado durante o esquema. Todos os exercícios têm de começar numa posição estática, ser coreografados e terminarem numa posição estática. A nível internacional os atletas realizam três tipos de exercícios: Equilíbrio, deve demonstrar força, equilíbrio, flexibilidade e agilidade. Realizando montes, transições e manutenções. Todos os elementos estáticos de par/grupo têm de ser mantidos, num mínimo por 3 segundos cada. Dinâmicos, deve demonstrar fase de voo, lançamentos, receções, e ligações. Elementos e séries de Tumbling, incluindo saltos. Piruetas e mortais são também característicos do exercício. Combinados, deve demonstrar elementos característicos dos exercícios de equilíbrio e dinâmico. Cada um dos 3 exercícios: equilíbrio, dinâmico e combinado, têm características diferentes e são avaliados pelo seu valor artístico, dificuldade, mérito e execução técnica. Antes das competições os delegados de cada equipa têm de entregar as cartas de provas. Estas são compostas por diagramas que são uma ilustração dos elementos de dificuldade dos exercícios individuais/par/grupo que vão ser realizados. O valor de dificuldade, o número da página, e o número do elemento na tabela de dificuldade deve acompanhar cada elemento. A classificação obtém-se através do par/ grupo que atingir uma pontuação mais elevada no respetivo escalão e categoria. A nota final de um exercício é calculada através da soma da nota A (valor inicial menos as penalizações), nota B (nota técnica) e nota C (nota artística). 9

9 1.2 HABILIDADES MOTORAS GINÁSTICA DE SOLO Na Ginástica Artística Solo pode-se dividir os exercícios em: Elementos acrobáticos, Elementos de equilíbrio; Elementos de flexibilidade; Elementos de ligação. Quando se coordenam os diferentes exercícios realiza-se uma sequência gímnica. Rolamento à frente Elementos acrobáticos Aspetos técnicos determinantes - Flexão dos Membros Inferiores; - Colocação das mãos à largura dos ombros com os dedos afastados e orientados para a frente; - Membros Superiores em extensão e queixo junto ao peito; - Elevação da bacia acima dos ombros; - Colocação da nuca no solo; - Forte impulsão dos membros inferiores; - Manutenção do corpo bem fechado sobre si próprio durante o enrolamento; - Projeção dos membros superiores para a frente. Ações motoras predominantes - Fecho - Repulsão de membros superiores - Impulsão de membros inferiores - Abertura Erros mais Frequentes - Apoiar a testa no solo no início do rolamento; - Colocar as mãos muito perto; - Não apoiar as mãos viradas para a frente; - Não impulsionar os membros inferiores; - Falta de repulsão dos membros superiores; - Manter as costas direitas durante a rotação; - Socorrer-se do auxílio das mãos para se elevar. Ajuda - Colocação de uma mão na coxa e outra nas costas ou na nuca; - Segurar as mãos na fase de elevação; 10

10 Rolamento à frente com os membros inferiores afastados Aspetos técnicos determinantes - Mãos no solo à largura dos ombros e viradas para a frente; - Colocação da nuca no solo; - Forte impulsão dos membros inferiores; - Afastamento e extensão dos membros inferiores, após a bacia passar a vertical dos ombros; - Apoiar as mãos longe do apoio dos pés; - Boa flexão de tronco à frente para permitir a repulsão dos membros superiores; - Para a saída, empurrar o colchão com as mãos; - Terminar com os MI afastados em extensão e com os MS em elevação superior. Ações motoras predominantes - Fecho - Repulsão de membros superiores - Impulsão de membros inferiores - Abertura Erros mais frequentes - Apoiar a testa no solo no início do rolamento; - Colocar as mãos muito perto; - Não apoiar as mãos viradas para a frente; - Não fechar bem o tronco sobre os membros inferiores o que dificulta a manutenção da velocidade de execução e a aquisição da posição de pé; - Abertura demasiado cedo (o tronco deverá ficar fechado sobre os membros inferiores praticamente até o aluno se encontrar equilibrado de pé). Ajuda - Se o aluno estiver ainda numa fase atrasada da aprendizagem, deverá ser ajudado por trás, na zona lombar ou nadegueiros; - Se estiver numa fase já pouco adiantada, poderá ser ajudado de frente sendo puxado pelos membros superiores junto aos ombros. Rolamento Saltado / Salto de Peixe / Salto de Anjo Aspetos técnicos determinantes - Pequena corrida e chamada com pés juntos (MS em elevação superior para alunos em iniciação e MS no trajeto de elevação superior nos alunos em fase mais adiantada). 11

11 - Forte impulsão de membros inferiores (chamada) - Voo com amplitude (alunos em fase de iniciação levam o corpo ligeiramente fletido para a frente, alunos em fase avançada procurarão selar durante o voo). - Cabeça levantada e olhar em frente. - Receção ao solo com membros superiores estendidos (alunos avançados chegam ao solo com o corpo quase em posição de pino que fletem logo após o contacto, mas de forma controlada. - Colocação do queixo junto ao peito logo no início do enrolamento Ações motoras predominantes - Fecho - Repulsão de membros superiores - Impulsão de membros inferiores - Abertura Erros mais frequentes - Chamada pouco enérgica proporcionando um voo pouco amplo - Chegada ao solo com braços já fletidos - Cabeça levantada no momento do ataque ao solo - Batimento das costas no solo por falta de flexão do corpo no momento do enrolamento Ajuda - Se o salto tiver boa altura pode-se ajudar impulsionando com uma mão no peito e outra na parte anterior das coxas (manipulação) de forma a proporcionar um momento de voo selado e uma chegada ao solo quase em Pino (execução técnica de nível elevado). No momento do contacto com o solo, o ajudante que estará colocado lateralmente ao local de receção, coloca uma mão na nuca do aluno e ajuda-o a encostar o queixo ao peito (se não for necessário pelo menos certifica-se de que ele o faz, prevenindo assim o acidente mais grave). Com a outra mão o ajudante impulsiona na zona abdominal elevando o aluno e ajudando a rotação. Rolamento à retaguarda Aspetos técnicos determinantes - Fechar bem os membros inferiores fletidos sobre o tronco ( joelhos ao peito ); - Fletir a cabeça para a frente de forma a encostar o queixo ao peito; - Colocação do queixo junto ao peito, flexão da cabeça; - Colocação das palmas das mãos no solo, ao lado da cabeça, com os dedos orientados para trás; - Manutenção da posição engrupada na passagem da bacia pela vertical - Empurrar o colchão; - Apoio simultâneo dos pés no solo com os membros inferiores fletidos. Ações motoras predominantes - Fecho - Repulsão dos membros superiores - Abertura Erros mais frequentes - Executar o rolamento com as costas direitas; - Não juntar o queixo ao peito; - Não colocar as mãos corretamente; - Abrir o ângulo tronco/membros inferiores muito cedo; - Ausência de repulsão dos membros superiores no solo. 12

12 Ajuda - O ajudante deverá apoiar uma mão nas costas do aluno para lhe controlar a fase de sentar e depois deverá puxá-lo pela zona da bacia no sentido de facilitar a repulsão dos braços no solo e assim evitar que bata com a cabeça; - Se o aluno já executa bem as fases de fecho e enrolamento à retaguarda, o ajudante deverá colocar-se um pouco mais atrás, segurá-lo pela bacia e puxar para cima facilitando a repulsão de braços e impedindo que bata com a cabeça no solo. Rolamento à retaguarda com os membros inferiores afastados Aspetos técnicos determinantes - Flexão do tronco sobre os membros inferiores e o queixo sobre o tronco; - Mãos apoiadas no solo à largura dos ombros e viradas para a frente; - Manutenção do corpo bem fechado sobre si próprio durante o enrolamento; - Empurrar o colchão; - Apoio simultâneo dos pés no solo com os membros inferiores afastados. Ações motoras predominantes - Repulsão dos membros superiores - Antepulsão - Fecho - Abertura Erros mais frequentes - Executar o rolamento com as costas direitas; - Não juntar o queixo ao peito; - Não colocar as mãos corretamente; - Não empurrar com força suficiente o chão; - Ausência de repulsão dos membros superiores no solo. Ajuda - O ajudante deverá apoiar uma mão nas costas do aluno para lhe controlar a fase de sentar e depois deverá puxá-lo pela zona da bacia no sentido de facilitar a repulsão dos braços no solo e assim evitar que bata com a cabeça; - Se o aluno já executa bem as fases de fecho e enrolamento à retaguarda, o ajudante deverá colocar-se um pouco mais atrás, segurá-lo pela bacia e puxar para cima facilitando a repulsão de braços e impedindo que bata com a cabeça no solo. 13

13 Apoio facial invertido Aspetos técnicos determinantes - Colocação das mãos no solo à largura dos ombros, com os dedos bem afastados e longe do pé da frente; - Balanço do membro inferior da retaguarda; - Impulsão do membro inferior da frente; - Corpo em completo alinhamento e em tonicidade; - Cabeça entre os membros superiores com o olhar dirigido para as mãos. Ações motoras predominantes - Impulsão dos membros inferiores - Fecho - Abertura Erros mais frequentes - Extensão excessiva do tronco; - Demasiada extensão ou flexão da cabeça; - Descontrolo no balanço do membro inferior livre; - Ausência de tonicidade. Ajuda - Colocação das mãos na coxa ou uma mão no ombro; - Colocando-se na frente do aluno segurando-o pela bacia logo que este apoie as mãos no solo. Apoio facial invertido, seguido de rolamento à frente Aspetos técnicos determinantes - Colocação das mãos no solo à largura dos ombros, longe do pé da frente; - Balanço do membro inferior livre (da retaguarda); - Impulsão do membro inferior da frente; - Alinhamento vertical dos braços, tronco, membros inferiores e pés, em completa extensão; - Cabeça entre os membros superiores com o olhar dirigido para as mãos; - Rolamento à frente, terminando na posição de sentido. Ações motoras - Impulsão dos membros inferiores - Fecho - Abertura Erros mais frequentes - Extensão excessiva do tronco; - Demasiada extensão ou flexão da cabeça; - Descontrolo no balanço do membro inferior livre; - Ausência de tonicidade; 14

14 - Não enrolar a cabeça; - Avançar cedo de mais os membros inferiores. Ajuda - Colocação das mãos na coxa ou uma mão no ombro (quando existem muitas dificuldades); - Segurar os membros inferiores para enrolar a cabeça. Rolamento à retaguarda para apoio facial invertido Aspetos técnicos determinantes - Abertura enérgica dos membros inferiores em relação ao tronco para facilitar a subida para apoio invertido; - Repulsão forte dos membros superiores no solo em coordenação com a abertura; - Tonicidade geral. Ações motoras predominantes - Fecho - Abertura - Repulsão de membros superiores - Impulsão de membros superiores Erros mais frequentes - Abertura demasiado cedo ou demasiado tarde; - Falta de tonicidade geral; - Falta de equilíbrio em apoio invertido. Ajuda - O ajudante coloca-se lateralmente em relação ao aluno, e no momento, em que os membros inferiores passam sobre a cabeça, segura-os e ajuda a executar a abertura puxando para cima até que ele chegar a apoio invertido. 15

15 Roda Aspetos técnicos determinantes - Avanço de um dos membros inferiores e afundo frontal; - Enérgico lançamento da perna livre; - Apoio alternado das mãos na linha do movimento; - Impulsão da perna da frente; - Passagem do corpo em extensão pela vertical dos apoios das mãos; - Grande afastamento dos membros inferiores durante a fase de passagem pelo apoio invertido; - No contacto ao solo o apoio dos pés é alternado na linha do movimento. Ações motoras predominantes - Antepulsão - Impulsão de membros inferiores - Impulsão de membros superiores Erros mais frequentes - Colocar as mãos muito perto do apoio do membro inferior de impulsão; - Colocar as mãos fora da linha de movimento; - Colocar as mãos simultaneamente; - O corpo não passa pela vertical e/ou ombros avançados (fora do alinhamento corporal); - Insuficiente afastamento dos membros inferiores na passagem pela vertical; - Falta de impulsão dos membros superiores; - Insuficiente impulsão dos membros inferiores; - Ausência de tonicidade. Ajuda - O ajudante coloca-se lateralmente (do lado da perna de impulsão de forma a ficar nas costas do aluno); - Colocação das mãos na bacia, cruzadas. Rondada Aspetos técnicos determinantes - Mãos colocadas alternadamente e longe dos pés; - A primeira mão deverá ser apoiada virada para o lado enquanto que a segunda mão deverá apoiar com os dedos virados para trás (para a primeira mão); - Os membros inferiores devem juntar pouco depois da passagem pela vertical; - Forte impulsão dos membros superiores; 16

16 Ações motoras predominantes - Antepulsão - Fecho - Impulsão de membros superiores - Abertura Erros mais frequentes - Não desequilibrar o corpo para a frente; - Colocar as mãos fora da linha de movimento; - Colocar as mãos simultaneamente e perto do pé de chamada. Ajuda - O ajudante coloca-se lateralmente ajudando na zona da bacia e nas costas do aluno; - Deve-se ajudar no momento em que o aluno coloca a segunda mão no solo. Elemento de equilíbrio Avião Aspetos técnicos determinantes - Tronco paralelo ao solo; - Membros superiores em extensão, no prolongamento ou lateral ao tronco; - Membro inferior em elevação, paralelo ao solo e no prolongamento do tronco; - Membro inferior de apoio em extensão; - Olhar dirigido para a frente. Ações motoras predominantes - Antepulsão - Abertura Erros mais frequentes - Tronco demasiado inclinado - Flexão do membro inferior de apoio - Falta de amplitude no afastamento dos membros inferiores Ajuda - O ajudante coloca-se lateralmente ao aluno e com uma mão no peito e outra na parte anterior da coxa, da perna ou do pé. 17

17 Bandeira Aspetos técnicos importantes - Membros inferiores em extensão completa e em grande afastamento; - Atitude: corpo equilibrado com o tronco direito cabeça levantada e olhar para a frente; - A mão pode segurar na zona do calcanhar facilitando a elevação/extensão da perna; - Forte contração do membro inferior de apoio para conseguir o equilíbrio. Erros frequentes - Flexão do tronco à frente; - Flexão de um ou os dois membros inferiores; - Falta de tonicidade geral (atitude); - Falta de flexibilidade (amplitude); - Falta de equilíbrio. Elemento de flexibilidade Ponte Aspetos técnicos determinantes - Extensão dos membros superiores; - Extensão dos membros inferiores; - Elevação significativa da bacia; - Cabeça acompanha o movimento de extensão da coluna. Ações motoras predominantes - Abertura - Antepulsão Ajuda - Ajudante à frente do executante, pés de frente para as mãos; - Mãos na omoplata para elevar o tronco. 18

18 Espargatas A B A: Espargata frontal; B: Espargata lateral Aspetos técnicos importantes Extensão completa de membros inferiores (também os pés); Grande afastamento de membros inferiores; lateral ao corpo e antero-posterior; Atitude: tronco direito, cabeça levantada, olhar em frente, braços estendidos (ao lado ou em elevação superior) e tonicidade geral elevada. Erros frequentes Membros inferiores fletidos; Pés em extensão plantar; Falta de amplitude; Falta de atitude. Vela Aspetos técnicos importantes Membros inferiores em extensão completa; Tronco e membros inferiores alinhados na vertical; Olhar dirigido para os pés. Erros frequentes Falta de alinhamento corporal; Olhar dirigido para o lado. Elementos de ligação Nas sequências gímnicas existem elementos que fazem as ligações entre os elementos técnicos e que embelezam os esquemas. Nestes elementos podemos referir as voltas, pivot e saltos. Afundo frontal ou lateral A B A: Afundo frontal; B: Afundo lateral 19

19 Aspetos técnicos importantes Afastamento e flexão de um membro inferior para a frente ou lateralmente; Extensão do membro inferior que não se desloca; Atitude: tronco direito, cabeça levantada, olhar em frente, braços estendidos (ao lado ou em elevação superior) e tonicidade geral elevada. Erros frequentes Flexão do tronco e do membro inferior que não se desloca; Ajuda das mãos na posição de força; Flexão exagerada do membro inferior que se desloca. Voltas Aspetos técnicos importantes Execução do movimento em meia-ponta; Colocação da cabeça fixando um ponto (a cabeça é a última a rodar e a primeira a chegar, para concluir a rotação); Manutenção do peso do corpo sobre o membro inferior de apoio; Utilização dos membros inferiores na execução do movimento; Alinhamento de todos os segmentos corporais e manutenção destes na vertical. Finalização em equilíbrio. Erros frequentes Não executar em meia-ponta; Incorreta rotação da cabeça; Falta de alinhamento corporal; Falta de postura corporal e elegância; Falta e estabilidade, surgindo desequilíbrios durante e/ou no final dos movimentos. Pivots Aspetos técnicos importantes Colocação da cabeça fixando um ponto (a cabeça é a última a rodar e a primeira a chegar, para concluir a rotação). Manutenção do peso do corpo sobre o membro inferior de apoio. Alinhamento de todos os segmentos corporais e manutenção destes na vertical, sobre o membro inferior de apoio. Finalização em equilíbrio. Erros frequentes Não executar em meia-ponta. 20

20 Pirueta Incorreta rotação da cabeça. Falta de alinhamento corporal. Falta de postura corporal e elegância. Falta e estabilidade, surgindo desequilíbrios durante e/ou no final dos movimentos. Aspetos técnicos importantes Membros superiores colocados o mais próximo do eixo longitudinal, à vertical em extensão ou fletindo em cruz sobre o peito; Corpo tónico roda num só bloco, contração a cintura pélvica; Na fase descendente, os membros superiores afastam-se progressivamente para diminuir a aceleração preparar a receção; O controlo da bacia é fundamental para consolidar a união do trem inferior com o tronco e evitar assim a tendência para conservar o movimento de rotação após a receção. Erros frequentes Rodar antes de sair do chão; Falta de verticalidade, o corpo roda obliquamente; Movimento brusco da cabeça; Corpo em descontração; Flexão de um, ou dois, afastamento dos membros inferiores; Má colocação dos membros superiores, dificultando a rotação; Falta de simultaneidade na receção, devido ao descontrolo entre tronco e membros inferiores. Salto de tesoura Aspetos técnicos importantes Impulsão alternada dos membros inferiores; Troca enérgica dos membros inferiores; Alinhamento da bacia e ombros; Membros inferiores em extensão total. Erros frequentes Fraca impulsão dos membros inferiores; Flexão do tronco; Falta de amplitude na troca dos membros inferiores. 21

21 Salto de gato Aspetos técnicos importantes Impulsão de pernas com elevação alternada dos joelhos Alinhamento da bacia e ombros Atitude: segmentos corporais alinhados, tonicidade geral, cabeça levantada, olhar em frente (a atitude tem que estar adaptada ao elemento de ligação a executar). Continuidade e fluidez de movimento (Ritmo). Definição das posições iniciais e finais. Amplitude de cada gesto, segurança e precisão nos pequenos movimentos. Erros frequentes Falta de atitude. Falta de amplitude. Falta de postura corporal e/ou segmentar. Desequilíbrios durante e/ou no final dos movimentos. Salto de Carpa Aspetos técnicos importantes Membros inferiores em completa extensão (tanto a de apoio como a elevada). Atitude: segmentos corporais alinhados, tonicidade geral, cabeça levantada, olhar em frente (a atitude tem que estar adaptada ao elemento de ligação a executar). Continuidade e fluidez de movimento (Ritmo). Definição das posições iniciais e finais. Poucos antes de atingir o ponto máximo da altura, elevação rápida dos membros inferiores estendidos até chegarem à horizontal. Erros frequentes Falta de atitude; Pouca elevação; Falta de amplitude; Elevar primeiro as coxas para só depois fazer a extensão completa dos membros inferiores; Falta de postura corporal e/ou segmentar; Desequilíbrios durante e/ou no final dos movimentos. 22

22 Salto de Engrupado Aspetos técnicos importantes No ponto mais alto do salto, realizar uma flexão da bacia, com elevação dos joelhos próximos do peito; Mãos envolvem as pernas; Tronco direito; Estender as pernas e tronco após a receção; Continuidade e fluidez de movimento (Ritmo). Definição das posições iniciais e finais. Salto de Enjambé Aspetos técnicos importantes No ponto mais alto do salto, realizar o movimento da espargata frontal, com elevação MS em extensão no alinhamento dos ombros; Tronco direito; MI e MS em extensão completa no ponto mais alto; Continuidade e fluidez de movimento (Ritmo). Definição das posições iniciais e finais GINÁSTICA APARELHOS Mini-trampolim Na abordagem ao mini-trampolim deve-se ter presente o seguinte: Deverá realizar-se uma adaptação à superfície elástica; Realizar elementos técnicos simples no solo; Realizar elementos isolados, ou seja, sem corrida de aproximação; Realizar elementos técnicos simples, aumentando progressivamente a sua complexidade; Realizar os saltos propriamente ditos. Técnica de Salto A técnica de salto compreende algumas fases onde em cada uma é necessário atender a alguns aspetos fundamentais: 23

23 1. Corrida Preparatória ou de balanço Esta corrida deverá ser efetuada em aceleração progressiva, sobre a planta dos pés (parte anterior) e com elevação dos joelhos, de modo a manter o tronco quase na vertical. A velocidade horizontal atingida deve ser, em princípio, a maior possível em função das ações motoras a executar seguidamente (pré-chamada, chamada.). Torna-se assim importante coordenar velocidade e precisão. Quanto mais rápida for a corrida de aproximação ao aparelho, maior amplitude terá o salto, embora aumente o risco de haver mais desequilíbrio. Durante a fase de aprendizagem os alunos deverão adotar uma corrida moderada, aumentando progressivamente com o evoluir do tempo de treino. Na parte final da corrida e, imediatamente antes da pré-chamada, deverá ter-se o cuidado de não permitir ao aluno que dê passinhos (desaceleração da corrida). 2. Pré-Chamada Deverá ser rápida e rasante, permitindo uma boa ligação da corrida com a chamada sem se perder a velocidade horizontal adquirida. É importante que seja também efetuada a uma distância considerável do mini trampolim para permitir que o corpo execute uma chamada correta. Durante esta fase devem colocar-se os membros superiores junto ao corpo ou ligeiramente atrasados para que na fase seguinte possam ser lançados para a frente e para cima ajudando a elevação do corpo. Os membros inferiores juntam-se de forma a que os pés cheguem paralelos e unidos ao trampolim. O último apoio antes do contacto com o mini-trampolim deve ser efetuado a uma distância tendo em conta a altura do aluno e a velocidade de aproximação, bem como o salto que se pretende efetuar. Porém, deve-se privilegiar mais a altura da pré-chamada do que o comprimento da mesma. Uma pré-chamada muito comprida leva a uma perda de altura no salto e a um aumento do comprimento do mesmo diminuindo a execução técnica do exercício, podendo o aluno entrar em desequilíbrio. Para, além disso, provocará uma receção demasiado baixa e rápida impossibilitando, assim, uma receção correta. 3. Chamada Esta é a fase de impulsão e caracteriza-se pelo contacto (terço anterior dos pés amortecendo até aos calcanhares) dos dois pés (paralelos e ligeiramente afastados) com a lona no centro do aparelho. Os joelhos devem estar um pouco fletidos assim como os quadris (cintura abdominal em contração isométrica e bacia em retroversão). O corpo deve adotar uma posição ligeiramente inclinada à retaguarda para que o contacto inicial com a lona seja oblíquo e assim permita que no momento de reação o mesmo esteja em posição vertical e desta forma ser impulsionado para cima com um ganho de altura significativo. Os membros inferiores deverão estar semi-fletidos, executando seguidamente uma rápida e forte extensão ao nível dos joelhos e tornozelos de forma a que seja permitido sair do aparelho com estabilidade e impulsão suficiente. Os membros superiores deverão ser lançados para a frente e para cima no plano frontal, em extensão até à vertical através de um movimento rápido e energético em coordenação com a impulsão dos membros inferiores no trampolim, permitindo uma grande elevação e consequentemente um bom voo. 24

24 4. Salto propriamente dito Esta é a fase aérea ou a fase de voo em que o corpo deve estar em contração isométrica (importância da tonicidade), com as pernas estendidas e juntas, assim como os pés, e a bacia em ligeira retroversão consolidando a unidade entre o tronco e os membros inferiores. Os membros superiores estão em elevação superior oblíqua de dedos unidos e o olhar está dirigido para a frente com a cabeça em posição anatómica. 5. Receção É a chegada ao colchão de quedas após o salto. Deve ser feita de forma estável e para isso é necessário que ocorra uma flexão dos joelhos e quadris (ângulo de +/- 90 graus) para amortecer a queda, de modo a terminar de pé com os membros superiores dirigidos para a frente. Só após a efetivação da receção, o aluno deverá levantar os membros superiores à posição de extensão completa. Os pés devem estar paralelos e o peso do corpo suportado pela parte anterior dos mesmos. Só depois é que o peso corporal é distribuído por toda a base de sustentação. Salto em Extensão (Vela) Antes de se iniciar a aprendizagem do salto de vela propriamente dito deve ser realizada uma adaptação ao aparelho que consiste na familiarização com o mesmo através da execução de vários saltos no mini-trampolim. O salto de vela tem como características: Cabeça em posição anatómica; Elevação antero-posterior dos membros superiores (em extensão); Bacia em retroversão; Extensão total dos membros inferiores; Flexão plantar ( pontas de pés); Olhar dirigido para a frente; Contração isométrica de todo o corpo (tonicidade). Salto Engrupado O salto engrupado tem como características: A elevação dos joelhos ao peito deve ser feita no ponto máximo do salto, de forma enérgica e com os membros inferiores juntos (o ângulo formado pelo tronco e coxas não deve ser superior a 90º); Após definir a posição há uma extensão dos membros inferiores para baixo de forma a preparar a receção; Na fase aérea, antes de atingir o ponto mais elevado, os membros inferiores devem iniciar o fecho em relação ao tronco e as mãos deverão contactá-los ligeiramente abaixo dos joelhos; A cabeça deve estar direita (posição anatómica) com o olhar dirigido para um ponto de referência, o tronco em posição vertical e os pés em flexão plantar. Erros mais frequentes na execução deste salto - Inclinação do tronco à frente; - Olhar dirigido para o solo; - Fraca elevação dos membros inferiores. 25

25 Salto Encarpado A elevação dos membros inferiores deve ser feita no ponto máximo do salto e constitui a ação fundamental deste; A inclinação do tronco à frente deve compensar um possível desequilíbrio à retaguarda provocado por essa mesma elevação; Após definição da posição há extensão total do corpo e junção dos membros inferiores de forma a preparar a receção; Durante o voo, verifica-se um fecho dos membros inferiores em relação ao tronco, que se flete ligeiramente à frente, formando um ângulo de 90º; Os membros inferiores encontram-se estendidos na horizontal com um afastamento superior a 90º e as mãos deverão tocar no dorso dos pés, que se encontram em flexão plantar; A cabeça deve estar na posição anatómica. Erros mais frequentes na execução deste salto - Fase de voo muito comprida e horizontal; - Voo descortinado; - Grande arqueamento das costas; - Flexão prematura dos quadris; - Pés fletidos para ajudar a elevação dos membros inferiores; - Flexão diminuta dos membros inferiores que não ficam em linha horizontal; - Afastamento insuficiente dos membros inferiores; - Tensão insuficiente do corpo; - Desmanchar a figura fletindo os, membros inferiores. O Salto com Meia Pirueta Vertical As piruetas verticais são rotações em torno do eixo longitudinal e a sua execução deve ser iniciada logo após a saída da lona ( subir rodando ). A elevação superior e em simultâneo dos membros superiores contribui para o início da rotação, sendo a contração abdominal e a colocação da bacia em retroversão o elo de ligação tronco/membros inferiores de forma a que o corpo rode em simultâneo, como um todo. O corpo deve estar em contração isométrica. Há que dedicar especial atenção ao tema das piruetas já que irão ter um papel preponderante na realização dos saltos com mais dificuldade, numa fase posterior de ensino. Este salto realiza-se da seguinte forma: A primeira parte é igual ao salto vertical simples (salto de vela), elevando-se os membros superiores; Estes devem ser colocados tão próximo quanto possíveis do eixo de rotação (eixo longitudinal), para de este modo aumentar a velocidade de rotação; Ao atingir-se o ponto mais alto do salto, inicia-se a rotação dos ombros para o lado da pirueta e o olhar acompanha o sentido dessa mesma rotação (cabeça em posição anatómica); O corpo mantém-se em extensão durante o salto; Os pés deverão estar completamente estendidos (flexão plantar); Uma vez completada a meia pirueta, deve-se iniciar a descida de forma totalmente controlada. 26

26 Erros mais frequentes na execução deste salto - Corpo abandonado ; - Movimento brusco da cabeça; - Inclinação do tronco; - Membros inferiores afastados do eixo longitudinal; - Piruetas com deslocamento; - Flexão de um ou dos dois membros superiores; - Afastamento dos membros inferiores. Recomendações de Segurança: Nunca realizar saltos sem que a zona de receção e área envolvente estejam protegidas com colchões; Nunca executar qualquer salto sem a presença da professora; É fundamental a concentração no salto a executar; Ter a noção da elevada capacidade de impulsão que este aparelho proporciona. 27

27 1.2.3 GINÁSTICA ACROBÁTICA A Ginástica Acrobática é uma modalidade que se encontra em desenvolvimento devido à motivação com que é encarada pelos praticantes e alunos. Tanto em clubes como nas escolas é uma modalidade que desperta o interesse e curiosidade. Na escola a Ginástica Acrobática é um meio que permite suscitar elevados índices de motivação, sendo ainda de salientar que desenvolve diferentes capacidades físicas, como força e coordenação. Engloba muitos movimentos de solo da Ginástica (as acrobacias em si) são basicamente compostos por mortais, muitos deles impulsionados pelos parceiros (exercícios dinâmicos) e exercícios estáticos que solicitam muito equilíbrio e força do atleta. As competições oficiais poderão ser feitas em pares femininos e mistos, trios femininos e quadras masculinas. Podemos definir três grupos de elementos: - Montes - Desmontes - Elementos individuais Os primeiros constituem essencialmente as diferentes formas possíveis de se atingir a posição pretendida, quer seja de uma forma dinâmica ou utilizando os segmentos do parceiro para subir. Pelo contrário, os desmontes constituem no geral as formas possíveis de se sair de uma posição estática e em particular de sair de uma posição dinâmica diretamente para o solo, sendo esta receção realizada com os pés, caso contrário será considerada queda. Os elementos individuais são elementos técnicos onde cada um dos ginastas tem que cumprir individualmente categorias diversas: - Elementos de equilíbrio (avião ou bandeira); - Elementos de flexibilidade (espargata, ponte ou vela); - Elementos acrobáticos (rolamentos, apoio invertido, roda); - Elementos coreográficos (saltos, voltas, entre outros). Regulamento O regulamento específico é definido pela Federação Internacional de Ginástica. Estes regulamentos têm uma validade de quatro anos e iniciam-se após os Jogos Olímpicos. A nível nacional Em Portugal, nas competições de Ginástica Acrobática além de participarem consoante as categorias (pares, trios ou grupos) e sexo também terão de ter em conta os escalões (iniciados, juvenis, juniores e séniores, existindo dois escalões de elite denominados juniores A e seniores A). Todos os exercícios têm de ser realizados com música (no máximo 2 minutos e 30 segundos) num praticável de 12x12 que terá de ser utilizado durante o esquema. Todos os exercícios têm de começar numa posição estática, ser coreografados e terminarem numa posição estática. A nível internacional A nível internacional os atletas realizam três tipos de exercícios: Equilíbrio, deve demonstrar força, equilíbrio, flexibilidade e agilidade. Realizando montes, transições e manutenções. Todos os elementos estáticos de par/grupo têm de ser mantidos, num mínimo por 3 segundos cada. 28

28 Dinâmicos, deve demonstrar fase de voo, lançamentos, receções, e ligações. Elementos e séries de Tumbling, incluindo saltos. Piruetas e mortais são também característicos do exercício. Combinados, deve demonstrar elementos característicos dos exercícios de equilíbrio e dinâmico. Cada um dos 3 exercícios: equilíbrio, dinâmico e combinado, têm características diferentes e são avaliados pelo seu valor artístico, dificuldade, mérito e execução técnica. Antes das competições os delegados de cada equipa têm de entregar as cartas de provas. Estas são compostas por diagramas que são uma ilustração dos elementos de dificuldade dos exercícios individuais/par/grupo que vão ser realizados. O valor de dificuldade, o número da página, e o número do elemento na tabela de dificuldade deve acompanhar cada elemento. A classificação obtém-se através do par/grupo que atingir uma pontuação mais elevada no respetivo escalão e categoria. A nota final de um exercício é calculada através da soma da nota A (valor inicial menos as penalizações), nota B (nota técnica) e nota C (nota artística). Funções específicas na ginástica acrobática Na ginástica acrobática realizada em grupo, as funções que cada um desempenha são distintas. Assim, podemos falar em: Volante: Elemento que fica no topo da estrutura gímnica. Este elemento, normalmente, é o mais versátil, o mais baixo e o mais leve de todos. Intermédio: Tal como o nome indica, é aquele elemento que fica no meio. Este elemento deve combinar as características do volante e do base. Base: Elemento que se encontra na base da estrutura gímnica. Este elemento, normalmente, é forte, mais pesado e mais alto que os restantes elementos. Em competições de pares apenas existem duas funções: base e volante. Posição do base O base devido ao papel que possui tanto nos pares ou grupos necessita de executar as diferentes posições de uma forma segura para que as diferentes figuras sejam realizadas corretamente. Tabela 1 Diferentes posições do base Algumas posturas do Base Posição de deitado: decúbito dorsal, com o corpo em completa extensão. Posição de sentado: de frente para o volante, com membros inferiores afastados e em extensão. Posição de sentado: formar um ângulo de 90º entre o tronco e a coxa e entre a coxa e a perna. Posição de pé: MI em afastamento lateral, contrair os glúteos sem balançar a cintura pélvica. 29

29 Posição do volante Na subida A subida do volante deve ser feita o mais junto do corpo do base possível; A cabeça do volante deve manter-se numa posição normal; O volante deve colocar as mãos e pés em locais do corpo do base que melhor suportem o peso. Na manutenção O volante deve manter uma tonicidade geral de todos os segmentos corporais; Os membros superiores devem estar em extensão e com uma ligeira inclinação à frente. Na descida O volante deve provocar um ligeiro desequilíbrio à frente ou atrás, mantendo a tonicidade geral; A receção ao solo deve ser feita com os pés em simultâneo, ligeiramente afastados, fletindo um pouco os membros inferiores. Pegas São a base da Ginástica Acrobática, pois sem elas não seria possível realizar a maior parte das figuras. São as formas de contacto e preensão entre os atletas que lhes permitem equilibrarem-se e/ou impulsionarem-se, com o intuito de ser possível realizar os diferentes exercícios. De todas as pegas existentes, só aqui faremos referência às mais comuns e prováveis de serem utilizadas nas aulas. Tabela 2 Diferentes pegas e suportes Pegas e Suportes Pega simples; 2. Pega de punhos; 3. Pega frontal; 4. Pega de cotovelos; 5. Pega entrelaçada; 6. Pega de pé/mão; 7. Pega frontal invertida; 8. Suporte de apoio ou estafa; 9. Suporte na posição de pé (joelhos) sobre os ombros. 1. Pega Simples Este tipo de pega é utilizada frequentemente pelo volante colocado à frente do base (de lado ou de costas), nos apoios invertidos, mão a mão. 2. Pega de Pulsos Existem várias utilizações para este tipo de pega, mas normalmente é utilizada para manter posições estáticas e num nível de iniciação, para puxar o volante. 3. Pega frontal Mãos homónimas, base e volante de frente um para o outro. 4. Pega de cotovelos O base agarra o volante acima do cotovelo pelo lado de fora. O volante agarra o base acima do cotovelo pelo lado de dentro. É utilizada quando os ginastas se encontram de frente um para o outro. 30

30 5. Pega entrelaçada É utilizada em exercícios de grupo e é normalmente conhecida por cadeirinha. 6. Pega de pé e mão O base segura o volante entre o calcanhar e a palma do pé. Serve de suporte e impulsão 7. Pega frontal invertida O base e o volante colocados frente a frente. Utiliza-se em posições em que o volante fica em equilíbrio sobre o base. 8. Suporte de apoio ou estafa Posicionamento das mãos utilizado pelo base para auxiliar as subidas e impulsões do volante. 9. Suporte na posição de pé sobre os ombros O volante deve ter os calcanhares o mais unidos possível atrás da cabeça do base; este segura o volante ao nível dos gémeos, fazendo força contra a sua cabeça e com os cotovelos bem afastados. Montes e desmontes 1. Monte: elemento técnico de construção de uma figura em que o volante sobe para o base. A construção de uma figura faz-se sempre de baixo para cima. 2. Desmonte: elemento técnico no qual o volante perde o contacto com o base. O desmonte deverá ser sempre seguro. Devem estar reunidas todas as condições que permitam reduzir o máximo de riscos inerentes a uma queda. Para isso, a ação do base será determinante pois deve estar preparado e alertado para eventuais falhas do seu volante e tomas as atitudes convenientes e adequadas (contração e concentração). Técnicas de Subida Tipos de Monte Simples Lateral Ambos os alunos devem manter as costas direitas. Fazem uma pega simples com as mãos homónimas e o volante sobe com os apoios na coxa e ombros do base. Determinante técnicas: Manter as costas direitas (tanto o base como o volante); Executar uma pega simples dupla com as mãos do mesmo lado; Se for volante, subir apoiando-se na coxa e no ombro do base. Simples de Frente Idêntica à anterior, apenas difere na fase inicial em que o volante faz o apoio na coxa do base e executa ¼ de volta antes de fazer o apoio seguinte. Determinante técnicas: Manter as costas direitas (tanto o base como o volante); Executar uma pega simples dupla com as mãos do mesmo lado; Se for o volante, subir apoiando-se na coxa e no ombro do base, fazendo ¼ de volta antes de fazer o apoio seguinte; Subir por trás, com impulsão num dos membros inferiores. 31

31 FIGURAS ACROBÁTICAS EXERCÍCIOS DE PARES Prancha facial sobre o Base Aspetos importantes na execução Base Em decúbito dorsal, com os membros superiores em elevação; Segurar o volante pela parte anterior dos membros inferiores (junto aos tornozelos); Manter o volante em equilíbrio. Volante Colocar-se em prancha facial, apoiando as mãos na parte anterior dos membros inferiores do base (junto aos tornozelos); Manter o corpo em tonicidade com os segmentos corporais alinhados. Monte sobre o joelho do Base Aspetos importantes na execução Base Um joelho no chão e outro membro inferior fletido (planta do pé apoiada no solo); Pega simples de forma a equilibrar o volante. Volante Apoiar o pé na coxa do membro inferior fletido do base, subindo para a posição de equilíbrio; Tronco alinhado com afastamento lateral dos membros superiores; Descer, por desmonte simples, de forma controlada e com os membros superiores em elevação superior. Apoio facial invertido entre os membros inferiores do Base 32

32 Aspetos importantes na execução Base Sentado com os membros inferiores estendidos e afastados; Segurar o volante na bacia, em posição de apoio facial invertido; Base acompanha o movimento do volante até este contactar de novo com os pés no chão. Volante Partindo da posição lateral (ligeiramente recuada) ou frontal, apoiar as mãos entre as coxas do base e realizar o apoio facial invertido. Rolamento à frente a dois (Tank) Aspetos importantes na execução Base Em decúbito dorsal, com os membros inferiores elevados, estendidos e afastados; Mãos a segurar os tornozelos do volante. Volante De pé, com os membros inferiores afastados junto aos ombros do base; Mãos a segurar os tornozelos do base; Impulsão dos membros inferiores de forma a promover a rotação do corpo para a frente (apoio da nuca entre os membros inferiores do base); O base executa o mesmo movimento de rotação do volante através de um movimento contínuo, harmonioso e controlado. Monte sobre os ombros do base na posição de joelhos Aspetos importantes na execução Base De joelhos, sentado sobre os pés; Executar a pega simples na fase de subida; Manter o monte, segurando o volante no terço superior dos gémeos. Volante Posição lateral, apoiar um pé na face interna do terço superior da coxa do base e outro pé no ombro do lado contrário para finalizar o monte; Adotar a posição vertical apenas com a ajuda das mãos do base nos gémeos e manter o equilíbrio; Realizar o desmonte com um pequeno salto para a frente, utilizando a pega simples. 33

33 Prancha facial sobre os pés do base Aspetos importantes na execução Base Em decúbito dorsal, com os membros inferiores fletidos sobre o peito; Após o apoio do volante, estender os membros inferiores em posição perpendicular ao solo; Manter o volante em equilíbrio com pega frontal. Volante Apoiar a bacia sobre os pés do base; Realizar a posição de prancha facial com o corpo em tonicidade; Regressar à posição inicial com o corpo alinhado e os membros superiores em elevação superior. Monte sobre as coxas do base Aspetos importantes na execução Base De pé, com os membros inferiores ligeiramente fletidos; Inclinar o tronco ligeiramente à retaguarda; Segurar o volante com pega de punhos ou pela zona posterior da coxa. Volante Realizar o monte sobre as coxas do base (de frente ou de costas); Manter os segmentos corporais alinhados; Realizar o desmonte de forma controlada com os membros superiores em elevação superior. EXERCÍCIOS DE TRIOS Prancha dorsal sobre os Bases 34

34 Aspetos importantes na execução Dois Bases Em decúbito dorsal, em oposição, com os membros superiores em elevação; Um dos bases segura o volante na zona das omoplatas; O outro base segura o volante na zona dos gémeos. Volante Colocar-se em prancha dorsal sobre os bases; Manter o corpo em tonicidade, com os segmentos corporais alinhados. Prancha facial sobre os membros superiores dos Bases Aspetos importantes na execução Dois Bases De pé e colocados frente a frente; Pega de cotovelos, suportam o volante em prancha facial; Impulsionar e receber o volante sobre os membros superiores. Volante Executar o monte por desequilíbrio à frente da posição de prancha facial sobre os membros superiores dos bases Manter o corpo em tonicidade e os segmentos corporais estendidos e alinhados durante todo o movimento; Realizar o desmonte para trás em equilíbrio. Monte sobre as coxas dos Bases Aspetos importantes na execução Dois Bases Na posição de afundo, colocados frente a frente, com os joelhos em contacto; Segurar o volante nos gémeos em equilíbrio. Volante Executar o monte nas coxas dos bases (junto aos joelhos); Ficar na posição de pé em equilíbrio. 35

35 Segurança Ajudas Respeitar as diferenças de peso entre o volante e o base (aproximadamente 15 kg na medida do possível). Utilizar pegas mais indicadas para cada tipo de elemento. Concentrar-se nos elementos técnicos a realizar. Utilizar sempre que possível um ajudante na execução dos elementos de maior dificuldade. Executar os elementos dobre tapetes e/ou colchões. Para maior segurança, deve existir alguém exterior à figura acrobática que saiba ajudar. O volante, ao sentir-se apoiado por um colega que o pode ajudar nas figuras, começa por criar referências e automatismos que o levam a ser mais determinado a subir e a descer do base. Exercícios de pares O ajudante deve auxiliar o volante na execução do monte/desmonte e na manutenção das várias posições de equilíbrio; Exercícios de trios O ajudante deve auxiliar o volante na execução do monte/desmonte e na manutenção das várias posições de equilíbrio e o segundo base quando este executar exercícios normalmente executados pelo volante. Elemento técnico de equilíbrio Elemento técnico, numa estrutura constituída pelos diversos atletas, caracterizado pela manutenção de um equilíbrio estático. Depois de algum tempo de familiarização com a modalidade, os aspetos relativos ao equilíbrio e à noção de contra-peso devem ser focados. É muito importante que os alunos sintam o colega quando realizam elementos de Ginástica Acrobática e, como tal, a noção de equilíbrio-desequilíbrio é básica para uma primeira abordagem na escola. Terminologia da Educação Física Relativamente a este ponto, a disciplina de Educação Física apresenta alguma terminologia, que lhe é específica, tais como: os nomes técnicos dos movimentos humanos (flexão, extensão, entre outros.) A terminologia relativa às capacidades motoras trabalhadas e as respetivas posições em que se realizam os exercícios. 36

36 1.3 FISIOLOGIA DO TREINO E DA CONDIÇÃO FÍSICA A Ginástica é uma modalidade que engloba muitas especialidades e cada uma delas possui uma especificidade muito própria, quando se fala dos aspetos fisiológicos e da condição física de cada uma. Aquecimento Antes da atividade, deverão ser realizados vários exercícios de intensidade moderada com objetivo de melhorar a transição do estado de repouso para o de atividade. A ênfase no início de uma aula deve ser o aumento gradual do nível de intensidade, até que seja atingido o estado adequado. Capacidades Condicionais O trabalho das capacidades condicionais faz parte integrante da abordagem das diferentes especialidades que compõem esta modalidade. Na ginástica dependendo da especialidade em causa tem de se dar mais atenção à resistência, força e flexibilidade. Contudo é importante realçar que todas elas são trabalhadas ao longo da vida de um atleta, o que varia é apenas a importância dada. Capacidades Coordenativas O mesmo trabalho das capacidades coordenativas também faz parte integrante da abordagem das diferentes especialidades que compõem esta modalidade. Dependendo da especialidade em causa tem de se dar mais atenção à destreza/coordenação, que permite ao aluno realizar movimentos no espaço, com alternância de ritmo e velocidade de forma coordenada; orientação espacial que permite ao aluno reconhecer, perante a diversidade de situações e de movimentos que podem apresentar-se implicando, assim, um bom sentido de antecipação; ritmo que permite imprimir uma certa estrutura rítmica na realização das diversas ações motoras ou aperceber-se dessa cadência quando ela surge. Retorno à calma Depois do esforço realizado, há a necessidade de recompensar a atividade, pelo que é necessário ter presente um momento de relaxamento, quer das principais articulações e músculos solicitados, quer da parte psíquica. 1.4 CONCEITOS PSICOSSOCIAIS A capacidade de concentração, de empenho e de entusiasmo são características que se destacam nos ginastas são estes os aspetos essenciais para que os alunos tenham sucesso. Por se tratar de uma modalidade individual desenvolve características nos indivíduos que as praticam que os diferenciam daqueles que praticam modalidades coletivas. Consequentemente, surge a auto-estima, a confiança e a capacidade de se superar e querer ser melhor. Estas diferenças têm obviamente reflexos na vida futura dos seus praticantes. Contudo, a autonomia e responsabilidade devem ser os conceitos que devem prevalecer junto de qualquer atleta, independentemente da modalidade em causa, pois devem ser valores importantíssimos em cada praticante. Outro aspeto importante e que é inerente à atividade física são os hábitos de higiene. Deste modo, é importante desenvolver estes comportamentos que poderão ser transferidos para o dia-a-dia. 37

37 2.MÓDULO 2 Análise das condições de aprendizagens 2.1 Recursos humanos A presente unidade didática está destinada a uma turma de alunos que frequentam o 9.º ano de escolaridade, inserindo-se no Ensino Básico sendo o professor responsável da disciplina de Educação Física, o professor Óscar Teixeira. 2.2 Disciplina Os alunos têm habitualmente 5 minutos para se equiparem e como tal deverão apresentar-se devidamente equipados para realizar a aula, ou se for caso disso, preparados para assistir à aula com calçado apropriado e com uma esferográfica para que possam preencher o relatório da aula que lhe será facultado no início da mesma. Após estarem devidamente preparados, devem deslocar-se para um local próprio no pavilhão, previamente indicado pela professora, sentando-se por ordem e esperando as indicações, deslocando-se posteriormente conjuntamente com a professora ao espaço onde se realizará a aula. A chamada será realizada no início da aula, sendo igualmente dito aos alunos quais os conteúdos a abordar e quais os objetivos, e sempre que necessário algumas informações que a professora considere importantes para o bom funcionamento da aula. 2.3 Recursos temporais A turma do 9.º B tem um período de 45 minutos às terças-feiras e outro de 90 minutos às quintas-feiras. A modalidade de ginástica está inserida no conjunto de matérias a lecionar no 2º período do ano letivo 2011/2012. O número de aulas previstas inicialmente é de 12 para Ginástica (Solo e Aparelhos) e 8 para Ginástica Acrobática mas caso haja necessidade de alterar será aqui apresentada. Períodos de aulas Dia da semana Tempo útil de aula Aula de 1 Bloco (45 minutos) Aulas de 1 Bloco (90 minutos) Terça-Feira 12:45 13:30 Quinta-Feira 10:15 11:30 30 minutos 75 minutos Tabela 3 Tempos letivos 2.4 Recursos materiais e espaços Para o ensino desta modalidade será utilizado essencialmente o espaço interior. Este é constituído por um pavilhão gimnodesportivo pequeno e sem balizas, o que parece ser um espaço razoável para trabalhar a resistência aeróbia. Relativamente aos equipamentos existentes na escola o estado de conservação desses materiais é do mesmo modo razoável. Assim, para a prática da disciplina que irei abordar ao longo do ano a escola dispõe dos seguintes materiais: 38

38 Ginástica (Solo e Aparelhos) Material Quantidade Parcial Estado de Conservação Bom Razoável Mau Plinto de 9 Caixas com Rodas 1 1 Plinto de 6 Caixas com Rodas 1 1 Bock Pequeno 1 1 Bock Grande 2 2 Trampolim de Madeira 2 2 Trampolim de Reuther 1 1 Trampolim tipo Reuther 1 1 Bancos Suecos 9 9 Minitrampolim 3 3 Tapetes Individuais Colchões de Lona (verde) Colchões de Espuma 3 3 Tapetes de 7 metros (lona) 2 2 Tapete de Lona (cumprido) 1 1 Cordas Sisal (claras) Bolas de Ginástica Rítmica Cordas de 3 metros (amarelas) 6 6 Indiakas 6 6 Espaldares 8 8 Total de Equipamento Equipamentos Calções de Licra Bolas Iniciados Camisolas Rosa 5 5 Total de Equipamento Tabela 4 - Material móvel que poderá ser utilizado na aula de Atletismo 39

39 Mini plano de gestão do equipamento e responsabilidade Todas as semanas será nomeado um/a aluno/a auxiliar da professora, que terá como responsabilidade, para além de outros pontos, verificar, no início de cada aula, o estado do material a utilizar, bem como do pavilhão no caso da aula aí decorrer, comunicando à professora caso alguma coisa não esteja devidamente tratada. 2.5 Aspetos de segurança A Ginástica é uma modalidade individual, deste modo não existe a preocupação de evitar os contactos físicos. Contudo, por se utilizarem posições que normalmente não se utilizam nas restantes modalidades é necessário muita concentração e atenção aos restantes companheiros, para que não ocorram lesões com gravidade. No caso de um aluno se lesionar, este será imediatamente reencaminhado para um local próprio, acompanhado por um funcionário, onde aguardará pelos meios necessários para os seus cuidados, ou caso seja necessário por uma ambulância que o transportará até ao hospital. O encarregado de Educação será imediatamente informado de toda a situação. 2.6 Rotinas Após o toque de entrada, os alunos terão autorização para entrar nos balneários e terão 5 minutos para se equiparem e como tal deverão com o equipamento apropriado para atividade física, ou caso não o façam, com calçado desportivo. Após estarem devidamente equipados, devem sentar-se por ordem numérica nos bancos suecos ou no local indicado pela professora. No início da aula será realizada a chamada, sendo igualmente dito aos alunos quais os conteúdos que serão abordados na aula, assim como algumas informações que a professora considere importantes para o decorrer da aula. Sempre que a professora interromper a aula, os alunos permanecem no local onde estão, ouvindo-a, exceto quando são chamados, devendo reunir-se à sua frente o mais rapidamente possível. Na realização dos exercícios gímnicos, os alunos terão de respeitar a sua vez para que se previnam lesões. Estes após a realização de um exercício ou sequência gímnica terão de auxiliar os companheiros nas ajudas. Os alunos só poderão abandonar a aula com a minha autorização e terão 10 minutos para poderem tomar banho. Nenhum aluno deverá abandonar o recinto da aula sem o material estar devidamente arrumado e todos os alunos são responsáveis pelo correto transporte e arrumação do material. Os alunos que por algum motivo não possam realizar a aula terão de permanecer no recinto até tocar. 40

40 3.MÓDULO 3 Análise dos alunos 3.1 Estrutura da turma A presente unidade didática será utilizada com a turma B do 9.º ano da Escola EB 2/3 Júlio Dinis. A turma é constituída por 21 alunos, dos quais 12 alunos pertencem ao sexo feminino e 9 do sexo masculino. As idades situam-se entre os 13 e Avaliação No 2.º período irá ser necessário aplicar novamente os testes de Fitnessgram logo na primeira semana de aulas. Estes testes da avaliação da condição física ocuparam os dois dias de aulas. Os resultados obtidos foram em ambas as situações registados numa tabela. 3.3 Avaliação diagnóstica de Ginástica As minhas expectativas dos alunos para a modalidade são muito baixas, visto que na turma ninguém apresenta vivências desta modalidade e deste modo terei de encontrar alternativas que os façam motivar para a sua prática. Apesar da turma se encontrar no 3.º Ciclo devendo estes se encontrar num nível avançado, na realidade não acontece, como verifiquei nas fichas biográficas dos alunos, apenas uma aluna referiu já ter praticado a modalidade e a grande modalidade dos alunos referiu ser esta a modalidade onde apresentam mais dificuldade. Desta forma, penso que não faria sentido realizar uma seleção que diferenciasse os alunos por níveis. Preferi, desta forma, por considerar toda a turma num nível introdutório, iniciando a abordagem à modalidade através de uma apresentação da mesma de forma motivante e que o cativasse à prática. Caso seja necessário, com o desenrolar das aulas uma certa diferenciação de níveis poder-se-á encontrar e deste modo, deverei adaptar os exercícios ao desempenho e capacidades dos alunos. Porém, e como esta é uma modalidade particular que envolve a conjugação de esforços e acima de tudo um certo companheirismo e entreajuda entre os alunos, penso que esta diferenciação não será muito evidente, e que os alunos procurarão melhorar o seu desempenho de uma forma global e em grupo. 41

41 4.MÓDULO 4 Extensão e a sequência dos conteúdos 4.1 Unidade Didática A unidade didática foi elaborada tendo em consideração o Programa de Educação Física do 3.º Ciclo, mais concretamente do 9.º ano de escolaridade. Os conteúdos a abordar ao longo da unidade didática foram divididos em quatro áreas: habilidades motoras, cultura desportiva, conceitos psicossociais e aspetos fisiológicos e condição física. A planificação referente à Ginástica não foi baseada na avaliação diagnóstica, visto que não foi realizada, como foi explicado no módulo 3. Tendo em conta os registos obtidos no questionário de caracterização da turma e a desmotivação apresentada por estes face a esta modalidade, procurei proporcionar uma sequência metodológica que abordasse a modalidade desde os elementos mais básicos e que proporcionasse o desenvolvimento da criatividade. Desta forma, irei abordei duas especialidades gímnicas: Ginástica de Solo e Ginástica Acrobática. Segundo o planeamento da escola e todas as condições inicialmente irei lecionar a Ginástica de Solo e no final introduzir a outra especialidade, pois ambas possuem elementos acrobáticos, de equilíbrio, de ligação e de flexibilidade. Relativamente à cultura desportiva os alunos deverão realizar um trabalho individual e irei lecionar os conteúdos das habilidades motoras. Sempre que for pertinente serão introduzidos conteúdos relativos ao regulamento, história e terminologia da modalidade. Por sua vez, ao nível da condição física, os alunos no início das aulas e no final irão realizar trabalho específico dessas capacidades e essa planificação estará apresentada em cada plano de aula. Ao longo da unidade didática os alunos irão desenvolver quatro conceitos psicossociais que estão interrelacionados com a modalidade individual. Para tal procurei incutir a noção de autonomia e concentração na realização das diferentes tarefas, cooperação entre os diferentes elementos do grupo, organização na realização das tarefas e a higiene corporal. Todos estes conceitos e tendo em consideração a modalidade em causa procuraram incutir regras nos alunos. 42

42 TESTE SUMATIVO (15min) MEC - Ginástica Tabela 5 Unidade didática de Ginástica SOLO Legenda: Ad - Avaliação Diagnóstica; I - Introdução; E - Exercitação; C Consolidação; As Avaliação. Elementos acrobáticos Elementos de ligação Elementos de flexibilidade Elementos de equilíbrio Aula N.º 38 39/ 42/ 45/ 48/ 51/ Conteúdos Habilidades Motoras Rolamentos à frente e variantes I E E E E C AS Rolamento à retaguarda e variantes I E E E E C AS Apoio facial invertido I E E E E C AS Roda I E E E E E C AS Voltas I E E E E C AS Saltos (Colchão e Minitrampolim) I E E E E C AS Afundos I E E E E C AS Ponte I E E E C AS Vela I E E E C AS Espargata I E E E C AS Avião I E E E C AS Bandeira I E E E C AS Cultura Desportiva História Regulamento Terminologia específica Conceitos Psico-Sociais Autonomia(concentração e responsabilidade) Organização Empenho e Cooperação Duche Aspetos Fisiológicos e Condição Física Capacidades coordenativas Destreza Capacidades coordenativas Equilíbrio Ritmo Resistência Força Flexibilidade 43

43 TESTE SUMATIVO (15min) MEC - Ginástica Legenda: Ad - Avaliação Diagnóstica; I - Introdução; E - Exercitação; C Consolidação; As Avaliação. Elementos acrobáticos Elementos de ligação Elementos de flexibilidade Elementos de equilíbrio Tabela 6 Unidade didática de Ginástica SOLO (ALTERAÇÃO) Aula N.º 38 39/ 42/ 45/ 48/ 51/ Conteúdos Habilidades Motoras Rolamentos à frente e variantes I E E E E C AS Rolamento à retaguarda e variantes I E E E E C AS Apoio facial invertido I/E E C AS Roda I E E E C AS Voltas I/E E E E E C AS Saltos (Colchão e Minitrampolim) I/E E E E E C AS Afundos I/E E E E C AS Ponte I E E E E E C AS Vela I/E E C AS Espargata I E E E C AS Avião I E E E E E C AS Bandeira I E E E C AS Cultura Desportiva História Regulamento Terminologia específica Conceitos Psico-Sociais Autonomia(concentração e responsabilidade) Organização Empenho e Cooperação Duche Aspetos Fisiológicos e Condição Física Capacidades coordenativas Destreza Capacidades coordenativas Equilíbrio Ritmo Resistência Força Flexibilidade 44

44 Tabela 7 Unidade didática de Ginástica ACROBÁTICA Legenda: Ad - Avaliação Diagnóstica; I - Introdução; E - Exercitação; C Consolidação; As Avaliação. Técnicas de pegas e suportes Elementos técnicos individuais Elementos técnicos de pares Elementos técnicos de trios Sequência Gímnica Aula N.º 50 51/ 54/ 56/ Conteúdos Habilidades Motoras Pega simples I E E C A Pega de punhos I E E C A Pega frontal I E E C A Pega de braços I E E C A Pegas entrelaçada I E E C A Pega de pé/mão I E E C A Pega frontal invertida I E C A Suporte de apoio I E C A Suporte na posição sobre os ombros I E C A Equilíbrio I E C A Flexibilidade I E C A Acrobáticos I E C A Contra equilíbrio I E E C A Equilíbrio I E E C A Dinâmicos I E C A Flexibilidade I E C A Equilíbrio I E C A Dinâmicos I E C A Atitude Gímnica I E C A Correção Técnica I E C A Ritmo do Exercício I E C A Coreografia/Relação Música Movimento I E C A 45

45 Cultura Desportiva Regras de segurança Terminologia específica Conhecimentos específicos Conceitos Psico-Sociais Autonomia (concentração e responsabilidade) Organização Empenho e Cooperação Duche Aspetos Fisiológicos e Condição Física Capacidades coordenativas Destreza Capacidades coordenativas Equilíbrio Ritmo Resistência Força Flexibilidade Alterações às unidades didáticas (SOLO e ACROBÁTICA) Com o desenrolar do planeamento proposto para as modalidades em causa constatei que alguns conteúdos teriam de ser eliminados e outros teriam de ter uma estruturação diferente do planeado inicialmente. Assim, tendo em conta o nível apresentado pelos alunos procurei centrar o meu trabalho essencialmente em posições básicas e figuras simples no que se refere à Ginástica Acrobática, onde a turma apresenta muita dificuldade. Consequentemente os conteúdos relativos aos elementos técnicos de equilíbrio tiveram um papel fulcral nesta Unidade Didática. Além disso, eliminei os elementos técnicos dinâmicos pois os alunos com o reduzido número de aulas dispensadas nunca chegariam a esse nível de habilidade. A coreografia foi elaborada por mim, por um lado para facilitar a exercitação da mesma visto que esta turma ainda não tinha vivenciado a Ginástica Acrobática, como tal não apresentavam autonomia suficiente, e ao mesmo tempo pudessem aplicar igualmente elementos de Ginástica de Solo. De seguida é apresentada a alteração a esta unidade didática. 46

46 Tabela 8 Unidade didática de Ginástica ACROBÁTICA (ALTERAÇÃO) Legenda: Ad - Avaliação Diagnóstica; I - Introdução; E - Exercitação; C Consolidação; As Avaliação. Técnicas de pegas e suportes Elementos técnicos individuais Elementos técnicos de pares Elementos técnicos de trios Sequência Gímnica Aula N.º 50 51/ 54/ 56/ Conteúdos Habilidades Motoras Pega simples I E E E C/A Pega de punhos I E E E C/A Pega frontal I E Pega de braços I E Pegas entrelaçada I E E E Pega de pé/mão I E Pega frontal invertida I E Suporte de apoio I E E Suporte na posição sobre os ombros I E Equilíbrio I E E C/A Flexibilidade I E E C/A Acrobáticos I E E C/A Contra equilíbrio I E Equilíbrio I E E E C/A Dinâmicos Flexibilidade I C/A Equilíbrio I E E Dinâmicos Atitude Gímnica I E C/A Correção Técnica I E C/A Ritmo do Exercício I E C/A Coreografia/Relação Música Movimento I E C/A 47

47 Cultura Desportiva Regras de segurança Terminologia específica Conhecimentos específicos Conceitos Psico-Sociais Autonomia (concentração e responsabilidade) Organização Empenho e Cooperação Duche Aspetos Fisiológicos e Condição Física Capacidades coordenativas Destreza Capacidades coordenativas Equilíbrio Ritmo Resistência Força Flexibilidade 48

48 4.2 Justificação da Extensão e Sequência dos Conteúdos Para a construção da unidade didática de acrobática tive a necessidade de pesquisar um pouco acerca da mesma, e verificar para o contexto escolar, qual a melhor abordagem e metodologia a utilizar. Assim, relativamente à proposta apresentada para as habilidades motoras, foi tido em referência o programa da disciplina e as características próprias da mesma. Optei neste caso e na primeira aula, por realizar uma breve apresentação teórica e visual da modalidade, no sentido de os motivar e de os inteirar acerca do seu conteúdo. Os alunos terão assim a oportunidade de exercitar as principais pegas da Ginástica Acrobática, o que lhes possibilitará sentir o colega adquirindo a noção de equilíbriodesequilíbrio, fundamental para a posterior realização de elementos de Ginástica Acrobática. Na aula seguinte e posteriormente, será transmitida a noção de monte e desmonte, e os alunos iniciarão a exercitação das várias figuras propostas, fazendo uso das várias pegas, funções e noções adquiridas e que vão sendo desenvolvidas ao longo das aulas. As figuras propostas ficarão ao meu critério e irão de encontro às capacidades e evolução demonstradas pelos alunos. Contudo, será de referir que contemplarão inicialmente figuras simples e acessíveis, onde as pegas são básicas e os montes de fácil execução. As figuras de trios serão contempladas mais tarde, pois penso que as noções de equilíbrio e contra-peso devem estar bem assimiladas para que a complexidade do exercício aumente, de qualquer modo a sua execução e abordagem vai de encontro ao que foi já descrito para as figuras de pares. De uma forma geral, o que pretendo é uma abordagem coerente e sequenciada, onde os alunos tenham a oportunidade de experienciar vários elementos e compreendam a concretização de cada um. Espero também que ganhem alguma autonomia e percebam e compreendam as dificuldades por ventura sentidas. Relativamente à proposta apresentada para o desenvolvimento da condição física, esta vai de encontro à análise que foi feita ao decorrer de outras unidades didáticas. Assim e dado que as aulas destinadas à Ginástica Acrobática, contemplam apenas dois tempos letivos de 45, e uma vez que penso que este tempo deve ser totalmente aproveitado para a exercitação dos elementos gímnicos, optei neste caso por desenvolver estas capacidades de forma integrada com os exercícios propostos na aula, quer dedicando mais tempo a alguns elementos que visem o desenvolvimento de determinada capacidade motora, quer realizando exercícios específicos como tarefas extra. Por outro lado, procurarei que os alunos desenvolvam a força e flexibilidade através de exercícios especializados. O desenvolvimento da cultura desportiva, passa essencialmente pelo que será assimilado na primeira aula de apresentação da modalidade, e pela necessidade dos alunos referirem os termos técnicos sempre e durante as aulas referentemente aos conteúdos que estão a ser lecionados. Ainda neste âmbito, ao longo das aulas, será distribuída sempre uma folha (com várias figuras) com o objetivo de realizar os aspetos essenciais e deste modo compreender e concretizar as diferentes posições. O esforço terá que ser feito quer pelos alunos, quer por mim, incentivando-os e ajudando-os a compreender melhor os conteúdos. Relativamente aos conceitos psico-sociais, estes dizem respeito a valores que eles já vêm a desenvolver desde a primeira aula, e dos quais têm a consciência que são avaliados, pelo sistema de pontuação das equipas que desenvolvi com eles. Neste sentido, o que espero é que cada vez mais se compreendam a importância dos mesmos sendo fatores fundamentais que se desenvolvem nesta atividade. Os conceitos salientados são: autonomia, cooperação, concentração, organização e os hábitos de higiene. 49

49 5. MÓDULO 5 Definir os Objetivos Objetivos comportamentais da modalidade 5.1 Ao nível das habilidades motoras Ginástica Solo: O aluno numa sequência gímnica combina as habilidades realizando: Elementos acrobáticos obrigatórios (rolamento à frente ou à retaguarda, roda e apoio facial invertido) com segurança e em equilíbrio. Rolamento à frente com MI afastados e estendidos ou com saída de MI estendidos e unidos ou saltado ou apoio facial invertido com rolamento à frente; Rolamento à retaguarda com saída de MI afastados e estendidos ou com passagem por apoio facial invertido; Roda, efetuando o apoio alternado das mãos no solo com passagem dos membros inferiores o mais alto possível (pela vertical dos apoios das mãos), com extensão dos segmentos corporais e receção equilibrada na direção do ponto de partida, em apoio alternado dos pés; Apoio facial invertido, colocando as mãos à largura dos ombros, mantendo a posição com os segmentos do corpo alinhados e em extensão; Um elemento de equilíbrio à escolha (avião ou bandeira), com extensão dos membros inferiores e superiores, mantendo em equilíbrio durante cinco segundos. Uma posição de flexibilidade à sua escolha, com acentuada amplitude (ponte, espargata frontal e lateral e vela), mantendo-se na posição durante três segundos; Uma posição de força (ângulo ou queda facial ficando na posição de prancha ventral); Dois tipos de salto (tesoura, enjambé, engrupado e carpa) Duas escolhas de voltas (meia volta, volta, pivot e meio pivot); Um tipo de afundo (lateral ou frontal) em várias direções, utilizados como elementos de ligação no sentido de contribuir na fluidez e harmonia da sequência. Ginástica Acrobática: O aluno realiza uma sequência de figuras (com as figuras indicadas) em pares, desempenha corretamente as funções, quer como base, intermédio ou volante, na sincronização dos diversos elementos acrobáticos e coreográficos: As técnicas de pega (frente, simples e pulsos) e estafas (baixa, alta e entrelaçada) de acordo com os pressupostos técnicos de cada uma, de forma segura e firme. Contra-equilíbrios percebendo como deve colocar o corpo em equilíbrio em função do seu peso e do peso de colega, mantendo a tonicidade corporal e utilizando a pega adequada, durante cinco segundos; Elementos técnicos dinâmicos, ao comando do(s) base(s), com segurança: Apanhados em fase de voo: estendendo os membros superiores (base) de modo a amparar o volante em segurança; Desmontes: estendendo os membros superiores para cima e para a frente aquando da receção de modo a facilitar o equilíbrio (volante) e fletindo os joelhos de modo a absorver o choque aquando da receção (volante). Montes, colocando os apoios no local apropriado (volante), utilizando as pegas adequadas e mantendo as costas direitas. 50

50 Exercícios da Acrobática: Desempenhar corretamente as funções de base e volante na sincronização dos diversos elementos acrobáticos e coreográficos. Efetuar com correção técnica as pegas, os montes e desmontes do tipo simples ligados aos elementos a executar. Pares O base em pé com os joelhos fletidos suporta o volante que se equilibra de pé sobre as suas coxas. Com desequilíbrios opostos, procuram o alinhamento dos segmentos corporais, bem como a posição de equilíbrio estável. O volante coloca-se de frente ou de costas para o base que o segura pela pega de pulsos ou pelas coxas. Desmonte simples com braços em elevação superior. O base, com as pernas afastadas e estendidas, segura pelas ancas o volante que executa um apoio facial invertido, com apoio das mãos entre as coxas do base, mantendo o alinhamento dos segmentos. O desmonte deve ser controlado e com os braços em elevação superior. Com o base em posição de deitado dorsal, o volante executa prancha facial, apoiando a cintura nos pés do base e segurando as mãos do mesmo. Com o base em pé, o volante realiza a partir do monte lateral simples equilíbrio de pé nos seus ombros, mantendo o alinhamento do par. O base coloca os pés à largura dos ombros tendo um pé ligeiramente avançado, segurando o volante pela porção superior dos gémeos. O desmonte é executado em salto, após pega das mãos pela frente do base. Com o base deitado em posição dorsal, o volante efetua um apoio facial invertido (apoio nos joelhos do base), apoiando os ombros nas mãos do base. Costas com costas os alunos realizam flic atrás, tendo o base a função de colocar as mãos do volante no chão, fazendo-o passar por cima deste. Trios Dois bases com pega entrelaçada (cadeirinha) transportam o volante sentado, que mantém a tonicidade necessária para evitar oscilações dos seus segmentos corporais. O monte é executado pelo apoio das mãos nos ombros dos bases. Dois bases, com pega de cotovelos ou de pulsos, transportam o volante em prancha facial com os segmentos alinhados e em extensão. O monte é executado por desequilíbrio à frente do volante em prancha para os braços dos bases. 5.2 Ao nível da fisiologia treino e condição física O aluno: Melhora os níveis de força, ao nível do trem inferior e superior, flexibilidade e resistência comparativamente com os resultados obtidos no início do ano; Realiza as atividades gímnicas com ritmo e equilíbrio e com consciência espacial; 5.3 Ao nível da cultura desportiva O aluno: Conhece a história (quando, como e onde surgiu a modalidade) da Ginástica artística solo e acrobática; Conhece os objetivos e regulamento específico de cada especialidade da modalidade; Conhece o regulamento da modalidade Conhece as diferentes capacidades condicionais e quais as atividades que as poderão desenvolver; Conhece e utiliza a terminologia específica da Ginástica e da Educação Física: Extensão, flexão, decúbito dorsal, decúbito ventral, posição vertical, rolamento, apoio facial invertido, roda, pegas, estafas, monte, desmonte, elementos dinâmicos e de equilíbrio. 51

51 5.4 Ao nível dos conceitos psicossociais O aluno: Respeita as tarefas propostas pela professora com concentração e de forma organizada, procurando melhorar a sua performance para alcançar o sucesso; Respeita os colegas, cooperando com eles nas diferentes atividades; Respeita as questões de segurança, própria e dos companheiros; Respeita e preserva o material; Cumpre os hábitos de higiene. 6. MÓDULO 6 Configuração da avaliação A avaliação vai ser realizada através da observação do comportamento dos alunos referente às quatro áreas transdiciplinares, tendo em consideração dois momentos: a avaliação formativa e a avaliação sumativa, além disso irei efetuar o registo dos comportamentos dos alunos que se destaquem pela positiva ou negativa. 6.1 Avaliação Diagnóstica A avaliação diagnóstica não foi realizada como se explica no módulo Avaliação Formativa A avaliação formativa ocorrerá de uma forma natural e informal em todas as aulas, e o seu resultado será expresso na reflexão de cada aula. Baseando-me na observação direta dos alunos na realização dos exercícios, poderei analisar o processo, o que resultará num reajustamento (se necessário) do processo de ensino-aprendizagem. Assim saberei se os alunos estão a evoluir de uma forma positiva ou negativa. Caso este não esteja a correr de uma forma correta terei de o alterar para rumar aos objetivos estabelecidos. 6.3 Avaliação Sumativa Este tipo de avaliação tem como principal objetivo o balanço final da unidade didática. É após a realização desta avaliação que poderei analisar se os objetivos inicialmente traçados foram, ou não, cumpridos. A avaliação sumativa irá constar da seguinte forma: cada grupo terá de apresentar uma sequência de exercícios (a ordem de exercícios fica ao critério de cada grupo mas todos os elementos do grupo terão de realizar por essa ordem) e essa escolha será apresentada tal como consta no ponto 5.1. Em relação aos saltos terão uma avaliação diferente e individual. 6.4 Critérios de avaliação Habilidades Motoras Solo Na avaliação da Ginástica irei pedir aos alunos para realizar uma sequência gímnica composta pelos seguintes elementos acrobáticos obrigatórios (rolamento à frente ou à retaguarda, roda e apoio facial invertido) com segurança e em equilíbrio, uma posição de flexibilidade à sua escolha, com acentuada amplitude (ponte, espargata frontal e lateral e vela), um elemento de equilíbrio à escolha (avião ou bandeira); uma posição de força (ângulo ou queda facial ficando na posição de prancha ventral); dois 52

52 tipos de salto (tesoura, enjambé, engrupado e carpa); duas escolhas de voltas (meia volta, volta, pivot e meio pivot); um tipo de afundo (lateral ou frontal). Tabela 9 Critérios de avaliação para cada conteúdo de Ginástica Solo. Nível Ginástica Solo 1 Não realiza 1 ou 2 dos parâmetros avaliados 2 O aluno realiza 1 ou 2 dos parâmetros avaliados; 3 O aluno realiza 3 ou 4 dos parâmetros avaliados; 4 O aluno realiza 5 ou 6 dos parâmetros avaliados; 5 O aluno realiza todos os parâmetros avaliados. Habilidades Motoras Acrobática Na avaliação da Ginástica irei pedir aos alunos para realizar uma sequência gímnica composta por duas figuras de acrobática de pares, um elemento de equilíbrio, um elemento de flexibilidade e dois elementos acrobático, à escolha de cada par. Tabela 10 Critérios de avaliação de Ginástica Acrobática. Nível 1 Não realiza a sequência gímnica Ginástica Acrobática O aluno realiza a sequência com muitos desequilíbrios e paragens, apresentando muitas dificuldades a realizar as figuras e elementos acrobáticos O aluno realiza a sequência com desequilíbrios e paragens, fruto de algumas incorreções nos diferentes elementos. O aluno realiza a sequência, tal como se pretende para o nível 5, contudo apresenta alguns desequilíbrios. Realiza a sequência com fluidez, harmoniosamente, com correção técnica e criatividade. Equipamento para as aulas de Acrobática: Roupas: Parte de cima cores correspondentes; Parte de baixo calça preta ou calção preto (justo) Roupas e acessórios soltos são proibidos, por razões de segurança. Bijuteria como: brincos, colares, pulseiras e adornos decorativos são proibidos. Alunas com collant; cabelos longos devem ser fixados. Os grupos devem usar equipamentos idênticos ou complementares. Sequência Gímnica: Os exercícios são avaliados pela sua atitude gímnica, correção técnica, ritmo do exercício, criação da coreografia (participação / interesse / autoconfiança) e tempo de manutenção dos equilíbrios (exercícios estáticos e combinados). 53

53 Exemplo de uma grelha de Avaliação Sumativa Acrobática De uma forma geral o que se pretende é que os alunos sejam capazes de concretizar a coreografia de uma forma harmoniosa, utilizando as pegas abordadas de forma correta, mantendo uma postura corporal correta com o olhar dirigido para a frente e tonicidade corporal, durante pelo menos 3 segundos. O desmonte deverá ser realizado de forma semelhante ao monte, com concentração e firmeza. GRUPOS FIGURAS PEGAS MONTES DESMONTES POSTURAS FINAIS AJUDAS MÉDIAS Alice Beatriz Rute Joana M. Nota descritiva Ana Pinto Ângela Rogério Diogo T. Nota descritiva Cláudia Joana V. Diogo B. Rui Nota descritiva João Fábio R. Fábio P. Jéssica S. Nota descritiva Ana Santos Vanessa Ana Oliveira Jorge Nota descritiva 54

54 Aspetos fisiológicos da condição física A avaliação da condição física tem como base o planeamento realizado no início do ano. Desta forma, a sua avaliação será realizada independentemente da presente unidade didática. Cultura Desportiva Os alunos no final do período deverão apresentar conhecimentos nos seguintes níveis: conhecimentos ao nível dos aspetos regulamentares das duas especialidades gímnicas e conhecimentos ao nível da terminologia e dos aspetos técnicos mais determinantes da Ginástica e da aula de Educação Física: rolamentos, roda, apoio facial invertido, posições, saltos e construção dos esquemas acrobáticos. Para proceder à avaliação destes conhecimentos, os alunos realizarão um teste escrito no final do período que terá uma duração de 15 minutos. A sua estrutura será organizada da seguinte forma: preenchimento de espaços, verdadeiro e falso, preenchimento de legendas e perguntas com respostas curtas. A percentagem dos exames será atribuída de 0 a 100% com a seguinte forma: Tabela 11 Percentagem e nomenclatura Na nota final desta unidade didática, a avaliação dos conhecimentos terá uma percentagem de 10%. Conceitos Psicossociais Nível Percentagem Nomenclatura % Fraco % Insuficiente % Suficiente % Bom % Muito Bom Relativamente aos conceitos psicossociais, ao longo das aulas serão registados os valores para esta unidade didática de acordo com: a assiduidade, pontualidade, material, higiene e comportamento. No fim desta unidade didática será atribuído o valor em função da contagem dos pontos positivos e/ou negativos de cada aluno e será atribuído um nível consoante os valores da presente unidade. Assim, os alunos serão classificados numa escala de 5 níveis, mediante a presença ou não do valor referido. Na fórmula final de atribuição de nota para a presente unidade, os conceitos psico-sociais ( saber estar ) terão uma percentagem total de 30% de acordo com os critérios de avaliação definidos e já aprovados em pedagógico. De acordo com os comportamentos que o aluno manifestar serão atribuídos os seguintes níveis: Tabela 12 - Categorias classificativas - conceitos psicossociais Nível Conceitos psicossociais 0 5 ou + Faltas 1 4 Faltas 2 3 Faltas 3 2 Faltas 4 1 Falta 5 0 Faltas 55

55 Avaliação dos alunos impossibilitados da prática da atividade física Os alunos que apresentem atestado médico ou declaração do Encarregado de Educação em como não podem realizar a aula, terão que fazer um relatório da aula que lhes será entregue pela professora e o qual será alvo de avaliação Os alunos que estão impossibilitados da prática de qualquer atividade física durante um período prolongado, serão avaliados essencialmente nos domínios sócio-afetivo e cognitivo, de acordo com as tarefas alternativas de apoio à aula propostas pela professora: conhecimento das regras, colaboração com a professora sempre que for solicitada o seu auxilio, arrumação do material e testes escritos ou trabalhos de investigação. 56

56 7.MÓDULO 7 Progressões de ensino Os exercícios que se seguem a seguir constituem progressões de aprendizagem para os diversos gestos técnicos, cabe à professora a tarefa de adaptar os exercícios correspondentes ao nível de desempenho dos seus alunos. Ginástica de Solo Rolamento à frente e Variantes Bolinha/Rolinho Rolamento à frente no plano inclinado Rolamento à frente partindo de um plano superior Rolamento à frente com ajuda Rolamento à frente Rolamento à frente com os MI afastados, no plano inclinado Rolamento à frente com os MI afastados, com ajuda Rolamento à frente com os MI afastados 57

57 Rolamento à Retaguarda e Variantes Bolinha/Rolinho Rolamento à retaguarda no plano inclinado Rolamento à retaguarda com ajuda Rolamento à retaguarda Rolamento à retaguarda com os MI afastados, no plano inclinado Rolamento à retaguarda com os MI afastados, com ajuda Rolamento à retaguarda com os MI afastados 58

58 Roda Roda, apoiando as mãos sobre o banco sueco Roda, com impulsão no trampolim e apoio no plinto Roda em plano inclinado Roda, partindo de plano elevado Roda, apoiando no interior de arcos Roda, apoiando sobre uma linha Roda 59

59 Avião Avião apoiado de frente nos espaldares Avião apoiado de lado nos espaldares Avião com ajuda Avião Bandeira Realizar com o membro inferior fletido Colocado lateralmente para o espaldar, realizar lançamento do membro inferior Lateralmente em relação ao espaldar, realizar o gesto, apoiando uma mão. Execução do gesto com ajuda Realizar o gesto sem ajuda 60

60 Ponte Ponte sobre um plinto Apoio dos pés e forçar ombros Ponte nos espaldares (apoio das mãos) Ponte no solo com ajuda Ponte no solo Espargata Com apoio do espaldar, realizar lançamentos frontalmente ou lateralmente do membro inferior Forçar o alongamento com o pé num plano elevado Realizar a espargata 61

61 Ginástica Acrobática Neste capítulo, irei apresentar algumas figuras de Ginástica Acrobática que considero serem as mais adequadas para uma abordagem na escola. Tendo em conta as inúmeras possibilidades de combinação e construção de figuras, assim como as características dos alunos, as sugestões que se seguem não funcionam como elementos estanques, mas antes como ponto de partida para a criatividade do aluno. Inicialmente penso introduzir os conceitos de contra-equilibrio e pegas em pares. Com estes elementos bases os alunos poderão desenvolver muitas situações simplificadas e vivenciar situações de manutenção de equilíbrio importantes para a evolução técnica. Pegas e Suportes Pega simples; 2. Pega de punhos; 3. Pega frontal; 4. Pega de cotovelos; 5. Pega entrelaçada; 6. Pega de pé/mão; 7. Pega frontal invertida; 8. Suporte de apoio ou estafa; 9. Suporte na posição de pé (joelhos) sobre os ombros. Pegas e exercícios que desenvolvem o contra-equilibrio A introdução dos montes e desmontes, será feita após os contra-equilíbrios estarem bem consolidados, de modo a prevenir potenciais quedas e consequentemente surgirem lesões. Sendo assim, em primeiro lugar serão abordadas figuras em que o base se encontra em equilibro, só depois é que se introduzirão figuras em que o equilíbrio do base seja um fator limitador. É importante referir, que se deve incutir a ideia no aluno que nos desmontes devem ser realizados para a frente do base e que o volante só começa a realiza-lo quando o base der o comando. 62

62 Figuras de Pares Exercícios Individuais Nível 1 Exercícios Individuais Fig.1/2/3 - Monte com o base deitado ou em posição de 4apoios Fig 1 Fig 2 e 3 Fig 1 Nível 2 Fig.1 - Progressões utilizadas para a realização do monte nos joelhos do base com o volante de costas Fig 2/3/4 Fig.2/3/4 - Monte com o base em posição de 4apoios Fig 5 Fig.5 - Prancha facial sobre os pés do base Fig.6/7 - Exercícios dinâmicos Fig 6 e 7 Fig 1 Fig 2 Nível 3 Fig.1 - Exercícios dinâmicos Fig.2 - Monte sobre os ombros do base na posição de joelhos Fig.3 - Rolamento á frente a dois (Tank) Fig 3 63

63 Fig 4 Fig.4 - Exercícios dinâmicos A introdução de um monte para os pés ou ombros (tanto do volante como do base) será apenas realizado caso o aluno apresente níveis adequados de força e já demonstrar níveis de controlo de equilíbrio adequados para a realização destas figuras. Figuras de Pares Monte com o base deitado ou em posição de gatas Prancha facial Monte nos joelhos do base com o volante de frente Progressão utilizada para a realização: Monte nos joelhos do base com o volante de costas Progressão utilizada para a realização: 64

64 Monte para os ombros Progressão utilizada para a realização: A introdução de figuras de trios será realizada após a exercitação de figuras de pares e caso o aluno apresente níveis adequados de força e já demonstrar níveis de controlo de equilíbrio adequados para a realização destas figuras. Figuras de Trios Nível 1 Fig.2 Fig. 3 Fig.1 Nível 2 Fig.1 Fig. 2 Fig.3 Nível 3 Fig.2 Fig. 3 Fig.1 65

Ginástica. Educação Física 9º B. Escola EB 2/3 Júlio Dinis 2011/2012. Núcleo de Estágio de Educação Física e Desporto Sandra Barbosa

Ginástica. Educação Física 9º B. Escola EB 2/3 Júlio Dinis 2011/2012. Núcleo de Estágio de Educação Física e Desporto Sandra Barbosa Educação Física 9º B Escola EB 2/3 Júlio Dinis 2011/2012 Núcleo de Estágio de Educação Física e Desporto Sandra Barbosa ÍNDICE INTRODUÇÃO... 3 1-HISTÓRIA DA GINÁSTICA... 3 2- CARACTERIZAÇÃO DA MODALIDADE...

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA GINÁSTICA 1 GINÁSTICA NO SOLO

EDUCAÇÃO FÍSICA GINÁSTICA 1 GINÁSTICA NO SOLO EDUCAÇÃO FÍSICA GINÁSTICA Para a realização dos exercícios de ginástica, foram usados alguns materiais e aparelhos, cuja manipulação e utilização, exigiram determinados cuidados específicos: Tapete de

Leia mais

Unidade didática de Ginástica

Unidade didática de Ginástica Livro do Professor 5 Unidade didática de Ginástica Objetivos gerais da Ginástica Compor e realizar as destrezas elementares de solo, aparelhos e minitrampolim, em esquemas individuais e/ou de grupo, aplicando

Leia mais

JOGOS DESPORTIVOS COLETIVOS

JOGOS DESPORTIVOS COLETIVOS AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MARTIM DE FREITAS ESCOLA BÁSICA 2/3 MARTIM DE FREITAS Ano letivo 2015/2016 EDUCAÇÃO FÍSICA 3º CICLO NÍVEIS INTRODUTÓRIO (I), ELEMENTAR (E) e AVANÇADO (A) JOGOS DESPORTIVOS COLETIVOS

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES (EDUCAÇÃO FÍSICA) 5º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL 2014/2015 5.º Ano 1. CONTEÚDOS DE APRENDIZAGEM Atletismo

Leia mais

CURSOS PROFISSIONAIS Ficha de Planificação Modular

CURSOS PROFISSIONAIS Ficha de Planificação Modular CURSOS PROFISSIONAIS Ficha de Planificação Modular Ano Lectivo: 2015-2016 Curso: Técnico de Gestão Ano: 11º Turma: Q Disciplina: Educação Física Módulo nº: 7 Data de início: 28/09/2011 TEMA do MÓDULO:

Leia mais

PLANIFICAÇÃO MODULAR ANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2014/2015 CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO - OPERADOR DE INFORMÁTICA

PLANIFICAÇÃO MODULAR ANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2014/2015 CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO - OPERADOR DE INFORMÁTICA PLANIFICAÇÃO MODULAR ANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2014/2015 CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO - OPERADOR DE INFORMÁTICA MÓDULO A1 JOGOS DESPORTIVOS COLETIVOS a) Coopera com os companheiros, quer nos exercícios

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES (EDUCAÇÃO FÍSICA) 9º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL 2014/2015 1º PERÍODO 1. CONTEÚDOS DE APRENDIZAGEM

Leia mais

ANEXO 2 UNIDADE DIDÁTICA GINÁSTICA ACROBÁTICA. Parâmetros Gerais

ANEXO 2 UNIDADE DIDÁTICA GINÁSTICA ACROBÁTICA. Parâmetros Gerais ANEXO 2 UNIDADE DIDÁTICA GINÁSTICA ACROBÁTICA ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO DO FUNDÃO ANO LECTIVO 2011 / 2012 DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA Plano de unidade didáctica Ginástica acrobática (complemento da

Leia mais

DOMÍNIOS SUBDOMÍNIOS CONTEÚDOS OBJETIVOS. 1.º Período: ATIVIDADES DESPORTIVAS

DOMÍNIOS SUBDOMÍNIOS CONTEÚDOS OBJETIVOS. 1.º Período: ATIVIDADES DESPORTIVAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 5.º ANO Ano Letivo 2015 2016 PERFIL DO ALUNO Metas Intermédias Atividades Desportivas O aluno cumpre o nível introdutório de quatro matérias diferentes: Um nível introdutório na categoria

Leia mais

DISCIPLINA EDUCAÇÃO FÍSICA ANO LECTIVO 2014/2015 TURMA 12º I CURSO PROFISSIONAL MULTIMÉDIA PROFESSOR: JOÃO MOTA

DISCIPLINA EDUCAÇÃO FÍSICA ANO LECTIVO 2014/2015 TURMA 12º I CURSO PROFISSIONAL MULTIMÉDIA PROFESSOR: JOÃO MOTA 1º Período 3ºª Feira Módulo 3 JOGOS DESP. COLETIVOSIII (VOLEIBOL) 22 tempos Início16/09/14 Fim: 25/11/14 VOLEIBOL (Módulo 3) Nível Avançado - O aluno: 1. Em exercício 1x1; 3x3 e situação de jogo 4x4 e

Leia mais

Conselhos Úteis Para a Realização das Provas Físicas

Conselhos Úteis Para a Realização das Provas Físicas Conselhos Úteis Para a Realização das Provas Físicas A escolha destas provas teve, por finalidade, garantir que os alunos e futuros oficiais respondam satisfatoriamente a uma profissão que também é exigente

Leia mais

Modalidade Alternativa: Badminton

Modalidade Alternativa: Badminton Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas Modalidade Alternativa: Badminton Ações técnico-táticas Regulamento Professora: Andreia Veiga Canedo Professora Estagiária: Joana Filipa Pinto Correia Ano

Leia mais

INFORMAÇÃO - PROVA EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO - 2015

INFORMAÇÃO - PROVA EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO - 2015 INFORMAÇÃO - PROVA EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO - 2015 O presente documento visa divulgar as características da prova final do 2º ciclo do ensino básico da disciplina

Leia mais

SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO GABINETE COORDENADOR DO DESPORTO ESCOLAR

SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO GABINETE COORDENADOR DO DESPORTO ESCOLAR SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO GABINETE COORDENADOR DO DESPORTO ESCOLAR ANO LECTIVO 2010/2011 ÍNDICE 1 Programa... 2 2 Determinações referentes à participação... 2 2.1 Quadro

Leia mais

Saltos Horizontais Comprimento e Triplo

Saltos Horizontais Comprimento e Triplo 1 Saltos Horizontais Comprimento e Triplo Mário Paiva (*) e Sara Fernandes (**) Na escola, pretende-se que a aptidão natural dos jovens para este tipos de saltos associe e integre a sua técnica específica

Leia mais

Exercícios de força muscular

Exercícios de força muscular Exercícios de força muscular ABDOMINAIS Objectivos: Melhoria funcional e reforço muscular do Core. Posição Inicial - Deite-se em decúbito dorsal (barriga para cima), coloque as pernas flectidas a 45º,

Leia mais

VOLLEYBALL Voleibol. Escola Dr. Costa Matos 2013/14. Ana Fernandes 8ºD

VOLLEYBALL Voleibol. Escola Dr. Costa Matos 2013/14. Ana Fernandes 8ºD VOLLEYBALL Voleibol Escola Dr. Costa Matos 2013/14 Ana Fernandes 8ºD REFERÊNCIAS HISTÓRICAS Origem REFERÊNCIAS HISTÓRICAS Origem Criado por William Morgan (Professor EF do Springfield College of the YMCA

Leia mais

Fase Preparatória Objectivos Operacionais Estratégias / Organização Objectivos comportamentais / Componentes críticas Chamada

Fase Preparatória Objectivos Operacionais Estratégias / Organização Objectivos comportamentais / Componentes críticas Chamada Professor: Rui Morcela Ano Lectivo: 2009/10 Ano: 8º Turma: A Nº Alunos: 20 Aula Nº: 58 e 59 Aula U.D. Nº: 1 e 2 de 8 Instalações: Pavilhão Data: 9-3-2010 Hora: 10h20m Duração: 75 minutos Unidade Didáctica:

Leia mais

Sistemática do Desporto - Ginástica REGENTE: Equiparada a Prof. Adjunta Mestre Marta Martins DOCENTE(s): Drª. Joana Macedo

Sistemática do Desporto - Ginástica REGENTE: Equiparada a Prof. Adjunta Mestre Marta Martins DOCENTE(s): Drª. Joana Macedo INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR LICENCIATURA EM TREINO DESPORTIVO PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR Sistemática do Desporto - Ginástica REGENTE: Equiparada a Prof.

Leia mais

Confederação Brasileira de Tiro Esportivo Originária da Confederação do Tiro Brasileiro decreto 1503 de 5 de setembro de 1906

Confederação Brasileira de Tiro Esportivo Originária da Confederação do Tiro Brasileiro decreto 1503 de 5 de setembro de 1906 Exercícios com Elástico Os Exercícios com elástico irão trabalhar Resistência Muscular Localizada (RML). Em cada exercício, procure fazer a execução de maneira lenta e com a postura correta. Evitar o SOLAVANCO

Leia mais

Um breve histórico da GA

Um breve histórico da GA Ginástica Artística Um breve histórico da GA Séc. XIX Alemanha O nome que mais se destaca na história da formação da ginástica moderna foi do alemão Friedrich Ludwig Jahn (1778-1852), grande nacionalista

Leia mais

Dist. da linha saída à 1ª barreira

Dist. da linha saída à 1ª barreira TÉCNICA DAS CORRIDAS COM BARREIRAS Antes de mais nada podemos dizer que as corridas com barreiras são provas de velocidade rasa porque, muito embora o barreiristas se depare com uma série de barreiras

Leia mais

CÓDIGO DE PONTUAÇÃO DE MINI-TRAMPOLIM

CÓDIGO DE PONTUAÇÃO DE MINI-TRAMPOLIM CÓDIGO DE PONTUAÇÃO * * * * MINI-TRAMPOLIM 2001/2004 1 MINI-TRAMPOLIM A. REGRAS GERAIS 1. COMPETIÇÃO INDIVIDUAL 1.1. Uma competição de Mini-Trampolim consiste em três saltos (3 elementos técnicos). 1.1.1.

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MARTIM DE FREITAS Grupo Disciplinar de Educação Física. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - 2º Ciclo

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MARTIM DE FREITAS Grupo Disciplinar de Educação Física. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - 2º Ciclo AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MARTIM DE FREITAS Grupo Disciplinar de Educação Física CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - 2º Ciclo Avaliação dos alunos (Critérios uniformizados a nível do Conselho Pedagógico e do Grupo

Leia mais

REGULAMENTO TÉCNICO DE GINÁSTICA ARTÍSTICA TV SERGIPE 2014

REGULAMENTO TÉCNICO DE GINÁSTICA ARTÍSTICA TV SERGIPE 2014 REGULAMENTO TÉCNICO DE GINÁSTICA ARTÍSTICA TV SERGIPE 2014 NÍVEL I MASCULINO E FEMININO Nº Elementos Descrição Valor 1. Postura de Posição estendida com braços elevados apresentação 2. Rolamento p/ frente

Leia mais

INFORMAÇÃO - EXAME DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA 2.º CICLO DO ENSINO BÁSICO

INFORMAÇÃO - EXAME DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA 2.º CICLO DO ENSINO BÁSICO INFORMAÇÃO - EXAME DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA 2.º CICLO DO ENSINO BÁSICO DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA CÓDIGO DA PROVA: 28 ANO LETIVO: 2014/15 MODALIDADE: PROVA PRÁTICA 1. Introdução O presente documento

Leia mais

Informação - Prova de Equivalência à Frequência

Informação - Prova de Equivalência à Frequência Informação - Prova de Equivalência à Frequência Prova de Equivalência à Frequência de EDUCAÇÃO FÍSICA Código: 28 Ano de escolaridade: 6º ano (Decreto Lei n.º 139/2012, de 5 de julho e Despacho Normativo

Leia mais

O essencial sobre Autor: Francisco Cubal

O essencial sobre Autor: Francisco Cubal O essencial sobre Autor: Francisco Cubal 1 Qual a história do Voleibol? Em 1895 o professor de Educação Física G. Morgan, nos Estados Unidos, criou uma modalidade desportiva que, devido ao seu toque no

Leia mais

Ano Letivo 2011/2012

Ano Letivo 2011/2012 Ano Letivo 2011/2012 Informação/ Exame de Equivalência à Frequência Disciplina de Educação Física 2ºciclo 1. Objeto de Avaliação A prova tem por referência o Programa de Educação Física. A prova desta

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE GINÁSTICA AERÓBICA CÓDIGO BASE (ADAPTADO) 2015/2016. Versão 19 de janeiro. 2016. Programa Nacional Código Base (Adaptado)

PROGRAMA NACIONAL DE GINÁSTICA AERÓBICA CÓDIGO BASE (ADAPTADO) 2015/2016. Versão 19 de janeiro. 2016. Programa Nacional Código Base (Adaptado) PROGRAMA NACIONAL DE GINÁSTICA AERÓBICA CÓDIGO BASE (ADAPTADO) 2015/2016 Versão 19 de janeiro. 2016 Índice Introdução... 3 I - Estrutura Técnica do Programa... 3 a) Tempo e música... 4 b) Categorias e

Leia mais

Este documento vai ser divulgado na escola-sede do Agrupamento e na página eletrónica: www.aepjm.pt/joomla.

Este documento vai ser divulgado na escola-sede do Agrupamento e na página eletrónica: www.aepjm.pt/joomla. Agrupamento de Escolas Pedro Jacques de Magalhães INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA EDUCAÇÃO FÍSICA Prova 28 2015 2.º Ciclo do Ensino Básico O presente documento divulga a informação relativa

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE ODIVELAS MATRIZ DO EXAME DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA EDUCAÇÃO FÍSICA 3º Ciclo Ano lectivo 2009/2010

ESCOLA SECUNDÁRIA DE ODIVELAS MATRIZ DO EXAME DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA EDUCAÇÃO FÍSICA 3º Ciclo Ano lectivo 2009/2010 Ginástica de Solo Prova Prática ESCOLA SECUNDÁRIA DE ODIVELAS MATRIZ DO EXAME DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA EDUCAÇÃO FÍSICA 3º Ciclo Ano lectivo 2009/2010 Tempo de realização: 45m A prova é composta por

Leia mais

INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA PROVA 26 2015 9º ANO 3º Ciclo do Ensino Básico

INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA PROVA 26 2015 9º ANO 3º Ciclo do Ensino Básico INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA PROVA 26 2015 9º ANO 3º Ciclo do Ensino Básico 1. Introdução O presente documento visa divulgar as características da prova final do 3º

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA ANDEBOL

EDUCAÇÃO FÍSICA ANDEBOL EDUCAÇÃO FÍSICA ANDEBOL O Andebol é um jogo desportivo colectivo praticado por duas equipas (cada equipa tem: 7 jogadores em campo e 5 suplentes), cujo objectivo é introduzir a bola na baliza da equipa

Leia mais

Livro de Exercícios de Ginástica Artística / Play GYM para o Desporto Escolar

Livro de Exercícios de Ginástica Artística / Play GYM para o Desporto Escolar Livro de Exercícios de Ginástica Artística / Play GYM para o Desporto Escolar Documento de Apoio a Professores Responsáveis por Grupo/Equipa de Ginástica Artística Janeiro 2008 Livro de Exercícios de Ginástica

Leia mais

Estruturação dos Conteúdos Unidade Didáctica de Basquetebol. Aula Objectivo Específico Conteúdos Estratégias

Estruturação dos Conteúdos Unidade Didáctica de Basquetebol. Aula Objectivo Específico Conteúdos Estratégias Estruturação dos Conteúdos Unidade Didáctica de Basquetebol Aula Objectivo Específico Conteúdos Estratégias 1 Posição Básica Ofensiva; Passe (Peito e Picado) /recepção; Drible de Avaliar a prestação motora

Leia mais

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FÍSICA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 7ª, 8ª e 9ª classes 1º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO Ficha Técnica TÍTULO: Programa de Educação Física - 7ª, 8ª e 9ª classes EDITORA: INIDE IMPRESSÃO: GestGráfica, S.A. TIRAGEM:

Leia mais

O PROJETO. A ESTAÇÃO SAÚDE foi desenvolvida com objetivo de proporcionar aos

O PROJETO. A ESTAÇÃO SAÚDE foi desenvolvida com objetivo de proporcionar aos O PROJETO A ESTAÇÃO SAÚDE foi desenvolvida com objetivo de proporcionar aos usuários diferentes exercícios que possibilitam trabalhar grupos musculares diversos, membros superiores, inferiores, abdominais

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA 2º CICLO I E A

EDUCAÇÃO FÍSICA 2º CICLO I E A AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MARTIM DE FREITAS ESCOLA BÁSICA 2/3 MARTIM DE FREITAS Ano letivo 2015/2016 EDUCAÇÃO FÍSICA 2º CICLO NÍVEIS INTRODUTÓRIO (I), ELEMENTAR (E) e AVANÇADO (A) 1. Se tem a bola, passar

Leia mais

ÍNDICE HABILIDADES MOTORAS 22 AVALIAÇÃO 42 BIBLIOGRAFIA 46

ÍNDICE HABILIDADES MOTORAS 22 AVALIAÇÃO 42 BIBLIOGRAFIA 46 ÍNDICE ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO 2 HISTÓRIA DA GINÁSTICA 3 OBJECTIVOS da GINASTICA ARTISTICA 4 CARACTERISTICAS da GINÁSTICA ARTISTICA 5 EQUIPAMENTO - MATERIAL 7 POSIÇÕES CORPORAIS 8 INTERAJUDA 9 Salto de eixo

Leia mais

Academia Seja dentro ou fora da Academia, nosso Clube oferece espaços para manter a saúde em dia e o corpo em forma

Academia Seja dentro ou fora da Academia, nosso Clube oferece espaços para manter a saúde em dia e o corpo em forma Projeto Verão O Iate é sua Academia Seja dentro ou fora da Academia, nosso Clube oferece espaços para manter a saúde em dia e o corpo em forma por rachel rosa fotos: felipe barreira Com a chegada do final

Leia mais

Um breve estudo sobre o Nado Borboleta.

Um breve estudo sobre o Nado Borboleta. Um breve estudo sobre o Nado Borboleta. Fábio Rodrigues de Souza Frederico Engel de Oliveira Minkos Guilherme Estevam Dantas João Marcello Paes Zanco Paulo Sérgio Santos de Souza 1 Bárbara Pereira de Souza

Leia mais

Exercícios para a activação geral e o retorno à calma

Exercícios para a activação geral e o retorno à calma Exercícios para a activação geral e o retorno à calma Mobilização da articulação do ombro 1 Objectivos: Aumentar a amplitude dos ombros e parte superior das costas. Mobiliza os deltóides, rotadores da

Leia mais

SALTO EM E M DISTÂNCIA

SALTO EM E M DISTÂNCIA SALTO EM DISTÂNCIA Salto em Distância O salto em distancia é uma prova de potência, sua performance está diretamente relacionada com a velocidade de impulso O saltador deve produzir o máximo de velocidade

Leia mais

TREINAMENTO 1. Aquecimento: Alongamento: Rodrigo Gonçalves (Comissão Paulista de Cheerleading) (CREF. 028011-G/SP)

TREINAMENTO 1. Aquecimento: Alongamento: Rodrigo Gonçalves (Comissão Paulista de Cheerleading) (CREF. 028011-G/SP) TREINAMENTO 1 Rodrigo Gonçalves (Comissão Paulista de Cheerleading) (CREF. 028011-G/SP) Rotina de alongamento e condicionamento (Treino 1): O alongamento e o aquecimento são importantíssimos em qualquer

Leia mais

Atletismo O ARREMESSO DO PESO

Atletismo O ARREMESSO DO PESO Atletismo O ARREMESSO DO PESO A maior característica do lançamento do peso, é a de ser reservada para pessoas fortes, em todas as épocas. Tanto isto é verdade, que os povos antigos praticavam o arremesso

Leia mais

APOSTILA DE VOLEIBOL

APOSTILA DE VOLEIBOL APOSTILA DE VOLEIBOL O voleibol é praticado em uma quadra retangular dividida ao meio por uma rede que impede o contato corporal entre os adversários. A disputa é entre duas equipes compostas por seis

Leia mais

REGULAMENTO ESPECÍFICO POR MODALIDADE

REGULAMENTO ESPECÍFICO POR MODALIDADE REGULAMENTO ESPECÍFICO POR MODALIDADE Regulamento Específico por Modalidade 1 FESTIVAL/COMPETIÇÃO DE GINÁSTICA ARTÍSTICA E GINÁSTICA RÍTMICA DO G.D.V Ginástica Artística: Feminino Objetivo Estimular a

Leia mais

Plano de Exercícios Clinic ABL Antes e Depois do Treino com Bola

Plano de Exercícios Clinic ABL Antes e Depois do Treino com Bola Plano de Exercícios Clinic ABL Antes e Depois do Treino com Bola Introdução São vários os estudos de investigação que atualmente avaliam as necessidades dos atletas e os diferentes pontos de vista a respeito

Leia mais

Disciplina: Educação Física Unidade didáctica: Andebol Turma: 7º B Aula Número: 43-44 COMPONENTES CRÍTICAS

Disciplina: Educação Física Unidade didáctica: Andebol Turma: 7º B Aula Número: 43-44 COMPONENTES CRÍTICAS Plano de Aula Professora estagiária: Disciplina: Educação Física Unidade didáctica: Andebol Turma: 7º B Aula Número: 43-44 Data: 19/01/10 Horário: 11h50-13h20 Duração: 90 min. Local: Pavilhão Número de

Leia mais

Versão 1.00. Referenciais de FORMAÇÃO. Natação. Grau

Versão 1.00. Referenciais de FORMAÇÃO. Natação. Grau Versão 1.00 Referenciais de FORMAÇÃO Natação Grau I Versão 1.00 Referenciais de FORMAÇÃO Natação Grau I Edição: Conteúdos: Data: Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P. Federação Portuguesa de

Leia mais

Informação Exame de Equivalência. à disciplina de: EDUCAÇÃO FÍSICA

Informação Exame de Equivalência. à disciplina de: EDUCAÇÃO FÍSICA Informação Exame de Equivalência à disciplina de: EDUCAÇÃO FÍSICA 3º Ciclo do Ensino Básico Ano letivo de 2011/12 1. Introdução O presente documento visa divulgar as características da prova de exame de

Leia mais

Deve ainda ser tido em consideração o Despacho Normativo n.º 24-A/2012, de 6 de dezembro, bem como o Despacho n.º 15971/2012, de 14 de dezembro.

Deve ainda ser tido em consideração o Despacho Normativo n.º 24-A/2012, de 6 de dezembro, bem como o Despacho n.º 15971/2012, de 14 de dezembro. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALMANCIL (145142) Prova de equivalência à frequência de Educação Física 3.º Ciclo do Ensino Básico 1. Introdução O presente documento visa divulgar as características da prova

Leia mais

INTRODUÇÃO. A educação física é uma disciplina curricular que pedagogicamente bem orientada contribui para o desenvolvimento integral do homem.

INTRODUÇÃO. A educação física é uma disciplina curricular que pedagogicamente bem orientada contribui para o desenvolvimento integral do homem. INTRODUÇÃO O ensino da educação física no 1º nível de ensino joga um papel importante no desenvolvimento das diferentes qualidades físicas, assim como das diversas habilidades motoras dos educandos. Através

Leia mais

REGULAMENTO ESPECIFICO DE TRAMPOLINS

REGULAMENTO ESPECIFICO DE TRAMPOLINS 1 REGULAMENTO ESPECIFICO DE TRAMPOLINS (CÓDIGO DE PONTUAÇÃO) 2006-2007 1 2 ÍNDICE 1. NOTAS PRÉVIAS Pág. 03 2. ESTRUTURA TÉCNICA DAS COMPETIÇÕES Pág. 03 3. AVALIAÇÃO DOS EXERCÍCIOS (SALTOS) Pág. 04 4. AVALIAÇÃO

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL COORDENADORA SANDRA MARA KUCHNIR

ENSINO FUNDAMENTAL COORDENADORA SANDRA MARA KUCHNIR ENSINO FUNDAMENTAL COORDENADORA SANDRA MARA KUCHNIR 2014 EDUCAÇÃO FÍSICA EDUCAÇÃO FÍSICA PRODUÇÃO CULTURAL DA SOCIEDADE EXPRESSADA ATRAVÉS DO MOVIMENTO EDUCAÇÃO FÍSICA CONTEÚDOS EDUCAÇÃO FÍSICA EIXOS ESPORTE

Leia mais

Os juízes de linha devem apresentar-se, junto da mesa do marcador, no mínimo 45 minutos antes do início do jogo.

Os juízes de linha devem apresentar-se, junto da mesa do marcador, no mínimo 45 minutos antes do início do jogo. INTRODUÇÃO As Regras de Jogo regulamentam as funções dos juízes de linha, a sua localização (27.1) e as suas responsabilidades (27.2). Além disso, a Regra 28.2 indica os gestos oficiais com as bandeirolas

Leia mais

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes*

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* * Fisioterapeuta. Pós-graduanda em Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Reumatológica. CREFITO 9/802 LTT-F E-mail: laisbmoraes@terra.com.br Osteoporose

Leia mais

11 EXERCÍCIOS PARA PREVENIR LESÕES

11 EXERCÍCIOS PARA PREVENIR LESÕES 11 EXERCÍCIOS PARA PREVENIR LESÕES O futsal, como outras modalidades, está associado a certos riscos de lesões por parte dos jogadores. No entanto, estudos científicos comprovaram que a incidência de lesões

Leia mais

Fonte: http://revistacontrarelogio.com.br/pdfs/tudoemcima_194.pdf

Fonte: http://revistacontrarelogio.com.br/pdfs/tudoemcima_194.pdf Fonte: http://revistacontrarelogio.com.br/pdfs/tudoemcima_194.pdf ELÁSTICO OU BORRACHA Sugestão: 1 kit com 3 elásticos ou borrachas (com tensões diferentes: intensidade fraca, média e forte) Preço: de

Leia mais

Corrida de Barreiras. José Carvalho. Federação Portuguesa de Atletismo

Corrida de Barreiras. José Carvalho. Federação Portuguesa de Atletismo Corrida de Barreiras José Carvalho F P A Federação Portuguesa de Atletismo CORRIDAS DE BARREIRAS José Carvalho Objectivo Ser capaz de realizar uma corrida com barreiras - ritmada em velocidade máxima.

Leia mais

AQUECIMENTO E MOTIVAÇÃO

AQUECIMENTO E MOTIVAÇÃO AQUECIMENTO E MOTIVAÇÃO DINÂMICAS DE GRUPO Nesta categoria as atividades caracterizam-se, de um modo geral, por terem uma componente lúdica acentuada. Podem ser utilizadas em quase todos as fases do trabalho

Leia mais

Informação Prova de Equivalência à Frequência EDUCAÇÃO FÍSICA

Informação Prova de Equivalência à Frequência EDUCAÇÃO FÍSICA Informação Prova de Equivalência à Frequência EDUCAÇÃO FÍSICA Prova 311 2015 Prova Escrita e Prática Curso científico humanístico Ensino Secundário /12º Ano Decreto Lei n.º 139/2012 de 5 de julho O presente

Leia mais

1. O QUE É. Existem mais de 60 desafios repartidos por 4 categorias de atividade física: Força, Destreza, Velocidade e Expressão Corporal.

1. O QUE É. Existem mais de 60 desafios repartidos por 4 categorias de atividade física: Força, Destreza, Velocidade e Expressão Corporal. 1. O QUE É O Sporttable Box resulta de uma surpreendente fusão entre jogos de tabuleiro e atividade física. É, sobretudo, um projeto que procura promover a Atividade Física e a sua importância no desenvolvimento

Leia mais

Desenvolvimento das capacidades motoras

Desenvolvimento das capacidades motoras Desenvolvimento das capacidades motoras Capacidades motoras Todos nós possuímos capacidades motoras ou físicas e é através delas que conseguimos executar ações motoras, desde as mais básicas às mais complexas

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL 3º CICLO EDUCAÇÃO FÍSICA 8º ANO Documento(s) Orientador(es): Programas nacionais de Educação Física; legislação em vigor

Leia mais

OBJETIVO: Definir os conteúdos, objetivos específicos e exercícios aplicáveis ao ensino da natação nos níveis 0, 1, 2 e 3.

OBJETIVO: Definir os conteúdos, objetivos específicos e exercícios aplicáveis ao ensino da natação nos níveis 0, 1, 2 e 3. OBJETIVO: Definir os conteúdos, objetivos específicos e exercícios aplicáveis ao ensino da natação nos níveis 0, 1, 2 e 3. ÂMBITO: Aplica-se a todos os professores da Escola Municipal de Natação nos tanques

Leia mais

GUIA DE EXERCÍCIOS LIFE ZONE TOTAL FIT

GUIA DE EXERCÍCIOS LIFE ZONE TOTAL FIT GUIA DE EXERCÍCIOS LIFE ZONE TOTAL FIT Nesse guia você encontrará 50 exercícios diferentes para fazer utilizando a sua Estação de Musculação Life Zone Total Fit. Com esses exercícios, você trabalhará diversas

Leia mais

Foram estabelecidos critérios de inclusão, exclusão e eliminação. Critérios de inclusão: todos os dançarinos com síndrome da dor femoropatelar.

Foram estabelecidos critérios de inclusão, exclusão e eliminação. Critérios de inclusão: todos os dançarinos com síndrome da dor femoropatelar. Figura 11a - Posição inicial: 1ª posição paralela. Figura 11b - demi-plié: 1ª posição paralela. Figura 12a - Posição inicial: 2ª posição paralela. Figura 12b- Demi-plié: 2ª posição paralela. 35 Figura

Leia mais

Relaxar a musculatura dos braços. Entrelace os dedos de ambas as mãos com suas palmas para cima e levante os braços por 10 segundos.

Relaxar a musculatura dos braços. Entrelace os dedos de ambas as mãos com suas palmas para cima e levante os braços por 10 segundos. por Christian Haensell A flexibilidade do corpo e das juntas é controlada por vários fatores: estrutura óssea, massa muscular, tendões, ligamentos, e patologias (deformações, artroses, artrites, acidentes,

Leia mais

Circuito de Atletismo em Pavilhão Games and Fun

Circuito de Atletismo em Pavilhão Games and Fun 2014 Circuito de Atletismo em Pavilhão Games and Fun Departamento Técnico Associação de Atletismo do Porto Introdução O Circuito de Torneios de Atletismo em Pavilhão tem como propósito o combate dos modelos

Leia mais

Abordagem do Salto em Comprimento Trabalho Final

Abordagem do Salto em Comprimento Trabalho Final Centro de Formação de Associação de Escolas de Matosinhos Escola-Sede: Escola Secundária com 3º Ciclo do E. Básico Augusto Gomes C304. Abordagem Multidisciplinar do Atletismo Curso, 50 horas Abordagem

Leia mais

como a DT200 da Yamaha.

como a DT200 da Yamaha. Para os iniciantes, é melhor optar por uma moto de menor potência, como a 125cc, porque elas são mais leves e dão mais chances. As 250cc são mais violentas e qualquer erro pode causar um tombo. Para o

Leia mais

DISCIPLINA: MEIO-FUNDO CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

DISCIPLINA: MEIO-FUNDO CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS MEIO-FUNDO 239 DOMÍNIO DAS TÉCNICAS FASES / NÍVEIS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS - Relacionar o regime aeróbico com a sensação de fadiga. - Aquisição da noção de corrida regular. I- Ensino/Aprendizagem - Correr

Leia mais

Lentos, atrasados e desequilibrados

Lentos, atrasados e desequilibrados Deslocamentos Lentos, atrasados e desequilibrados Descoordenação espaço-tempo pela falta de referências e pelas dificuldades naturais da areia, vento ou sol Maior dificuldade em deslocamentos para trás

Leia mais

PROGRAMA DE GINÁSTICA 11ª Classe

PROGRAMA DE GINÁSTICA 11ª Classe PROGRAMA DE GINÁSTICA 11ª Classe Formação de Professores do 1º Ciclo do Ensino Secundário Disciplina de Educação Física Ficha Técnica Título Programa de Ginástica - 11ª Classe Formação de Professores do

Leia mais

Processos pedagógicos na natação para Bebês de 6 meses a 36 meses

Processos pedagógicos na natação para Bebês de 6 meses a 36 meses Processos pedagógicos na natação para Bebês de 6 meses a 36 meses Como os Bebês Aprendem: Período Sensório- Motor ( Piaget) : 0 a 24 meses -Interação entre o bebê e o meio ambiente. -Tentativa e erro (

Leia mais

PLANIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2º E 3º CICLO 2014/2015 FUTEBOL

PLANIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2º E 3º CICLO 2014/2015 FUTEBOL FUTEBOL 1. Recebe a bola controlando-a e enquadra-se 1. Recebe a bola, controlando-a e enquadra-se ofensivamente; ofensivamente, optando conforme a leitura da simula e ou finta, se necessário, para se

Leia mais

CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2015-2016

CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2015-2016 PROGRAMÁTICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA Capacidades Condicionais e Coordenativas Gerais Resistência Geral; Força Resistente; Força Rápida; Força Rápida; Velocidade de Reação Simples e Complexa; Velocidade de

Leia mais

PROJETO DO DESPORTO ESCOLAR

PROJETO DO DESPORTO ESCOLAR COORDENADOR: Vanda Teixeira 1. FUNDAMENTAÇÃO/ CONTEXTUALIZAÇÃO/ JUSTIFICAÇÃO a) O Desporto Escolar constitui uma das vertentes de atuação do Ministério da Educação e Ciência com maior transversalidade

Leia mais

Capacidades a desenvolver ao longo da opção de Dança

Capacidades a desenvolver ao longo da opção de Dança AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARTIM DE FREITAS ESCOLA BÁSICA 2/3 MARTIM DE FREITAS Opção de Dança Aulas Previstas 7º ano (50 minutos) 1ºP - 14 2ºP - 13 3ºP - 7 8º ano (50+50) 1ºP - 27 2ºP - 26 3ºP - 14 Os grandes

Leia mais

Nome: Turma : N.º. Grupo 1 (24 %) Basquetebol (Cada questão 3%)

Nome: Turma : N.º. Grupo 1 (24 %) Basquetebol (Cada questão 3%) Teste Escrito 1 Educação Física 3º CEB 1.º Período 2011/2012 Nome: Turma : N.º O Professor Encarregado de Educação Avaliação Lê atentamente as afirmações e as opções de resposta. De seguida, assinala na

Leia mais

PROGRAMA DE EXERCÍCIOS OBRIGATÓRIOS MASCULINOS

PROGRAMA DE EXERCÍCIOS OBRIGATÓRIOS MASCULINOS PROGRAMA DE EXERCÍCIOS OBRIGATÓRIOS MASCULINOS Autores: Satoaki Miyake e Esbela da Fonseca Adaptação: Pedro Almeida Junho de 2010 2 Índice Informações gerais. 3 Solo 6 Cavalo de Arções.. 26 Argolas. 42

Leia mais

Diagrama das dimensões de uma quadra oficial Diagrama das dimensões de uma tabela oficial Equipe - Existem duas equipes que são compostas por 5

Diagrama das dimensões de uma quadra oficial Diagrama das dimensões de uma tabela oficial Equipe - Existem duas equipes que são compostas por 5 Basquetebol O basquetebol é um desporto colectivo inventado em 1891 pelo professor de Educação Física canadense James Naismith, na Associação Cristã de Moços de Springfield (Massachusetts), EUA. É jogado

Leia mais

Global Training. The finest automotive learning

Global Training. The finest automotive learning Global Training. The finest automotive learning Cuidar da saúde com PREFÁCIO O Manual de Ergonomia para o Motorista que você tem em agora em mãos, é parte de um programa da Mercedes-Benz do Brasil para

Leia mais

Tipos de análises do movimento humano

Tipos de análises do movimento humano Tiago Barbosa Análise qualitativa do movimento humano Tipos de análises do movimento humano QUALIT. QUANT. Nível de desenvolvimento Escala de apreciação Amplitude de passada Velocidade Aceleração Força

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS EÇA DE QUEIRÓS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS EÇA DE QUEIRÓS AGRUPAMENTO DE ESCOLAS EÇA DE QUEIRÓS Informação - Prova de Equivalência à Frequência Educação Física Código 311 (Ensino Secundário) Prova Prática Ano letivo 2012/2013 1. INTRODUÇÃO O presente documento

Leia mais

Indoor Cycle Actividades de Grupo Pré-Coreografadas Telma Gonçalves

Indoor Cycle Actividades de Grupo Pré-Coreografadas Telma Gonçalves Actividades de Grupo Pré-Coreografadas Telma Gonçalves Metodologia do Indoor Cycle Em foco... Década de 80 Inspirado no ciclismo outdoor Simulação de ciclismo outdoor 2 Segurança Características Intensidade,

Leia mais

PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS

PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS LOMBAR EXTENSÃO DE TRONCO- Em decúbito ventral apoiado no banco romano ou no solo, pernas estendidas, mãos atrás da cabeça ou com os braços entrelaçados na frente do peito. Realizar uma flexão de tronco

Leia mais

Profª. Esp. Maria Helena Carvalho

Profª. Esp. Maria Helena Carvalho Profª. Esp. Maria Helena Carvalho HISTÓRIA DO VOLEIBOL Criação nos EUA; Dia 09 de fevereiro de 1895; Pelo diretor de Educação Física da ACM William George Morgan; Era conhecido como mintonette. Obs.: Nessa

Leia mais

Unidade didática de Futebol Objetivos gerais do Futebol

Unidade didática de Futebol Objetivos gerais do Futebol 102 Recursos do Professor Unidade didática de Futebol Objetivos gerais do Futebol Cooperar com os companheiros para o alcance do objetivo do Futebol, desempenhando com oportunidade e correção as ações

Leia mais

COLÉGIO TERESIANO BRAGA Ano Letivo 2011-2012 Educação Física 1º Período 7º Ano 1. ATLETISMO

COLÉGIO TERESIANO BRAGA Ano Letivo 2011-2012 Educação Física 1º Período 7º Ano 1. ATLETISMO COLÉGIO TERESIANO BRAGA Ano Letivo 2011-2012 Educação Física 1º Período 7º Ano 1. ATLETISMO Corridas Especialidades Velocidade Meio-Fundo Fundo Barreiras Estafetas Provas 60m, 100m, 200m, 400m 800m, 1500m,

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DEPARTAMENTO DE POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS HUMANOS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DEPARTAMENTO DE POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS HUMANOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DEPARTAMENTO DE POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS HUMANOS INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 005/2009 CGRH/DPRF, DE 11 DE AGOSTO DE 2009 Regulamenta

Leia mais

Escola Básica 2,3 com Ensino Secundário de Alvide

Escola Básica 2,3 com Ensino Secundário de Alvide Informação Prova de equivalência à frequência de Educação Física Prova 26 2013 3.º Ciclo do Ensino Básico Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho 1. Objeto de avaliação A prova tem por referência o Programa

Leia mais

ANEXO VII PROCEDIMENTOS DA AVALIAÇÃO DE APTIDÃO FÍSICA 1. TESTE DE BARRA FIXA

ANEXO VII PROCEDIMENTOS DA AVALIAÇÃO DE APTIDÃO FÍSICA 1. TESTE DE BARRA FIXA ANEXO VII 1. TESTE DE BARRA FIXA PROCEDIMENTOS DA AVALIAÇÃO DE APTIDÃO FÍSICA 1.1 Teste dinâmico de barra fixa (somente para candidatos do sexo masculino) 1.1.1 A metodologia para a preparação e a execução

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Prof. Dr. Victor H. A. Okazaki http://okazaki.webs.com Material de Apoio: Desenvolvimento & Aprendizado

Leia mais

JOGOS LÚDICO-DESPORTIVOS DE KARATÉ Proposta de Conceito e Regulamento

JOGOS LÚDICO-DESPORTIVOS DE KARATÉ Proposta de Conceito e Regulamento JOGOS LÚDICO-DESPORTIVOS DE KARATÉ Proposta de Conceito e Regulamento Não se pode dizer que a criança não se adaptou ao karate Mas até que ponto é que este se tem adaptado à criança? INTRODUÇÃO É entendimento

Leia mais

DANÇAS SOCIAIS FICHA DE APRESENTAÇÃO

DANÇAS SOCIAIS FICHA DE APRESENTAÇÃO FICHA DE APRESENTAÇÃO Objectivo Executar uma coreografia, onde as figuras devem de estar de acordo com a especificidade da dança, conjugando-a de forma harmoniosa e sincronizada com a música, de modo a

Leia mais