CRESCIMENTO URBANO E ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA NO MUNICÍPIO DE POUSO ALEGRE MG
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- Gilberto Carrilho Arruda
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1 CRESCIMENTO URBANO E ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA NO MUNICÍPIO DE POUSO ALEGRE MG Gustavo Costa Teixeira Discente do curso de Geografia modalidade Bacharelado da Universidade Federalde Alfenas UNIFAL-MG / gustavo.costa.t@hotmail.com INTRODUÇÃO ApesquisaaquidesenvolvidaanalisouocrescimentodacidadedePousoAlegrenosúlti mosanos,enfatizandoaindustrializaçãoeaespeculaçãoimobiliária. A cidade teve seu crescimento em um eixo privilegiado, com facilidade de escoação para grandes centros, primeiramente com a ferrovia e posteriormente com a rodovia Fernão Dias, que até hoje é um dos principais fatores de instalação de novas empresas. Seu crescimento/desenvolvimento trouxe problemas que serão discutidos no decorrer do trabalho, como especulação imobiliária, qualidade de vida, segregação sócio espacial, entre outros. E com esses entraves o governo através de políticas públicas tenta resolver e melhorar a vida dos cidadãos. Sendo com o aprimoramento da infraestrutura e novas formas de estimular a chegada de grandes empresas, esta última com o propósito de gerar empregos e consequentemente girar a economia, fazendo a cidade crescer ainda mais e atrair novos investidores. O atual destaque de Pouso Alegre pode ser visto em matérias publicadas em grandes veículos da mídia, Folha de São Paulo, IstoÉ Dinheiro, entre outros. E nesse ponto que entra a região de estudo do município, o Eixo Centro-Sul, onde concentra uma grande quantidade de investimentos devido ao crescimento urbano em direção a BR-381. E os agentes especuladores se aproveitam das melhorias neste local para explorar as propriedades e elevarem seus valores. REVISÃO DA LITERATURA
2 Histórico NoséculoXVIII,aproximadamentenoanode1740,começouaserpovoadaaáreaquevi riaaserpousoalegre (figura 1).OprimeironomefoiArraialdeBomJesusdeMatozinhosdoMandu,devidoaoRioMandu.E m1797,ogov.d.bernardojosélorena,condedesarzedas,foitransferidodesãopauloparami nasgerais,segundoalgunshistoriadoresocondeesuacomitivaseencantaramcomabelezanat s,segundoalgunshistoriadoresocondeesuacomitivaseencantaramcomabelezanat uraldaregiãoeteriamditoquealipareciaumpousoalegre,comissofoidadaestadenominaçãoa omunicípio. Figura 1: Localização do município de Pouso Alegre. Fonte: Google (2014). Somenteem06denovembrode1810,opovoadofoielevadoàcategoriadeFreguesia,pe loalvarádoprínciperegented.joãovi,passandoaserfreguesiadosenhorbomjesusdopous oalegre.em13deoutubrode1831,passouacategoriadevila,comonomedepousoalegreeano smaistardetornou-secidade,atravésdaleiprovincialdenúmero443,de19deoutubrode1848. daleiprovincialdenúmero443,de19deoutubrode1848. OdesenvolvimentodePousoAlegresedeuapartirdaferroviaquecomeçouainstalação nacidadenoanode1891sendoinauguradaem1895,aviaçãoférreadosapucaífoiresponsável pelaexpansãodacafeiculturanosuldeminas,ligandoasterrasmineirasaovaledoparaíba. irasaovaledoparaíba. A cidade perdendo a ferrovia como seu eixo de escoação da produção e meio de transporte, passou a utilizar a rodovia Fernão Dias (BR-381) para tal, continuando assim com uma localização privilegiada.
3 PousoAlegreporestarlocalizadaemumponto geográfico estratégico,a margem Emdecorrênciadesseavançonovasindústriasvãoinstalandonomunicípio,oraporapoiodapre feituraoraporinteressespróprios,ecomoconsequênciaacidadecresce,melhoraaqualidadede vidaeonúmerodeoportunidadesdeempregoaumentaconsideravelmente,sejamãodeobraesp ecializadaounão. Acidadenosúltimos20anosvempassandoporumfortecrescimentoindustrial,conseq uentementeurbanoeassimatraindodiversossegmentosparaacidade.segundostefanierange l(2002,p.7) dabr-381(rodoviafernãodias),queligasãopauloabelohorizonte,beneficiasedoeixo,eencimadissoseucrescimentoaceleracomotempo. Quantoaosdemaismunicípiosselecionados,operíodo mostraaexistênciadesignificativastaxasdecrescimentopopul acional,poucoacimados4%,eumaexpressivacontribuiçãodamigra çãoemsuaspopulaçõestotaisem1980(24%daspopulaçõestotaissen doconstituídasdeimigrantes).destesmunicípios,aqueleslocalizad osaosuldoestado(pousoalegreevarginha),pelasuaproximidadepa racomacidadedesãopaulo,sofremasmaisdiversasinfluênciasdaex pansãoeconômicaedemográficadacapitalpaulista,tornandoosinclusiveáreaseconomicamenteatraentes,nãoobstanteodeclínio maiordoritmodecrescimentodemográficodevarginha. A cidade perdendo a ferrovia como seu eixo de escoação da produção e meio de transporte, passou a utilizar a rodovia Fernão Dias (BR-381) para tal, continuando assim com uma localização privilegiada. Agentes Intervencionistas A novapolíticainiciadanadécadade80principalmentecomaconstituiçãode1988,mostraano vaorganizaçãoespacialeaestruturasocial,reflexodasnovaspolíticas,economiaeideologiad acidadecontemporânea.fatoessecitadoporgonçalves(2005,p.6) Essasnovasrealidadesganhamterreno,emnívelglobal,sobretudoap artirdaprimeiragranderecessãodopósguerra(de1973a1975),e,desdeentão,umagrandereestruturaçãodad istribuiçãogeográficadasatividadesedadinâmicapolítica,econômi caesocialvemocorrendo.umadasmudançassignificativasdizrespei
4 toaosnovospadrõesdelocalizaçãoadotadospelasindústriaseativida deseconômicasdemodogeral,juntamentecomastendênciasdedesco ncentraçãourbanapopulacional,demonstrando,dentreoutrascoisas,asaturaçãodegrandesmetrópoles,comsuaslimitações,deficiências eincapacidadedeatenderainúmerasediferenciadasdemandassociai s. Porsetornarumacidadepolo,PousoAlegrepossuiumagrandequantidadedemicroepe quenaempresasoquetemumvalormuitogrande,comoéditoporsilva,mota,massulaesilveira (2012,p.5): Assimcomoasgrandesempresas,asmicroepequenastambémtêmex ercidoumpapelfundamentalnodesenvolvimentoenamanutençãoda economianacional.dos3,1milhõesdeempresasexistentesnobrasil, até2010,cercade3milhões(98%)sãomicroepequenas,responsáveis por21%doprodutointernobruto(pib)brasileiroequase50%daforç adetrabalhoquepossuicarteiraassinada. DeacordocomGonçalves(2005)noroldosgrandesvilõesdo caosurbano,poderíamoscitar,rapidamente,aespeculaçãoimobiliária,aaplicaçãodiscrimi natóriadalei,ofavorecimentodepequenosinteresseslocalizados,adistânciaentrediscursoepr ática,entreoutros. Apesar de não podermos afirmar que a cidade de Pouso Alegre apresenta um caos urbano, a pesquisa identificou os mesmos grandes vilões citados por Gonçalves. Martins(2006)Sabendodadinâmicasócioespacialaqueoespaçourbanosesubmete,osespeculadoresinovamnasestratégias,criandonov as necessidades econtandocommaciçoinvestimentodoestado.enfim,asarticulaçõesentreosincorporadores eoestadoseaglomeramportodooterritório,fragmentandoe(re) organizandooespaçourbano. Todo este crescimento econômico de Pouso Alegre e sua transformação têm como agente o Estado como Pereira (2005) diz que o mercado imobiliário, apoiado pelo Estado, é responsável pela segregação, fragmentação e hierarquização do espaço, o que é tido como uma mercadoria rara, principalmente quando localizado em área já urbanizada. É o que acontece nas áreas centrais.
5 Respondendo a esses preços abusivos a Câmara aprovou algumas leis, que não venham afetar as classes média e baixa. De acordo com projeto de lei, a alíquota do IPTU em Pouso Alegre continuará sendo de 0,5% sobre o valor venal do imóvel. Apenas para proprietários de lotesnão edificados(sem construção), regularizados ou não, que haverá alteração. Estes terão que pagar uma alíquota de 1% sobre o valor venal do lote. A mudança tenta impor barreiras contra a especulação imobiliária na cidade, já que lotes não regularizados não pagavam o IPTU. Sobre o ISSQN, o projeto de lei afeta apenas os cartórios. Os cartórios pagavam uma alíquota reduzida de 2%, e passarão a pagar a alíquota de 5%. A alteração não afetará o bolso da população e dos comerciantes, já que os cartórios tem preço final tabelado pelo estado, não podendo aumentar o preço de seu serviço. A mudança aconteceu na forma como é calculada a taxa de lixo. Anteriormente, a taxa de lixo era proporcional ao tamanho da parte frontal do imóvel, independente do tipo de uso. Com a sanção da nova lei, o cálculo levará em conta também o tipo de utilização do imóvel. Desta forma, seguimentos como indústria e comércio passam a pagar mais pelo metro quadrado do que residências. Eixo Centro-Sul Comocrescimentourbanonovoscentrosvãosurgindo,nomunicípioestudadoaênfase sedánotrechocentro- Sul.Regiãoqueestátendoumaconcentraçãomaiordapopulação,assimMartins(2006)comple mentaqueoprocessodeurbanizaçãonãosedáapenascomocrescimentodascidades,mastambé mcomoprocessodadistribuiçãointernadeseuscomponentes,seuscentrosdeemprego,seusbai rros,seussistemasdetransporte.assimacidadeéumenorme ninho queenvolveosdiversoslocaisondesedão,deumladootrabalhoedeoutro,osinúmeroslocaison deavidasereproduz.éolocalondesedáaarticulaçãoentreosinteresseseconômicosetecnológi cos,concomitandoemrevalorizaçãodosespaçosinternos,fontedeinvestimentosvindosdevár ioscamposdaatividadesocialeconsequentemente,emtransformaçãoespacial. A história do planejamento urbano -- a forma assumida pela intervenção do Estado na organização espacial-- é dominada pelo processo de difusão do capitalismo em seu
6 estágio de acumulação intensiva ou em outras palavras, pelo rumo que tomou o desenvolvimento dos estados nacionais que se tornaram os principais centros de acumulação dentro da estrutura imperialista mundial (DEÁK, 1990). Para entendermos melhor as cidades médias Da Costa (2002) diz que elas são entendidas fundamentalmente como instrumentos de ordenamento do território, à escala regional e sub-regional, mais do que peças de ordenamento, as cidades médias são instrumentos de desenvolvimento regional, papel que se acentua em áreas marginais DeacordocomFilho(2007),ascidadesmédiaspodemserdivididasem4zonasmorfofuncionais:Centro;Pericentro;Periferia;Periurbanaepossuemcaracterísticasdiferentesdeac ordocomotamanhodacidade. NocasodacidadedePousoAlegre se encaixa nesta definição da estrutura da cidade, mas nesta pesquisa destacamosdoiscasos a periurbana e a periferia.aperiurbanaécaracterizadacomoumazonadetransiçãoentreourbanoeruralmaisou menosextensaequeseconfundenasimediaçõesdacidadecomaperiferiapolinuclearcomaume ntodosclubesepequenaspropriedadescomprodutosparaacidade. Emrelaçãoazonaperiurbana,comocrescimentodacidadeemdireçãoarodoviaFernão Dias,podemosveromistodaurbanizaçãocomasatividadesterciarias,principalmenteastransp ortadorasquesealocamnosbarracõespróximosarodovia,edevidoaprocuradessasempresasp orcausadalocalização,oslotesqueatépoucotempoeramvagos,enãopossuíamnenhumaativid adeestãocomnovosbarracõesemconstrução.eénessepontoqueaperiferiapolinuclearseconf undecomazonaperiurbana,poisasduasestãoentrelaçadas. Especulação Imobiliária Omercadoimobiliárioé um dos responsáveispelamudançadoespaçourbano. Para Martins(2006)representandoumdosprincipaisagentesque,aoconsumireproduzirespaçoutil izasedepráticasqueconduzemaumconstanteprocessode(re)organizaçãoespacial,processandoseviaincorporaçãodenovasáreasaoespaçourbano,densificaçãodousodosolo,relocaçãodifer enciadadainfraestruturaemudançasdoconteúdosocialeeconômicodedeterminadasáreasdac idade.apartirdaespeculaçãoimobiliáriaoespaçourbanoé(re)organizadoe(re)dimensionado
7 pormeiodocapital,tendocomoconsequênciaoencarecimentodamoradiaurbana,osvaziosurb anoseamáutilizaçãodainfraestruturaurbana. Quanto a especulação imobiliária e ao planejamento Deák (1990) apresenta os detalhes concretos das operações especulativas com terras são intrincados, devido a um sem-número de artifícios dos quais a atividade lança mão para fazer frente aos elevados riscos envolvidos nas previsões de evoluções futuras. Tampouco são os 'especuladores' meros especuladores, visto que frequentemente procuram, e conseguem, não apenas 'prever' senão também direcionar o 'futuro' por intermédio dos mais diversos meios e manipulações, inclusive ilegais e violentos motivo pelo qual foram sempre alvo de críticas generalizadas, e a atividade como um todo goza de má reputação -- e assim, a especulação acaba não apenas acompanhando como também moldando o processo de transformação do espaço. Mas a questão e é isto que permite o surgimento e a permanência da especulação em uma economia não-planejada (e na medida em que essa não é planejada) a questão é que, como resultado da especulação, a transformação de uso pode se dar por largas extensões de solo ao invés de mero alastramento e destruição/reconstrução contínua restrita à vizinhança imediata da fronteira em movimento, tornando possível, assim, a provisão de infraestruturas (vias, esgotos, redes de comunicação etc.), em escala compatível, na zona de especulação. Esta, do ponto-devista do uso do solo, torna-se uma zona de transição enquanto que a especulação torna-se parte orgânica do processo de crescimento anárquico (não-planejado). OBJETIVOS Objetivo Geral Análise do crescimento urbano e especulação imobiliária no município de Pouso Alegre MG. Objetivos Específicos - Breve estudo histórico da cidade; - Estudo da localização; - Estudo do Eixo Centro-Sul;
8 - Estudo das políticas públicas para o crescimento. METODOLOGIA Para entender o crescimento urbano de Pouso Alegre realizou pesquisa bibliográfica para compreender o processo histórico e verificar como este influenciou a situação atual, também foram realizadas leituras sobre expansão urbana, especulação imobiliária e rede urbana, elementos essenciais para entender a dinâmica da cidade hoje. Também realizou-se estudo empírico com visitas a campo, não só no eixo Centro-Sul, mas em várias partes do município e dialético para entender as contradições deste processo, analisando a história municipal, investimentos públicos e privados nos últimos anos, localização privilegiada e levantamento de dados em parceria com a prefeitura. RESULTADOS Pouso Alegre desde sua fundação teve privilégios, principalmente pela sua localização, tanto que seu nome vem da vista proporcionada pelas belas paisagens sul mineiras. Além desse ponto o poder político auxiliou neste processo de expansão, levando ao patamar atual. Pois este crescimento necessita de políticas contínuas e não pontuais, fato explicitado na oferta de empregos em diversas áreas, resultando na especulação imobiliária que atinge o município em níveis altíssimos. Vimos um desenvolvimento acelerado e não podemos atribuir apenas a gestão atual, mas sim ao histórico, onde cada uma contribuiu positiva ou negativamente de alguma forma. Os atuais administradores sendo da situação usufruem de auxílios federais que devem sim ser explorados e aumentar essa oferta de empregos e serviços ainda mais, continuando com uma infraestrutura que supre (não totalmente) as necessidades dos cidadãos e investidores. Mesmo tendo vários pontos positivos, a cidade caminha para o modelo dos grandes centros, onde os problemas que não são dados as devidas atenções hoje, tornarão grandes no futuro, fato que retorno a dizer o planejamento não deve seguir uma lógica pontual e sim contínua, deixando o ego político de lado e primando pelos cidadãos pouso-alegrenses.
9 Referências Bibliográficas ALMEIDA, E. S. A Duplicação Da Rodovia Fernão Dias: Uma Análise De Equilíbrio Geral. Revista Economia, Selecta, Brasília (DF), v.5, n.3, p , dez ANDRADE, A. E. N.; VALE, F. H. O apito do progresso republicano: memórias e histórias da Estação Ferroviária de Pouso Alegre/MG. In: XI Encontro Nacional de Historia Oral: Memória, Democracia e Justiça Disponível: ARQUIVO_Artigocompleto-Oapitodoprogressorepublicano.pdf. COSTA, E. M. Cidades Médias. Contributos Para Sua Definição. Finisterra, [S.l], n.37, p , DEÁK, C.; SCHIFFER, S. T. R. O processo de urbanização no Brasil. Edusp, FILHO, O. B. A.; RIGOTTI, J. I. R.; CAMPOS, J. Os níveis hierárquicos das cidades médias de Minas Gerais R. RA É GA, Curitiba, n. 13, p. 7-18, Editora UFPR. GONÇALVES, R. G. Modelos De Planejamento: Uma Difusão Planejada. XI Encontro Nacional da ANPUR, Salvador, MARTINS, Priscila Celeste. ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA E TRANSFORMAÇÃO DO ESPAÇO URBANO DE CATALÃO - GO ( ). In: XXI EREGEO: Simposio regional de geografía; A Geografia na centro-oeste brasileiro: passado, presente e futuro, 4 al 7 de septiembredel UFG, Campus Jataí-GO PEREIRA, S. C. Os Loteamentos Clandestinos No Distrito Do Jaraguá (SP): Moradia E Especulação f. Dissertação de Mestrado Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP, São Paulo, SILVEIRA, M. H. F.; MASSULA, R. N.; MOTA, L. F.; SILVA, A. S. B. O Impacto das Micro e Pequenas Empresas no Mercado de Trabalho: uma análise da Região Sul/Sudoeste de Minas Gerais. IX SEGeT, Resende, STEFANI, J.; RANGEL, R. Condições Ambientais e Crescimento Populacional: um estudo de caso. XIII Encontro da Associação Brasileira de Estudos Populacionais, Ouro Preto, 2002.
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