ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO NO FUTEBOL Silvia Teixeira de Pinho; Daniel Medeiros Alves; Luiz Antonio O. Ramos Filho 1

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1 ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO NO FUTEBOL Silvia Teixeira de Pinho; Daniel Medeiros Alves; Luiz Antonio O. Ramos Filho 1 Resumo O futebol é o esporte mais popular do planeta, praticado por milhões de participantes. A competitividade levou a grandes mudanças na preparação física, técnica e tática. Este trabalho procura discutir as adaptações fisiológicas que ocorrem nos futebolistas, influenciadas pelos métodos e meios de treinamento. A metodologia empregada foi pesquisa bibliográfica, realizada em livros de fisiologia do exercício, futebol e treinamento desportivo, assim como artigos publicados sobre assuntos relativos aos temas já mencionados. Foi possível concluir que diversas adaptações são necessárias ao futebolista, principalmente devido à ampla gama de ações contidas no futebol, sendo necessário um desenvolvimento global das capacidades físicas e motoras dos atletas. É importante levar em consideração também os diferentes estilos de jogo e as diferentes funções do atleta para que se busquem adaptações mais relevantes para o desempenho dessas funções especificas. Introdução O futebol é atualmente o esporte mais popular do planeta. Essa popularidade começou a ser alcançada a partir da década de 60, foi então que o futebol se solidificou mundialmente passando a ter milhões de praticantes. Acompanhando esta evolução, ocorreram grandes progressos na preparação tática, técnica e física dos futebolistas. Este trabalho visa discutir a atividade competitiva do futebolista, por serem as competições e os jogos os objetivos principais do processo de treino. Essa aproximação do "treinamento ao jogo" significa que grande parte dos conteúdos de treino do futebolista deve refletir a multiformidade das ações de uma partida de futebol, ou seja, que os momentos fundamentais do jogo devem ser enfatizados seguidamente nas sessões de treinamento. O futebol é um jogo, onde acontece, cerca de 400 contatos físicos, por isso uma boa preparação de força é indispensável para o jogador profissional. Durante um jogo o futebolista realiza diversos arranques e acelerações em curtas distâncias, assim terá êxito somente os atletas que possuírem um alto nível de desenvolvimento das capacidades de velocidade e de força. Uma boa velocidade garante ao jogador ganhar tempo e consequentemente ganhar espaço, e isso é importante para a qualidade profissional do atleta. 1 ESEF/UFPel

2 2 Uma partida de futebol apresenta um trabalho difícil para o organismo. Conservar a coordenação dos movimentos durante o jogo, manter uma maior velocidade nos arranques e acelerações do primeiro ao último minuto de jogo, e não perder os combates será possível apenas ao jogador bem resistente. Por isso a boa resistência é indispensável para o atleta de alto nível. Durante o jogo, o futebolista realiza vários movimentos de grande amplitude, que somente serão efetivos, quando o mesmo tiver uma boa flexibilidade. Assim a flexibilidade é fundamental para as boas condições físicas do atleta profissional. Todas estas capacidades físicas somadas compõem a preparação física do futebol moderno. Por isso, a melhora da preparação física é uma das tarefas importantes, que a cada dia tenta-se resolver nas sessões de treinamento. Objetivos futebol; Mostrar as adaptações existentes e as capacidades que se deve treinar no Identificar quais os tipos de adaptações existentes; quais relações cada tipo de adaptações tem com futebol, e qual a importância que cada uma detém dentro da modalidade; Entender porque a velocidade e a força são tão importantes na preparação física dos futebolistas. Mostrar até que ponto a boa preparação física pode influenciar o futebolista profissional. futebol. Verificar como é feita a integração das capacidades motoras dentro do Adaptações ao Treinamento da Resistência Aeróbia e Anaeróbia Sistema anaeróbio O futebol é um esporte predominantemente aeróbio, mas o que determina uma boa condição física para a pratica esportiva é a otimização do fornecimento energético através das vias anaeróbias. As características específicas da modalidade devem sempre ser levadas em questão. Atividades que exigem um alto nível de metabolismo anaeróbio produzem alterações específicas do sistema de energia imediato a curto prazo, sem qualquer aumento concomitante nas funções aeróbias (MCARDLE, RATCH e RATCH, 1998). Mesmo com a afirmação acima, o futebol apresenta um grau importante de utilização do metabolismo aeróbio.

3 3 Diversos estudos apresentam similaridades quando se trata de alterações resultantes do treinamento. Fora observado um aumento nos níveis de substrato anaeróbios em repouso, cerca de 28% de aprimoramento da força muscular acompanhado pelo aumento significativo nos níveis musculares em repouso de ATP e CP, creatina livre e glicogênio.foram constatados, aumento da quantidade e atividade de enzimas chave que controlam a fase anaeróbia do fracionamento da glicose, principalmente nas fibras de contração rápida, enzimas como a CK (creatinaquinase). Outra alteração encontrada foi o aumento na capacidade de gerar altos níveis de lactato sangüíneo durante o exercício explosivo, maximizando a produção de níveis mais altos de glicogênio e de enzimas glicolíticas, assim como uma melhor motivação e tolerância à "dor" no exercício exaustivo e o própria reconversão do lactato em energia. Sistema aeróbio Para Mcardle, Ratch e Ratch (1998, p. 377) "o treinamento com sobrecarga aeróbia está associado com adaptações em várias das capacidades funcionais relacionadas com o transporte e utilização do oxigênio." O treinamento de resistência aeróbia se faz importante no futebol devido ao tempo de atividade dos jogadores. Mesmo sendo determinantemente anaeróbio, a longa duração do esforço poderá livrar o atleta ao metabolismo aeróbio, onde as alterações provocadas pelo treinamento determinarão o bom desempenho físico do jogador e até da equipe. Dentre as principais alterações fisiológicas encontradas, podemos citar o aumento no numero e tamanho das mitocôndrias, aumento na capacidade de gerar ATP aerobicamente através da melhora quantitativa das enzimas envolvidas nos processos de fosforilação oxidativa. Esse aumento enzimático é dado aproximadamente duas vezes no nível das enzimas do sistema aeróbio, resultando num aumento direto na quantidade total de material mitocondrial, maximizando o fornecimento de energia. Contudo, essa alteração sugere um aumento na capacidade de evidenciar um alto percentual de capacidade aeróbia durante o exercício prolongado, sem acúmulo de lactato sangüíneo significativo. Uma melhora significativa foi constatada com relação ao metabolismo das gorduras. Em exercícios submáximos, a lipólise se tornou mais vigorosa, propondo a melhora na mobilização, transporte e principalmente oxidação das gorduras. Para qualquer nível de esforço submáximo, uma pessoa treinada utiliza mais ácidos graxos para obter energia que um sujeito destreinado (MCARDLE, RATCH e RATCH, 1998). Para o atleta, essa capacidade se faz necessária, pois s carboidratos são poupados, esperando uma taxa de esforço mais elevada. Isso aliado à melhora na B- oxidação dos ácidos graxos livres e na produção de ATP via Ciclo de Krebs, ajudará a manter a integridade celular e a desempenhar um alto nível de função. O metabolismo do carboidrato também sofre alterações de acordo com o treinamento, possibilitando uma maior capacidade de oxidá-los nos músculos treinados. Consequentemente, grandes quantidades de piruvato penetram nas vias

4 4 energéticas aeróbias, efeito compatível com a maior capacidade oxidativa das mitocôndrias e o maior armazenamento de glicogênio dentro dos músculos treinados. O treinamento aeróbio induz adaptações metabólicas em cada tipo de fibra muscular. Provavelmente, o tipo básico de fibra não se modifica num grau acentuado, mas e ao invés disso, todas as fibras ignoram seus potenciais aeróbios preexistentes. O tamanho das fibras musculares também pode mudar. Existe hipertrofia seletiva das fibras musculares ao treinamento com uma sobrecarga específica. Adaptações Cardiovasculares e Pulmonares Os sistemas cardiovascular e respiratório estão intimamente ligados aos processos aeróbios. O futebol necessita de alterações significativas aos sistemas citados. O volume cardíaco aumenta consideravelmente. Há uma ligeira hipertrofia cardíaca, com aumento da cavidade ventricular esquerda e um espaçamento moderado de suas paredes. O volume diastólico terminal aumenta consideravelmente. Após 3 a 5 sessões de treinamento, o volume plasmático é aumentado, aprimorando a reserva circulatória, aumentando a regulação térmica e o transporte de oxigênio durante o exercício. O volume de ejeção cardíaco sofre alteração tanto em repouso como durante a realização do exercício. Em geral, essa modificação resulta do aumento ventricular e da contrabilidade muscular. Normalmente, se um treinamento aeróbio é eficaz, a freqüência cardíaca do indivíduo se reduz em repouso e durante a realização de um exercício submáximo. As alterações cardiovasculares sugerem mudanças no débito cardíaco máximo, mesmo com a possível redução da F. C., pois o volume de ejeção aumenta. A diferença arterio venosa (a_ VO2) aumenta, aliado ao fluxo sangüíneo, o músculo possa captar mais O2 do sangue e seu fornecimento também se torna mais fácil. A pressão arterial diminuiu e a função pulmonar aumenta. Aumentos nos volumes respirátorios são acompanhados de aumentos no VO2 máximo. Essa adaptação é muito importante, pois significa mais oxigênio disponível para os músculos ativos. Adaptações ao Treinamento de Força Muscular O treinamento de força no futebol se faz importante, mas o principal componente da força para o desporto citado é a potência ou força rápida. A capacidade de gerar força satisfatória, mais a velocidade máxima atingida no movimento desejado são os aspectos fundamentais para o bom desempenho do futebolista. É aí que a potência se mostra indispensável. Lembre-se que a potência possui dois componentes: força e velocidade.

5 5 A melhora dos níveis de forças no futebol devem ser feitas através de exercícios mais próximos da realidade do jogo. Contudo, deve-se treinar a força com a integração das capacidades neuromusculares como a velocidade, coordenação entre outras capacidades. O treino de força proporciona algumas adaptações ao sistema motor. As unidades motoras são recrutadas mais facilmente pois um bloqueio ou uma redução dos impulsos inibitórios se dá, permitindo atingir o limiar de impulso mais rapidamente, recrutando outras unidades motoras de forma sincronica. Outro aspecto importante das alterações ao treinamento de força é a inibição autogênica. Toda vez que uma sobrecarga muito alta é imposta ao músculo, os órgãos tendinisos de Golgi, responsáveis pela proteção do músculo, mandam impulsos inibidores da atividade muscular. Com o treinamento, esse efeito inibidor reduz-se gradualmente, permitindo que o músculo atinja níveis maiores de força. Wilmore e Costill (2001) afirmam que o ganho de força pode ser conseguido através da inibição neurológica. Essa afirmação mostra que a aquisição da força se dá mesmo sem hipertrofia muscular, demonstrando a importância dos aspectos neurológicos ao treinamento de força."a inibição autogênica pode ser atenuada pelo treinamento de força permitindo uma maior produção de força pelos músculos treinados, independentemente dos aumentos da força muscular" (WILMORE e COSTILL, 2001). Outra adaptação que maximiza o ganho de força é a adaptação dos músculos agonistas e antagonistas. Para um maior desenvolvimento da força, o músculo agonista necessita minimizar a magnitude da co-ativação para os antagonistas. Essa coordenação intramuscular otimiza a capacidade de força pala contração aos agonistas e o relaxamento dos antagonistas. O aumento da força está também ligado à hipertrofia das fibras. O treinamento indica um aumento das miofribilas, mais filamentos de actina e de miosina, mais sarclospasma, tecido conjuntivo ou uma combinação dos itens acima relacionadas. Durante uma contração máxima, um músculo com hipertrofia crônica dispõe de mais pontes cruzadas para a produção de força. Wilmore e Costill (2001) colocam que a hipertrofia das fibras musculares individuais com o treinamento de força, parece ser resultante de um aumento da síntese de proteínas musculares. o hormônio testoterona parece estar intimamente ligado ao processo hipertrófico, já que uma de suas funções é promover o crescimento muscular. Isso explica porque as mulheres apresentam um ganho menos significativo de massa magra que os homens. Uma pesquisa recente realizada com animais sugere que a hiperplasia também pode ser um fator que na hipertrofia muscular total. Mas estudos subseqüentes não comprovaram a descoberta anterior, constatando apenas hipertrofia. Os estudos vêm cada vez mais comprovando que existe uma associação entre as adaptações neurais com a hipertrofia, com o ganho de força. Das adaptações importantes do treinamento de força, as alterações ocorridas nas fibras se mostram necessitadas de mais investigações. Pesquisas recentes com animais demonstram que a conversão do tipo fibra é de fato possível se houver

6 6 inervação cruzada, no qual uma unidade motora CR artificialmente enervada por um neurônio motor CL e vice-versa. Staron et al (apud WILMORE e COSTILL, 2001) encontraram evidências da transformação do tipo de fibras em mulheres como resultado do treinamento de força intenso. Um treinamento intenso e força de 20 semanas, para membros inferiores, concluiu aumentos substanciais de força estática e de área transversa de todos os tipos de fibras musculares CRb diminuiu significativamente, mas a porcentagem média de fibras CR aumentou. A redução de fibras CRb e o aumento das do tipo A com o treinamento de força foram descritos de maneira consistente em vários estudos subsequentes. A importância funcional dessa alteração do tipo de fibra ainda não foi completamente estabelecida. De acordo com Zakharov (1992) as capacidades de força dos jovens atletas estão intimamente ligadas ao desenvolvimento e crescimento dos tecidos ósseo e muscular, colocando que de forma geral a força máxima e de resistência ao trabalho pode aumentar até os anos ou mais; porém situa como uma fase particularmente favorável a um acréscimo de força entre os anos, porém sem citar que ou quais tipos de força. Já Hollmann & Hettinger (1989) consideram apenas a força estática como padrão de comparação, sendo que essa atinge em média seu desenvolvimento entre os diversos grupos musculares, mais ou menos entre os 15 e 17 anos nas mulheres e entre os 18 e 22 anos entre os homens; em pesquisa com a população base da Europa Ocidental. Frisselli & Mantovani (1999) propuseram uma seqüência de desenvolvimento da força do futebolista, de acordo com a teoria das Fases Sensíveis. Métodos utilizados para a formação das capacidades de força no futebol FORÇA MÁXIMA / EXPLOSIVA / DE RESISTÊNCIA Escolinha Consolidação do aparelho de sustentação treinamento em circuitos dinâmicos cabos de guerra, lutas, saltos variados e escaladas. Mirim Treinamento geral procurando fortalecer os grandes grupos musculares, utilizando o peso do corpo e pequenas cargas adicionais; treinos circuitados com o número elevado de exercícios e prevalecendo o volume sobre a intensidade; saltabilidade variada, horizontal e vertical, variando a altura e tipo de piso. Exercícios abdominais e dorsais e Infantil Juvenil Juniores exercícios de compensação. Ainda objetivar o treinamento da resistência muscular, procurando corrigir possíveis falhas no desenvolvimento da força. Objetivar o trabalho de força/potência específico para o futebol. Treinamento de musculação e em circuito privilegiando o aspecto geral; inicio do treinamento com barras; treinamento estático; treinamento de saltos com cargas adicionais; utilização do power-training. Treinamento de força geral/especial dentro do contexto da periodização proposta para o futebolista; iniciara os treinamentos de saltos pliométricos e em profundidade. Fonte: Frisselli & Mantovani, Esportes de campo como o futebol, necessitam de um trabalho para o ganho de força, seja de força máxima, resistência de força e principalmente potência; o

7 7 treinamento melhora o desempenho do atleta. Se as alterações fisiológicas melhoram o desempenho, a capacidade de força deve sempre ser trabalhada, ainda que seja para se tornar mais forte, tão somente. Adaptações ao Treinamento da Velocidade A velocidade pode ser definida com precisão exata. Sua ordem de grandeza é dada pela relação entre o espaço percorrido e o tempo necessário para percorrê-lo. Com isto, pressupõe-se que as ações motoras sejam executadas o mais rápido possível. De acordo com Zaciorsky (1972), a velocidade motora é a capacidade de executar, num espaço de tempo mínimo, ações motoras sob exigências dadas. Velocidade é conhecida como sendo a capacidade de se realizar um movimento ou de correr uma determinada distância no menor tempo possível (Fernandes, 1981). A velocidade relacionada ao futebol, é condicionada por fatores que são perfeitamente treináveis e por outros aspectos da performance, principalmente o técnico e o tático. Sendo assim, o futebolista que não apresente indicativo de velocidade capaz de transformá-lo em um velocista, ainda poderá ser um futebolista capaz de imprimir um ritmo veloz ao jogo, desde que bem preparado física e tecnicamente e com um posicionamento tático adequado e inteligente, dando velocidade à jogada e à bola. Dentro dessa ótica a definição mais apropriada para o desenvolvimento da velocidade no futebol é de Garisch e Strauss (1977)."O futebolista deve apresentar desenvolvidas as capacidades de deslocar-se em velocidade máxima com ou sem bola, além de realizar os fundamentos técnicos (dribles, fintas, passes, chutes a gol), o mais rapidamente possível". (FRISSELLI & MANTOVANI, 1999 p ) Quanto ao treino da velocidade, Weineck (1986) coloca que deve ser conduzido de diferentes formas em diferentes idades, pois a velocidade e as capacidades que a condicionam tem manifestações prioritárias em períodos sensíveis distintos durante o processo de formação desportiva. A freqüência de movimentos apresenta um período particularmente satisfatório de treinos entre os 7 e 15 anos, e tem seu ponto máximo situado dos 13 aos 15 anos e após isso mal será modificada. Os ganhos acentuados nas capacidades de velocidade observados no final da adolescência devem-se, sobretudo, ao aumento da capacidade anaeróbia e força de explosão. Para Hollmann & Hettinger (1989), a velocidade máxima é alcançada nos rapazes entre 18 e 22 anos de idade; ressaltando que há condições particularmente favoráveis entre os 7 e 15 anos. As suas constatações mais importantes são que: entre 8 e 11 anos há um aumento, na freqüência dos movimentos, aumentando assim a velocidade máxima de corrida, porém observando-se uma diminuição do tempo de reação, após essa faixa etária o aumento é desprezível. Nos jovens de 12 a 15 anos o aumento da velocidade está intimamente relacionado com a elevação do nível de esforço em velocidade e da força estática, mas não ocorre com a freqüência de movimentos.

8 8 Frisselli & Mantovani nos mostram como é a treinabilidade dos fatores da velocidade e seu nível significância. Fatores da velocidade e sua treinabilidade FATORES DA VELOCIDADE TREINO TREINABILIDADE Mobilização dos processos Período latente e tempo de Pouco significativa nervosos reação Amplitude dos movimentos Elasticidade muscular Significativa Transferência energética Melhora dos mecanismos Significativa Anaeróbio Alática bioquímicos Força Muscular Maior explosão muscular Significativa Força de Vontade Qualidades volitivas Significativa Fonte: Frisselli & Mantovani, O futebol é um esporte coletivo que tem grande parte de suas ações, movimentos em velocidades variadas, devido às dimensões do campo e ritmo de jogo. As mudanças de movimentos são tão grandes que o mesmo jogador pode fazer em pouco tempo uma seqüência de sprints, ou somente corrida leve, executando ao mesmo tempo técnicas do futebol (passe, chute, cabeceio,...), além de em alguns momentos permanecer parado ou caminhando durante alguns segundos. A velocidade com bola é a manifestação específica mais importante das capacidades de velocidade dos futebolistas. Os jogadores realizam em média 52 sprints durante o jogo, em distâncias de 4,6 a 59,4m (Knowles & Brooke, 1974). Esta informação sugere que, na preparação física, a maioria do trabalho de velocidade deveria ser conduzida em distâncias curtas, no máximo até 60m, com saídas lançadas (já em movimento), pois esta é a situação real do jogo. Levando em consideração a especificidade do treinamento da velocidade no futebol, Friselli & Mantovani (1999) propuseram alguns métodos, para as categorias de base (atletas em formação), de acordo com as fases sensíveis. Métodos utilizados para a formação das capacidades de velocidade no futebol VELOCIDADES Escolinha Todas as formas de velocidade, acentuando a velocidade de reação e decisão. Mirim Estímulos curtos, visando a melhora na força explosiva; treino da velocidade de reação, decisão e antecipação. Ponto máximo da freqüência de movimentos. Exercícios de velocidade com aspectos técnicos. Infantil Treino das aptidões de velocidade: técnica de corrida, força de explosão, velocidade de Juvenil sprint e velocidade cíclica máxima. Exercícios de velocidade com aspectos técnicos. Juniores Semelhante a categoria infantil, além do aperfeiçoamento da velocidade nas condições solicitadas pela aplicação das habilidades motoras e dos procedimentos técnicos táticos. Fonte: Frisselli & Mantovani, 1999.

9 9 Integração das Capacidades Motoras Terminologia A expressão "capacidades motoras" foi utilizada pela primeira vez por Grundlach em Desde então vem sendo introduzida progressivamente na terminologia da Ciência do Desporto, para definir os pressupostos necessários para a execução e aprendizagem de ações motoras desportivas, das mais simples às mais complexas. Ainda tratando de conceitos, "capacidades" são pressupostos para que qualquer atividade possa ser executada com êxito. Logo, para que uma atividade motora desportiva possa ser executada com êxito, teremos de pressupor a existência de um certo número de capacidades. O termo "motor", por sua vez, dá idéia da amplitude do grupo dessas capacidades, que abrange a todas que dizem respeito ao movimento. Tipos de capacidades motoras desportivas Podemos dividir as capacidades motoras desportivas em dois âmbitos: Condicionais (âmbito quantitativo) Coordenativas (âmbito qualitativo). As capacidades motoras condicionais são essencialmente determinadas pelos processos que conduzem à obtenção e transformação da energia, isto é, nelas predominam os processos metabólicos nos músculos e sistemas orgânicos. Nessas estão incluídas as resistências aeróbia lática e alática, a resistência anaeróbia, a força (máxima, explosiva e de resistência), a velocidade (de reação, deslocamento e execução) e ainda, segundo algumas literaturas, a flexibilidade. As capacidades motoras coordenativas são por sua vez essencialmente determinadas pelas componentes onde predominam os processos de condução do sistema nervoso central. A capacidade de diferenciação sensorial, de observação, de antecipação, de ritmo, coordenação motora, controle motor, de reação motora e expressão motora são exemplos das capacidades coordenativas. A inter-relação entre as capacidades condicionais e coordenativas O que ocorre é que certas capacidades motoras condicionais dependem intimamente da habilidade de execução de certos movimentos, entrando aí o conceito da multidisciplinaridade e a integração de tais capacidades. Tomando como exemplo o ritmo. A capacidade de ritmo, coordenativa, está claramente associada ao desempenho da velocidade no atleta, visto que possibilita a

10 10 execução do movimento que caracteriza tal capacidade condicional, criando esta relação de interdependência entre os dois tipos de capacidades que se reflete na performance final do atleta. As capacidades no futebol Nota-se, no caso específico do futebol, a presença significativa da capacidade de controle motor como fator determinante para a prática do futebol, assim como as capacidades de antecipação e coordenação motora, sem as quais é impossível o ingresso em tal modalidade. Enquanto tais capacidades parecem ser "requisitos básicos" para a prática do futebol, quanto mais desenvolvidas as outras capacidades coordenativas, como antecipação, observação, ritmo, reação motora, além é claro das capacidades condicionais, maior o nível de performance do atleta no futebol, podendo então estabelecer uma relação de direta proporção destas últimas capacidades com o sucesso do atleta. Conclusão A nossa época exige dos atletas uma cada vez maior disponibilidade coordenativa e motora. Daí conclui-se que para um aperfeiçoamento psicofísico e integral dos nossos atletas há de se dispensar uma maior atenção, nos treinamentos, aos exercícios que pressupõem a utilização de todas as capacidades, condicionais e coordenativas. Através do seu desenvolvimento garante-se não só um significativo incremento das capacidades motoras e desportivas, mas também o aperfeiçoamento das funções psico-físicas e das estruturas que garantem o desenvolvimento da motricidade do ser humano, habilitando-o a uma melhor aprendizagem e um maior rendimento. Isto permitirá aos atletas executar de forma correta e adequada às ações motoras do desporto. Conclui-se então que, se para que uma atividade motora desportiva possa ser executada com êxito necessitamos das capacidades motoras, e se a maior parte das modalidades desportivas pressupõem um encadeamento de várias ações motoras, é certo que o desenvolvimento destas diferentes capacidades apresenta-se essencial para a performance. Referências Bibliográficas FOSS. M. L.; KETEYIAN, S. J. Fox Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte. 6 a edição. Ed. Guanabara Koogan; Rio de Janeiro, 2000.

11 11 FRISSELLI, A.; MANTOVANI, M. Futebol: teoria e prática. 1ª Edição. Ed. Phorte LTDA; São Paulo, FOX, E. L.; BOWERS, R. W. & FOSS, M. L. Bases Fisiológicas da Educação Física e dos Desportos, Rio de Janeiro, Guanabara, 4ª edição, GODIK, M. A. Futebol Preparação dos Futebolistas de Alto Nível. 1ª Edição. Ed. Grupo Palestra Sport, MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; RATCH, V. L.; Fisiologia do Exercício; Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 4ª Edição. Ed. Guanabara Koogan S.A.; Rio de Janeiro, WEINECK, J. Biologia do Esporte. São Paulo, Manole, WEINECK, J. O Treinamento Ideal. São Paulo, editora Manole, 1999 WILMORE, J. H.; COSTILL, D. L.; Fisiologia do Esporte e do Exercício. 2ª Edição. Ed. Manole; São Paulo, ZAKHAROV, A. Ciência do Treinamento Desportivo. Rio de Janeiro, Grupo Palestra Sport, 1992.

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