Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas
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1 Mestrado Integrado em Engenharia Civil Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas Sessão Prática 12 (Tipo B): Modelos de afectação de tráfego (I) 1/6
2 AFECTAÇÃO A afectação é o 4º passo do modelo dos Quatro passos e consiste na distribuição dos fluxos modelados pela rede de estradas que liga as várias zonas em que foi dividida a área de estudo. 1 b c a Pretende-se determinar Tijr, número de viagens entre i e j, utilizando o caminho r. No caso do exemplo pretende-se T12a, T12b, T12c. 2 2/6
3 RELAÇÃO VELOCIDADE - FLUXO (I) Uma das relações mais utilizadas na engenharia de tráfego é a que relaciona a velocidade num arco da rede com o fluxo. Isso é traduzido na curva fundamental do tráfego: É medida que o fluxo aumenta, a velocidade tende a diminuir a seguir a uma fase inicial de pouca variação; quando o fluxo se aproxima da capacidade a taxa de redução da velocidade aumenta. O fluxo máximo é a capacidade da estrada e quando são feitas tentativas de forçar volumes de tráfego superiores a este valor é atingida uma zona instável com baixos fluxos e baixas velocidades. Speed Eixo S (km/h) Y 3/6
4 RELAÇÃO VELOCIDADE - FLUXO (II) Na afectação de tráfego este tipo de relação é vista na perspectiva do tempo de viagem por unidade de distancia percorrida vs o fluxo, o que pode ser generalizado como uma função do tipo custo-fluxo, sendo que neste caso o custo é apenas representado pelo tempo. Existem diversas expressões matemáticas para este tipo de funções, no entanto a mais utilizada tem sido a seguinte:, São parâmetros calibrados, com alguma variação conforme o tipo de estrada QP Capacidade prática do arco Travel time Eixo (min/km) Y t t 1 ( V / Q ) 0 p 4/6
5 O MODELO DE AFECTAÇÃO DE TRÁFEGO (I) Num modelo de afectação de tráfego são supostos ser já conhecidos os fluxos de viajantes (em cada um dos modos) entre cada par de zonas, havendo que estimar como se repartem esses viajantes pelos vários caminhos possíveis (para cada par de zonas). À partida poderia apontar-se para usar também aqui um modelo de escolha discreta, em que agora cada alternativa corresponde a um caminho. Isso não deve ser feito quando se está perante redes congestionadas, na medida em que os atributos de cada caminho (nomeadamente o seu tempo de viagem) dependem de quantos viajantes escolhem esse caminho. A aplicação dominante deste modelo tem sido para o modo rodoviário, ao qual se refere a generalidade dos métodos adiante descritos Vários algoritmos têm sido propostos, com diferentes sofisticações e campos de aplicação Sem auto-correcção das velocidades Tudo ou Nada Estocástico Com auto-correcção das velocidades Incremental Por Equilíbrio 5/6
6 O MODELO DE AFECTAÇÃO DE TRÁFEGO (II) No modelo de afectação de tráfego o algoritmo de caminhos mínimos numa rede, desempenha um papel fundamental. É necessário definir a montante qual a função custo que se pretende minimizar ao longo desses caminhos. O mais habitual é uma combinação linear de custo de operação (baseada na distância) e tempo de percurso (por exemplo valor do tempo obtido no Logit) a que se soma a portagem nos casos em que ela exista. Para a escolha de caminhos nos modos de transporte colectivo, o processo básico é o mesmo, mas o algoritmo de caminho mínimo é muito mais complicado que no caso do transporte individual. 6/6
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