UD V. Orientação Exterior

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UD V. Orientação Exterior"

Transcrição

1 UD V Orientação Exterior Conceitos Básicos Matriz de Rotação Resseção Espacial Condição de Colinearidade Modelo Matemático Ajustamento pelo MMQ Aproximações Iniciais Implementação do Algoritmo UD V - Orientação Exterior 47

2 Conceitos Básicos Orientação Interior reconstituição da posição da fotografia aérea em relação ao feixe perspectivo. Os parâmetros da OI são: a distância principal e a posição do ponto principal. Orientação Relativa orientação de cada feixe perspectivo em relação ao seu homólogo, de tal maneira que assumam no espaço a mesma posição relativa que tinham durante a tomada das respectivas fotografias. Orientação Absoluta orientação dos dois feixes em relação ao terreno. Consiste em nivelar e por em escala o modelo. Orientação Exterior Orientação Relativa + Orientação Absoluta UD V - Orientação Exterior 48

3 Matriz de Rotação Ângulos de Rotação φ, ω e κ Z X ϕ k ω Y Seqüência das rotações R-> Rotaciona do EI para o EO: R = R ω R φ R κ, onde: R 1,1 = cosφ cosκ R 2,1 = cosω senκ + senω senφ cosκ R 1,2 = - cosφ senκ R 2,2 = cosω cosκ-senω senφ senκ R 1,3 = senφ R 2,3 = - senω cosφ R 3,3 = cosω cosφ R 3,1 = senω senκ - cosω senφ cosκ R 3,2 = senω cosκ + cosω senφ senκ UD V - Orientação Exterior 49

4 Resseção Espacial É um caso particular da teoria de ajustamento de blocos por feixes perspectivos, onde são determinados os seis elementos (X o, Y o, Z o, φ, ω, κ) da orientação exterior de uma fotografia aérea a partir de três pontos de controle (supondo-se que os elementos da orientação interior sejam conhecidos). Incógnitas: - Parâmetros da Orientação Exterior (X o, Y o, Z o, φ, ω, κ) de cada Imagem; Dados: -Distância principal (c); -Coordenadas do ponto principal (ξ o, η o ); -Coordenadas de n pontos (n>3) no espaço imagem (ξ i, η i ); -Coordenadas de n pontos (n>3) no espaço objeto (X i, Y i, Z i ); -Valores aproximados dos parâmetros da Orientação Exterior (X oo, Y oo, Z oo, φ o, ω o, κ o ). UD V - Orientação Exterior 50

5 O (X o, Y o, Z o ) η c ζ P( ξ,η,ζ) η o ξ ξ ο Z Z Z o P (X, Y, Z) Y Y X o Y o Y X X 0 X O Centro de Projeção P Ponto Imagem Condição de Colinearidade P Ponto Objeto ξηζ Sistema de Coordenadas do espaço-imagem XYZ Sistema de Coordenadas do Objeto XYZ Sistema de Coordenadas Objeto paralelo ao sistema imagem UD V - Orientação Exterior 51

6 O (X o, Y o, Z o ) η c ζ η o A P (ξ,η,ζ) B ξ ξ ο Z Z Z o P (X, Y, Z) Y Y X A B Z X o Y o Y 0 OA'B ~ OAB: ξ - ξ o X X o c Z o Z X X UD V - Orientação Exterior 52

7 O (X o, Y o, Z o ) η c ζ D P (ξ,η,ζ) η o A ξ ξ ο Z Z Z o D P (X, Y, Z) Z Y Y X A X o Y o Y 0 OA'D ~ OAD: η - η o Y Y o c Z o Z X X UD V - Orientação Exterior 53

8 Modelo Matemático Condição de Colinearidade (figura) no momento da tomada da fotografia, o ponto objeto P, o centro de projeção O e o ponto imagem P formam uma linha reta. Na figura, por semelhança de triângulos obtemos as relações: ξ - ξ o X X o η - η o Y Y o c Z o Z c Z o Z Considerando as coordenadas de imagem (ξ e η) como incógnitas, temos: ξ = ξ o c X - X o Y - Y o η = η o c Z - Z o Z - Z o Os sistemas de coordenadas XYZ e XYZ se relacionam da seguinte forma: X - X o r 11 r 12 r 13 X - X o Y - Y o = r 21 r 22 r 23 Y - Y o Z - Z o r 31 r 32 r 33 Z - Z o Como R é ortogonal, R -1 = R t. Logo: X - X o r 11 r 21 r 31 X - X o Y - Y o = r 12 r 22 r 32 Y - Y o Z - Z o r 13 r 23 r 33 Z - Z o UD V - Orientação Exterior 54

9 Substituindo os resultados obtidos na operação acima nas equações (2), obtemos: ξ = ξ o c r 11 (X - X o ) + r 21 (Y - Y o ) + r 31 (Z - Z o ) r 13 (X - X o ) + r 23 (Y - Y o ) + r 33 (Z - Z o ) η = η o c r 12 (X - X o ) + r 22 (Y - Y o ) + r 32 (Z - Z o ) r 13 (X - X o ) + r 23 (Y - Y o ) + r 33 (Z - Z o ) onde: c distância principal ξ o, η o coordenadas do ponto principal no espaço imagem ξ, η coordenadas dos pontos de controle no espaço imagem X, Y, Z coordenadas dos pontos de controle no espaço objeto X o, Y o, Z o coordenadas do centro perspectivo no espaço objeto r i,j elementos da matriz de rotação dos sistemas no espaço objeto UD V - Orientação Exterior 55

10 Ajustamento pelo Método dos Mínimos Quadrados Método Paramétrico F(X) = L Modelo Linear X a = (A t P A) -1 A t P L b Modelo Matemático Não Linear Linearização X a = X o + X, sendo: X o - Vetor dos parâmetros iniciais e X - Vetor das correções à X o V = A X + L, onde: L = L o L b V t P V = Mín X = - (A t P A) -1 A t P (L o - L b ) X a = X o + X X a = X o - (A t P A) -1 A t P (L o - L b ), sendo: X a vetor dos parâmetros ajustados X o vetor dos parâmetros iniciais (arbitrado) A matriz das derivadas parciais em relação aos parâmetros P matriz peso das observações L o vetor das observações iniciais (calculado a partir de X o ) L b vetor das observações UD V - Orientação Exterior 56

11 ξ 1 = ξ o c η 1 = η o c r 11 (X 1 - X o ) + r 21 (Y 1 - Y o ) + r 31 (Z 1 - Z o ) r 13 (X 1 - X o ) + r 23 (Y 1 - Y o ) + r 33 (Z 1 - Z o ) r 12 (X 1 - X o ) + r 22 (Y 1 - Y o ) + r 32 (Z 1 - Z o ) r 13 (X 1 - X o ) + r 23 (Y 1 - Y o ) + r 33 (Z 1 - Z o )... η 4 = η o c r 12 (X 4 - X o ) + r 22 (Y 4 - Y o ) + r 32 (Z 4 - Z o ) r 13 (X 4 - X o ) + r 23 (Y 4 - Y o ) + r 33 (Z 4 - Z o ) A =... dξ 1 dξ 1 dξ 1 dξ 1 dξ 1 dξ 1 dx o dy o dz o dφ dω dκ dη 1 dη 1 dη 1 dη 1 dη 1 dη 1 dx o dy o dz o dφ dω dκ dξ 4 dξ 4 dξ 4 dξ 4 dξ 4 dξ 4 dx o dy o dz o dφ dω dκ dη 4 dη 4 dη 4 dη 4 dη 4 dη 4 dx o dy o dz o dφ dω dκ ξ 1ο ξ 1 X o X oo η 1ο η 1 Y o Y oo ξ 2ο ξ 2 X = Z o X o = Z oo L o = η 2ο L b = η 2 φ φ o ξ 3o ξ 3 ω ω o η 3o η 3 κ κ o ξ 4ο ξ 4 η 4ο η 4 UD V - Orientação Exterior 57

12 Aproximações Iniciais - X o, Y o e Z o -Transformação Afim plana de Pixels para metros; -Cálculo Aproximado das Coordenadas X o, Y o -Z o é obtido em função da Escala nominal do Vôo; -φ = 0 e ω = 0 Fotografias aproximadamente verticais κ Direção de Vôo (É calculado de modo aproximado em função da marca fiducial que indica a direção do vôo. Vide, Capítulo 6, pp ) UD V - Orientação Exterior 58

UD VII. Geração do Modelo Numérico de Elevações

UD VII. Geração do Modelo Numérico de Elevações 69 UD VII Geração do Modelo Numérico de Elevações Origem Nomenclatura Utilizada Aquisição de Dados Construção da Grade Estratégia Básica para Extração Automática do MNE Problemas na Extração Automática

Leia mais

5. ORIENTAÇÃO EXTERIOR

5. ORIENTAÇÃO EXTERIOR 5. ORIENTAÇÃO EXTERIOR 5.1 CONCEITO INICIAL O objetivo primordial da orientação exterior (ou externa) é a obtenção da posição e atitude de cada foto em relação ao referencial do espaço objeto. Essa situação

Leia mais

UD VI. Retificação / Normalização de Imagens Digitais

UD VI. Retificação / Normalização de Imagens Digitais - 56 - UD VI Retificação / Normalização de Imagens Digitais Extração Automática do Terreno Retificação de Imagens Geometria Epipolar Normalização de Estereograma Exemplo de Algoritmo de Reamostragem Epipolar

Leia mais

UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FOTOGRAMETRIA II - TRABALHO PRATICO 01

UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA FOTOGRAMETRIA II - TRABALHO PRATICO 01 UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA ELODIE ABDELKADER JEANNE TABOUREL FOTOGRAMETRIA II - TRABALHO PRATICO 01 Triangulação Presidente Prudente

Leia mais

COMPENSAÇÃO E AJUSTAMENTO

COMPENSAÇÃO E AJUSTAMENTO COMPENSAÇÃO E AJUSTAMENTO COMPENSAÇÃO A compensação de um conjunto de medidas é um procedimento para retirar o erro sistemático do processo metrológico. O erro sistemático é determinado pela diferença

Leia mais

Nota de aula 5 - Estado Triaxial de Tensões - Resistência dos Materiais II

Nota de aula 5 - Estado Triaxial de Tensões - Resistência dos Materiais II Estado Triaxial de Tensões Nota de aula 5 - Estado Triaxial de Tensões - Resistência dos Materiais II Flávia Bastos (retirado da apostila do Prof. Elson Toledo) MAC - Faculdade de Engenharia - UFJF o.

Leia mais

1º ano. Capítulo 2 - Itens: todos (2º ano) Modelos matemáticos relacionados com a função logarítmica

1º ano. Capítulo 2 - Itens: todos (2º ano) Modelos matemáticos relacionados com a função logarítmica 1º ano Conjuntos Símbolos lógicos Operações com conjuntos Conjuntos numéricos Os Números Naturais Propriedades dos racionais Operações com naturais Os números Inteiros Propriedades dos inteiros Operações

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES DE COORDENADAS UTILIZADAS NO GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS

TRANSFORMAÇÕES DE COORDENADAS UTILIZADAS NO GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS TRANSFORMAÇÕES DE COORDENADAS UTILIZADAS NO GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS PROF. DR. CARLOS AURÉLIO NADAL Um ponto situado na superfície da Terra pode ser descrito por suas coordenadas em diferentes

Leia mais

Métodos de Pesquisa Operacional

Métodos de Pesquisa Operacional Métodos de Pesquisa Operacional Programação Linear é a parte da Pesquisa Operacional que trata da modelagem e resolução de problemas formulados com funções lineares. Programação Linear } Métodos de Resolução

Leia mais

Sumário. VII Geometria Analítica Jorge Delgado Katia Frensel Lhaylla Crissaff

Sumário. VII Geometria Analítica Jorge Delgado Katia Frensel Lhaylla Crissaff 1 Coordenadas no plano 1 1.1 Introdução........................................ 2 1.2 Coordenada e distância na reta............................ 3 1.3 Coordenadas no plano.................................

Leia mais

TÓPICO. Fundamentos da Matemática II APLICAÇÕES NA GEOMETRIA ANALÍTICA. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques

TÓPICO. Fundamentos da Matemática II APLICAÇÕES NA GEOMETRIA ANALÍTICA. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques APLICAÇÕES NA GEOMETRIA ANALÍTICA 4 Gil da Costa Marques TÓPICO Fundamentos da Matemática II 4.1 Geometria Analítica e as Coordenadas Cartesianas 4.2 Superfícies 4.2.1 Superfícies planas 4.2.2 Superfícies

Leia mais

Apontamentos III. Espaços euclidianos. Álgebra Linear aulas teóricas. Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico

Apontamentos III. Espaços euclidianos. Álgebra Linear aulas teóricas. Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico Apontamentos III Espaços euclidianos Álgebra Linear aulas teóricas 1 o semestre 2017/18 Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico Índice Índice i 1 Espaços euclidianos 1 1.1

Leia mais

G1 de Álgebra Linear I Gabarito

G1 de Álgebra Linear I Gabarito G1 de Álgebra Linear I 2013.1 6 de Abril de 2013. Gabarito 1) Considere o triângulo ABC de vértices A, B e C. Suponha que: (i) o vértice B do triângulo pertence às retas de equações paramétricas r : (

Leia mais

FEP Física para Engenharia II

FEP Física para Engenharia II FEP196 - Física para Engenharia II Prova P1-18/09/008 Nome:........................................... N o USP:...................... Assinatura:................................ Turma/Professor:.................

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA E DE COMPUTAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA E DE COMPUTAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA E DE COMPUTAÇÃO INFLUÊNCIA DA POSIÇÃO E DA ORIENTAÇÃO DE UMA CÂMERA SOBRE A PRECISÃO DOS PARÂMETROS DE CALIBRAÇÃO Autora:

Leia mais

Método dos Mínimos Quadrados

Método dos Mínimos Quadrados Método dos Mínimos Quadrados Laura Goulart UESB 4 de Abril de 2019 Laura Goulart (UESB) Método dos Mínimos Quadrados 4 de Abril de 2019 1 / 22 Objetivos O Método dos Mínimos Quadrados (MMQ) é uma técnica

Leia mais

Autovalores e Autovetores

Autovalores e Autovetores Autovalores e Autovetores Maria Luísa B. de Oliveira SME0300 Cálculo Numérico 24 de novembro de 2010 Introdução Objetivo: Dada matriz A, n n, determinar todos os vetores v que sejam paralelos a Av. Introdução

Leia mais

Capítulo Integração de Newton-Cotes

Capítulo Integração de Newton-Cotes Capítulo 8 Integração Numérica 8.1 Introdução A utilização de coordenadas locais permite simplificar os limites de integração no cálculo das matrizes e vetores de carregamento dos elementos finitos. No

Leia mais

EXERCICIOS RESOLVIDOS - INT-POLIN - MMQ - INT-NUMERICA - EDO

EXERCICIOS RESOLVIDOS - INT-POLIN - MMQ - INT-NUMERICA - EDO Cálculo Numérico EXERCICIOS EXTRAIDOS DE PROVAS ANTERIORES o sem/08 EXERCICIOS RESOLVIDOS - INT-POLIN - MMQ - INT-NUMERICA - EDO x. Considere a seguinte tabela de valores de uma função f: i 0 f(x i ).50

Leia mais

II. MODELAGEM MATEMÁTICA (cont.)

II. MODELAGEM MATEMÁTICA (cont.) INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA DIVISÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA MP-272: CONTROLE E NAVEGAÇÃO DE MULTICÓPTEROS II. MODELAGEM MATEMÁTICA (cont.) Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento

Leia mais

Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Prof. Carlos Henrique Q. Forster Sala 121 IEC. ramal 5981

Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Prof. Carlos Henrique Q. Forster Sala 121 IEC. ramal 5981 CC Visão Computacional Geometria Projetiva Instituto ecnológico de Aeronáutica Prof. Carlos Henrique Q. Forster Sala IEC ramal 598 ópicos da aula Rotação em D, Escala e Refleo Deformação do quadrado unitário

Leia mais

EXTRAÇÃO SEMI - AUTOMÁTICA DE FEIÇÕES LINEARES E A CALIBRAÇÃO DOS PARÂMETROS INTRÍNSECOS DE CÂMERAS Projeto de Pesquisa PIBIC/CNPq ( )

EXTRAÇÃO SEMI - AUTOMÁTICA DE FEIÇÕES LINEARES E A CALIBRAÇÃO DOS PARÂMETROS INTRÍNSECOS DE CÂMERAS Projeto de Pesquisa PIBIC/CNPq ( ) USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO EP ESCOLA POLITÉCNICA EXTRAÇÃO SEMI - AUTOMÁTICA DE FEIÇÕES LINEARES E A CALIBRAÇÃO DOS PARÂMETROS INTRÍNSECOS DE CÂMERAS Projeto de Pesquisa PIBIC/CNPq (2000-2001) LEONARDO

Leia mais

Configuração. Modo de Cálculo do Programa

Configuração. Modo de Cálculo do Programa Configuração Modo de Cálculo do Programa Define como as reduções dos cálculos de poligonal e irradiações serão efetuadas, de acordo com as opções: Topográfico: Indica que o cálculo será feito sobre um

Leia mais

Computação Gráfica. Prof. MSc André Yoshimi Kusumoto

Computação Gráfica. Prof. MSc André Yoshimi Kusumoto Computação Gráfica Prof. MSc André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Primitivas gráficas em duas dimensões Matrizes em Computação Gráfica Todas as transformações geométricas podem ser representadas

Leia mais

GAAL /1 - Simulado - 3 exercícios variados de retas e planos

GAAL /1 - Simulado - 3 exercícios variados de retas e planos GAAL - 201/1 - Simulado - exercícios variados de retas e planos SOLUÇÕES Exercício 1: Considere as retas m e n de equações paramétricas m : (x, y, z) = (1, 1, 0) + t( 2, 1, ) (a) Mostre que m e n são retas

Leia mais

TRIANGULAÇÃO RADIAL. fototriangulação surgiu como solução para diminuir a quantidade de pontos de apoio;

TRIANGULAÇÃO RADIAL. fototriangulação surgiu como solução para diminuir a quantidade de pontos de apoio; Fototriangulação: TRIANGULAÇÃO RADIAL método para estimar coordenadas de pontos objeto, parâmetros de orientação exterior e suas precisões a partir de observações feitas nas fotografias e esparso controle

Leia mais

P1 CORREÇÃO DA PROVA. GA116 Sistemas de Referência e Tempo

P1 CORREÇÃO DA PROVA. GA116 Sistemas de Referência e Tempo P1 CORREÇÃO DA PROVA GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR 1. Sejam dois pontos A e B cujas

Leia mais

Para quem não se recorda do tratamento completo do sistema massa-mola, após esta seção, reproduzo aquela que seria uma seção anterior.

Para quem não se recorda do tratamento completo do sistema massa-mola, após esta seção, reproduzo aquela que seria uma seção anterior. 1 Este texto é parte integrante do texto do curso Introdução Física Quântica de Materiais que ministro no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia dos Materiais. A seção 1..1 apresenta um problema

Leia mais

1 [20] O problema difusivo

1 [20] O problema difusivo TEA13 Matemática Aplicada II Curso de Engenharia Ambiental Departamento de Engenharia Ambiental UFPR F 1 Dez 218 Prof. Nelson Luís Dias Declaro que segui o código de ética do Curso de Engenharia Ambiental

Leia mais

Palavras-chave: processamento de imagens, freqüência natural, dinâmica estrutural.

Palavras-chave: processamento de imagens, freqüência natural, dinâmica estrutural. DETERMINAÇÃO DE FREQÜÊNCIAS NATURAIS DE ESTRUTURAS SOB VIBRAÇÕES TRIDIMENSIONAIS A PARTIR DE IMAGENS ORIUNDAS DE UMA CÂMERA Fernando Marques de Almeida Nogueira fernog@engprod.ufjf.br Flávio de Souza Barbosa

Leia mais

P1 de Álgebra Linear I

P1 de Álgebra Linear I P1 de Álgebra Linear I 2008.1 Gabarito 1) Decida se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa e marque COM CANETA sua resposta no quadro a seguir. Itens V F N 1.a x 1.b x 1.c x 1.d x 1.e x 1.a) Para

Leia mais

LISTA 5 DE GEOMETRIA RIEMANNIANA 2007

LISTA 5 DE GEOMETRIA RIEMANNIANA 2007 LISTA 5 DE GEOMETRIA RIEMANNIANA 2007 RICARDO SA EARP (1) Considere S 3 = {(z 1, z 2 ) C 2 ; z 1 2 + z 2 2 = 1}. seja q um inteiro q > 1. Seja Γ = {1, e 2π1/q,..., e 2π(q 1)/q }, o grupo finito agindo

Leia mais

Lista 5. Em toda a lista, as coordenadas referem-se a um sistema de coordenadas fixo (O; i, j, k)

Lista 5. Em toda a lista, as coordenadas referem-se a um sistema de coordenadas fixo (O; i, j, k) UFPR - Universidade Federal do Paraná Departamento de Matemática CM045 - Geometria Analítica Prof. José Carlos Eidam Lista 5 Em toda a lista, as coordenadas referem-se a um sistema de coordenadas fixo

Leia mais

1. as equações paramétricas da reta que contém o ponto A e é perpendicular ao plano de equação x 2y + 3z = 17;

1. as equações paramétricas da reta que contém o ponto A e é perpendicular ao plano de equação x 2y + 3z = 17; PROVA 1 09 de setembro de 2015 08h30 1 2 3 4 5 081 x = 1 + 3t 0811 Considere a reta L de equações paramétricas y = t z = 5 A = (5, 0, 2). Obtenha e o ponto 1. as equações paramétricas da reta que contém

Leia mais

Cálculo Vetorial. Estudo da Reta Prof. Vasco Ricardo Aquino da Silva

Cálculo Vetorial. Estudo da Reta Prof. Vasco Ricardo Aquino da Silva Cálculo Vetorial Estudo da Reta Prof. Vasco Ricardo Aquino da Silva 1. Equação Vetorial da Reta r Consideremos a reta r que passa pelo ponto vetor não nulo e tem a direção do Sendo um ponto qualquer (variável)

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina EAM470 Fotogrametria I

Programa Analítico de Disciplina EAM470 Fotogrametria I 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia Civil - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

Ajustamento de Observações

Ajustamento de Observações Ajustamento de Observações Introdução Prof. Dr. Marcos Aurélio Basso IFSULDEMINAS Campus Incondentes MG O ajustamento é um ramo da matemática aplicada 1 ; Tem por objetivo a solução única onde o número

Leia mais

CANDIDATO: DATA: 20 / 01 / 2010

CANDIDATO: DATA: 20 / 01 / 2010 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - SEaD Universidade Aberta do Brasil UAB LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA SELEÇÃO DE TUTORES PRESENCIAIS CANDIDATO: DATA: 0 / 0

Leia mais

4- Correção Geométrica de Imagens Orbitais

4- Correção Geométrica de Imagens Orbitais Sensoriamento Remoto II, Prof. Alzir Felippe Buffara Antunes 4- Correção Geométrica de Imagens Orbitais 4.1- Introdução a)- Erros b)- Precisão c)- Acurácia ou Acuracidade As imagens permitem gerar produtos

Leia mais

Algoritmos Numéricos I. Lucia Catabriga 1

Algoritmos Numéricos I. Lucia Catabriga 1 Algoritmos Numéricos I Problema de Valor no Contorno (PVC) Método das Diferenças Finitas Lucia Catabriga 1 1 DI/UFES - Brazil Novembro 2014 Introdução Introdução A solução de Problemas de Valor no Contorno

Leia mais

Gabarito - Primeira Verificação Escolar de Cálculo IIIA GMA Turma C1. x 2. 2 y

Gabarito - Primeira Verificação Escolar de Cálculo IIIA GMA Turma C1. x 2. 2 y Universidade Federal Fluminense Andrés Gabarito - Primeira Verificação Escolar de álculo IIIA GMA - Turma. onsidere a integral dupla a Esboce a região. y Temos que onde Observando que f(x, ydxdy + y {(x,

Leia mais

1 [30] A figura ao lado mostra o zoom da discretização de uma função

1 [30] A figura ao lado mostra o zoom da discretização de uma função TT9 Matemática Aplicada I Curso de Engenharia Ambiental Departamento de Engenharia Ambiental, UFPR P, 3 mar 22 Prof. Nelson Luís Dias NOME: GABARITO Assinatura: 3] A figura ao lado mostra o zoom da discretização

Leia mais

SOLUÇÃO ANALÍTICA E NUMÉRICA DA EQUAÇÃO DE LAPLACE

SOLUÇÃO ANALÍTICA E NUMÉRICA DA EQUAÇÃO DE LAPLACE 15 16 SOLUÇÃO ANALÍTICA E NUMÉRICA DA EQUAÇÃO DE LAPLACE 3. Todos os dispositivos elétricos funcionam baseados na ação de campos elétricos, produzidos por cargas elétricas, e campos magnéticos, produzidos

Leia mais

Universidade Estadual de Montes Claros Departamento de Ciências Exatas Curso de Licenciatura em Matemática. Notas de Aulas de

Universidade Estadual de Montes Claros Departamento de Ciências Exatas Curso de Licenciatura em Matemática. Notas de Aulas de Universidade Estadual de Montes Claros Departamento de Ciências Exatas Curso de Licenciatura em Matemática Notas de Aulas de Cálculo Rosivaldo Antonio Gonçalves Notas de aulas que foram elaboradas para

Leia mais

5 de setembro de Gabarito. 1) Considere o ponto P = (0, 1, 2) e a reta r de equações paramétricas. r: (2 t, 1 t, 1 + t), t R.

5 de setembro de Gabarito. 1) Considere o ponto P = (0, 1, 2) e a reta r de equações paramétricas. r: (2 t, 1 t, 1 + t), t R. G1 de Álgebra Linear I 20072 5 de setembro de 2007 Gabarito 1) Considere o ponto P = (0, 1, 2) e a reta r de equações paramétricas r: (2 t, 1 t, 1 + t), t R (a) Determine a equação cartesiana do plano

Leia mais

Exercício 1: Encontre o ângulo emtre os vetores v e w em cada um dos seguintes:

Exercício 1: Encontre o ângulo emtre os vetores v e w em cada um dos seguintes: Universidade Federal do Paraná 2 semestre 2016. Algebra Linear Olivier Brahic Lista de exercícios 1 Ortogonalidade Exercícios da Seção 5.1 Exercício 1: Encontre o ângulo emtre os vetores v e w em cada

Leia mais

APLICAÇÕES NA GEOMETRIA ANALÍTICA

APLICAÇÕES NA GEOMETRIA ANALÍTICA 4 APLICAÇÕES NA GEOMETRIA ANALÍTICA Gil da Costa Marques 4.1 Geometria Analítica e as Coordenadas Cartesianas 4. Superfícies 4..1 Superfícies planas 4.. Superfícies limitadas e não limitadas 4.3 Curvas

Leia mais

pelo sistema de coordenadas Cartesianas. Podemos utilizar também o sistema de coordenadas

pelo sistema de coordenadas Cartesianas. Podemos utilizar também o sistema de coordenadas A. Coordenadas Curvilineares. Teorema de Gauss em coordenadas curvilineares Para especificar a posição, utilizamos a base e x, e y, e z e x r = y z pelo sistema de coordenadas Cartesianas. Podemos utilizar

Leia mais

Observação: i.e. é abreviação da expressão em latim istum est, que significa isto é.

Observação: i.e. é abreviação da expressão em latim istum est, que significa isto é. Um disco de raio R rola, sem deslizar, com velocidade angular ω constante ao longo de um plano horizontal, sendo que o centro da roda descreve uma trajetória retilínea. Suponha que, a partir de um instante

Leia mais

EDP: Método das Características

EDP: Método das Características EDP: Método das Características Lucio S. Fassarella DMA/CEUNES/UFES August 27, 2018 Contents 0 Introdução 1 0.1 Denições, Terminologia e Notação................................. 2 1 Método das Características

Leia mais

GAAL /1 - Simulado - 2 produto escalar, produto vetorial, retas e planos. Exercício 1: Determine a equação do plano em cada situação descrita.

GAAL /1 - Simulado - 2 produto escalar, produto vetorial, retas e planos. Exercício 1: Determine a equação do plano em cada situação descrita. GAAL - 2013/1 - Simulado - 2 produto escalar, produto vetorial, retas e planos SOLUÇÕES Exercício 1: Determine a equação do plano em cada situação descrita. (a) O plano passa pelo ponto A = (2, 0, 2) e

Leia mais

Objectivo. História da fotogrametria. História da fotogrametria. Fotogrametria aérea / terrestre. História da fotogrametria.

Objectivo. História da fotogrametria. História da fotogrametria. Fotogrametria aérea / terrestre. História da fotogrametria. Fotogrametria Objectivo Fotogrametria é a arte, ciência e tecnologia usada para a recolha de informação métrica e interpretativa dos objectos, por meio da medição e interpretação de imagens recolhidas

Leia mais

SIMULADOR DIGITAL DO RESTITUIDOR

SIMULADOR DIGITAL DO RESTITUIDOR UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA GILMAR RENAN KISAKI OLIVEIRA RENATO CÉSAR DOS SANTOS SIMULADOR DIGITAL DO RESTITUIDOR ANALÍTICO Orientação

Leia mais

Lista de exercícios 14 Ortogonalidade

Lista de exercícios 14 Ortogonalidade Universidade Federal do Paraná Algebra Linear Olivier Brahic Lista de exercícios 1 Ortogonalidade Exercícios da Seção 5.1 Exercício 1: Encontre o ângulo emtre os vetores v e w em cada um dos seguintes:

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS MODAIS DE ESTRUTURAS VIA PROCESSAMENTO DE IMAGENS

IDENTIFICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS MODAIS DE ESTRUTURAS VIA PROCESSAMENTO DE IMAGENS Proceedings of the XXVI Iberian Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering CILAMCE 5 Guarapari, Espírito Santo, Brazil, 19 th 1 st October 5 Paper CIL17-491 IDENTIFICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS

Leia mais

Aula 12. Ângulo entre duas retas no espaço. Definição 1. O ângulo (r1, r2 ) entre duas retas r1 e r2 se define da seguinte maneira:

Aula 12. Ângulo entre duas retas no espaço. Definição 1. O ângulo (r1, r2 ) entre duas retas r1 e r2 se define da seguinte maneira: Aula 1 1. Ângulo entre duas retas no espaço Definição 1 O ângulo (r1, r ) entre duas retas r1 e r se define da seguinte maneira: (r1, r ) 0o se r1 e r são coincidentes, Se as retas são concorrentes, isto

Leia mais

Circuito RLC (Prova 2) canal 1. canal 2 1/T 2

Circuito RLC (Prova 2) canal 1. canal 2 1/T 2 Circuito LC (Prova 6-8- E C L canal canal Fig. Circuito usado Tarefas: Monte o circuito da figura usando o gerador de funções com sinais harmônicos como força eletromotriz. Use um resistor de 5 Ω, um capacitor

Leia mais

Cálculo 3 Primeira Avaliação (A) 25/08/2016

Cálculo 3 Primeira Avaliação (A) 25/08/2016 Cálculo 3 Primeira Avaliação A) 25/08/2016 Nome / Matrícula: / Turma: AA Nota: de 4 pontos) 1. 1 ponto) Determine a equação do plano que é: perpendicular ao plano que passa pelos pontos 0, 1, 1), 1, 0,

Leia mais

Dinâmica do Movimento dos Corpos CINEMÁTICA VETORIAL5. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques

Dinâmica do Movimento dos Corpos CINEMÁTICA VETORIAL5. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques CINEMÁTICA VETORIAL5 Gil da Costa Marques 5.1 Referenciais 5. Vetores e Referenciais Cartesianos 5.3 Referenciais Gerais 5.4 Vetores em Coordenadas Polares 5.5 Vetores Velocidade e Aceleração em coordenadas

Leia mais

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Dipolo Magnético (Capítulo 8) Importância do dipolo magnético Cálculo do Potencial Vetorial Magnético de um

Leia mais

ANÁLISE DE MOVIMENTO RELATIVO USANDO UM SISTEMA DE EIXOS EM ROTAÇÃO (Sec. 16.8) Na descrição dos movimentos de pontos de um único corpo rígido, ou de

ANÁLISE DE MOVIMENTO RELATIVO USANDO UM SISTEMA DE EIXOS EM ROTAÇÃO (Sec. 16.8) Na descrição dos movimentos de pontos de um único corpo rígido, ou de ANÁLISE DE MOVIMENTO RELATIVO USANDO UM SISTEMA DE EIXOS EM ROTAÇÃO (Sec. 16.8) Na descrição dos movimentos de pontos de um único corpo rígido, ou de pontos em corpos rígidos articulados, as análises de

Leia mais

MODELAGEM DA IONOSFERA COM INJUNÇÃO DE DESIGUALDADE

MODELAGEM DA IONOSFERA COM INJUNÇÃO DE DESIGUALDADE MODELAGEM DA IONOSFERA COM INJUNÇÃO DE DESIGUALDADE Paulo de Oliveira Camargo FCT/Unesp Depto de Cartografia Claudio Antonio Brunini FCAG/UNLP - Depto de Geodesia Espacial y Aeronomia VIII GEGE Anual Presidente

Leia mais

G2 de Álgebra Linear I

G2 de Álgebra Linear I G2 de Álgebra Linear I 2008.1 Gabarito 1) Decida se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa e marque COM CANETA sua resposta no quadro a seguir. Itens V F N 1.a x 1.b x 1.c x 1.d x 1.e x 1.a) Suponha

Leia mais

Exercícios de Mínimos Quadrados

Exercícios de Mínimos Quadrados INSTITUTO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DE COMPUTAÇÃO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA APLICADA E ESTATÍSTICA Exercícios de Mínimos Quadrados 1 Provar que a matriz de mínimos quadrados é denida positiva, isto é,

Leia mais

Capítulo 12. Ângulo entre duas retas no espaço. Definição 1. O ângulo (r1, r2 ) entre duas retas r1 e r2 é assim definido:

Capítulo 12. Ângulo entre duas retas no espaço. Definição 1. O ângulo (r1, r2 ) entre duas retas r1 e r2 é assim definido: Capítulo 1 1. Ângulo entre duas retas no espaço Definição 1 O ângulo (r1, r ) entre duas retas r1 e r é assim definido: (r1, r ) 0o se r1 e r são coincidentes, se as retas são concorrentes, isto é, r1

Leia mais

8.º Ano. Planificação Matemática 16/17. Escola Básica Integrada de Fragoso 8.º Ano

8.º Ano. Planificação Matemática 16/17. Escola Básica Integrada de Fragoso 8.º Ano 8.º Ano Planificação Matemática 16/17 Escola Básica Integrada de Fragoso 8.º Ano Geometria e medida Números e Operações Domínio Subdomínio Conteúdos Objetivos gerais / Metas Dízimas finitas e infinitas

Leia mais

MAT 112 Vetores e Geometria. Prova SUB C

MAT 112 Vetores e Geometria. Prova SUB C MAT 112 Vetores e Geometria Prof. Paolo Piccione 02 de julho de 2019 Prova SUB C Turmas: 2019146 e 2019134 Nome: Número USP: Assinatura: Instruções A duração da prova é de uma hora e quarenta minutos.

Leia mais

5. Seja A uma matriz qualquer. Assinale a afirmativa

5. Seja A uma matriz qualquer. Assinale a afirmativa UFRJ Instituto de Matemática Disciplina: Algebra Linear II - MAE 125 Professor: Bruno, Gregório, Luiz Carlos, Mario, Milton, Monique e Umberto Data: 12 de julho de 2013 Terceira Prova 1. Considere no espaço

Leia mais

Cinemática da partícula fluida

Cinemática da partícula fluida Cinemática da partícula fluida J. L. Baliño Escola Politécnica - Universidade de São Paulo Apostila de aula 2017, v.1 Cinemática da partícula fluida 1 / 16 Sumário 1 Descrição do movimento 2 Cinemática

Leia mais

Retas e planos no espaço

Retas e planos no espaço Retas e planos no espaço Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela Instituto de Química - UNESP Araraquara, SP capela@iq.unesp.br Araraquara, SP - 2017 1 Retas e Segmentos de Reta no Espaço 2 Equação vetorial

Leia mais

Efeitos de 2ª 2 Ordem

Efeitos de 2ª 2 Ordem Prof. uciano ima - lucianolima@uerj.br Eq.. Diferencial Efeitos 2ª 2 Ordem Programa de Pós-GraduaP Graduação em Engenharia Civil estrado Acadêmico Faculdade de Engenharia FEN/UERJ Professor: uciano Rodrigues

Leia mais

1. Encontre as equações simétricas e paramétricas da reta que:

1. Encontre as equações simétricas e paramétricas da reta que: Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Matemática Disciplina : Geometria Analítica (GMA00) Assunto: retas; planos; interseções de retas e planos; posições relativas entre retas e planos; distância

Leia mais

Cálculo a Várias Variáveis I - MAT Cronograma para P2: aulas teóricas (segundas e quartas)

Cálculo a Várias Variáveis I - MAT Cronograma para P2: aulas teóricas (segundas e quartas) Cálculo a Várias Variáveis I - MAT 116 0141 Cronograma para P: aulas teóricas (segundas e quartas) Aula 10 4 de março (segunda) Aula 11 6 de março (quarta) Referências: Cálculo Vol James Stewart Seções

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS CONSELHO DE GRADUAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS CONSELHO DE GRADUAÇÃO DISCIPLINA: GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL CÓDIGO: 2DB.004 VALIDADE: Início: 01/2013 Término: Eixo: Matemática Carga Horária: Total: 75 horas/ 90 horas-aula Semanal: 06 aulas Créditos: 6 Modalidade:

Leia mais

Fundamentos da Eletrostática Aula 02 Cálculo Vetorial: derivadas

Fundamentos da Eletrostática Aula 02 Cálculo Vetorial: derivadas Campo Escalar e Gradiente Fundamentos da Eletrostática Aula 02 Cálculo Vetorial: derivadas Prof. Alex G. Dias (alex.dias@ufabc.edu.br) Prof. Alysson F. Ferrari (alysson.ferrari@ufabc.edu.br) Um campo escalar

Leia mais

O MODELO DOS PARÂMETROS ADICIONAIS COM FEIÇÕES CIRCULARES COMO CONTROLE NA RESSEÇÃO ESPACIAL

O MODELO DOS PARÂMETROS ADICIONAIS COM FEIÇÕES CIRCULARES COMO CONTROLE NA RESSEÇÃO ESPACIAL 28 O MODELO DOS PARÂMETROS ADICIONAIS COM FEIÇÕES CIRCULARES COMO CONTROLE NA RESSEÇÃO ESPACIAL Cláudia Regina Grégio d'arce Filetti Dept. de de Enga. Civil - UEM filett@dec.uem.br Quintino Dalmolin Depto.

Leia mais

Álgebra Linear I - Lista 7. Respostas

Álgebra Linear I - Lista 7. Respostas Álgebra Linear I - Lista 7 Distâncias Respostas 1) Considere a reta r que passa por (1,0,1) e por (0,1,1). Calcule a distância do ponto (2,1,2) à reta r. Resposta: 3. 2) Ache o ponto P do conjunto { (x,

Leia mais

GEOMETRIA ANALI TICA PONTO MEDIANA E BARICENTRO PLANO CARTESIANO DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS CONDIÇÃO DE ALINHAMENTO DE TRÊS PONTOS

GEOMETRIA ANALI TICA PONTO MEDIANA E BARICENTRO PLANO CARTESIANO DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS CONDIÇÃO DE ALINHAMENTO DE TRÊS PONTOS GEOMETRIA ANALI TICA PONTO PLANO CARTESIANO Vamos representar os pontos A (-2, 3) e B (4, -3) num plano cartesiano. MEDIANA E BARICENTRO A mediana é o segmento que une o ponto médio de um dos lados do

Leia mais

Fundamentos de Processamento Gráfico

Fundamentos de Processamento Gráfico Fundamentos de Processamento Gráfico Helton H. Bíscaro ; Fátima Nunes 19 de março de 2018 Helton H. Bíscaro ; Fátima Nunes Computação Gráfica 19 de março de 2018 1 / 50 Paradigma dos Quatro Universos

Leia mais

1Q1. Considere o ponto A = (1, 2, 3), a reta r : x+1

1Q1. Considere o ponto A = (1, 2, 3), a reta r : x+1 Com exceção da Questão 15, em todas as questões da prova considera-se fixado um sistema de coordenadas Σ = (O, E), onde E é uma base ortonormal positiva. 1Q1. Considere o ponto A = (1, 2, 3), a reta r

Leia mais

Perg 1 3 Val C Perg 2 2 Val B Perg 3 2 Val D Perg 4 3 Val A

Perg 1 3 Val C Perg 2 2 Val B Perg 3 2 Val D Perg 4 3 Val A Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática 1 o semestre 15/16 Nome: Número: Curso: Sala: 3 o TESTE DE ÁLGEBRA LINEAR LEE, LEGI, LEIC-T, LERC 19 de dezembro de 2015 (9:00) Teste 301 (soluções)

Leia mais

UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROVA DE CÁLCULO 1 e 2 PROVA DE TRANSFERÊNCIA INTERNA, EXTERNA E PARA PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR - 29/11/2015 CANDIDATO: CURSO PRETENDIDO: OBSERVAÇÕES:

Leia mais

Universidade Federal do Pará Curso de Licenciatura em Matemática PARFOR Lista de Exercícios Referentes a Prova Substitutiva de Geometria Analítica

Universidade Federal do Pará Curso de Licenciatura em Matemática PARFOR Lista de Exercícios Referentes a Prova Substitutiva de Geometria Analítica 1 Universidade Federal do Pará Curso de Licenciatura em Matemática PARFOR Lista de Exercícios Referentes a Prova Substitutiva de Geometria Analítica 1. Determine a distância entre os pontos A(-2, 7) e

Leia mais

GAAL - Terceira Prova - 15/junho/2013. Questão 1: Analise se a afirmação abaixo é falsa ou verdadeira:

GAAL - Terceira Prova - 15/junho/2013. Questão 1: Analise se a afirmação abaixo é falsa ou verdadeira: GAAL - Terceira Prova - /junho/3 SOLUÇÕES Questão : Analise se a afirmação abaio é falsa ou verdadeira: [ A matriz A é diagonalizável SOLUÇÃO: Sabemos que uma matriz n n é diagonalizável se ela possuir

Leia mais

Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica. Vetores, Retas e Planos

Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica. Vetores, Retas e Planos universidade de aveiro departamento de matemática Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica Agrupamento IV (ECT, EET, EI) Capítulo 3 Vetores, Retas e lanos roduto interno em R n [3 01] Dados os vetores X =

Leia mais

Mecânica Un.1 Forças no Espaço

Mecânica Un.1 Forças no Espaço Mecânica Un.1 Forças no Espaço Forças no Espaço Forças no Espaço Forças no Espaço Forças no Espaço Método da decomposição de uma força em um sistema ortogonal Fx = F.cos q Fy = F.sen q F = F x.i + F y.j

Leia mais

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: Matemática (8º Ano) METAS CURRICULARES/CONTEÚDOS ANO LETIVO 2016/

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: Matemática (8º Ano) METAS CURRICULARES/CONTEÚDOS ANO LETIVO 2016/ DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: Matemática (8º Ano) METAS CURRICULARES/CONTEÚDOS ANO LETIVO 2016/2017... 1º Período Metas/ Objetivos Conceitos/ Conteúdos Aulas Previstas Geometria

Leia mais

Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada Atualizado em 16/06/2011. Resumo Geral dos Vídeos do PAPMEM por ASSUNTO

Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada Atualizado em 16/06/2011. Resumo Geral dos Vídeos do PAPMEM por ASSUNTO Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada Atualizado em 16/06/2011 Resumo Geral dos Vídeos do PAPMEM por ASSUNTO ANO MÊS DIA PROFESSOR ASSUNTO 2008 JULHO 22 Prof. Eduardo Wagner Aplicações da Geometria

Leia mais

Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada Atualizado em 16/06/2011. Resumo Geral dos Vídeos do PAPMEM por PROFESSOR

Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada Atualizado em 16/06/2011. Resumo Geral dos Vídeos do PAPMEM por PROFESSOR Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada Atualizado em 16/06/2011 Resumo Geral dos Vídeos do PAPMEM por PROFESSOR ANO MÊS DIA PROFESSOR ASSUNTO 2007 JANEIRO 25 Homenagem ao Prof. Morgado Matemática

Leia mais

Exercícios de Geometria Analítica - Prof. Ademir

Exercícios de Geometria Analítica - Prof. Ademir Exercícios de Geometria nalítica - Prof. demir Vetores 1. onsidere o triângulo, onde = (1, 1, 1), = (2, 1, 0) e = (3, 2, 3). Verifique que este triângulo é retângulo, diga qual vértice contém o ângulo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA 1 a Lista de exercícios MAT 41 - Cálculo III - 01/II Coordenadas no espaço 1. Determinar o lugar geométrico

Leia mais

MAT 112 Turma e Vetores e Geometria. Prova SUB 05 de julho de 2018

MAT 112 Turma e Vetores e Geometria. Prova SUB 05 de julho de 2018 MAT 112 Turma 2017146 e 2017134 Vetores e Geometria Prof. Paolo Piccione Prova SUB 05 de julho de 2018 Nome: Número USP: Assinatura: Instruções A duração da prova é de uma hora e quarenta minutos. Assinale

Leia mais

MAT 112 Turma e Vetores e Geometria. Prova SUB 05 de julho de 2018

MAT 112 Turma e Vetores e Geometria. Prova SUB 05 de julho de 2018 MAT 112 Turma 2017146 e 2017134 Vetores e Geometria Prof. Paolo Piccione Prova SUB 05 de julho de 2018 Nome: Número USP: Assinatura: Instruções A duração da prova é de uma hora e quarenta minutos. Assinale

Leia mais

Observação: i.e. é abreviação da expressão em latim istum est, que significa isto é.

Observação: i.e. é abreviação da expressão em latim istum est, que significa isto é. Um disco de raio R rola, sem deslizar, com velocidade angular ω constante ao longo de um plano horizontal, sendo que o centro da roda descreve uma trajetória retilínea. Suponha que, a partir de um instante

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRA Escola Sec/3 Drª. Maria Cândida. PLANIFICAÇÃO ANUAL MATEMÁTICA 8º Ano Ano Letivo 2016/2017. Objetivos específicos

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRA Escola Sec/3 Drª. Maria Cândida. PLANIFICAÇÃO ANUAL MATEMÁTICA 8º Ano Ano Letivo 2016/2017. Objetivos específicos 1º Período TEMA 1: NÚMEROS RACIONAIS. NÚMEROS REAIS N. de blocos previstos: 15 1.1. Representação de números reais através de dízimas 1.2. Conversão em fração de uma dízima infinita periódica 1.3. Potências

Leia mais

Sinais e Sistemas Aula 1 - Revisão

Sinais e Sistemas Aula 1 - Revisão MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS JOINVILLE DEPARTAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

Leia mais

aula6 Curvas de Hermite 2016/2 IC / UFF Criadas por Charles Hermite ( ) https://pt.wikipedia.org/wiki/charles_hermite

aula6 Curvas de Hermite 2016/2 IC / UFF Criadas por Charles Hermite ( ) https://pt.wikipedia.org/wiki/charles_hermite Criadas por Charles Hermite (1822-1901) https://pt.wikipedia.org/wiki/charles_hermite aula6 Vetor é : Na matemática - um elemento com de um espaço vetorial Em Física em oposição as grandezas escalares,

Leia mais

MAT 121 : Cálculo II. Aula 27 e 28, Segunda 03/11/2014. Sylvain Bonnot (IME-USP)

MAT 121 : Cálculo II. Aula 27 e 28, Segunda 03/11/2014. Sylvain Bonnot (IME-USP) MAT 121 : Cálculo II Aula 27 e 28, Segunda 03/11/2014 Sylvain Bonnot (IME-USP) 2014 1 Resumo 1 Derivadas parciais: seja f : R 2 R, a derivada parcial f x (a, b) é o limite (quando existe) lim h 0 f (a

Leia mais

. (1) Se S é o espaço vetorial gerado pelos vetores 1 e,0,1

. (1) Se S é o espaço vetorial gerado pelos vetores 1 e,0,1 QUESTÕES ANPEC ÁLGEBRA LINEAR QUESTÃO 0 Assinale V (verdadeiro) ou F (falso): (0) Os vetores (,, ) (,,) e (, 0,) formam uma base de,, o espaço vetorial gerado por,, e,, passa pela origem na direção de,,

Leia mais