PADRÃO DE GESTÃO. Aplica-se aos colaboradores do IHEF Medicina Laboratorial contemplados no SGQ.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PADRÃO DE GESTÃO. Aplica-se aos colaboradores do IHEF Medicina Laboratorial contemplados no SGQ."

Transcrição

1 Versão: Pag.: 1 de 8 1. OBJETIVO Este Padrão de Gestão normatiza a gestão da Fase Analítica que estejam contemplados no SGQ, conforme as definições expressas pela Norma de Acreditação PALC, na sua versão vigente, e NBR ISO 9001: ABRANGÊNCIA Aplica-se aos colaboradores do IHEF Medicina Laboratorial contemplados no SGQ. 3. DEFINIÇÕES E CONCEITOS N/A 4. RESPONSABILIDADES Atividades Escolha de Métodos Analíticos Validação de Métodos Analíticos Modificações em Métodos Analíticos Diretoria Setor Técnico SCQ Responsabilidade 5. DIRETRIZES 5.1 Diretrizes Gerais Todos os exames realizados no laboratório e pelos laboratórios de apoio estão disponíveis no Smart O IHEF Medicina Laboratorial não desenvolve métodos analíticos próprios. Todos os métodos são buscados no mercado e avaliados conforme o item Escolha de Métodos Analíticos Identificada a necessidade de realização de um exame internamente pelo IHEF Medicina Laboratorial, a demanda deverá ser passada para o SCQ para que busque no mercado as opções de métodos analíticos. Todo método analítico deve estar baseado em literatura confiável e registrada Os critérios para a seleção de um método analítico são: Lucratividade: Verificar o custo final do exame e o preço de mercado e calcular a margem de contribuição unitariamente Disponibilidade de kits e Reagentes: Verificar se os reagentes e kits possuem disponibilidade dentro do país ou deve ser importado Disponibilidade de Controles Internos: Verificar se o fornecedor oferece controle interno para o método Disponibilidade de Controle Externo: Verificar se a empresa fornecedora do programa de controle externo possui, dentro do seu programa, a avaliação para o método desejado.

2 Versão: Pag.: 2 de Interferentes: Verificar a quantidade de interferentes presentes no método Confiabilidade do Método: Verificar a precisão e exatidão do método O método deve ser avaliado para os critérios acima conforme os parâmetros descritos no Anexo Validação de Métodos Analíticos com variável contínua: Após a escolha do método, deve-se realizar as seguintes etapas: Análise de Correlação: Uma serie de amostras biológicas deve ser separada e analisadas no novo método e no método antigo. Caso não haja um método antigo, deve-se enviar para um laboratório de apoio que utilize a mesma tecnologia. Os dados devem ser tabulados e deve-se calcular o Coeficiente de Pearson entre as metodologias. O cálculo do Coeficiente de Pearson está no Anexo Avaliação do Controle Interno: O equipamento ou kit deve ter um controle interno e o mesmo deve ser passado 20 vezes. Uma carta de controle XbR deve ser elaborada e calculado o LSC e LIC. Em seguida, com base nas faixas de especificação, deve-se calcular o Cp e o Cpk para analisar a confiabilidade dos dados e a estabilidade. Esse procedimento está descrito no Anexo Avaliação do Controle Externo: O resultado do método deve ser enviado para a empresa do Programa CEQ e o seu conceito deve ser registrado Será considerado apto o método que: Obtiver um Coeficiente de Pearson superior a 0,8 na Análise de Correlação Não tiver valores fora do limite de controle nas cartas e obtiver um Cp superior a 1 e um Cpk superior a 1, na avaliação do controle interno Obtiver um conceito BOM ou três ADEQUADOS consecutivos na Avaliação do Controle Externo. 5.4 Validação de Métodos Analíticos com variável discreta Após a escolha do método, deve-se realizar as seguintes etapas: Análise de Correlação: Uma série de amostras biológicas deve ser separada e analisada no novo método e no antigo. Caso não haja um método antigo, deve-se enviar para um laboratório de apoio que utilize a mesma metodologia. Os dados devem ser tabulados para análise Avaliação do Controle Interno: Se o kit tiver o controle interno, o mesmo deve ser utilizado. Caso não haja, um controle comercial deve ser adquirido e definido uma periodicidade de verificação Avaliação do Controle Externo: A empresa de CEQ deve ofertar o analito a ser avaliado, caso contrário, uma análise interlaboratorial deve ser feita seguindo o PG 015 Gestão do Controle Externo da Qualidade Será considerado apto o método que: Obtiver os mesmos resultados nas técnicas comparadas citadas no item em 100% das amostras.

3 Versão: Pag.: 3 de Obtiver adequação nos resultados dos controles internos em 100% das amostras analisadas Obtiver conceito BOM em uma rodada ou ADEQUADO em 3 rodadas. 5.5 Modificações em Métodos Analíticos em uso Qualquer modificação no método não é autorizada até que a modificação seja validada conforme o item Após a modificação do método, os respectivos documentos precisam ser alterados e um treinamento com os colaboradores envolvidos deve ser realizado antes de colocar o novo método em prática. 6. REGISTROS N/A 7. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS 7.1 NBR ISO 9001: Manual PALC Manual da Qualidade 8. ANEXOS Anexo 01 Parâmetros de Avaliação dos Métodos Analíticos Anexo 02 Cálculo do Coeficiente de Pearson Anexo 03 Análise de Confiabilidade de Processo 9. CONTROLE DE ALTERAÇÕES VERSÃO DATA ITENS MODIFICADOS DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO Todos Elaboração inicial

4 Versão: Pag.: 4 de 8 Anexo 01 Parâmetros de Avaliação dos Métodos Analíticos Lucratividade: Identificar o valor conforme a tabela abaixo: < 20% 20% a 30% 30% a 40% 40% a 50% > 50% Disponibilidade de kits e Reagentes: Identificar o valor conforme a tabela abaixo: No exterior No Brasil No Nordeste Na Bahia Em Salvador Disponibilidade de Controles Internos: Se houver disponibilidade, deve ser atribuído valor 5. Se não houver, deve ser atribuído valor 1. Disponibilidade de Controle Externo: Se houver disponibilidade, deve ser atribuído valor 5. Se não houver, deve ser atribuído valor 1. Interferentes: Identificar o valor conforme a tabela abaixo: >= ou Confiabilidade do Método: Identificar o valor conforme a tabela abaixo: < 90% 90 a 95% > 95% Avaliação do Método: Deve-se somar todos os pontos. Caso o total de pontos seja superior a 20, o método estará aprovado.

5 Versão: Pag.: 5 de 8 Anexo 02 Cálculo do Coeficiente de Pearson O coeficiente de correlação de Pearson é uma medida do grau de relação linear entre duas variáveis quantitativas. Este coeficiente varia entre os valores -1 e 1. O valor 0 (zero) significa que não há relação linear, o valor 1 indica uma relação linear perfeita e o valor -1 também indica uma relação linear perfeita mas inversa, ou seja quando uma das variáveis aumenta a outra diminui. Quanto mais próximo estiver de 1 ou -1, mais forte é a associação linear entre as duas variáveis. O coeficiente de correlação de Pearson é normalmente representado pela letra r e a sua fórmula de cálculo é:

6 Versão: Pag.: 6 de 8 Anexo 03 Análise de Confiabilidade de Processo O Cp e Cpk são índices que apontam se o processo está operando dentro de uma faixa de especificação e assim indicam se a produtividade está o suficientemente aceitável. Estes índices são muito importantes na fase do desenvolvimento de um método analítico, pois nesta fase inicial, a análise do histórico dos resultados dos controles internos podem permitir que sejam escolhidos métodos que sejam eficazes estatisticamente. Adicionalmente, eles também se fazem importantes durante a homologação do método, pois podem revelar processos problemáticos antes da entrada deles no labpratório. Para fazer o estudo de capacidade e performance, é necessário medir e identificar as diferentes fontes de variabilidade do método, ou seja, é necessário que o método esteja sob controle estatístico de processo. Os conceitos de estatística deverão ser utilizados para separar os efeitos da variabilidade das chamadas Causas Comuns (inerentes ao processo) das Causas Especiais (derivadas de variáveis específicas e controláveis). Cálculo do Cp e Cpk Para calcular os índices, é necessário que primeiro seja um exame quantificável. Após isto, é necessário colher amostras de medições deste analito. Os limites de especificação serão as faixas de aceitabilidade do controle interno. O Cp foi o primeiro índice proposto na literatura e é utilizado para avaliar a largura da amplitude do processo em comparação com a largura da especificação. Ele pode ser calculado utilizando a seguinte fórmula: sendo: CP = LSE: Limite Superior de Especificação LIE: Limite Inferior de Especificação σ : Desvio-padrão calculado a partir da amostragem de medições. Simplificando, quanto maior for o índice Cp, menor a probabilidade da característica de qualidade medida estar fora das especificações, o que indica que haveriam menos erros nos exames durante a execução da rotina de análise. Na tabela 1, é possível visualizarmos a relação entre o valor de Cp, a quantidade de exames errados e quais as ações corretivas normalmente adotadas. Tabela 1 Relação entre o índice CP e a porcentagem de produtos defeituosos Valor de Produto Fora da Ação típica adotada CP Especificação <1.0 >=5 % Aumento de controle de processo, triagem, retrabalho, etc % Aumento de controle de processo, inspeção ppm Inspeção reduzida e utilização de cartas de controle ppm Verificação pontual e utilização de cartas de controle.

7 Versão: Pag.: 7 de 8 Como explicado, o Cp é muito importante para que seja avaliada a largura da amostragem com relação à faixa dos limites de especificação, mas uma limitação deste índice é que ele só incide sobre a dispersão do processo estudado, não considerando a centragem do referido processo. O índice Cp apenas considera a variabilidade do processo (σ). Com o intuito de analisar o processo considerando-se a centragem das amostragens, criou-se o índice Cpk. O Cpk foi criado em 1986 com o objetivo de medir a distância entre o limite de especificação mais próxima do valor esperado a partir da característica de qualidade estudada, de modo a relacionar a metade desta distância da amplitude do processo natural, 3σ. De um ponto de vista prático, o índice Cpk é mais avançado do que o Cp, porque pode ser utilizado para medir as características de qualidade, onde apenas um limite de especificação é importante. Este índice é obtido a partir da fórmula seguinte: sendo: CPK = LSE Limite Superior de Especificação LIE -Limite Inferior de Especificação Χ Mediana da característica medida σ Desvio-padrão calculado a partir da amostragem de medições. Na prática, quanto maior for o índice Cpk, menor será a probabilidade da característica de qualidade medida estar fora de especificação, o que também significa que a curva gaussiana (traço mais fino em vermelho que delimita o histograma da Figura 1 abaixo) mantém uma posição aceitável de centragem no que diz respeito aos limites. Por outro lado, o aumento do valor do Cpk pode exigir uma alteração na média do processo, no desvio padrão, ou em ambos. É importante ressaltar que em alguns processos pode ser mais fácil aumentar o valor de Cpk, alterando o valor médio, talvez através de um simples ajuste do objetivo do processo, do que reduzir o desvio padrão investigando as muitas causas da variabilidade. Na Figura 1, é possível visualizar de forma gráfica alguns cenários para os índices Cp e Cpk e a denominação para o processo quando analisados nestes cenários.

8 Versão: Pag.: 8 de 8 Figura 1 índices de capacidade de processo Cp e Cpk

PADRÃO DE GESTÃO. 2. ABRANGÊNCIA Aplica-se aos colaboradores do IHEF Medicina Laboratorial contemplados no SGQ.

PADRÃO DE GESTÃO. 2. ABRANGÊNCIA Aplica-se aos colaboradores do IHEF Medicina Laboratorial contemplados no SGQ. Versão: 2016.00 Pag.: 1 de 6 1. OBJETIVO Este Padrão de Gestão normatiza a gestão do Controle Externo da Qualidade que estejam contemplados no SGQ, conforme as definições expressas pela Norma de Acreditação

Leia mais

PADRÃO DE GESTÃO. Aplica-se a todos os setores técnicos do IHEF Medicina Laboratorial contemplados no SGQ.

PADRÃO DE GESTÃO. Aplica-se a todos os setores técnicos do IHEF Medicina Laboratorial contemplados no SGQ. Versão: 2016.00 Pag.: 1 de 5 1. OBJETIVO Este Padrão de Gestão normatiza a gestão dos laboratórios de apoio que estejam contemplados no SGQ, conforme as definições expressas pela Norma de Acreditação PALC,

Leia mais

Controle Estatístico do Processo (CEP)

Controle Estatístico do Processo (CEP) Controle Estatístico do Processo (CEP) CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO É UM MÉTODO QUE PERMITE CONTROLAR CONTÍNUAMENTE AS CARACTERÍSTICAS CHAVES DE UM PRODUTO E PROCESSO, VISANDO A SUA MELHORIA. ORIGEM

Leia mais

PLANO DE QUALIDADE TÍTULO: PLANO DE QUALIDADE DA HEMATOLOGIA 1. OBJETIVO

PLANO DE QUALIDADE TÍTULO: PLANO DE QUALIDADE DA HEMATOLOGIA 1. OBJETIVO Versão: 2016.02 Pag.: 1 de 7 1. OBJETIVO O plano de qualidade da hematologia tem como objetivo definir todas as rotinas executadas no setor, como também, todas as ações pertinentes ao controle de qualidade

Leia mais

PADRÃO DE GESTÃO. Aplica-se aos colaboradores do IHEF Medicina Laboratorial contemplados no SGQ.

PADRÃO DE GESTÃO. Aplica-se aos colaboradores do IHEF Medicina Laboratorial contemplados no SGQ. Versão: 2016.01 Pag.: 1 de 7 1. OBJETIVO Este Padrão de Gestão normatiza a gestão das auditorias internas e externas ao Sistema de Gestão da Qualidade que estejam contemplados no SGQ, conforme as definições

Leia mais

4 Capabilidade de Processos

4 Capabilidade de Processos 4 Capabilidade de Processos Cp, Cpk 4.1. INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO (CEP) Na natureza não existem dois exemplares exatamente iguais da mesma coisa. Há alguma variabilidade em toda parte,

Leia mais

PLANO DE QUALIDADE TÍTULO: PLANO DE QUALIDADE IMUNOLOGIA

PLANO DE QUALIDADE TÍTULO: PLANO DE QUALIDADE IMUNOLOGIA Versão: 2016.01 Pag.: 1 de 7 1. OBJETIVO Definir todas as rotinas executadas no setor de Imunologia, como também as ações pertinentes ao programa de controle de qualidade dos quais este setor participa,

Leia mais

Implantação do Controle de Qualidade Interno Laboratorial DR. JUNO DAMASCENO

Implantação do Controle de Qualidade Interno Laboratorial DR. JUNO DAMASCENO Implantação do Controle de Qualidade Interno Laboratorial DR. JUNO DAMASCENO LABORATÓRIO CLÍNICO: FASES Sistema de Garantia da Qualidade Clientee Pré-Analítica Analítica Pós-Analítica Laudo Controle de

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADÃO Revisão: 01 Pag.: 1 de 5 1. OBJETIVO Estabelecer critérios para Análise Crítica do Sistema de Gestão da Qualidade do IHEF Medicina Laboratorial por parte da Direção observando a integridade e a eficiência

Leia mais

Métodos Quantitativos

Métodos Quantitativos Métodos Quantitativos Prof. Edson Nemer Site: www.professornemer.com Ementa Introdução ao Controle Estatístico de Processos Revisão de Conceitos Básicos de Estatística Distribuição de Frequências e Histogramas

Leia mais

Análise da : -Estabilidade e - Capacidade/Capabilidade de Processos

Análise da : -Estabilidade e - Capacidade/Capabilidade de Processos Análise da : -Estabilidade e - Capacidade/Capabilidade de Processos Prof. Diego Por que medir a estabilidade e capacidade/capabilidade? Principais erros dos gestores SOB CONTROLE 1 Tratar uma causa comum

Leia mais

PADRÃO DE GESTÃO TÍTULO: GESTÃO DA INFORMAÇÃO TÉCNICA E SISTEMA DE INFORMAÇÃO LABORATORIAL

PADRÃO DE GESTÃO TÍTULO: GESTÃO DA INFORMAÇÃO TÉCNICA E SISTEMA DE INFORMAÇÃO LABORATORIAL Versão: 2016.00 Pag.: 1 de 6 1. OBJETIVO Este Padrão de Gestão normatiza a gestão da informação técnica e do Sistema de Informação do Laboratório que estejam contemplados no SGQ, conforme as definições

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS RE nº 899, de 2003 da ANVISA - Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos; Validation of analytical procedures - UNITED STATES PHARMACOPOEIA - última edição;

Leia mais

Estatística Descritiva

Estatística Descritiva C E N T R O D E M A T E M Á T I C A, C O M P U T A Ç Ã O E C O G N I Ç Ã O UFABC Estatística Descritiva Centro de Matemática, Computação e Cognição March 17, 2013 Slide 1/52 1 Definições Básicas Estatística

Leia mais

Controle Estatístico da Qualidade

Controle Estatístico da Qualidade Controle Estatístico da ESQUEMA DO CAPÍTULO 15.1 MELHORIA E ESTATÍSTICA DA QUALIDADE 15.2 CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE 15.3 CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO 15.4 INTRODUÇÃO AOS GRÁFICOS DE CONTROLE

Leia mais

17/04/ PLANO DE AMOSTRAGEM - CONTROLE DE PROCESSO AMOSTRAGEM OBJETIVOS: PLANO DE AMOSTRAGEM. O que deve ser analisado PARA REALIZAR AMOSTRAGEM

17/04/ PLANO DE AMOSTRAGEM - CONTROLE DE PROCESSO AMOSTRAGEM OBJETIVOS: PLANO DE AMOSTRAGEM. O que deve ser analisado PARA REALIZAR AMOSTRAGEM - PLANO DE AMOSTRAGEM - CONTROLE DE PROCESSO Profa. Ms. Priscila Torres AMOSTRA Porção do material separado, seguindo o procedimento de amostragem definido. A quantidade retirada deve ser suficiente para

Leia mais

CEP: Controle Estatístico de Processo

CEP: Controle Estatístico de Processo CEP: Controle Estatístico de Processo CEP: Controle Estatístico de Processos CEP (SPC Statistical Process Control) é uma técnica estatística para verificar a qualidade de um produto, durante o processo

Leia mais

Controle Estatístico de Processo

Controle Estatístico de Processo PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 1 Controle Estatístico de Processo PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 2 O QUE É UM PROCESSO? conjunto de atividades executadas com um certo objetivo ou finalidade conjunto de

Leia mais

MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO

MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO Sinais obtidos por equipamentos e instrumentos devem ser calibrados para evitar erros nas medidas. Calibração, de acordo com o INMETRO, é o conjunto de operações que estabelece, sob

Leia mais

ENSAIO DE PROFICIÊNCIA EM ANÁLISES DE ETANOL. 1ª Rodada

ENSAIO DE PROFICIÊNCIA EM ANÁLISES DE ETANOL. 1ª Rodada ENSAIO DE PROFICIÊNCIA EM ANÁLISES DE ETANOL 1ª Rodada ORGANIZAÇÃO CONSUL-LAB CONSULTORIA PARA LABORATÓRIOS EQUIPE DE APLICAÇÃO Aparecido Roberto Alves José Luís Franco de Godoy Marcos Rasera Mario Darci

Leia mais

Controle da Qualidade. Unidade 4 Visão de Processos e Gráficos de Controle Prof. Luciana Rosa Leite

Controle da Qualidade. Unidade 4 Visão de Processos e Gráficos de Controle Prof. Luciana Rosa Leite Controle da Qualidade Unidade 4 Visão de Processos e Gráficos de Controle Prof. Luciana Rosa Leite Nesta Unidade: 4.1 Variabilidade de processos 4.2 Características da Qualidade 4.3 Gráficos de Controle

Leia mais

ANÁLISE DE RESULTADOS

ANÁLISE DE RESULTADOS ANÁLISE DE RESULTADOS Conteúdo 2 1. Planejamento de Experimentos 2. Introdução Medidas de Desempenho Análise Estatística dos Resultados Comparação de Resultados Procedimento para análise de resultados

Leia mais

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 7 (montgomery)

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 7 (montgomery) Controle Estatístico de Qualidade Capítulo 7 (montgomery) Capacidade do Processo Introdução Cartas de Controle Instrumento de monitoramento e detecção de desvios na estabilidade do processo Considerando

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA PROFESSORES: CARLA SCHWENGBER TEN CATEN ROGÉRIO FEROLDI MIORANDO KARINA ROSSINI Objetivos da disciplina Permitir aos alunos o entendimento

Leia mais

Módulo 4. 6º Ferramenta: Diagrama de Dispersão; 7º Ferramenta: Carta de Controle; Exercícios.

Módulo 4. 6º Ferramenta: Diagrama de Dispersão; 7º Ferramenta: Carta de Controle; Exercícios. Módulo 4 6º Ferramenta: Diagrama de Dispersão; 7º Ferramenta: Carta de Controle; Exercícios. 6ª. Ferramenta Diagrama de Dispersão Finalidade: Mostrar o que acontece com uma variável quando a outra muda,

Leia mais

USO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO NA AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DE MEDICAMENTOS. Noh Ah Jeong

USO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO NA AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DE MEDICAMENTOS. Noh Ah Jeong UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Curso de Graduação em Farmácia-Bioquímica USO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO NA AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DE MEDICAMENTOS Noh Ah Jeong Trabalho de

Leia mais

7 Extração de Dados Quantitativos

7 Extração de Dados Quantitativos Capítulo 7 - Extração de Dados Quantitativos 119 7 Extração de Dados Quantitativos A técnica de medição desenvolvida e descrita nos capítulos anteriores produz como resultado a variação temporal da espessura

Leia mais

6 Validação Metrológica

6 Validação Metrológica 6 Validação Metrológica Com o propósito de facilitar o entendimento do trabalho, o capítulo apresenta conceitos básicos de metrologia e definições relacionadas ao tem objeto da investigação. 6.1. Conceitos

Leia mais

GQS Medidas. André Luís Duarte. exatasfepi.com.br

GQS Medidas. André Luís Duarte. exatasfepi.com.br exatasfepi.com.br GQS Medidas André Luís Duarte O que adquire entendimento ama a sua alma; o que cultiva a inteligência achará o bem. Provérbios 19:8 Qualidade de software Papel dos números Fontes de ruído

Leia mais

Disciplina: Gestão da Qualidade

Disciplina: Gestão da Qualidade Disciplina: Gestão da Qualidade As Sete Ferramentas da Qualidade: Cartas de Controle Prof. Fernando Porto Introdução As cartas de controle, conhecidas originalmente como gráficos de Shewhart ou gráficos

Leia mais

AULA 03 Estimativas e tamanhos amostrais

AULA 03 Estimativas e tamanhos amostrais 1 AULA 03 Estimativas e tamanhos amostrais Ernesto F. L. Amaral 03 de outubro de 2013 Centro de Pesquisas Quantitativas em Ciências Sociais (CPEQS) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade

Leia mais

CEP CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

CEP CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO 1 Walter Andrew Shewhart 1923 EUA Bell telefones Substituir inspeção de todas as peças Surge controle do processo e inspeção por amostragem gráficos de controle 1954 Indústrias japonesas Sob orientação

Leia mais

Engenharia da Qualidade. Profa. Luciana Rosa Leite

Engenharia da Qualidade. Profa. Luciana Rosa Leite Engenharia da Qualidade Profa. Luciana Rosa Leite Unidade 1 Introdução à Engenharia Da Qualidade 1.1 Evolução da Gestão da Qualidade 1.2 Revisão de conceitos estatísticos Exercícios Evolução da Gestão

Leia mais

Controlo da qualidade dos ensaios

Controlo da qualidade dos ensaios 5.7 - Participação em testes de aptidão (PT) 5.8 - Análise de Materiais de Referência Certificados (MRC) 1 Ensaios/Testes de Aptidão (PT- Proficienty tests) Avaliação do desempenho de uma participação

Leia mais

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade CE219 - Controle Estatístico de Qualidade Cesar Augusto Taconeli 30 de maio, 2017 Cesar Augusto Taconeli CE219 - Controle Estatístico de Qualidade 30 de maio, 2017 1 / 24 Aula 1 - Introdução Cesar Augusto

Leia mais

Módulo 5 Capacidade do processo, etapas para implantação do CEP e as ferramentas utilizadas em conjunto com o CEP

Módulo 5 Capacidade do processo, etapas para implantação do CEP e as ferramentas utilizadas em conjunto com o CEP Módulo 5 Capacidade do processo, etapas para implantação do CEP e as ferramentas utilizadas em conjunto com o CEP Capacidade do processo Após verificar se um processo está estável, sob controle estatístico

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 4 CARTAS DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 4 CARTAS DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS ENGENHAIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 4 CATAS DE CONTOLE PAA VAIÁVEIS POFESSOES: CALA SCHWENGBE TEN CATEN Tópicos desta aula Cartas de Controle para Variáveis Tipo 1: Tipo : Tipo 3: X X X ~ e e S e Tipo

Leia mais

III Simpósio de Farmácia e Bioquímica do Hospital Estadual de Bauru

III Simpósio de Farmácia e Bioquímica do Hospital Estadual de Bauru III Simpósio de Farmácia e Bioquímica do Hospital Estadual de Bauru Roney Caetano Gerente de Produtos QSD 17 de Outubro de 2012 Qualidade - Definições Totalidade das características que um produto ou serviço

Leia mais

PADRÃO DE GESTÃO. Aplica-se aos colaboradores do IHEF Medicina Laboratorial contemplados no SGQ.

PADRÃO DE GESTÃO. Aplica-se aos colaboradores do IHEF Medicina Laboratorial contemplados no SGQ. Versão: 2016.02 Pag.: 1 de 6 1. OBJETIVO Este Padrão de Gestão normatiza a gestão da fase pós-analítica e laudos que estejam contemplados no SGQ, conforme as definições expressas pela Norma de Acreditação

Leia mais

PADRÃO DE GESTÃO. responsabilidade

PADRÃO DE GESTÃO. responsabilidade Versão: 2016.00 Pag.: 1 de 12 1. OBJETIVO Este Padrão de Gestão normatiza a gestão dos registros técnicos e da qualidade, que estejam contemplados no SGQ, conforme as definições expressas pela Norma de

Leia mais

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 04 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 04 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 04 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Cronograma parcial DPS1037 Data Aula Conteúdo 10/ago 1 Introdução à Engenharia da Qualidade

Leia mais

Pontos críticos na avaliação de um Laboratório Ambiental o ponto de vista de um avaliador de laboratórios

Pontos críticos na avaliação de um Laboratório Ambiental o ponto de vista de um avaliador de laboratórios Oficinas Analíticas 2015 Meio Ambiente Pontos críticos na avaliação de um Laboratório Ambiental o ponto de vista de um avaliador de laboratórios Maria Teresa Raya Rodriguez Este ensaio seria Reconhecido?

Leia mais

PADRÃO DE GESTÃO TÍTULO: GESTÃO DAS ESTRATÉGIAS 1. OBJETIVO

PADRÃO DE GESTÃO TÍTULO: GESTÃO DAS ESTRATÉGIAS 1. OBJETIVO Versão: 2016.02 Pag.: 1 de 7 1. OBJETIVO Este Padrão de Gestão normatiza a gestão estratégica dos riscos e oportunidades do negócio, que estejam contemplados no SGQ, conforme as definições expressas pela

Leia mais

Controle - 3. Realizar o Controle da Qualidade Relatório de Desempenho. Mauricio Lyra, PMP

Controle - 3. Realizar o Controle da Qualidade Relatório de Desempenho. Mauricio Lyra, PMP Controle - 3 Realizar o Controle da Qualidade Relatório de Desempenho 1 Realizar o Controle da Qualidade Preocupa-se com o monitoramento dos resultados do trabalho, a fim de verificar se estão sendo cumpridos

Leia mais

Título Código Rev. MÉTODOS DE ENSAIO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS MQ-CQMA

Título Código Rev. MÉTODOS DE ENSAIO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS MQ-CQMA 5.4.1. Generalidades Os laboratórios do Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA) estabelecem e mantêm procedimentos documentados para os métodos de ensaios que realizam. Nesses procedimentos estão incluídos

Leia mais

LABORATÓRIO ANÁLISE PROCEDIMENTO OPERACIONAL DE APOIO

LABORATÓRIO ANÁLISE PROCEDIMENTO OPERACIONAL DE APOIO Código: POA.DIR.03 Versão: 06 Data da Revisão: 06/02/2018 Página 1 de 6 Elaboração Análise Crítica Aprovação NOME: Rozileide Agostinho NOME: Marcelo Villar NOME: Marcelo Villar FUNÇÃO/CARGO: Controle de

Leia mais

Comunicado Técnico 12

Comunicado Técnico 12 Comunicado Técnico 12 ISSN 2177-854X Maio. 2011 Uberaba - MG Controle Estatístico de Processo Responsáveis: MSc Alessandra Costa Vilaça E-mail: Alessandra@fazu.br Mestre em Engenharia Química, Professora

Leia mais

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO. Suelí Fischer Beckert

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO. Suelí Fischer Beckert ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO MSA 4. EDIÇÃO Suelí Fischer Beckert CARACTERÍSTICAS ESTATÍSTICAS DE UM EXPERIMENTO 2 uma medida de posição; uma medida de dispersão; o tipo de distribuição que está ocorrendo,

Leia mais

Hinshitsu Consultoria & Treinamento S/C Ltda. CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO C E P

Hinshitsu Consultoria & Treinamento S/C Ltda. CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO C E P Hinshitsu Consultoria & Treinamento S/C Ltda. CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO C E P Itajubá/MG 20 de Julho de 2000 Objetivo geral Apresentar os conceitos e as ferramentas básicas do CEP, destinadas ao

Leia mais

Se o planejamento de nossas ações fosse perfeito, só isso seria suficiente para atingir os resultados desejados pela nossa organização.

Se o planejamento de nossas ações fosse perfeito, só isso seria suficiente para atingir os resultados desejados pela nossa organização. Sumário 1. Introdução...4 2. O que é a Carta de Controle...6 3. Coleta de Dados...7 4. Criação da Tabela...8 5. Cálculo da Média...9 6. Cálculo do Desvio Padrão...10 7. Cálculo do LIC e LSC...11 8. Criação

Leia mais

CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS

CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS Ferramentas da Qualidade CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS (3/4) Gráficos de controle Gráfico de controle de variáveis Gráfico de controle de atributos Gráficos de Controle

Leia mais

LABORATÓRIO ANÁLISE PROCEDIMENTO OPERACIONAL DE APOIO

LABORATÓRIO ANÁLISE PROCEDIMENTO OPERACIONAL DE APOIO Código: POA.GQL.04 Versão: 06 Data da Revisão: 06/02/2018 Página 1 de 10 Elaboração Análise Crítica Aprovação NOME: Ananda Leite NOME: Marcelo Villar NOME: Marcelo Villar FUNÇÃO/CARGO: Controle de Documentos

Leia mais

METROLOGIA E ENSAIOS

METROLOGIA E ENSAIOS METROLOGIA E ENSAIOS MEDIÇÃO E ERRO Prof. Alexandre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Medição É o conjunto de operações que têm por objetivo determinar o valor de uma grandeza. Grandeza é o atributo de um

Leia mais

(DESENVOLVIMENTO, QUALIFICAÇÃO, MANUTENÇÃO E CONTROLE)

(DESENVOLVIMENTO, QUALIFICAÇÃO, MANUTENÇÃO E CONTROLE) 1/9 (DESENVOLVIMENTO, QUALIFICAÇÃO, MANUTENÇÃO E CONTROLE) Elaborado Aprovado Adilson Ferreira Nunes (Gestor do SGQ) Mauricio de Souza (Supervisor Compras) 2/9 Índice 1. O MANUAL DO FORNECEDOR... 3 INTRUDUÇÃO...

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento PO-LFX-1002 Revisão 07 Data 08/11/2017 Título IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES DE INCERTEZA Classificação Restrito n o de páginas 06 n o de

Leia mais

Introdução às Medidas em Física 2 a Aula *

Introdução às Medidas em Física 2 a Aula * Introdução às Medidas em Física 2 a Aula * http://fge.if.usp.br/~takagui/fap0152_2010/ Marcia Takagui Ed. Ala 1 * Baseada em Suaide/ Munhoz 2006 sala 216 ramal 6811 1 Objetivos! Medidas de tempo Tempo

Leia mais

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 05 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 05 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 05 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM TÓPICOS DESTA AULA Teorema do Limite Central (TLC) Introdução ao Controle Estatístico

Leia mais

Controlo Estatístico do Processo

Controlo Estatístico do Processo Controlo Estatístico do Processo Gestão da Produção II LEM-24/25 Paulo Peças CEP Os processos produtivos apresentam sempre um dado nível de variabilidade como resultado apenas da sua aleatoriedade intrínseca.

Leia mais

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração.

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. ERROS DE MEDIÇÃO Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. CALIBRAÇÃO Imaginando o caso da balança, após estabelecer os erros sistemáticos e aleatórios, poderíamos conviver com os erros efetuando um fator

Leia mais

Tutorial para o desenvolvimento das Oficinas

Tutorial para o desenvolvimento das Oficinas Tutorial para o desenvolvimento das Oficinas 1 Métodos Quantitativos Profa. Msc. Regina Albanese Pose 2 Objetivos Objetivo Geral Este tutorial tem como objetivo parametrizar o desenvolvimento da oficina

Leia mais

Verificação de Máquinas de Medir por Coordenadas

Verificação de Máquinas de Medir por Coordenadas Formação Avançada em Metrologia 3D Verificação de Máquinas de Medir por Coordenadas Material Informativo sobre Medição 3D Introdução As máquinas de medir por coordenadas são o recurso mais poderoso que

Leia mais

PROCEDIMENTO DO SISTEMA GESTÃO DE RISCO E ESTRATÉGIA EMPRESARIAL

PROCEDIMENTO DO SISTEMA GESTÃO DE RISCO E ESTRATÉGIA EMPRESARIAL 1 de 11 0. Situação de revisão: 1. Objetivo: Situação Data Alteração 0.0 18.07.2017 Versão inicial Estabelecer os indicadores de desempenho necessários para monitorar os processos do Sistema de Gestão

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS ESTATÍSTICOS NO PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE ESTUDOS EXPERIMENTAIS EM ENGENHARIA DE SOFTWARE (FONTE:

A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS ESTATÍSTICOS NO PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE ESTUDOS EXPERIMENTAIS EM ENGENHARIA DE SOFTWARE (FONTE: A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS ESTATÍSTICOS NO PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE ESTUDOS EXPERIMENTAIS EM ENGENHARIA DE SOFTWARE (FONTE: ESELAW 09 MARCOS ANTÔNIO P. & GUILHERME H. TRAVASSOS) 1 Aluna: Luana Peixoto Annibal

Leia mais

Regressão linear simples

Regressão linear simples Regressão linear simples Universidade Estadual de Santa Cruz Ivan Bezerra Allaman Introdução Foi visto na aula anterior que o coeficiente de correlação de Pearson é utilizado para mensurar o grau de associação

Leia mais

Redes de Computadores sem Fio

Redes de Computadores sem Fio Redes de Computadores sem Fio Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica Faculdade de Engenharia Universidade do Estado do Rio de Janeiro Programa Introdução

Leia mais

Curso: Eng da Produção Aula 1, 2, 4, 5 Agosto 09. Prof. Eduardo R Luz - MsC

Curso: Eng da Produção Aula 1, 2, 4, 5 Agosto 09. Prof. Eduardo R Luz - MsC Curso: Eng da Produção Aula 1, 2, 4, 5 Agosto 09 Prof. Eduardo R Luz - MsC AULA 1 SUMÁRIO A Administração da Qualidade O Controle da Qualidade CEP Origem e história Outros conceitos relacionados ao CEP

Leia mais

- Avaliação Externa da Qualidade (AEQ)

- Avaliação Externa da Qualidade (AEQ) - Avaliação Externa da Qualidade (AEQ) Exercícios práticos ana.paula.faria@insa.min-saude.pt Verificação Relatórios de AEQ Monitorizar o desempenho Detetar possíveis erros Corrigir problemas 2 Verificação

Leia mais

Engenharia da Qualidade II. Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL

Engenharia da Qualidade II. Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Engenharia da Qualidade II Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Objetivo de um Processo Produzir um produto que satisfaça totalmente ao cliente.

Leia mais

CONTROLE DE PROCESSOS: Avaliação e Projeção (Formulário) Prof. Márcio Bambirra Santos

CONTROLE DE PROCESSOS: Avaliação e Projeção (Formulário) Prof. Márcio Bambirra Santos CONTROLE DE PROCESSOS: Avaliação e Projeção (Formulário) Prof. Márcio Bambirra Santos Gráficos de Controle Caracteristicas Exemplos ATRIBUTOS: Não são representados numericamente. Os característicos de

Leia mais

3 Modelo Matemático Definições Iniciais. Denote-se, em geral, o desvio-padrão do processo por σ = γσ 0, sendo σ 0 o

3 Modelo Matemático Definições Iniciais. Denote-se, em geral, o desvio-padrão do processo por σ = γσ 0, sendo σ 0 o Modelo Matemático 57 3 Modelo Matemático Este trabalho analisa o efeito da imprecisão na estimativa do desvio-padrão do processo sobre o desempenho do gráfico de S e sobre os índices de capacidade do processo.

Leia mais

PADRÃO DE GESTÃO TÍTULO: GESTÃO DE NÃO CONFORMES 1. OBJETIVO

PADRÃO DE GESTÃO TÍTULO: GESTÃO DE NÃO CONFORMES 1. OBJETIVO Versão: 2016.05 Pag.: 1 de 9 1. OBJETIVO Este Padrão de Gestão normatiza a gestão de Não-Conformidades, Reclamação de Clientes e Controle de Produto Não Conforme, de forma a assegurar o controle e utilização

Leia mais

DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA LICENCIATURA: ENFERMAGEM; FISIOTERAPIA

DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA LICENCIATURA: ENFERMAGEM; FISIOTERAPIA Aula nº 1 Data: 3 de Outubro de 2002 1. INTRODUÇÃO: POPULAÇÕES, AMOSTRAS, VARIÁVEIS E OBSERVAÇÕES Conceito de Bioestatística e importância da disciplina no âmbito da investigação biológica. Limitações

Leia mais

Capacidade de Processo Material Complementar

Capacidade de Processo Material Complementar Capacidade de Processo Material Complementar Exemplo Pistões Anéis de pistão para motores de automóveis produzidos por processo de forja Objetivo: Controle estatístico para diâmetro interno dos anéis por

Leia mais

PADRÃO DE GESTÃO. 3.3 MANUAL DA QUALIDADE: Descreve toda a estrutura e organização do Sistema de Qualidade e sua adequação às normas.

PADRÃO DE GESTÃO. 3.3 MANUAL DA QUALIDADE: Descreve toda a estrutura e organização do Sistema de Qualidade e sua adequação às normas. Versão: 2016.00 Pag.: 1 de 14 1. OBJETIVO: Este Padrão de Gestão normatiza a gestão e controle dos documentos do sistema de qualidade fornecendo instruções para elaboração, identificação, revisão, aprovação,

Leia mais

Estatística

Estatística Estatística 1 2016.2 Sumário Capítulo 1 Conceitos Básicos... 3 MEDIDAS DE POSIÇÃO... 3 MEDIDAS DE DISPERSÃO... 5 EXERCÍCIOS CAPÍTULO 1... 8 Capítulo 2 Outliers e Padronização... 12 VALOR PADRONIZADO (Z)...

Leia mais

Contextualização e noções básicas do CEQ

Contextualização e noções básicas do CEQ Contextualização e noções básicas do CEQ Conteúdo Programático MÓDULO 1: Previsão e Estimação da Demanda 1.1 Origem nas contribuições de Shewhart 1.2 Evolução e contexto histórico 1.3 A qualidade no contexto

Leia mais

PROGRAMA DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA EM ANÁLISES DE CARVÃO

PROGRAMA DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA EM ANÁLISES DE CARVÃO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- EM ANÁLISES DE CARVÃO

Leia mais

Distribuição de frequências:

Distribuição de frequências: Distribuição de frequências: Uma distribuição de frequências é uma tabela que reúne o conjunto de dados conforme as frequências ou as repetições de seus valores. Esta tabela pode representar os dados em

Leia mais

Especialização em Métodos Estatísticos Computacionais

Especialização em Métodos Estatísticos Computacionais Controle de Qualidade II 1. Capacidade de Processo Roteiro 2. Avaliação da Qualidade de Medidas 3. Inspeção por Amostragem 4. Referências Capacidade de Processo Prof. Lupércio F. Bessegato 1 Roteiro 1.

Leia mais

MEDIDAS DE DISPERSÃO. Os dados a seguir referem-se ao índice pluviométrico de três cidades no Estado de São Paulo, em 3 diferentes ocasiões

MEDIDAS DE DISPERSÃO. Os dados a seguir referem-se ao índice pluviométrico de três cidades no Estado de São Paulo, em 3 diferentes ocasiões MEDIDAS DE DISPERSÃO Os dados a seguir referem-se ao índice pluviométrico de três cidades no Estado de São Paulo, em 3 diferentes ocasiões Cidade A: 185, 185, 185 x 185mm Cidade B: 18, 184, 189 x 185mm

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO: DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO EM ÁGUAS MÉTODO TITULOMÉTRICO DO EDTA COMPLEXOMETRIA

VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO: DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO EM ÁGUAS MÉTODO TITULOMÉTRICO DO EDTA COMPLEXOMETRIA VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO: DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO EM ÁGUAS MÉTODO TITULOMÉTRICO DO EDTA COMPLEXOMETRIA Diego Manica 1, Erlise Loraine Dullius 2 CORSAN, Porto Alegre, Brasil, diego.manica@corsan.com.br

Leia mais

INCERTEZAS E COVARIÂNCIAS EM MEDIÇÕES COM MULTÍMETROS DIGITAIS

INCERTEZAS E COVARIÂNCIAS EM MEDIÇÕES COM MULTÍMETROS DIGITAIS INCERTEZAS E COVARIÂNCIAS EM MEDIÇÕES COM MULTÍMETROS DIGITAIS Aluno: Elielson Soares Pereira 1 Orientador: Zwinglio de Oliveira Guimaraes Filho 2 Programa Ensinar com Pesquisa (sem bolsa) 1 Departamento

Leia mais

Exemplo de uso da Análise de Variância na Fase de Análise. do Ciclo PDCA para Melhorar Resultados

Exemplo de uso da Análise de Variância na Fase de Análise. do Ciclo PDCA para Melhorar Resultados Exemplo de uso da Análise de Variância na Fase de Análise do Ciclo PDCA para Melhorar Resultados 1 Uma indústria produz molas de aço, as quais têm a dureza como uma de suas principais características da

Leia mais

Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT

Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT 1 Ferramentas da Qualidade 1. Diagrama de Pareto 2. Diagrama de causa-efeito (Ishikawa) 3. Histogramas 4. Folhas de verificação 5. Gráficos de dispersão 6. Fluxogramas

Leia mais

Engenharia da Qualidade I Aula 5

Engenharia da Qualidade I Aula 5 Engenharia da Qualidade I Aula 5 Ferramentas para o Controle e Melhoria da Qualidade Prof. Geronimo Virginio Tagliaferro 4 Diagrama de causa e efeito (diagrama de Ishikawa) O diagrama de causa e efeito

Leia mais

Aula 14. Controle Total da Qualidade EAD 762

Aula 14. Controle Total da Qualidade EAD 762 Aula 14 Os consumidores percebem maior risco na compra de serviços do que na compra de produtos Controle Total da Qualidade Os consumidores usam o preço e evidências EAD 762 físicas como as maiores pistas

Leia mais

Instrumentação Industrial. Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição

Instrumentação Industrial. Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição Instrumentação Industrial Fundamentos de Instrumentação Industrial: Introdução a Metrologia Incerteza na Medição Introdução a Metrologia O que significa dizer: O comprimento desta régua é 30cm. A temperatura

Leia mais

Aplicar as técnicas de controle estatístico dos processos em sistemas produtivos.

Aplicar as técnicas de controle estatístico dos processos em sistemas produtivos. Página 1 de 8 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO C E P Objetivo geral: Aplicar as técnicas de controle estatístico dos processos em sistemas produtivos. Etapa 1 Para refletir: De acordo com a definição de

Leia mais

DESAFIOS DA ACREDITAÇÃO DO LABORATÓRIO CLÍNICO

DESAFIOS DA ACREDITAÇÃO DO LABORATÓRIO CLÍNICO DESAFIOS DA ACREDITAÇÃO DO LABORATÓRIO CLÍNICO Marília Faísca 14.10.2017 FUNÇÃO DO LAC Laboratório Resultados analíticos Exatos Reprodutíveis Rápidos Custos controlados Clínico Diagnóstico ( 70%) Terapêutica

Leia mais

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Estatística (parte 1)

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Estatística (parte 1) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 1 Estatística (parte 1) Prof. Julio C. J. Silva Juiz

Leia mais

Cursos / Treinamentos

Cursos / Treinamentos Cursos / Treinamentos Carga Horária 1 Estatística Básica em Todos os Níveis. 16 Horas 2 Estatística Avançada. 60 Horas 3 Formação de Auditores Internos da Qualidade. 32 Horas 4 Controle Estatístico de

Leia mais

IR PARA O ÍNDICE. Índice

IR PARA O ÍNDICE. Índice Índice Introdução... 5 O que é Carta de Controle?... 7 1º passo: Coleta de dados... 8 2º passo: Criação da tabela... 9 3º passo: Cálculo da Média... 10 4º passo: Cálculo do desvio padrão... 11 5º passo:

Leia mais

3 Controlo interno da qualidade dos ensaios

3 Controlo interno da qualidade dos ensaios 3.3.1 Validação Quantificação da recuperação de analito: - Habitualmente, a capacidade do procedimento recuperar o analito adicionado é quantificada através do cálculo da recuperação de analito, R: Teor

Leia mais

Estatística 1. Resumo Teórico

Estatística 1. Resumo Teórico Estatística 1 Resumo Teórico Conceitos do Curso 1. Tipos de Variáveis e Representações Gráficas a. Tipos de Variáveis b. Distribuição de Frequências c. Histograma 2. Estatística Descritiva Medidas Estatísticas

Leia mais

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar.

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar. Declaração de Conflitos de Interesse Nada a declarar. Avaliação Estatística do Controle da Qualidade das Análises Quantitativas Derliane Oliveira Set/07 Controle Interno da Qualidade Processo de avaliação

Leia mais

Medidas de Dispersão. Introdução Amplitude Variância Desvio Padrão Coeficiente de Variação

Medidas de Dispersão. Introdução Amplitude Variância Desvio Padrão Coeficiente de Variação Medidas de Dispersão Introdução Amplitude Variância Desvio Padrão Coeficiente de Variação Introdução Estudo de medidas que mostram a dispersão dos dados em torno da tendência central Analisaremos as seguintes

Leia mais

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Estatística (parte 1)

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Estatística (parte 1) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 1 Estatística (parte 1) Prof. Julio C. J. Silva Juiz

Leia mais

DATA MINING & MACHINE LEARNING (I) Thiago Marzagão

DATA MINING & MACHINE LEARNING (I) Thiago Marzagão DATA MINING & MACHINE LEARNING (I) Thiago Marzagão Média xi N É influenciada por valores extremos. Moda É valor mais freqüente. Não é muito informativa quando a distribuição é multimodal. Mediana É valor

Leia mais

Física Geral - Laboratório. Aula 2: Organização e descrição de dados e parâmetros de dispersão e correlação

Física Geral - Laboratório. Aula 2: Organização e descrição de dados e parâmetros de dispersão e correlação Física Geral - Laboratório Aula 2: Organização e descrição de dados e parâmetros de dispersão e correlação 1 Física Geral - Objetivos Ao final do período, o aluno deverá ser capaz de compreender as principais

Leia mais