Transcrição da Teleconferência Resultados do 2T09 Lupatech (LUPA3 BZ) 14 de agosto de 2009

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1 Operadora: Bom dia, senhoras e senhores. Sejam bem-vindos à teleconferência dos resultados referentes ao 2T09 da Lupatech. Estão presentes conosco o Sr. Nestor Perini, Diretor Presidente; o Sr. Thiago Alonso de Oliveira, Diretor Financeiro e de RI; e a Sra. Cynthia Burin, Gerente de RI. Informamos a todos os participantes que a apresentação que será realizada a seguir está disponível para download no site Informamos também que os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação da Empresa, e, em seguida, iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando mais instruções serão fornecidas. Caso algum dos senhores necessite de alguma assistência durante a conferência, queira, por favor, solicitar a ajuda de um operador, digitando *0. Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer que eventuais declarações que possam ser feitas durante esta teleconferência, relativas às perspectivas de negócios da Companhia, projeções e metas operacionais e financeiras, constituem-se em crenças e premissas da Diretoria da Lupatech, bem como em informações atualmente disponíveis para a Companhia. Considerações futuras não são garantias de desempenho, e envolvem riscos, incertezas e premissas. Estas se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Investidores devem compreender que condições econômicas gerais, condições da indústria e outros fatores operacionais podem afetar os resultados futuros da Empresa e podem conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações futuras. Agora gostaríamos de passar a palavra ao Sr. Nestor Perini, Presidente, que iniciará a apresentação. Por favor, Sr. Perini, o senhor pode prosseguir. Bom dia, senhoras e senhores, e sejam bem-vindos à teleconferência sobre os resultados do 2T09 da Lupatech. Começo minha apresentação destacando que as condições de mercado que estamos enfrentando são bem mais severas do que poderíamos antecipar há meses, e mesmo assim fomos capazes de apresentar crescimento da receita líquida em 11%, do EBITDA consolidado em 10,4% e do lucro liquido consolidado em 448,7%. Mais adiante, quando o Thiago apresentar o desempenho financeiro, teremos a oportunidade de aprofundar a análise dos fatores que contribuíram para que esse crescimento fosse notado. Sem prejudicar as análises posteriores, chama a atenção a fraca demanda por bens de capital, que é de extrema importância para nossos negócios de válvulas industriais, bem como para nossos negócios de metalurgia, que ressentem-se ainda da grande queda na venda de veículos no hemisfério norte. Isso para não falar de reduções não esperadas em projetos no setor de petróleo e gás no Brasil.

2 Peço que passem para o próximo slide. Dentro das atividades internas e diárias da Lupatech, estamos colocando em prática medidas que visam a melhorar a utilização do capital de giro, que começam a gerar resultados, ainda que modestos, para aquilo que entendemos possível de ser alcançado em um horizonte de tempo mais longo. Nesse trimestre, das quatro contas do capital de giro, três mostraram evolução dentro daquilo que almejamos, e apenas o contas a receber caminhou na direção oposta. O efeito líquido na geração de caixa foi de R$11 milhões, e com isso atingimos o percentual de 54,8% da receita consolidada de 12 meses, reduzindo de 56,6% no encerramento do trimestre passado. Seguindo para o próximo slide. No início de 2008, mais precisamente em abril daquele ano, fomos ao BNDES com duas propostas de financiamento para a Lupatech. Uma delas para financiamento dos investimentos em expansão de capacidade que tínhamos planejado para 2008 e 2009, e outra para financiar aquisições estratégicas de negócios complementares aos que desenvolvíamos naquele período. Investir em expansão de capacidade foi nossa opção para preparar a Lupatech para dar um salto de tamanho, acompanhando minimamente o crescimento projetado para a demanda de equipamentos e serviços voltados para a produção de petróleo e gás nos próximos anos, bem como para o desenvolvimento de novos campos de petróleo e gás, que assegurarão maior produção oriunda das águas brasileiras. Nossos objetivos com isso são de assegurar ofertas de equipamentos de uso crítico e serviços dentro do cenário de investimentos amplamente anunciado para o mercado brasileiro nos próximos anos. Dados os nossos objetivos de desenvolver a Lupatech através da expansão da capacidade já existente, recebemos aprovação para contratação direta com o BNDES de R$121 milhões. Enquanto negociávamos essa operação com o BNDES, não paramos com o nosso cronograma de expansão, e para mantê-lo em dia optamos por usar empréstimosponte de curto prazo com bancos comerciais, razão esta para o crescimento até o 1T das dívidas de curto prazo, o que, imaginamos, pode ter causado algum desconforto a quem analisava o perfil da nossa dívida. Mas afirmo que sabíamos exatamente até onde iríamos com esse processo. Assim que essas linhas com o BNDES forem desembolsadas para a Lupatech, vamos usá-las para saldar compromissos junto aos bancos que nos apoiaram nesse período, e com isso esperamos que haja redução do custo financeiro. A segunda linha que tratamos com o BNDES em abril de 2008 era para aquisições. Para prover esses recursos, o Banco propôs que a Lupatech emitisse debêntures conversíveis, as quais ele teria apetite para subscrever integralmente até o limite de R$320 milhões. Analisamos a estrutura proposta e entendemos que ela equilibrava os interesses dos nossos atuais acionistas, impondo preço mínimo para eventual conversão da Lupatech, pôs os termos oferecidos em prazo, custo e covenant eram mais favoráveis que outras opções analisadas; e, por fim, também interessante para os acionistas que

3 quisessem ampliar a participação no capital da Lupatech, com a possível conversão das debêntures em ações, e enquanto isso não ocorresse, recebendo uma remuneração fixa. Passando para o próximo slide, apresentamos o perfil da dívida atual em 30 de junho de 2009 e uma análise pro forma de como deverá ficar após ingresso dos recursos do BNDES e também das debêntures. Como pode se observar no gráfico à direita, nós estamos considerando a redução da dívida total utilizando parte da posição de caixa, que foi necessária em níveis elevados devido ao perfil do endividamento de curto prazo que tínhamos anteriormente. Com esse menor endividamento, nós esperamos um menor nível de despesas financeiras nos próximos anos, e como estamos pagando os empréstimos com bancos comerciais, nós teremos linhas de crédito disponíveis para uso no futuro, se necessário. Queremos, em nome da Administração da Lupatech, agradecer a confiança que o BNDES depositou em nosso projeto nos primeiros estágios das discussões sobre a emissão das debêntures, como também os demais 75 acionistas, que juntamente com o Banco, adquiriram a totalidade das debêntures. Passando para o próximo slide. Há cerca de três semanas, enviamos ao mercado um comunicado compartilhando nossa mudança de perspectiva para os negócios durante o 2S09. Nossas novas estimativas para este ano somente se materializaram recentemente, e ao percebermos diversos sinais e solicitações de clientes para que atrasássemos a entrega de alguns equipamentos, passamos a saber que isso impactaria o reconhecimento das receitas ao longo do exercício fiscal de 2009, e entendemos por bem mantê-los informados sobre isso. Queremos ressaltar que não se trata de cancelamento de ordens, mas sim postergação de entrega. Com esse novo cenário, passamos a projetar queda de cerca de 10% para a receita líquida, comparativamente ao que fizemos em Essa queda, associada à capacidade adicionada recentemente, fruto das expansões, vai provocar menor alavancagem operacional, o que deve impactar a rentabilidade operacional no ano. Assim, pensamos que a margem EBITDA para 2009 deva ficar entre 20% a 25%, não muito distante dos níveis verificados ao longo do 1S09. O quadro apresentado neste slide demonstra de forma resumida nossas atuais projeções. Com isso, encerro minha participação e passo a palavra ao Thiago para apresentar o desempenho financeiro no trimestre, e assim que ele concluir estaremos à disposição para responder perguntas. Thiago Alonso de Oliveira: Obrigado, Nestor. Começo apresentando a evolução da receita líquida nesse trimestre. Como podem perceber no gráfico, nossa receita líquida cresceu 11% comparativamente ao trimestre anterior.

4 O destaque de crescimento foi o segmento energy, com 20,8% a mais que o verificado no trimestre passado. O faturamento oriundo dos negócios de válvulas para petróleo, cabos de ancoragem e ferramentas para completação foram os destaques durante esse trimestre, e a razão principal para esse crescimento. No segmento flow control, o fator que contribuiu para a queda foi o ambiente que verificamos na Argentina, com queda de 45%, em um trimestre marcado não só pelos efeitos da forte crise global, mas ainda acentuado pelo cenário interno Argentino, que estava muito focado nas eleições legislativas e suas possíveis conseqüências para negócios e investimentos. No Brasil, por outro lado, vimos a demanda começar a melhorar, e em termos de receita crescemos 11%. Esse percentual só não foi mais alto pois optamos por uma estratégia de preços mais agressivos nesse período. No consolidado entre Brasil e Argentina, entretanto, não foi possível manter a mesma receita que a do trimestre anterior. Na metalurgia, somos fornecedores de materiais fundidos e usinados para o setor de bens de capital, mas principalmente para a cadeia automotiva, com grande presença em implementos agrícolas no Brasil e motores a diesel para exportação. Além disso, temos contratos de exportação para o hemisfério norte de peças para veículos de pequeno porte, que além de apresentar demanda mais fraca, decorrente da forte crise que fez reduzir a venda de carros de passeio, sofreu com a apreciação do Real sobre o USD e o Euro, gerando assim menos ingressos de Reais no caixa da Lupatech. Peço para que mudem para que mudem para o próximo slide. Apresentamos nesse trimestre a distribuição geográfica e setorial de nossas vendas consolidadas. Da análise do gráfico da esquerda, é possível ver que o mercado brasileiro representou 55,8% da receita líquida. Devemos somar a ele o Repetro, que são vendas equiparadas à exportação, mas cuja dinâmica de demanda está associada ao que passa no mercado brasileiro. Com isso, nossa exposição ao Brasil foi de 78% das receitas nesse trimestre. Depois do mercado brasileiro, o segundo de maior importância é o da Argentina, com 9% da receita total, onde atuamos com negócios essencialmente de válvulas e de compressores para GNV. Por falar em compressores para GNV, é esse negócio que representa a maior parte de nossa exposição à Ásia, com 5,7% do total. Demais mercados, incluindo Europa e América do Norte, representam 6,9% das receitas. Do ponto de vista de setor industrial para os quais fornecemos, o de maior relevância é o de energia, que compreende petróleo e gás, além de etanol e biocombustíveis, e representa 79% das receitas. Após a energia, o setor de maior exposição é de bens de capital, com 9%, seguido do automotivo, com 5%, e construção civil, para o qual fornecemos válvulas com quase 4%.

5 Peço que mudem para o próximo slide. Ao apresentar o gráfico abaixo, estamos buscando mostrar aos senhores as principais matérias-primas que usamos para a fabricação de nossos produtos, e permitir que, conhecendo-as, passem a entender a dinâmica de composição do custo variável. O principal item são aços, carbono e inoxidável, que juntos somam cerca de 52% do total das matérias-primas. Esses aços são consumidos ou na forma de material fundido ou forjado, que compramos de nossos fornecedores, mas também o fornecimento verticalizado através de duas unidades; uma de fundição em areia, que também fornece terceiros, e uma de micro-fusão, que é cativa para o Grupo. Além de aço, o item que é mais representativo na composição das matérias-primas é o poliéster, com 20% do total, e é usado na construção de cabos para ancoragem de plataformas. Além disso, cerca de 6% é consumido através de ceras especiais usadas no processo de micro-fusão. Peço para que avancem mais um slide. O EBITDA desse trimestre foi cerca de 10% superior ao do 1T. O principal fator para o crescimento foi o desempenho do setor de energia, positivo em 22%, que compensou a queda de 24,5% no flow control. No segmento de metalurgia houve progresso, passando de negativo no trimestre anterior para positivo nesse trimestre. Na comparação semestral do EBITDA apresentamos queda de 23,7%. Essa contração é decorrente de dois fatores: queda do lucro bruto em R$8,5 milhões, que representou cerca de 44% do total da queda do EBITDA semestral; e também das despesas administrativas, gerais e com vendas, que subiram R$9,9 milhões, o que representou outros 51% da queda do EBITDA. Os fatores que levaram à queda do EBITDA são, essencialmente: queda da alavancagem operacional, que impacta o lucro bruto; e despesas maiores decorrentes da expansão de capacidade industrial, que ocorreu em período posterior à primeira metade do ano passado. Nesse segmento de atuação, o que mais sofre perda de EBITDA é flow control, que representou 60% da queda verificada, enquanto o energy representou cerca de 21% da queda verificada. A queda do flow control decorre do efeito percebido de demanda e em política de preço, enquanto no energy é conseqüência de maiores despesas administrativas e com vendas, como, em menor escala, da margem bruta. Próximo slide. O gráfico da esquerda mostra a composição dos resultados financeiros no trimestre. Percebe-se que não fossem os efeitos cambiais da valorização cambial do Real sobre o USD, o resultado financeiro não sofreria grandes variações no trimestre.

6 O resultado financeiro do trimestre foi fortemente impactado pelo câmbio, e o acumulado do semestre chega a R$65,3 milhões de variação positiva. Com isso, cerca de 65% das perdas cambiais que registramos em 2008 são recuperados. Conforme apresentamos no earnings release, convertemos nosso caixa, que anteriormente estava em USD, para Reais, e com isso as variações da cotação de Real e USD poderão produzir efeitos nos nossos resultados futuros. Próximo slide, por favor. O resultado líquido desse trimestre apresentou forte crescimento e reverteu a perda do trimestre anterior. Na comparação semestral, o resultado líquido cresceu 158% com relação ao verificado no mesmo período do ano anterior. Tanto o resultado trimestral quando o resultado semestral foram influenciados por aspectos cambiais. Com isso, encerro a apresentação, e o Sr. Nestor Perini e eu estamos à disposição para responder perguntas que os senhores desejam caminhar à administração. Ricardo Cavanagh, Raymond James: Bom dia a todos. Minha pergunta é se a recuperação vivenciada no 2T no setor de energia em termos de receita poderia estar marcando um nível de suporte mínimo em respeito ao nível de atividade nesse setor. Bom dia, Ricardo. Nós esperamos que efetivamente seja um nível base e que possamos olhar os próximos períodos partindo dessa base. Como já comentamos anteriormente, às vezes somos surpreendidos pelos clientes que, embora estejamos programados para produzir e para entregar, nos pedem para dilatar os prazos de entrega, e isso acaba impactando, inclusive, o capital de giro. Então, podemos ter alguma surpresa, mas temos um backlog razoável e entendemos que essa pode ser uma base adequada, mais ou menos. Ricardo Cavanagh: OK. Muito obrigado. Emerson Leite, Credit Suisse: Bom dia. Na verdade, eu tenho três perguntas. A primeira delas, você mencionou na resposta anterior que espera que talvez o 2T tenha sido o bottom; tem um pouco mais de visibilidade nessa questão dos pedidos? Vocês estão já notando alguma normalização pelo lado da demanda da Petrobras? Ou as coisas ainda continuam um pouco incertas a ponto de afirmar isso? Essa seria a primeira pergunta. A segunda pergunta, Nestor, é um pouco sobre essa questão do capital de giro. Pensando mais estruturalmente a Companhia no longo prazo, existe um movimento grande do Governo, da própria Petrobras de tentar ajudar os fornecedores na cadeia. Em que medida você acha que poderia ocorrer algum tipo de melhora no sentido da gestão do capital de giro, tendo em vista que em algumas circunstancias vocês

7 chegam até a praticamente financiar o capital de giro da Petrobras, que é uma situação que não faz sentido. Como que a gente pode pensar nessa questão evoluindo para frente? E a terceira pergunta é em relação à cordoaria. Você pode discutir um pouco qual a sua visão em relação à barreira de entrada para esse negócio, que é um negócio relativamente relevante para vocês, mas que é percebido como um negócio que não tem uma barreira de entrada tão grande. Então, eu queria ouvir um pouco qual é a sua visão atualizada sobre essa questão. Muito obrigado. Primeiro, sobre visibilidade. Nós temos a expectativa de que no 2S possamos ter aumento de backlog, fruto do que nós esperamos que possa acontecer especialmente com a Petrobras, que pode colocar no mercado ordens ou cotações importantes no setor de bens e no setor de serviços; na parte de manufatura, equipamentos e na parte de serviços. Nós esperamos isso, mas obviamente eu não posso considerar isso como uma certeza. Em relação ao capital de giro, acho que o esforço que nós estamos fazendo, primeiro passa pela redução de estoques, e nisso há um programa em andamento, que traz sempre com prazo mais longo efeitos concretos para o balanço. E em relação a financiamento ou adiantamento de recursos, especialmente por parte da Petrobras, nós estamos tentando, nos novos contratos que vamos fechar com a Petrobras, melhorar as antecipações da Petrobras em relação a esses contratos; quando falamos de epecistas, é um pouco mais duro e mais complicado. Mas também contamos, portanto, com a melhoria do capital de giro por conta de eventualmente uma negociação melhor especialmente com a Petrobras. Em relação à proteção à cordoaria, obviamente a Petrobras prefere comprar da cordoaria que tem feito, instalado e ancorado praticamente a maioria das plataformas da Petrobras. Mas a Petrobras, como todos os epecistas, está balizando preços sempre pelo mercado internacional. Então nós vamos procurar, obviamente, não perder nenhum negócio, mas sabemos que embora sejam poucos os competidores, eles estarão também se apresentando. Cabe a nós competência para não perdermos esses negócios, e certamente, em igualdade de preços, a Petrobras daria preferência à Cordoaria São Leopoldo. Emerson Leite: Está ótimo. Muito obrigado. Gustavo Gattass, UBS Pactual: Bom dia. Eu tenho três perguntas. A primeira delas, eu só queria entender: do ponto de vista da cordoaria, a gente teve um aceleração nas vendas nesse trimestre, ou ela ainda continuou fraca?

8 A segunda coisa que eu queria verificar é o que vocês podem passar de mensagem para nós já sobre o 3T? A atividade já está mais forte, já está consistente com uma melhoria no trend de receita de margem, ou ainda não temos uma convicção disso? E a última coisa, muito simples: na abertura da receita de vocês de energy products teve um aumento bastante forte de internacional. Eu só queria saber se o Repetro está entrando como internacional ou se ele está entrando como vendas no Brasil. Bom dia, Gustavo. Em relação ao backlog, nós não tivemos, especificamente em relação à cordoaria, nenhum movimento ainda. Nós esperamos algum movimento no 2S. O 3T, a sua segunda questão, nós imaginávamos que vá estar no mesmo nível do 2T. E em relação à participação de receitas de exportação, obviamente que o Repetro é considerado como receita do mercado externo, embora, conforme nós explicamos, o produto final seja negociado no Brasil, o nosso cliente está aqui. Gustavo Gattass: Deixe-me só entender: a CSL então não teve uma aceleração? Foi isso? Nós estamos negociando com a Petrobras novos pedidos. Estamos em negociações, não está concluído. Thiago Alonso de Oliveira: O que a gente teve no 2T na cordoaria foi uma aceleração de produção e também de reconhecimento de receita. O que o Nestor está enfatizando é que existem possibilidades relacionadas à cordoaria que podem impactar o backlog. Gustavo Gattass: Está ótimo. Então, teve uma aceleração mas não teve muita mutação no backlog relativo a ela. Thiago Alonso de Oliveira: Exatamente. Gustavo Gattass: Está ótimo. Obrigado.

9 Operadora: Não havendo mais perguntas, gostaria de passar a palavra para o Sr. Nestor para suas últimas considerações. Sr. Perini, prossiga com suas últimas considerações. Queríamos agradecer a todos que estão nos ouvindo e que participaram deste call; dizer que a gestão da Companhia, nós como administradores estamos fortemente comprometidos em todos os dias trabalhar para melhorar a performance, temos aspectos operacionais importantes, estamos com um trabalho na integração de todas as unidades, na busca da melhoria da performance, das sinergias entre as unidades. Temos oito frentes de trabalho ativas; obviamente que os resultados, alguns deles são de médio e longo prazo, mas há um trabalho forte de integração das unidades. E por outro lado, estamos também procurando e trabalhando em várias frentes de novos negócios, de novos serviços, associados com as bases industriais que nós já temos e que devem impactar positivamente, e muito, a Companhia nos próximos exercícios. Temos certeza que o ano de 2009 é um ano mais duro, um ano de plantar muito e eventualmente de uma colheita mais modesta, mas estamos preparando as bases novamente para retomarmos nos exercícios seguintes uma performance de crescimento mais agressiva da Companhia e, portanto, de atender às expectativas dos nossos investidores. Obrigado a todos. Operadora: Obrigada. A teleconferência dos resultados do 2T09 da Lupatech S.A. está encerrada. Por favor, desconectem suas linhas agora. "Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de relações com investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição.

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