RESUMO. Palavras-chave: Agronegócio. Derivativos. Mercado Futuro. Mercado de Opções. ABSTRACT

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1 MERCADO FUTURO E DE OPÇÕES FUTURE AND OPTIONS MARKET Aline Cristina Leal - lininhacl@hotmail.com Luciléia Mary Santos de Matos - lu.msmatos@hotmail.com Márcia Cristina Carvalho - marcynha_01@yahoo.com.br Talita Máira Biroqui - tali_mayra@yahoo.com.br Prof. M.Sc. Ricardo Yoshio Horita - ricardohorita@uol.com.br RESUMO O agronegócio é visto por estudiosos como o setor mais importante da economia devido a sua grande participação no produto interno bruto e na balança comercial. Para o produtor rural, o maior dos riscos refere-se à variação no retorno esperado em função de mudanças dos preços de mercado. Para ajudar no gerenciamento dos riscos, o produtor pode contar com o mercado derivativo, que dispõe de instrumentos como o mercado futuro e o de opções. Operando nesse mercado, o produtor não perde totalmente o risco, porém, tem a alternativa de planejar uma estratégia melhor para a venda, pois os derivativos oferecem meios de garantir a fixação de preço da produção em uma data futura. Palavras-chave: Agronegócio. Derivativos. Mercado Futuro. Mercado de Opções. ABSTRACT The agribusiness is seen by experts as the most important sector of economy due its large participation in the gross domestic product and the trade balance. For the agricultural producer, the major risk refers to the variation in the expected return due to market s prices changes. In order to help the risk s management, the producer may count with the derivate market, which makes use of instruments such as the future market and options. Operating in this market, the producer does not lose totally the risk, however has the alternative to plan a better sale s strategy to the for derivates offer ways to guarantee the fixation of production s price in a future date. Keywords: Agribusiness. Derivates. Future Market. Option Market.

2 INTRODUÇÃO Segundo Corrêa e Raíces (2005), o mercado dos derivativos tem crescido e estudos mostram que cada vez mais ganha impulso avançando nas negociações das commodities, da engenharia financeira e dos fundos de investimentos. Os derivativos podem ser financeiros ou não financeiros. Os financeiros estão relacionados principalmente com taxas de juros, moedas e índices de Bolsa; já os não-financeiros estão associados, por exemplo, a petróleo, café, soja, milho e outros. Como derivativo significa algo que deriva de uma situação ou negócio, é importante instrumento de proteção e investimento para pessoas físicas e jurídicas, financeiras e não-financeiras. Com a expansão do agronegócio no Brasil e a difusão das informações, cada vez mais, pessoas estão buscando alternativas que permitam minimizar os riscos de seus preços de forma a proteger e garantir o lucro. Tudo isso mostra que cada vez mais pessoas estão operando nesse mercado. O artigo foi elaborado através de revisão bibliográfica tendo como principal objetivo apresentar as modalidades dos derivativos e suas finalidades, demonstrando a aplicabilidade que podem ter no agronegócio brasileiro, abrindo o caminho para novas pesquisas sobre o tema. 1 CENÁRIO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Segundo Rodrigues (2008), o agronegócio é atualmente o setor mais importante da economia brasileira, respondendo por um terço do produto interno bruto. Ocupa posição de destaque no âmbito global e tem importância crescente no processo de desenvolvimento econômico por ser um setor dinâmico e pela capacidade de impulsionar outras áreas. Segundo Rodrigues (2008), a agricultura, que é o eixo das cadeias produtivas do agronegócio, faz com que estas cadeias componham o setor mais importante da economia social do país. O agronegócio brasileiro representa 30% do PIB nacional, gera 37% dos empregos, é responsável por 42% das nossas exportações e é o único setor superavitário da balança comercial. O Brasil é o maior produtor mundial de café, de açúcar e de suco de laranja. É ainda o maior exportador mundial de café,

3 açúcar, carne bovina e está caminhando para se consolidar como o maior exportador do complexo soja. Tem hoje 56 milhões de hectares cultivados e 220 milhões de hectares de pastagens, entre naturais e cultivadas, dos quais pelo menos 30 milhões de hectares serão destinados à agricultura nos próximos anos, sem prejuízo ao meio ambiente. Para ser alcançado um crescimento ainda maior no país, é necessária uma série de ações. No âmbito externo, há que se ampliar a inserção no mercado internacional e estabelecer parcerias com nações que representem interesse estratégico para o Brasil. Na área interna, é preciso fazer com que as políticas públicas levem em conta a isonomia de concorrência em relação aos países com os quais se disputa mercados. Nas questões setoriais, por exemplo, a política de crédito rural deve garantir tanto a produção como a comercialização em benefício das organizações privadas sobretudo do cooperativismo, sempre levando em conta o conceito de cadeias produtivas. Ser um bom produtor rural vai muito além de garantir qualidade, obter boa produtividade ou manter uma criação sadia. A atividade exige o conhecimento de todos os custos envolvidos na operação, além de manter os dois olhos bem atentos nos preços e nas opções de venda do mercado. Não importa o tamanho da propriedade. Olhar todo o ciclo da cadeia, do insumo ao varejo, leva a um bom gerenciamento e reduz riscos. Na prática, o produtor já faz isso muitas vezes, no entanto, faz pela metade. Quem gerencia parcialmente os riscos está dando um passo para fora do mercado, pois a agricultura deve ter um bom resultado econômico, como qualquer outra atividade. O gerenciamento de risco desenvolvido pela indústria de alta tecnologia produziu uma metodologia que pode ser aplicada para calcular potenciais problemas na atividade rural. O produtor deve identificar, quantificar, planejar, monitorar e gerenciar os riscos. O risco de uma empresa agrícola é influenciado por decisões que abrangem diversos fatores como: clima, época de plantio, uso de tecnologia, investimentos, qualidade administrativa, escolha dos produtos com os quais se trabalhará e conhecimento de mercado. Não é mais possível, por exemplo, plantar a safra futura levando em conta apenas o preço da safra passada. Como em qualquer setor produtivo, os riscos econômicos também estão presentes na atividade rural. No

4 campo, porém, o maior desses riscos refere-se à variação no retorno esperado por causa de mudanças dos preços de mercado. No entanto, se por um lado o risco de produção é difícil de controlar, por outro, há mais margem de manobra para evitar o risco representado pelo preço. 2 DERIVATIVOS COMO FORMA DE MINIMIZAR RISCOS De acordo com BM&F (2007), derivativos é o nome dado à família de mercados em que operações com liquidação futura são implementadas, tornando possível a gestão do risco de preço de diversos ativos. Quatro modalidades de contratos são negociadas nesses mercados: termo, futuro, opções e swaps. No mercado a termo, o comprador ou vendedor compromete-se em comprar ou vender certa quantidade de um bem por um preço fixado, ainda na data de realização do negócio para liquidação futura. Esses contratos são liquidados somente na data do vencimento e podem ser negociados em bolsa e no mercado de balcão. O mercado futuro é uma evolução do mercado a termo, pois é feito um comprometimento de comprar ou vender certa quantidade de um bem por um preço estipulado na data futura. Porém, nele, são realizados ajustes financeiros diários às expectativas do mercado referentes ao preço futuro do bem e são negociados somente em bolsas, o que permite maior segurança quanto à inadimplência. No mercado de opções, é negociado o direito de comprar ou vender um bem pelo preço fixado em uma data futura. O operador adquire esse direito a partir do momento em que o preço de exercício chega ao definido no contrato, ou seja, na data do vencimento quem adquire o direito pode ou não exercer a opção. O mercado de swap consiste em um acordo de troca entre duas partes que concordam em liquidar, numa data futura, uma operação realizada no presente, com a intenção de eliminar riscos por descompassos entre ativos e passivos. Nesse mercado é negociada a troca de rentabilidade entre os bens definidos no contrato. O contrato não é padronizado e não é realizado um desembolso com ajustes diários. De acordo com Pinto (200?), as finalidades dos derivativos são: a) hedge (proteção): o hedge pode ser definido como uma operação que tem por objetivo diminuir o risco de determinada posição de caixa, estoque ou

5 até mesmo outra operação. Portanto, fazer hedge é realizar operações que auxiliem na administração dos riscos inerentes às atividades, geralmente essas operações indicam uma posição, ou uma combinação de posições, que acabam reduzindo determinados tipos de riscos; b) alavancagem: diz-se que os derivativos têm grande poder de alavancagem, já que a negociação com esses instrumentos exige menos capital do que a compra do ativo à vista. Assim, ao adicionar posições de derivativos a seus investimentos, pode-se aumentar a rentabilidade total destes a um custo mais barato; c) especulação: o objetivo é operar a tendência de preços de mercado. Uma definição simples é estar vendido, quando se espera que os preços cairão e estar comprado, quando se espera que eles subirão. É um processo que envolve informação, análise de mercado e autocontrole; d) arbitragem: é o ato de tirar proveito da diferença de preços de um mesmo produto/ativo negociado em mercados diferentes. O objetivo é aproveitar as discrepâncias no processo de formação de preços dos ativos e mercadorias e entre vencimentos. Segundo Pinto (200?) e Silva Neto (2006), os participantes desse mercado são: a) hedger: é quando uma pessoa ou empresa se utiliza do mercado para se proteger de eventuais mudanças no preço de um produto, ou para negociar o bem. Pode ser definido como detentor de contratos a termo ou a futuro. Sua principal preocupação não é obter lucro em derivativos, mas garantir o preço de compra ou venda de determinada mercadoria em data futura e eliminar riscos de variações de preços; b) arbitrador: é o participante que tem como meta o lucro, mas não assume nenhum risco. A sua estratégia é comprar no mercado em que o preço está mais barato e vender no mercado em que está mais caro, lucrando um diferencial de compra e venda completamente imune a riscos, porque sabe exatamente por quanto irá comprar e vender; c) especulador: é um participante cujo propósito básico é obter lucro e não tem nenhuma negociação no mercado físico que necessite de proteção. Sua atuação consiste na compra e na venda de contratos futuros apenas para

6 ganhar o diferencial entre dois preços. A atividade econômica gera o risco, o que é inevitável. Quando o hedger não quer correr o risco, deve-se encontrar outra pessoa para assumi-lo, aí então entra o especulador; d) market maker: são normalmente, bancos ou corretoras que operam sempre em determinado mercado, carregando posições próprias (investindo seu próprio capital) e que se especializaram em determinados produtos e papéis. Eles possuem uma vantagem grande sobre os demais, pois gozam de redução de custos operacionais e possuem a preferência em qualquer negócio. Em contrapartida, são sempre obrigados a oferecer preços de compra e venda para o produto em que se especializaram, preços esses que devem seguir regras estabelecidas pela bolsa e atender a um spread máximo. O mercado de derivativos, por utilizar os mercados futuros, possui várias funções econômicas importantes, que podem ser traduzidas em termos de sua consequência comum, a redução dos custos de transação da economia. Os derivativos negociados em balcão são feitos para cada caso, existindo grande flexibilidade na negociação dos itens do contrato, tais como a qualidade e a quantidade do ativo, as garantias do negócio, a forma de liquidação, entre outros. Já as bolsas oferecem locais e sistemas apropriados para negociação, registro, compensação e liquidação das operações de compra e venda de contratos e para divulgação das transações realizadas. O mercado dispõe de vários instrumentos para ajudar o produtor na tarefa de evitar os riscos de oscilações de preços, uma delas é realizar operações futuras através dos mercados derivativos, especificamente os mercados futuros e de opções. Todo produtor adoraria saber como os preços vão se comportar no futuro. Na falta de existir uma ferramenta que permita a previsão exata, resta ao operador acompanhar de perto a pulsação do mercado e planejar a melhor estratégia possível de venda. A decisão de venda imediata ou futura da produção é influenciada basicamente por duas premissas: a) comercialização física: depende da existência de compradores que se comprometam a receber a produção assim que a colheita for feita ou caso o produtor precise esvaziar o silo para entrada da safra nova;

7 b) fixação de preço: é a definição de um valor que lhe permita recuperar o capital próprio ou de terceiros investido na lavoura, quitar financiamentos e adquirir insumos para a próxima safra. O mercado derivativo traz para a agricultura uma opção para quem pretende correr menos riscos, pois permite ao produtor vender sua produção assim que termina a colheita, e o usuário do produto fixa o melhor preço para as negociações do ano. Ou seja, ele permite proteger o preço garantindo uma margem de lucro para as partes. Todo esse trabalho é possibilitado pelo hedge, uma forma de proteção de preço do mercado futuro. O mercado de derivativos possui várias funções econômicas importantes, que podem ser traduzidas em termos de sua consequência comum, a redução dos custos de transação da economia. Devido a baixos custos de transação, o mercado de derivativos acaba por compensar deficiências dos mercados à vista, lembrando que os custos de transação podem ser gerados por baixa corretagem, maior liquidez e margem reduzida do objeto negociado. Os benefícios do mercado de derivativos não se restringem apenas a seus participantes diretos, mas na verdade, a economia como um todo é beneficiada por sua existência. Tais benefícios estão materializados no desempenho eficiente dos mercados futuros, particularmente no que tange às funções básicas de formação de preços e de transferência de seus riscos. 3 CARACTERÍSTICAS DO MERCADO FUTURO De acordo com Pinto (200?), em uma operação no mercado futuro, o investidor se compromete contratualmente a comprar ou vender determinado ativo, em certa data futura, a um preço previamente estipulado. A negociação é realizada somente na bolsa, onde são feitos ajustes diários, e compradores e vendedores têm suas posições ajustadas financeiramente todos os dias, com base no preço de fechamento da bolsa. A homogeneidade dos produtos, a transparência e a velocidade das informações e a livre mobilidade de recursos permitem que os preços se ajustem de acordo com as pressões de oferta e procura. Ao abrir uma posição no mercado futuro, seja comprando ou vendendo contratos, o investidor deve depositar a garantia no dia útil subsequente (D + 1). O

8 cálculo dessa margem de garantia é relativamente complexo. Quanto maior a volatilidade do ativo-objeto, maior o valor da margem de garantia exigida pela BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros). Esse valor pode mudar a qualquer momento, em função das condições do mercado. Vários ativos são aceitos pela Bolsa como margem de garantia: dinheiro, ouro, cotas do FIF e, a critério da BM&F, títulos públicos e privados, cartas de finanças, apólices de seguro, ações e cotas de fundos fechados de investimentos em ações. Na prática, essa exigência da Bolsa dificilmente é atendida por meio de depósitos em dinheiro. Entretanto, caso o investidor prefira colocar a garantia dessa maneira, a BM&F aplicará a quantia equivalente no mercado financeiro, e os recursos terão alguma correção. O ajuste diário feito por esse mercado é uma forma de acompanhar a variação do preço no mercado, reduzindo o risco de inadimplência. Trata-se de uma correção dos preços de acordo com o movimento das cotações. Essa entrada e saída de dinheiro não deve ser entendida obrigatoriamente como lucro ou prejuízo imediatos. O mercado está apenas ajustando os preços e, tanto ganhos como perdas, poderão ser compensados mais adiante, lembrando que os ajustes diários não se enquadram como forma de garantia e sim, antecipação de lucros e perdas. O objetivo principal do acerto diário de ganhos e perdas é o de reduzir o risco do mercado. Na medida em que as perdas têm que ser pagas em D + 1, o risco de o investidor não ter como pagá-las fica bastante reduzido. Caso o pagamento não seja efetuado, a Bolsa lança mão das margens de garantias depositadas e encerra a posição do investidor, ao evitar que as perdas se acumulem. Conforme Pinheiro (2002), os elementos que compõem um contrato futuro são: a) ativo-objeto: é a especificação do produto na quantidade e qualidade; b) preço: definido por unidade do ativo-objeto. Eles são baseados em preço à vista do ativo-objeto, rendimento do ativo até o vencimento do futuro, taxa de juro livre de risco da economia e tempo até o vencimento; c) valor total do contrato de futuro: definido pelo preço por unidade multiplicado pelo número de unidades em cada contrato de futuro; d) margem de garantia: aproximadamente 10% do valor do contrato. Representa o único desembolso durante a compra ou venda do futuro;

9 e) data de vencimento: é a data em que o ativo-objeto deve ser entregue contra o pagamento do preço futuro, normalmente não mais que três meses; f) sistema de liquidação: a liquidação ocorre pela entrega física ou por diferenças. A entrega física é a entrega do ativo-objeto contra o pagamento do futuro ou quantidade negociada previamente, sendo que é realizada pela Câmara de Liquidação e Custódia que é garantidora da operação. A liquidação por caixa ou por diferenças se dá no vencimento do contrato, onde a diferença entre o preço futuro e o preço do ativo-objeto no vencimento. Na prática essas diferenças são compensadas periodicamente, assegurando assim o cumprimento do contrato. No mercado futuro existe o risco de mercado que é caracterizado pela incerteza em relação ao valor futuro dos ativos, sendo assim é aquele risco proveniente de variações imprevistas nos níveis de preços de mercado, é comum a todos os ativos e existe para quaisquer períodos de tempo. De acordo com Pinto (200?), o risco de base no mercado agropecuário pode ser definido como a diferença de preço do local de origem e a cotação do derivativo negociado na Bolsa, ou seja, produtor que comercializa fora do local de formação de preço do derivativo operado na BM&F. Tal diferença pode ser atribuída a diversos fatores como localização geográfica, condições sazonais, oferta e demanda local, frete, dentre outros. Nesse caso, para identificar o diferencial é necessário o histórico dos preços por ele praticado em sua região e as cotações do mercado futuro em seus respectivos vencimentos. 4 CARACTERÍSTICAS DO MERCADO DE OPÇÕES O desenvolvimento do conceito de opções surgiu da necessidade de controlar o risco ligado às flutuações dos preços nos mercados agrícolas. Atualmente há uma infinidade de ativos e bens, como ações de uma empresa, índices de preços, contratos futuros, títulos do Tesouro e mercadorias. As opções são negociadas tanto em bolsa quanto em balcão. Em resumo, o mercado de opções pode ser negociado em bolsa ou balcão, nele os compradores adquirem o direito de comprar ou de vender por preço fixo em

10 data futura; as posições são de intercambialidade e liquidam-se os prêmios na contratação da operação. No vencimento, apura-se o valor da liquidação a partir do exercício do direito dos compradores. Pode-se definir opção como o direito de comprar ou vender certa quantidade de um bem ou ativo, por preço determinado, para exercê-lo em data futura prefixada. Então, uma opção é um contrato que dá ao comprador o direito, mas não a obrigação, de comprar ou vender um ativo a um preço preestabelecido em uma certa data. Se a opção dá ao comprador o direito, mas não a obrigação, de executar a transação, o vendedor, por sua vez, é obrigado a satisfazer as condições de entrega ou recebimento, se esse direito for exercido pelo comprador. Conforme Pinheiro (2002), devido a sua relativa complexidade, o mercado de opções apresenta vocabulário todo particular, que visa representar as características de cada opção. Os elementos de um contrato de opções são: a) ativo-objeto: é o bem, mercadoria ou ativo que está sendo negociado; b) titular: é o comprador da opção, aquele que adquire os direitos de comprar ou de vender a opção e que paga por esse direito um prêmio; c) lançador: é o vendedor da opção, aquele que cede os direitos ao titular, assumindo a obrigação de comprar ou vender o objeto da opção e recebe por isso um prêmio; d) prêmio: é o preço de negociação da opção a pagar pelo comprador, ou seja, é o valor pago pelo titular ao lançador da opção para ter direito de comprar ou de vender o objeto da opção; e) preço de exercício: preço pelo qual o titular pode exercer seu direito, é o preço a pagar para obter o ativo-objeto no momento do vencimento da opção. Em opções de compra é o preço que o titular deve pagar ao lançador pelo ativo, se o primeiro exercer o direito de comprar. Em opções de venda, é o preço que o lançador deve pagar ao titular se esse exercer seu direito de vender o ativo; f) data de exercício: último dia no qual o titular pode exercer seu direito de comprar ou de vender, conhecido como data de vencimento da opção. E, em função da data de vencimento, existem duas classificações do modelo de opções que são a americana, podendo ser exercida a qualquer momento e a europeia, quando só pode ser exercida na data de vencimento.

11 Segundo Corrêa e Raíces (2005), há duas maneiras básicas de se negociar opções: comprando ou vendendo. Comprar uma opção envolve um risco específico e conhecimento, pois o comprador não é obrigado a exercer a compra. Assim, para ele, o maior risco é custo da opção que ele pagou ao vendedor, prêmio mais comissões. Por outro lado, vender uma opção pode envolver um risco significativo. Uma opção de compra, também chamada de call, é um contrato financeiro entre duas partes, o comprador e o vendedor da opção. No contrato o titular adquire o direito de comprar o ativo-objeto do contrato, mas não a obrigação, por preço fixo em data futura acordada pelas partes. Para o comprador exercer o direito deve pagar um prêmio que é o preço da opção. O vendedor tem a obrigação de vender o ativo-objeto na data determinada ao preço negociado, e após essa data se não exercida, a opção deixa de existir. Para ter esse direito, o comprador da opção concorda em pagar um prêmio ao vendedor. É bom lembrar que vender uma opção de compra não significa possuir fisicamente a commodity, mas ceder o direito de comprá-la e, para tanto, receber um prêmio que é pago pelo comprador ao vendedor: o preço da opção. Na prática, no mercado de commodities, nem sempre as opções são exercidas. Muitos negociadores simplesmente liquidam sua posição em opções antes da data de vencimento, ou seja, assumem uma posição oposta àquela que possuíam no momento. Assim, para fechar uma posição comprada em uma opção de compra, o titular deve vender uma opção de compra do mesmo preço de exercício e vencimento. Um contrato de opção de venda, também chamada de put, dá ao dono o direito de vender uma certa quantidade de um ativo ao comprador da opção, a um preço especificado até uma data especificada. Ou seja, o titular adquire o direito de vender o objeto do contrato, mas não a obrigação, por preço fixo em data futura acordada entre as partes. Para ceder o direito de venda ao titular, o lançador recebe um valor chamado de prêmio. 5 DIFERENÇA ENTRE MERCADO FUTURO E DE OPÇÕES Segundo Pinheiro (2002) e Pinto (200?), as principais diferenças entre futuros e opções são:

12 a) no mercado de futuros, as partes são obrigadas a executar o contrato. Nas opções, apenas o vendedor tem essa obrigação; b) no mercado de futuros, tanto o comprador como o vendedor estão sujeitos às variações de mercado e, em consequência, as chamadas de margem delas decorrente. Nas opções, o comprador paga o prêmio e não tem nenhuma outra obrigação, enquanto o vendedor está sujeito às chamadas decorrentes das variações, assim como os ajustes diários dos mercados futuros; c) no mercado de opções, o comprador paga um prêmio não-restituível ao vendedor pelo direito de comprar ou vender um ativo a determinado preço em uma data posterior e, em alguns casos, só pode exercê-la no vencimento. No caso do mercado de futuros, posições compradas ou vendidas podem ser liquidadas antes de data de vencimento do contrato, através de uma posição equivalente oposta àquela original; d) o preço de uma opção inclui necessariamente fatores como volatilidade e valor tempo; e) no futuro, o cliente compra/vende contratos para a entrega ou recepção futura de algum ativo. Em opções o cliente compra um opção de compra/venda sobre algum ativo a um preço de exercício para um período determinado; f) em futuro, o cliente deve depositar uma quantidade específica como margem inicial. Em opções, as ordens são negociadas em mercados específicos e podem ser liquidadas sem a necessidade de exercê-las; g) no futuro, a margem poderá ser ajustada diariamente em função da variação dos preços dos contratos abertos à negociação, tanto o comprador quanto o vendedor depositam essa margem. No mercado de opções, a compra de uma opção carrega como risco máximo, o prêmio; não existe requisito de depósito de margem para a mesma; h) no mercado futuro, o cliente recebe um crédito/débito pelo ganho ou perda referente ao ajuste diário de preços do ativo-objeto. No mercado de opções a venda de uma opção a descoberto pode representar exposição ao risco e requerer depósito de margem.

13 CONCLUSÃO Os conceitos apresentados sobre os derivativos, como mercado a termo, futuro, de opções e swap indicam que os derivativos são instrumentos financeiros utilizados para gerenciar riscos, uma vez que seu valor depende de outros ativos aos quais se referem. Podem ser usados como mecanismo de proteção, elevação de rentabilidade, especulação e arbitragem, ressaltando a aplicabilidade em diversas situações tanto para aqueles produtores que desejam fechar venda quando ainda estão plantando, ou para aqueles que desejam projetar preços e ter garantias para negócios abertos hoje para finalizar futuramente. Com o exposto, conclui-se que o artigo atingiu ao objetivo inicial que é dar uma base introdutória sobre as variâncias dos derivativos e sua aplicabilidade no setor de agronegócio, bem como estimular pesquisas aprofundadas. Deve-se lembrar que esses mercados também disponibilizam operações com ativos financeiros, ou seja, o operador não precisa ser obrigatoriamente um produtor ou uma empresa, necessitando apenas de recursos e conhecimento sobre o mercado. REFERÊNCIAS BM&F. Fundamentos dos mercados futuros. 2.ed. São Paulo: BM&F, mar/2007. CORRÊA, A. L.; RAÍCES. C. Derivativos agrícolas. São Paulo: Globo, FIGUEIREDO, A. C. Introdução aos derivativos. 2.ed. São Paulo: Pioneira, PINHEIRO, J. L. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 2.ed. São Paulo: Atlas, PINTO, E. Mercados derivativos. São Paulo: BM&F, 200?. RODRIGUES, R. Roberto Rodrigues fala sobre a educação. Associação brasileira do agronegócio da região de Ribeirão Preto. São Paulo, Disponível em: < mostra=1>. Acesso em 28 set Roberto Rodrigues, um consenso à frente do Ministério da Agricultura. Associação brasileira do agronegócio da região de Ribeirão Preto. São Paulo, Disponível em: < mostra=1>. Acesso em 28 set

14 SILVA NETO, L. A. Derivativos: definições, emprego e risco. 4.ed. São Paulo: Atlas, Opções do tradicional ao exótico. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2007.

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