Caso Clínico #1. Identificação: LFM, feminina, branca, 28 anos; natural e procedente de São Paulo Data: Março de 2017

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Caso Clínico #1. Identificação: LFM, feminina, branca, 28 anos; natural e procedente de São Paulo Data: Março de 2017"

Transcrição

1 Caso Clínico #1 Identificação: LFM, feminina, branca, 28 anos; natural e procedente de São Paulo Data: Março de 2017 Queixa Principal: Redução do volume urinário há 48 horas HMA: Paciente referiu que nas últimas 48 horas passou a cursar com redução do volume urinário, de início abrupto, acompanhado de edema facial e náuseas. Refere uso de AINH por 1 dia, alguns dias antes do evento acima, por conta de quadro mal caracterizado de IVAS. Foi internada, tendo necessitado de HD para controle volêmico e metabólico. Recebeu pulsoterapia de SMD 10mg/kg/dia por 3 dias e realizou biópsia renal em 16/03/2017, sendo mantida com Prednisona 1 mg/kg/dia.

2 Antecedentes Pessoais Disponíveis: Síndrome nefrótica na infância tratada com corticoide, sem necessidade de biópsia renal, com aparente remissão completa. Restante da infância, adolescência e idade adulta até então completamente hígida. Impressões do evento: 1) NIA após uso de AINH? 2) GNDA após quadro de IVAS estreptocócica ou outro tipo de GNPI?

3 Exames Relevantes Março de 2017 USG de rins e vias urinárias: RD= 11,3 cm; RE= 11,2 cm. Não há descrição de relação córtico-medular; Sumário de urina: Proteínas 4+; 1 a 2 hemácias/campo; 5 a 10 leucócitos/campo; P/C na urina: 7,72 g/g; Investigação imune e infecciosa: FAN, FR e Anti-DNA: negativos C3 e C4: normais Eletrofosere de proteínas séricas: sem pico monoclonal ANCA: negativo Sorologias para hepatite B, C e HIV: negativas VDL: não reagente Síndrome Nefrótica (SN), sem componente de atividade; SN + NIA? Via alternativa intacta Biópsia renal em 16/03/2017

4 Biópsia Renal

5 Glomérulos com celularidade preservada

6

7

8 Alças capilares com contornos regulares

9 LESÃO PODOCITÁRIA

10 LESÃO PODOCITÁRIA RETRAÇÃO DE PEDICELOS

11 LESÃO PODOCITÁRIA RETRAÇÃO DE PEDICELOS TRANSFORMAÇÃO MICROVILOSITÁRIA DO CITOPLASMA APICAL DO PODÓCITO

12 LESÃO PODOCITÁRIA RETRAÇÃO DE PEDICELOS TRANSFORMAÇÃO MICROVILOSITÁRIA DO CITOPLASMA APICAL DO PODÓCITO DEPÓSITO LAMELAR EM CITOPLASMA ENDOTELIAL

13 RETRAÇÃO DE PEDICELOS MAIS DE 90% DA AMOSTRA

14 ÁREAS FOCAIS COM PROCESSOS PODÁLICOS PRESERVADOS

15 Biópsia Renal 16/03/2017 MO = 15 glomérulos, celularidade conservada, congestão moderada, alças capilares periféricas de contornos regulares. Tubulos com alteraçãoes epiteliais degenerativas, alguns com cilindros hialinos, focos esparsos de atrofia e fibrose intersticial mínima; IF = ausência de depósitos de imunoglobulinas, frações de complemento ou fibrinogênio; ME = depósitos lamelares em citoplasmas de endotélio e podócitos, alterações degenerativas podocitárias com retração de pedicelos. Sugestão de investigar Fabry.

16 Evolução Clínica: 13 a 15 de março de 2017: pulsoterapia com metiprednisolona 16 de março de 2017: biópsia renal + manutenção com prednisona 1 mg/kg/dia Março a agosto de 2017: mantida com prednisona 1 mg/kg/dia Redução da proteinúria de 7,3g para 3,5g (redução de 50%) Necessidade de doses maiores de Furosemida para controle de edema

17 Evolução Clínica: Agosto de 2017: início de Cicloporina 200 mg/dia (~ 3,3 mg/kg/dia) Melhora inicial da proteinúria e da albuminemia Importante redução do edema Piora da dislipidemia Pravastatina e depois Rosuvastatina Setembro de 2017: piora da dislipidemia e da pressão arterial Reduzida dose da Ciclosporina (150 mg/dia) Novembro de 2017: LRA atribuída à perda de peso Melhora com suspensão de diurético Realizada investigação de Fabry

18 Investigação de Fabry: REMA de Coração (agosto/2017): aumento do volume extracelular não sugestivo de Fabry Exame oftalmológico (agosto/2017): normal Ecocardiograma (setembro/2017): normal Novembro de 2017: Atividade de Alfa-Galactosidase: NORMAL Avaliação genética: nenhuma mutação patogênica encontrada GL-3: normal Fevereiro de 2018: novo estudo genético enviado para Centogene Negativo para mutações Biópsia renal em Janeiro/2018

19 Síndrome Nefrótica CR em Crianças: KDIGO Capítulo 4 We suggest a minimum of 8 weeks treatment with corticosteroids to define steroid resistance. (2D) The following are required to evaluate the child with SRNS (Not Graded): a diagnostic kidney biopsy; evaluation of kidney function by GFR or egfr; quantitation of urine protein excretion.

20 Síndrome Nefrótica CR em Crianças: KDIGO Capítulo 4 Treatment recommendations for SRNS We recommend using a calcineurin inhibitor (CNI) as initial therapy for children with SRNS. (1B) We suggest that CNI therapy be continued for a minimum of 6 months and then stopped if a partial or complete remission of proteinuria is not achieved. (2C) We suggest CNIs be continued for a minimum of 12 months when at least a partial remission is achieved by 6 months. (2C) We suggest that low-dose corticosteroid therapy be combined with CNI therapy. (2D) We recommend treatment with ACE-I or ARBs for children with SRNS. (1B)

21 Síndrome Nefrótica CR em Crianças: KDIGO Capítulo 4 In children who fail to achieve remission with CNI therapy: We suggest that mycophenolate mofetil (2D), high-dose corticosteroids (2D), or a combination of these agents (2D) be considered in children who fail to achieve complete or partial remission with CNIs and corticosteroids. We suggest that cyclophosphamide not be given to children with SRNS. (2B) In patients with a relapse of nephrotic syndrome after complete remission, we suggest that therapy be restarted using any one of the following options: (2C) oral corticosteroids (2D); return to previous successful immunosuppressive agent (2D); an alternative immunosuppressive agent to minimize potential cumulative toxicity (2D).

22 Doença de Lesão Mínima em Adultos: KDIGO Capítulo 5 Treatment of initial episode of adult MCD: We recommend that corticosteroids be given for initial treatment of nephrotic syndrome. (1C) We suggest prednisone or prednisolone be given at a daily single dose of 1 mg/kg (maximum 80 mg) or alternateday single dose of 2 mg/kg (maximum 120 mg). (2C) We suggest the initial high dose of corticosteroids, if tolerated, be maintained for a minimum period of 4 weeks if complete remission is achieved, and for a maximum period of 16 weeks if complete remission is not achieved. (2C) In patients who remit, we suggest that corticosteroids be tapered slowly over a total period of up to 6 months after achieving remission. (2D) For patients with relative contraindications or intolerance to high-dose corticosteroids (e.g., uncontrolled diabetes, psychiatric conditions, severe osteoporosis), we suggest oral cyclophosphamide or CNIs as discussed in frequently relapsing MCD. (2D) We suggest using the same initial dose and duration of corticosteroids for infrequent relapses (2D)

23 Doença de Lesão Mínima em Adultos: KDIGO Capítulo 5 To Frequent-Relapsing or Steroid-Dependent: We suggest oral cyclophosphamide mg/kg/d for 8 weeks. (2C) We suggest CNI (cyclosporine 3 5 mg/kg/d or tacrolimus mg/kg/d in divided doses) for 1 2 years for FR/SD MCD patients who have relapsed despite cyclophosphamide, or for people who wish to preserve their fertility. (2C) We suggest MMF mg twice daily for 1 2 years for patients who are intolerant of corticosteroids, cyclophosphamide, and CNIs. (2D) To Cortico-Resistent: Re-evaluate patients who are corticosteroid-resistant for other causes of nephrotic syndrome.

24 GESF em Adultos: KDIGO Capítulo 6 Initial evaluation of FSGS Undertake thorough evaluation to exclude secondary forms of FSGS. (Not Graded) Do not routinely perform genetic testing. (Not Graded)

25 GESF em Adultos: KDIGO Capítulo 6 6.2: Initial treatment of FSGS We recommend that corticosteroid and immunosuppressive therapy be considered only in idiopathic FSGS associated with clinical features of the nephrotic syndrome. (1C) We suggest prednisone be given at a daily single dose of 1 mg/kg (maximum 80 mg) or alternate-day dose of 2 mg/kg (maximum 120 mg). (2C) We suggest the initial high dose of corticosteroids be given for a minimum of 4 weeks; continue high-dose corticosteroids up to a maximum of 16 weeks, as tolerated, or until complete remission has been achieved, whichever is earlier. (2D) We suggest corticosteroids be tapered slowly over a period of 6 months after achieving complete remission. (2D) We suggest CNIs be considered as first-line therapy for patients with relative contraindications or intolerance to high-dose corticosteroids (e.g., uncontrolled diabetes, psychiatric conditions, severe osteoporosis). (2D)

26 GESF em Adultos: KDIGO Capítulo 6 Treatment for relapse We suggest that a relapse of nephrotic syndrome is treated as per the recommendations for relapsing MCD in adults (see Chapters 5.1 and 5.2). (2D) Treatment for steroid-resistant FSGS For steroid-resistant FSGS, we suggest that cyclosporine at 3 5 mg/kg/d in divided doses be given for at least 4 6 months. (2B) If there is a partial or complete remission, we suggest continuing cyclosporine treatment for at least 12 months, followed by a slow taper. (2D) We suggest that patients with steroid-resistant FSGS, who do not tolerate cyclosporine, be treated with a combination of mycophenolate mofetil and high-dose dexamethasone. (2C)

27 Biópsia Renal

28 Esclerose segmentar de alças capilares glomerulares

29 Esclerose segmentar de alças capilares glomerulares

30 Fibrose intersticial e atrofia tubular

31 LESÃO PODOCITÁRIA RETRAÇÃO DE PEDICELOS

32 Vacuolização citoplasmática RETRAÇÃO DE PEDICELOS LESÃO PODOCITÁRIA

33 Evolução Clínica: Maio a Setembro de 2018: manutenção de síndrome nefrótica Tratamento como SN córtico-resistente Proteinúria: 5g/24horas Albuminúria: 2,5 g/dl Função renal normal Recebeu Rituxmab: sendo mantida com CD19 < 1% Setembro de 2018: Realizado Painel de Síndrome Nefrótica Mantida com medidas anti proteinúricas.

34 Mutação NPHS1 (Nefrina): Ribeiro Alves, MA. Glomerulopatias Hereditárias. In: Requião-Moura et al: Tratado de Nefrologia pp Editora Atheneu, 2018.

35 GESF em Diferentes Cenários: Doença podocitária primária Causada por fator permeável circulante (lesões mínimas x GESF primária) Genéticas / familiares Lesão podocitária secundária Hiperfluxo, perda de nefrons ou alterações de membrana basal Doença podocitária secundária Infecções (HIV, parvovírus B19, CMV...) Medicamentos (bifosfonados, interferon...) GESF cicatricial Mediada por imunocomplexos (IgA, lúpus...) Vasculites (ANCA)

36 PODÓCITOS Estrutura Molecular

37 GESF Familar / Genética: Mutação no gene da podocina (NPHS2) Mutação no gene da alfa-actinina4 Mutação em canal de cálcio TRPC6 Deficiência de a-galactosidase (Fabry) Deficiência de sialidase Formas familiares de agenesia renal unilateral Doença de Charcot-Marie-Tooth Mutações no WT-1 (syndrome de Denys-Drash e syndrome de Frasier) Doenças mitocondriais (mdna-a3243g miopatias e GESF) Mutação na beta-integrina 4 (epidermólise bolhosa e GESF congênita) Defeitos hereditários da membrana basal (síndrome de Alport, síndrome de Nail-patella, etc).

Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e. Esclerose Mesangial Difusa

Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e. Esclerose Mesangial Difusa Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e Esclerose Mesangial Difusa Síndrome

Leia mais

Caso Clínico #3. Identificação: JHM, 18 anos, sexo masculino, estudante, natural e procedente de São Paulo/SP

Caso Clínico #3. Identificação: JHM, 18 anos, sexo masculino, estudante, natural e procedente de São Paulo/SP Caso Clínico #3 Identificação: JHM, 18 anos, sexo masculino, estudante, natural e procedente de São Paulo/SP Queixa Principal: Edema progressivo de MMII iniciado há cerca de 3 meses. HMA: Paciente refere

Leia mais

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi GLOMERULOPATIAS 5º ano médico André Balbi Definição e apresentação clínica Glomerulopatias: alterações das propriedades dos glomérulos Apresentação clínica: SÍNDROME NEFRÍTICA SÍNDROME NEFRÓTICA OBS :

Leia mais

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares Dra. Roberta M. Lima Sobral Principais Síndromes em Nefrologia Síndromes glomerulares : Síndrome Nefrítica Síndrome Nefrótica Síndromes tubulares Hipertensão

Leia mais

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor.

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. É-lhe fornecida pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia Pediátrica no contexto do Curso de Nefrologia

Leia mais

Caso Clínico #2 Data da primeira consulta: 24/07/2015

Caso Clínico #2 Data da primeira consulta: 24/07/2015 Caso Clínico #2 Data da primeira consulta: 24/07/2015 Identificação: EPR, masculino, branco, 32 anos; natural de Campo Grande e procedente de São Paulo Queixa Principal: Litíase renal diagnosticada há

Leia mais

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Grupo Indiano de Nefrologia Pediátrica, Academia Indiana de Pediatria o Indian Pediatrics 2001; 38: 975-986 986 http://www.indianpediatrics.net/sept2001/sept-975

Leia mais

Glomerulonefrite pós infecciosa

Glomerulonefrite pós infecciosa Glomerulonefrite pós infecciosa Residentes: Liliany Pinhel Repizo Roberto Sávio Silva Santos Nefrologia HCFMUSP Epidemiologia Cerca de 470.000 casos por ano no mundo, 97% em países em desenvolvimento.

Leia mais

Glomerulopatias Visão do Nefropatologista

Glomerulopatias Visão do Nefropatologista Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Glomerulopatias Visão do Nefropatologista Marlene Antônia dos Reis mareispatologia@gmail.com

Leia mais

SÍNDROME NEFRÓTICA. proteínas pela membrana glomerular, e qualquer perturbação dessa célula repercutiria na proteinúria.

SÍNDROME NEFRÓTICA. proteínas pela membrana glomerular, e qualquer perturbação dessa célula repercutiria na proteinúria. 1 SÍNDROME NEFRÓTICA É uma síndrome clinicolaboratorial decorrente do aumento de permeabilidade às proteínas plasmáticas, caracterizando-se por proteinúria acima de 3 g/ 1,73 m² de superfície corpórea/dia,

Leia mais

126 Uso de ciclosporina A, microemulsão de fabricação nacional, no tratamento da síndrome nefrótica na infância: resultados preliminares Resumo

126 Uso de ciclosporina A, microemulsão de fabricação nacional, no tratamento da síndrome nefrótica na infância: resultados preliminares Resumo 126 J Bras Nefrol 2003;25(3):126-32 Uso de ciclosporina A, microemulsão de fabricação nacional, no tratamento da síndrome nefrótica na infância: resultados preliminares Brazilian cyclosporine A microemulsion

Leia mais

Seminário de Biopatologia. Glomerulonefrites. Leccionada por: Prof. Clara Sambade Desgravada por: Pedro Carvalho e Petra Gouveia

Seminário de Biopatologia. Glomerulonefrites. Leccionada por: Prof. Clara Sambade Desgravada por: Pedro Carvalho e Petra Gouveia Seminário de Biopatologia Glomerulonefrites Leccionada por: Prof. Clara Sambade Desgravada por: Pedro Carvalho e Petra Gouveia 2006-12-06 O seminário está organizado da seguinte forma: Comic Sans MS o

Leia mais

GESF no Transplante. Introdução

GESF no Transplante. Introdução GESF no Transplante Introdução A glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF) é um padrão histológico de lesão renal que pode apresentar diferentes etiologias, incluindo doenças imunológicas, genéticas,

Leia mais

Glomerulonefrite Crescêntica

Glomerulonefrite Crescêntica Glomerulonefrite pós/per infecciosa Glomerulonefrite Crescêntica Marlene Antônia dos Reis - mareispatologia@gmail.com Serviço de Nefropatologia Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM Uberaba, MG

Leia mais

QUESTÕES COMENTADAS INTRODUÇÃO À NEFROLOGIA

QUESTÕES COMENTADAS INTRODUÇÃO À NEFROLOGIA QUESTÕES COMENTADAS DE INTRODUÇÃO À NEFROLOGIA Hospital das Clínicas do Paraná 2013 1 Na figura, a flecha está apontada para qual estrutura anatômica? a) Processo podocitário b) Endotélio c) Mesângio d)

Leia mais

Etiologia: Etiologia:

Etiologia: Etiologia: Glomerulopatias Primárias rias (OMS) lesão mínimam esclerose focal e segmentar glomerulonefrites difusas membranosa mesangial endocapilar membranoproliferativa doença a do depósito denso crescêntica Lesões

Leia mais

Identificação: FTG, feminino, 34 anos, branca, odontóloga. Natural e procedente de São Paulo Data da Primeira consulta: 13/04/2018

Identificação: FTG, feminino, 34 anos, branca, odontóloga. Natural e procedente de São Paulo Data da Primeira consulta: 13/04/2018 Caso Clínico #7 Identificação: FTG, feminino, 34 anos, branca, odontóloga. Natural e procedente de São Paulo Data da Primeira consulta: 13/04/2018 Queixa Principal: Inchaço há 6 meses HMA: Gestante de

Leia mais

SÍNDROME NEFRÓTICA IDIOPÁTICA NA INFÂNCIA: DIAGNÓSTICO E MANEJO

SÍNDROME NEFRÓTICA IDIOPÁTICA NA INFÂNCIA: DIAGNÓSTICO E MANEJO SÍNDROME NEFRÓTICA IDIOPÁTICA NA INFÂNCIA: DIAGNÓSTICO E MANEJO UNITERMOS Hans Gehrke Patrícia Schumacher Sant Anna Eliandra da Silveira de Lima Jorge Antônio Hauschild SÍNDROME NEFRÓTICA, SÍNDROME NEFRÓTICA

Leia mais

Serviço e Disciplina de Clínica Médica. Sessão Clínica 05/11/2018. Orientador: Prof. Luis Clóvis Bittencourt. Prof. Edilbert Pellegrini

Serviço e Disciplina de Clínica Médica. Sessão Clínica 05/11/2018. Orientador: Prof. Luis Clóvis Bittencourt. Prof. Edilbert Pellegrini Serviço e Disciplina de Clínica Médica Sessão Clínica 05/11/2018 Auditório Honor de Lemos Sobral - Hospital Escola Álvaro Alvim Orientador: Prof. Luis Clóvis Bittencourt Prof. Edilbert Pellegrini Relatora:

Leia mais

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO Serviço de Nefrologia HUCFF - UFRJ Rodrigo Alves Sarlo Alvaro Luis Steiner Fernandes de Souza TRANSPLANTE HEPÁTICO Primeiro transplante no início dos anos 60

Leia mais

Glomerulonefrites Secundárias

Glomerulonefrites Secundárias Doenças sistêmicas nfecto-parasitárias Nefropatia da gravidez Medicamentosa doenças reumáticas, gota, mieloma, amiloidose, neoplasias SDA hepatite viral shistossomose Doenças Reumáticas Lupus eritematoso

Leia mais

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho!

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Nefrítica Nefrótica Assintomática GN rapidamente progressiva Trombótica

Leia mais

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA INTRODUÇÃO Pacientes em tratamento imunossupressor com inibidores de calcineurina estão sob risco elevado de desenvolvimento de lesão, tanto aguda quanto crônica. A manifestação da injuria renal pode se

Leia mais

HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA. 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR

HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA. 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR Cesar Helbel Serviço de Atendimento Especializado IST / HIV/Aids Maringá-PR IMPORTÂNCIA Era pós antiretrovirais

Leia mais

Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulonefrites Bacterianas

Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulonefrites Bacterianas Glomerulonefrites Infecto-parasitárias Doenças sistêmicas Infecto-parasitárias Nefropatia da gravidez Medicamentosa Bacterianas GNDA Endocardite Lues M leprae Parasitoses Plasmodium Leptospira Vírus HVA

Leia mais

Clique para editar o título mestre

Clique para editar o título mestre Clique para editar o título mestre As criaturas abaixo foram tema de filmes dirigidos por Steven Spielberg, exceto: 1 2 v 3 4 Questão 1 Qual processo patológico acomete este enxerto renal? 1) Rejeição

Leia mais

Identificação:SBR, 48 anos, feminino, parda, casada, funcionária administrativa, natural de Campos dos Goytacazes.

Identificação:SBR, 48 anos, feminino, parda, casada, funcionária administrativa, natural de Campos dos Goytacazes. Serviço e Disciplina de Clínica Médica Sessão Clínica- 10/08/2015 Auditório Honor de Lemos Sobral- Hospital Escola Álvaro Alvim Orientador: Marcelo M. Lemos Relatora: Thallyene de Oliveira Pessanha R2

Leia mais

EXAME 2018 PRÉ-REQUISITO: NEFROLOGIA. Instruções

EXAME 2018 PRÉ-REQUISITO: NEFROLOGIA. Instruções EXAME 2018 Instruções Leia atentamente e cumpra rigorosamente as instruções que seguem, pois elas são parte integrante das provas e das normas que regem Exame AMRIGS, ACM e AMMS. 1. Atente-se aos avisos

Leia mais

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor pelo autor

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor pelo autor Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. É-lhe fornecida pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia Pediátrica no contexto do Curso de Nefrologia

Leia mais

Síndrome nefrótica. Síndrome Nefrótica. Síndrome nefrótica. Síndrome nefrótica. Georges Canguilhem

Síndrome nefrótica. Síndrome Nefrótica. Síndrome nefrótica. Síndrome nefrótica. Georges Canguilhem ..., a doença não está em alguma parte do homem, está em todo o homem e é toda dele. Georges Canguilhem Síndrome nefrótica Paciente feminina, branca, de 6 anos de idade, procurou atendimento médico por

Leia mais

GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL PRIMÁRIA:

GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL PRIMÁRIA: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Faculdade de Medicina GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL PRIMÁRIA: CURSO CLÍNICO E FATORES PREDITORES DA RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES ROBERTA

Leia mais

Caso Clínico. (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante)

Caso Clínico. (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante) 16 A 18 DE ABRIL, 2018 HOSPITAL DO RIM, SÃO PAULO, SP Caso Clínico (abordagem de Glomerulopatias pós-transplante) Dra. Maria Almerinda V. F. Ribeiro Alves Dr. Henrique Machado Proença Caso clínico Transplante

Leia mais

Lúpus eritematoso sistêmico com acometimento neurológico grave: Relato de Caso

Lúpus eritematoso sistêmico com acometimento neurológico grave: Relato de Caso Lúpus eritematoso sistêmico com acometimento neurológico grave: Relato de Caso Eduardo Lopes 1 ; Antônio Carlo Klug Cogo¹; Carolina Dolinski¹; Patrícia Formigheri Feldens²; Fabio Cardoso³, Lucas Pereira

Leia mais

Injúria renal aguda em paciente com síndrome nefrótica: Relato de Caso

Injúria renal aguda em paciente com síndrome nefrótica: Relato de Caso Injúria renal aguda em paciente com síndrome nefrótica: Relato de Caso Acute renal injury in a patient with nephrotic syndrome: Case Report Stephannie Santos Rangel *, Alexandre Mitsuo Mituiassu Como citar

Leia mais

Síndroma Nefrótico Idiopático na Criança. Evolução a Longo Prazo. Experiência da Unidade de Nefrologia Pediátrica

Síndroma Nefrótico Idiopático na Criança. Evolução a Longo Prazo. Experiência da Unidade de Nefrologia Pediátrica Acta Pediatr. Port., 1999; N.' 2; Vol. 30: 113-7 Síndroma Nefrótico Idiopático na Criança. Evolução a Longo Prazo. TERESA COSTA *, DULCE RAINHO "", CALDAS AFONSO ", HELENA JARDIM ", MATILDE BARREIRA' *

Leia mais

Padrões morfológicos de lesão glomerular e correlação com achados clinicolaboratoriais de 43 crianças com síndrome nefrótica

Padrões morfológicos de lesão glomerular e correlação com achados clinicolaboratoriais de 43 crianças com síndrome nefrótica J Bras Patol Med Lab v. 40 n. 5 p. 333-41 outubro 2004 ARTIGO ORIGINAL 0RIGINAL PAPER Padrões morfológicos de lesão glomerular e correlação com achados clinicolaboratoriais de 43 crianças com síndrome

Leia mais

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho!

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Nefrítica Nefrótica Assintomática GN rapidamente progressiva Trombótica

Leia mais

PROCEDIMENTO CONCURSAL DE INGRESSO NO IM 2019 PROVA NACIONAL DE SERIAÇÃO JÚRI DE RECURSO NEFROLOGIA

PROCEDIMENTO CONCURSAL DE INGRESSO NO IM 2019 PROVA NACIONAL DE SERIAÇÃO JÚRI DE RECURSO NEFROLOGIA PROCEDIMENTO CONCURSAL DE INGRESSO NO IM 2019 PROVA NACIONAL DE SERIAÇÃO JÚRI DE RECURSO NEFROLOGIA A análise das reclamações foi baseada na informação presente no livro de texto Harrison s Principles

Leia mais

Hematúria 1. DEFINIÇÕES 2. ETIOLOGIA. Revisão. Aprovação. Elaboração Joana Campos Dina Cirino Clara Gomes A Jorge Correia Data: Maio 2007

Hematúria 1. DEFINIÇÕES 2. ETIOLOGIA. Revisão. Aprovação. Elaboração Joana Campos Dina Cirino Clara Gomes A Jorge Correia Data: Maio 2007 1. DEFINIÇÕES Hematúria presença de glóbulos vermelhos (GV) na urina em quantidade superior ao normal. Hematúria Macroscópica urina de cor vermelha/ acastanhada - > 5 000 GV/mm3 ou > 5 000 GV/min o -Inicial

Leia mais

NEFROPATIA DIABÉTICA. Vinicius D. A. Delfino. Prof. Titular de Nefrologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Brasil

NEFROPATIA DIABÉTICA. Vinicius D. A. Delfino. Prof. Titular de Nefrologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Brasil NEFROPATIA DIABÉTICA Vinicius D. A. Delfino Prof. Titular de Nefrologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Brasil Prof. Adjunto de Nefrologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Londrina,

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA COMO POTENCIAL CAUSADORA DE GLOMERULONEFROPATIA EM CÃO RELATO DE CASO

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA COMO POTENCIAL CAUSADORA DE GLOMERULONEFROPATIA EM CÃO RELATO DE CASO HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA COMO POTENCIAL CAUSADORA DE GLOMERULONEFROPATIA EM CÃO RELATO DE CASO Acacia Rebello COUTINHO 1, Daniela Bastos de Souza Karam ROSA 2, Júlio Cesar Cambraia VEADO 3, Marthin

Leia mais

A DOENÇA RENAL ASSOCIADA AO VIH O QUE MUDOU NOS ÚLTIMOS 30 ANOS

A DOENÇA RENAL ASSOCIADA AO VIH O QUE MUDOU NOS ÚLTIMOS 30 ANOS A DOENÇA RENAL ASSOCIADA AO VIH O QUE MUDOU NOS ÚLTIMOS 30 ANOS SUMÁRIO 1. Doença Renal e VIH 2. HIVAN e outras Glomerulopatias associadas ao VIH 3. Doenças Tubulointersticiais associadas ao VIH 4. Contribuição

Leia mais

Doença de Fabry. Alterações Morfológicas

Doença de Fabry. Alterações Morfológicas Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Doença de Fabry Alterações Morfológicas Marlene Antônia dos Reis mareispatologia@gmail.com Lipidoses

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL 1. EXAME DE URINA Cor Aspecto Densidade urinária ph Glicosúria Proteinúria Pigmentos e Sais biliares Hemoglobinúria e Mioglobinúria

Leia mais

Tratamento da Doença Glomerular com Micofenolato Mofetil Treatment of Glomerular Disease With Mycophenolate Mofetil.

Tratamento da Doença Glomerular com Micofenolato Mofetil Treatment of Glomerular Disease With Mycophenolate Mofetil. Artigo Original Tratamento da Doença Glomerular com Micofenolato Mofetil Treatment of Glomerular Disease With Mycophenolate Mofetil. Luiz Carlos Ferreira de Andrade 1, Pryscilla A. Vieira do Carmo 2, Wander

Leia mais

Eduardo Henrique Costa Tibaldi 1) Introdução

Eduardo Henrique Costa Tibaldi 1) Introdução Nefrite Lúpica Eduardo Henrique Costa Tibaldi 1) Introdução Cinquenta a 75% dos pacientes têm alteração renal no lúpus, porém, a verdadeira prevalência deve ser em torno de 90%, pois nem todos os pacientes

Leia mais

GLOMERULOPATIAS NEFRITE E NEFROSE. Ms. Roberpaulo Anacleto

GLOMERULOPATIAS NEFRITE E NEFROSE. Ms. Roberpaulo Anacleto GLOMERULOPATIAS NEFRITE E NEFROSE Ms. Roberpaulo Anacleto Introdução Ø Glomerulopatia: Ø 1ª - direta e isolada Ø 2ª - doença sistêmica Ø Grupos: Ø Nefrite ou S. Nefrítica Ø Nefrose ou S. Nefrótica Ø Latente

Leia mais

Caso Clínico 1. HD: Síndrome Retroviral Recente

Caso Clínico 1. HD: Síndrome Retroviral Recente Caso Clínico 1 Mulher, 36 anos. Final Nov 2015- febre, adenomegalia cervical, cefaleia, náuseas. Relação sexual desprotegida nos últimos 30 dias. Anti HIV+ CD4+ 1.830 cel/mm³ (47%); CD8+ 904 cel/mm³ (23.2%);

Leia mais

Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo

Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo Lúpus Eritematoso Sistêmico Doença inflamatória crônica, multissistêmica, de causa desconhecida

Leia mais

PRINCIPAIS SÍNDROMES EM NEFROLOGIA

PRINCIPAIS SÍNDROMES EM NEFROLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE MEDICINA DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA PRINCIPAIS SÍNDROMES EM NEFROLOGIA JORGE STROGOFF GLOMERULOPATIAS CASOS CLÍNICOS Caso 1 ID: P.H.V., masc, 7 anos, bco QP:

Leia mais

Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária. (Nefropatia por IgA [Doença de Berger])

Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária. (Nefropatia por IgA [Doença de Berger]) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária (Nefropatia por IgA [Doença de Berger])

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES:

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: QUESTÃO 1 Qual é o motivo da glicosúria positiva? a) Resultado falso-positivo

Leia mais

GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL. Paulo Andre Pamplona Marques dos Santos INTRODUÇÃO

GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL. Paulo Andre Pamplona Marques dos Santos INTRODUÇÃO GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL Paulo Andre Pamplona Marques dos Santos INTRODUÇÃO A Glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF), mais que uma simples entidade, descreve uma lesão histológica renal

Leia mais

Caio Abner. 3 de Junho de 2009

Caio Abner. 3 de Junho de 2009 Caio Abner 3 de Junho de 2009 Garoto, 12 anos QP: edema e pressão alta HDA - 14 dias antes da admissão no hospital, o paciente apresentou tosse e congestão nasal, seguida por dor na orelha direita. 4 dias

Leia mais

MIELOMA MÚLTIPLO. Gislaine Oliveira Duarte. médica assistente Hematologia Hemocentro - Unicamp

MIELOMA MÚLTIPLO. Gislaine Oliveira Duarte. médica assistente Hematologia Hemocentro - Unicamp MIELOMA MÚLTIPLO Gislaine Oliveira Duarte médica assistente Hematologia Hemocentro - Unicamp incidênciaidê i ~ 20,000 casos novos e ~10.000 mortes relacionadas ao mieloma nos EUA(2010) Mais comum em homens

Leia mais

Avaliação da farmacocinética da ciclosporina em crianças com síndrome nefrótica idiopática

Avaliação da farmacocinética da ciclosporina em crianças com síndrome nefrótica idiopática LUCIANA DOS SANTOS HENRIQUES Avaliação da farmacocinética da ciclosporina em crianças com síndrome nefrótica idiopática Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para

Leia mais

Relato de caso: Glomerulosclerose segmentar e focal familiar

Relato de caso: Glomerulosclerose segmentar e focal familiar 46 J Bras Nefrol 2003;25(1):46-50 Relato de caso: Glomerulosclerose segmentar e focal familiar Familial focal segmental glomerulosclerosis Patrícia Ferreira Abreu, Gianna Mastroianni Kirsztajn e Aparecido

Leia mais

Síndrome Nefrótica Idiopática na Infância. Disciplina de Nefrologia Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP

Síndrome Nefrótica Idiopática na Infância. Disciplina de Nefrologia Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP Síndrome Nefrótica Idiopática na Infância Prof. Dra Marcia C Riyuzo Disciplina de Nefrologia Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP Síndrome Nefrótica Doença renal glomerular mais frequente

Leia mais

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal FUNÇÕES DOS RINS Controle da osmolaridade dos fluidos corporais Regulação do volume dos fluidos corporais (controle a longo prazo da pressão arterial) Regulação da concentração de eletrólitos: Na +, K

Leia mais

Caso Clínico #4. Queixa Principal: Edema de MMII há 1 mês HMA:

Caso Clínico #4. Queixa Principal: Edema de MMII há 1 mês HMA: Caso Clínico #4 Identificação: C.B.C.S, 48 anos, feminino, parda, natural de Araci - BA e procedente de SP há 27 anos, casada, 2 filhos, evangélica, babá Queixa Principal: Edema de MMII há 1 mês HMA: Paciente

Leia mais

Leucemia Linfática Crônica

Leucemia Linfática Crônica Leucemia Linfática Crônica CVP Ciclofosfamida: 400 mg/m² VO D1 ao D5 (ou 800 mg/m² IV D1) Vincristina: 1,4 mg/m² IV D1 (dose máxima 2 mg) Prednisona: 100 mg/m² VO D1 ao D5 a cada 21 dias Ref. (1) FC Ciclofosfamida:

Leia mais

Síndrome Nefrótica Idiopática em Crianças Idiopathic Nephrotic Syndrome in Children

Síndrome Nefrótica Idiopática em Crianças Idiopathic Nephrotic Syndrome in Children Síndrome Nefrótica Idiopática em Crianças Idiopathic Nephrotic Syndrome in Children Luis Alberto Batista Peres¹ Rosangela Aparecida Botinha Assumpção² Trabal ho realizado NA DISCIPLINA DE NEFROLOGIA Universidade

Leia mais

Transplante Renal. Marlene Antônia dos Reis

Transplante Renal. Marlene Antônia dos Reis Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Transplante Renal Marlene Antônia dos Reis mareispatologia@gmail.com Rim Nativo Transplante Renal

Leia mais

Atualização do tratamento das vasculites ANCA associadas

Atualização do tratamento das vasculites ANCA associadas CNAP 2011 -Sábado -14h30-14h50 Atualização do tratamento das vasculites ANCA associadas Dr Alfredo N. C. Santana Doutor em Pneumologia USP Supervisor da Residência Médica, HRAN, SES, DF INTRODUÇÃO Definição

Leia mais

2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NEFROLOGIA

2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NEFROLOGIA 2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NEFROLOGIA Questão nº: 21 São critérios diagnóstico da síndrome hepatorenal (International Acute Club), EXCETO: a) cirrose com ascite. b) creatinina sérica menor que

Leia mais

Terapêutica diurética e mecanismos de resistência diurética. Pedro Pereira Campos S. Nefrologia (Director: Dr. Pedro Correia)

Terapêutica diurética e mecanismos de resistência diurética. Pedro Pereira Campos S. Nefrologia (Director: Dr. Pedro Correia) Terapêutica diurética e mecanismos de resistência diurética Pedro Pereira Campos S. Nefrologia (Director: Dr. Pedro Correia) Março 2018 Sumário - Sobrecarga de volume - Farmacologia dos diuréticos - Classes

Leia mais

Forum de Debates INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM. Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br

Forum de Debates INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM. Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br Forum de Debates Sociedade Paulista de Reumatologia INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM PACIENTE COM LES Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br Resumo do Caso Feminino, i 43 anos diagnóstico prévio

Leia mais

Síndromes glomerulares

Síndromes glomerulares 1 Síndromes glomerulares Juliano Sacramento Mundim Viktoria Woronik } Introdução O acometimento glomerular pode ocorrer tanto em doenças sistêmicas, situação na qual a glomerulopatia é dita secundária

Leia mais

Histopatologia renal na Nefrite Lúpica

Histopatologia renal na Nefrite Lúpica Histopatologia renal na Nefrite Lúpica Maria Fernanda Soares Patologista Citopar - Centro de Citologia e Patologia Paraná Professora Adjunta Departamento de Patologia - UFPR Histologia do rim Características

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

Idiopathic nephrotic syndrome Deflazacort, an alternative? Síndrome nefrótico idiopático Deflazacorte, uma alternativa?

Idiopathic nephrotic syndrome Deflazacort, an alternative? Síndrome nefrótico idiopático Deflazacorte, uma alternativa? ORIGINAL ARTICLE Advance Access publication 21 December 2015 Idiopathic nephrotic syndrome Deflazacort, an alternative? Síndrome nefrótico idiopático Deflazacorte, uma alternativa? Paediatric Nephrology

Leia mais

Glomerulopatia do Transplante. C4d - Transplante Renal

Glomerulopatia do Transplante. C4d - Transplante Renal Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Glomerulopatia do Transplante C4d - Transplante Renal Marlene Antônia dos Reis mareis@patge.uftm.edu.br

Leia mais

Biofísica renal. Estrutura e função dos rins. Biofísica Medicina Veterinária FCAV/UNESP/Jaboticabal

Biofísica renal. Estrutura e função dos rins. Biofísica Medicina Veterinária FCAV/UNESP/Jaboticabal Biofísica renal Estrutura e função dos rins Biofísica Medicina Veterinária FCAV/UNESP/Jaboticabal Sistema renal Múltiplas funções Regulação do balanço hídrico (Filtração diária de 180 L do plasma, eliminação

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Neste texto está descrita a apresentação clínica e a evolução ao longo de 3 décadas de caso clínico de

Leia mais

Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso

Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso Cláudia Maria Teixeira de Carvalho Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Faculdade de Ciências da Saúde Universidade da Beira Interior

Leia mais

1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal

1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal CENTRO HOSPITALAR DE LISBOA CENTRAL, EPE Serviço de Nefrologia Hospital Curry Cabral 1º Curso de Nefropatologia e Osteodistrofia Renal Serviço de Nefrologia do Centro Hospitalar de Lisboa Central Laboratório

Leia mais

Caso Clínico #5. Identificação: MFS, feminina, parda, 35 anos; natural e procedente de Boa Vista - Roraima

Caso Clínico #5. Identificação: MFS, feminina, parda, 35 anos; natural e procedente de Boa Vista - Roraima Caso Clínico #5 Identificação: MFS, feminina, parda, 35 anos; natural e procedente de Boa Vista - Roraima Queixa Principal: Dor abdominal difusa há 8 anos HMA: Diagnóstico de Doença Renal Policística há

Leia mais

Original Article. Tratamento com imunossupressores em crianças com síndrome nefrótica resistente a corticosteróide: experiência de um único centro

Original Article. Tratamento com imunossupressores em crianças com síndrome nefrótica resistente a corticosteróide: experiência de um único centro Original Article Tratamento com imunossupressores em crianças com síndrome nefrótica resistente a corticosteróide: experiência de um único centro Authors Catalina Velez Echeverri 1 Gustavo Adolfo Zuluaga

Leia mais

Síndrome nefrótica primária grave em crianças: descrição clínica e dos padrões histológicos renais de seis casos

Síndrome nefrótica primária grave em crianças: descrição clínica e dos padrões histológicos renais de seis casos J Bras Patol Med Lab v. 42 n. 5 p. 393-400 outubro 2006 ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL PAPER Síndrome nefrótica primária grave em crianças: descrição clínica e dos padrões histológicos renais de seis casos Primeira

Leia mais

Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín

Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín Faculdade de Medicina Universidade de Concepción Chile Objetivos da Apresentação 1.Revisar o papel dos

Leia mais

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico:

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico: Lesão Renal Aguda Autores e Afiliação: Caio Pereira Miarelli. Ex-Médico Residente Cínica Médica do HCFMRP USP; Dr. Gustavo Frezza. Médico Assistente da Divisão de Nefrologia; Dra. Valéria Takeuchi Okino.

Leia mais

Relato do Caso Clínico

Relato do Caso Clínico Relato do Caso Clínico Identificação: MPJ, 72 anos, feminina, parda, divorciada, natural de Pirapozinho-SP, residente em São Paulo-SP, aposentada (trabalhou em lavanderia de hospital por 20 anos). Queixa

Leia mais

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS Aula 4 Profª. Tatiane da Silva Campos As principais causas de erro e de resultados falsos do exame de urina estão relacionadas à preparo do paciente, coleta, transporte

Leia mais

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal

artéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal FUNÇÕES DOS RINS Controle da osmolaridade dos fluidos corporais Regulação do volume dos fluidos corporais (controle a longo prazo da pressão arterial) Regulação da concentração de eletrólitos: Na +, K

Leia mais

ARTIGO DE REVISÃO SÍNDROME NEFRÓTICA PRIMÁRIA EM ADULTOS PRIMARY NEPHROTIC SYNDROME IN ADULTS

ARTIGO DE REVISÃO SÍNDROME NEFRÓTICA PRIMÁRIA EM ADULTOS PRIMARY NEPHROTIC SYNDROME IN ADULTS ARTIGO DE REVISÃO SÍNDROME NEFRÓTICA PRIMÁRIA EM ADULTOS PRIMARY NEPHROTIC SYNDROME IN ADULTS Francisco Veríssimo Veronese 1, Daniela Dias Morales 2, Elvino José Guardão Barros 1, José Vanildo Morales

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 Paciente de 23 anos, do sexo masculino, é trazido ao hospital em anasarca. Sua história clínica teve início quatro semanas antes, quando notou urina com espuma e edema

Leia mais

Prevalência clínica e epidemiológica de glomerulopatias em idosos na cidade de Uberaba - MG

Prevalência clínica e epidemiológica de glomerulopatias em idosos na cidade de Uberaba - MG Artigo Original Original Article Prevalência clínica e epidemiológica de glomerulopatias em idosos na cidade de Uberaba - MG Clinical and epidemiological prevalence of glomerulopathies elderly in the city

Leia mais

TRATAMENTO DAS GLOMERULOPATIAS PRIMÁRIAS

TRATAMENTO DAS GLOMERULOPATIAS PRIMÁRIAS TRATAMENTO DAS GLOMERULOPATIAS PRIMÁRIAS Vale salientar que são poucas as situações em que existem tratamentos consensuais em caso de glomerulopatias. A heterogeneidade dos desenhos dos estudos, dos esquemas

Leia mais

CRITÉRIOS DE SELECÇÃO DA DISCIPLINA DE RAIDES CAMPEONATO DO MUNDO (WEG) TYRON (USA)

CRITÉRIOS DE SELECÇÃO DA DISCIPLINA DE RAIDES CAMPEONATO DO MUNDO (WEG) TYRON (USA) CRITÉRIOS DE SELECÇÃO DA DISCIPLINA DE RAIDES CAMPEONATO DO MUNDO (WEG) TYRON (USA) CRITÉRIOS DE SELECÇÃO: Os cavaleiros a representar a Equipa Portuguesa nos Jogos Equestres Internacionais, (Campeonato

Leia mais

AVALIAÇÃO INICIAL DA SÍNDROME NEFRÓTICA NA INFÂNCIA

AVALIAÇÃO INICIAL DA SÍNDROME NEFRÓTICA NA INFÂNCIA AVALIAÇÃO INICIAL DA SÍNDROME NEFRÓTICA NA INFÂNCIA Natália Corrêa de Corrêa Letícia de Salles Valiati Vanessa Devens Trindade Ana Paula Vaz de Souza João Carlos Batista Santana UNITERMOS SÍNDROME NEFRÓTICA/diagnóstico;

Leia mais

Síndrome Cardiorrenal. Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica

Síndrome Cardiorrenal. Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica Definição Interação entre coração e rim, em que o comprometimento de um órgão está associado ao comprometimento do outro Apresentações Clínicas Cardíaca

Leia mais

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Dr Achilles Gustavo da Silva

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Dr Achilles Gustavo da Silva INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Dr Achilles Gustavo da Silva II Simpósio Médico de Fernandópolis 2009 Hospitalizations in the U.S. Due to Acute Coronary Syndromes (ACS) Acute Coronary Syndromes* 1.57 Million

Leia mais

OBJETIVO Diagnosticar os pacientes com quadro clínico suspeito e propor tratamento adequado revisado por literatura recente.

OBJETIVO Diagnosticar os pacientes com quadro clínico suspeito e propor tratamento adequado revisado por literatura recente. Revisão: 2015 Página: 1 de 11 OBJETIVO Diagnosticar os pacientes com quadro clínico suspeito e propor tratamento adequado revisado por literatura recente. RESPONSABILIDADE Equipe multiprofissional: Equipe

Leia mais

1 - Excreção de substâncias. 2 - Regulação do equilíbrio eletrolítico. 3 - Regulação do equilíbrio ácido-básico

1 - Excreção de substâncias. 2 - Regulação do equilíbrio eletrolítico. 3 - Regulação do equilíbrio ácido-básico Funções dos rins Fisiologia Renal 1 - Excreção de substâncias 2 - Regulação do equilíbrio eletrolítico 3 - Regulação do equilíbrio ácido-básico 4 - Regulação do volume e da osmolalidade do LEC 5 - Secreção

Leia mais

Caso Clínico #8. Identificação: Mulher negra, 35 anos Admissão hospitalar: Dezembro de Queixa Principal: Aumento do volume cervical há 1 semana

Caso Clínico #8. Identificação: Mulher negra, 35 anos Admissão hospitalar: Dezembro de Queixa Principal: Aumento do volume cervical há 1 semana Caso Clínico #8 Identificação: Mulher negra, 35 anos Admissão hospitalar: Dezembro de 2018 Queixa Principal: Aumento do volume cervical há 1 semana HMA: Paciente admitida em unidade de internação hospitalar

Leia mais

Nefropatia por IgA. Vega Figueiredo Dourado de Azevedo. 1. Introdução

Nefropatia por IgA. Vega Figueiredo Dourado de Azevedo. 1. Introdução Nefropatia por IgA Vega Figueiredo Dourado de Azevedo 1. Introdução Nefropatia por IgA é uma glomerulonefrite proliferativa mesangial caracterizada pelo depósito de IgA no mesângio 1. A apresentação clinica

Leia mais

Biofísica renal. Estrutura e função dos rins

Biofísica renal. Estrutura e função dos rins Biofísica renal Estrutura e função dos rins Múltiplas funções do sistema renal Regulação do balanço hídrico e eletrolítico (volume e osmolaridade) Regulação do equilíbrio ácidobásico (ph) Excreção de produtos

Leia mais

SARCOIDOSE. Luiz Alberto Bomjardim Pôrto Médico dermatologista

SARCOIDOSE. Luiz Alberto Bomjardim Pôrto Médico dermatologista Luiz Alberto Bomjardim Pôrto Médico dermatologista Conceito: Doença granulomatosa sistêmica não infecciosa de etiologia desconhecida. Histologia: Granuloma epitelióide não caseoso e pode acometer vários

Leia mais