4.1 Preliminares. No exemplo acima: Dom(R 1 ) = e Im(R 1 ) = Dom(R 2 ) = e Im(R 2 ) = Dom(R 3 ) = e Im(R 3 ) = Diagrama de Venn

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "4.1 Preliminares. No exemplo acima: Dom(R 1 ) = e Im(R 1 ) = Dom(R 2 ) = e Im(R 2 ) = Dom(R 3 ) = e Im(R 3 ) = Diagrama de Venn"

Transcrição

1 4 Relações 4.1 Preliminares Definição 4.1. Sejam A e B conjuntos. Uma relação binária, R, de A em B é um subconjunto de A B. (R A B) Dizemos que a A está relacionado com b B sss (a, b) R. Notação: arb. Dizemos que a A não está relacionado com b B sss (a, b) / R. Notação: a Rb. Exemplo Sejam A = {x, y} e B = {0, 1, 2}. R 1 = {(x, 0), (x, 1), (y, 0), (y, 1)}, R 2 = {(x, 1), (y, 1), (x, 0), (x, 2)} e R 3 = {(x, 0), (x, 1), (x, 2)} são exemplos de relações de A em B. Definição 4.2. Sejam A e B conjuntos e R A B uma relação binária. Definimos: Domínio de R como Dom(R) := {a A; b B, (a, b) R} A Imagem de R como Im(R) := {b B; a A, (a, b) R} B No exemplo acima: Dom(R 1 ) = e Im(R 1 ) = Dom(R 2 ) = e Im(R 2 ) = Dom(R 3 ) = e Im(R 3 ) = Diagrama de Venn Representação Matricial No exemplo temos: R 1 x A/B y R 2 x A/B y R 3 x A/B y Definição 4.3. Seja A um conjunto. Uma relação R em A, ou uma endorrelação, é uma relação de A em A. Ou seja R A A. Exemplo Seja A = N e R N N dada por R := {(a, b) N N; a b}. 15

2 Definição 4.4. Sejam A e B conjuntos e R A B uma relação binária. A relação dual, ou inversa de R, denotada por R 1, é dada por R 1 = {(b, a) B A; (a, b) R}. Note que R 1 B A. Vejamos como ficam as inversas nos exemplos anteriores. Definição 4.5. Sejam A e B conjuntos e R A B uma relação. Dizemos que R é uma relação sobrejetora sss ( b B)( a A) (a, b) R. Ou seja: Im(R) = B. Definição 4.6. Sejam A e B conjuntos e R A B uma relação. Dizemos que R é uma relação total sss ( a A)( b B) (a, b) R. Ou seja: Dom(R) = A. Definição 4.7. Sejam A e B conjuntos e R A B uma relação. Dizemos que R é uma relação injetora sss ( b B)( a 1 A)( a 2 A) (a 1, b) R (a 2, b) R = a 1 = a 2 Definição 4.8. Sejam A e B conjuntos e R A B uma relação. Dizemos que R é uma relação funcional sss ( a A)( b 1 B)( b 2 B) (a, b 1 ) R (a, b 2 ) R = b 1 = b 2 16

3 Exemplo Vários: S 1 = {(x, y) R 2 ; y = x 2 } S 2 = {(x, y) R 2 ; x = y } S 3 = {(x, y) R 2 ; y = x 3 } S 4 = {(x, y) R 2 ; y = x} S 5 = {(x, y) R 2 ; x = y 7} S 6 = {(x, y) R 2 ; x y + 2} R + = { ( (x, y), z ) ; x + y = z} R k = { ( (x, y), (a, b) ) ; a = kx e b = ky} k N. Note que S 1, S 2,..., S 6 são relações de R em R, ou seja, A = B = R, mas R + e R k não. Quem são A e B para as relações R + e R k? 4.2 Representação Matricial Vimos anteriormente um exemplo com 3 relações e as representamos em forma de matriz. Se A e B são conjuntos finitos essa representação é sempre possível. Sejam A = {a 1, a 2,..., a n } e B = {b 1, b 2,..., b k } dois conjuntos finitos onde A = n e B = k, com n, k N. A relação R A B pode ser representada pela matriz M = ( m ij )n k, cujos elementos são apenas zeros e uns onde m ij = 1 se (a i, b j ) R ou m ij = 0 se (a i, b j ) R. Essa representação tem várias vantagens, por exemplo a facilidade em ser implementada computacionalmente, além de também ser fácil de classificar a relação como injetora, sobrejetora, funcional, ou total. Sejam A e B dois conjuntos finitos, R A B e M a representação matricial de R. Dizemos que: R é sobrejetora se e só se M R é total se e só se M R é injetora se e só se M 17

4 R é funcional se e só se M Além disso podemos obter facilmente a representação matricial da relação dual de R, R 1. Se M é uma matriz n k, qual a ordem da matriz M que é a representação matricial de R 1? Qual a relação entre M e M? 4.3 Composição de Relações Definição 4.9. Sejam A, B e C conjuntos, R A B e S B C relações. A composição de R e S, denotada por S R satisfaz: ( a A)( b B)( c C) (a, b) R (b, c) S = (a, c) S R Exemplo A = {0, 1, 2}, B = {x, y}, C = {a, e, i, o, u} R = {(0, x), (1, x), (2, y), (1, y)} A B S = {(x, a), (x, e), (x, i), (y, i), (y, o)} B C Assim, S R = {(0, a), (0, e), (0, i), (1, a), (1, e), (1, i), (2, i), (2, o), (1, i), (1, o)} As matrizes que representam R, S e S R são denominadas M R, M S e M S R respectivamente. M R x y M S a e i o u x y M S R a e i o u Se multiplicarmos a matriz M R pela matriz M S teremos a seguinte matriz 3 5. M R M S = Para que M R M S = M S R necessitamos definir uma soma e um produto entre 0 e 1 da seguinte maneira, 1 1 = = = 0 = = = = 1 = Note que definir 1+1 = 1 se torna natural, pois 1+1 quer dizer que o elemento correspondente apareceu 2 vezes na composição. Este é o caso do elemento (1, i) S R. 18

5 4.4 Endorrelações Já vimos na seção anterior que dado um conjunto A é qualquer relação R de A em A, ou seja, R A A. Se A é um conjunto finito podemos representar a relação R por um grafo Grafos Seja A um conjunto finito e R A A. Cada elemento de A será representado por um ponto que é denominado de nodo ou vértice do grafo. Cada par ordenado (a, b) R será representado por uma flecha iniciando em a e terminando em b e é denominado aresta ou arco ou seta. Exemplo A = {0, 1, 2, 3} G 1 = {(0, 1), (1, 2), (2, 0)} G 2 = {(0, 1), (1, 0), (2, 2), (3, 1)} G 3 = {(0, 1), (0, 2), (2, 3), (3, 1)} Observação Existe uma área inteira na Matemática dedicada ao estudo de grafos, vocês terão oportunidade de aprofundar essa idéia na disciplina de Teoria de Grafos. Note que não existe uma maneira única de representar uma endorrelação via grafos, estas dependem da disposição inicial dos nodos; porém em algumas é mais fácil visualizar o comportamento da relação que em outras. O elemento (2, 2) G 2 é representado por um loop; isso acontece em geral, todos os pontos fixos de uma relação são representados por um loop. 19

6 4.4.2 Propriedades das Endorrelações Sejam A um conjunto não vazio e R A A. Coletamos abaixo algumas propriedades que R pode possuir. Dizemos que R A A é uma relação, reflexiva se e somente se ( a A) (a, a) R, ou seja, todos os elementos de A estão relacionados consigo mesmo. irreflexiva se e somente se ( a A) (a, a) / R, ou seja, nenhum elemento de A está relacionado consigo mesmo. simétrica se e somente se ( a A) ( b A) (a, b) R = (b, a) R. antissimétrica se e somente se ( a A) ( b A) (a, b) R (b, a) R = a = b. 20

7 transitiva se e somente se ( a A)( b A)( c A) (a, b) R (b, c) R = (a, c) R. Exemplo Verifique se as endorrelações S 1, S 1, S 3, S 4, S 5 e S 6 possuem alguma dessas propriedades. Seja A um conjunto finito, M a matriz que representa R e G o grafo associado a R. R é reflexiva se e somente se M R é reflexiva se e somente se G R é irreflexiva se e somente se M R é irreflexiva se e somente se G R é simétrica se e somente se M R é simétrica se e somente se G R é antissimétrica se e somente se M R é antissimétrica se e somente se G 21

8 4.5 Relação de Equivalência Nesta seção estudamos um tipo de endorrelação muito importante que classifica dados Definições e Teoremas Definição Sejam A um conjunto e = R A A uma endorrelação. Dizemos que R é uma relação de equivalência em A se e somente se R é reflexiva e R é simétrica e R é transitiva. Exemplo Seja T = conjunto de todos os seres humanos do planeta terra. Definimos a relação R da seguinte maneira, dadas duas pessoas de T elas estão relacionadas se e somente se possuem o mesmo tipo sanguíneo. Ou seja, dados x, y T, (x, y) R x e y tem o mesmo tipo sanguíneo. R é uma relação de equivalência em T. De fato, R é reflexiva R é simétrica R é transitiva Exemplo Seja U = conjunto de todos os alunos matriculados na disciplina de Matemática Discreta B em 2010/1. Definimos a relação R da seguinte maneira, dadas dois alunos de U eles estão relacionadas se e somente se obtiveram o mesmo conceito final na disciplina de Matemática Discreta B. Ou seja, dados x, y U, (x, y) R x e y tem o mesmo conceito final. R é uma relação de equivalência em U. De fato, R é reflexiva R é simétrica R é transitiva Definição Sejam A um conjunto, = R A A uma relação de equivalência em A e a A. A classe de equivalência de a A, denotada por [ a ] R ou a R, é o subconjunto de A formado por todos os elementos que estão relacionados com a. Ou seja, [ a ] R = a R := {b A; (a, b) R} A. Nos exemplos acima: 22

9 Teorema Sejam A um conjunto, = R A A uma relação de equivalência em A e a, b A. As seguintes proposições são equivalentes. (i) (a, b) R. (ii) [ a ] R = [ b ] R. (iii) [ a ] R [ b ] R. Demonstração. Pelo exercício 4 (g e h) da Lista 1 basta mostrar que (i) = (ii) (ii) = (iii) (iii) = (i) Corolário Sejam A um conjunto, = R A A uma relação de equivalência em A e a, b A. Então, (a, b) R [ a ] R [ b ] R [ a ] R [ b ] R =. Definição Seja A um conjunto. Uma partição de A é uma coleção de subconjuntos de A, dois a dois disjuntos tais que a união de todos esses subconjuntos é A. Assim, A 1, A 2, A 3... A formam uma partição de A se e somente se A = A 1 A 2 A 3... e A i A j = para i j. Proposição Seja A um conjunto. Se R é uma relação de equivalência em A, então as classes de equivalência de R formam uma partição de A. Reciprocamente, se A 1, A 2, A 3... A formam uma partição de A então existe uma relação de equivalência em A tal que cada classe de equivalência dessa relação é um elemento da partição dada. 23

10 4.5.2 Congruências Teorema ( Algoritmo da Divisão Euclidiana) Sejam a, b Z com b 0. Então, existem e são únicos o quociente q Z e o resto r N tais que a = b q + r, com 0 < r < b ou r = 0. Exemplos. Definição Congruências Módulo n. Sejam a, b Z e n N {0, 1}. Dizemos que a é congruente a b módulo n e anotamos a b (mod n), se e somente se a e b tem o mesmo resto quando divididos por n. Ou seja, tomando A = Z temos: a b (mod n) (a, b) R a e b tem o mesmo resto quando divididos por n a b é divisível por n a b é um múltiplo de n. Proposição A relação de congruência definida acima é uma relação de equivalência em Z. Demonstração. De fato, R é reflexiva R é simétrica R é transitiva 24

11 Exemplos. Estudamos os seguintes casos. n = 2 n = 3 n = 4 n = 6 25

12 4.5.3 Mais Exemplos de Relação de Equivalência Em todos os exemplo abaixo vamos determinar o domínio e a imagem de cada relação, bem como verificar se possuem as propriedades estudadas, total, sobrejetora, injetora, funcional, reflexiva, irreflexiva, simétrica, antissimétrica e transitiva. Também vamos determinar algumas classes de equivalência. Exemplo E 1 : A = R 2, E 1 A A definida por ( (a, b), (c, d) ) E 1 b = d. Exemplo E 2 : A = R 2, E 2 A A definida por ( (a, b), (c, d) ) E 2 a + b = c + d. Exemplo E 3 : A = R 2 {0}, E 3 A A definida por ( (a, b), (c, d) ) E 3 a c = b d. 26

13 4.6 Relação de Ordem Definição Sejam A um conjunto e = R A A uma endorrelação. Dizemos que R é uma relação de ordem parcial (ou ampla) em A se e somente se R é reflexiva e R é antissimétrica e R é transitiva. Notação:Sejam A um conjunto e = R A A uma uma relação de ordem em A. (A, R) denota o conjunto A com a ordem dada por R, que também será chamado de POSET (partial ordered set). Dados a, b A, o par ordenado (a, b) R é denotado por a b. Utilizando na notação acima temos, (A, R) = (A, ). Definição Sejam A um conjunto e (A, ) um POSET. Dizemos que a, b A são comparáveis no POSET (A, ) se e somente se a b, ( (a, b) R ) ou b a, ( (b, a) R ) Exemplos : (i) (R, ) (ii) (Q, ), (Z, ), (N, ) (iii) Seja T um conjunto e P(T ) o conjunto das partes de T. (P(T ), ) é um POSET. Definição Sejam A um conjunto e (A, ) um POSET. Dizemos que (A, ) é totalmente ordenado e anotamos, TO, se e somente se quaisquer dois elementos de A são comparáveis, ou seja, ( a A) ( b A) a b b a. 27

14 Para examinar os exemplos anteriores necessitamos do seguinte resultado. Tricotomia. ( a R) ( b R) uma e apenas uma das afirmações abaixo é verdadeira. (i) a < b, (ii) a = b, (iii) a > b. Com esse resultado temos que (R, ), (Q, ), (Z, ), (N, ) são POSETs totalmente ordenados. Já (P(T ), ) é um POSET que não é { totalmente ordenado. } Tomando T = {a, b}, temos P(T ) =, {a}, {b}, {a, b} e {a} {b} e nem {b} {a}, ou seja, {a} e {b} não são comparáveis. Definição Sejam A um conjunto e (A, ) um POSET totalmente ordenado. Dizemos que (A, ) é bem ordenado e anotamos, BO, se e somente se todo subconjunto não vazio de A possui menor elemento. Ou seja, ( B A) B = ( b B) b b, b B. Exemplos Definição Sejam A um conjunto e = R A A uma endorrelação. Dizemos que R é uma relação de ordem parcial estrita em A se e somente se R é irreflexiva e R é antissimétrica e R é transitiva. Exemplos 28

Curso: Ciência da Computação Disciplina: Matemática Discreta RELAÇÕES. Prof.: Marcelo Maraschin de Souza

Curso: Ciência da Computação Disciplina: Matemática Discreta RELAÇÕES. Prof.: Marcelo Maraschin de Souza Curso: Ciência da Computação Disciplina: Matemática Discreta RELAÇÕES Prof.: Marcelo Maraschin de Souza marcelo.maraschin@ifsc.edu.br Considere o conjunto S={1,2,3}, descreva o conjunto dos pares ordenados

Leia mais

Lógica e Matemática Discreta

Lógica e Matemática Discreta Lógica e Matemática Discreta Teoria Elementar dos Conjuntos Prof Clezio 19 de Agosto de 2018 Curso de Ciência da Computação Relações Binárias Sejam A e B dois conjuntos. Definição: Chama-se relação binária

Leia mais

Sumário Algumas Demonstrações CONCLUSÃO RESUMO ATIVIDADES... 34

Sumário Algumas Demonstrações CONCLUSÃO RESUMO ATIVIDADES... 34 Sumário Aula 11: Relações Binárias 9 11.1 Introdução... 10 11.2 Relações Binárias... 10 11.2.1 Propriedades das Relações Binárias... 13 11.3 Algumas Demonstrações... 16 11.4 CONCLUSÃO... 18 11.5 RESUMO....

Leia mais

INE0003 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA

INE0003 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA INE0003 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/3 6 - RELAÇÕES DE ORDENAMENTO 6.1) Conjuntos parcialmente

Leia mais

complemento para a disciplina de Matemática Discreta versão 1 - Jerônimo C. Pellegrini Relações de Equivalência e de Ordem

complemento para a disciplina de Matemática Discreta versão 1 - Jerônimo C. Pellegrini Relações de Equivalência e de Ordem Relações de Equivalência e de Ordem complemento para a disciplina de Matemática Discreta versão 1 Jerônimo C. Pellegrini 5 de agosto de 2013 ii Sumário Sumário Nomenclatura 1 Conjuntos e Relações 1 1.1

Leia mais

INE Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação

INE Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação INE5403 - Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação 5) Relações 5.1) Relações e Dígrafos 5.2) Propriedades de Relações 5.3) Relações de Equivalência 5.4) Manipulação de Relações 5.5) Fecho de

Leia mais

A ordem em que os elementos se apresentam em um conjunto não é levada em consideração. Há

A ordem em que os elementos se apresentam em um conjunto não é levada em consideração. Há 1 Produto Cartesiano Par Ordenado A ordem em que os elementos se apresentam em um conjunto não é levada em consideração. Há casos entretanto em que a ordem é importante. Daí a necessidade de se introduzir

Leia mais

Conjunto Quociente e Classe de Equivalência (Alguns Exemplos e Definições)

Conjunto Quociente e Classe de Equivalência (Alguns Exemplos e Definições) Exemplos Definições Conjunto Quociente e Classe de Equivalência (Alguns Exemplos e Definições) Matemática Elementar - EAD Departamento de Matemática Universidade Federal da Paraíba 4 de setembro de 2014

Leia mais

Notas de aulas. álgebra abstrata

Notas de aulas. álgebra abstrata 1 Notas de aulas de álgebra abstrata UEMA LICENCIATURA EM MATEMATICA Elaborada por : Raimundo Merval Morais Gonçalves Licenciado em Matemática/UFMA Professor Assistente/UEMA Especialista em Ensino de Ciências/UEMA

Leia mais

13 AULA. Relações de Equivalência LIVRO. META: Introduzir o conceito de relações de equivalência e suas propriedades.

13 AULA. Relações de Equivalência LIVRO. META: Introduzir o conceito de relações de equivalência e suas propriedades. 2 LIVRO Relações de Equivalência META: Introduzir o conceito de relações de equivalência e suas propriedades. OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: Identificar se uma dada relação

Leia mais

Matemática Discreta - Departamento de Matemática - EST-IPV / III

Matemática Discreta - Departamento de Matemática - EST-IPV / III Matemática Discreta - Departamento de Matemática - EST-IPV - 2003/2004 III - 1 Matemática Discreta - Departamento de Matemática - EST-IPV - 2003/2004 - III 1. Conjuntos Conjuntos, relações e funções Axioma

Leia mais

Matemática para Ciência de Computadores

Matemática para Ciência de Computadores Matemática para Ciência de Computadores 1 o Ano - LCC & ERSI Luís Antunes lfa@ncc.up.pt DCC-FCUP Complexidade 2002/03 1 Fecho transitivo Teorema: o fecho transitivo de uma relação R é igual a relação de

Leia mais

Sejam A e B conjuntos não vazios. Chama-se produto cartesiano de A por B o conjunto

Sejam A e B conjuntos não vazios. Chama-se produto cartesiano de A por B o conjunto RELAÇÕES 1. PRODUTO CARTESIANO Sejam A e conjuntos não vazios. Chama-se produto cartesiano de A por o conjunto xy com x A e y. Notação: de todo os pares ordenados (, ) A ( x, y) x A e y Exemplo 1: Sejam

Leia mais

Teoria intuitiva de conjuntos

Teoria intuitiva de conjuntos Teoria intuitiva de conjuntos.................................... 1 Relação binária............................................ 10 Lista 3................................................. 15 Teoria intuitiva

Leia mais

Algebra Sandro Marcos Guzzo Cascavel 1 de abril de 2019

Algebra Sandro Marcos Guzzo Cascavel 1 de abril de 2019 Álgebra Sandro Marcos Guzzo Cascavel 1 de abril de 2019 Sumário Introdução 4 1 Relações, aplicações e operações 5 1.1 Terminologia básica dos conjuntos.......................... 5 1.2 Números inteiros....................................

Leia mais

Criptografia e Segurança das Comunicações. das Comunicações Bases Matemáticas - Relações e Ordens

Criptografia e Segurança das Comunicações. das Comunicações Bases Matemáticas - Relações e Ordens 9 Criptografia e Segurança das Comunicações Bases Matemáticas - Relações e Ordens Teoria Ordem: /22 Relações binárias () 9 Teoria da ordem é o ramo da matemática, dedicada a vária relações binárias, que

Leia mais

Relações binárias. Relações binárias. Discrete Mathematics with Graph Theory Edgar Goodaire e Michael Parmenter, 3rd ed 2006.

Relações binárias. Relações binárias. Discrete Mathematics with Graph Theory Edgar Goodaire e Michael Parmenter, 3rd ed 2006. Relações binárias Relações binárias. Referência: Capítulo: 2 Discrete Mathematics with Graph Theory Edgar Goodaire e Michael Parmenter, 3rd ed 2006 1 RELAÇÕES BINÁRIAS Conjuntos-2 Combinar conjuntos C

Leia mais

Relações binárias. Laura Goulart. 7 de Março de 2018 UESB. Laura Goulart (UESB) Relações binárias 7 de Março de / 1

Relações binárias. Laura Goulart. 7 de Março de 2018 UESB. Laura Goulart (UESB) Relações binárias 7 de Março de / 1 Relações binárias Laura Goulart UESB 7 de Março de 2018 Laura Goulart (UESB) Relações binárias 7 de Março de 2018 1 / 1 Produto Cartesiano Dados E, F conjuntos quaisquer não vazios, denimos o produto cartesiano

Leia mais

Matemática Discreta Parte 11

Matemática Discreta Parte 11 Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação Matemática Discreta Parte 11 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br - www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

MATEMÁTICA MÓDULO 8 DIVISIBILIDADE E CONGRUÊNCIA. Professor Matheus Secco

MATEMÁTICA MÓDULO 8 DIVISIBILIDADE E CONGRUÊNCIA. Professor Matheus Secco MATEMÁTICA Professor Matheus Secco MÓDULO 8 DIVISIBILIDADE E CONGRUÊNCIA 1. DIVISIBILIDADE Definição: Sejam a, b inteiros com a 0. Diz-se que a divide b (denota-se por a b) se existe c inteiro tal que

Leia mais

Capítulo 0: Conjuntos, funções, relações

Capítulo 0: Conjuntos, funções, relações Capítulo 0: Conjuntos, funções, relações Notação. Usaremos Nat para representar o conjunto dos números naturais; Int para representar o conjunto dos números inteiros. Para cada n Nat, [n] representa o

Leia mais

Par ordenado [ordered pair]. É uma estrutura do tipo x, y. Se x y x,y y,x.

Par ordenado [ordered pair]. É uma estrutura do tipo x, y. Se x y x,y y,x. Matemática Discreta ESTiG\IPB Cap2. Relações. Funções pg 4 Par ordenado [ordered pair]. É uma estrutura do tipo x, y. Se x y x,y y,x. então Produto cartesiano do conjunto A pelo conjunto B [cartesian product].

Leia mais

Curso: Ciência da Computação Turma: 6ª Série. Teoria da Computação. Aula 2. Conceitos Básicos da Teoria da Computação

Curso: Ciência da Computação Turma: 6ª Série. Teoria da Computação. Aula 2. Conceitos Básicos da Teoria da Computação Curso: Ciência da Computação Turma: 6ª Série Aula 2 Conceitos Básicos da Computação pode ser definida como a solução de um problema ou, formalmente, o cálculo de uma função, através de um algoritmo. A

Leia mais

Universidade de Caxias do Sul Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Informática. Matemática Discreta. Márcia Rodrigues Notare

Universidade de Caxias do Sul Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Informática. Matemática Discreta. Márcia Rodrigues Notare Universidade de Caxias do Sul Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Informática Caxias do Sul, julho de. ÍNDICE TEORIA DOS CONJUNTOS...4. RELAÇÃO DE PERTINÊNCIA...4. ALGUNS CONJUNTOS IMPORTANTES...4.

Leia mais

Matemática Discreta para Ciência da Computação

Matemática Discreta para Ciência da Computação Matemática Discreta para Ciência da Computação P. Blauth Menezes blauth@inf.ufrgs.br Departamento de Informática Teórica Instituto de Informática / UFRGS Matemática Discreta para Ciência da Computação

Leia mais

Relações Binárias, Aplicações e Operações

Relações Binárias, Aplicações e Operações Relações Binárias, Aplicações e Operações MAT 131-2018 II Pouya Mehdipour 6 de dezembro de 2018 Pouya Mehdipour 6 de dezembro de 2018 1 / 24 Referências ALENCAR FILHO, E. Teoria Elementar dos Conjuntos,

Leia mais

Fabio Augusto Camargo

Fabio Augusto Camargo Universidade Federal de São Carlos Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia Departamento de Matemática Introdução à Topologia Autor: Fabio Augusto Camargo Orientador: Prof. Dr. Márcio de Jesus Soares

Leia mais

5 Congruências lineares. Programa. 1 Parte 1 - Conjuntos e Aplicações. 1 Conjuntos. 4 Indução matemática e divisibilidade

5 Congruências lineares. Programa. 1 Parte 1 - Conjuntos e Aplicações. 1 Conjuntos. 4 Indução matemática e divisibilidade Matemática Discreta 2008/09 Jorge André & Vítor Hugo Fernandes Departamento de Matemática FCT/UNL Programa 1 Parte 1 - Conjuntos e Aplicações 1 Conjuntos 2 Relações Binárias 3 Aplicações 4 Indução matemática

Leia mais

( r, s) S r s r s sendo S plano euclidiano. RELAÇÕES

( r, s) S r s r s sendo S plano euclidiano. RELAÇÕES RELAÇÕES 1. Produto cartesiano Sejam A e B conjuntos não vazios. Chama-se produto cartesiano de A por B o conjunto de todo os pares ordenados ( xy, ) com x A e y B. Notação: A B ( x, y) x A e y B. Relação

Leia mais

TEMA 2 PROPRIEDADES DE ORDEM NO CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS

TEMA 2 PROPRIEDADES DE ORDEM NO CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS TEMA 2 PROPRIEDADES DE ORDEM NO CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS O conjunto dos números reais,, que possui as seguintes propriedades:, possui uma relação menor ou igual, denotada por O1: Propriedade Reflexiva:

Leia mais

CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS

CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS Fundamentos de Álgebra Moderna Profª Ana Paula CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS Os números inteiros formam um conjunto, que notaremos por, no qual estão definidas duas operações, que chamaremos de adição

Leia mais

INE Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação

INE Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação INE543 - Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação 5) Relações 5.) Relações e Dígrafos 5.2) Propriedades de Relações 5.3) Relações de Equivalência 5.4) Manipulação de Relações 5.5) Fecho de

Leia mais

AXB = {(x, y) x A e y B}

AXB = {(x, y) x A e y B} CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE PAULISTA LÓGICA E MATEMÁTICA DISCRETA 2010 1 Produto Cartesiano Par ordenado: são dois elementos em uma ordem fixa, (x,y) Produto Cartesiano: Dados dois conjuntos A e B, não

Leia mais

Geometria Analítica. Cleide Martins. Turmas E1 e E3. DMat - UFPE Cleide Martins (DMat - UFPE ) VETORES Turmas E1 e E3 1 / 22

Geometria Analítica. Cleide Martins. Turmas E1 e E3. DMat - UFPE Cleide Martins (DMat - UFPE ) VETORES Turmas E1 e E3 1 / 22 Geometria Analítica Cleide Martins DMat - UFPE - 2017.1 Turmas E1 e E3 Cleide Martins (DMat - UFPE - 2017.1) VETORES Turmas E1 e E3 1 / 22 Objetivos 1 Entender a denição de VETOR 2 Aprender a somar dois

Leia mais

ALGEBRA I Maria L ucia Torres Villela Instituto de Matem atica Universidade Federal Fluminense Junho de 2007 Revis ao em Fevereiro de 2008

ALGEBRA I Maria L ucia Torres Villela Instituto de Matem atica Universidade Federal Fluminense Junho de 2007 Revis ao em Fevereiro de 2008 ÁLGEBRA I Maria Lúcia Torres Villela Instituto de Matemática Universidade Federal Fluminense Junho de 2007 Revisão em Fevereiro de 2008 Sumário Introdução... 3 Parte 1 - Preliminares... 5 Seção 1 - Noções

Leia mais

Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas Departamento de Matemática MAT Introdução à Álgebra 2015/I

Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas Departamento de Matemática MAT Introdução à Álgebra 2015/I 1 Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas Departamento de Matemática MAT 131 - Introdução à Álgebra 2015/I Tópico: Produto Cartesiano 1. Dados os conjuntos M = {1, 3, 5} e N = {2, 4},

Leia mais

INE Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação

INE Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação INE543 - Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação 5) Relações 5.) Relações e Dígrafos 5.2) Propriedades de Relações 5.3) Relações de Equivalência 5.4) Manipulação de Relações 5.5) Fecho de

Leia mais

ALGORITMO DE EUCLIDES

ALGORITMO DE EUCLIDES Sumário ALGORITMO DE EUCLIDES Luciana Santos da Silva Martino lulismartino.wordpress.com lulismartino@gmail.com PROFMAT - Colégio Pedro II 25 de agosto de 2017 Sumário 1 Máximo Divisor Comum 2 Algoritmo

Leia mais

Aula 1 Conjuntos. Meta. Introduzir as noções básicas de conjunto e produto cartesiano de. conjuntos. Objetivos

Aula 1 Conjuntos. Meta. Introduzir as noções básicas de conjunto e produto cartesiano de. conjuntos. Objetivos Conjuntos AULA 1 Aula 1 Conjuntos Meta conjuntos. Introduzir as noções básicas de conjunto e produto cartesiano de Objetivos Ao final desta aula, você deve ser capaz de: Definir as noções básicas de conjunto

Leia mais

DIVISÃO NOS INTEIROS. Luciana Santos da Silva Martino. lulismartino.wordpress.com PROFMAT - Colégio Pedro II

DIVISÃO NOS INTEIROS. Luciana Santos da Silva Martino. lulismartino.wordpress.com PROFMAT - Colégio Pedro II Sumário DIVISÃO NOS INTEIROS Luciana Santos da Silva Martino lulismartino.wordpress.com lulismartino@gmail.com PROFMAT - Colégio Pedro II 18 de agosto de 2017 Sumário 1 Divisibilidade 2 Divisão Euclidiana

Leia mais

Matemática Discreta Bacharelado em Sistemas de Informação Resolução - 3ª Lista de Exercícios RESOLUÇÃO

Matemática Discreta Bacharelado em Sistemas de Informação Resolução - 3ª Lista de Exercícios RESOLUÇÃO Nome Nota RESOLUÇÃO 1) Para cada uma das relações a seguir, em R, desenhe uma figura para mostrar a região do plano que a descreve. a) x R 2 b) S = {(x,) Rx R 2x + 3-0} x 0 2 3 0 2) São dados A={,,7,8}

Leia mais

Relações. Ester Maria Klippel

Relações. Ester Maria Klippel Relações Relações Ligações entre elementos de conjuntos são representados usando uma estrutura chamada relação. No nosso dia-a-dia estamos freqüentemente utilizando o conceito de relações: Comparar objetos

Leia mais

Teoria Elementar dos Conjuntos

Teoria Elementar dos Conjuntos Teoria Elementar dos Conjuntos Última revisão em 27 de fevereiro de 2009 Este texto é uma breve revisão sobre teoria elementar dos conjuntos. Em particular, importam-nos os aspectos algébricos no estudo

Leia mais

n. 28 RELAÇÕES BINÁRIAS ENTRE CONJUNTOS

n. 28 RELAÇÕES BINÁRIAS ENTRE CONJUNTOS n. 28 RELAÇÕES BINÁRIAS ENTRE CONJUNTOS Uma relação é um conjunto de pares ordenados, ou seja, um subconjunto de A B. Utilizando pares ordenados podemos definir relações por meio da linguagem de conjuntos.

Leia mais

Matemática Discreta para Computação: Prova 1 06/09/2017

Matemática Discreta para Computação: Prova 1 06/09/2017 Matemática Discreta para Computação: Prova 1 06/09/2017 Aluno(a): 1. Considere as premissas: Se o universo é finito, então a vida é curta., Se a vida vale a pena, então a vida é complexa., Se a vida é

Leia mais

Dado um inteiro positivo n, definimos U(n) como sendo o conjunto dos inteiros positivos menores que n e primos com n. Não é difícil ver que a

Dado um inteiro positivo n, definimos U(n) como sendo o conjunto dos inteiros positivos menores que n e primos com n. Não é difícil ver que a Exemplo (U(n)) Dado um inteiro positivo n, definimos U(n) como sendo o conjunto dos inteiros positivos menores que n e primos com n. Não é difícil ver que a multiplicação módulo n é uma operação binária

Leia mais

Matemática para Ciência de Computadores

Matemática para Ciência de Computadores Matemática para Ciência de Computadores 1 o Ano - LCC & ERSI Luís Antunes lfa@ncc.up.pt DCC-FCUP Complexidade 2002/03 1 Representação de Relações Definição: Uma relação binária de um conjunto A num conjunto

Leia mais

Teoria Elementar dos Conjuntos

Teoria Elementar dos Conjuntos Teoria Elementar dos Conjuntos Este capítulo visa oferecer uma breve revisão sobre teoria elementar dos conjuntos. Além de conceitos básicos importantes em matemática, a sua imprtância reside no fato da

Leia mais

MAT TEORIA DOS CONJUNTOS 1 o SEMESTRE 2014 BACHARELADO - IME

MAT TEORIA DOS CONJUNTOS 1 o SEMESTRE 2014 BACHARELADO - IME MAT 330 - TEORIA DOS CONJUNTOS 1 o SEMESTRE 2014 BACHARELADO - IME LISTA 2 1. Prove que (a, b) ( ({a, b, })) e a, b (a, b). Mais geralmente, se a A e b A, então (a, b) ( (A)). 2. Prove que (a, b), (a,

Leia mais

ELEMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA Exame de Segunda Data 18/01/2011

ELEMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA Exame de Segunda Data 18/01/2011 Uma Resolução ELEMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA Exame de Segunda Data 18/01/2011 1. Seleccione e transcreva para a sua folha de exame a única opção correcta: A fórmula proposicional (p q) (p q) é a) logicamente

Leia mais

Matemática Discreta. Fundamentos e Conceitos da Teoria dos Números. Universidade do Estado de Mato Grosso. 4 de setembro de 2017

Matemática Discreta. Fundamentos e Conceitos da Teoria dos Números. Universidade do Estado de Mato Grosso. 4 de setembro de 2017 Matemática Discreta Fundamentos e Conceitos da Teoria dos Números Professora Dr. a Donizete Ritter Universidade do Estado de Mato Grosso 4 de setembro de 2017 Ritter, D. (UNEMAT) Matemática Discreta 4

Leia mais

O espaço das Ordens de um Corpo

O espaço das Ordens de um Corpo O espaço das Ordens de um Corpo Clotilzio Moreira dos Santos Resumo O objetivo deste trabalho é exibir corpos com infinitas ordens e exibir uma estrutura topológica ao conjunto das ordens de um corpo.

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Pato Branco ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. Prova Parcial 1 Matemática Discreta para Computação

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Pato Branco ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. Prova Parcial 1 Matemática Discreta para Computação Prova Parcial 1 2011-2 Aluno(a): Data: 08/09/2011 1. (3p) Usando regras de inferência, prove que os argumentos são válidos. Use os símbolos proposicionais indicados: a. A Rússia era uma potência superior,

Leia mais

Matemática tica Discreta Módulo Extra (2)

Matemática tica Discreta Módulo Extra (2) Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação Matemática tica Discreta Módulo Extra (2) Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br - www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

MA14 - Aritmética Unidade 22 Resumo. Aritmética das Classes Residuais

MA14 - Aritmética Unidade 22 Resumo. Aritmética das Classes Residuais MA14 - Aritmética Unidade 22 Resumo Aritmética das Classes Residuais Abramo Hefez PROFMAT - SBM Aviso Este material é apenas um resumo de parte do conteúdo da disciplina e o seu estudo não garante o domínio

Leia mais

Matemática para Ciência de Computadores

Matemática para Ciência de Computadores Matemática para Ciência de Computadores 1 o Ano - LCC & ERSI Luís Antunes lfa@ncc.up.pt DCC-FCUP Complexidade 2002/03 1 Relações Definição: Uma relação binária de um conjunto A num conjunto B é um subconjunto

Leia mais

A2. Cada operação é distributiva sobre a outra, isto é, para todo x, y e z em A, x (y + z) = (x y) + (x z) e x + (y z) = (x + y) (x + z)

A2. Cada operação é distributiva sobre a outra, isto é, para todo x, y e z em A, x (y + z) = (x y) + (x z) e x + (y z) = (x + y) (x + z) Álgebra Booleana Nesta parte veremos uma definição formal de álgebra booleana, que é baseada em um conjunto de axiomas (ou postulados). Veremos também algumas leis ou propriedades de álgebras booleanas.

Leia mais

Introdução à Teoria dos Números - Notas 4 Tópicos Adicionais II

Introdução à Teoria dos Números - Notas 4 Tópicos Adicionais II 1 Introdução à Teoria dos Números - Notas 4 Tópicos Adicionais II 1 O Anel dos Inteiros Módulo n Consideremos um número natural n 2 fixado Para cada número inteiro a definimos a = {x Z; x a mod n} Como

Leia mais

Contando o Infinito: os Números Cardinais

Contando o Infinito: os Números Cardinais Contando o Infinito: os Números Cardinais Sérgio Tadao Martins 4 de junho de 2005 No one will expel us from the paradise that Cantor has created for us David Hilbert 1 Introdução Quantos elementos há no

Leia mais

Geradores e relações

Geradores e relações Geradores e relações Recordamos a tabela de Cayley de D 4 (simetrias do quadrado): ρ 0 ρ 90 ρ 180 ρ 270 h v d 1 d 2 ρ 0 ρ 0 ρ 90 ρ 180 ρ 270 h v d 1 d 2 ρ 90 ρ 90 ρ 180 ρ 270 ρ 0 d 2 d 1 h v ρ 180 ρ 180

Leia mais

Já falamos que, na Matemática, tudo se baseia em axiomas. Já estudamos os números inteiros partindo dos seus axiomas.

Já falamos que, na Matemática, tudo se baseia em axiomas. Já estudamos os números inteiros partindo dos seus axiomas. Teoria dos Conjuntos Já falamos que, na Matemática, tudo se baseia em axiomas. Já estudamos os números inteiros partindo dos seus axiomas. Porém, não é nosso objetivo ver uma teoria axiomática dos conjuntos.

Leia mais

Produto Cartesiano. Exemplo: Dados os conjuntos A = {5,6} e B = {2,3,4}, vamos determinar o produto cartesiano AXB;

Produto Cartesiano. Exemplo: Dados os conjuntos A = {5,6} e B = {2,3,4}, vamos determinar o produto cartesiano AXB; Produto Cartesiano Par ordenado: são dois elementos em uma ordem fixa, (x,y) Produto Cartesiano: Dados dois conjuntos A e B, não vazios, chamamos de produto cartesiano de A por B o conjunto indicado por

Leia mais

Números Reais. Víctor Arturo Martínez León b + c ad + bc. b c

Números Reais. Víctor Arturo Martínez León b + c ad + bc. b c Números Reais Víctor Arturo Martínez León (victor.leon@unila.edu.br) 1 Os números racionais Os números racionais são os números da forma a, sendo a e b inteiros e b 0; o conjunto b dos números racionais

Leia mais

Números Reais. Jairo Menezes e Souza 19/09/2013 UFG/CAC

Números Reais. Jairo Menezes e Souza 19/09/2013 UFG/CAC UFG/CAC 19/09/2013 Iniciamos com o conjunto dos números naturais N = {0, 1, 2, 3, 4, 5,...} Iniciamos com o conjunto dos números naturais N = {0, 1, 2, 3, 4, 5,...} Chamamos de Z o conjunto dos números

Leia mais

ESTRUTURA DE DADOS. Arvore Binária Jose. Arvore Ternaria Direção

ESTRUTURA DE DADOS. Arvore Binária Jose. Arvore Ternaria Direção ESTRUTURA DE DADOS 1. Árvores: Uma das mais importantes classes de estruturas de dados em computação são as árvores. Aproveitando-se de sua organização hierárquica, muitas aplicações são realizadas usando-se

Leia mais

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada.

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada. Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br Grafos direcionados (Digrafos) Preparado a partir do texto:

Leia mais

Combinando relações. Exemplo Seja A = {1, 2, 3} e B = {1, 2, 3, 4}. As relações

Combinando relações. Exemplo Seja A = {1, 2, 3} e B = {1, 2, 3, 4}. As relações 1 / 11 Combinando relações Combinando relações Exemplo Seja A = {1, 2, 3} e B = {1, 2, 3, 4}. As relações R 1 = {(1, 1), (2, 2), (3, 3)} e R 2 = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (1, 4)} podem ser combinadas para

Leia mais

Semana 2. Primitivas. Conjunto das partes. Produto cartesiano. 1 Teoria ingênua dos conjuntos. 2 Axiomática ZFC de conjuntos. 4 Conjuntos numéricos

Semana 2. Primitivas. Conjunto das partes. Produto cartesiano. 1 Teoria ingênua dos conjuntos. 2 Axiomática ZFC de conjuntos. 4 Conjuntos numéricos Semana 2 1 Teoria ingênua dos conjuntos 2 Axiomática ZFC de conjuntos 3 4 Semana 2 1 Teoria ingênua dos conjuntos 2 Axiomática ZFC de conjuntos 3 4 e pertinência Conjunto é entendido como uma coleção de

Leia mais

MA14 - Unidade 1 Divisibilidade Semana de 08/08 a 14/08

MA14 - Unidade 1 Divisibilidade Semana de 08/08 a 14/08 MA14 - Unidade 1 Divisibilidade Semana de 08/08 a 14/08 Neste curso, consideraremos o conjunto dos números naturais como sendo o conjunto N = {0, 1, 2, 3,... }, denotando por N o conjunto N \ {0}. Como

Leia mais

ENFOQUE USANDO CORTES DE DEDEKIND

ENFOQUE USANDO CORTES DE DEDEKIND Universidade Estadual de Maringá - Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral: um KIT de Sobrevivência c Publicação eletrônica do KIT http://www.dma.uem.br/kit CONSTRUÇÃO DOS REAIS: UM ENFOQUE

Leia mais

Aulas 10 e 11 / 18 e 20 de abril

Aulas 10 e 11 / 18 e 20 de abril 1 Conjuntos Aulas 10 e 11 / 18 e 20 de abril Um conjunto é uma coleção de objetos. Estes objetos são chamados de elementos do conjunto. A única restrição é que em geral um mesmo elemento não pode contar

Leia mais

Introdução à Teoria dos Números - Notas 4 Tópicos Adicionais II

Introdução à Teoria dos Números - Notas 4 Tópicos Adicionais II 1 Introdução à Teoria dos Números - Notas 4 Tópicos Adicionais II. 1 O Anel dos Inteiros Módulo n Consideremos um número natural n 2 fixado. Para cada número inteiro a definimos a = {x Z; x a mod n}. Como

Leia mais

12 AULA. Relações de Ordem LIVRO. META: Apresentar o conceito de relações de ordem e suas propriedades.

12 AULA. Relações de Ordem LIVRO. META: Apresentar o conceito de relações de ordem e suas propriedades. 2 LIVRO Relações de Ordem META: Apresentar o conceito de relações de ordem e suas propriedades. OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: Determinar se uma dada relação é uma relação

Leia mais

Aritmética Racional MATEMÁTICA DISCRETA. Patrícia Ribeiro. Departamento de Matemática, ESTSetúbal 2018/ / 42

Aritmética Racional MATEMÁTICA DISCRETA. Patrícia Ribeiro. Departamento de Matemática, ESTSetúbal 2018/ / 42 1 / 42 MATEMÁTICA DISCRETA Patrícia Ribeiro Departamento de Matemática, ESTSetúbal 2018/2019 2 / 42 1 Combinatória 2 3 Grafos 3 / 42 Capítulo 2 4 / 42 Axiomática dos Inteiros Sejam a e b inteiros. Designaremos

Leia mais

Roteiro da segunda aula presencial - ME

Roteiro da segunda aula presencial - ME PIF Enumerabilidade Teoria dos Números Congruência Matemática Elementar Departamento de Matemática Universidade Federal da Paraíba 29 de outubro de 2014 PIF Enumerabilidade Teoria dos Números Congruência

Leia mais

Capítulo 2. Conjuntos Infinitos. 2.1 Existem diferentes tipos de infinito

Capítulo 2. Conjuntos Infinitos. 2.1 Existem diferentes tipos de infinito Capítulo 2 Conjuntos Infinitos O conjunto dos números naturais é o primeiro exemplo de conjunto infinito que aprendemos. Desde crianças, sabemos intuitivamente que tomando-se um número natural n muito

Leia mais

Matemática Discreta - 07

Matemática Discreta - 07 Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação Matemática Discreta - 07 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti www.twitter.com/jorgecav

Leia mais

NÚMEROS INTEIROS. Álgebra Abstrata - Verão 2012

NÚMEROS INTEIROS. Álgebra Abstrata - Verão 2012 NÚMEROS INTEIROS PROF. FRANCISCO MEDEIROS Álgebra Abstrata - Verão 2012 Faremos, nessas notas, uma breve discussão sobre o conjunto dos números inteiros. O texto é basicamente a seção 3 do capítulo 1 de

Leia mais

Capítulo 2. Conjuntos Infinitos. 2.1 Existem diferentes tipos de infinito

Capítulo 2. Conjuntos Infinitos. 2.1 Existem diferentes tipos de infinito Capítulo 2 Conjuntos Infinitos Um exemplo de conjunto infinito é o conjunto dos números naturais: mesmo tomando-se um número natural n muito grande, sempre existe outro maior, por exemplo, seu sucessor

Leia mais

sumário 1 introdução e conceitos básicos 1 2 noções de lógica e técnicas de demonstração introdução à matemática discreta...

sumário 1 introdução e conceitos básicos 1 2 noções de lógica e técnicas de demonstração introdução à matemática discreta... sumário 1 introdução e conceitos básicos 1 1.1 introdução à matemática discreta... 2 1.2 conceitos básicos de teoria dos conjuntos... 3 1.2.1 conjuntos...3 1.2.2 pertinência...5 1.2.3 alguns conjuntos

Leia mais

Matemática D s r t i c e a

Matemática D s r t i c e a Matemática D s r t i c e a A B A B q A B A B u t f p g n h a b m e c d i l j k s r Maria do Rosário Fernandes Departamento de Matemática Faculdade de Ciências e Tecnologia UNL Índice i Capítulo 1 CONJUNTOS

Leia mais

Universidade Federal de Viçosa Departamento de Matemática III LISTA DE MAT INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA

Universidade Federal de Viçosa Departamento de Matemática III LISTA DE MAT INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA Universidade Federal de Viçosa Departamento de Matemática III LISTA DE MAT 131 - INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA 1. Seja A = {1, 3, 5, 7, 11}. Verifique quais das seguintes proposições são verdadeiras ou falsas.

Leia mais

Programa Combinatória Aritmética Racional MATEMÁTICA DISCRETA. Patrícia Ribeiro. Departamento de Matemática, ESTSetúbal 2018/ / 52

Programa Combinatória Aritmética Racional MATEMÁTICA DISCRETA. Patrícia Ribeiro. Departamento de Matemática, ESTSetúbal 2018/ / 52 1 / 52 MATEMÁTICA DISCRETA Patrícia Ribeiro Departamento de Matemática, ESTSetúbal 2018/2019 2 / 52 Programa 1 Combinatória 2 Aritmética Racional 3 Grafos 3 / 52 Capítulo 1 Combinatória 4 / 52 Princípio

Leia mais

UFPR - Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Matemática MA12 - Matemática Discreta - PROFMAT Prof.

UFPR - Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Matemática MA12 - Matemática Discreta - PROFMAT Prof. UFPR - Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Matemática MA - Matemática Discreta - PROFMAT Prof. Zeca Eidam Lista Números Naturais e o Princípio de Indução. Prove que

Leia mais

3.4 Álgebra booleana, ordens parciais e reticulados

3.4 Álgebra booleana, ordens parciais e reticulados Notas de aula de MAC0329 (2003) 23 3.4 Álgebra booleana, ordens parciais e reticulados Seja A um conjunto não vazio. Uma relação binária R sobre A é um subconjunto de A A, isto é, R A A. Se (x, y) R, denotamos

Leia mais

INTRODUÇÃO À TEORIA DOS CONJUNTOS

INTRODUÇÃO À TEORIA DOS CONJUNTOS 1 INTRODUÇÃO À TEORIA DOS CONJUNTOS Gil da Costa Marques 1.1 Introdução 1.2 Conceitos básicos 1.3 Subconjuntos e intervalos 1.4 O conjunto dos números reais 1.4.1 A relação de ordem em 1.5 Intervalos 1.5.1

Leia mais

Capítulo 1. Os Números. 1.1 Notação. 1.2 Números naturais não nulos (inteiros positivos) Última atualização em setembro de 2017 por Sadao Massago

Capítulo 1. Os Números. 1.1 Notação. 1.2 Números naturais não nulos (inteiros positivos) Última atualização em setembro de 2017 por Sadao Massago Capítulo 1 Os Números Última atualização em setembro de 2017 por Sadao Massago 1.1 Notação Números naturais: Neste texto, N = {0, 1, 2, 3,...} e N + = {1, 2, 3, }. Mas existem vários autores considerando

Leia mais

Matemática I. 1 Propriedades dos números reais

Matemática I. 1 Propriedades dos números reais Matemática I 1 Propriedades dos números reais O conjunto R dos números reais satisfaz algumas propriedades fundamentais: dados quaisquer x, y R, estão definidos a soma x + y e produto xy e tem-se 1 x +

Leia mais

DAMCZB014-17SA Introdução à análise funcional Claudia Correa. Conjuntos quocientes e espaços vetoriais quocientes

DAMCZB014-17SA Introdução à análise funcional Claudia Correa. Conjuntos quocientes e espaços vetoriais quocientes DAMCZB014-17SA Introdução à análise funcional Claudia Correa Conjuntos quocientes e espaços vetoriais quocientes O objetivo do presente texto é recordar as noções relacionadas a conjuntos quocientes e

Leia mais

Capítulo 2. Conjuntos Infinitos

Capítulo 2. Conjuntos Infinitos Capítulo 2 Conjuntos Infinitos Não é raro encontrarmos exemplos equivocados de conjuntos infinitos, como a quantidade de grãos de areia na praia ou a quantidade de estrelas no céu. Acontece que essas quantidades,

Leia mais

Definir classes laterais e estabelecer o teorema de Lagrange. Aplicar o teorema de Lagrange na resolução de problemas.

Definir classes laterais e estabelecer o teorema de Lagrange. Aplicar o teorema de Lagrange na resolução de problemas. Aula 05 GRUPOS QUOCIENTES METAS Estabelecer o conceito de grupo quociente. OBJETIVOS Definir classes laterais e estabelecer o teorema de Lagrange. Aplicar o teorema de Lagrange na resolução de problemas.

Leia mais

Matemática Discreta - 07

Matemática Discreta - 07 Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação Matemática Discreta - 07 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti www.twitter.com/jorgecav

Leia mais

Aula 3 Vetores no espaço

Aula 3 Vetores no espaço MÓDULO 1 - AULA 3 Aula 3 Vetores no espaço Objetivos Ampliar a noção de vetor para o espaço. Rever as operações com vetores e sua representação em relação a um sistema ortogonal de coordenadas cartesianas.

Leia mais

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada.

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada. Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br Preparado a partir do texto: Rangel, Socorro. Teoria do Grafos,

Leia mais

Hewlett-Packard CONJUNTOS NUMÉRICOS. Aulas 01 a 08. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos

Hewlett-Packard CONJUNTOS NUMÉRICOS. Aulas 01 a 08. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos Hewlett-Packard CONJUNTOS NUMÉRICOS Aulas 01 a 08 Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos Ano: 2019 Sumário CONJUNTOS NUMÉRICOS... 2 Conjunto dos números Naturais... 2 Conjunto dos números

Leia mais

Álgebra I. Volume 1 - Módulo 1. Adilson Gonçalves Luiz Manoel Figueiredo. Apoio:

Álgebra I. Volume 1 - Módulo 1. Adilson Gonçalves Luiz Manoel Figueiredo. Apoio: Álgebra I Volume 1 - Módulo 1 Adilson Gonçalves Luiz Manoel Figueiredo Apoio: Fundação Cecierj / Consórcio Cederj Rua Visconde de Niterói, 1364 Mangueira Rio de Janeiro, RJ CEP 20943-001 Tel.: (21) 2334-1569

Leia mais

Relações Binárias, Aplicações e Operações

Relações Binárias, Aplicações e Operações Relações Binárias, Aplicações e Operações MAT 131-2018 II Pouya Mehdipour 19 de outubro de 2018 Pouya Mehdipour 19 de outubro de 2018 1 / 7 Referências ALENCAR FILHO, E. Teoria Elementar dos Conjuntos,

Leia mais

MA14 - Aritmética Unidade 15 - Parte 1 Resumo. Congruências

MA14 - Aritmética Unidade 15 - Parte 1 Resumo. Congruências MA14 - Aritmética Unidade 15 - Parte 1 Resumo Congruências Abramo Hefez PROFMAT - SBM Aviso Este material é apenas um resumo de parte do conteúdo da disciplina e o seu estudo não garante o domínio do assunto.

Leia mais

Fundamentos de Álgebra Moderna Profª Ana Paula CONJUNTOS

Fundamentos de Álgebra Moderna Profª Ana Paula CONJUNTOS Fundamentos de Álgebra Moderna Profª Ana Paula CONJUNTOS O conjunto é um conceito fundamental em todos os ramos da matemática. Intuitivamente, um conjunto é uma lista, coleção ou classe de objetods bem

Leia mais