CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I. autora VANESSA ANELLI BORGES

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2 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I autora VANESSA ANELLI BORGES 1ª edição SESES rio de janeiro 2016

3 Conselho editorial jose dario menezes, roberto paes e paola gil de almeida Autora do original vanessa anelli borges Projeto editorial roberto paes Coordenação de produção paola gil de almeida, paula r. de a. machado e aline karina rabello Projeto gráfico paulo vitor bastos Diagramação bfs media Revisão linguística bfs media Revisão de conteúdo marta celia chaves cavalcante Imagem de capa micolas shutterstock.com Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permissão escrita da Editora. Copyright seses, Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (cip) B732c Borges, Vanessa Anelli Contabilidade societária I / Vanessa Anelli Borges. Rio de Janeiro : SESES, p. : il. isbn: Reorganização de sociedade. 2. Partes relacionadas. 3. Patrimônio líquido. 4. Avaliação de investimentos. I. SESES. II. Estácio. cdd Diretoria de Ensino Fábrica de Conhecimento Rua do Bispo, 83, bloco F, Campus João Uchôa Rio Comprido Rio de Janeiro rj cep

4 Sumário Prefácio 7 1. Concentração e Extinção de Sociedades: Processos de Reorganização, Aspectos Legais e Societários Introdução A reorganização societária Transformação, dissolução, liquidação e extinção de sociedades Transformação de sociedades Dissolução de sociedades Liquidação de sociedades Extinção de sociedades Incorporação Fusão Cisão Protocolo de Intenções e Assembleia Geral Procedimento Reorganização Societária Tratamento fiscal e aspectos contábeis Tratamento Fiscal Aspectos Contábeis Incorporação Fusão Cisão Transações entre Partes Relacionadas Introdução Divulgação dos eventos com partes relacionadas Objetivos 37

5 2.2.2 Aplicações na contabilidade Formas de divulgação Aspectos legais e fiscais de transações entre partes relacionadas Preço de transação entre partes relacionadas Patrimônio Líquido Introdução O Patrimônio Líquido e a legislação vigente Contas do Patrimônio Líquido Capital social Reserva legal Reservas de capital Reservas de lucros Ações em tesouraria Prejuízos acumulados Ajustes de avaliação patrimonial Demonstrações Contábeis Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados Avaliação de Investimentos pelo Patrimônio Líquido e Equivalência Patrimonial Introdução Coligadas, Controladas e Controladoras Investimento Temporário versus Investimento Permanente Método de Equivalência Patrimonial (MEP) Descontinuidade do Uso do Método de Equivalência Patrimonial Patrimônio Líquido Negativo Ágio e Deságio 76

6 4.5 Demonstrações Consolidadas e Demonstrações Separadas Demonstrações Consolidadas Demonstrações Separadas Classificação como Mantido para Venda 81

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8 Prefácio Prezados(as) alunos(as), Em 28 de dezembro de 2007 foi aprovada a Lei , responsável por alterar diversos aspectos da até então Lei das Sociedades Anônimas, Lei de 17 de dezembro de O objetivo da aprovação dessa nova lei foi padronizar as normas brasileiras de contabilidade, com vistas a harmonizar as práticas contábeis do nosso país com práticas internacionais. Criar uma linguagem universal para os negócios, pode facilitar decisões e permitir comparabilidade de informações acerca das operações realizadas pelas empresas. As referidas leis, bem como outros instrumentos normativos aprovados desde então, tem impacto direto na maneira como as companhias avaliam e registram seus ativos, passivos e patrimônio líquido. A contabilidade brasileira deixou de ser voltada ao atendimento de demandas e determinações estritamente fiscais, para tornar-se um instrumento de geração de informações contábeis demandadas por diversos stakholders, como o próprio governo, mas também credores, investidores, clientes, fornecedores, entre outros. Nesse novo cenário, as demonstrações contábeis passam a prestar informações elaboradas conforme a essência econômica da transação, o que atualmente chamamos de representação fidedigna, em substituição a até então característica norteadora, a forma jurídica. Todos os grupos de contas do Balanço Patrimonial, principal demonstração contábil, sofreram inúmeras alterações, impactando diretamente a elaboração e a divulgação das demais demonstrações obrigatórias. No entanto, este material de Contabilidade Societária I engloba apenas os seguintes tópicos: concentração e extinção de sociedades, transações entre partes relacionadas, patrimônio líquido, demonstração das mutações do patrimônio líquido, avaliação dos investimentos pelo patrimônio líquido e equivalência patrimonial. Bons estudos! 7

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10 1 Concentração e Extinção de Sociedades: Processos de Reorganização, Aspectos Legais e Societários

11 1. Concentração e Extinção de Sociedades: Processos de Reorganização, Aspectos Legais e Societários No capítulo 1 serão estudados os processos de incorporação, fusão e cisão de empresas. Também serão discutidos conceitos acerca de transformação, dissolução, liquidação e extinção de sociedades. O conteúdo do presente capítulo também engloba aspectos fiscais e tributários das operações de reorganização societária. OBJETIVOS Após o estudo deste capítulo você será capaz de: Conhecer as características e as diferenças entre os processos de transformação, dissolução, liquidação ou extinção de sociedades; Entender os processos de incorporação, fusão e cisão de empresas; Conhecer os aspectos fiscais e tributários das operações de reorganização societária. 1.1 Introdução Conceitualmente, empresa caracteriza-se como a organização de fatores produtivos que visam à criação ou distribuição de bens e serviços. É composta por elementos humanos, materiais e técnicas de trabalho, com objetivo de manter utilidade pela participação no mercado. Para tanto, faz uso dos fatores produtivos, que correspondem a trabalho, terra e capital. A empresa é um organismo econômico que se embasa em uma organização permeada por princípios técnicos e leis econômicas. As empresas são classificadas de acordo com as atividades econômicas que se dispõem a desenvolver. Assim sendo, classificam-se com setor primário as empresas que obtém recursos através da natureza. O setor secundário compreende as empresas de transformação de matéria-prima, como, por exemplo, as indústrias. O setor terciário, por sua vez, admite as empresas que se dedicam a prestação de serviços ou ao comércio. 10 capítulo 1

12 Atribui-se como principal característica da empresa a sua finalidade econômica. Nela decisões econômicas são adotadas, o que permite a confusão de empresa com o seu próprio estabelecimento. Entende-se por estabelecimento a parte integrante dos meios que contribui para a realização do fim econômico proposto. Juridicamente, empresa responde por ser a ação que o empresário exerce, sendo necessário destacar a empresa da pessoa do proprietário. Empresário é o detentor da propriedade e dos bens de produção, sendo munido de poderes dentro da entidade. Uma empresa é dotada de planejamento, organização, direção e controle. Pode ser classificado de acordo com seu objetivo, como prestação de serviço, comércio e indústria. Outro meio de classificação é de acordo com tamanho, como pequena, micro, média e grande. Sua estrutura também é levada em consideração, podendo ser individual, coletiva, pública e mista. Em relação à propriedade, pode ser de apenas uma pessoa, caracterizada por empresa individual, ou mais de uma, classificadas como sociedades. A sociedade pode ser por quotas, de responsabilidade limitada, ou ainda sociedade anônima. É importante saber que a unidade econômica não é exclusivamente o industrial isolado, ou o comerciante, mas sim a organização complexa e organizada de pessoas e bens que admitem uma relação em busca de propósito. O progresso técnico, produtivo e econômico, trouxe consigo a expansão da demanda, a busca crescente pelo lucro, o aumento da competição, a busca por corte de custos e a integração das atividades econômicas. Todos esses fatores somados contribuem para o surgimento da concentração das empresas. Complementarmente, podemos considerar um fator de abuso de poder econômico, que corresponde à busca da eliminação da livre concorrência. Nesse aspecto, podemos enquadrar um importante princípio contábil: o da continuidade. Presumimos que, quando uma entidade é criada, salvas raras exceções, objetiva estar em constante movimento dos meios de produção, ou seja, comprando, vendendo, investindo e consumindo. A empresa não pode ser criada com prazo de encerramento estabelecido, devendo operar indefinidamente. Claro que devemos contar com a possibilidade de descontinuidade, seja por dificuldade financeira ou abrangência de mercado, ou meramente deliberação dos sócios. Nesse caso, as evidências devem necessariamente ser consideradas nas demonstrações contábeis. capítulo 1 11

13 O item 4.1 da Resolução CFC nº 1374/2011 conceitua que: as demonstrações contábeis normalmente são elaboradas tendo como premissa que a entidade está em atividade (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada. Por isso, a necessidade da concentração empresarial já se apresenta como meio de continuidade da empresa, sendo uma característica do mundo jurídico e econômico atual. São meios de realização da concentração empresarial: FUSÃO Criação de uma nova sociedade ou incorporação. CISÃO Criação de novas empresas, conhecidas como controladas ou subsidiárias. No Brasil, a concentração empresarial é regulada pela Lei 6.404, de 15 de Dezembro de Nela, estão contempladas a fusão para criação de nova sociedade ou incorporação, a cisão, a coligação, o controle, o grupo de sociedades e o consórcio. Essa estratégia de incorporação tem sentido exclusivamente econômico, com objetivo de responder a competitividade de mercado, bem como aperfeiçoar funcionamento e produção. A reorganização contempla, desde a necessidade de entrada em mercados dominados por outras empresas ou grupos empresariais, até se fortalecer perante a concorrência e trocar tecnologias úteis. O mercado nacional atual e a contínua entrada dos produtos transnacionais que tem conseguido bom êxito na tomada de espaço dos mercados obrigam que as empresas evoluam e se reconstruam, sob a pena de deixarem de operar mediante a concorrência. É válido lembrar que os fenômenos de concentração caracterizam-se como formas de extinção da sociedade, sem que haja a sua necessária dissolução. 12 capítulo 1

14 1.2 A reorganização societária Os instrumentos de reorganização societária são meios que possibilitam as empresas melhorar sua postura competitiva perante ao mercado, seja somando em apenas uma entidade legal os tipos de negócios afins, ou desagregando negócios diferentes, permitindo uma melhor construção corporativa e possibilidade de aperfeiçoamento do modelo de trabalho. Seguindo os preceitos das Leis 6.404/76 e /02, juntamente da nova Lei das Sociedades Anônimas e do Código Civil, podemos definir como principais meios de organização societária a fusão, a cisão e a incorporação. De acordo com o art. 223 da Lei de Sociedades Anônimas, a incorporação, fusão e cisão podem ser operadas entre sociedade com características iguais ou diferentes, devendo ser deliberadas para alteração no estatuto e contratos sociais. 1.3 Transformação, dissolução, liquidação e extinção de sociedades Transformação de sociedades O conceito de transformação consiste na operação na qual uma determinada sociedade abandona a sua estrutura legal e submete-se às normas legais de outro tipo de sociedade. O artigo 220 da antiga Lei de Sociedades Anônimas define a operação de transformação como a que a sociedade passa independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro. A sociedade conserva a sua personalidade jurídica passando de uma forma para outra. É estabelecido que uma entidade passe de um tipo para outro, independentemente de dissolução ou liquidação, o que corrobora para a não ruptura de personalidade jurídica. A transformação pode ser prevista no estatuto ou contrato social. Em caso de não previsão, a lei exige que seja aprovada por unanimidade dos sócios. Se previsto, cabe decisão por maioria absoluta dos votos, conforme disposto no artigo 129 da Lei 6.404/76. A convocação da primeira assembleia geral extraordinária para decisão sobre transformação deve, obrigatoriamente, contar com a presença de acionistas que representem, pelo menos, dois terços do capital com direito a voto (ações ordinárias). A segunda pode instalar-se com qualquer composição. capítulo 1 13

15 1.3.2 Dissolução de sociedades A dissolução da pessoa jurídica é o manifesto de vontade ou efetiva constatação de encerramento de uma firma individual ou sociedade. Trata-se do momento em que se decide pela extinção de uma sociedade, sucedido pela fase de liquidação. Cabe ao titular, sócio ou acionista deliberar sobre a execução da dissolução, ou ainda mediante imposição ou determinação legal do poder público. A dissolução das sociedades é regulada pela Lei das Sociedades Anônimas (Lei 6.404/76) e pela Lei nº /02 do Código Civil. De acordo com o artigo 206 da Lei 6.404/76, dissolve-se a pessoa jurídica de pleno direito, por decisão judicial, ou ainda por decisão de autoridade administrativa competente. O artigo 51 do Código Civil de 2002 aponta que são julgadas dissolvidas as sociedades com prazo expirado ajustado da sua duração, por quebra da sociedade ou de qualquer um dos sócios, por consenso entre os sócios, pela morte de um dos sócios (salvo convenção contrária a respeito dos que sobreviverem), ou ainda por vontade de um dos sócios, com a sociedade celebrada por tempo indeterminado. O artigo 207 da Lei 6.404/76 disciplina que a pessoa jurídica dissolvida permanece com a sua personalidade até a sua extinção, para proceder à liquidação. A pessoa jurídica continua a existir até que se concluam as negociações pendentes, de acordo com o artigo 51 da Lei /02 do Código Civil Liquidação de sociedades A liquidação de uma firma individual ou sociedade mercantil é o conjunto de atos que sucedem e são necessários para a extinção. Nesse processo, é realizado o ativo, pagos os passivos e destinados os saldos líquidos que existirem ao titular, ou procedendo com a partilha perante aos componentes da sociedade. A liquidação pode ser voluntária ou forçada judicialmente. A liquidação antecede a extinção da pessoa jurídica, após aprovada a dissolução. Nesse momento, são suspensas todas as negociações que eram mantidas por conta da atividade normal. Durante a fase de liquidação subsiste a personalidade jurídica da sociedade e a equiparação da empresa individual à pessoa jurídica. As obrigações fiscais não são interrompidas ou modificadas, independentemente do motivo da liquidação. 14 capítulo 1

16 A pessoa jurídica deverá ser tributada até a conclusão de sua liquidação. Mesmo que a atividade empresarial seja interrompida, o liquidante deve manter a escrituração normal de suas operações e levantar os balanços periódicos, além de continuar arcando com todas as obrigações previstas na legislação tributária, de acordo com os artigos 237 e 811 do RIR/1999. Para o reconhecimento de uma pessoa jurídica em processo de liquidação, o artigo 212 da Lei 6.404/76 dispõe que em todos os atos e operações necessários à liquidação, o liquidante deve fazer uso da determinação social seguida das palavras em liquidação. A determinação do modo de liquidação e a nomeação do liquidante competem à assembleia geral (no caso de companhia), ou aos sócios, ou ao titular nas demais pessoas jurídicas, desde que não conste nos atos constitutivos. O liquidante pode ser destituído a qualquer tempo, pelo órgão que o tiver nomeado, em caso de dissolução de pessoa jurídica de pleno direito. Já em caso de liquidação judicial, o liquidante deve ser nomeado pelo juiz. A liquidação será desenrolada judicialmente se a pessoa jurídica não iniciar a liquidação dentro de trinta dias após a dissolução, ou ainda se, após iniciada, mantê-la interrompida por mais de quinze dias, em caso de extinção da autorização para funcionar. Os deveres e responsabilidades dos administradores, conselheiros fiscais e acionistas subsistirão até a extinção da pessoa jurídica, de acordo com o artigo 217 da Lei 6.404/76, e dos artigos 210 e 211 do RIR/ Extinção de sociedades Já a extinção de firma individual ou de sociedade mercantil é entendida como o término de sua existência, ou seja, a desvinculação dos elementos humanos e materiais que dela faziam parte. Assim feito, é efetuada a baixa do respectivo registro, inscrições e matrículas em órgãos competentes. Deve ser considerada como extinta a pessoa jurídica mediante sua liquidação, ou seja, total destinação de seu acervo líquido. A pessoa jurídica pode ser extinta: (a) pelo encerramento da liquidação, com pagamentos das obrigações e rateio do ativo remanescente. É executada uma prestação de contas e, em caso de aprovação, a liquidação é dada como encerrada e a pessoa jurídica é extinta; (b) pela incorporação, fusão ou cisão com a versão de todo o patrimônio em outras sociedades, de acordo com os artigos 216 e 219 da Lei de capítulo 1 15

17 1.4 Incorporação A incorporação caracteriza-se com uma forma acentuada do capitalismo moderno. A necessidade mercadológica faz com que as multinacionais e os grupos econômicos absorvam as empresas menores. Sua finalidade é a integração dos patrimônios societários. Uma sociedade agrega o patrimônio de uma segunda, com a respectiva extinção de uma delas. De acordo com o art. 227 da antiga Lei das Sociedades Anônimas, a incorporação corresponde a operação na qual uma ou mais sociedade são absorvidas por outras, incluindo no processo todos os direitos e obrigações. O art do Código Civil, Lei /2002, complementa que sucede as empresas incorporadoras todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-las mediante seus respectivos tipos. O processo envolve as entidades incorporadas e as incorporadoras. Incorporada corresponde a entidade que é absorvida ou extinta. Incorporadora consiste na subsistência dos bens e direitos das que são extintas. Incorporação Empresa AB Empresa C Empresa ABC Figura 1.1 Processo de incorporação. Fonte: Tax Contabilidade. A incorporação de uma entidade ocorre apenas mediante aprovação em assembleia do protocolo de operação. Dada a aprovação, a sociedade incorporadora também deve prosseguir com a aprovação do protocolo e posterior autorização do capital a ser subscrito. Adicionalmente, será levado à deliberação o laudo elaborado por um perito, que deverá indicar o valor do patrimônio líquido da empresa a ser incorporada. Tramitado todo o processo de aprovação da incorporação, as sociedades incorporadas são extintas. A aprovação obedece às regras específicas dos tipos societários, que correspondem as sociedades simples, as de comandita simples e as de nome coletivo. A aprovação dos sócios também deverá ser unânime. Por meio do estatuto, os sócios podem estipular diverso quórum para aprovação e proceder com a autorização para os administradores praticarem os atos necessários à incorporação. 16 capítulo 1

18 O aumento do capital correspondente à incorporação segue o que está determinado no art. 227 da Lei 6.404/76. O patrimônio correspondente a incorporada irá integrar o da incorporadora, mediante aplicação de nova distribuição de participação societária. Por conta disso, os acionistas ou sócios quotistas deverão aprovar o aumento de capital e o consequente aumento das cotas e ações. A sucessão de direitos e obrigações é abordada no artigo do Código Civil. A incorporada deixa de existir, sendo seu registro extinto e a incorporadora passa a ser a sucessora da incorporada. A partir da data da publicação dos atos relativos a incorporação, os credores, casos contrários a continuidade da operação, terão prazo de sessenta dias para requerer a anulação da operação. O pedido poderá ser retirado mediante o pagamento das obrigações, ou, em caso de dívida não líquida, com a constituição de garantia que sustente o posterior pagamento. Em caso de confirmação da incorporação, o sócio dissidente da incorporada tem direito a retirada. São excluídos os casos em que os titulares possuam ações em espécie que possua liquidez ou dispersão no mercado. No caso exposto, não há prejuízo para o acionista, já que a alienação do título surte o mesmo efeito. É estabelecido que se a incorporação envolver uma companhia aberta, a incorporadora também deverá ser aberta. Em caso de descumprimento, a Lei da Sociedade por Ações, no parágrafo 3º do artigo 223, admite a retirada do acionista. Assim sendo, no caso da incorporadora ser sociedade limitada, o acionista da sociedade incorporada tem direito à retirada. Outra possibilidade de retirada está prevista no artigo do Código Civil, que dispõe que em caso de mudança da estrutura contratual, fusão de sociedade ou incorporações, é permitido ao sócio que dissentiu o direito de excluir-se da sociedade, sendo este direito gozado nos trinta dias subsequentes à reunião. 1.5 Fusão A fusão é comumente confundida com a incorporação, visto que possuem o ponto comum de união de uma ou mais sociedades. A busca por um conceito global de fusão é prejudicada pelo fato do conceito econômico não convergir com o conceito jurídico, sendo, até certa época, pouco regulada pela legislação vigente. capítulo 1 17

19 Assim como na incorporação, a fusão constitui um negócio plurilateral que busca a integração de patrimônios em uma nova sociedade, porém, diferentemente da incorporação, todas as sociedades fundidas são extintas. Nesse processo, os sócios ou acionistas das entidades fundidas somam seus recursos patrimoniais e empresariais, afetando a personalidade jurídica de todas as sociedades envolvidas. Fusão Empresa A Empresa AB Empresa B Figura 1.2 Processo de fusão. Fonte: Tax Contabilidade. Também equiparado à incorporação, o negócio de fusão é consubstanciado por ato constitutivo e desconstitutivo. O primeiro, pelo fato da agregação dos patrimônios em nova entidade, e o segundo pelo desaparecimento das sociedades fundidas. Ainda de acordo com o artigo 228 da Lei 6.404/76, fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais entidades com o intuito de formar uma nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. O artigo do Código Civil complementa que a fusão determina a extinção das sociedades unidas. Diferentemente da incorporação, as sociedades participantes deixam de existir. Nesse caso, somam-se o patrimônio ativo e passivo no novo corpo social. É admitida a fusão de tipos iguais ou diferentes, seguindo o disposto no artigo 223 da Lei 6.404/76. A sociedade formada poderá adquirir qualquer tipo societário, mesmo que diferente das sociedades que lhe deram origem. Deve ser elaborado um protocolo entre as entidades que tem a intenção de se fundir, estando contidas todas as informações sobre a operação. Por meio de assembleia geral, cada sociedade deve aprovar o protocolo, com observância do quórum do tipo societário. Aprovada a proposta, o processe segue com a indicação do perito que será responsável pelo levantamento e avaliação do patrimônio líquido das sociedades envolvidas. 18 capítulo 1

20 Com o laudo elaborado, é convocada nova assembleia para averiguação do laudo, estando, por motivos claros, o sócio pertencente a uma sociedade votar naquela da qual fizer parte. É direito dos sócios desistirem do negócio, exceto quando os avaliadores forem designados como árbitros (Lei 9.307/96), porque, neste caso, a sentença tem validade arbitral. Aprovado o laudo, a assembleia deve decidir sobre a execução da fusão. Aprovado a operação, extinguem-se as sociedades envolvidas e surge uma nova, cujo capital social corresponde a junção dos patrimônios líquidos das sociedades fundidas. Assim como ocorre na incorporação, os credores também têm direito a solicitar em juízo a anulação do processo de fusão. O processo é eliminado por meio da liquidação da obrigação, ou prestação de garantia de liquidação. É permitido ao acionista dissidente exercer o direito de retirada mediante reembolso do valor de suas ações, pois não pode o acionista ser obrigado a permanecer em uma sociedade diferente daquela que se dispôs a ingressar. O direito de retirada é impossibilitado em casos de ações com liquidez e dispersão no mercado, pois o direito irá se realizar de qualquer forma. Em caso de não cumprimento do disposto no parágrafo 3º do art. 223 da antiga Lei das Sociedades por Ações, que determina que a sociedade constituída da fusão seja aberta no caso em que uma das fundidas forem, também é assegurado o direito à retirada. Nesse caso, o direito à retirada é pleno, mesmo que o dissidente possua ações com liquidez e dispersão no mercado. 1.6 Cisão A cisão foi introduzida no Direito brasileiro no ano de 1976, por meio da Lei de Sociedades Anônimas. O processo de cisão possui características semelhantes a incorporação e a fusão, diferenciando-se no fato de possibilitar o estabelecimento de grupos coligados de empresas e que se adequam aos propósitos governamentais. A cisão constitui negócio plurilateral, que objetiva a separação do patrimônio social em parcelas para a integração em sociedades novas ou já existentes. Não é necessariamente exigida a extinção da sociedade cindida. capítulo 1 19

21 Cisão Empresa A Empresa ABC Empresa B Empresa C Figura 1.3 Processo de cisão. Fonte: Tax Contabilidade. O que motiva a cisão é a busca dos sócios ou acionistas por racionalizarem sua participação no capital da sociedade cindida, vinculada a posterior reparticipação em outra sociedade. Visa a obtenção de economias de escala pelas repartições diversas e que se somam para tal fim. De acordo com o artigo 229 da antiga Lei de Sociedades Anônimas, a cisão é a operação na qual uma companhia transfere uma parcela do seu patrimônio pra outra ou outras sociedades, sejam estas constituídas para esse fim ou não. Se houver versão de todo o patrimônio, extingue-se a companhia cindida. Em caso de versão parcial, o capital é dividido. É um processo de fusão às avessas, pois representa um processo de desconcentração da empresa. Apresentase com intuito de transferir seu patrimônio no todo ou em parte para uma ou mais sociedades. O Código Civil, em seu artigo 1.122, aborda o direito dos credores da sociedade cindida, mas não regula em detalhes o processo de operação de cisão. Em relação à cisão parcial de patrimônio em sociedade constituída para esse fim, a assembleia geral analisará o modelo proposto de operação pelos órgãos de administração. Sendo aprovada a cisão, são indicados peritos para avaliar a parcela do patrimônio que será transferida. Aceito o parecer, dá-se a constituição da nova companhia. Fica a cargo dos administradores da empresa que absorveu a nova sociedade arquivar e publicar as informações em caso de extinção da companhia cindida. Já, em caso de cisão parcial, o dever recai sobre todos os administradores, seja da cindida, seja da empresa que irá absorver a parcela do patrimônio. Temendo que a operação de cisão fosse utilizada com intuito de fraudar os credores das companhias cindidas, a legislação ocupou-se de regular o regime de responsabilidade da sucessão das obrigações das sociedades cindidas. 20 capítulo 1

22 Assim sendo, a sociedade que absorve apenas parte do patrimônio de outra responde somente pelas obrigações diretas aos atos de cisão, o que significa que as informações omitidas permanecem na responsabilidade da empresa cindida. Em caso de cisão total, considerando a extinção total da sociedade, as sociedades que tomam posse do patrimônio da cindida respondem pelas obrigações correlatas à proporção do patrimônio líquido transferido. Com relação a terceiros, existe responsabilidade solidária entre a sociedade cindida e as que absorvem a parcela de capital do patrimônio líquido. Nos casos de cisão total, a sociedade responderá pelas dívidas da sociedade extinta. É possível que seja estabelecido entre as sociedades a parcela de obrigação a qual cada uma responderá. Nesse sentido, os credores, dentro do prazo de noventa dias, podem apresentar oposição e, conforme artigo 233 da Lei 6.404/76, não necessitam exatamente de justificativa ou condição patrimonial da sociedade que responderá pelo crédito atribuído. 1.7 Protocolo de Intenções e Assembleia Geral O protocolo firmado pelos órgãos de administração ou sócios das sociedades interessadas dispõe sobre a incorporação, fusão e cisão com incorporação em sociedade. No protocolo está incluso: O número, espécie e classe das ações que serão atribuídas em substituição aos direitos dos sócios, assim como os critérios que serão usados na determinação das relações de substituição; A discriminação e o valor dos elementos de ativo e passivo que compõem a parcela do patrimônio, principalmente nos casos de cisão; Os critérios utilizados na avaliação do patrimônio líquido, bem como o tratamento dado às variações patrimoniais subsequentes e a data de ocorrência; Os projetos relativos ao estatuto e as alterações estatutárias, que necessitam de aprovação para a efetivação da operação; A solução proposta quanto às ações ou quotas de capital de uma entidade em propriedade de outra; O valor do capital das sociedades a serem criadas, assim como o aumento ou redução do capital das sociedades envolvidas na operação; Todas as condições julgadas como necessárias para a execução das operações propostas; Os valores envolvidos, normalmente indicados por estimativa. capítulo 1 21

23 São submetidas à assembleia geral das companhias interessadas às propostas de incorporação, fusão e cisão empresarial, mediante justificativa, sendo expostos: Os motivos da operação e o interesse da companhia; As ações que serão recebidas pelos acionistas preferenciais em razão da modificação dos seus direitos; A composição depois de concluída a operação, seguindo as espécies e as classes das ações, do capital da companhia que deverão emitir ações que substituam as que deverão extinguir; O valor de reembolso das ações de direito dos acionistas dissidentes. Aprovado o protocolo perante a assembleia, cabe a esta nomear os peritos que irão avaliar o patrimônio das sociedades envolvidas. Em caso de incorporação, o aumento do capital da incorporadora também deve passar por autorização da assembleia. A constatação expressa da perícia é indispensável para o processo, estando a aprovação da operação completamente vinculada ao aval técnico dado. Via de regra, são apontados três peritos ou empresa que preste serviço especializado. O laudo de avaliação contábil é exigido nos casos de incorporação, fusão e cisão de sociedades, nas situações relativas à avaliação contábil previstas pelas legislações vigentes representadas no quadro a seguir: Código Civil Lei nº /02 - Artigos a Da Transformação, da Incorporação, da Fusão e da Cisão das Sociedades Lei das Sociedades por Ações Lei nº 6.404/76 - Artigos 223 a 229 Transformação, Incorporação, Fusão e Cisão Instruções da Comissão de Valores Mobiliários - CVM - 319/99, 320/99 e 349/01 Incorporação, fusão e cisão envolvendo companhia aberta Instruções da Comissão de Valores Mobiliários - CVM - 361/02, 436/06, 480/09, 487/10 e 492/11 Oferta Pública de Aquisição de Ações OPA Tabela 1.1 Legislação vigente para incorporação, fusão e cisão de sociedades. 22 capítulo 1

24 Para a elaboração do laudo contábil, o auditor independente, no papel de perito, deve atender às Normas e Procedimentos de Auditoria (NPA 14), emitida pelo Instituto Brasileiro dos Auditores Independentes (IBRACON). A NPA 14 determina que a avaliação contábil consiste na avaliação dos bens e direitos das sociedades, podendo compreender o patrimônio líquido contábil ou o acervo formado por ativos e passivos selecionados e necessários para a entidade que solicita os serviços. O contador assume o papel de conceder credibilidade às informações contábeis e financeiras, agindo livre de interesse no processo decisório e contribuindo de acordo com seus conhecimentos e experiência para a melhor tomada de decisão. Em caso de desaprovação do laudo pericial pela assembleia de qualquer entidade envolvida, não há prosseguimento no processo, ou seja, o laudo proposto pelo perito é de total importância no processo de reorganização societária, devendo prestar informações fidedignas e temporais, bem como elucidar as questões levantadas pelos interessados. 1.8 Procedimento Reorganização Societária A antiga Lei da Sociedade por Ações, em seu artigo 136, incisos IV e IX, contempla que, quanto à aprovação do quórum, é necessária a aprovação de acionistas que representem pelo menos metade das ações ordinárias, ou seja, as que dão direito a voto, se maior quórum não for exigido pelo estatuto da companhia. Complementarmente, o artigo do Código Civil aponta que as deliberações dos sócios a respeito de incorporação, fusão e dissolução deverão acontecer mediante os votos correspondentes a, pelo menos, três quartos do capital social. Na elaboração de protocolo da incorporação, fusão e cisão deverão constar as quotas ou ações que serão atribuídas aos acionistas ou sócios em substituição aos direitos que irão se extinguir. O artigo 137 da Lei 6.404/76 determina que os acionistas dissidentes têm o direito de recesso, sendo de trinta dias o prazo de retirada, alcançando tanto os vencidos como ausentes e abstinentes, mediante o reembolso do valor das suas ações. Exclusivamente em caso de cisão, o direito se restringe em situações de mudança do objeto social ou participação em grupo de sociedades. capítulo 1 23

25 O artigo do Código Civil assegura que o sócio que discordar da deliberação de incorporação, fusão e cisão poderá retirar-se da sociedade, nos trinta dias posteriores a realização da assembleia. Os credores não possuem direito de se opor às operações de incorporação e fusão, podendo reclamar apenas posteriormente. O artigo 232 da Lei das Sociedades Anônimas dispõe que até sessenta dias após a publicação de atos de fusão ou incorporação, o credor que se sentir prejudicado na operação poderá em juízo solicitar a anulação da operação. Ainda com relação aos credores, o artigo 233 da Lei 6.404/76 permite oposição em relação a operação de cisão. O artigo 21 da Lei 9.249/95 prevê que a pessoa jurídica que tiver o seu patrimônio, em parte ou no todo, absorvido em virtude de processos de incorporação, fusão ou cisão, fica obrigada a levantar balanço patrimonial específico da data do evento, ou, no máximo, até trinta dias antes da referida data. Para o processo de reorganização, o patrimônio pode ser transferido pelo valor contábil ou pelo valor de mercado, desde que possa ser observável por todas as partes envolvidas no processo. Com relação à alteração contratual, os artigos 224 e 225 da Lei 6.404/76 determinam que seja essencial para o processo a justificativa, protocolo, a alteração do capital social e a consolidação do Contrato ou Estatuto. 1.9 Tratamento fiscal e aspectos contábeis A seguir serão discutidos aspectos do tratamento fiscal e contábil dos processos de incorporação, fusão e cisão Tratamento Fiscal Um ponto importante a ser discutido nos processos de cisão, incorporação e fusão é o aspecto fiscal. Os artigos 235 e 810 do Regulamento e Imposto de Renda (RIR/99) dispõem que a pessoa jurídica, seja ela incorporada, cindida ou fusionada, fica obrigada a apresentar Declaração de Rendimentos correspondente ao período dentro do ano-calendário, em seu próprio nome, até o último dia do mês posterior ao evento. A citada Declaração de Rendimentos foi alterada pela Instrução Normativa 91 SRF/99, que instituiu a Declaração de Informações Econômicas e Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), que contém as informações a respeito do Imposto de Renda Pessoa 24 capítulo 1

26 Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição Finalidade Social (COFINS), relativas ao ano anterior ao de entrega. A pessoa jurídica incorporada também deve observar o disposto no artigo 235 do RIR/99, entregando a DIPJ até o último dia do mês subsequente ao evento. Seguindo a Instrução Normativa 303, de 21/02/03, a DIPJ, a DIRF e a DCTF relativas à cisão, fusão ou incorporação devem ser entregues até o último dia útil do mês subsequente ao do evento. O artigo 1º da Lei 9.430/96 aponta que, para o Imposto de Renda Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, quando houver incorporação, fusão ou cisão, estes impostos deverão ser apurados até a data da efetivação da operação, ou seja, a data da deliberação que aprovar a operação, de acordo com o disposto no artigo 235 do RIR/99. Em relação aos prejuízos fiscais, seguindo o disposto no artigo 514 do RIR/99, a sucessora não tem permissão para compensar os prejuízos com o lucro real da empresa sucedida. Há de se observar a diferença entre o prejuízo contábil e o prejuízo fiscal. O prejuízo contábil é oriundo da contabilidade e acontece quando, em determinado exercício as receitas são superadas pelos custos e despesas. Por sua vez, o prejuízo fiscal é o resultado negativo decorrente da apuração do lucro real, ou seja, depois de feitas as adições e exclusões permitidas por Legislação do Imposto de Renda no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR). Se, depois de feitos os ajustes previstos, o resultado permanecer negativo, é determinado prejuízo fiscal. Em operação normal, os prejuízos fiscais podem ser compensáveis a título de imposto de renda, observando em cada período de apuração o limite de 30% (trinta por cento) do lucro líquido ajustado. O mesmo não é válido para que a sucessora possa compensar prejuízos fiscais da sucedida. Conforme disposto em parágrafo único do artigo 514 do RIR/99, em caso de cisão parcial, é concedido o direito à cindida de compensar os prejuízos fiscais, desde que de maneira proporcional ao patrimônio que nela houver permanecido. Após a reorganização, a sucessora goza de direito de compensar os seus próprios prejuízos antes da absorção do patrimônio das empresas sucedidas, a menos que ocorra modificação de seu controle societário e mudança do ramo de atividade, entre a data de apuração do prejuízo da compensação. Seguindo a determinação do artigo 440 do RIR/99, não será computada para determinação do cálculo do Imposto de Renda a contrapartida do aumento do capítulo 1 25

27 valor de bens do Ativo na empresa, oriundo de incorporação, fusão ou cisão, no caso de empresa optante pelo Lucro Real, enquanto esta estiver contida em conta de Reserva de Reavaliação na sociedade oriunda da fusão ou incorporação, na sociedade cindida ou em uma ou mais sociedade resultados de cisão. O artigo 441 do RIR/99 expõe que as reservas de reavaliação transferidas em incorporação, fusão, ou cisão, serão computadas na determinação do lucro real. Consoante ao previsto no artigo 207 do RIR/99, nos casos de incorporação e fusão, a sucessora é responsável legal pelos débitos fiscais do imposto de renda apurado na sucedida. Com relação à cisão, as sociedades envolvidas na operação respondem solidariamente pelo imposto de renda devido, mesmo que para as sociedades cindidas parcialmente Aspectos Contábeis A seguir serão discutidos aspectos contábeis dos processos de incorporação, fusão e cisão Incorporação Devem ser levantados os balanços por conta de ocasião de incorporação. Para encerramento da incorporada, procede-se com: Debitam-se as contas de saldo credor a crédito das sociedades em conta especial chamada de conta de dissolução. Creditam-se as contas de saldo devedor a débito das sociedades, na mesma conta de dissolução. Para a empresa incorporadora, procede-se com: Transferência do patrimônio líquido conforme alteração contratual. Transferência dos elementos ativos e passivos da sociedade incorporada Fusão Assim como nas operações de incorporação, as sociedades fusionadas devem levantar balanços por ocasião da operação de fusão para proceder com os lançamentos contábeis. Para o encerramento das sociedades dissolvidas: Debitam-se as contas de saldo credor a crédito das sociedades em conta especial chamada de conta de dissolução. Creditam-se as contas de saldo devedor a débito das sociedades, na mesma conta de dissolução. 26 capítulo 1

28 Para a empresa resultante da fusão, os lançamentos contábeis são: Subscrição do capital da nova sociedade Transferência dos elementos ativos e passivos de cada sociedade, debitando-se os elementos ativos, a crédito em conta especial das sociedades dissolventes com nome de conta patrimonial, e creditando-se os elementos passivos a débito na mesma conta Cisão A cisão admite as seguintes situações: I. Cisão total com a criação de duas ou mais sociedades novas; II. Cisão total com versão de parte do patrimônio para empresa(s) nova(s) e parte para empresa(s) já existente(s); III. Cisão total com versão do patrimônio para sociedades já existentes; IV. Cisão parcial com versão de parte do patrimônio para sociedade(s) nova(s); V. Cisão parcial com versão de parte do patrimônio para sociedade(s) nova(s) e empresa(s) já existente(s); e, VI. Cisão parcial com versão de parte do patrimônio para sociedades já existentes. Contabilmente, em caso de cisão parcial com versão de patrimônio para uma nova sociedade, a sociedade cindida deve levantar o balanço de cisão, com a transferência dos ativos e passivos feita em conta transitória representativa da cisão parcial. Para transferência de Ativo Permanente, devem a amortização, a depreciação e a exaustão da sociedade cindida ser transferida pelo total já amortizado, depreciado ou exaurido de cada bem permanente. ATIVIDADES 01. (SET-RN, 2005) As operações de fusão e incorporação de sociedades: a) dependem de aprovação por todos os membros de cada uma das sociedades envolvidas. b) constituem formas de reorganizar as relações societárias. c) podem ser deliberadas por maioria desde que haja previsão contratual. d) facilitam a mudança dos tipos societários. e) permitem a redução do capital social de qualquer das envolvidas no processo, sem que os credores possam se opor. capítulo 1 27

29 02. (TJ-AP, 2011) Como consequência da fusão das sociedades "A" e "B: a) as ações ou quotas de "A" e "B" passam a pertencer integralmente à nova sociedade, surgida a partir da fusão. b) a maior das duas sociedades passa a ser composta não apenas por seus bens, direitos e obrigações, mas também pelos bens, direitos e obrigações da menor. c) extinguem-se as sociedades "A" e "B", surgindo com a fusão uma nova sociedade que as sucederá nos direitos e obrigações. d) os acionistas dissidentes na deliberação de fusão não terão direito a recesso. e) sob pena de perda do direito, credores das sociedades "A" e "B" terão 60 dias para manifestar-se e assegurar que seus créditos foram incluídos na nova sociedade. 03. (TJ-MS, 2014) Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, identifique a afirmação correta: Movimento de conversão das sociedades empresariais em que uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos. O texto acima se refere a: a) Fusão. b) Falência. c) Incorporação. d) Cisão. 04. (CFC, 2013) De acordo com o texto: Uma Sociedade aprovou a aquisição da Companhia A em sua Assembleia, realizada na forma da Lei nº /76, e as atas foram disponibilizadas aos acionistas nos termos das normas da Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Na referida assembleia, foi aprovada a deliberação sobre a aquisição integral das ações da Companhia A, que seria na sequência absorvida, integralmente, pela Sociedade compradora, cumprindo-se todos os procedimentos estabelecidos na Lei Societária. A operação que se seguiu após a aquisição integral das ações é nominada pela Lei nº /76 como: a) Cisão. b) Fusão. c) Incorporação. d) Transformação. 05. (TJ-PB, 2014) Considere: Ato em que uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos. Qual dos institutos do direito empresarial corresponde à descrição supracitada? a) Transformação. b) Cisão c) Incorporação. d) Fusão. 28 capítulo 1

30 06. (BNDES, 2009) Operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar uma sociedade nova, que a elas sucederá em todos os direitos e obrigações: a) Incorporação b) Cisão c) Fusão d) Transformação 07. (TRT-RN, 2010) A sociedade anônima pode, por deliberação dos acionistas, sofrer modificações na sua estrutura e configuração societária, transformando o tipo de sociedade, transferindo patrimônio e alterando o corpo acionário. As mudanças trazem características próprias. Observando a ordem das assertivas abaixo, indique a alternativa que aponta os institutos jurídicos mencionados. I. Operação pela qual a companhia transfere parcelas de seu patrimônio para uma ou mais sociedades, extinguindo-se a companhia, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão; II. Operação pela qual a sociedade passa, independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro; III. Operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações; IV. Operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. a) transformação, cisão, fusão e incorporação. b) fusão, cisão, incorporação e transformação. c) cisão, incorporação, transformação e fusão. d) cisão, transformação, incorporação e fusão. 08. (JUCESC, 2013) Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro: Instituto jurídico que implica a extinção de duas ou mais sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e nas obrigações, denomina- se: a) cisão. b) fusão. c) falência. d) incorporação. REFLEXÃO Presumimos que quando uma entidade é criada, salvas raras exceções, esta objetiva estar em constante movimento com os meios de produção, ou seja, comprando, vendendo, investindo e consumindo. A empresa não pode ser criada com prazo de encerramento estabelecido, devendo operar em continuidade. No entanto, devemos contar com a possibilidade de capítulo 1 29

31 descontinuidade, seja por dificuldade financeira, abrangência de mercado, ou meramente pela deliberação dos sócios. Assim, os processos de incorporação, fusão e cisão de empresas são muito importantes para o mercado e devem ser conduzidos de forma a atender os objetivos da entidade e da legislação vigente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Decreto n , de 26 de março de Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. BRASIL. Lei nº de 15 de dezembro de BRASIL. Lei nº de 26 de dezembro de BRASIL. Lei nº de 10 de janeiro de BRASIL. Lei nº de 28 de dezembro de Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Instrução CVM nº 349 de 13 de março de Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Resolução nº de 08 de dezembro de IBRACON. Norma e Procedimento de Auditoria (NPA) nº 14. Disponível em < com.br/ibracon/portugues/detpublicacao.php?cod=116>. Acesso em 23 de março de JUSBRASIL. Disponível em <jusbrasil.com.br - fusao-incorporacao-e-cisao-de-sociedades>. Acesso em 23 de março de Portal de Contabilidade. Disponível em < pronunciamento06_04.htm>. Acesso em 23 de março de Receita Federal. Disponível em < ResponsabilidadenaSucessao>. Acesso em 23 de março de Tax Contabilidade. Disponível em < php?idmattec=353>. Acesso em 23 de março de capítulo 1

32 2 Transações entre Partes Relacionadas

33 2. Transações entre Partes Relacionadas No capítulo 2 serão estudadas transações entre partes relacionadas. Serão discutidos os processos e formas de divulgação dessas transações e sua aplicação na contabilidade. O conteúdo do presente capítulo também engloba aspectos legais e fiscais, bem como preço de transação das operações entre partes relacionadas. OBJETIVOS Após o estudo deste capítulo você será capaz de: Conhecer as características de transações entre partes relacionadas; Reconhecer processos e formas de divulgação das transações entre partes relacionadas; Conhecer os aspectos legais, fiscais e conceitos de preço de transação de operações entre partes relacionadas. 2.1 Introdução Uma organização de fatores produtivos que visam à criação ou distribuição de bens e serviços resume o papel de uma empresa. Esta, composta por capital humano, é um organismo econômico que se embasa em uma organização permeada por princípios técnicos e leis econômicas. Em relação à propriedade, pode ser de apenas uma pessoa, caracterizada por empresa individual, ou mais de uma, classificada como sociedade. A sociedade pode ser por quotas, de responsabilidade limitada, ou ainda sociedade anônima, tendo esta última classificação a possibilidade de abertura de capital e negociação de participações no patrimônio em mercado aberto. Quanto maior a sociedade, maior tende a ser a complexidade das relações existentes em sua administração, dentro da própria sociedade ou na ligação com outras empresas. Desse modo, estabelecer os limites dos agentes é fundamental para evitar o conflito de interesses que podem levar ao dano da organização e dos acionistas. Em mesmo aspecto, a complexidade da atuação das empresas é elevada conforme o volume de suas operações. Isto pode ser notado em termos contábeis nas demonstrações financeiras da empresa em relação a natureza de seus ativos e passivos. Dentre os ativos, os investimentos em outras entidades são 32 capítulo 2

Egbert Buarque

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