JUSTIÇA FISCAL E DESENVOLVIMENTO

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1 JUSTIÇA FISCAL E DESENVOLVIMENTO Seminário Estado, Tributação e Seguridade Social Sindifisco Nacional e IE/UNICAMP José Roberto R. Afonso Campinas 21/06/2010

2 Carga Tributária, Gasto Social e Desigualdade de Renda: Brasil lidera na América Latina

3 Carga e Gasto não reduzem desigualdade Ingresos Fiscales y Gasto público social Brasil * Bolivia * Argentina * Colombia * Venezuela Chile Nicaragua Uruguay Costa Rica * Panamá Ecuador Perú * Honduras México Paraguay R. Dominicana El Salvador Guatemala En % del PIB Ingresos Fiscales Gasto Público Social DESIGUALDAD EN LA PARTICIPACIÓN EN EL INGRESO Estructura de la distribución del ingreso por deciles, 2003/2005 a/ Uruguay b/ Costa Rica El Salvador Venezuela, R.B. Argentina b/ Perú Ecuador b/ Paraguay México Panamá Guatemala Chile Rep.Dominicana Nicaragua Honduras Colombia Brasil Bolivia participación en el ingreso (porcentajes) relación de ingresos (veces) % más pobre 30% siguiente 20% anterior al 10% más rico 10% más rico D10/D(1 a 4) Q5/Q1 Fuente: CEPAL, sobre la base de tabulaciones especiales de las encuestas de hogares de los respectivos países. a/ Hogares del conjunto del país ordenados según su ingreso per cápita. b/ Área urbana. Fonte: CEPAL (2008).)

4 Desempenho do Termômetro Tributário: Série Histórica e Tendências

5 36% 34% 32% 30% 28% 26% 24% 22% 20% 18% 16% 14% 12% Carga tributária bruta global - % do PIB (35,0% em 2009 x 35,6% em 2008) CARGA TRIBUTARIA BRUTA GLOBAL NO PÓS-GUERRA: 1947 a 2009e Em % do PIB Anos

6 Seguridade Social - financiamento Carga das Contribuições Sociais, 1995/2007 (em % do PIB)

7 Seguridade Social - financiamento Estrutura de financiamento com alta capacidade arrecadadora de tributos, mas complexa e danosa ao equilíbrio econômico e social Política social passou a contar com fontes exclusivas, diversificadas e de alto potencial arrecadatório contribuições sociais (além das tradicionais sobre os salários) Elevação do seu gasto foi basicamente ditado pelo aumento da arrecadação tributária federal, em especial das contribuições sociais por dois fatores: estas receitas são livres de partilha com a federação; permitiram que as alíquotas fossem fácil e rapidamente majoradas via MPs

8 Desempenho do Termômetro da Tributação (SRF + INSS + CONFAZ): Participação no total, acumulado em 12 meses (% do PIB) 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% RAD INSS CONFAZ Fontes: Receita Federal, STN, MPAS, CEF, CONFAZ, Secretarias Estaduais de Fazenda e BACEN. Elaboração: DEPEC/BNDES

9 Desempenho do Termômetro da Tributação (SRF + INSS + CONFAZ): Comportamento das arrecadações anuais, acumulado em 12 meses (% do PIB) 31,0% 30,5% 30,0% 29,5% 29,0% 28,5% 28,0% 27,5% 27,0% 26,5% 26,0% JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Fontes: Receita Federal, STN, MPAS, CEF, CONFAZ, Secretarias Estaduais de Fazenda e BACEN. Elaboração: DEPEC/BNDES

10 Regressividade Tributária: Um problema Estrutural

11 Principais Tributos em ,07% 0,97% 2,69% 5,33% IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO 3,2% 0,0% 6,2% IMPOSTO SOBRE EXPORTAÇÃO 8,89% IPI - TOTAL IMPOSTO SOBRE A RENDA 6,38% IMPOSTO S/ OPERAÇÕES FINANCEIRAS IMPOSTO TERRITORIAL RURAL 23,70% 38,5% CPMF COFINS CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP CSLL CIDE-COMBUSTÍVEIS CONTRIBUICÕES PARA FUNDAF 0,06% 0,10% 3,87% OUTRAS RECEITAS ADMINISTRADAS Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do Sistema DW-Arrecadação. Não inclui receita previdenciária

12 Fonte: Zockun et all, 2007, FIPE Evolução da Regressividade Tributária:

13 Efeito perverso da Regressividade Tributária: Impacto distributivo Fonte: IPEA (2008).

14 Carga Tributária Indireta por Décimos de Renda: , 2003, a partir da POF Principais Tributos 18,0 16,0 16,0 14,0 13,4 12,0 % 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 7,9 4,7 6,7 3,7 11,3 10,7 10,0 9,6 8,9 8,8 7,9 5,8 5,4 5,2 4,9 4,5 4,5 4,0 3,3 3,0 2,8 2,7 2,5 2,6 2,2 5,7 2,8 1,8 0,0 1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o ICMS 16,0 13,4 11,3 10,7 10,0 9,6 8,9 8,8 7,9 5,7 IPI 4,7 3,7 3,3 3,0 2,8 2,7 2,5 2,6 2,2 1,8 PIS-COFINS 7,9 6,7 5,8 5,4 5,2 4,9 4,5 4,5 4,0 2,8 Fonte: POF, IBGE. Elaboração: DISOC/IPEA a partir de GAIGER, 2008.

15 Carga Tributária Direta por Décimos de Renda: , 2003, a partir da POF Principais Tributos 4,0 3,5 3,0 2,5 2,3 2,6 2,7 3,3 3,3 3,7 3,79 3,1 % 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 1,9 1,8 1,8 1,4 1,4 1,4 1,5 1,4 1,0 1,1 1,1 1,0 0,6 0,7 0,80 0,5 0,5 0,5 0,3 0,2 0,3 0,3 0,7 0,6 0,00 0,01 0,01 0,02 0,03 0,04 0,07 0,20 1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o CONTRIB TRABALHISTAS 1,0 1,4 1,9 2,3 2,6 2,7 3,3 3,3 3,7 3,1 IR 0,00 0,01 0,01 0,02 0,03 0,04 0,07 0,20 0,80 3,79 IPTU 1,8 0,6 1,1 1,0 1,1 1,4 1,4 1,8 1,5 1,4 IPVA 0,5 0,3 0,2 0,3 0,3 0,5 0,5 0,7 0,7 0,6 Fonte: POF, IBGE. Elaboração: DISOC/IPEA a partir de GAIGER, 2008.

16 Regressividade Tributária: Desempenho recente acentua a desigualdade

17 17 Regressividade continuou a piorar 2004/2008 IPEA

18 Perfil de consumo das famílias: Por tipo de despesa, 1 e 10 Decil de renda (POF 2003) Perfil de Consumo das Famílias do 1º e do 10º Decil de Renda Tipo de Despesa 1º Decil 10º Decil Alimentação 32,68 9,04 Habitação 37,15 22,79 Vestuário 5,29 3,21 Transporte 8,15 17,26 Higiene e Cuidados Pessoais 2,40 1,10 Assistência a Saúde 4,08 5,62 Educação 0,80 4,89 Recreação e Cultura 0,81 2,16 Fumo 1,14 0,23 Serviços Pessoais 0,64 0,81 Despesas Diversas 2,30 2,79 Outras Despesas Correntes 10,85 19,00 Aumento do Ativo 4,76 8,65 Diminuição do Passivo 1,98 2,47 Fonte: POF/IBGE.

19 Evolução da RAD: 2002/2009, por atividade Evolução da Receita Federal Administrada (RAD) por atividade Variação 2009/02 Atividades R$ correntes R$ constantes (IPCA) Acum. %aa Primário ,6% -0,4% Minério Ferro ,8% 18,7% Ind. Alimentos ,0% 9,2% Vestuário ,4% 6,1% Petróleo ,1% 0,6% Petroquímica ,9% 1,1% Equip.Maquinas ,2% 5,9% Fabrica Auto ,0% 4,6% Ind.Automotiva ,9% 6,8% Água e Esgoto ,7% 16,6% Ind. Ambiente ,7% 17,0% Ind.Construção ,9% 14,9% Com.Alimentos ,7% 2,8% Comércio Total ,0% 6,4% Telecomunicações ,0% 6,4% Bancos ,7% -1,3% Financeiro ,1% -0,9% Governo ,7% 7,9% Ensino ,6% 5,9% Saúde ,9% 5,4% Demais ,3% 7,2% Total ,2% 3,7% CPMF ,1% -49,2% Líquido CPMF ,2% 5,2% Bancos sem CPMF ,2% 7,0% Fonte: Elaboração própria. Fonte primária: tabulações especiais Secretaria Receita Federal do Brasil. Total exclui receita previdenciária.

20 Composição prejudicou os mais pobres... Alimentação (aumento de 85% na arrecadação entre 2002 e 2009): O decil mais pobre compromete 32,68% de sua renda para o consumo de alimentos; O decil mais rico destina apenas 9,04% de toda a sua renda para o mesmo fim; Habitação (aumento de 192% em água e esgotos; resíduos; e 63% em energia elétrica entre 2002 e 2009): 443% em coleta de O decil mais pobre compromete 37,15% de sua renda com habitação; O decil mais rico destina 22,79% de toda a sua renda para o mesmo fim. Vestuário (aumento da arrecadação de 51,4% entre 2002 e 2009): O decil mais pobre compromete 5,29% de sua renda para o consumo de alimentos; O decil mais rico destina apenas 3,21% de toda a sua renda para o mesmo fim. Conclusão: Gastos subiram muito acima da média do período de todas as atividades (29,2%) Somados, comprometem pouco mais de 75% do gasto dos mais pobres; No caso dos mais ricos, apenas 35% da renda é comprometida para esses fins.

21 ... beneficiou os mais ricos... Transportes (aumento de 37% na arrecadação com a fabricação de automóveis; e 4,1% com petróleo entre 2002 e 2009): O decil mais rico compromete 8,20% de sua renda para a compra de automóveis e 3,40% com gasolina para o próprio veículo; O decil mais pobre destina apenas 1,66% e 0,84% de toda a sua renda, respectivamente, para o mesmo fim; Enquanto isso, entre 2002 e 2009 o transporte ferroviário e metroviário arrecadou mais 115% e o transporte de passageiros quase 60%, atividades que interferem nitidamente mais na renda do decil mais pobre da população. Financeiro (redução de 6,1% na arrecadação entre 2002 e 2009): O decil mais pobre sequer utiliza os serviços do sistema financeiro, ao contrário do decil mais rico. Conclusão: Gastos subiram pouco acima da média do período de todas as atividades (29,2%) e, no caso do setor financeiro, tiveram surpreendente queda na arrecadação, embora este tenha sido um período de lucros crescentes. O aumento da arrecadação no período (29,2%) deve ter impactado proporcionalmente mais a renda dos mais pobres que a dos mais ricos.

22 ... e foi um entrave à importantes setores produtivos. Organização do transporte de carga aumento de 541,9% na arrecadação entre 2002 e 2009; Máquinas e Equipamentos aumento de 231,8% na arrecadação; Obras e Infra Estrutura aumento de 187,6% na arrecadação; Indústria de construção aumento de 163,9% na arrecadação; Armazenamento, carga e descarga aumento de 159,3% na arrecadação; Siderurgia aumento 127,4% na arrecadação; Mineração aumento de 49,2% na arrecadação;

23 Regressividade Tributária em 2004: Carga Tributária em % da Renda Familiar ,19 48,83 1,66 37,95 1,47 1,36 1,26 1,27 1,21 1,16 1,1 0,96 33,93 31,99 31,68 31,67 30,46 28,44 28,67 26,29 até 2 SM 2 a 3 3 a 5 5 a 6 6 a 8 8 a a a a 30 mais de 30 sem CPMF (a) CPMF (b) Fonte: FIPE/M.H.Zockun

24 Reforma Tributária: Necessidades e Desafios

25 Reforma Tributária Reforma tributária deve se inserir numa agenda mais ampla: de desenvolvimento econômico-social agenda diferenciada no espaço e no tempo buscar melhorar continuamente a estrutura fiscal, tanto pelo aumento da progressividade na arrecadação quanto pela maior eficácia e eficiência dos gastos É preciso enxergar a realidade sob uma visão mais sistêmica e menos sectária não há como dissociar o debate do tamanho e da qualidade da carga tributária do desempenho macroeconômico brasileiro tributação não é a única explicação para o baixo dinamismo, muito menos será panacéia mas é um componente decisivo

26 Desafios Tributários Economia moderna com terceirização avançada torna difícil discutir tributação da renda dissociada da tributação dos salários... Como distinguir mercadorias e serviços? Diferenciar alíquotas e reavaliar os benefícios concedidos de forma indiscriminada podem ser medidas mais diretas, rápidas e eficazes. Expansão da tributação sobre a renda enfrenta grandes desafios restam informações para a melhor compreensão do tema, como por exemplo: quantos e quem são os assalariados sujeitos à alíquota superior do IRPF? abatimentos no IRPF com despesas médicas foram maiores (em termos per capita) do que o gasto federal no setor como substituir imposto de renda das empresas pelo de indivíduos se os mais ricos recebem seus rendimentos como pessoas jurídicas? informalidade não se restringe aos empregos de baixa qualificação contribuições sobre a folha salarial incide sobre uma das bases mais baixas (refletida pela proporção salários/pib) do mundo

27 Como uma Reforma progressista? Padrão de tributação constitui um pilar fundamental da estratégia de desenvolvimento econômico-social Sistema tributário é antes um reflexo da economia e sociedade do que uma estrutura exógena que tenha o poder de impulsionar a transformação debate sobre a regressividade do sistema já constitui grande avanço Contribuições ao debate: trocar tributação indireta por direta pode esbarrar nas complexidades da realidade econômica brasileira (sem contar as condições políticas) cobrança dos impostos patrimoniais mais simples ainda não foi equacionada: ITR nunca foi cobrado; IPVA arrecada mais que o IPTU; imposto sobre a herança é incipiente

28 Potencial arrecadatório e redistributivo: IPTU Em 2009, a arrecadação estimada de IPTU foi de R$ 14 bilhões: equivale a 0.45% do PIB, R$ 73,2 por habitante e 1.3% da carga tributária nacional. Para a grande parte dos municípios, o ISS (0.82% do PIB em 2009) é uma fonte de receita mais importante que o IPTU e também se arrecada menos que o IPVA. Em 2009, o IPVA arrecadou R$ 19.4 bilhões (0.62% do PIB) em 2009, quase 40% a mais que o IPTU, apesar do valor de veículos ser menor do que de imóveis. Se fossem equiparados, o ganho de IPTU seria superior a R$ 5.4 bilhões (IPVA é superior em 83% das cidades do País, inclusive grandes capitais do Sul/Sudeste). É baixa a exploração do potencial de IPTU até mesmo em relação ao ITBI pois a receita deste representou 30% daquele (R$ 4,2 bilhões em 2009).

29 Contribuições clássicas 29com Base diminuta Copilado IPEA, Estado da Nação, 2006

30 Seguridade Social - financiamento Taxação sobre a folha salarial: base é demasiado restrita (total das remunerações de pessoas físicas que contribuem para a previdência social era 16,7% em 2003 e 17,9% do PIB em 2006) recuperação do emprego formal modificou a composição dos contribuintes para a previdência social por faixa Composição dos Contribuintes da Previdência Social por Faixa de Rendimento: 1996,2003 e 2006 (Em Pisos Previdenciários) Faixa de Valor Quantidade % Quantidade % Quantidade % até , , ,3 Entre 2 e , , ,1 Acima de , , ,7 Total , , ,0 Fonte primária: MPAS/Anuário da Previdência

31 Conclusões Por um novo ciclo de reformas

32 Considerações Finais Regressividade preocupante Diversidade de alíquotas e tipos de imposto Predominância de impostos e contribuições indiretas na arrecadação Perpetuação da desigualdade Entrave ao desenvolvimento Pouco ou quase nenhum interesse de pesquisadores, técnicos e acadêmicos sobre o assunto Ineficiência e lentidão na discussão das reformas

33 Considerações finais Reestruturar o padrão de financiamento do Estado Brasileiro é premente requer abandonar dogmas e ideologias e buscar uma reflexão a mais técnica Volume de recursos não pode ser o único objetivo a ser perseguido imprescindível conciliar quantidade e qualidade, no gasto e na receita Garantir que o aumento do gasto social verificado recentemente seja financiado por uma estrutura mais progressiva deve ser uma preocupação de todos Fundamental ter claro em mente é que as diferentes formas de financiar os gastos não são indiferentes do ponto de vista macroeconômico expansão do gasto baseado em uma tributação regressiva pode ser um tiro no pé, ou seja, ir contra os próprios princípios e objetivos da política social

34 Obrigado Economista de carreira do BNDES, a serviço do Senado Federal; mestre em econmia pela UFRJ e doutorando do IE/UNICAMP. Como de praxe, as opiniões são de exclusiva responsabilidade do autor, e não das instituições a que está vinculado.

35 Anexos

36 Fluxos Fiscais Comparados: Arrecadação Fiscal e Gasto Público Social (% do PIB) Ingresos Fiscales y Gasto público social En % del PIB Brasil * Bolivia * Argentina * Colombia * Venezuela Chile Nicaragua Uruguay Costa Rica * Panamá Ecuador Perú * Honduras México Paraguay R. Dominicana El Salvador Guatemala Ingresos Fiscales Gasto Público Social

37 Indicadores Comparados: Estrutura da distribuição da arrecadação por decil entre 2003 e 2005 DESIGUALDAD EN LA PARTICIPACIÓN EN EL INGRESO Estructura de la distribución del ingreso por deciles, 2003/2005 a/ participación en el ingreso (porcentajes) Uruguay b/ Costa Rica El Salvador Venezuela, R.B. Argentina b/ Perú Ecuador b/ Paraguay México Panamá Guatemala Chile Rep.Dominicana Nicaragua Honduras Colombia Brasil Bolivia relación de ingresos (veces) 40% más pobre 30% siguiente 20% anterior al 10% más rico 10% más rico D10/D(1 a 4) Q5/Q1 Fuente: CEPAL, sobre la base de tabulaciones especiales de las encuestas de hogares de los respectivos países. a/ Hogares del conjunto del país ordenados según su ingreso per cápita. b/ Área urbana.

38 Desempenho do Termômetro da Tributação (SRF + INSS + CONFAZ): Abr. 1989/Abr. 2010, acumulado em 12 meses (% do PIB) 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Total RAD Previdência CONFAZ Fontes: Receita Federal, STN, MPAS, CEF, CONFAZ, Secretarias Estaduais de Fazenda e BACEN. Elaboração: DEPEC/BNDES

39 Arrecadação Total: Estados + Municípios, quadrimestral x anual (% do PIB) 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Quadrimestre Anual Fontes: Receita Federal, STN, MPAS, CEF, CONFAZ, Secretarias Estaduais de Fazenda e BACEN. Elaboração: DEPEC/BNDES

40 Divisão federativa da receita tributária nacional Mudanças históricas EVOLUÇÃO DA RECEITA TRIBUTÁRIA POR NÍVEL DE GOVERNO /2009 (conceito contas nacionais) Conceito Central Estadual Local Total Central Estadual Local Total Carga - % do PIB Composição - % do Total ARRECADAÇÃO DIRETA ,14 5,45 0,82 17,41 64,0 31,3 4,7 100, ,31 5,31 0,90 24,52 74,7 21,6 3,7 100, ,08 5,74 0,61 22,43 71,7 25,6 2,7 100, ,30 8,88 2,07 35,25 68,9 25,2 5,9 100, ,30 8,88 2,07 35,25 68,9 25,2 5,9 100, ,54 9,19 2,08 35,82 68,5 25,7 5,8 100, ,74 9,09 2,15 34,98 67,9 26,0 6,1 100,0 RECEITA DISPONÍVEL ,37 5,94 1,11 17,41 59,5 34,1 6,4 100, ,71 5,70 2,10 24,52 68,2 23,3 8,6 100, ,48 5,97 2,98 22,43 60,1 26,6 13,3 100, ,21 8,80 5,93 34,95 57,8 25,2 17,0 100, ,37 8,66 6,22 35,25 57,8 24,6 17,7 100, ,27 9,07 6,47 35,82 56,6 25,3 18,1 100, ,69 8,82 6,47 34,98 56,3 25,2 18,5 100,0 Fonte: Elaboração própria, a partir de STN, SRF, IBGE, Ministério da Previdência, CEF, Confaz e Balanços Municipais. Metodologia das contas nacionais inclui impostos, taxas e contribuições, inclusive CPMF e FGTS, bem assim dívida ativa. (p) estimativa preliminar

41 Carga tributária federal setorial (sem previdência) 2000/2009 RFB (fonte primária) Carga Tributária da Receita Administrada por Setor /2009 Em % do PIB Setores Fabricação de produtos derivados do petróleo 1,00% 1,26% 1,31% 1,53% 1,44% 1,46% 1,68% 1,22% 0,82% 0,65% Siderurgia 0,22% 0,36% 0,32% 0,28% 0,41% 0,23% 0,19% 0,13% 0,17% 0,16% Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários 0,38% 0,57% 0,43% 0,37% 0,34% 0,37% 0,34% 0,37% 0,56% 0,35% Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores 0,23% 0,28% 0,26% 0,24% 0,23% 0,18% 0,16% 0,13% 0,15% 0,13% Captação, tratamento e distribuição de água 0,12% 0,11% 0,12% 0,11% 0,11% 0,08% 0,07% 0,05% 0,05% 0,08% Construção de edifícios 0,13% 0,12% 0,11% 0,10% 0,08% 0,09% 0,09% 0,10% 0,10% 0,09% Telecomunicações por fio 0,16% 0,20% 0,25% 0,13% 0,16% 0,13% 0,10% 0,12% 0,18% 0,19% Intermediação monetária - depósitos à vista 2,15% 2,41% 3,14% 3,03% 2,96% 2,93% 3,23% 2,75% 2,68% 3,05% Intermediação não-monetária, outros instrumentos de captação 0,23% 0,33% 0,25% 0,25% 0,30% 0,27% 0,22% 0,20% 0,18% 0,17% Atividades de sociedades de participação 0,22% 0,27% 0,18% 0,17% 0,17% 0,33% 0,33% 0,44% 0,30% 0,13% Previdência complementar 0,18% 0,17% 0,15% 0,14% 0,17% 0,19% 0,14% 1,09% 0,11% 0,11% Atividades auxiliares dos serviços financeiros 0,26% 0,36% 0,28% 0,28% 0,24% 0,25% 0,30% 0,24% 0,29% 0,23% Outras atividades de serv. prestados principalm. às empresas 0,17% 0,20% 0,20% 0,16% 0,18% 0,16% 0,16% 0,18% 0,19% 0,16% Administração do estado e da política econômica e social 0,55% 0,40% 0,38% 0,35% 0,35% 0,37% 0,34% 0,33% 0,33% 0,35% TOTAL SETORES SELECIONADOS 5,98% 7,05% 7,39% 7,15% 7,14% 7,04% 7,34% 7,34% 6,10% 5,84% TOTAL GERAL 14,30% 15,94% 15,72% 15,39% 15,57% 14,80% 14,71% 14,63% 13,70% 13,50% Fonte: Elaboração própria a partir de dados primários da SRF e do Bacen. No ta: Exclui receita previdenciária, SIM PLES e retificações.

42 Evolução carga federal setor petróleo 2000/09, semestral RFB (fonte primária) Carga Tributária Federal Setorial / % do PIB Semestre Petróleo Outros Setores Total 2000/01 0,65% 12,85% 13,50% 2000/02 0,87% 12,53% 13,40% 2001/01 0,82% 12,88% 13,70% 2001/02 0,87% 13,10% 13,96% 2002/01 1,22% 13,41% 14,63% 2002/02 1,37% 14,01% 15,38% 2003/01 1,68% 13,03% 14,71% 2003/02 1,51% 12,71% 14,22% 2004/01 1,46% 13,34% 14,80% 2004/02 1,47% 13,51% 14,97% 2005/01 1,44% 14,14% 15,57% 2005/02 1,58% 13,96% 15,54% 2006/01 1,53% 13,86% 15,39% 2006/02 1,46% 13,70% 15,16% 2007/01 1,28% 14,07% 15,35% 2007/02 1,24% 14,57% 15,80% 2008/01 1,22% 14,15% 15,37% 2008/02 1,21% 13,84% 15,05% 2009/01 0,94% 13,07% 14,00% 2009/02 1,05% 13,53% 14,58% Fonte: Elaboração própria a partir de dados primários da SRF e do Bacen.

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