JOSÉ ROBERTO R. AFONSO

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1 JOSÉ ROBERTO R. AFONSO Versão Preliminar Desigualdade no Capitalismo, Prof. Claudio Dedecca UNICAMP, 2/12/2008

2 Uma Provocação O financiamento Social: o aumento do gasto também esconde uma estrutura singular As reformas o aumento da carga esconde agrava distorções, como regressividade O gasto na área social por que gastamos muito mais e ainda somos muito desiguais? o que seria uma agenda progressista? Conclusões O Brasil não é para amadores!

3 Uma por Provocação que gastamos muito mais e ainda somos muito desiguais?

4 Na América Latina, em geral, e no Brasil, em particular, uma nova coesão social que combata ou atenue a desigualdade de renda deveria contemplar um novo pacto fiscal. O pacto fiscal que contemplasse a equidade social como um dos elementos centrais passaria por aumentar a arrecadação tributária de modo a permitir maiores gastos públicos nas áreas sociais, que assim reduzissem a desigualdade de renda e outras iniqüidades O caso brasileiro constitui uma exceção a essa regra e levanta uma questão relevante para o debate: Como o Brasil lidera o ranking latino de tamanho de carga tributária e de gasto social e, ao mesmo tempo, ainda apresenta um dos maiores índices de concentração de renda na região e também no mundo?

5 0.0 Fonte: Osvaldo Kacef, CEPAL (2008).) Ingresos Fiscales Gasto Público Social Guatemala El Salvador R. Dominicana Paraguay México Honduras Perú * Ecuador Panamá Costa Rica * Uruguay Nicaragua Chile Venezuela Colombia * Argentina * Bolivia * Brasil * En % del PIB Ingresos Fiscales y Gasto público social

6 DESIGUALDAD EN LA PARTICIPACIÓN EN EL INGRESO 40% más pobre 20% anterior al 10% más rico D10/D(1 a 4) relación de ingresos (veces) Bolivia Brasil Colombia Honduras Nicaragua Rep.Dominicana Chile Guatemala Panamá México Paraguay Ecuador b/ Perú Argentina b/ El Salvador Venezuela, R.B. Costa Rica Uruguay b/ participación en el ingreso (porcentajes) Estructura de la distribución del ingreso por deciles, 2003/2005 a/ 30% siguiente 10% más rico Q5/Q1 Fuente: CEPAL, sobre la base de tabulaciones especiales de las encuestas de hogares de los respectivos países. a/ Hogares del conjunto del país ordenados según su ingreso per cápita. b/ Área urbana. Fonte: Martin Hopenhayn, CEPAL (2008).)

7 Evolução dos Principais Componentes do Gasto Social realizado pelo Governo Federal: 2000/2011 (em % do PIB) Vinculações Universais (A) Educação Saúde Benefícios Sociais (B) Benefícios Previdenciários Seguro-Desemprego e Abono Sal. Benefícios Assist. (BPC+RMV) Bolsas (escola até família) = Soma (C = A+B) Carga Tributária Federal (D) Soma Gastos/Carga (C/D) ,23 0,51 1,73 6,21 5,58 0,39 0,22 0,01 8,44 20,77 41% ,63 0,74 1,90 8,54 7,10 0,62 0,49 0,33 11,18 24,26 46% ,51 0,76 1,75 8,78 7,23 0,68 0,53 0,34 11,29 24,93 45% ,50 0,76 1,74 8,88 7,24 0,70 0,56 0,38 11,38 25,48 45% /07 2,50 0,27 0,76 0,25 1,74 0,02 9,74 2,57 7,80 1,65 0,87 0,29 0,69 0,31 0,38 0,33 12,24 2,84 25,83 4,16 47% 68% STN, Relatório Exec.Orçam entária/lrf, dezem bro cada ano - Vinculações Ensino/Saúde; Min. Hum berto Costa (Saúde, 2000) Am ir Khair - benefícios prev idenciários até 2006 MDAS - até 2003, outros benefícios; a partir de 2004, bolsa fam ília MP/Propostas Orçam entária 2008 e Plano Pluarianual 2008/ projeções a partir de 2007 ; suposto que v inculações em 2 009/1 1 m antenham peso no PIB de 2008

8 O o financiamento Social: aumento da carga esconde agrava distorções, como regressividade

9 La carga fiscal es insuficiente para financiar el gasto público AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE: INGRESO, GASTO Y RESULTADO GLOBAL DEL GOBIERNO CENTRAL (En porcentajes del PIB, promedios simples) Resultado Global Fonte: Osvaldo Kacef, CEPAL (2008).) Ingresos Gastos

10 Carga tributaria no solo es baja, sino que está concentrada en impuestos indirectos En % de PIB Sudeste Asiático (6) África (12) América Latina (19) 0.0 OECD (30) UE (15) Carga tributaria directa Estados Unidos Carga tributaria indirecta Carga s eguridad s ocial En América Latina la política fiscal no mejora la distribución del ingreso Fonte: Osvaldo Kacef, CEPAL (2008).)

11 CARGA TRIBUTARIA BRUTA GLOBAL NO PÓS-GUERRA: 1947 a % 35% 33% 31% 29% 27% IB P o d25% % m E23% 21% Projeção para 2008: +0.7% do PIB (Amir Khair) 19% 17% 15% 13% Anos 11

12 Carga Tributária por Base de Incidência (% do PIB) % do PIB Renda, Lucros e Ganhos Bens e Serviços Salário (Contribuições Sociais) Propriedade Carga Tributária Base de Incidência Países Industrializados Países em Desenvolvimento Brasil (2006) 12

13 Estrutura de financiamento com alta capacidade arrecadadora de tributos, mas complexa e danosa ao equilíbrio econômico e social Política social passou a contar com fontes exclusivas, diversificadas e de alto potencial arrecadatório contribuições sociais (além das tradicionais sobre os salários) Elevação do seu gasto foi basicamente ditado pelo aumento da arrecadação tributária federal, em especial das contribuições sociais por dois fatores: estas receitas são livres de partilha com a federação; permitiram que as alíquotas fossem fácil e rapidamente majoradas via MPs

14 Carga das Contribuições Sociais, 1995/2007 (em % do PIB)

15 15 Comparação entre a evolução dos tributos sobre valor adicionado e as bases cumulativas 16,00 14,00 12,00 Valor Adicionado 8,00 Cumulativos Total 6,00 4,00 2,00 Anos Fonte: Afonso, José Roberto e Meirelles, Beatriz Em % do PIB 10,00

16 Composição da Carga Tributária Nacional em 2007: contribuições arrecadam mais que impostos Composição da Carga Tributária da União 1% 2% Composição da Carga Tributária do Setor Público Consolidado Impostos 1% 30% Impostos Contribuições Contribuições 47% Taxas 67% 3% Taxas 49% Outros Outros

17 Tributação indireta predominante exige atenção especial para melhoria da qualidade: simples, transparente, justo, neutro... Composição da carga tributária Nacional de 2007 por maiores base: total de 36,42% do PIB TRA NS A ÇÕ E S FINA NCE IRA S 4,7 4 % DEMAIS 2,92% TAXAS 1,55% COMÉRCIO BENS E SERVIÇOS 41,92% EXTERIOR 1,31% PATRIMONIAIS 3,18% RENDA, LUCROS E GANHOS 20,53% SALÁRIOS E MÃO-DEOBRA 23,85%

18 Principais Tributos: ,60% 2007 ICMS Principais Tributos IR + CSLL 13,47% 20,24% Prev + FGTS 3,87% Cofins + PIS PIB CPMF POPULAÇÃO ISS TOTAL 2,10% 20,14% 19,57% R$ Bilhões % PIB % Total Per capita (R$) 2.558, ,9 36,65 100, ,4 ICMS Previdência Social Ampliada (1) 183,5 151,6 7,17 5,92 19,6 16,2 988,1 816,2 Imposto de Renda (Global) 156,6 6,12 16,7 843,3 Cofins 100,6 3,93 10,7 541,4 FGTS 41,6 1,63 4,4 224,1 CPMF 36,3 1,42 3,9 195,5 IPI Contrib. Lucro 31,2 33,2 1,22 1,30 3,3 3,5 168,2 178,7 Pis/Pasep ISS 25,8 19,7 1,01 0,77 2,7 2,1 138,8 106,3 Imp. Importação 12,2 0,48 1,3 65,8 IPVA 14,3 0,56 1,5 76,9 IPTU 11,9 0,47 1,3 64,2 IOF ITBI 7,8 3,2 0,31 0,12 0,8 0,3 42,1 17,0 ITCD 1,2 0,05 0,1 6,5 ITR 0,3 0,01 0,0 1,7 106,7 4,17 11,4 574,6 Outros Demais tributos Fonte: Elaboração Própria (Balanço Oficial da União, STN; Balanço dos Estados, STN; Finbra, STN; SRF) (1) Inclui Sistema "S" e Salário Educação

19 Concentração de algumas figuras tributárias: indireta (em tributos gerais) renda (mais em empresas e finanças); salários (nos empregadores)... Baixa tributação patrimonial e comércio exterior. ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA GLOBAL EM 2006: POR CATEGORIA DE ORIGEM DA RECEITA Arrecadação Global e R$ R$ por Principais tributos incluídos por Categorias bilhões habitante em cada categoria Global 824, Mercadorias, Serviços e Bens 383, ICMS, IPI, COFINS, PIS, etc. Produção e Vendas em Geral 340, ISS, CIDE, Royalties Produção e Vendas Específicos 32,0 175 Taxas Serviços Públicos 11,0 60 Salários 200, Empregados, Servidores, Autonomos Previdência+Servidores 41,5 226 Previdência+FGTS+Sistema S+Sind Empregadores 148,2 807 Previdência Atrasados Outros 10,4 56 Renda e Ganhos 144,6 788 IRPF+IRFTrab+IRFEstMun+Loterias Famílias 50,6 276 IRPJ+CSLL+PIN+IRFJuro+IRFRem Empresas & Acionistas 93,2 508 Resíduo Outros 0,8 4 CPMF+IOF+IRFCapitais Transações Financeiras 60,2 328 Patrimônio IPTU, ITR, IPVA, ITBI, ITCD 26,7 145 Imp.Importação Comércio Internacional 10,0 55 % do Total Arrecadado 100,0% 46,5% 41,2% 3,9% 1,3% 24,3% 5,0% 18,0% 1,3% 17,5% 6,1% 11,3% 0,1% 7,3% 3,2% 1,2% Carga % PIB 35,50% 16,49% 14,64% 1,38% 0,47% 8,61% 1,79% 6,38% 0,45% 6,23% 2,18% 4,01% 0,03% 2,59% 1,15% 0,43%

20 Regressividade tributária linear (CPMF é caso típico) Carga Tributária em % da Renda Familiar ,19 1,66 1,47 1,36 1,26 1,27 1,21 1,16 1,1 0,96 48,83 37,95 até 2 SM 2a3 33,93 3a5 31,99 31,68 31,67 30,46 28,44 28,67 26,29 5a6 6a8 8 a a a a 30 mais de 30 sem CPMF (a) Fonte: FIPE/M.H.Zockun CPMF (b)

21 Zockun et alli, 2007, FIPE 21

22 Gastos em tributos dos mais pobres (% da renda) 70 55, ,9 59,9 52,8 Gastos com tributos nos alimentos (% da renda) 0,07 0,06 0,05 44,8 0,04 ICMS 40 0,03 PIS COFINS 30 0,02 0,01 20 Nordeste Norte Centro oeste Sudeste Sul at é 2 0 SM 2 a 3 3 a 5 5 a 6 6 a 8 8 a a a m a3 ais 0 de Zockun et alli, 2007, FIPE 22

23 Efeito mais perverso: impacto distributivo Incidência Tributária na Renda Familiar segundo Faixas de Renda e Variação entre 1995/06 x 03/04 (em % da renda do extrato) Fonte: extraído de IPEA (2008)

24 Brasil: Carga Tributária Indireta por Décimos de Renda, , a partir da POF - principais tributos IPEA 18,0 16,0 16,0 14,0 13,4 12,0 11,3 10,7 10,0 % 10,0 9,6 7,9 8,0 6,7 6,0 4,7 5,8 3,7 4,0 5,4 3,3 3,0 8,9 8,8 5,2 4,9 4,5 4,5 2,8 2,7 2,5 2,6 7,9 4,0 2,2 2,0 0,0 ICMS IPI PIS-COFINS 5,7 2,8 1,8 1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o 16,0 4,7 7,9 13,4 3,7 6,7 11,3 3,3 5,8 10,7 3,0 5,4 10,0 2,8 5,2 9,6 2,7 4,9 8,9 2,5 4,5 8,8 2,6 4,5 7,9 2,2 4,0 5,7 1,8 2,8 Fonte: POF, IBGE. Elaboração: DISOC/IPEA a partir de GAIGER, 2008.

25 Brasil: Carga Tributária Direta, por Décimos de Renda, , a partir da POF - principais tributos 3,79 4,0 IPEA 3,7 3,5 3,3 3,3 3,0 2,6 1,9 2,0 % 2,7 2,3 2,5 1,8 1,8 1,4 1,5 1,4 1,1 1,0 1,0 1,0 0,5 0,3 0,00 0,01 0,3 0,2 0,3 0,5 1,5 1,4 0,5 0,80 0,7 0,7 0,04 0,07 0,03 0,02 0,01 1,4 1,1 0,6 0,5 0,0 3,1 0,6 0,20 1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o CONTRIB TRABALHISTAS 1,0 1,4 1,9 2,3 2,6 2,7 3,3 3,3 3,7 3,1 IR 0,00 0,01 0,01 0,02 0,03 0,04 0,07 0,20 0,80 3,79 IPTU 1,8 0,6 1,1 1,0 1,1 1,4 1,4 1,8 1,5 1,4 IPVA 0,5 0,3 0,2 0,3 0,3 0,5 0,5 0,7 0,7 0,6 Fonte: POF, IBGE. Elaboração: DISOC/IPEA a partir de GAIGER, 2008.

26 Tributação do consumo via COFINS/PIS sem seletividade: carga semelhante sobre consumo de rendas diferentes Fonte: Paes, Bugarin (2006)

27 Um caso - saneamento: recarga de contribuições; injustiça tributária e menor investimentos (exemplo SABESP) Sabesp Valores do Cofins/Pasep e sua relação com o Investimento Valores a preços correntes, expressos em mil R$ Investimento (**) Cofins/Pasep Sabesp Total de Tributos / Despesa Operacional Valores a preços correntes, expressos em mil R$ Despesa Operac. sem Depreciação e PDD % Total de Tributos % 31% % 29% 15% 16% 31% % 23% % % -6% Fonte: Demonstrativos de Resultado. Nota: A Cofins/Pasep é calculada sobre a Receita Operacional, deduzidos os créditos do Pasep. ( ) (**) Não inclui os investimentos com aquisições de concessões de novos municípios Evolução dos Tributos Fonte: Demonstrativos de Resultado Investimento (**) Nota: A Cofins/Pasep é calculada sobre a Receita Operacional, deduzidos os créditos do Pasep. Cofins/Pasep Evolução dos Tributos Despesas Operac Total de Tributos ( ) Cofins/Pasep IR/CS (89.699) ( ) CPMF Outros Federais Subtotal Federal ( ) IPVA, IPTU, etc (jan jun) 28% 2006 (jan jun) (jan jun) (jan jun)

28 Divisão federativa da carga tributária: contribuições impediram uma perda mais acentuada da União DIVISÃO FEDERATIVA DA RECEITA TRIBUTÁRIA DISPONÍVEL Carga Divisão Federativa - % do Total % do PIB União Estados Municípios Total ,71 54,79 35,11 10,11 100, ,43 60,09 26,61 13,30 100, ,24 54,70 29,60 15,70 100, ,42 58,00 24,70 17,30 100,00 Elaboração própri a, a parti r de ST N/SRF/CONFAZ/MPAS/CEF. Re ce i ta di sponíve l conte m pla arre cadação di re ta m ai s/m e nos transfe rê nci as consti tuci onai s. Me todologi a das contas naci onai s i nclui ndo contri bui çõe s, dívi da ati va e royalti e s Esti m ati va pre li m i nar para Fonte: Afonso (2008)

29 Padrão peculiar de financiamento das políticas sociais resultou num paradoxo: Vantagens: universalização da prestação de serviços sociais básicos e a expansão da concessão de benefícios previdenciários Desvantagens: necessidade de uma carga tributária muito acima da média das economias emergentes; danos à competitividade externa; alta regressividade;

30 O o gasto na área social aumento do gasto também esconde uma estrutura singular

31 Evolução do Gasto Público Social Latino x Gasto social total (% del PIB) ,7 Promedio regional : 15,9% : 15,8% : 15,7% 22,0 19,4 18,6 17,7 17,5 13,4 13,1 11,7 11,6 15 Promedio regional ,8 10,2 9,9 9,4 8,9 10 8,0 7, Fonte: CEPAL (2007). Compilados por Mussi e Afonso (2008) ,1 6,3 6,3 5,6

32 18, ,9 16,0 14,0 12,9 12,0 10, ,97 8,0 1. 6,0 4,29 3,29 4,0 5, ,39 3,06 1,28 2,0 1,21 0,0 G asto socialtotal G asto eneducación G asto ensalud G asto enseguridadyasistencia G asto envivienda yotros social Fuente: CEPAL, Panorama Social

33 LA DESIGUALDAD EN EL GASTO SOCIAL AMÉRICA LATINA (PROMEDIO SIMPLE DE 9 PAÍSES): DISTRIBUCIÓN Y COMPOSICIÓN SECTORIAL DEL GASTO SOCIAL SEGÚN ESTRATOS DE INGRESO PERCÁPITA RIMARIO DE LOS HOGARES (gasto social total = 100, y porcentajes a/) 40.0 Gasto en educación Gasto en salud Gasto en seguridad social ,1% gasto total = ,7% ,9% ,0% 16,3% Quintil I Quintil II Quintil III Quintil IV Quintil V Quintiles de ingreso percápita de los hogares Fuente: CEPAL, sobre la base de estudios nacionales provistos por el BID. a/ los porcentajes al interior de las barras están expresados con respecto al total acumulado de todos los quintiles. Fonte: Martin Hopenhayn, CEPAL (2008).)

34 LA DESIGUALDAD EN LA PROTECCIÓN SOCIAL América Latina (18 países a/): Tasas de empleo asalariado y tasas de afiliación a la seguridad social entre los asalariados según deciles de ingreso percápita, alrededor de 2006 (Porcentajes) 100 Tasas de empleo asalariado 90 Tasas de afiliación a SS entre los asalariados 80 Porcentajes Total Decil 1 Decil 2 Decil Decil 4 Decil 5 Decil 6 Decil 7 Decil 8 Decil 9 Decil 10 Deciles de ingreso percápita Fuente: CEPAL, sobre la base de tabulaciones especiales de las encuestas de hogares de los países. a/ Promedio ponderado. En Argentina y Uruguay corresponde a zonas urbanas. Fonte: Martin Hopenhayn, CEPAL (2008).)

35 Compilado de Benedict Clements et alli, IMF, 2007

36 Gastos previdenciários explicam grande parte do aumento da despesa: entre 1991 e 2008 (previsto) foi duplicado o gasto social do governo federal em proporção do PIB (de 6,4% para 12,8%) quase 60% apenas em benefícios do regime geral (3,8% do PIB) 80% se computados os benefícios (1,3% do PIB) custeio da saúde em 2008 terá montantes iguais aos de 1994 Não foram as vinculações de impostos para ensino e para saúde que motivaram a expansão do orçamento federal

37 Composição do Gasto Público Social 2005: em % do PIB Gasto com Ordem Social (conceito amplo) em % do PIB (total = 22,36%) Gasto com Ordem Social (conceito amplo) em % do PIB ( total = 22,36% ) Educação 4,4% Saúde 20% 3,5% 15% Municípios 4,7% 21% Estados 5,5% 25% Un ião União 12,2% 54% Assistência 1,0% 4% Urbanismo Outros 0,9% 1,5% 4% Previdência 11,1% 50% 7% E sta dos Mun icípios Previdência Educação Saúde Assistência Urbanismo Outros

38 Gasto Público com Funções de Governo da Área Social: execução direta por nível de governo (2005) Função SubFunção ORDEM SOCIAL PREVIDÊNCIA + TRABALHO DEMAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL SAÚDE TRABALHO EDUCAÇÃO CULTURA DIREITOS DA CIDADANIA URBANISMO HABITAÇÃO SANEAMENTO TOTAL LÍQUIDO ENCARGOS ESPECIAIS União 12,53% 10,38% 2,16% 0,74% 9,73% 0,67% 0,65% 0,63% 0,02% 0,03% 0,05% 0,02% 0,00% 50,70% 16,23% % do PIB Estados Municípios 5,46% 1,38% 4,07% 0,11% 1,35% 1,33% 0,04% 2,18% 0,06% 0,12% 0,07% 0,07% 0,13% 11,58% 10,00% 4,93% 0,41% 4,53% 0,21% 0,39% 1,55% 0,02% 1,73% 0,07% 0,00% 0,74% 0,05% 0,17% 6,96% 6,62% Global União 22,92% 12,17% 10,75% 1,05% 11,47% 3,55% 0,70% 4,54% 0,15% 0,15% 0,86% 0,14% 0,31% 69,24% 32,85% 54,7% 85,3% 20,1% 70,4% 84,9% 18,9% 92,1% 13,8% 15,3% 16,9% 5,4% 16,1% 0,4% 73,2% 49,4% % do Governo Geral Estados Municípios 23,8% 11,4% 37,9% 10,0% 11,8% 37,3% 5,0% 48,0% 39,0% 80,6% 8,7% 49,7% 43,7% 16,7% 30,4% 21,5% 3,3% 42,1% 19,6% 3,4% 43,7% 2,9% 38,1% 45,7% 2,5% 85,9% 34,3% 55,9% 10,0% 20,2% Global 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% % da Despesa com Serv Líquida Dívida Encargos 52,9% 28,1% 24,8% 2,4% 26,5% 8,2% 1,6% 10,5% 0,3% 0,4% 2,0% 0,3% 0,7% Elaborado por Afonso (2007) Baseado na consolidação nacional dos balanços das administrações públicas divulgados pela STN/MINIFAZ. Execução direta apurada pela exclusão do total da despesa daquelas realizadas com transferências intergovernamentais. 69,8% 37,0% 32,7% 3,2% 34,9% 10,8% 2,1% 13,8% 0,5% 0,5% 2,6% 0,4% 0,9% 100,0%

39 Evolução liderada pelos benefícios determina uma recentralização do gasto (e dos tributos) Profunda diferenciação na divisão federativa do gasto social: benefícios são centralizados enquanto os programas universais são descentralizados focalização não deve ser vista como uma alternativa, mas como um complemento, um instrumento da universalização (Ocampo, 2008) Quando não definida uma clara divisão de recursos e responsabilidades, política social tende a se definir de acordo com o jogo de forcas políticas

40 As o reformas que seria uma agenda progressista?

41 Padrão de tributação constitui um pilar fundamental da estratégia de desenvolvimento econômico-social Sistema tributário é antes um reflexo da economia e sociedade do que uma estrutura exógena que tenha o poder de impulsionar a transformação debate sobre a regressividade do sistema já constitui grande avanço Contribuições ao debate: trocar tributação indireta por direta pode esbarrar nas complexidades da realidade econômica brasileira (sem contar as condições políticas) cobrança dos impostos patrimoniais mais simples ainda não foi equacionada: ITR nunca foi cobrado; IPVA arrecada mais que o IPTU; imposto sobre a herança é incipiente

42 Desafio da eficiência tributário pode começar por soluções triviais: como cobrar eficientemente os impostos patrimoniais já criados. Impostos Patrimoniais Comparados: IPVA x IPTU x ITR em R$ bilhões 14,3 10,9 0,3 IPVA IPTU ITR

43 Municípios: IPTU x IPVA IPVA MAIOR; 7,50% - 92,5% dos municípios brasileiros cobram menos IPTU do que IPVA! - Se todos cobrassem de IPTU, no mínimo o que se arrecada de IPVA em seus territórios, haveria um aumento de R$ 3,1 bi na arrecadação do imposto municipal. IPTU MAIOR; 92,50% Total IP TU > IP VA Rio de Janeir o S ão Paulo IPTU < IPVA M anaus B elo Horizonte Uberlândia Ribeirão P reto S oroc aba Contagem Cuiabá S ão Caetano Teresina Curitiba IPVA , ,0 604, , ,0 87,2 394,3 66,2 107,3 83,9 52,3 48,9 54,1 45,5 270,3 IPTU IPVA-IPTU , , , , ,5-443, ,0-397, , ,1 31,9 55,4 344,0 50,3 17,1 49,1 65,6 41,7 42,4 41,5 16,0 36,3 15,5 33,4 20,9 33,2 12,9 32,6 238,3 32,0 Variação 56% -27% -42% -15% -83% 174% 15% 288% 63% 98% 227% 215% 159% 252% 13%

44 Impostos sobre Propriedade em % do PIB e ís a P Fra nça Ca n ad á * Icela n d B o lívia Isra el E UA B élg ica A u strá lia E spa n ha A rg en tina S u íça B ra sil B ie lo rú ssia Nova Ze lâ nd ia Din a ma rca Á frica d o S u l Hola n d a Re in o Un id o S u é cia Itá lia Mé d ia Lu xe mb urgo P o lô n ia Rússia No ru eg a S ing a p ura Finlâ n d ia B u lgá ria Mon g ó lia Hu n gria A le man h a Ro mê n ia Ch ile Costa Rica Re pú b lica Ch eca P ortu g al Á u stria Ucrân ia E slová qu ia Tailâ n d ia V ie tn ã L itu â nia Cro á cia Irã P e ru E l S a lva do r 0 0,5 1 1,5 2 2,5 % do PIB 3 3,5 4 4,5 5

45 Economia moderna com terceirização avançada torna difícil discutir tributação da renda dissociada da tributação dos salários... Como distinguir mercadorias e serviços? Diferenciar alíquotas e reavaliar os benefícios concedidos de forma indiscriminada podem ser medidas mais diretas, rápidas e eficazes. Expansão da tributação sobre a renda enfrenta grandes desafios restam informações para a melhor compreensão do tema, como por exemplo: quantos e quem são os assalariados sujeitos à alíquota superior do IRPF? abatimentos no IRPF com despesas médicas foram maiores (em termos per capita) do que o gasto federal no setor como substituir imposto de renda das empresas pelo de indivíduos se os mais ricos recebem seus rendimentos como pessoas jurídicas? informalidade não se restringe aos empregos de baixa qualificação contribuições sobre a folha salarial incide sobre uma das bases mais baixas (refletida pela proporção salários/pib) do mundo

46 46 Copilado IPEA, Estado da Nação, 2006

47 Taxação sobre a folha salarial: base é demasiado restrita (total das remunerações de pessoas físicas que contribuem para a previdência social era 16,7% em 2003 e 17,9% do PIB em 2006) recuperação do emprego formal modificou a composição dos contribuintes para a previdência social por faixa Composição dos Contribuintes da Previdência Social por Faixa de Rendimento: 1996,2003 e 2006 (Em Pisos Previdenciários) Faixa de Valor até 2 Entre 2 e 10 Acima de 10 Total Quantidade % Quantidade % Quantidade % , , , , , , , , , , , ,0 Fonte primária: MPAS/Anuário da Previdência

48 48 COMPOSIÇÃO DA ARRECADAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PREVIDENCIÁRIA SEGUNDO DECOMPOSIÇÃO INFORMADA NO BALANÇO GERAL DA UNIÃO % do PIB R$ milhões correntes Contrib. de Empresas S/Segurados Assalariados ,0 2,09 Contribuições do Segurado - Assalariado ,9 1,06 Contrib. Prev. dos Órgãos do Poder Público ,5 0,44 Contrib.Prev.-Ret. S/Nota Fiscal- Sub-rogação 8.925,3 0,38 SIMPLES 8.041,1 0,35 Seguro de Acidente do Trabalho 5.399,2 0,23 Contr.Prev.Segurado Obrig. -Contr. Indiv ,3 0,12 Prog.Recup.Fiscal/Parc.Esp.-Empr/Trab;Seg.Soc 2.542,3 0,11 Contrib. Em Regime de Parcelamento e Débitos 2.398,9 0,10 Contribuição Sobre Produção Rural 1.888,8 0,08 Contr.Prev.na Forma de Dep.Jud.,Rec. e Custas 1.665,5 0,07 Contribuição Previd. do Seg.Obrig.-Emp.Domést 1.457,6 0,06 Contrib. Prev. das Entidades Filantrópicas 1.291,0 0,06 Reclamatória Trabalhista 1.112,7 0,05 Arrecadação FIES-Certificados Financ.Tes.Nac. 682,6 0,03 Contribuição Previd. do Segurado Facultativo 647,3 0,03 Adicional a Contribuição Providenciária 497,7 0,02 Contribuição Industrial Rural 129,5 0,01 Empresas - Espetáculos Esportivos 34,0 0,00 Mult. J. Mora Contr.Rel.Desp.Emp s/ J.Causa 23,6 0,00 Contribuição Previd. do Segurado Especial 6,9 0,00 Mult. J.Mora Contr. S/ Remun. Devida ao Trab. 3,1 0,00 Arrecadação FNS-Certificados Financ.Tes.Nac. 1,1 0,00 Mul.Jur.Mora Cont.Seg.Social Serv.Publ.-Cpss 0,5 0,00 Mul.Ju.Mora Cota-Parte Frete Ren. Mar. Mercante 0,2 0,00 Multas Jur.Mora Div.At.Contr.Prev.Seg.Obr.Emp 0,2 0,00 Rec.Div.Ativa Cont.Prev.Segurado Obrig.Empres 0,1 0,00 Outras Contribuições Previdenciárias 0,0 0,00 Multas Jur.Mora da Contr. Sobre Out.Conc.Prog 0,0 0,00 TOTAL ,9 5,30 Distribuição 39,54% 20,01% 8,40% 7,26% 6,54% 4,39% 2,17% 2,07% 1,95% 1,54% 1,35% 1,18% 1,05% 0,90% 0,55% 0,53% 0,40% 0,11% 0,03% 0,02% 0,01% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% Elaboração Própria; Fonte Primária: Balanço Geral da União - STN Receita realizada informada no Balanço da União (difere da arrecadação bancária divulgada pela Previdência Social/INSS). Compreende receita de contribuições mais outras em dívida ativa, multas e mora equivalentes (apropriada por item). Exclui Sistema S.

49 Conclusões O Brasil não é para amadores!

50 Fonte: CEPAL, Panorama Social 2007

51 Reestruturar o padrão de financiamento do Estado Brasileiro é premente Volume de recursos não pode ser o único objetivo a ser perseguido requer abandonar dogmas e ideologias e buscar uma reflexão a mais técnica imprescindível conciliar quantidade e qualidade, no gasto e na receita Garantir que o aumento do gasto social verificado recentemente seja financiado por uma estrutura mais progressiva deve ser uma preocupação de todos Fundamental ter claro em mente é que as diferentes formas de financiar os gastos não são indiferentes do ponto de vista macroeconômico expansão do gasto baseado em uma tributação regressiva pode ser um tiro no pé, ou seja, ir contra os próprios princípios e objetivos da política social

52 Falta uma pesquisa ampla e atualizada sobre Equidade Fiscal no País (como na OCDE e até em países andinos) ausência justificada parcialmente pela ausência de uma pesquisa nacional de qualidade de vida e uso de serviços públicos (como no resto da América Latina) Falta avaliar com mais precisão: revisar a distribuição dos tributos por classe de renda, especialmente revisitando a incidência dos tributos indiretos e o consumo atualizar os gastos com benefícios sociais, ampliados depois das últimas pesquisas (bolsa-família) estimar uma distribuição familiar do uso de serviços públicos essenciais sociais (como educação e saúde)

53 Esse paper estuda a eficiência em redistribuir renda do sistema fiscal de países latino americanos. Seus principais resultados são: A diferença na desigualdade de renda da América Latina para a Europa Ocidental antes de tributos e transferências é modesta se comparada à diferença na desigualdade de renda após tributos e transferências Isso acontece porque o sistema fiscal dos países latino-americanos ajuda pouco na redução da desigualdade (se comparado ao da Europa Ocidental) Em países com boa transferência de renda via fiscal, esse bom resultado é alcançado principalmente através de transferências ao invés de tributos.

54 Tem por objetivo avaliar os impactos distributivos da tributação direta e indireta e da previdência e assistência sociais. As principais conclusões foram a de que houve baixo impacto distributivo das transferências, devido à regressividade dos RPPSs; assim como dos impostos, devido à alta participação de tributos indiretos na carga tributária total (apesar de os tributos diretos serem satisfatoriamente progressivos. FIGURA 4 Curvas de Concentração da Tributação Indireta: Renda Disponível FIGURA 1 Curvas de Concentração dos Benefícios: Renda Inicial 100% 100% renda disponível renda final 90% PIS-Cofins 70% 70% prop. acum. renda e benefícios prop. acum. renda e tributos indiretos 80% IPI 80% renda inicial benefícios renda original rgps rpps auxílios programas transferência de renda 90% indiretos totais ICMS 60% 50% 40% 60% 50% 40% 30% 30% 20% 20% 10% 10% 0% 0% 0% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% proporção acumulada da população (ordenada renda disponível) Fonte: IBGE/POF de (microdados). Obs.: Somente renda disponível positiva 90% 100% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70 % proporção acum ulada da população ordenada pela renda inicial Fonte: IBGE/POF de (microdados). Obs.: Somente renda final positiva. 80% 90% 100%

55 O Brasil possui carga tributária e proporção de gastos em programas sociais similares à de países da OCDE e ao mesmo tempo uma desigualdade similar à de países como México e Chile (que possuem tributação menor). Os estudos realizados por Nogueira et. AL buscam entender as razões da baixa eficiência dos gastos sociais no Brasil. O efeito regressivo dos impostos indiretos é dado pela diferença entre Renda Disponível e Renda Final. O sistema tributário brasileiro tem um efeito praticamente nulo na desigualdade. O coeficiente de Gini da Renda Bruta e da Renda Final é praticamente igual. Além disso, o maior responsável pela redução da desigualdade são as transferências de renda do governo.

56 56 FAMÍLIAS NAS CONTAS ECONÔMICAS INTEGRADAS DE 2006 Operações R$ milhões % do PIB % do Renda Ordenados e salários ,55% 46,18% Excedente operacional bruto ,71% 9,51% Rendimento misto bruto (rendimento de ,98% 12,75% autônomos) Rendas de propriedade ,54% 13,54% Juros ,07% 7,20% Dividendos e retiradas ,78% 3,94% Lucros reinvestidos de investimento direto estrangeiro 0,00% 0,00% Rendimento de propriedade atribuído a detentores de ,69% 2,39% apólices de seguros Benefícios sociais, exceto transferências sociais em espécie Benefícios de seguridade social em numerário Benefícios sociais com constituição de fundos Benefícios sociais sem constituição de fundos Benefícios de assistência social em numerário Outras transferências correntes Indenizações de seguros não-vida Transferências correntes diversas Renda disponível bruta Transferências sociais em espécie Renda disponível bruta ajustada fonte: IBGE, contas nacionais 2002 x PIB de 2006 = R$ ,46% 21,94% ,45% 5,13% 2,06% 0,81% 0,63% 0,24% 0,39% 61,91% 8,57% 70,49% 10,58% 7,28% 2,92% 1,15% 0,90% 0,34% 0,56% 87,84% 12,16% 100,00%

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