UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL TECNOLOGIA EM FOTOGRAFIA JESSICA TOSCAN

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1 1 UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL TECNOLOGIA EM FOTOGRAFIA JESSICA TOSCAN O CINEMA DE FICÇÃO CIENTÍFICA: A INFLUÊNCIA DA EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA NA TRANSFORMAÇÃO DA CINEMATOGRAFIA CAXIAS DO SUL 2014

2 2 JESSICA TOSCAN O CINEMA DE FICÇÃO CIENTÍFICA: A INFLUÊNCIA DA EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA NA TRANSFORMAÇÃO DA CINEMATOGRAFIA Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Tecnólogo em Fotografia do curso de Tecnologia em Fotografia da Universidade de Caxias do Sul. Orientadora: Prof. Me. Myra Adam de Oliveira Gonçalves CAXIAS DO SUL 2014

3 3 JESSICA TOSCAN O CINEMA DE FICÇÃO CIENTÍFICA: A INFLUÊNCIA DA EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA NA TRANSFORMAÇÃO DA CINEMATOGRAFIA Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Tecnólogo em Fotografia do curso de Tecnologia em Fotografia da Universidade de Caxias do Sul. Aprovado em 04 de dezembro de Banca Examinadora Prof. Me. Myra Adam de Oliveira Gonçalves Universidade de Caxias do Sul - UCS Prof. Me. Edson Luiz Scain Corrêa Universidade de Caxias do Sul - UCS Prof. Me. Ivana Almeida da Silva Universidade de Caxias do Sul - UCS

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meus pais, Arlindo e Inês, e a minha irmã Andréia, por me oferecerem muito amor, carinho e educação ao longo dos anos e por acreditarem em meu potencial, dando-me sempre um apoio incontestável.

5 5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus pela vida, pela sabedoria e por sempre me acompanhar e me iluminar em todos os momentos. Agradeço ao meu pai, Arlindo, e minha mãe, Inês, pelo amor, pelo carinho, pela educação e incentivo aos estudos e por não me deixarem passar por nenhuma necessidade. A minha irmã, Andréia, pelas palavras de incentivo e encorajamento para que tudo terminasse da melhor maneira possível. Agradeço a Universidade de Caxias do Sul através dos professores do curso de Tecnologia em Fotografia, que contribuíram para a minha formação na presente universidade, através de ensinos programados, aulas práticas e dicas que serão levadas para meu futuro profissional. Agradeço a minha orientadora, Prof. Me. Myra Adam de Oliveira Gonçalves, por acreditar em meu potencial, empenhando-se em me auxiliar ao longo dos semestres para a finalização do meu trabalho de conclusão. Agradeço ao Prof. Me. Edson Luiz Scain Corrêa e a Prof. Me. Ivana Almeida da Silva por aceitarem em constituir minha banca de avaliação, contribuindo assim para o enriquecimento deste trabalho. Agradeço a minha chefe, Deisy, por sempre me incentivar aos estudos e por permitir horários de folga em que pude fazer meus trabalhos de aula e meu trabalho de conclusão. E finalmente agradeço a todos meus colegas, amigos e familiares que contribuíram para minha formação pessoal, transmitindo conhecimentos que ajudaram a formar minha personalidade.

6 6 RESUMO Esta pesquisa teve como objetivo apresentar uma análise fílmica que abordou a influência do desenvolvimento tecnológico no cinema de ficção científica. Partindo de um levantamento histórico das fases de aperfeiçoamentos técnicos que o cinema ultrapassou e destacando também a evolução da linguagem, da narrativa e dos gêneros cinematográficos, a análise comparou cinematograficamente filmes clássicos do cinema de ficção científica com suas respectivas refilmagens. A cinematografia foi o elemento chave na análise comparativa, destacando as diferentes tecnologias utilizadas na produção dos filmes, e a partir dela análises secundárias foram produzidas para acrescentar justificativas. O objetivo da análise foi avaliar qual a influência das novas tecnologias na qualidade final do filme, visto que, atualmente, as refilmagens são criticadas por não superarem o filme original na construção da narrativa cinematográfica. Ao final percebeu-se que a refilmagem precisa ser elaborada atualizando também a concepção da história e não somente as tecnologias aplicadas. Palavras-chave: Cinema. Tecnologia. Ficção Científica. Refilmagem. Cinematografia.

7 7 ABSTRACT The aim of the present study was to show a film analysis discussing the impact of technological development in the cinema of science fiction. From a historical survey of the phases of technical improvements that cinema exceeded and also showing the evolution of language, narrative and cinematic genres, the analysis compared cinematically classic science fiction movies with their remakes. The cinematography will be the key element in the comparative analysis, showing the various technologies used in the production of movies and from this secondary analyzes will be produced to add justifications. The goal of the analysis was to evaluate the influence of new technologies on the final quality of the movie because currently the remakes are criticized for not surpass the original movie in the construction of narrative film. At the end realized that the remake needs to be drawn up also updating the conception of history and not only the technologies applied. Keywords: Cinema. Technology. Science Fiction. Remake. Cinematography.

8 8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 01 Câmara Obscura Figura 02 Lanterna Mágica Figura 03 Taumatrópio Figura 04 Fenacistoscópio Figura 05 Primeira Imagem Fotográfica Figura 06 Praxinoscópio Figura 07 Teatro Óptico Figura 08 Movimento Humano Figura 09 Movimento Animal Figura 10 Cronofotografia Figura 11 Cinetoscópio Figura 12 Mesa de Montagem Figura 13 Sequência Analisada Figura 14 Frames 09, 10 e Figura 15 Sequência Analisada Figura 16 Frames 26, 27 e Figura 17 Tamanho das Telas Figura 18 Sequência Analisada Figura 19 Linha 07 (frames 25, 26, 27, 28) Figura 20 Sequência Analisada Figura 21 Frames 15, 16 e Figura 22 Sequência Analisada Figura 23 Frames 17, 20 e Figura 24 Sequência Analisada Figura 25 Frames 17, 21 e

9 9 LISTA DE TABELAS Tabela 01 Tipos de Planos e Ângulos Tabela 02 Ficha Técnica O Dia em que a Terra Parou (1951) Tabela 03 Ficha Técnica O Dia em que a Terra Parou (2008) Tabela 04 Ficha Técnica O Planeta dos Macacos (1968) Tabela 05 Ficha Técnica O Planeta dos Macacos (2001) Tabela 06 Ficha Técnica O Vingador do Futuro (1990) Tabela 07 Ficha Técnica O Vingador do Futuro (2012)... 91

10 10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO A CONCEPÇÃO DO CINEMA: A PARTIR DOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS PRÉ-CINEMA CINEMA LINGUAGEM E NARRATIVA NO CINEMA LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA NARRATIVA CINEMATOGRÁFICA GÊNEROS CINEMATOGRÁFICOS E REFILMAGEM FICÇÃO CIENTÍFICA REFILMAGEM NA FICÇÃO CIENTÍFICA ANÁLISE FÍLMICA COMPARATIVA A ESCOLHA DOS FILMES O DIA EM QUE A TERRA PAROU Análise das Sequências O PLANETA DOS MACACOS Análise das Sequências O VINGADOR DO FUTURO Análise das Sequências CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LISTA DE FILMES CITADOS ANEXO A FIGURAS TRABALHO DE CONCLUSÃO II (CD-R) ANEXO B PROJETO - TRABALHO DE CONCLUSÃO I (CD-R)

11 11 1 INTRODUÇÃO Atualmente o cinema é uma arte difundida. Enquanto em seu princípio o cinema era algo limitado para um grupo seleto de pessoas, hoje é uma arte a qual todos têm acesso e usufruem de seu espetáculo. O que o grande público apreciador do espetáculo pouco sabe são quais os aparatos que envolvem uma produção cinematográfica e qual foi o processo de desenvolvimento que esses aparatos foram sofrendo ao longo dos anos. Ao entrar em uma sessão de cinema ou assistir a um filme em uma televisão de alta definição o público se depara com produções que criam espetáculos em imagens e sons, com o mesmo objetivo que o cinema no início do século XX tinha, contar uma história através de uma linha sucessória de acontecimentos relatados em imagens em movimento. As diferenças do início do século XX para a atualidade cinematográfica se encontram na forma de captação, produção e pós-produção das imagens em questão. O desenvolvimento tecnológico que acompanha o cinema desde sua existência, hoje se encontra em um estágio evolutivo super avançado, onde o cinema em processo analógico praticamente não existe mais, sendo este substituído pelo cinema digital e as imagens geradas por computador. Consequentemente a linguagem cinematográfica foi se adaptando conforme as transformações foram acontecendo, como por exemplo, nos anos de 1930 com a passagem do cinema mudo para o cinema sonoro. Juntamente com a linguagem, a narrativa cinematográfica foi ganhando variações, criando outras formas de contar uma história e os gêneros cinematográficos foram se desenvolvendo gradativamente. Tomando como base a linha histórica do cinema e seus processos evolutivos tecnológicos, a presente pesquisa abordou quais foram as influências que essa evolução tecnológica trouxe para a concepção da história que deve ser contada em um filme. Para destacar quais são as possíveis influências que o avanço da tecnologia tem na narrativa cinematográfica foi necessário investir em uma metodologia baseada na análise fílmica, visto que esta tem por finalidade desmembrar o filme entre seus elementos constitutivos (VANOYE, 1994, p. 15). Com essa análise algumas das principais características dos filmes foram trabalhadas, ou seja, a própria história, a cinematografia e o roteiro. Visando estabelecer as diferenças entre filmes realizados sem toda tecnologia que atualmente dispomos, ou seja, filmes mais antigos com as atuais produções cinematográficas ultra tecnológicas, a análise estabeleceu um método comparativo entre duas produções fílmicas. Para a comparação buscamos filmes que já possuíssem uma respectiva refilmagem. Os remakes, que ganharam destaque nas produções cinematográficas norte-

12 12 americanas a partir dos anos 2000, têm muitas vezes um intuito mercadológico e os alvos dessas produções são clássicos do cinema, que marcaram época. O objetivo principal é melhorar tecnologicamente esses filmes, aplicando o que no passado não se tinha disponível e assim esperar que o filme atinja o mesmo sucesso, no mínimo. Porém em muitos dos casos não é isso que acontece, as refilmagens são alvos constantes de críticos que tomam como base o filme original e normalmente não superam o sucesso de seu antecessor. Os filmes escolhidos para integrar a análise comparativa possuem como gênero cinematográfico a ficção científica, gênero este conhecido por ser um propulsor de novas tecnologias cinematográficas. A ficção científica é escolhida como alvo da presente pesquisa por ser um gênero bastante apreciado por nós e também pela afinidade por histórias criadas através de especulações futuristas que foram surgindo a partir de constatações científicas. Para analisar comparativamente os filmes e conseguir estabelecer as diferenças tecnológicas entre as produções, o principal item analisado foi a cinematografia, responsável por criar o mundo visual (BROWN, 2012, p. 02) das produções cinematográficas. O objetivo final da análise buscou avaliar quais são as influências das novas tecnologias sobre os remakes de ficção científica que são constantemente criticados negativamente, estabelecendo as transformações ocorridas na cinematografia entre filme original e a refilmagem e de que forma essas tecnologias afetaram a constituição da narrativa do filme. O roteiro pensado para o trabalho foi estruturado com o desejo de estabelecer um bom diálogo entre conteúdos importantes para o nosso propósito. Por isso o segundo capítulo trabalha a concepção do cinema a partir dos avanços tecnológicos que fizeram do cinema o que ele é hoje. O terceiro capítulo estabelece as características da linguagem e da narrativa cinematográfica. O quarto capítulo aborda os gêneros cinematográficos e a refilmagem, dando um enfoque maior para a ficção científica e a refilmagem dentro deste gênero. E o quinto capítulo traz as análises fílmicas comparativas, tratando do que foi levado em consideração para a conclusão final da presente pesquisa. O trabalho apresenta no seu geral a interação do cinema com a tecnologia buscando trazer questões contemporâneas que retratam esse assunto, como é o caso dos remakes de filmes de ficção científica e as inúmeras críticas que esses recebem.

13 13 2 A CONCEPÇÃO DO CINEMA: A PARTIR DOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS Na atual era tecnológica em que o mundo vive, onde o homem necessita de constantes atualizações para se manter ativo no mercado de trabalho, devido às novas pesquisas, ideias e estudos que são desenvolvidos nas mais diversas áreas a cada novo dia, o cinema também se apresenta como uma área de estudo que passou por diversas fases a partir de seu desenvolvimento tecnológico. A tecnologia, palavra derivada do grego τέχνη (tecno) + λόγος (logia) 1, significa o estudo da arte e da técnica e representa os processos de evolução da humanidade. Esses processos de evolução surgiram desde as tecnologias primitivas, como a invenção da roda, passando pelo desenvolvimento de armas, energias e da indústria até chegarmos ao atual estado de desenvolvimento, que segundo Lipovetsky (2009) representa uma nova modernidade que se lê através de uma tríplice metamorfose que diz respeito à ordem democráticaindividualista, à dinâmica do mercado e à tecnociência. A sociedade hipermoderna é aquela em que as forças de oposição à modernidade democrática, individualista e mercantil não são mais estruturantes e, com isso, é lançada a uma espiral hiperbólica, a uma escalada paroxística nas esferas mais diversas da tecnologia, da vida econômica, social e mesmo individual. [...]. É como uma imensa fuga para a frente, uma engrenagem sem fim, uma modernização exagerada, que se apresenta a segunda modernidade (LIPOVETSKY, 2009, p. 49). Como dissemos anteriormente, o cinema faz parte dessa história mundial de desenvolvimentos tecnológicos e possui uma linha histórica rica em detalhes, como o começo da utilização de diversos planos de filmagem no início do século XX; e com altos e baixos, isto é, momentos como a quebra de Wall Street em 1929 que atingiu financeiramente os estúdios cinematográficos, mas que com a produção de filmes mais baratos, o ato ir ao cinema ficou mais acessível, conseguindo assim atrair o público no período de crise. Todas essas etapas fizeram parte da constituição da atual situação cinematográfica, que segundo Lipovetsky (2009, p. 50) representa um cinema hipermoderno que se impõe primeiro em razão de uma série de invenções tecnológicas que transformaram radicalmente o processo econômico e os modos de consumo. A presente pesquisa buscou no desenvolvimento deste capítulo, a apresentação da história do cinema, a partir de uma linha na evolução das tecnologias que a sétima arte ajudou a oferecer, além de contextualizar os principais fatos e movimentos que ajudaram a construir o cinema e sua linguagem. 1 ZUGNO, Luiz Paulo. Pequeno dicionário de radicais gregos. Caxias do Sul: EDUCS, 1996.

14 PRÉ-CINEMA A criação do cinema é datada de 1895 a partir da concepção do cinematógrafo, feita pelos irmãos Louis e Auguste Lumière. Porém anterior a essa invenção, a história do cinema possui uma trilha de descobrimentos técnicos e científicos que determinaram seu surgimento oficial. Conforme afirma Mascarello (2006, p. 18), não existiu um único descobridor do cinema, e os aparatos que a invenção envolve não surgiram repentinamente num único lugar. Indícios históricos e arqueológicos comprovam que é antiga a necessidade do homem de registrar histórias e acontecimentos. Já nos primórdios da humanidade, desenhos e pinturas em paredes eram utilizados para representar os aspectos da vida humana e da natureza, contando histórias através de imagens. O jogo de sombras do teatro de marionetes oriental, que surge na China por volta de a.c., é considerado um dos precursores do cinema e consistia na projeção, sobre paredes, de diferentes figuras manipuladas. Conforme nos aponta Rosenfeld (2002, p. 52) reproduzir o movimento pela imagem é uma das aspirações mais antigas da humanidade. Para chegar à projeção cinematográfica é preciso refazer os passos juntamente com a história da fotografia, que é o princípio do cinema. Assim como o cinema, a fotografia não teve um único inventor, ela é a síntese de vários estudos em momentos distintos. Um das primeiras descobertas para se chegar à fotografia foi a câmara obscura, sobre a qual alguns historiadores atribuem ao filósofo grego Aristóteles ( a.c.) o princípio do conhecimento. Aristóteles, sentado sob uma árvore, observou a imagem do sol, em um eclipse parcial, projetada no chão em forma de meia lua ao passar seus raios por um pequeno orifício entre as folhas de um plátano, percebendo também que quanto menor o orifício, maior seria a nitidez da imagem. Passados alguns séculos, no Renascimento, as primeiras publicações sobre a câmara obscura são desenvolvidas. Leonardo Da Vinci ( ) faz uma menção sobre câmara em seu livro de notas sobre espelhos, mas que não é publicado até Já Giovanni Baptista Della Porta ( ), cientista italiano, em 1558, publicou uma descrição completa da câmara obscura em seu livro Magia Naturalis sive de Miraculis Rerum Naturalium. A câmara obscura, conforme nos mostra a Figura 01, é o princípio das atuais câmeras fotográficas, de cinema e de vídeo, e consiste, segundo Hacking (2012), em uma caixa preta com um pequeno orifício em um de seus lados, permitindo a entrada de luz, formando assim imagens invertidas horizontal e verticalmente na parede oposta ao furo. A partir da base do

15 15 conhecimento da câmara obscura, o jesuíta alemão Athanasius Kircher ( ) desenvolveu a lanterna mágica em 1646, que é o princípio dos atuais projetores. A lanterna mágica, conforme a Figura 02, é a inversão da câmara obscura, a luz é jogada para dentro da caixa com os objetos à sua frente, permitindo assim a projeção à distância da imagem através do pequeno orifício. Figura 01 Câmara Obscura Figura 02 Lanterna Mágica Fonte: Fonte: Desde o princípio da história do cinema os avanços técnicos e científicos foram fundamentais para se chegar a atual era cinematográfica. Um dos fenômenos que contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da sétima arte foi a descoberta da persistência retiniana, pelo médico britânico Peter Mark Roget ( ) em Conforme Rosenfeld (2002) a persistência retiniana é a capacidade do olho humano em fixar a imagem por uma fração de segundos, mesmo que está imagem já tenha sido trocada por outra. Foi a partir disso que o físico belga Joseph Antoine Ferdinand Plateau ( ), em 1832, entre diversas experiências sobre a visão humana, mediu o tempo da persistência retiniana, calculando que por 1/10 de segundo após a última imagem vista, a retina continua mandando informações, mesmo após o cérebro já ter recebido os dados. Logo, mudando as imagens numa velocidade superior a esta, o cérebro tende a fundi-las, provocando a sensação de movimento contínuo. Para explicar o fenômeno da persistência retiniana e os estudos de movimento que estavam progredindo, alguns brinquedos óticos foram surgindo, conforme nos apresentam as Figuras 03 e 04. Um dos primeiros foi o taumatrópio, inventado entre 1824 e 1827 pelo físico

16 16 inglês John Ayron Paris ( ), esse brinquedo a partir de duas figuras diferentes, em lados opostos, inseridas em um disco, com um fio em cada extremidade, cria a ilusão de fundição entre as duas imagens, transformando-as em uma só, a partir da rotação do disco. Joseph Plateau foi o responsável pela invenção de outro brinquedo ótico, a partir de seus estudos com a persistência retiniana em 1832, o fenacistoscópio. Este dispositivo ilusório consiste em dois discos de papel ligados um ao outro por meio de uma haste fixada em um orifício no centro de cada disco. Em um dos discos há uma sequência de desenhos de um mesmo elemento, em posições ligeiramente diferentes, distribuídos circularmente e no outro disco há frestas na mesma posição. Ao girar os discos cria-se a ilusão de uma imagem em movimento, visualizando os desenhos através das frestas. A partir da invenção de Plateau inúmeros aparelhos foram surgindo, como por exemplo, o zootrópio, inventado pelo matemático inglês William George Horner ( ). Figura 03 Taumatrópio Figura 04 Fenacistoscópio Fonte: taumatropio.html Fonte: Paralelamente aos estudos que estavam sendo realizados sobre a persistência retiniana e o desenvolvimento dos brinquedos óticos, a fotografia continuava sendo pesquisada. Em 1826, o francês Joseph Nicéphore Niépce ( ) conseguiu obter a primeira imagem fotográfica do mundo, apresentada na Figura 05. A partir de experimentos com a câmera obscura, realizados desde 1793, e que tinham como objetivo capturar as imagens que penetravam no artefato, Niépce registra, após oito horas de exposição ao sol, a vista da janela de seu quarto em uma placa de estanho polido revestido com betume da Judéia.

17 17 Figura 05 Primeira Imagem Fotográfica Fonte: As heliografias de Niépce, nome dado aos resultados obtidos em 1826, foram referência importante para que Louis Jacques Mandé Daguerre ( ), pintor francês e parceiro nas pesquisas de Niépce desde 1829, chegasse ao Daguerreótipo. Considerado o primeiro processo fotográfico viável, o Daguerreótipo era uma chapa de cobre revestida com prata e sensibilizada com iodo, exposto à luz pela câmara obscura. Em seguida a imagem era revelada com vapor de mercúrio e a fixação era feita com uma solução salina. A invenção de Daguerre foi apresentada em 19 de agosto de 1839, na França, data que registra o nascimento da fotografia. O inglês William Henry Fox Talbot ( ), após os rumores da invenção do Daguerreótipo, também apresentou suas pesquisas fotográficas com o intuito de mostrar que foi ele e não Daguerre que inventou o processo fotográfico, porém seu processo era completamente diferente. Talbot foi o inventor do Calótipo, desenvolvido a partir de 1835 e patenteado em O Calótipo foi o primeiro processo fotográfico que utilizou imagens em negativo-positivo, permitindo assim a produção de um número indeterminado de cópias a partir de um mesmo papel exposto, diferentemente do Daguerreótipo, que, por ter como suporte o metal, não permitia a reprodução. A fotografia, desenvolvida simultaneamente por Niépce, Daguerre e Talbot, assim como as pesquisas de captação e análise do movimento, representaram um avanço decisivo em direção ao cinematógrafo. Os próximos nomes dessa história são Charles-Émile Reynaud

18 18 ( ), Eadweard James Muybridge ( ) e Étienne Jules Marey ( ). O francês Reynaud aperfeiçoou o zootrópio e criou o praxinoscópio em 1877, Figura 06, acrescentando tiras de espelho ao centro do objeto e retirando as aberturas nas laterais, para visualizar melhor o movimento. A partir do praxinoscópio, que não parou de evoluir e com mais alguns anos de pesquisa, Reynaud criou o Teatro Óptico em 1888, apresentado na Figura 07. Conforme Rosenfeld (2002) o aparelho projetava, em uma parede ou tela branca, as Pantomimas Luminosas, uma espécie de desenhos animados. Produzidos em sequência, as tiras desenhadas à mão contavam uma história na frequência de 15 quadros por segundo e com duração média de 15 minutos. Assim Reynaud criou a animação e quase inventou o cinema. Figura 06 Praxinoscópio Figura 07 Teatro Óptico Fonte: Fonte: O inglês Muybridge ficou conhecido por utilizar inúmeras câmeras fotográficas para registrar o movimento. Em uma investigação feita a pedido do então governador do Estado da Califórnia, Leland Stanford, em 1872, Muybridge decompôs o movimento do cavalo, analisando principalmente as patas do animal em uma corrida. Ao longo de sua carreira fotográfica chegou a utilizar de 12 a 40 câmeras para investigar a locomoção animal e humana, inventando o zoopraxiscópio, justamente para visualizar suas imagens em movimento. As Figuras 08 e 09 apresentam exemplos de duas sequências de Muybridge.

19 19 Figura 08 Movimento Humano Fonte: Figura 09 Movimento Animal Fonte: image_and_context/animal_in_motion/ Influenciado pelas descobertas de Muybridge e do astrônomo francês Pierre Janssen ( ), o também francês Marey inventou o fuzil fotográfico, que reproduzia sobre uma mesma placa as fases do movimento do corpo humano, exemplo mostrado na Figura 10. A cronofotografia, como é conhecido esse processo, era utilizado para estudar animais e humanos e contribuiu positivamente para o criação do cinema.

20 20 Figura 10 Cronofotografia Fonte: Ao mesmo tempo em que esses estudos eram realizados, o empresário George Eastman ( ), lança a primeira câmera Kodak em 1888, em filme de celulóide com até 100 exposições por rolo. Assim, estava sendo lançada a fotografia popular, pois durante suas primeiras quatro décadas, a fotografia era uma atividade complexa, limitada a profissionais e a amadores que tinham tempo e dinheiro suficiente para dominar a nova mídia (HACKING, 2012, p. 156). Ainda conforme Hacking (2012), Eastman tinha a ambição de simplificar a fotografia, assim acabou fundando uma indústria de revelação e impressão de fotografias em massa. Com esse avanço na fotografia mais a fabricação de filmes em celulóide 2 e os estudos de Marey, Thomas Alva Edison ( ) adquire excelentes bases para avançar em suas investigações. Conhecido mundialmente por suas inúmeras criações, Thomas A. Edison foi o responsável pelo lançamento de aparelhos que constituem o início do cinema propriamente dito. O Cinetógrafo e o Cinetoscópio, projetados em 1891, eram, respectivamente, máquinas que captavam e reproduziam imagens. Apesar de Edison ser o dono da patente do Cinetoscópio, o criador dele foi seu assistente William Kennedy Laurie Dickson ( ), responsável também pela projeção do primeiro estúdio cinematográfico do mundo, pertencente a Edison, o Black Maria, em 1893, ano que marca também do registro da patente desses aparelhos. O primeiro salão de Cinetoscópios, que era um projetor individual, onde apenas uma pessoa por vez, conseguia visualizar os filmes, conforme mostra a Figura 11, iniciou suas atividades em 1894 em Nova York, com dez máquinas, cada uma delas mostrando um filme 2 Segundo Amar (2001) a experimentação em suportes maleáveis transparentes, isto é, o celulóide e nitrato de celulose, foi o que permitiu a realização de filmes ou películas.

21 21 diferente. Figura 11 Cinetoscópio Fonte: Sabe-se então que os irmãos franceses Auguste Marie Louis Nicholas Lumière ( ) e Louis Jean Lumière ( ) não foram os primeiros na descoberta do cinema, porém o Cinematógrafo, inventado por eles, foi o aparelho desenvolvido que superou tecnicamente todas as outras invenções, pois ele capturava e projetava as películas para o grande público. Edison, para tentar combater o avanço do Cinematógrafo começou a fabricar, em 1896, o projetor Vitascópio, de autoria de Thomas Armat e Francis Jenkins, para que assim também pudesse atingir mais público em uma única projeção. Auguste e Louis Lumière, apesar de não terem sido os primeiros na corrida, são os que ficaram mais famosos. Eram negociantes experientes, que souberam tornar seu invento conhecido no mundo todo e fazer do cinema uma atividade lucrativa, vendendo câmeras e filmes (MASCARELLO, 2006, p. 19). A projeção realizada em 28 de dezembro de 1895, no Grand Café de Paris, marcou a descoberta do cinema, a partir da demonstração do Cinematógrafo dos irmãos Lumière. Assim o cinema começou uma nova etapa, não demorando muito para se tornar mundial e ser

22 22 assistido por grandes platéias. 2.2 CINEMA Os primeiros anos após a apresentação do cinematógrafo ao mundo foram anos de disputas comerciais entre os estúdios 3 cinematográficos que começaram a surgir e de aperfeiçoamentos nas técnicas cinematográficas, procurando desenvolver uma linguagem própria. A partir de 1895, por estar misturado a outras formas de cultura, como o teatro, a lanterna mágica, o vaudevile e as atrações de feira, o cinema se encontraria num estágio preliminar de linguagem (MASCARELLO, 2006, p. 22). Em busca desse espaço na cultura mundial, os pioneiros do cinema começaram a aparecer. Na Europa, além dos irmãos Lumière, os também franceses George Méliès ( ) e Charles Pathé ( ) são destaques. Méliès, produtor teatral e mágico profissional, fascinado pela invenção do cinematógrafo, logo notou o potencial do cinema como veículo para a ilusão e a fantasia (KEMP, 2011, p. 17). Seus filmes, baseados em histórias teatrais e literárias, usavam de trucagens visuais e técnicas de ilusionismo para contar histórias. Méliès produzia seus filmes em seu estúdio, a Star Film, um amplo espaço que possibilitava a modificação de gigantescos cenários e a criação de trucagens, hoje considerados os primeiros efeitos especiais do cinema. Esses efeitos eram as chamadas paradas para substituição, que, conforme cita Mascarello (2006), eram interrupções na filmagem da câmera, visto que esta ficava parada em um plano único, para que substituições em cena fossem realizadas e criassem o efeito de desaparecimentos e mágicas assim que a câmera voltasse a filmar. Apesar de ter sido esquecido pelo mundo cinematográfico após a falência em 1913, George Méliès, é considerado o pai dos filmes de ficção científica, isso se deve ao seu principal sucesso, o filme Viagem à Lua (1902), que conta a história de viajantes exploradores para a Lua. Enquanto Méliès se torna um dos primeiros cineastas a fazer ficção, os irmãos Lumière são caracterizados pelo documentário, já que seus primeiros filmes eram de cenas do cotidiano. Já a Companhia Pathé, fundada pelos irmãos Charles e Émile Pathé, em 1896, se estabeleceu no mercado mundial do cinema, como produtora e distribuidora de filmes. A 3 Os primeiros estúdios cinematográficos serão apresentados na sequência da pesquisa, mas estão entre eles a Star Film, a Companhia Pathé, a Biograph Company, a Edison Company, a Vitagraph Company.

23 23 empresa, que começou como vendedora de produtos de áudio, deu início a produção em massa de filmes a partir da contratação de Ferdinand Louis Zecca ( ), que inseriu a noção de gêneros cinematográficos aos filmes, desde comédias até o drama. Diversas produções realizadas pelas indústrias Pathé eram cópias, plágios dos filmes de Méliès no princípio. Voltando-se um pouco para a formação da indústria do cinema, a Pathé Fréres era a maior e mais poderosa companhia francesa. Em 1902 adquiriu as patentes dos irmãos Lumière e comprou a Star Film, de George Méliès, quando esta começou a apresentar sinais de fraqueza. Em 1904 são abertas filiais em Moscou e Nova York, e logo em seguida, Londres, Berlim, Milão, Amsterdã e Bruxelas. Segundo Mascarello (2006), a maior concorrente da Pathé era a Companhia Gaumont, também francesa, que possuía o maior estúdio do mundo. Durante o período de transição 4, as empresas européias dominaram o mercado internacional. A indústria francesa era a maior do mundo e seus filmes eram os mais vistos. Em seguida, vinham Itália e Dinamarca. De 60% a 70% dos filmes importados exibidos nos EUA e na Europa eram franceses (MASCARELLO, 2006, p. 38). Nos Estados Unidos, onde a indústria era controlada pelas companhias européias, foi fundada a MPPC (Motion Picture Patents Company) 5 em 1908, para tentar proteger os interesses da indústria americana, organizando o mercado de patentes, contribuindo para o crescimento do cinema local e prejudicando as empresas estrangeiras de distribuição de filmes. Na época, três estúdios disputavam lugar no mercado americano, a Edison Company, a Biograph Company, fundada por William K. L. Dickson e a Vitagraph Company, fundada por James Stuart Backton e Albert Smith. Sobre a indústria americana, podemos destacar também, o começo do cinema hollywoodiano a partir de Em 1909, os grandes centros de produção de filmes eram Nova York, Chicago e Filadélfia (MATTOS, 2006, p. 36), porém, ainda segundo Mattos 4 Divisão segundo Mascarello (2006) do período do primeiro cinema. O período de transição, que vai de 1907 a , começa a estruturar a narrativa e a linguagem cinematográfica além de moldar a indústria. 5 Sob a liderança conjunta de Edison-Biograph, as companhias se associaram em um consórcio intitulado Motion Picture Patents Company MPPC e fizeram um pool de 16 patentes pertencentes a todos os produtores, que cobriam filmes, câmeras e projetores, estabelecendo o pagamento de royalties em troca de licenças para o uso destas patentes. O consórcio entrou em acordo com a Eastman Kodak, a única fabricante de filme virgem de 35mm de qualidade comercial nos Estados Unidos, que passou a vender sua matéria-prima somente para as produtores licenciadas. Estas só poderiam alugar [...] seus filmes para as distribuidoras licenciadas. As distribuidoras, por sua vez, só poderiam relocar os filmes para os exibidores licenciados. E estes só poderiam usar os projetores patenteados. Toda distribuidora e exibidor que infringisse essas regras seria excluído do consórcio. (MATTOS, 2006, p. 25)

24 24 (2006), durante o inverno as produções com gravações externas, eram prejudicadas devido ao clima e então os estúdios procuravam locações em outras partes do país onde o tempo colaborasse. Várias companhias experimentaram lugares como Jacksonville, Flórida, San Antonio, Texas; Santa Fé, Novo México; e até Cuba porém o local definitivo da indústria de cinema americana foi o sul da Califórnia, mais especificamente o subúrbio de Los Angeles chamado Hollywood. Os atrativos dessa área eram óbvios: dias de sol durante quase todo o ano e topografia variada montanhas, vales, lagos, ilhas, praias, floresta, deserto, próximos uns dos outros e a pouca distância do centro da cidade. Outras vantagens diziam respeito à facilidade de se encontrarem atores de teatro experientes, à existência de baixos impostos, à presença de mão-de-obra e de terras abundantes e baratas. Este último fator permitiu que as companhias produtoras pudessem comprar dezenas de milhares de acres de excelentes imóveis, nos quais instalaram seus estúdios. Entre 1908 e 1912, muitos independentes transferiram-se para Hollywood, assim como algumas firmas associadas à MPPC (MATTOS, 2006, p. 36, 37). Em paralelo as disputas de mercado e o desenvolvimento do cinema como indústria, os produtores avançavam seus estudos e aplicações técnicas para tornar o cinema narrativo, contando histórias a partir da criação de novos enredos e técnicas de captação das imagens. Podemos dizer que havia no primeiro cinema várias formas não-clássicas de narrativa. Algumas estavam mais próximas do formato das atrações, por serem relatos incompletos que se apoiavam no conhecimento que o espectador já possuía sobre o assunto ou que eram completados pelo comentador. (MASCARELLO, 2006, p. 33) Um dos filmes que podemos destacar dessa fase é O Grande Roubo do Trem (1903), da Edison Company, que registra os trabalhos de Edwin Stanton Porter ( ). Segundo Mascarello (2006), Porter, inspirado nas técnicas de Méliès, buscou no filme uma maneira de apresentar duas ações ocorrendo simultaneamente, procurando utilizar vários planos diferentes na filmagem. Assim, os filmes estavam começando a apresentar uma estrutura narrativa e os estudos de Porter são a base das técnicas desenvolvidas por David Llewelyn Wark Griffith ( ) nos anos seguintes. O período entre 1902 e 1907 é de muitas experimentações feitas pelos cineastas ao tentar juntar planos nos filmes narrativos. Diferentemente das trucagens internas ao plano, que procuravam preservar a sensação de continuidade do quadro, as montagens de planos diferentes chamam a atenção, nos primeiros filmes, porque muitas vezes constituem flagrantes exemplos de descontinuidade (MASCARELLO, 2006, p. 35). D. W. Griffith começou a trabalhar na Biograph Company em 1908 e segundo Costa

25 25 (2003) é entre 1908 e 1912 que os procedimentos técnicos e a organização lógico-narrativa dos planos, ganharão forma e nos permitirão falar de linguagem cinematográfica. A linguagem cinematográfica é um conjunto de procedimentos técnicos e regras que permitem que o filme constitua uma narrativa adequada e Griffith é considerado um dos precursores dessa linguagem. Tendo realizado cerca de 400 filmes para a Biograph, Griffith utilizou em seus filmes diferentes planos de filmagem, movimentos de câmera e a montagem, cultivando diferentes estilos e gêneros. Com o filme O Nascimento de uma Nação (1915), o primeiro longametragem 6 da história, Griffith conseguiu demonstrar as possibilidades que o cinema oferecia: 1) articular um complexo espetáculo com a duração de cerca de três horas à maneira de uma representação de um teatro de ópera; 2) desenvolver uma narração acabada e de notável complexidade temática como um romance volumoso; 3) articular a narração alternando as mais grandiosas e espetaculares cenas de conjunto ao registro dos mínimos detalhes através de primeiros planos e das máscaras com íris com uma eficácia e um imediatismo absolutamente novos (COSTA, 2003, p. 62). A montagem cinematográfica constituída em conjunto com as novas técnicas de produção implementadas por Porter e Griffith nos Estados Unidos possuía um caráter narrativo. É justamente a montagem que se tornará alvo dos estudos realizados pelos vanguardistas soviéticos a partir de 1917, criando variações em sua aplicação para uma produção de sentido. Lev Kulechov ( ), Vsevolod Pudovkin ( ), Sergei Eisenstein ( ) e Dziga Vertov ( ) foram alguns dos principais contribuintes da escola soviética para os estudos sobre a montagem cinematográfica, expondo teorias acerca das possibilidades narrativas, expressivas e plásticas deste recurso. A aplicação técnica da montagem nos primeiros anos era feita diretamente pela manipulação do positivo ou do negativo do filme, a partir de cortes realizados na película e observados contra a luz, a montagem da cena era construída. Somente a partir de 1920 as primeiras máquinas que permitiam montar o filme sem tocar na película foram desenvolvidas, com dispositivos mecânicos e elétricos, a Moviola e a Steenbeck estão entre as mesas de montagem mais utilizadas, conforme a Figura 12. Figura 12 Mesa de Montagem 6 Um longa-metragem era qualquer filme de mais de três rolos, ou cerca de 30 minutos tempo que foi se expandindo e chegou a 80 ou 90 minutos na década de 20. (MATTOS, 2006, p. 30)

26 26 Fonte: Segundo Costa (2003), os anos de 1920 marcam também a intensificação do desenvolvimento de uma complexa interação entre o cinema e as vanguardas artísticoliterárias 7, na Europa. Como já citado anteriormente, os soviéticos, entre conflitos revolucionários e movimentos políticos, estruturaram uma espécie de gramática da comunicação visual baseada essencialmente na montagem (COSTA, 2003, p. 78) através de estudos e pesquisas sobre as leis constitutivas da comunicação fílmica e os elementos específicos da linguagem cinematográfica (COSTA, 2003, p. 78). Outras vanguardas que se apresentaram interagindo com o cinema foram o Futurismo, o Dadaísmo, o Surrealismo, o Expressionismo Alemão, o Impressionismo Francês, tais vanguardas buscavam dar ao cinema um status de arte, através de seus manifestos e combinações entre cinema, arte e literatura. Em relação ao avanço tecnológico dos equipamentos cinematográficos nessa época, os poucos registros encontrados nos mostram que, como no princípio, as câmeras foram sendo aperfeiçoadas e modificadas a partir de novas invenções. Podemos destacar, além de algumas empresas de fabricação da época como a Pathé Fréres, a Eastman Kodak, a Victor Animatograph Company, a Bell & Howell e a Arri, os diversos formatos de bitola que estavam sendo inseridos no mercado. O filme de 35 mm, um dos mais utilizados desde o princípio do cinema, começou a ganhar variações nos anos de 1920, os filmes de 16 mm 7 [...] o cinema se torna o ponto de referência ou um campo de experiência para a elaboração de uma nova estética e para a atribuição de novas funções à linguagem artística (COSTA, 2003, p. 72). Como também alguns cineastas se inspiraram nas temáticas das vanguardas para realizar seus filmes.

27 27 também ganham espaço, e podemos destacar ainda as bitolas de 8 mm e 70 mm. Entre o surgimento de equipamentos mais modernos e novas tecnologias, damos destaque para o advento do som no cinema. Experiências na sincronização do som junto ao filme são realizadas desde o surgimento do cinema, diversos aparelhos foram inventados para chegar a esse objetivo, podemos citar Thomas A. Edison e as indústrias Pathé como alguns dos pesquisadores. A partir de 1907, foram os trabalhos do inventor Lee De Forest ( ) juntamente com as indústrias do setor telefônico e radiofônico a elaborar os sistemas de reprodução e ampliação do som que tornaram possível a revolução do cinema sonoro (COSTA, 2003, p. 87). O cinema mudo, antes da ascensão do cinema sonoro, tornou-se sucesso no mundo inteiro, juntamente com as contribuições de D. W. Griffith, a cinema adquiriu um status único, com linguagem própria e grandes produções foram realizadas. Os sons que os filmes apresentavam nessa época eram feitos por músicos que tocavam junto com a exibição da película e algumas vezes diálogos eram escritos entre as cenas do filme. Muitos dos atores, atrizes e cineastas que atingiram o estrelato na época, com a chegada do som ao cinema foram levados ao esquecimento. Em 1927, com o filme O Cantor de Jazz a Warner Bros lança o primeiro filme considerado sonoro da história. A realização se deu quando o estúdio adquiriu o modelo Vitaphone, fabricado pelas indústrias Bell Telephone Laboratories e Western Electric, o processo consistia na sincronização do som em um disco, na hora da montagem da película cinematográfica. Apesar das constantes afirmações negativas ao cinema sonoro na época, ele aos poucos foi sendo inserido no mercado com os estúdios adquirindo o Vitaphone, apenas a Fox e a RKO recorreram respectivamente ao Movietone e ao RCA Photophone, modelos que vinham desenvolvendo nos anos anteriores. Com a entrada do cinema sonoro, novos gêneros cinematográficos são desenvolvidos, como por exemplo, o musical, e os demais sofrem variações positivas na narração do filme. Além disso, o cinema sonoro, por ter tornado mais acabados os efeitos realistas da narração cinematográfica, é considerado por muitos autores um dos fatores essenciais do desenvolvimento do gênero fantástico e de ficção científica. Desde o início existira um cinema fantástico e de ficção científica (basta pensar em Méliès) e mesmo nos anos 20 tinham sido produzidos filmes memoráveis neste campo, como Aelita (1924), do soviético Protazanov, e Metrópolis (1927), de Fritz Lang. Apenas depois do advento do cinema sonoro esses gêneros conhecem uma afirmação relevante, confirmando a ligação íntima que existe entre fantástico cinematográfico e inovações tecnológicas (COSTA, 2003, p. 88 e 89).

28 28 Outra novidade que começa a surgir nos anos de 1930 é a entrada da cor no cinema, que, tanto quanto o som, surge desde o princípio da sétima arte. As primeiras películas coloridas eram trabalhadas manualmente, frame por frame os positivos preto e branco eram colorizados à mão. Outra técnica utilizada era a coloração por químicos usados no processo fotográfico, que transformava a película em uma cor única, vermelho ou azul, por exemplo. As primeiras experiências bem sucedidas, com filmes coloridos, começaram a aparecer a partir de 1915 com a empresa Technicolor, primeiramente com duas cores aplicadas no filme pancromático, vermelho e verde. Mas foi com mais alguns anos de estudo que em 1935, foi lançado comercialmente o primeiro filme colorido da história, Vaidade e Beleza, de Rouben Mamoulian ( ). O filme foi gravado usando a câmera Technicolor de três cores (vermelho, verde e azul), ao invés de um rolo de filme, eram utilizados três, onde a luz se proliferava, causando a impressão de cor. Alguns produtores e cineastas na época consideravam a cor desnecessária, já que a mesma retiraria a atenção dos espectadores do enredo do filme e da interpretação dos atores. Por isso a cor foi sendo inserida aos poucos no mercado cinematográfico, mas a partir dos anos de 1950 o seu uso começou a ser mais expressivo e já nos anos de 1960 ela representava mais da metade das produções realizadas. Os anos de 1940 e 1950 marcam uma época de crises e novas invenções no cinema, a Segunda Guerra Mundial e a chegada mais expressiva da televisão contribuíram para isso. As apostas dos estúdios, para não irem à falência e não perderem público para a televisão, foi a introdução de novas tecnologias no mercado. O surgimento do formato em três dimensões (3D), que era produzido a partir da superposição de duas imagens distintas da mesma cena, com filtros de cor e ângulos ligeiramente diferentes, reproduzia uma visão que aparentava estar em forma de relevo. O 3D de 1950 foi uma novidade, inclusive pela forma de assistir aos filmes no cinema, com óculos especiais para dar a impressão de relevo, que, no entanto, não perdurou por muito tempo. Outra inovação que chega para dar uma revolucionada no mercado é o desenvolvimento do sistema de projeção de filmes em grande formato. O CinemaScope, desenvolvido pela 20th Century Fox, permitia que uma câmera filmasse mais informações, como uma panorâmica, compactando a película através das lentes anamórficas, e a projeção dos filmes era feita com equipamentos que possuíam o mesmo sistema. São inovações menos espetaculares que lançam as bases para o desenvolvimento de novos usos e de novas configurações da linguagem cinematográfica. Dos anos 30 aos 60 tais inovações se sucedem continuamente. A

29 29 introdução da película pancromática (isto é, dotada de maior sensibilidade) e das objetivas com foco curto tinha permitido melhorar as filmagens contínuas com uma potenciação de todos os elementos da cena e com um tal rendimento da profundidade de campo que permitia tomadas contínuas sem os excessivos fracionamentos da decupagem clássica. A difusão de câmeras mais fáceis de manobrar e mais leves, com formato reduzido, e o progressivo melhoramento das técnicas de gravação direta do som favorecem a saúde dos estúdios (COSTA, 2003, p. 114). Conforme Costa (2003) os anos de 1960, isto é, o cinema moderno, marcou uma época em que novas ideias surgem na concepção da estrutura narrativa, na linguagem, na ideologia e na produção dos filmes. O novo cinema dos anos de 1960 vive concretamente as possibilidades de mudança, sob as pressões dos grupos de vanguarda ou por necessidade fisiológica de renovação (COSTA, 2003, p.115). Essa fase é marcada pela Nouvelle Vague francesa, que contribuiu para a formação de novos cineastas com diferentes ideais, liderados por Jean-Luc Godard (1930-) e François Truffaut ( ), e a fundação da New American Cinema Group em Nova York, que buscava o cinema experimental. O final dos anos de 1960 e o início dos anos de 1970 são marcados por uma crise econômica somada a uma crise político-cultural no cinema americano, constituindo o período de transição do cinema. Segundo Costa (2003, p. 135) a crise econômica é dada pela drástica diminuição do número de espectadores, de filmes produzidos e pela reconversão das estruturas de produção hollywoodianas que, em medida cada vez mais ampla, vinham sendo empregadas no setor da televisão. Já a crise político-cultural é determinada pelo desenvolvimento de áreas de oposição (contestação estudantil, movimentos juvenis, oposição à política imperialista no Sudeste asiático etc.), o que cavou um fosso cada vez maior entre os valores tradicionalmente exaltados pelo cinema americano clássico e uma situação em rápida evolução. O cinema americano, para sobreviver, teve de renovar-se nas estruturas de produção, mas também em seus conteúdos e em seus meios expressivos (COSTA, 2003, p. 135, 136). Segundo Mattos (2006), nessa época de crise, além da inserção de jovens realizadores, os filmes são caracterizados por estruturas narrativas mais abertas, com finais imprevisíveis e não conclusivos e uma ostentação técnica e estilística, sendo essas características semelhantes aos filmes europeus, deixando de lado convenções do cinema clássico americano. Em questão tecnológica, em alguns filmes é encontrado o uso das lentes zoom, em vez de cortes ou travellings 8, para o movimento através do espaço [...]. Os realizadores também utilizaram a câmera na mão que, com a 8 Travelling é um movimento de câmera, onde ela se desloca no espaço para filmar o movimento.

30 30 introdução do Steadicam, um braço hidráulico preso a um colete vestido pelo cinegrafista, se tornou ainda mais manejável, e as gruas 9 Louma e Wesscam dirigidas por controle remoto, ambas usando monitores de vídeo como visores. Nessa época, foram também utilizadas as câmeras reflex, que permitiam ao operador ver e enfocar seus planos diretamente através da lente, sem precisar de um visor, e se desenvolveu cada vez mais a Video Assist Technology, ou seja, o vídeo usado primeiramente para monitorar a qualidade da produção e depois como uma espécie de story board eletrônica (MATTOS, 2006, p. 144). Esse período também é conhecido como a Nova Hollywood e além das mudanças já mencionadas, segundo Costa (2003) os estúdios passam a revisar e atualizar esteticamente os gêneros cinematográficos clássicos, misturando-os e integrando-os as novas tecnologias. A partir desses novos conceitos e a revisão da linguagem cinematográfica as superproduções, os blockbusters, surgem combinando espetáculo com o mundo real e despertando admiração, segundo Kemp (2011). Depois da pior crise de sua história ao final dos anos 1960, o predomínio avassalador de Hollywood na contemporaneidade decorre, fundamentalmente, da reconfiguração estética e mercadológica do blockbuster a partir de 1975, no contexto da integração horizontal dos grandes estúdios aos demais segmentos da indústria midiática e de entretenimento (MASCARELLO, 2006, p. 335). A superprodução valoriza o drama com efeitos especiais e sonoros maiores e melhores (KEMP, 2011, p. 360), o filme Tubarão (1975), de Steven Spielberg (1946-) é o primeiro que se encaixa de maneira perfeita na descrição de superprodução de Hollywood e também foi uma experiência nova com sua ampla distribuição 10 (KEMP, 2011, p. 361). Podemos ainda citar outras produções marcantes dos anos de 1970, como Guerra nas Estrelas (Star Wars: Episode IV A New Hope, 1977) de George Lucas (1944-), Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977) também de Steven Spielberg, Jornada nas Estrelas: O Filme (Star Trek: The Motion Picture, 1979) de Robert Wise ( ), Alien, o Oitavo Passageiro (1979) de Ridley Scott (1937-) e Apocalypse Now (1979) de Francis Ford Coppola (1939-). Ao final dos anos de 1970 já haviam surgido, pelo menos, duas novas tecnologias de imagem em movimento. A primeira foi a televisão a cabo e por satélite [...] e aumentou o número de canais disponíveis para o expectador. Os estúdios começaram a vender direitos de exibição de filmes recentes para o HBO, Showtime etc. e a apresentação nestes canais a cabo tornou-se outra janela, além 9 Grua é um equipamento, um guindaste articulado, para realizar um movimento de câmera, sendo capazes de realizar grandes movimentos verticais e horizontais dento do plano. 10 O sucesso do filme Tubarão (1975) refletiu parcialmente uma mudança na forma de se distribuir e divulgar os filmes. Desde os primeiros tempos do cinema, nos Estados Unidos a distribuição era feita de cidade a cidade: de Los Angeles e Nova York e daí para cidades menores. Espectadores de todo o país viram Tubarão ao mesmo tempo, transformando o lançamento em um acontecimento comentado nacionalmente. (KEMP, 2011, p. 361)

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