ESCOLA ESTADUAL DR. JOSÉ MARQUES DE OLIVEIRA 2018 ENSINO MÉDIO TURNO DA TARDE ROTEIRO DE ESTUDO E TRABALHO DE ESTUDOS INDEPENDENTES

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1 ROTEIRO DE ESTUDO: Pretende-se por meio deste revisar os conteúdos principais vistos ao longo do ano letivo de 2018 de modo a desenvolver subsídio à correta execução da Avaliação de Estudos Independentes que se realizará posteriormente. Deste modo, os assuntos que devem ser estudados e aprofundados são os seguintes: 1. A EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA: - Filosofia da vida; - Definição de Filosofia; - O processo de filosofar; - Reflexão Filosófica. 2. AS ORIGENS DA FILOSOFIA: - A consciência Mítica; - A mitologia grega; - O mito hoje; Filósofos Pré-Socráticos: representantes e temas filosóficos centrais desse período. 3. A FILOSOFIA DE SÓCRATES: - Método Socrático; - Motivos de sua condenação; - O exemplo de Sócrates. 4. A FILOSOFIA DE PLATÃO: - Doutrina do Mundo das Ideias; - Alegoria da Caverna. 5. FILOSOFIA DE ARISTÓTELES - Metafísica; - Teoria do Conhecimento; 6. MORAL, ÉTICA E ÉTICA APLICADA - Os valores - Moral e ética - Dever e liberdade - Compromisso moral ESCOLA ESTADUAL DR. JOSÉ MARQUES DE OLIVEIRA 2018 ENSINO MÉDIO TURNO DA TARDE ROTEIRO DE ESTUDO E TRABALHO DE ESTUDOS INDEPENDENTES Nome Nº Turma 1º Data / / Nota Disciplina FILOSOFIA Prof. Rodrigo Aparecido de Godoi Supervisão Valor 30,0 FONTE DE ESTUDO: LIVRO DO ALUNO Maria Lúcia de Arruda Aranha; Maria Helena Pires Martins. Filosofando: introdução à Filosofia. São Paulo: Editora Moderna, Especialmente os seguintes capítulos: 01. A Experiência Filosófica; 02. As origens da Filosofa; 09. A busca da verdade: Antiguidade e Idade Média; 12. Moral, ética e ética aplicada. ORIENTAÇÕES GERAIS: - Cada questão do trabalho vale TRÊS PONTOS. - O trabalho deve ser realizado de modo manuscrito, com letra legível, sendo redigido apenas com tinta azul ou preta; - A versão final do trabalho deve seguir a ordem sequencial das questões; - Procure responder apenas ao que lhe for perguntado nem mais, nem menos informações que o necessário; - Não dê respostas esquemáticas, na forma de tópicos, ou com expressões sem coesão; - Escreva suas respostas com clareza e coesão, elaborando um pequeno texto dissertativo.

2 TRABALHO DE ESTUDOS INDEPENDENTES QUESTÃO 01 Com base nos tópicos elencados acima desenvolver o trabalho, respondendo as questões que se seguem: Leia com atenção o texto abaixo: Sei e não sei o que pretendo com esse título, Filosofia..., pois quando e para que pensador, em toda a sua vida de filósofo, a filosofia deixou de ser um enigma? (Edmund Husserl) Diferentemente de outras ciências que são definidas de modo preciso e cabal, a explicitação do que é a filosofia não é tão simples, pois qualquer definição é questionável e já implica uma atitude filosófica. Além do mais, o único modo de descobrir o que é filosofia é fazer filosofia. No entanto, por razões didáticas, o filósofo brasileiro Dermeval Saviani, no livro Educação Brasileira: estrutura e sistema, conceitua a filosofia como uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto. Diante disso, explique o significado/o sentido de cada elemento que constitui a definição oferecida por Saviani: A) reflexão B) radical, C) rigorosa; D) de conjunto. QUESTÃO 02 Leia com atenção o texto abaixo: Aquilo que, no princípio, levou os homens às primeiras indagações filosóficas foi, como hoje, a admiração entre os objetos que eles admiravam e que não podiam entender, aplicaram-se primeiro aos que estavam a seu alcance; depois, avançando passo a passo, quiseram explicar fenômenos maiores; por exemplo, as diversas fases da Lua, o curso do Sol e dos astros e, por último, a formação do Universo. Procurar uma explicação e admirar-se é reconhecer que se ignora. (Aristóteles. Metafísica. Livro I, capítulo 1) De acordo com o texto acima e com base em seus conhecimentos, explique por qual razão a atividade filosófica se origina da admiração, do espanto. QUESTÃO 03 Escreva um texto breve sobre a importância do pensamento crítico, da Filosofia para o ser humano. QUESTÃO 04 Durante muito tempo, na Grécia Antiga, para compreender os fenômenos da natureza e da vida, o ser humano serviu-se das explicações oriundas da Mitologia. Nesse período, os fenômenos naturais são associados aos deuses e esses são interpretados como personagens semelhantes aos homens, uma vez que estes têm personalidade e manifestam emoções. Ademais, em todos os povos, os mitos sempre tiveram um papel importantíssimo, uma vez que procuram explicar uma realidade misteriosa para o homem. Desta forma, explique o que são os mitos, explicite ainda o motivo pelo qual os gregos recebem-nos como verdadeiros. QUESTÃO 05 Apresente o nome de duas obras mitológicas mais importantes para os gregos daquele período, as quais não se perderam ao longo dos tempos, e indique o nome de seus respectivos autores. QUESTÃO 06 Zeus ocupa o trono do universo. Agora o mundo está ordenado. Os deuses disputaram entre si, alguns triunfaram. Tudo o que havia de ruim no céu etéreo foi expulso, ou para a prisão do Tártaro ou para a Terra, entre os mortais. E os homens, o que acontece com eles? Quem são eles?. (VERNANT, Jean-Pierre. O universo, os deuses, os homens. Trad. de Rosa Freire d Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, p. 56.) O texto acima é parte de uma narrativa mítica. Considerando que o mito pode ser uma forma de conhecimento, assinale a alternativa correta. a) A verdade do mito obedece a critérios empíricos e científicos de comprovação. b) O conhecimento mítico segue um rigoroso procedimento lógico-analítico para estabelecer suas verdades. c) As explicações míticas constroem-se de maneira argumentativa e autocrítica. d) O mito busca explicações acerca do homem e do mundo, e sua verdade independe de provas. e) A verdade do mito obedece a regras universais do pensamento racional, tais como a lei de não-contradição. QUESTÃO 07 (Unesp 2012) Aedo (poeta-rapsodo) e adivinho têm em comum um mesmo dom de vidência, privilégio que tiveram de pagar pelo preço dos seus olhos. Cegos para a luz, eles veem o invisível. O deus que os inspira mostra-lhes, em uma espécie de revelação, as realidades que escapam ao olhar humano. Sua visão particular age sobre as partes do tempo inacessíveis às criaturas mortais: o que aconteceu outrora, o que ainda não é. (Jean-Pierre Vernant. Mito e pensamento entre os gregos, Adaptado) O texto refere-se à cultura grega antiga e menciona, entre outros aspectos, a) o papel exercido pelos poetas, responsáveis pela transmissão oral das tradições, dos mitos e da memória.

3 b) a prática da feitiçaria, estimulada especialmente nos períodos de seca ou de infertilidade da terra. c) o caráter monoteísta da sociedade, que impedia a difusão dos cultos aos deuses da tradição clássica. d) a forma como a história era escrita e lida entre os povos da península balcânica. QUESTÃO 08 (Unimontes 2011) No mundo grego, podemos encontrar uma série de relatos mitológicos sobre diversos aspectos da vida humana, da natureza, dos deuses e do universo. Dois tipos de relatos merecem destaque: as cosmogonias e as teogonias. Os relatos citados tratam da: a) origem dos homens e das plantas. b) origem do cosmo e dos deuses. c) origem dos deuses e dos homens. d) origem do cosmo e das plantas. e) origem das plantas e dos deuses. QUESTÃO 09 (UNIFAE/PR - Centro Universitário Franciscano do Paraná) Os poemas atribuídos a Homero a Ilíada e a Odisséia falam, respectivamente: a) das histórias de Zeus, rei dos deuses gregos, e do herói Teseu, que matou o Minotauro; b) da sociedade ateniense e da sociedade espartana; c) da Eclésia, o órgão mais importante da democracia ateniense, e do Areópago, o tribunal mais antigo de Atenas; d) da guerra de Tróia e da viagem de Ulisses; e) da Lei das Doze Tábuas e do cavalo de Tróia. QUESTÃO 10 A passagem da mentalidade mítica para o pensamento racional e filosófico foi gestada por fatores considerados relevantes para a construção de uma nova mentalidade. Por conseguinte, ninguém sabe ao certo por que, exatamente, alguns moradores de Mileto, cidade costeira da Jônia, começaram a investigar a origem do mundo fora da explicação mitológica, embora existam bom indícios do motivo pelo qual a Filosofia nasceu nessa região. Sendo assim, apresente de modo claro e sucinto, quais foram essas transformações que proporcionaram a lenta passagem do mito para a reflexão filosófica. QUESTÃO 11 (Unicentro 2012) A passagem do Mito ao Logos na Grécia antiga foi fruto de um amadurecimento lento e processual. Por muito tempo, essas duas maneiras de explicação do real conviveram sem que se traçasse um corte temporal mais preciso. Com base nessa afirmativa, é correto afirmar: a) O modo de vida fechado do povo grego facilitou a passagem do Mito ao Logos. b) A passagem do Mito ao Logos, na Grécia, foi responsabilidade dos tiranos de Siracusa. c) A economia grega estava baseada na industrialização, e isso facilitou a passagem do Mito ao Logos. d) O povo grego antigo, nas viagens, se encontrava com outros povos com as mesmas preocupações e culturas, o que contribuiu para a passagem do Mito ao Logos. e) A atividade comercial e as constantes viagens oportunizaram a troca de informações/conhecimentos, a observação/assimilação dos modos de vida de outros povos, contribuindo, assim, de modo decisivo, para a construção da passagem do Mito ao Logos. TEXTO PARA AS QUESTÕES 12, 13 e 14 Tales foi o iniciador da filosofia da physis, pois foi o primeiro a afirmar a existência de um princípio originário único, causa de todas as coisas que existem, sustentando que esse princípio é a água. Essa proposta é importantíssima... podendo com boa dose de razão ser qualificada como a primeira proposta filosófica daquilo que se costuma chamar civilização ocidental. (REALE, Giovanni. História da filosofia: Antiguidade e Idade Média. São Paulo: Paulus, p. 29.) A filosofia ocidental teve início com os pensadores anteriores a Sócrates, por isso, chamados de pré-socráticos, dos quais a maioria viveu em colônias gregas distantes de Atenas. Acerca destes pensadores, responda: QUESTÃO 12 Qual era a preocupação filosófica central dos pensadores pré-socráticos? QUESTÃO 13 Tales, Anaximandro e Anaxímenes concordam que todas as coisas têm uma origem comum. Mas discordam quanto aos elementos que as geraram. Que elementos são esses? QUESTÃO 14 Apresente as diferenças fundamentais entre o pensamento de Heráclito e de Parmênides.

4 QUESTÃO 15 (Uenp 2011) Mario Quintana, no poema As coisas, traduziu o sentimento comum dos primeiros filósofos da seguinte maneira: O encanto sobrenatural que há nas coisas da Natureza! [...] se nelas algo te dá encanto ou medo, não me digas que seja feia ou má, é, acaso, singular. Os primeiros filósofos da antiguidade clássica grega se preocupavam com: a) Cosmologia, estudando a origem do Cosmos, contrapondo a tradição mitológica das narrativas cosmogônicas e teogônicas. b) Política, discutindo as formas de organização da polis e estabelecendo as regras da democracia. c) Ética, desenvolvendo uma filosofia dos valores e da vida virtuosa. d) Epistemologia, procurando estabelecer as origens e limites do conhecimento verdadeiro. e) Ontologia, construindo uma teoria do ser e do substrato da realidade. QUESTÃO 16 (UEL PR) Tales foi o iniciador da filosofia da physis, pois foi o primeiro a afirmar a existência de um princípio originário único, causa de todas as coisas que existem, sustentando que esse princípio é a água. Essa proposta é importantíssima... podendo com boa dose de razão ser qualificada como a primeira proposta filosófica daquilo que se costuma chamar civilização ocidental. (REALE, Giovanni. História da filosofia: Antigüidade e Idade Média. São Paulo: Paulus, p. 29.) A filosofia surgiu na Grécia, no século VI a.c. Seus primeiros filósofos foram os chamados pré -socráticos. De acordo com o texto, assinale a alternativa que expressa o principal problema por eles investigado. a) A ética, enquanto investigação racional do agir humano. b) A estética, enquanto estudo sobre o belo na arte. c) A epistemologia, como avaliação dos procedimentos científicos. d) A cosmologia, como investigação acerca da origem e da ordem do mundo. e) A filosofia política, enquanto análise do Estado e sua legislação. QUESTÃO 17 (Instituto Federal RS) A filosofia ocidental teve início com os pensadores anteriores a Sócrates, por isso, chamados de pré-socráticos, dos quais a maioria viveu em colônias gregas distantes de Atenas; destes pensadores pode-se dizer que: a) Com os pré-socráticos a filosofia se constitui numa ciência particular e não mais no estudo da realidade total. b) A mitologia tradicional grega fazia parte das suas doutrinas. c) Pitágoras e os seus discípulos dedicaram-se ao estudo da política e recusaram a interferência da matemática no estudo da cosmologia. d) Heráclito defendeu ideias de permanência substancial e constante do ser, contra a noção de devir. e) Os naturalistas da Jônia dedicavam-se, sobretudo, ao estudo do cosmo, e muitos deles buscavam o princípio constitutivo do mundo em algum de seus elementos: ar, água, terra, ou fogo. QUESTÃO 18 A filosofia ocidental teve início com os pensadores anteriores a Sócrates, por isso chamados de pré -socráticos, dos quais a maioria viveu em colônias gregas distantes de Atenas. Nessa época, os filósofos estão interessados em saber qual é a origem do mundo e por que as coisas que existem nele se transformam, ou seja, nascem, crescem, mudam e morrem. Sendo assim, os principais filósofos desse período são: a) Tales, Sócrates, Agostinho de Hipona b) Platão, Anaximandro, Aristóteles c) Tales, Anaximandro, Anaxímenes d) Anaxímenes, Aristóteles, Heráclito e) Heráclito, Descartes, Tales QUESTÃO 19 Com Sócrates, a filosofia começa a falar em método e ciência. O método socrático, exercitado sobre a forma de diálogo, consta de duas partes essenciais, a exortação e a indagação, que, por sua vez, subdivide-se em dois momentos: ironia e maiêutica. Através de tal percurso, Sócrates buscava conduzir o interlocutor ao verdadeiro conhecimento. Sendo assim, explique em que consiste o método socrático. QUESTÃO 20 Explique a importância do método socrático para o pensamento ocidental, indicando, especialmente, de que forma o método socrático pode auxiliar na formação de pessoas racionais e críticas. QUESTÃO 21 (Unicamp - Adaptada) A sabedoria de Sócrates, filósofo ateniense que viveu no século V a. C., encontra o seu ponto de partida na afirmação sei que nada sei, registrada na obra Apologia de Sócrates. A frase foi uma resposta aos que afirmavam que ele era o mais sábio dos homens. Após interrogar artesãos, políticos e poetas, Sócrates chegou à

5 conclusão de que ele se diferenciava dos demais por reconhecer a sua própria ignorância. Dessa maneira, explique por qual razão o sei que nada sei é um ponto de partida para a reflexão filosófica. QUESTÃO 22 (UFU Adaptado) Leia, abaixo, o trecho de Platão, extraído da Apologia de Sócrates....descobrem uma multidão de pessoas que supõem saber alguma coisa, mas que na verdade pouco ou nada sabem. ( ) e afirmam que existe um tal Sócrates ( ) que corrompe a juventude. Quando se lhes pergunta por quais atos ou ensinamentos, não têm o que responder; não sabem, mas para não mostrar seu embaraço apresentam aquelas acusações que repetem contra todos os que filosofam: as coisas do céu e o que há sob a terra; o não crer nos deuses; fazer prevalecer o discurso e a razão mais fraca. Isso porque não querem dizer a verdade: terem dado prova de que fingem saber, mas nada sabem. Apol., 23 c-e. A partir do trecho do texto de Platão, que acusações, tendo em vista as características específicas da filosofia de Sócrates, são apresentadas como não tendo fundamento? QUESTÃO 23 Leia o trecho abaixo, que se encontra na Apologia de Sócrates de Platão e traz algumas das concepções filosóficas defendidas pelo seu mestre. Com efeito, senhores, temer a morte é o mesmo que se supor sábio quem não o é, porque é supor que sabe o que não sabe. Ninguém sabe o que é a morte, nem se, porventura, será para o homem o maior dos bens; todos a temem, como se soubessem ser ela o maior dos males. A ignorância mais condenável não é essa de supor saber o que não se sabe? Platão, Apologia de Sócrates, 29 a-b, In. HADOT, P.O que é a Filosofia Antiga? São Paulo: Ed. Loyola,1999, p. 61. Com base no trecho acima e na filosofia de Sócrates, assinale a ALTERNATIVA INCORRETA. a) Sócrates prefere a morte a ter que renunciar a sua missão, qual seja: buscar, por meio da filosofia, a verdade, para além da mera aparência do saber. b) Sócrates leva o seu interlocutor a examinar-se, fazendo-o tomar consciência das contradições que traz consigo. c) Para Sócrates, pior do que a morte é admitir aos outros que nada se sabe. Deve-se evitar a ignorância a todo custo, ainda que defendendo uma opinião não devidamente examinada. d) Para Sócrates, o verdadeiro sábio é aquele que, colocado diante da própria ignorância, admite que nada sabe. Admitir o não-saber, quando não se sabe, define o sábio, segundo a concepção socrática. QUESTÃO 24 (UEM Adaptado) Sócrates foi um dos mais importantes filósofos da Antiguidade. Para ele, a filosofia não era um simples conjunto de teorias, mas uma maneira de viver. Sobre o pensamento e a vida de Sócrates, assinale somente as alternativas corretas. a) Nas conversações que mantinha nos lugares públicos da Atenas do século V a.c., Sócrates repetia nada saber para, assim, não responder às questões que formulava e motivar seus interlocutores a darem conta de suas opiniões. b) Em polêmica com Aristóteles, para quem a cidade nasce de um acordo ou de um contrato social, Sócrates escreveu a República, na qual demonstra ser o homem um animal político. c) O exercício da filosofia, para Sócrates, consiste em avaliar criticamente e racionalmente as opiniões, ou seja, a pessoa deve usar da própria razão, pois o verdadeiro conhecimento nasce do íntimo do indivíduo. d) O método socrático, em linhas gerais, consiste na arte de trazer à luz, por meio de perguntas e de respostas, a verdade ou os conhecimentos mais importantes à vida que cada pessoa retém em sua alma. e) Sócrates nunca ensina pessoa alguma sem antes testar sua aptidão filosófica por meio de perguntas e respostas. Seu procedimento consistia em destruir as definições do adversário por meio do sarcasmo e d a zombaria. QUESTÃO 25 É bem provável que o médico tenha que utilizá-lo para vencer a resistência do paciente durante o inquérito e apressar o diagnóstico. Trata-se de um método no qual se chega à verdade pela exploração dos erros e contradições do interrogado. É, em última análise, O MÉTODO SOCRÁTICO, adotado nos diálogos de Platão. A parturição ou o parto das verdades encerradas nos espíritos, a habilidade de interrogar usando a técnica de Sócrates, são conhecidas como: a) hermenêutica b) propedêutica c) maiêutica d) prosódia e) eudemônica

6 QUESTÃO 26 (Unicamp Primeira Fase) A sabedoria de Sócrates, filósofo ateniense que viveu no século V a. C., encontra o seu ponto de partida na afirmação sei que nada sei, registrada na obra Apologia de Sócrates. A frase foi uma resposta aos que afirmavam que ele era o mais sábio dos homens. Após interrogar artesãos, políticos e poetas, Sócrates chegou à conclusão de que ele se diferenciava dos demais por reconhecer a sua própria ignorância. O sei que nada sei é um ponto de partida para a Filosofia, pois: A) aquele que se reconhece como ignorante torna-se mais sábio por querer adquirir conhecimentos. B) é um exercício de humildade diante da cultura dos sábios do passado, uma vez que a função da Filosofia era reproduzir os ensinamentos dos filósofos gregos. C) a dúvida é uma condição para o aprendizado e a Filosofia é o saber que estabelece verdades dogmáticas a partir de métodos rigorosos. D) é uma forma de declarar ignorância e permanecer distante dos problemas concretos, preocupando-se apenas com causas abstratas. QUESTÃO 27 Com Sócrates, a filosofia começa a falar em método e ciência. O método socrático, exercitado sobre a forma de diálogo, consta de duas partes essenciais, a exortação (protréptico) e a indagação (élenkhos), que, por sua vez, subdivide-se em dois momentos: ironia e maiuêtica. Sobre a ironia socrática, pode-se afirmar que: I. levava o interlocutor à consciência de que seu saber era baseado em reflexões, cujo conteúdo era repleto de conceitos vagos e imprecisos. II. tornava o interlocutor um mestre na argumentação sofística. III. tinha um sentido depreciativo e sarcástico da posição do interlocutor. IV. tinha um caráter purificador, à medida que levava o interlocutor confessar suas próprias contradições e ignorâncias. Assinale: a) Se apenas a afirmação III é correta b) Se as afirmações I e IV são corretas c) Se apenas a afirmação IV é correta d) Se as afirmações II e III são corretas e) Se as afirmações I e III são corretas QUESTÃO 28 SÓCRATES: imaginemos que existam pessoas morando numa caverna. Pela entrada dessa caverna entra a luz vinda de uma fogueira situada sobre uma pequena elevação que existe na frente dela. Os seus habitantes estão lá dentro desde a infância, algemados por correntes nas pernas e no pescoço, de modo que não conseguem mover-se nem olhar pra trás, e só podem ver o que ocorre à sua frente. (...) Naquela situação, você acha que os habitantes da caverna, a respeito de si mesmos e dos outros, consigam ver outra coisa além das sombras que o fogo projeta na parede ao fundo da caverna?. (PLATÃO. A República [adaptação de Marcelo Perine]. São Paulo: Editora Scipione, p. 83). No livro VII da República, Platão apresenta a famosa alegoria da caverna que possui um forte paralelo com a teoria dos dois mundos de Platão. Sendo assim explique em que consiste a teoria dos dois mundos de Platão e estabeleça um paralelo dessa teoria com a alegoria da caverna. QUESTÃO 29 Pode-se afirmar que o Mito da Caverna elaborado por Platão propicia uma profunda análise da sociedade atual, uma vez que muitas pessoas ainda não se libertaram das sombras da ignorância e dos preconceitos. Diante disso, A) Indique algumas situações reais e contemporâneas em que se verificam indivíduos aprisionados na caverna. B) Aponte ações concretas que poderão ajudar tais prisioneiros a se libertarem da caverna e a contemplarem a verdadeira realidade.

7 QUESTÃO 30 (UEL) Você está acompanhando, Sofia? E agora vem Platão. Ele se interessava tanto pelo que é eterno e imutável na natureza quanto pelo que é eterno e imutável na moral e na sociedade. Sim... para Platão tratava-se, em ambos os casos, de uma mesma coisa. Ele tentava entender uma realidade que fosse eterna e imutável. E, para ser franco, é para isto que os filósofos existem. Eles não estão preocupados em eleger a mulher mais bonita do ano, ou os tomates mais baratos da feira. (E exatamente por isso nem sempre são vistos com bons olhos). Os filósofos não se interessam muito por essas coisas efêmeras e cotidianas. Eles tentam mostrar o que é eternamente verdadeiro, eternamente belo e eternamente bom. (GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. Trad. de João Azenha Jr. São Paulo: Companhia das Letras, p. 98.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria das ideias de Platão, assinale a alternativa correta. a) Para Platão, o mundo das ideias é o mundo do eternamente verdadeiro, eternamente belo e eternamente bom e é distinto do mundo sensível no qual vivemos. b) Platão considerava que tudo aquilo que pode ser percebido diretamente pelos sentidos constitui a própria realidade das coisas. c) Platão considerava impossível que o homem pudesse ter ideias verdadeiras sobre qualquer coisa, seja sobre a natureza, a moral ou a sociedade, porque tudo é sonho e ilusão. d) Para Platão, as ideias sobre a natureza, a moral e a sociedade podem ser explicadas a partir das diferentes opiniões das pessoas. QUESTÃO 31 Sócrates: Imaginemos que existam pessoas morando numa caverna. Pela entrada dessa caverna entra a luz vinda de uma fogueira situada sobre uma pequena elevação que existe na frente dela. Os seus habitantes estão lá dentro desde a infância, algemados por correntes nas pernas e no pescoço, de modo que não conseguem mover-se nem olhar para trás, e só podem ver o que ocorre à sua frente. (...) Naquela situação, você acha que os habitantes da caverna, a respeito de si mesmos e dos outros, consigam ver outra coisa além das sombras que o fogo projeta na parede ao fundo da caverna?. (PLATÃO. A República [adaptação de Marcelo Perine]. São Paulo: Editora Scipione, p. 83). Em relação ao célebre mito da caverna e às doutrinas que ele representa, assinale as alternativas corretas. A) No mito da caverna, o prisioneiro que se liberta e contempla a realidade fora da caverna, devendo voltar à caverna para libertar seus companheiros, representa o filósofo que, na concepção platônica, conhece a Verdade; B) No mito da caverna, Platão pretende descrever os primórdios da existência humana, relatando como eram a vida e a organização social dos homens no princípio de seu processo evolutivo, quando habitavam em cavernas. C) O mito da caverna faz referência ao contraste ser e parecer, isto é, realidade e aparência, que marca o pensamento filosófico desde sua origem e que é assumido por Platão em sua famosa teoria das Ideias. D) É uma característica essencial da filosofia de Platão a distinção entre mundo sensível e mundo inteligível; o primeiro ocupado pelas Ideias perfeitas, o segundo pelos objetos físicos, que participam daquelas Ideias ou são suas cópias imperfeitas. E) O mito da caverna simboliza o processo de emancipação espiritual que o exercício da filosofia é capaz de promover, libertando o indivíduo das sombras da ignorância e dos preconceitos. F) Para Platão, o mundo das ideias ou o mundo inteligível é o mundo do eternamente verdadeiro e é distinto do mundo sensível no qual vivemos. QUESTÃO 32 Aristóteles ( a.c.) foi o grande representante do período sistemático, que fez um levantamento dos conhecimentos e das práticas que os gregos produziram desde os primeiros filósofos, em Mileto, e os reuniu em três grandes áreas ciências produtivas, ciências práticas, ciências teoréticas. Para explicar a mobilidade do ser, a mudança na natureza, Aristóteles elaborou a doutrina das causas. Diante disso, indique e explique os quatros tipos de causas fundamentais estabelecidas por Aristóteles, que levariam, por exemplo, à passagem de uma estátua de mármore em potência para uma estátua de mármore em ato. QUESTÃO 33 Aristóteles ( a.c.) foi o grande representante do período sistemático, que fez um levantamento dos conhecimentos e das práticas que os gregos produziram desde os primeiros filósofos, em Mileto, e os reuniu em três grandes áreas ciências produtivas, ciências práticas, ciências teoréticas. A filosofia de Aristóteles representou uma nova interpretação de diversos assuntos em contraposição à tradição filosófica de Platão. Sendo assim, apresente duas diferenças básicas entre a teoria do conhecimento desenvolvida por Aristóteles e a teoria que foi elaborada por Platão. QUESTÃO 34 E se indagamos quais são os princípios ou elementos das substâncias, relações e quantidades se são os mesmos ou diferentes é claro que quando os nomes das causas são usados em vários sentidos as causas de cada um são as mesmas, mas quando distinguimos os sentidos elas são diferentes. Aristóteles. Metafísica.

8 O texto de Aristóteles refere-se à distinção das causas em sua teoria da causalidade. Quais são as causas aristotélicas? Descreva a especificidade de cada uma delas. QUESTÃO 35 De acordo com nossos estudos, é possível afirmar que as questões envolvendo a ética e o comportamento moral são cada vez mais frequentes na atualidade e se verificam nas mais variadas atividades humanas. Isto porque qualquer relação humana envolve questões da moral e da ética, uma vez que devemos e esperamos um comportamento ético às pessoas que nos cercam. Sendo assim, apresente de modo claro e sucinto a conceituação filosófica do termo ética e indique as principais diferenças existentes entre as noções de moral e de ética. QUESTÃO 36 Leia com atenção o texto abaixo. (UFLA) Toda sociedade institui uma moral que é válida para todos os seus membros; sociedades com diferenças muito profundas de classes podem até mesmo possuir várias morais. A simples existência da moral, no entanto, não significa a presença explícita de uma ética, entendida como filosofia moral, isto é, estudo ou uma reflexão que discuta, problematize e interprete o significado dos valores morais. Moral refere-se a costumes tradicionais de uma sociedade e, como tais, são considerados valores e obrigações para conduta de seus membros. A filosofia moral ou ética nasce quando se passa a indagar o que são, de onde vêm e o que valem os costumes. Ética ou filosofia moral define o campo no qual os valores e as obrigações morais podem ser estabelecidos pela determinação de seu ponto de partida: a consciência do agente moral. É sujeito ético somente aquele que sabe o que faz, que conhece as causas e os fins de sua ação; que sabe, ainda, o significado de suas intenções e de suas atitudes e da essência dos valores morais. (CHAUÍ, Marilena. Filosofia: série Brasil. São Paulo: Ática, pág.181) Com base no texto, coloque V (verdadeiro) ou F (falso) para cada afirmativa abaixo e, a seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. ( ) Sociedades com diferenças profundas de classes têm necessariamente diferentes morais. ( ) Os costumes tradicionais de uma sociedade são considerados valores e obrigações para conduta dos membros da sociedade. ( ) Sujeito ético é somente aquele que sabe o que faz, que conhece as causas e os fins de sua ação. ( ) Os costumes tradicionais são objeto de estudo da moral. ( ) O significado dos valores morais é objeto da Ética, como Filosofia Moral. ( ) Moral é reflexão sobre o conjunto de valores morais. QUESTÃO 37 (UEL) - O que significa exatamente essa expressão antiquada: virtude? perguntou Sebastião. - No sentido filosófico, compreende-se por virtude aquela atitude de, na ação, deixar-se guiar pelo bem próprio ou pelo bem alheio esclareceu o senhor Barros. - O bem alheio? perguntou Sebastião. - Sim disse o senhor Barros. É verdade que a coragem e a moderação são virtudes, em primeiro lugar, para consigo mesmo, mas também há outras virtudes, como a benevolência, a justiça e a seriedade ou confiabilidade, ou seja, a qualidade de ser confiável, que são disposições orientadas para o bem dos outros. (TUGENDHAT, Ernst; VICUÑA, Ana Maria; LÓPES, Celso. O livro de Manuel e Camila: diálogos sobre moral. Trad. de Suzana Albornoz. Goiânia: Ed. da UFG, p. 142.) Com base no texto, é correto afirmar: a) As ações virtuosas são reguladas por leis positivas, determinadas pelo direito, independentemente de um princípio de bem moral. b) A virtude limita-se às ações que envolvem outras pessoas; em relação a si próprio a ação é independente de um princípio de bem. c) A ação virtuosa é orientada por princípios externos que determinam a qualidade da ação. d) Ser virtuoso significa guiar suas ações por um bem, que pode ser tanto em relação a si próprio quanto em relação aos outros. e) As virtudes são disposições desvinculadas de qualquer orientação, seja para o bem, seja para o mal. QUESTÃO 38 (Enem) A ética exige um governo que amplie a igualdade entre os cidadãos. Essa é a base da pátria. Sem ela, muitos indivíduos não se sentem em casa, experimentam-se como estrangeiros em seu próprio lugar de nascimento. [SILVA, R.R. Ética, defesa nacional, cooperação dos povos. OLIVEIRA, E. R. (Org.) Segurança & defesa nacional: da competição à cooperação regional. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 2007 (adaptado)]. Os pressupostos éticos são essenciais para a estruturação política e integração de indivíduos em uma sociedade. De acordo com o texto, a ética corresponde a: a) valores e costumes partilhados pela maioria da sociedade. b) preceitos normativos impostos pela coação das leis jurídicas. c) normas determinadas pelo governo, diferentes das leis estrangeiras. d) transferências dos valores praticados em casa para a esfera social. e) proibição da interferência de estrangeiros em nossa pátria.

9 QUESTÃO 39 (Enem) A ética precisa ser compreendida como um empreendimento coletivo a ser constantemente retomado e rediscutido, porque é produto da relação interpessoal e social. A ética supõe ainda que cada grupo social se organize sentindo-se responsável por todos e que crie condições para o exercício de um pensar e agir autônomos. A relação entre ética e política é também uma questão de educação e luta pela soberania dos povos. É necessária uma ética renovada, que se construa a partir da natureza dos valores sociais para organizar também uma nova prática política. CORDI et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2007 (adaptado). O Século XX teve de repensar a ética para enfrentar novos problemas oriundos de diferentes crises sociais, conflitos ideológicos e contradições da realidade. Sob esse enfoque e a partir do texto, a ética pode ser compreendida como: a) mecanismo de criação de direitos humanos, porque é da natureza do homem ser ético e virtuoso. b) instrumento de garantia da cidadania, porque através dela os cidadãos passam a pensar e agir de acordo com valores coletivos. c) meio para resolver os conflitos sociais no cenário da globalização, pois a partir do entendimento do que é efetivamente a ética, a política internacional se realiza. d) meio para assegurar o exercício político primando pelos interesses e ação privada dos cidadãos. e) aceitação de valores universais presentes numa sociedade que busca dimensionar sua vinculação a outras sociedades. QUESTÃO 40 (Enem) O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com o Bruzundanga (corrompida nação fictícia de Lima Barreto). [FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S. Paulo, 4 out (adaptado)]. O distanciamento entre reconhecer e cumprir efetivamente o que é moral constituiu uma ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são: a) decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas. b) parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de obrigação. c) amplas e vão além da capacidade de o indivíduo conseguir cumpri-las integralmente. d) criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter. e) cumpridas por aqueles que se dedicavam inteiramente a observar as normas jurídicas. Bom trabalho!

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