13/09/2018. Monitoramento de L. monocytogenes em plantas de processamento de aves e suínos. Eliminar? Quando? Como? Biofilmes. Quem? INTRODUÇÃO. Onde?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "13/09/2018. Monitoramento de L. monocytogenes em plantas de processamento de aves e suínos. Eliminar? Quando? Como? Biofilmes. Quem? INTRODUÇÃO. Onde?"

Transcrição

1 Biofilmes CONTROLAR Onde? 13/09/2018 Monitoramento de L. monocytogenes em plantas de processamento de aves e suínos LUCIANO DOS SANTOS BERSOT LACOMA/DCV/UFPR PROGRAMA DE PÓS - GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL Eliminar? Quando? INTRODUÇÃO Etapas críticas do processamento Higienização Quem? Tempo x temperatura Como? Característica da grande indústria Listeria monocytogenes Persistência da contaminação Nossas pesquisas L. monocytogenes: um problema para a indústria de P.O.A.? 1

2 ABATE E PROCESSAMENTO DE P.O.A Características Velocidade de processamento Sobrecarga Característica da grande indústria Listeria monocytogenes Persistência da contaminação Nossas pesquisas Ampliação de turnos de trabalho ABATE E PROCESSAMENTO DE P.O.A. ABATE E PROCESSAMENTO DE P.O.A. Produção 2

3 ABATE E PROCESSAMENTO DE P.O.A. Os exaustivos turnos de trabalho não favorecem o sucesso da etapa de Limpeza e Desinfecção podendo proporcionar maior grau de contaminação, maior diversidade de micro-organismos e maior adesão de grupos microbianos resistentes Círculo de Sinner Ação química Ação mecânica Ação térmica Tempo de contato FERRAMENTAS BPF PPHO PROGRAMAS DE AUTOCONTROLE HACCP Característica da grande indústria Listeria monocytogenes Persistência da contaminação Nossas pesquisas Característica da grande indústria Listeria monocytogenes Persistência da contaminação Nossas pesquisas 3

4 L. monocytogenes breve apresentação Importância em MV Patógeno ambiental Grande capacidade de formar biofilmes Contaminação pós-processamento Especialmente importante em alimentos RTE Característica da grande indústria Listeria monocytogenes Persistência da contaminação Nossas pesquisas Característica da grande indústria Listeria monocytogenes Persistência da contaminação Nossas pesquisas Int J Food Microbiol Jan 31;145(1):1-8 4

5 L. monocytogenes em superfícies 1) Células de L. monocytogenes facilmente removidas de superfícies Caso recentemente depositadas Caso sejam submetidas a sanitizante adequado (C-T-T-F) Boa higiene operacional L. monocytogenes em superfícies 2) Limitar a multiplicação (frio ou secagem) É impossível evitar a contaminação 3) Uso mínimo de água em áreas onde o produto é exposto A água só deve ser aplicada durante a L&S seguido de secagem da superfície (se possível) antes do próximo turno de trabalho. L. monocytogenes em superfícies 4) Piso (novos ou velhos) devem ser higienizados sempre antes dos equipamentos APENAS UMA PALAVRA-CHAVE PREVENÇÃO DA CONTAMINAÇÃO ÁGUA 5

6 L. monocytogenes em superfícies 1) Remoção rápida das células recentemente depositadas 2) Limitar a multiplicação 3) Uso mínimo de água em áreas onde o produto é exposto 4) Iniciar a higienização pelo piso Biofilme CARPENTIER & CERF (IJFM, 2011) Fonte: Rural pecuaria Fonte: Vix Fonte: Scientific American Biofilmes - prevenção Limitar os nutrientes para o desenvolvimento Desinfecção química periódica Limpeza física periódica Isolamento dos micro-organismos e detecção de genes de adesão Estudo de potencial de formação de biofilmes 6

7 Biofilmes - remoção Altas contagens de micro-organismos (aeróbios mesófilos totais) logo após uma desinfecção pode estar relacionada Remoção incompleta de um biofilme que recolonizará a superfície Sanitização mal feita Causas para o reaparecimento de biofilmes após uma desinfecção O restante biofilme contém muitos micro-organismos viáveis adaptados ao ambiente Reaparecimento do biofilme pode ser mais rápido do que o acúmulo numa superfície limpa. O biofilme residual torna a superfície mais rugosa do que numa superfície limpa Fornece uma superfície mais propícia à adesão de microorganismos e outros compostos. Causas para o reaparecimento de biofilmes após uma desinfecção A L&D remove os polímeros extracelulares e não as células do biofilme, deixando-as assim mais expostas aos nutrientes que as rodeiam Os micro-organismos sobreviventes produzem mais polímeros extracelulares como resposta à irritação causada pelos químicos de forma rápida Causas para o reaparecimento de biofilmes após uma desinfecção Seleção para os micro-organismos menos susceptíveis à ação química do desinfetante. Estes são, geralmente, os que produzem enormes quantidades de polímeros extracelulares 7

8 Característica da grande indústria Listeria monocytogenes Persistência da contaminação Nossas pesquisas Característica da grande indústria Listeria monocytogenes Persistência da contaminação Nossas pesquisas Material e métodos ESTEIRA LISA Com aspersão de água Sem aspersão de água 8

9 Conclusões Não houve diferenças significativas nas contagens microbianas obtidas em esteiras com higiene operacional e sem o uso da água. A higienização com água a 45 C não reduziu as contagens dos indicadores utilizados sugerindo a possibilidade da eliminação deste procedimento. 9

10 Material e métodos Esteira Modular Lisa Com aspersão Sem aspersão Com aspersão Sem aspersão 10

11 5 cm Contagem de micro-organismos indicadores 4cm 100 cm² (duplicata) Média e desvio padrão (log UFC/cm 2 ) do incremento da contaminação por micro -organismos indicadores em esteiras condutoras de cortes de frango do tipo MODULAR com e sem aspersão de água. Micro-organismo Higienização Incremento entre os intervalos de coleta (log de UFC/cm 2 ) T 0 -T 1 T 1 -T 2 T 1 -T 3 T 2 -T 3 MES Com aspersão (+) 1 1,87±2,28 (+) 2,05±2,77 (+) 2,49±2,97 (+) 2,29±2,96 Sem aspersão (+) 2,22±2,86 (-) 1,41±3,07 (+) 2,29±3,19 (+) 2,34±3,03 Valor de p 2 0,07 0,103 0,146 0,682 EB Com aspersão (+) 1,43±1,74 (+) 1,06±2,15 (+) 1,32±2,06 (+) 0,98±2,17 Sem aspersão (+) 1,22±2,18 (-) 0,68±2,12 (+) 1,40±2,16 (+) 1,47±2,12 Valor de p 0,299 0,797 0,369 0,381 CT Com aspersão (+) -0,15±0,21 (-) -0,78±0,27 (+) -0,96±0,27 (-) -0,96±0,35 Sem aspersão (+) 0,13±0,31 (-) -0,08±0,33 (-) -0,77±0,38 (+) -0,18±0,24 Valor de p 0,116 0,086 0,766 0,017 EC Com aspersão (+) -0,19±0,08 (-) -0,097±0,14 (-) -0,18±-0,01 (-) -0,85±0,06 Sem aspersão (+) -0,09±-0,05 (-) -0,45±-0,003 (-) -0,03±-0,01 (+) -0,57±-0,01 Valor de p 0,092 0,216 0,05 0,024 2 Valor de p menor que 0,05 indica diferença estatística significativa na comparação de esteiras (com e sem aspersão) dentro mesmo intervalo. Média e desvio padrão (log UFC/cm 2 ) do incremento da contaminação por micro -organismos indicadores em esteiras condutoras de cortes de frango do tipo MODULAR com e sem aspersão de água. Micro-organismo Higienização Incremento entre os intervalos de coleta (log de UFC/cm 2 ) T 0 -T 1 T 1 -T 2 T 1 -T 3 T 2 -T 3 MES Com aspersão (+) 1 1,87±2,28 (+) 2,05±2,77 (+) 2,49±2,97 (+) 2,29±2,96 Sem aspersão (+) 2,22±2,86 (-) 1,41±3,07 (+) 2,29±3,19 (+) 2,34±3,03 Valor de p 2 0,07 0,103 0,146 0,682 EB Com aspersão (+) 1,43±1,74 (+) 1,06±2,15 (+) 1,32±2,06 (+) 0,98±2,17 Sem aspersão (+) 1,22±2,18 (-) 0,68±2,12 (+) 1,40±2,16 (+) 1,47±2,12 Valor de p 0,299 0,797 0,369 0,381 CT Com aspersão (+) -0,15±0,21 (-) -0,78±0,27 (+) -0,96±0,27 (-) -0,96±0,35 Sem aspersão (+) 0,13±0,31 (-) -0,08±0,33 (-) -0,77±0,38 (+) -0,18±0,24 Valor de p 0,116 0,086 0,766 0,017 EC Com aspersão (+) -0,19±0,08 (-) -0,097±0,14 (-) -0,18±-0,01 (-) -0,85±0,06 Sem aspersão (+) -0,09±-0,05 (-) -0,45±-0,003 (-) -0,03±-0,01 (+) -0,57±-0,01 Valor de p 0,092 0,216 0,05 0,024 2 Valor de p menor que 0,05 indica diferença estatística significativa na comparação de esteiras (com e sem aspersão) dentro mesmo intervalo. Média e desvio padrão (log UFC/cm 2 ) do incremento da contaminação por micro -organismos indicadores em esteiras condutoras de cortes de frango do tipo LISA com e sem aspersão de água. Micro-organismo Higienização Incremento entre os intervalos de coleta (log de UFC/cm 2 ) T 0 -T 1 T 1 -T 2 T 1 -T 3 T 2 -T 3 MES Com aspersão (+) 1 1,76±2,07 (+) 1,78±2,70 (+) 1,14±2,32 (-) 1,66±2,66 Sem aspersão (+) 1,96±2,15 (+) 1,94±2,90 (+) 1,79±2,62 (-) 1,42±2,74 Valor de p 2 0,279 0,188 0,889 0,148 EB Com aspersão (+) 0,89±1,20 (+) 0,54±1,54 (-) 0,47±1,32 (-) 0,81±1,45 Sem aspersão (+) 1,15±1,21 (-) 0,13±1,43 (+) -0,11±1,36 (+) 0,32±1,44 Valor de p 0,11 0,005 0,973 0,004 CT Com aspersão (+) 0,15±0,50 (-) -0,39±0,51 (-) -0,10±0,45 (-) -0,42±0,37 Sem aspersão (+) 0,40±0,70 (-) -0,49±0,72 (-) 0,08±0,71 (+) -0,97±0,31 Valor de p 0,462 0,220 0,571 0,206 EC Com aspersão (+) -0,04±0,16 (-) -0,42±0,15 (-) -0,04±0,20 (-) -0,93±0,03 Sem aspersão (+) 0,12±0,21 (-) -0,47±0,35 (-) 0,13±0,26 (-) -1,54±0,25 Valor de p 0,133 0,358 0,023 0,109 2 Valor de p menor que 0,05 indica diferença estatística significativa na comparação de esteiras (com e sem aspersão) dentro mesmo intervalo. 11

12 Média e desvio padrão (log UFC/cm 2 ) do incremento da contaminação por micro -organismos indicadores em esteiras condutoras de cortes de frango do tipo LISA com e sem aspersão de água. Incremento entre os intervalos de coleta (log de UFC/cm 2 ) Micro-organismo Higienização T 0 -T 1 T 1 -T 2 T 1 -T 3 T 2 -T 3 MES Com aspersão (+) 1 1,76±2,07 (+) 1,78±2,70 (+) 1,14±2,32 (-) 1,66±2,66 Sem aspersão (+) 1,96±2,15 (+) 1,94±2,90 (+) 1,79±2,62 (-) 1,42±2,74 Valor de p 2 0,279 0,188 0,889 0,148 EB Com aspersão (+) 0,89±1,20 (+) 0,54±1,54 (-) 0,47±1,32 (-) 0,81±1,45 Sem aspersão (+) 1,15±1,21 (-) 0,13±1,43 (+) -0,11±1,36 (+) 0,32±1,44 Valor de p 0,11 0,005 0,973 0,004 CT Com aspersão (+) 0,15±0,50 (-) -0,39±0,51 (-) -0,10±0,45 (-) -0,42±0,37 Sem aspersão (+) 0,40±0,70 (-) -0,49±0,72 (-) 0,08±0,71 (+) -0,97±0,31 Valor de p 0,462 0,220 0,571 0,206 EC Com aspersão (+) -0,04±0,16 (-) -0,42±0,15 (-) -0,04±0,20 (-) -0,93±0,03 Sem aspersão (+) 0,12±0,21 (-) -0,47±0,35 (-) 0,13±0,26 (-) -1,54±0,25 Valor de p 0,133 0,358 0,023 0,109 2 Valor de p menor que 0,05 indica diferença estatística significativa na comparação de esteiras (com e sem aspersão) dentro mesmo intervalo. CONCLUSÃO O uso de aspersão de água nas esteiras não exerceu influência na contaminação por micro-organismos indicadores sugerindo que a água possa ser retirada. A decisão de se retirar a água do processo de higienização contínua deve ser precedida de um estudo criterioso para garantir que a sua ausência não venha influenciar a inocuidade dos cortes. Estudo com L. monocytogenes Avaliar o efeito da higiene operacional por aspersão de água em superfícies de esteiras Pesquisa de L. monocytogenes 10 cm Momentos de coleta: T0 - após a higiene préoperacional T1-1 h antes do almoço T2-1 h antes do jantar T3-1 h antes do fim do segundo turno 10 repetições em cada linha 640 amostras SOARES, et al. 10 cm 400 cm² 12

13 C o leta i i i i Lisa co m aspersão Lisa sem aspersão M o dular co m aspersão M o dular sem aspersão 13/09/2018 Frequência de isolamento de L. monocytogenes em amostras de esteiras lisas e modulares com e sem aspersão de água. Amostras Número de positivas % N Valor de P Por linha A 25 15,6 160 <0,0001 B 52 32,5 160 C 63 39,4 160 D 2 1,3 160 Por esteira Lisa com aspersão 36 22, ,0005 Lisa sem aspersão 50 31,3 160 Modular com aspersão 19 11,9 160 Modular sem aspersão 37 23,1 160 Por momento T , ,0005 T ,6 160 T ,8 160 T ,8 160 Neste trabalho: Fatores associados ao isolamento de L. monocytogenes Desgaste dos equipamentos Volume de abate Tipo de produto Design de equipamentos Higienização pré-operacional Mapa dos perfis das linhas de processamento A, B, C e D de culturas submetidas à macrorestrição com as enzimas ApaI e AscI, de acordo com esteira, momento e data de coleta. L n h a A L n h a B L n h a C L n h a D T 0 T 1 T 2 T 3 T 0 T 1 T 2 T 3 T 0 T 1 T 2 T 3 T 0 T 1 T 2 T 3 DATA 1 A B 26/7/ B A B 08/06/ B B B 13/8/ A A B 20/8/ B B B B 09/03/ B 09/10/ /9/ A 24/9/ B B 27/9/ A A 10/01/ A1C B1A A1C A1C C1D 11/05/ A1C B1A B1A B1A 11/06/ A1C A1C B1A 11/07/ B1A B1A B1A B1A 11/08/ B1A B1A B1A B1A A1C A1C 11/09/ B1A B1A B1A D1A 14/1/ B1A B1A E1A B1A B1A D1A D1A 15/1/ B1A B1A B1A D1A B1A 16/1/ B1A A1C B1A B1A B1A B1A A1C A1C 17/1/ B1A A1C I1E 18/1/ F1E F1E F1E F1E F1E F1E F1E F1E 18/2/ F1E F1E F1E F1E F1E F1E 19/2/ F1E F1E F1E F1E F1E F1E 20/2/ F1E F1E F1E F1E F1E F1E 21/2/ F1E F1E F1E F1E F1E 22/2/ F1E F1E F1E F1E F1E F1E F1E 03/04/ F1E F1E F1E F1E F1E F1E 03/05/ F1E F1E F1E F1E F1E F1E F1E 03/06/ F1E F1E F1E F1E 03/07/ F1E G1E F1E F1E G1E 03/08/ H1G 04/08/ /09/ /10/ /11/ /12/ /4/ H1G 23/4/ /4/ /4/ /4/2013 Neste trabalho observou-se Isolamento em todas linhas de processamento Recuperação de cepas com mesmo perfil genético Falhas nos processos de higienização Persistência do patógeno no ambiente de processamento Formação de biofilmes 13

14 Neste trabalho - Conclusão A aspersão de água NÃO garantiu a eliminação de L. monocytogenes Foi evidenciada a disseminação e persistência de L. monocytogenes apontando falhas nos processos de higienização utilizados nas linhas de processamento Ocorreram falhas graves na higiene pré-operacional (10,6%) Formação de biofilme por L. monocytogenes isoladas de esteiras modulares e lisas em poliestireno, polipropileno e poliuretano. Origem Formação de biofilme Poliestireno Polipropileno Poliuretano Modular (n=54) 54 (100%) 45 (83,3%) 22 (40,7%) Lisa (n=84) 82 (97,6%) 71 (84,5%) 46 (54,8%) Valor de p 0,253 0,852 0,108 Total (n=138) 136 (98,5%) 116 (84,0%) 68 (49,3%) 1 Valor de p para comparação da formação de biofilme de acordo com a origem da cultura no mesmo material. L. monocytogenes em superfícies L. monocytogenes em superfícies 1) Remoção rápida das células recentemente depositadas 2) Limitar a multiplicação 3) Uso mínimo de água em áreas onde o produto é exposto 4) Iniciar a higienização pelo piso 1) Remoção rápida das células recentemente depositadas 2) Limitar a multiplicação 3) Uso mínimo de água em áreas onde o produto é exposto 4) Iniciar a higienização pelo piso CARPENTIER & CERF (IJFM, 2011) CARPENTIER & CERF (IJFM, 2011) 14

15 Coleta de amostras Persistência de clones de Listeria monocytogenes em ambiente de abate e processamento de suínos LOCAL ETAPA AMOSTRA Abatedouro Pocilga de Espera Piso MALLU JAGNOW SERENO DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - PPGCA Coleta de amostras LOCAL ETAPA AMOSTRA Abatedouro Abate Carcaça após sangria Carcaça após chamuscamento Carcaça após evisceração Carcaça após lavagem 15

16 Coleta de amostras LOCAL ETAPA AMOSTRA Abatedouro Abate Carcaça Mesa de evisceração (antes e durante as atividades) Faca (antes e durante as atividades) Luvas de aço de manipuladores (antes e durante as atividades) Parede (antes e durante as atividades) Ralo(antes e durante as atividades) 16

17 Coleta de amostras LOCAL ETAPA AMOSTRA Abatedouro Câmara Fria Parede (antes e durante as atividades) Piso(antes e durante as atividades) Coleta de amostras LOCAL ETAPA AMOSTRA Abatedouro Processamento Mesa/Esteira de manipulação (*) Esteira Embalagem (*) Faca (*) Luvas de aço de manipuladores (*) Mezanino (*) Tábua de corte (*) Caixas plásticas (*) Parede (*) Ralo (*) Corte final embalado 17

18 /09/2018 Amostras com resultado positivo para Listeria sp., Listeria monocytogenes e L. innocua obtidas entre set/2016 e fev/2017 de um abatedouro de suínos Coletas com detecção de L. monocytogenes em esteiras de embalagem Amostra Momento da coleta N Listeriaspp. L. monocytogenes L. innocua Piso (20%) 01 (10%) 01 (10%) Ralo Antes (20%) 02 (20%) - Faca Durante (5%) 01 (5%) - Tábuas de corte Antes (10%) 01 (10%) - Esteira embalagem Antes (50%) 05 (50%) - Esteira embalagem Durante (60%) 06 (60%) - Ralo Antes (10%) - 01 (10%) TOTAL (2,1%) 16 (1,8%) 02 (0,2%) Coleta Esteira Antes Esteira Durante 01 X X 03 - X 04 X X 05 X X 06 X X 07 X X ANTES DURANTE Resultados - PFGE EEDP Esteira embalagem durante processamento PE Pocilga espera FDP- faca durante processamento RAAP Ralo amb abate antes processamento EEAP - Esteira embalagem antes processamento TCAP Tábua corte antes processamento RSCAP Ralo sala de cortes antes processamento

19 Conclusões FINALIZAÇÃO Persistência de clones de L. monocytogenes no ambiente Destaque para esteiras Falha na higiene pré-operacional Característica da grande indústria Listeria monocytogenes Persistência da contaminação Nossas pesquisas Monitoramento FOCO NA SUPERFÍCIE COMO? Isolamento dos micro-organismos Estudo de potencial de formação de biofilmes Dados históricos de contaminação INDICADOR x PATÓGENO Monitoramento de L. monocytogenes em plantas de processamento de produtos de origem animal LUCIANO DOS SANTOS BERSOT LACOMA/DCV/UFPR L U CIANO B E RS F P R. B R // L U CIANO B E RS CO M FA CE B O O K W W W. FA CE B O O K /L A CO MAU F P R 19

20 AGRADECIMENTOS 20

Monitoramento de patógenos em alimentos de origem animal em estabelecimentos com SIF. Nelmon Oliveira da Costa DIPOA/SDA/MAPA

Monitoramento de patógenos em alimentos de origem animal em estabelecimentos com SIF. Nelmon Oliveira da Costa DIPOA/SDA/MAPA Monitoramento de patógenos em alimentos de origem animal em estabelecimentos com SIF Nelmon Oliveira da Costa DIPOA/SDA/MAPA Garantia da inocuidade dos alimentos Controle do Ponto de Origem Controle do

Leia mais

Como validar limpeza em uma indústria de alimentos

Como validar limpeza em uma indústria de alimentos Como validar limpeza em uma indústria de alimentos Sylnei Santos Serviços Profissionais 3M Food Safety Monitoramento Ambiental Definição Procedimento para mensurar a carga microbiana, ou a sujidade de

Leia mais

QUANTIFICAÇÃO DE Staphylococcus aureus E BACTÉRIAS MESÓFILAS AERÓBIAS NO PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE ORDENHA

QUANTIFICAÇÃO DE Staphylococcus aureus E BACTÉRIAS MESÓFILAS AERÓBIAS NO PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE ORDENHA Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: (X) Resumo ( ) Relato de Caso QUANTIFICAÇÃO DE Staphylococcus aureus E BACTÉRIAS MESÓFILAS AERÓBIAS NO PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Leia mais

Palavras-chave: Alimentos seguros; PPHO; BPF. Categoria/área de pesquisa: Nível superior; Área de Ciências Agrárias.

Palavras-chave: Alimentos seguros; PPHO; BPF. Categoria/área de pesquisa: Nível superior; Área de Ciências Agrárias. Qualidade e segurança alimentar no Setor de Beneficiamento de Carnes do IF Sudeste MG/ Câmpus Barbacena: Validação dos Procedimentos Padrão de Higiene Operacional e implementação do Manual de Boas Práticas

Leia mais

Manutenção e Higienização: Instalações, Alimentos, Equipamentos e Utensílios Aula VIII. Prof.: Alessandra Miranda

Manutenção e Higienização: Instalações, Alimentos, Equipamentos e Utensílios Aula VIII. Prof.: Alessandra Miranda Manutenção e Higienização: Instalações, Alimentos, Equipamentos e Utensílios Aula VIII Prof.: Alessandra Miranda Substâncias Detergentes e Sanitizantes Substâncias Detergentes Uso geral Alcalinos ou clorados

Leia mais

ANÁLISE PADRÃO DE PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE (APPCC) EM ABATEDOUROS DE FRANGOS

ANÁLISE PADRÃO DE PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE (APPCC) EM ABATEDOUROS DE FRANGOS ANÁLISE PADRÃO DE PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE (APPCC) EM ABATEDOUROS DE FRANGOS INTRODUÇÃO O sistema APPCC é recomendado por organismos internacionais como a Organização Mundial do Comércio (OMC), Organização

Leia mais

MODELO AGRODEFESA. Revisão 00. Logomarca da empresa. Programa de Autocontrole PAC 04 Página 1 de 7 PAC 04. Ventilação

MODELO AGRODEFESA. Revisão 00. Logomarca da empresa. Programa de Autocontrole PAC 04 Página 1 de 7 PAC 04. Ventilação PAC 04 Página 1 de 7 PAC 04 Ventilação PAC 04 Página 2 de 7 1. Objetivo----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------03 2.

Leia mais

Redução da contagem bacteriana na propriedade

Redução da contagem bacteriana na propriedade Redução da contagem bacteriana na propriedade Marcos Veiga dos Santos Agenda Fontes de contaminação do leite Redução da Contagem Bacteriana Total (CBT); Limpeza de equipamentos e utensílios Resfriamento

Leia mais

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DE MESAS DE MANIPULAÇÃO DE FRUTAS E HORTALIÇAS DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DO IFMG CAMPUS BAMBUÍ RESUMO

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DE MESAS DE MANIPULAÇÃO DE FRUTAS E HORTALIÇAS DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DO IFMG CAMPUS BAMBUÍ RESUMO 1 ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DE MESAS DE MANIPULAÇÃO DE FRUTAS E HORTALIÇAS DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DO IFMG CAMPUS BAMBUÍ Amanda Fátima da Silva Eustáquio (1), Maria Luiza Bianchetti Furtado

Leia mais

6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG

6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE UM PEQUENO FRIGORÍFICO LOCALIZADO

Leia mais

Grupo: Andressa, Carla e Thalita. Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC

Grupo: Andressa, Carla e Thalita. Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC Grupo: Andressa, Carla e Thalita Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC Equipe responsável: A equipe destinada a aplicação de Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle (APPCC) é composta

Leia mais

PROGRAMAS DE AUTOCONTROLE (PAC) Ives Tavares Médico Veterinário Auditor Fiscal Federal Agropecuário DAE/DIPOA/SDA/MAPA

PROGRAMAS DE AUTOCONTROLE (PAC) Ives Tavares Médico Veterinário Auditor Fiscal Federal Agropecuário DAE/DIPOA/SDA/MAPA PROGRAMAS DE AUTOCONTROLE (PAC) Ives Tavares Médico Veterinário Auditor Fiscal Federal Agropecuário DAE/DIPOA/SDA/MAPA Conceitos Programas de autocontrole: Programas desenvolvidos, procedimentos descritos,

Leia mais

PORTARIA N. 711/1995

PORTARIA N. 711/1995 PORTARIA N. 711/1995 A aprova as normas técnicas de instalações e equipamentos para abate e industrialização de suínos. Abaixo, a sequência de estudos dessa portaria: Capítulo IX parte geral (itens 1 3);

Leia mais

PRINCIPAIS PATÓGENOS E HIGIENIZAÇÃO NO ABATE DE FRANGOS

PRINCIPAIS PATÓGENOS E HIGIENIZAÇÃO NO ABATE DE FRANGOS PRINCIPAIS PATÓGENOS E HIGIENIZAÇÃO NO ABATE DE FRANGOS INTRODUÇÃO A criação e o consumo de frangos têm tido um crescimento contínuo nas últimas décadas. Juntamente com isso, o abate e o processamento

Leia mais

Doutoranda: Carolina de Gouveia Mendes

Doutoranda: Carolina de Gouveia Mendes UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO UFERSA DISCIPLINA: INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Doutoranda: Carolina de Gouveia Mendes 2012.2 INTRODUÇÃO Principais ferramentas - garantia da inocuidade,

Leia mais

Fontes de m.o. 16/09/2015. Fontes de m.o. Plantas. algumas plantas produzem metabolitos antimicrobianos. interiores geralmente estéreis

Fontes de m.o. 16/09/2015. Fontes de m.o. Plantas. algumas plantas produzem metabolitos antimicrobianos. interiores geralmente estéreis 1 2 Plantas interiores geralmente estéreis algumas plantas produzem metabolitos antimicrobianos frutos e hortícolas têm m.o. superficiais variam com: tipo de solo fertilizantes e água qualidade do ar 1

Leia mais

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O. Curso: Técnico em Agroindústria. Professora: Roberta M. D.

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O. Curso: Técnico em Agroindústria. Professora: Roberta M. D. Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Segurança Alimentar e Curso: Técnico em Agroindústria Professora: Roberta M. D. Cardozo Segurança Alimentar Grupos ou espécies de microrganismos

Leia mais

- PROGRAMA - PPHO- Procedimento Padrão de Higiene. Operacional. 1º Módulo.

- PROGRAMA - PPHO- Procedimento Padrão de Higiene. Operacional. 1º Módulo. - PROGRAMA - PPHO- Procedimento Padrão de Higiene Operacional 1º Módulo Bem-vindos ao curso PROGRAMA - PPHO processo interativo orientações teóricas metodologia elaboração e implantação do programa PPHO

Leia mais

1. OBJETIVO Estabelecer procedimentos a serem adotados quanto à higienização e uso dos balcões utilizados para distribuição de alimentos.

1. OBJETIVO Estabelecer procedimentos a serem adotados quanto à higienização e uso dos balcões utilizados para distribuição de alimentos. POP 07 Revisão: jan/2016 PÁG: 1/5 1. OBJETIVO Estabelecer procedimentos a serem adotados quanto à higienização e uso dos balcões utilizados para distribuição de alimentos. 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Resolução

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP Pág.: 1/9 ETAPAS DO I. Higiene de Equipamentos e Utensílios 1. Primeiro desligar o equipamento da tomada; 2. Desmontar o equipamento retirando suas partes removíveis; 3. Lavar com detergente e esponja;

Leia mais

Como elaborar um MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (8ª PARTE)

Como elaborar um MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (8ª PARTE) Como elaborar um MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (8ª PARTE) Passo a passo para a elaboração do manual de BPF - Condições ambientais - Programa de manutenção - Programa de calibração - Higienização

Leia mais

Cantina Escolar. Manual de Práticas Saudáveis. Secretaria da Educação 1

Cantina Escolar. Manual de Práticas Saudáveis. Secretaria da Educação 1 Cantina Escolar Manual de Práticas Saudáveis Secretaria da Educação 1 A construção da cidadania passa, também e necessariamente, pela prática de uma alimentação saudável na infância e na adolescência.

Leia mais

Fresh Connections: Brasil

Fresh Connections: Brasil Fresh Connections: Brasil PÓS COLHEITA E EMBALAGENS COM TECNOLOGIA DE ATMOSFERA E UMIDADE CONTROLADA Ivo Tunchel ivo.tunchel@matthey.com 18/ago/2016 Pós Colheita Vantagens de uma boa pós colheita Aumento

Leia mais

Centro de Educação Superior do Oeste - CEO

Centro de Educação Superior do Oeste - CEO CURSO: Engenharia de Alimentos ANO/SEMESTRE: 2012/1 DISCIPLINA: Higiene e Legislação de FASE: 6ª (6HGLA) Alimentos CARGA HORÁRIA 36 h/a TURNO: Vespertino PROFESSOR(A): Marlene Gomes Pereira CRÉDITOS: 02

Leia mais

ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DE PESCADO Produtos Frescos e Congelados

ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DE PESCADO Produtos Frescos e Congelados SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA EM MATO GROSSO SERVIÇO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Capacitação continuada Módulo de nivelamento 2017 Cadeia produtiva da Piscicultura ESTABELECIMENTO

Leia mais

PROGRAMA DE QUALIDADE DA CARNE

PROGRAMA DE QUALIDADE DA CARNE PROGRAMA DE QUALIDADE DA CARNE As carnes, de um modo geral no Brasil, ainda não têm a garantia da segurança para consumo humano. Basicamente, o controle da qualidade é baseado na inspeção visual dos animais

Leia mais

Boas Práticas de Higiene no manuseio de Alimentos visando a obtenção de alimentos seguros

Boas Práticas de Higiene no manuseio de Alimentos visando a obtenção de alimentos seguros Boas Práticas de Higiene no manuseio de Alimentos visando a obtenção de alimentos seguros O Vigilante Sanitário http://ovigilanatesanitario.wordpress.com E mail : ovigilantesanitario@hotmail.com Cada segmento

Leia mais

MNISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO PORTARIA N 46, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1998

MNISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO PORTARIA N 46, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1998 Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - APPCC Legislação MNISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO PORTARIA N 46, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1998 Introdução Tendência Mundial Prevenção

Leia mais

Biofilmes Bacterianos

Biofilmes Bacterianos Biofilmes Bacterianos Biofilmes Bactérias isoladas x Bactérias em associação Biofilmes: Comunidades de bactérias aderidas a superfícies sólidasou semi-sólidas, envoltas por uma matriz de polímeros extracelulares

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE DO ESTABELECIMENTO IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO. Resultados

IDENTIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE DO ESTABELECIMENTO IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO. Resultados Auditoria nº IDENTIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE DO ESTABELECIMENTO Nome: Categoria profissional: Função IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO Nome: Morada: Telefone: Número de trabalhadores: Período de laboração:

Leia mais

III JORNADA Científica e Tecnológica do OESTE BAIANO. Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 19 a 22 de outubro de 2010, Barreiras Bahia

III JORNADA Científica e Tecnológica do OESTE BAIANO. Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 19 a 22 de outubro de 2010, Barreiras Bahia Condições Higiênico-Sanitárias dos açougues que comercializam carnes vermelhas no município de Barreiras BA Lília Ferreira Nunes 1 Laís Silva dos Santos 1 Kariny Emanueli Carvalho Santos 1 Dariane do Amaral

Leia mais

PAC. Programas de Autocontrole

PAC. Programas de Autocontrole PAC Programas de Autocontrole Necessidade de oferecer POA com sanidade e qualidade Adequação às normas operacionais para execução do SIE Adesão ao SISBI/SUASA Crescente melhora nas adequações e implementação

Leia mais

LIMPEZA QUÍMICA E PASSIVAÇÃO. Em Sistemas Críticos de Alta Pureza

LIMPEZA QUÍMICA E PASSIVAÇÃO. Em Sistemas Críticos de Alta Pureza LIMPEZA QUÍMICA E PASSIVAÇÃO Em Sistemas Críticos de Alta Pureza TIPOS DE CONTAMINAÇÃO (FONTES) Contaminação Orgânica Sujidade oriunda de resíduos dos produtos, gorduras, proteínas, óleos, etc. Contaminação

Leia mais

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE MÃOS DE MANIPULADORES, MÁQUINAS DE MOER CARNE E FACAS DE CORTE, EM SUPERMERCADOS DA CIDADE DE APUCARANA- PR

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE MÃOS DE MANIPULADORES, MÁQUINAS DE MOER CARNE E FACAS DE CORTE, EM SUPERMERCADOS DA CIDADE DE APUCARANA- PR ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE MÃOS DE MANIPULADORES, MÁQUINAS DE MOER CARNE E FACAS DE CORTE, EM SUPERMERCADOS DA CIDADE DE APUCARANA- PR SOUZA M. C; TOLEDO E. A Resumo Este trabalho teve como objetivo identificar

Leia mais

III Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Ciência e Tecnologia de Alimentos

III Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Ciência e Tecnologia de Alimentos ADOÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NO PROCESSO DE ABATE DE SUÍNOS REALIZADO NA UTFPR CAMPUS DOIS VIZINHOS Cláudia de Andrade Moura¹*, Paulo Segatto Cella¹, Rosa Helena Luchese 3, Marcela Tostes Frata¹,

Leia mais

SEGURANÇA ALIMENTAR NA AVICULTURA

SEGURANÇA ALIMENTAR NA AVICULTURA INTRODUÇÃO SEGURANÇA ALIMENTAR NA AVICULTURA Nos dias de hoje, é indiscutível a necessidade do controle da presença de microrganismos nas rações de aves, devido principalmente às mudanças recentes nas

Leia mais

É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.

É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o termo lavagem das mãos foi substituído por higienização

Leia mais

ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DE PESCADO

ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DE PESCADO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA EM MATO GROSSO SERVIÇO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Modulo 5 Capacitação continuada em Piscicultura

Leia mais

MICROBIOLOGIA DE FRUTAS E HORTALIÇAS MINIMAMENTE PROCESSADAS

MICROBIOLOGIA DE FRUTAS E HORTALIÇAS MINIMAMENTE PROCESSADAS MICROBIOLOGIA DE FRUTAS E HORTALIÇAS MINIMAMENTE PROCESSADAS Prof. Assoc. Mariza Landgraf Depto Alimentos e Nutrição Experimental/FCF/USP e-mail: landgraf@usp.br I Simpósio Ibero-Americano de Frutas e

Leia mais

RDC67/07 C.G

RDC67/07 C.G SECRETARIA MUNICIPAL SAUDE Coordenação de Vigilância em Saúde Gerência de Produtos e Serviços de Interesse da Saúde Subgerência de Medicamentos ROTEIRO DE INSPEÇÃO PARA FARMÁCIA 1.Tipo de preparação que

Leia mais

HIGIENIZAÇÃO Indústria de Alimentos

HIGIENIZAÇÃO Indústria de Alimentos HIGIENIZAÇÃO Indústria de Alimentos Ademir Cabral Workshop IFS Certificação em Segurança dos Alimentos para a Indústria de Carnes e Derivados. Chapecó-SC Agenda Introdução a Sealed Air Fatores Chaves para

Leia mais

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE MELÃO (Cucumis( melon var. inodorus) MINIMAMENTE PROCESSADO EM FUNÇÃO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE MELÃO (Cucumis( melon var. inodorus) MINIMAMENTE PROCESSADO EM FUNÇÃO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO Agroindústria Tropical AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE MELÃO (Cucumis( melon var. inodorus) MINIMAMENTE PROCESSADO EM FUNÇÃO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO Gurgel, T.E.P; Bastos, M.S.R.; Borges, M.F; Azevedo, E.H.F;

Leia mais

CHECK LIST DE VERIFICAÇÃO DAS GRANJAS

CHECK LIST DE VERIFICAÇÃO DAS GRANJAS PROJETO OVOS RS CHECK LIST DE VERIFICAÇÃO DAS GRANJAS Nome do avaliador Data Avaliação ( ) 1ª ( )2ª( ) 3ª ( ) 4ª Nome do estabelecimento: Endereço: Responsável por acompanhar a visita: Responsável Técnico

Leia mais

Centro de Educação Superior do Oeste - CEO

Centro de Educação Superior do Oeste - CEO CURSO: Engenharia de Alimentos ANO/SEMESTRE: 2012/1 DISCIPLINA: Higiene, Legislação e FASE: 7ª (HLSA) Segurança Alimentar CARGA HORÁRIA 60 h/a TURNO: Vespertino PROFESSOR(A): Marlene Gomes Pereira CRÉDITOS:

Leia mais

CATÁLOGO DE FORMAÇÃO

CATÁLOGO DE FORMAÇÃO CATÁLOGO DE FORMAÇÃO ÍNDICE Pág. 1 INTRODUÇÃO..3 2 SOLUÇÕES DE FORMAÇÃO.3 3 ÁREAS DE FORMAÇÃO.4 541 INDÚSTRIA ALIMENTAR...5 Sede: Av. Bombeiros Voluntários, n.º 252, 4580-053 Paredes. Tel.: 255781387.

Leia mais

Manual de Prevenção e Controle de Salmonela em Abatedouro Frigorífico de Aves

Manual de Prevenção e Controle de Salmonela em Abatedouro Frigorífico de Aves Versão 05/01/18 Manual de Prevenção e Controle de Salmonela em Abatedouro Frigorífico de Aves Conteúdo 1. Introdução...1 2. Objetivo...2 3. Escopo...2 4. Definições...3 5. Recomendações...3 6. Referências...7

Leia mais

DIVISÃO DE DESINFECÇÕES

DIVISÃO DE DESINFECÇÕES DIVISÃO DE DESINFECÇÕES LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SISTEMAS DE ÁGUA POTÁVEL 1 PROCEDIMENTO DE DESINFECÇÃO PROCEDIMENTO DE DESINFECÇÃO DE RESERVATÓRIOS DE ÁGUA POTÁVEL EM USO Introdução Nas estruturas que

Leia mais

A importância do Controle e eliminação de microrganismos na manutenção da Qualidade no Processo Cervejeiro

A importância do Controle e eliminação de microrganismos na manutenção da Qualidade no Processo Cervejeiro A importância do Controle e eliminação de microrganismos na manutenção da Qualidade no Processo Cervejeiro Julho 2016 Graduação: Bióloga Especialista: Microbiologia Mestre e doutoranda: Engenharia Biomédica

Leia mais

Soluções para linhas completas

Soluções para linhas completas Soluções para linhas completas De 40 a 1.600 suínos por hora Soluções para linhas completas do estábulo até as câmaras frigoríficas Sistemas de atordoamento elétrico e com CO 2 Programas de automação com

Leia mais

POP 1: PARA DESCONGELAMENTO DE CARNE

POP 1: PARA DESCONGELAMENTO DE CARNE Revisão 00 POP 1: PARA DESCONGELAMENTO DE CARNE RETIRAR A CARNE DO CONGELADOR COM ANTECEDÊNCIA ; COLOCAR EM UM RECIPIENTE ; DEIXAR DENTRO DA GELADEIRA POR NO MÁXIMO 72 HS. >RESPONSÁVEL: Manipulador. >

Leia mais

BIOSSEGURIDADE EM AVICULTURA

BIOSSEGURIDADE EM AVICULTURA BIOSSEGURIDADE EM AVICULTURA INTRODUÇÃO Alto índice de produtividade Nutrição Manejo Genética Saúde animal Desenvolvimento e tecnificação Saúde animal INTRODUÇÃO BIOSSEGURIDADE Brasil Destaque na produção

Leia mais

Introdução. Graduando do Curso de Nutrição FACISA/UNIVIÇOSA. 3

Introdução. Graduando do Curso de Nutrição FACISA/UNIVIÇOSA.   3 ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE PRESUNTOS FATIADOS COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE VIÇOSA, MG Sofia Ferreira Macedo 1, Danielli Carvalho de Oliveira 2, Ana Paula Boroni Moreira 3, Cristiane Sampaio Fonseca 4, Érica

Leia mais

GERÊNCIA DE INSPEÇÃO PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL NORMAS DE CONSTRUÇÃO CARNE E DERIVADOS

GERÊNCIA DE INSPEÇÃO PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL NORMAS DE CONSTRUÇÃO CARNE E DERIVADOS GERÊNCIA DE INSPEÇÃO PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL NORMAS DE CONSTRUÇÃO CARNE E DERIVADOS NORMAS DE ORIENTAÇÃO PARA OS ESTABELECIMENTOS DE CARNE E DERIVADOS 1. O estabelecimento de produtos de origem animal

Leia mais

MONITORAMENTO DA HIGIENIZAÇÃO DE FACAS E TESOURAS UTILIZADAS NA DESOSSA DE FRANGOS EM UM FRIGORÍFICO DO VALE DO TAQUARI/RS

MONITORAMENTO DA HIGIENIZAÇÃO DE FACAS E TESOURAS UTILIZADAS NA DESOSSA DE FRANGOS EM UM FRIGORÍFICO DO VALE DO TAQUARI/RS 56 MONITORAMENTO DA HIGIENIZAÇÃO DE FACAS E TESOURAS UTILIZADAS NA DESOSSA DE FRANGOS EM UM FRIGORÍFICO DO VALE DO TAQUARI/RS MONITORING OF THE SANITATION OF KNIVES AND SCISSORS USED FOR BONING CHICKENS

Leia mais

NR 36 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS

NR 36 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS NR 36 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS Indústria de abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano Principais aspectos

Leia mais

Biosseguridade para Granjas de suínos - Produtores

Biosseguridade para Granjas de suínos - Produtores Biosseguridade para Granjas de suínos - Produtores Nelson Morés mores@cnpsa.embrapa.br Avisulat 2016 23 de novembro de 2016 BIOSSEGURANÇA PARA REBANHOS SUÍNOS DEFINIÇÃO: É o conjunto de fatores ou medidas

Leia mais

AVALIAÇÃO DE UM MÉTODO ALTERNATIVO PARA O CONTROLE DA CONTAMINAÇÃO GASTRINTESTINAL EM CARCAÇAS DE AVES

AVALIAÇÃO DE UM MÉTODO ALTERNATIVO PARA O CONTROLE DA CONTAMINAÇÃO GASTRINTESTINAL EM CARCAÇAS DE AVES AVALIAÇÃO DE UM MÉTODO ALTERNATIVO PARA O CONTROLE DA CONTAMINAÇÃO GASTRINTESTINAL EM CARCAÇAS DE AVES RESUMO Kátia da Soler Zanatta 1, Deisi Cristine Dewes 2, Raquel Piletti 3 O presente estudo avaliou

Leia mais

Lista de Verificação - Empacotadora Produção Integrada de Citros PIC Brasil (Elaborada a partir da Instrução Normativa Nº 42, DE 07 DE JULHO DE 2008)

Lista de Verificação - Empacotadora Produção Integrada de Citros PIC Brasil (Elaborada a partir da Instrução Normativa Nº 42, DE 07 DE JULHO DE 2008) Lista de Verificação - Empacotadora Produção Integrada de Citros PIC Brasil (Elaborada a partir da Instrução Normativa Nº 42, DE 07 DE JULHO DE 2008) Área Temática Item Nível 1. Capacitação 1.1 Processos

Leia mais

Higienização das Mãos

Higienização das Mãos Atenção! Esta aula é narrada. Utilize fones de ouvido ou alto-falantes para acompanhar o material! Higienização das Mãos FURG / Enfermagem Semiologia e Semiotécnica II 2012 / 1 Profa. Taís Nauderer Embora

Leia mais

Uso de diferentes sanitizantes no manejo de pré e pós dipping de vacas leiteiras - avaliação da Contagem Bacteriana Total

Uso de diferentes sanitizantes no manejo de pré e pós dipping de vacas leiteiras - avaliação da Contagem Bacteriana Total Uso de diferentes sanitizantes no manejo de pré e pós dipping de vacas leiteiras - avaliação da Contagem Bacteriana Total Gian Carlos Nascimento 1 ; Rafael Bastos Teixeira 2 ; Mariana Rezende Oliveira

Leia mais

Pilar: Empresa (Gestão - Condições físicas) AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*) OBS

Pilar: Empresa (Gestão - Condições físicas) AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*) OBS Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002. ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária Pilar: Empresa (Gestão - Condições físicas) AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*) OBS 1. EDIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES 1.1

Leia mais

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. Maria Adelaide Teles

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. Maria Adelaide Teles Autoridade de Segurança Alimentar e Económica Maria Adelaide Teles Segurança Alimentar Legislação aplicável Regulamento (CE) Nº 178/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 28 de janeiro de 2002 Criação

Leia mais

ENFERMAGEM ENFERMAGEM EM CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO. Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ENFERMAGEM EM CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO. Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Aula 5 Profª. Tatiane da Silva Campos PROCESSAMENTO DO MATERIAL Limpeza: remoção da sujidade visível orgânica e inorgânica com uso da água, sabão e detergente neutro ou detergente enzimático

Leia mais

Uso de diferentes sanitizantes no manejo de pré e pós dipping de vacas leiteiras - avaliação da contagem de células somáticas.

Uso de diferentes sanitizantes no manejo de pré e pós dipping de vacas leiteiras - avaliação da contagem de células somáticas. Uso de diferentes sanitizantes no manejo de pré e pós dipping de vacas leiteiras - avaliação da contagem de células somáticas. Gian Carlos Nascimento 1 ; Melina Laura Morete Pinheiro 2 ; Rafael Bastos

Leia mais

LIMPEZA E SANITIZAÇÃO EM MICROCERVEJARIAS

LIMPEZA E SANITIZAÇÃO EM MICROCERVEJARIAS HIGIENIZAÇÃO EM MICROCERVEJARIAS LIMPEZA E SANITIZAÇÃO EM MICROCERVEJARIAS ELABORADO POR: ENG. QUÍM. ROBERTO RETAMAL HIGIENIZAÇÃO EM MICROCERVEJARIAS Boas Práticas de Fabricação, ou manufatura...bpf (BPM)

Leia mais

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO Mariele dos SANTOS, santos_mariele@yahoo.com.br, Tatiana Vanessa Silva, tatianavanessa@ibest.com.br

Leia mais

FICHA DE INSPEÇÃO DE ESTABELECIMENTOS NA ÁREA DE ALIMENTOS

FICHA DE INSPEÇÃO DE ESTABELECIMENTOS NA ÁREA DE ALIMENTOS FICHA DE INSPEÇÃO DE ESTABELECIMENTOS NA ÁREA DE ALIMENTOS (CVS- Resolução SS-196, de 29-12-98) ADAPTADA FONTE: Guia de Verificação do Sistema APPCC - Programa Alimentos Seguros (PAS), 2000. (Série Qualidade

Leia mais

S o r v e t e s Tr a n s p o r t e de A l i m e n t o s E n t r e t e n i m e n t o B a r e s e R e s t a u r a n t e s M e d i c i n a l I n d u s t

S o r v e t e s Tr a n s p o r t e de A l i m e n t o s E n t r e t e n i m e n t o B a r e s e R e s t a u r a n t e s M e d i c i n a l I n d u s t S o r v e t e s Tr a n s p o r t e de A l i m e n t o s E n t r e t e n i m e n t o B a r e s e R e s t a u r a n t e s M e d i c i n a l I n d u s t r i a l ( J a t e a m e n t o ) E d u c a c i o n a

Leia mais

PROCEDIMENTO-PADRÃO DE HIGIENE OPERACIONAL NA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - CARNE. Introdução

PROCEDIMENTO-PADRÃO DE HIGIENE OPERACIONAL NA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - CARNE. Introdução 251 PROCEDIMENTO-PADRÃO DE HIGIENE OPERACIONAL NA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - CARNE Henrique Alves Ribeiro Macedo 1, Alessandra Sayegh Arreguy Silva 2 Resumo: Esta revisão bibliográfica objetivou

Leia mais

Problema Análise de Casos Reais

Problema Análise de Casos Reais Contaminação por Rouge e Biofilme em Destilador Análise de Casos Reais Contaminação por Rouge e Biofilme em Destilador Contaminação Microbiológica e Biofilme em Sistema de Água PW Contaminação por Rouge

Leia mais

HACCP. ( Hazard Analysis and Critical Control Points ) ANÁLISE DE PERIGOS E CONTROLO DE PONTOS CRITICOS

HACCP. ( Hazard Analysis and Critical Control Points ) ANÁLISE DE PERIGOS E CONTROLO DE PONTOS CRITICOS ( Hazard Analysis and Critical Control Points ) ANÁLISE DE PERIGOS E CONTROLO DE O sistema de Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos (HACCP) consiste numa abordagem sistemática e estruturada

Leia mais

MICRO-ORGANISMOS DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA 1

MICRO-ORGANISMOS DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA 1 MICRO-ORGANISMOS DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA 1 FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS A b a t e d o u r o C o n s u m i d o r C o n s u m o Alterações da Microbiota Como Identificar estas Alterações?

Leia mais

CONTROLE DA QUALIDADE SANITÁRIA EM FRIGORÍFICO DE SUÍNOS DO PARANÁ

CONTROLE DA QUALIDADE SANITÁRIA EM FRIGORÍFICO DE SUÍNOS DO PARANÁ UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MESTRADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EDITH HUAMPA BARRETO CONTROLE DA QUALIDADE SANITÁRIA EM FRIGORÍFICO DE

Leia mais

ENDOSCÓPIOS Nível de Segurança de Desinfecção

ENDOSCÓPIOS Nível de Segurança de Desinfecção ENDOSCÓPIOS Nível de Segurança de Desinfecção Centro de Convenções Rebouças Maio/2009 Maria Águida Cassola ISO 15883 Part 1 General Requirements Part 5 Test soils and cleaning Efficacy tests ISO 15883

Leia mais

Técnicas de Limpeza e Sanitização

Técnicas de Limpeza e Sanitização UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS Técnicas de Limpeza e Sanitização Mestranda: Carla Roana Moraes Monteiro Professor : Dr Germán Ayala

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina TAL463 Higiene de Indústrias de Alimentos

Programa Analítico de Disciplina TAL463 Higiene de Indústrias de Alimentos 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 5 Carga horária semanal

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DE PEITO COZIDO DE FRANGO ARMAZENADO A 15 E 20 C. HERNANDÉZ 3, C.

DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DE PEITO COZIDO DE FRANGO ARMAZENADO A 15 E 20 C. HERNANDÉZ 3, C. DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DE PEITO COZIDO DE FRANGO ARMAZENADO A E C. PIOTROWICZ 1, I. B. B.; PIZATO 2, S.; CORTEZ-VEGA 2, W. R.; PRENTICE- Introdução HERNANDÉZ 3, C. A carne de frango é altamente perecível

Leia mais

BACTÉRIAS DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA 1

BACTÉRIAS DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA 1 BACTÉRIAS DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA 1 FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS: A b a t e d o u r o C o n s u m i d o r C o n s u m o Alterações da Microbiota Como Identificar estas Alterações? Análise

Leia mais

MANUAL DE BIOSSEGURANÇA DA CLÍNICA ESCOLA DEPUTADO SEBASTIÃO HELVÉCIO

MANUAL DE BIOSSEGURANÇA DA CLÍNICA ESCOLA DEPUTADO SEBASTIÃO HELVÉCIO MANUAL DE BIOSSEGURANÇA DA CLÍNICA ESCOLA DEPUTADO SEBASTIÃO HELVÉCIO 2009 Mantenedora Fundação Educacional de Além Paraíba Mantida Faculdade de Ciências da Saúde Archimedes Theodoro Profª. Karime Augusta

Leia mais

INSPEÇÃO HIGIÊNICO- SANITÁRIA E TECNOLÓGICA DO ABATE DE AVES

INSPEÇÃO HIGIÊNICO- SANITÁRIA E TECNOLÓGICA DO ABATE DE AVES INSPEÇÃO HIGIÊNICO- SANITÁRIA E TECNOLÓGICA DO ABATE DE AVES Curso para Instituto Mineiro de Agropecuária 03 a 07 de Dezembro de 2007 FLUXOGRAMA ABATE DE AVES Recepção Dependura Insensibilização Sangria

Leia mais

PLANO DE HIGIENE E LIMPEZA

PLANO DE HIGIENE E LIMPEZA PLANO DE HIGIENE E LIMPEZA PREÂMBULO Pretende-se com este regulamento/plano definir as principais regras relativas ao planeamento das atividades para a manutenção de um ambiente limpo nos locais de atendimento

Leia mais

CRESCIMENTO BACTERIANO

CRESCIMENTO BACTERIANO TRATAMENTO DE AGUAS INDUSTRIAIS- BIOTECNOLOGIA Produtos ARGAL para desodorizadores e desentupidores orgânicos para sistemas sanitários, fossas, fossas sépticas, caixas de gorduras de estabelecimentos comercias,

Leia mais

PLANO DE VALIDAÇÃO PPRO s E PCC s

PLANO DE VALIDAÇÃO PPRO s E PCC s PCC1 - Lavagem/ desinfecção (Etapa 4) - Concentração (dosagem) do desinfectante desinfecção De acordo com as instruções do fabricante das pastilhas desinfectantes 1 - Análises microbiológicas a saladas

Leia mais

Limpeza e sua Desinfecção

Limpeza e sua Desinfecção Limpeza e sua Desinfecção 1 1. Armazenamento e Distribuição de Água - Contaminações - Problemas - Soluções 2. Metodologias de Limpeza e Desinfecção Aplicáveis - Condutas - Reservatórios em uso - Reservatórios

Leia mais

COMO SELECIONAR ADEQUADAMENTE OS DESINFETANTES HOSPITALARES?

COMO SELECIONAR ADEQUADAMENTE OS DESINFETANTES HOSPITALARES? COMO SELECIONAR ADEQUADAMENTE OS DESINFETANTES HOSPITALARES? Juliana Sad Gerente de Medicamentos e Materiais do Hospital Metropolitano Odilon Behrens BH-MG COMO SELECIONAR DESINFETANTES HOSPITALARES

Leia mais

Novos cuidados e atualização de conceitos na higienização de instrumentos videocirúrgicos. Silma Pinheiro Belo Horizonte

Novos cuidados e atualização de conceitos na higienização de instrumentos videocirúrgicos. Silma Pinheiro Belo Horizonte Novos cuidados e atualização de conceitos na higienização de instrumentos videocirúrgicos Silma Pinheiro Belo Horizonte silma@uol.com.br Biofilme 1936: tipo de organização bacteriana Premissa microbiológica:

Leia mais

Tecnologia de Bioprocesso e Biotecnologia. Uso do hipoclorito de sódio como agente antimicrobiano nas escovas de dente

Tecnologia de Bioprocesso e Biotecnologia. Uso do hipoclorito de sódio como agente antimicrobiano nas escovas de dente Tecnologia de Bioprocesso e Biotecnologia Uso do hipoclorito de sódio como agente antimicrobiano nas escovas de dente Fernanda Piccinin Soares Orientador Carlos Barbosa INTRODUÇÃO Foi descoberta, após

Leia mais

Plano de Trabalho Docente

Plano de Trabalho Docente Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC Plano de Trabalho Docente - 2018 Ensino Técnico Plano de Curso no. 203 aprovado pela Portaria Cetec 724, de 10-9-2015, publicada no Diário Oficial de 11-9-2015

Leia mais

b) Como o Fiscal agropecuário, ao nível de DIF, faz o diagnóstico macroscópico diferencial entre Adipoxantose e Icterícia?

b) Como o Fiscal agropecuário, ao nível de DIF, faz o diagnóstico macroscópico diferencial entre Adipoxantose e Icterícia? 1 INSPEÇÃO DE CARNES E DERIVADOS 1. a) Na inspeção final de um bovino diagnosticou-se Leucose. Qual ou quais os destinos abaixo relacionados que se apresentam corretos? ( ) Remoção da parte atingida e

Leia mais

1) TRATAMENTO DE PISOS.

1) TRATAMENTO DE PISOS. 1) TRATAMENTO DE PISOS. Paviflex, ardósia, granitina, granilite, epóxi, mármores, cimento polido, cimento queimado. 1.1-Remoção de ceras. Para remover ceras novas e antigas, acumuladas camadas de ceras

Leia mais

Frangos de corte, poedeiras comerciais e pintos de um dia Aula 5. Professora Me Mariana Belloni 06/09/2016

Frangos de corte, poedeiras comerciais e pintos de um dia Aula 5. Professora Me Mariana Belloni 06/09/2016 Frangos de corte, poedeiras comerciais e pintos de um dia Aula 5 Professora Me Mariana Belloni 06/09/2016 CRIAÇÃO E MANEJO DE FRANGOS DE CORTE Limpeza e Desinfecção das Instalações Remoção de toda matéria

Leia mais

Contaminação microbiana de embalagens de madeira versus embalagens de plástico

Contaminação microbiana de embalagens de madeira versus embalagens de plástico Contaminação microbiana de embalagens de madeira versus embalagens de plástico FCT/UNL: Ana Luisa Fernando, Ana Isabel Abrantes, Miryam Garcia, Benilde Mendes Embar: Filipa Pico, José António nio Alberty

Leia mais

BIOFILMES BACTERIANOS FORMAÇÃO E CONTROLE DA ADESÃO

BIOFILMES BACTERIANOS FORMAÇÃO E CONTROLE DA ADESÃO BIOFILMES BACTERIANOS FORMAÇÃO E CONTROLE DA ADESÃO O Biofilme Microbiano é formado por colônias de microrganismos. Sua massa celular é suficiente para que sejam agregados nutrientes, resíduos e outros

Leia mais

Conselho da União Europeia Bruxelas, 24 de julho de 2017 (OR. en)

Conselho da União Europeia Bruxelas, 24 de julho de 2017 (OR. en) Conselho da União Europeia Bruxelas, 24 de julho de 2017 (OR. en) 11469/17 AGRILEG 144 DENLEG 60 VETER 67 NOTA DE ENVIO de: Comissão Europeia data de receção: 19 de julho de 2017 para: n. doc. Com.: D050361/04

Leia mais

Introdução. Desinfecção e Desinfetantes. Benefícios. Conceitos. Conceitos 19/05/2014. Limpeza e desinfecção. Prevenção de doenças

Introdução. Desinfecção e Desinfetantes. Benefícios. Conceitos. Conceitos 19/05/2014. Limpeza e desinfecção. Prevenção de doenças Introdução Desinfecção e Desinfetantes Limpeza e desinfecção Prevenção de doenças Microrganismos no ambiente Jean Berg Risco de infecções Sanidade e produtividade animal 1 2 Benefícios Produtividade Doenças

Leia mais

SERVIÇO DE INSPEÇÃO DO PARANÁ/PRODUTOS DE. Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal - GIPOA

SERVIÇO DE INSPEÇÃO DO PARANÁ/PRODUTOS DE. Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal - GIPOA SERVIÇO DE INSPEÇÃO DO PARANÁ/PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal - GIPOA GIPOA PROGRAMA REGISTRO DE ESTABELECIMENTOS PROGRAMA FISCALIZAÇÃO DA INSPEÇÃO PROGRAMA

Leia mais

Baseado no artigo científico

Baseado no artigo científico Escola Superior Agrária de Coimbra Mestrado em Engenharia Alimentar Segurança Alimentar Baseado no artigo científico Formação de manipuladores de carne em Portugal: Uma pesquisa sobre o conhecimento e

Leia mais