DIVISÃO DE DESINFECÇÕES
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- Marta Casado Tuschinski
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1 DIVISÃO DE DESINFECÇÕES LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SISTEMAS DE ÁGUA POTÁVEL
2 1 PROCEDIMENTO DE DESINFECÇÃO
3 PROCEDIMENTO DE DESINFECÇÃO DE RESERVATÓRIOS DE ÁGUA POTÁVEL EM USO Introdução Nas estruturas que se encontram em contacto directo e diário com água, têm tendência a formar-se o que se designa tecnicamente por um Biofilme. Este é constituido não só por compostos inorgânicos mas igualmente por matéria viva. Os compostos inorgânicos são principalmente óxidos de ferro, manganês, e silicatos. A sua formação depende essencialmente da composição da água, mas também da ventilação do reservatório, variações de nível de água, etc. Os depósitos de origem biológica são formados por algas, bactérias aeróbias e anaeróbias. Existem ainda algumas espécies de micro-organismos que no seu metabolismo usam iões metálicos, contribuindo desta forma para a formação de óxidos. Este biofilme formado pode alojar algum tipo de contaminação que apareça esporadicamente na água. Tendo um meio de nutrientes e de protecção, quando alojada, a contaminação, pode proliferar tornando-se numa contaminação permanente. Por esta razão, a remoção periódica desse biofilme é de toda a importância, para a boa conservação da qualidade da água.
4 Processo de Execução para a Desinfecção dos Reservatórios (a) Antes de iniciar o trabalho, o responsável técnico irá proceder à verificação dos trabalhos a executar. (b) Todas as superfícies a lavar serão molhadas com um jacto de água forte, à pressão da rede (de preferência 5 bar), removendo-se sedimentos grosseiros e areias, tendo o cuidado de aplicar uma última aguada, incluindo tectos, e em seguida será realizada uma verificação visual, documentada com fotografias. (c) Pulverizar, à pressão aproximada de 1 bar, as paredes e pilares com o produto desincrustante e desinfectante, ALBILEX A. (c) Decorridos menos de 20 minutos após a pulverização do desincrustante e desinfectante, procede-se à lavagem dessas superfícies e dos tectos por meio de água potável abundante. (d) As águas acumuladas no interior do orgão, provenientes da lavagem e da desinfecção, só deverão ser libertas para esgoto depois de se verificar se o seu ph se situa entre 6 e 8. Caso contrário deverão ser neutralizadas com ALBILEX -NEUTRALIZER. Geralmente a mistura com a aguada final promove uma neutralização suficiente para a sua libertação.
5 Considerações sobre o Processo de Execução 1. - Durante a lavagem e desinfecção todo o pessoal deverá usar botas de borracha e, à entrada do orgão, deverá ser colocado um recipiente com uma solução de ALBILEX -3000, de modo a que ninguém entre sem proceder à desinfecção do calçado. Deverão ser usados fatos apropriados, de côr branca, luvas de borracha, botas de borracha e capacete Não deverá ser permitida a utilização de máquinas de lavar a média ou alta pressão, por danificarem as superfícies e ser difícil determinar a sua resistência, muitas vezes já com apreciável desgaste. A água a utilizar na lavagem deverá ser projectada por meio de mangueiras e agulhetas tipo bombeiro, com jacto abundante e pressão máxima até 10 bar.
6 3. - Todo o pessoal envolvido nestes trabalhos deverá possuir a Ficha de Aptidão Médica válida, de acordo com a Portaria nº 1031/2002, de 10 de Agosto. Os orgãos lavados e desinfectados com produtos ALBILEX, conforme acima se recomenda podem de imediato voltar a ser postos em serviço.
7 PROCEDIMENTO DE DESINFECÇÃO DE RESERVATÓRIOS DE ÁGUA POTÁVEL NOVOS LAVAGEM PRÉVIA: Os reservatórios serão inicialmente lavados com água simples a baixa pressão (inferior a 20 bar) antes da desinfecção. Se for necessário, deverá usar-se movimentação mecânica não abrasiva (p.ex.: escovas de pelo macio) Ter em especial atenção zonas de desnível, a fim de não ficarem resíduos de água da lavagem dentro de partes do reservatório. Este trabalho é da responsabilidade do empreiteiro. DESINFECÇÃO: (a) Antes de iniciar o trabalho, o responsável técnico irá proceder à verificação dos trabalhos a executar; (b) Todas as superfícies a lavar serão molhadas com um jacto de água forte, à pressão da rede (de preferência 5 bar), removendo-se sedimentos grosseiros e areias, tendo o cuidado de aplicar uma última aguada, incluindo tectos; (c) Proceder à lavagem dessas superfícies e dos tectos por meio de água abundante com incorporação mínima de 50 mg/litro de peróxido de hidrogénio (100 mg/l de ALBILEX SUPER-DES), que é adicionado através de uma bomba doseadora.
8 (d) Controlar a presença de bactericida nas superfícies, recorrendo à fita indicadora, devendo apresentar uma concentração mínima de 25 mg/l de peróxido de hidrogénio (50 mg/l de ALBILEX SUPER-DES). (e) No final deverá ser dada uma aguada com água potável; (f) À entrada do reservatório é colocado, pelo responsável técnico, um certificado, com a data e com os produtos que foram utilizados na lavagem e desinfecção bacteriológica; (g) Posteriormente é elaborado um relatório com o estado real das superfícies interiores do reservatório, de modo que, a todo o momento se possa saber como se encontram as superfícies.
9 Este relatório abrange sempre todas as anomalias encontradas. As superfícies desinfectados com produtos ALBISHAUSEN conforme acima se recomenda podem e devem de imediato voltar a ser postas em serviço. Como o ALBILEX -SUPER-des se decompõe completamente em água e oxigénio, pode ser descarregado para a rede de saneamento directamente sem qualquer risco ambiental, não sendo necessário nenhum tratamento ao efluente proveniente da limpeza e desinfecção. Considerações sobre o processo de execução 1. Durante a lavagem e desinfecção todo o pessoal deverá usar botas de borracha, fatos apropriados de côr branca, luvas de borracha e capacete. À entrada do reservatório, deverá ser colocado um recipiente com uma solução de ALBILEX -SUPER-des, de modo a que ninguém entre sem proceder à desinfecção do calçado. 2. Não deverá ser permitida a utilização de máquinas de lavar a média ou alta pressão, por danificarem as superfícies. A água a utilizar na lavagem deverá ser projectada por meio de mangueiras e agulhetas tipo bombeiro, com jacto abundante e pressão máxima até 10 bar. 3. Todo o pessoal envolvido nestes trabalhos possui a Ficha de Aptidão Médica válida, de acordo com a Portaria nº 1031/2002, de 10 de Agosto. As superfícies desinfectados com produtos ALBISHAUSEN conforme acima se recomenda podem e devem de imediato voltar a ser postas em serviço.
10 PROCEDIMENTO DE DESINFECÇÃO DE CONDUTAS DE ÁGUA POTÁVEL Lavagem prévia As condutas serão inicialmente lavadas com água simples antes da desinfecção. Para tal o troço em questão deverá ser cheio de água com as precauções devidas (aconselha-se velocidade de enchimento entre 0,05 m/s e 0,1 m/s, devendo-se definir os necessários dispositivos que garantam a saída do ar). A seguir o troço será percorrido por uma corrente de água à velocidade superior a 1 m/s, durante o tempo julgado necessário para arrastar todas as impurezas que as condutas contenham no seu interior, o que será facilmente detectado na água de saída. Ter em especial atenção zonas de desnível, a fim de não ficar resíduos de água de lavagem dentro de troços de tubagem.
11 Enchimento com mistura desinfectante A aplicação de desinfectante deverá ser feita durante a fase do enchimento, após a lavagem prévia. A água a utilizar neste processo terá que ser água potável. A aplicação de desinfectante pode ser feita através de uma bomba doseadora, onde o seu ponto de injecção fica colocado na tubagem ou através da inclusão da solução desinfectante dentro dos depósitos e posteriormente a sua libertação para as condutas de distribuição. Desinfectante a utilizar O desinfectante a utilizar será o ALBILEX SUPER-des, composto em 50 % por peróxido de hidrogénio. Detecção e quantificação do produto Após o enchimento das condutas com a solução desinfectante, é necessário verificar através das fitas indicadoras, a concentração da solução em alguns pontos da tubagem. Depois de estabelecido o tempo de contacto de 12 HORAS para a permanência da solução na tubagem e antes de a mesma ser libertada para o exterior, faz-se novamente uma verificação do teor de ALBILEX SUPER-des. Os valores do desinfectante que se devem registar são: para uma concentração inicial o teor de ALBILEX SUPER-des deve ser de 100 mg/litro (50 mg/litro de peróxido de hidrogénio), no final, depois de estabelecido o tempo de contacto, o teor de ALBILEX SUPER-des deverá apresentar um valor de 20 mg/litro (10 mg/litro de peróxido de hidrogénio). As superfícies desinfectados com produtos ALBILEX conforme acima se recomenda podem e devem de imediato voltar a ser postas em serviço a partir do momento em que as fitas indicadoras registem um valor vestigial de peróxido de hidrogénio. Como o ALBILEX -SUPER-des se decompõe completamente em água e oxigénio, pode ser descarregado para a rede de saneamento directamente sem qualquer risco ambiental, não sendo necessário nenhum tratamento ao efluente proveniente da limpeza e desinfecção.
12 2 GALERIA DE FOTOS
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14 APLICAÇÃO DO PRODUTO ALBILEX 3000-A
15 APLICAÇÃO DO PRODUTO ALBILEX SUPER DES
16 VERIFICAÇÃO DO TEOR DESINFECTANTE NAS SUPERFÍCIES
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