Inflação assusta brasileiros
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- Adelino Luiz Fernando Penha Wagner
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1 DEVOLUÇÃO GARANTIDA Impresso Especial /2007/DR/PR FETRANSPAR Fechamento Autorizado Pode ser aberto pela ECT FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE CARGAS DO ESTADO DO PARANÁ Ano V - Nº 56 Maio /2011 Documentos Fiscais Eletrônicos estão cada vez mais próximos da obrigatoriedade 7 PÁGINA 6 PÁGINA PÁGINA 5 Governo sinaliza rumos para infraestrutura do estado Rodocrédito tem nova diretoria até 2O14 Inflação assusta brasileiros Oscilações do mercado financeiro acendem a luz vermelha para a volta da inflação. O setor de transporte, por estar diretamente ligado às commodities sofre reflexo da briga dos preços com o mercado externo. (Página 3) Carta frete é reformulada A Regulamentação está na resolução 3.658/11 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), de 19 de abril de 2O11. Empresas têm até 18O dias para adequação à nova norma. (Página 4)
2 2 palavra do presidente O temor da inflação O monstro da inflação voltou a assustar o Brasil. Não há quem consiga fugir dos reflexos devastadores da disparada dos índices inflacionários. Nós do setor de transportes estamos sendo fortemente castigados pelo descontrole dos números. Sem sombra de dúvida a inflação é a maior Luiz Anselmo Trombini Presidente FETRANSPAR ameaça ao consumidor brasileiro e o principal desafio para o governo. É bem simples entender o que isso significa para todos nós: tudo está mais caro. Custos de alimentação e serviços em disparada, assim como os do petróleo e outras commodities. É um pacote negativo que significa pressão inflacionária por todo o mundo. Claro que o setor do TRC está extremamente preocupado com todo impacto que a alta pode causar. Os números de abril não foram animadores. O cenário continua instável. Nos últimos 12 meses o IPCA ficou em 6,51%, é a maior alta desde No quarto do mês do ano a meta do governo, que previa o aumento dos preços de 6,5% em 2011, foi ultrapassada. O que nos amedronta é que os grandes vilões estão bem próximos. A crise política no Oriente Médio empurrou para cima os preços do petróleo e risco inflacionário é duplo. Imediata elevação sobre os preços dos combustíveis e custos mais altos de produção agrícola. Aliás, dos produtos que pesam sobre os custos do transporte os combustíveis estão em primeiro lugar, representam 40% da variação do índice do último mês. E daí vem o velho feito cascata. Diesel mais caro na bomba, aumento do custo do frete e consequentemente do produto final. É essa é uma matemática em que ninguém ganha. O governo precisa fazer a lição de casa e encontrar uma saída específica de acordo com as condições da economia brasileira. Uma das medidas urgentes que o Executivo precisa tomar é o corte dos seus próprios gastos para contribuir com a frenagem dos índices de inflação. E o pé no freio deve ser colocado de uma vez, pois a luz acesa já não é mais a amarela e sim a vermelha. notas & serviços Sindivale já tem novo presidente Jarton Sartoretto assumiu o comando do Sindicato das Empresas de Transporte de Dois Vizinhos (Sindivale) no inicio do mês de maio. Sartoretto era vice-presidente da diretoria de Ulcir Pinzon, que faleceu no dia 28 de março de O diretor executivo da FETRANSPAR, Coronel Sérgio Malucelli e a assessora executiva, Maristela Peixoto, estiveram em Dois Vizinhos no início do mês de maio para orientar a transição. E X P E D I E N T E Informativo da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (FETRANSPAR) - Rua 24 de Maio, Rebouças - CEP: Curitiba/PR - Telefone: (041) Fax: (041) fetranspar@fetranspar.org.br Jornalista Responsável: Joice Hasselmann Mtb-PR imprensa: comunicacao@fetranspar.org.br Assessora da Diretoria: Maristela Peixoto Projeto Gráfico e Diagramação: Celso Arimatéia Impressão: Gigapress - Curitiba - Paraná - comercial@gigapress.com.br D I R E T O R I A F E T R A N S P A R (Gestão 2OO9/2O12) LUIZ ANSELMO TROMBINI/Presidente SÉRGIO MALUCELLI/Diretor Executivo EUCLIDES HEISS/1º Vice-Presidente - Toledo AFONSO SHIOZAKI/2º Vice-Presidente - Maringá ULCIR PINZON/1º Diretor Financeiro - Dois Vizinhos CARLOS ANTÔNIO DA SILVA VIEIRA/2º Diretor Financeiro - Guarapuava EDIS LUIS MORO CONCHE/Diretor - Ponta Grossa ADEMIR ALBERTO FUHRMANN/ Diretor - Cascavel ALBIO STUPP/Diretor - Francisco Beltrão ALDO FERNANDO KLEIN NUNES/Diretor - Curitiba CLAUDIO ADAMUCHO/Diretor Suplente - Maringá DARVI BOMBONATTO/Diretor Suplente - Toledo MARCOS EGÍDIO BATTISTELLA/Diretor Suplente - Curitiba SEBASTIÃO MOTA/Conselheiro Fiscal - Curitiba OSCAR PASCOAL AGOSTINETTO/Conselheiro Fiscal - Cascavel JOSMAR RICHTER/Conselheiro Fiscal - Ponta Grossa JARTON SARTORETTO/Conselheiro Fiscal Suplente - Dois Vizinhos CLAUDIO DA SILVA RIBEIRO/Conselheiro Fiscal Suplente - Francisco Beltrão CELÇO MALACARNE/Conselheiro Fiscal Suplente - Francisco Beltrão VEJA OS FILIADOS DA FETRANSPAR CURITIBA - SETCEPAR Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná. Rua Almirante Gonçalves, 1966, Rebouças - Curitiba - PR. Tel: (41) atendimento@setcepar.com.br PONTA GROSSA - SINDIPONTA - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Ponta Grossa. Rua Prof Cardoso Fontes, 990. Bairro Ronda - Ponta Grossa - PR. Tel: (42) sindiponta@fetranspar.org.br. MARINGÁ - SETCAMAR - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Maringá, Rodovia PR 317, Km 2, Posto Matsuda - Anexo à Transcocamar. Tel: (44) setcamar@maringa.org.br. CASCAVEL - SINTROPAR - Sindicato das Empresas de Trans porte e Logística do Oeste do Paraná, Av. Brasil, º andar sl. 64. Tel: (45) sintropar@sintropar.com.br. TOLEDO - SINTRATOL - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Toledo - Largo São Vicente de Paula, 1333 sobre-loja, sl. 06. Tel: (45) E- mail: sintratol@fetranspar.org.br. DOIS VIZINHOS - SINDIVALE Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Dois Vizinhos, Rua Paulo Antonio de Godoy, s/nº. Tel: (46) sindivale@fetranspar.org.br. FRANCISCO BELTRÃO - SETCSUPAR - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Sudoeste do Paraná, Rua Rio Grande do Sul, Bairro Nossa Senhora Aparecida- Francico Beltrão/PR - CEP Tel: (46) setcsupar@gmail.com GUARAPUAVA - SETCGUAR - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Guarapuava e Região, Rua Manoel Ribas, 3094 sala 03 Bom Sucesso. Tel: (42) setcguar@fetranspar.org.br. FOZ DO IGUAÇU - ATIFI - Associação dos Transportadores Rodoviários Internacionais de Foz do Iguaçu. BR 277, Km Sl Foz do Iguaçu/PR - CEP Tel: (45) atifi@fetranspar.org.br
3 economia Inflação assombra economia Transportadores temem previsões de inflação e juros altos Mesmo que em pequenas proporções, se comparada aos anos de 1980, as oscilações do mercado financeiro acendem a luz amarela para a volta da inflação. O setor de transporte, por estar diretamente ligado às commodities sofrer com o reflexo da briga dos preços com o mercado externo. No início do mês de maio a previsão do Banco Central para 2011 teve um pequeno acréscimo, a inflação passou de 6,34% para 6,37% e a taxa básica de juros oscilou de 12,25% para 12,5%. Os números foram divulgados pelo Boletim Focus, a expectativa é medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A grande preocupação dos empresários é que os números subam para um patamar ainda mais distante do centro da meta inflacionária, que é de 4,5%. O cenário é avistado pelos especialistas do BC desde agosto do ano passado. Pela análise diária, desde a segunda quinzena de agosto, o mercado elevou as apostas para a inflação de Para 2012 as expectativas são melhores, o BC acredita que a inflação fique estabilizada em 5%. Juros e dólar Para os transportadores que usam linhas de créditos, a taxa de juros também teve variação. A previsão da Selic para o fim de 2011 aumentou para 12,50% ao ano. Atualmente a taxa está em 12% ao ano. A projeção para o fim de 2012 passou de 11,75% para 12% ao ano. O dólar ficará mais barato. Segundo a previsão, a moeda americana encerrará 2011 em R$ 1,62, o valor estimado na semana anterior era de R$ 1,65. Para o fim de 2012 o BC espera alta. A moeda pode chegar R$ 1,70. Grande oferta de empregos no Paraná resulta na maior inflação do país Muito emprego para poucos profissionais, inclusive no setor de transporte, deixou Curitiba em primeiro lugar no índice de inflação do país. A capital paranaense variou 2,53%, enquanto a média nacional foi de 0,77% no Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês de abril, divulgado pelo IBGE no começo do mês de maio. Transportadoras sofrem com a falta de profissionais qualificados no mercado. A escassez da mão de obra qualificada e o aumento dos preços estão interligados segundo o professor de economia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) O Paraná vive o momento de pleno emprego, com maior poder aquisitivo a população consome mais, a elevação generalizada dos preços no estado é algo natural, explica o economista. O diretor executivo de logística da empresa BR Foods, João Oneda, ressalta que este é um momento difícil para contratações. Para solucionar o problema a empresa pretende fazer parcerias com a FETRANSPAR para qualificar profissionais para o mercado. Hoje com a oferta restrita devido principalmente ao aquecimento da demanda, vamos pensar em programas que auxiliem na formação, relata o diretor. O Brasil inteiro vai ser abalado com a volta da inflação, não seria diferente para os transportadores, é um cenário de insegurança, declarou o Coronel Sérgio Malucelli, Diretor Executivo da Federação dos Transportadores de Cargas do Paraná (FETRANSPAR) 3
4 frete Carta frete é reformulada Empresas têm até 18O dias para adequação à nova norma As empresas transportadoras de cargas terão de seguir novas regras para o pagamento de caminhoneiros autônomos. A Regulamentação está na resolução 3.658/11 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), de 19 de abril de Depois de extinguir a carta-frete em 2010, o governo determinou duas novas formas de pagamento: depósito em conta bancária da titularidade do caminhoneiro ou de forma eletrônica, por meio de uma administradora de cartões. Para a segunda opção a transportadora precisa contratar uma empresa homologada pela ANTT e o serviço não pode ter custos ao autônomo. A empresa contratada deve ter sistemas de pagamentos que permitam efetuar créditos para liquidação dos fretes; operações de saque e débito; e senhas de proteção ao uso não autorizado. A conta deverá informar o valor do frete, do vale-pedágio, do combustível e de eventuais despesas. Para não serem penalizadas, as empresas têm seis meses para adequar-se à nova norma. A resolução prevê multa em caso de irregularidade para as transportadoras, administradora e autônomos. Os valores variam de R$ 550,00 a R$ ,00 para as empresas e R$ 550,00 para os motoristas. As empresas de transporte com até três veículos registrados no RNTRC e as cooperativas também precisam cumprir a norma. A relação das empresas autorizadas pela ANTT está disponível no site infraestrutura Governo sinaliza rumos para infraestrutura do estado Um seminário realizado no mês de abril em Curitiba discutiu os projetos para as melhorias na infraestrutura do Paraná. O evento foi realizado pela Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (ANEOR). Este foi o segundo encontro promovido pela entidade para discutir o tema. A Secretaria de Infraestrutura e Logística apresentou a situação atual dos modais de transportes do estado e propôs trabalhos integrados. Josemar Ganho, integrante da coordenadoria de planos projetos de transportes da Secretaria, argumentou que é preciso buscar a inserção paranaense no mercado globalizado, para isso o governo vai pensar na questão de forma ampla, não com um olhar estanque, individual, sobre cada modal, mas também dinâmica: um olhar sistêmico de integração modal. O objetivo dos projetos é tornar o Paraná mais competitivo, discurso promovido pelo atual governo desde o iní- cio da gestão. Ganho afirma que o estado pode O encontro teve o objetivo promover o se tornar um grande jogador estratégico no país. intercâmbio entre a comunidade técnica e a É preciso pensar o papel do Paraná, no Brasil, cadeia produtiva do setor. Os organizadores como o de um player global, disse Ganho. entendem a importância desta discussão para Concretamente, o governo vai implantar o estado, uma vez que, o Paraná tem a mais uma nova metodologia, o objetivo é fazer obras extensa malha rodoviária da Região Sul, com inseridas em uma visão estratégica abrangente. cerca de 120 mil quilômetros de rodovias. O As ações vão ser articuladas entre os interesses modal rodoviário representa 75% do transporte do estado. A necessidade de investi- municipais, estaduais e nacionais. As obras serão contempladas em planos plurianuais que mento é urgente, a economia do estado é impulsionada pelo agronegócio, pela indústria vão do local ao geral. automotiva e pelo setor de máquinas e equipamentos que dependem do transporte para o desenvolvimento. O evento aconteceu no auditório da Apeop-PR, em Curitiba, com o apoio da Associação Paranaense dos Empresários de Obras Públicas (Apeop-PR) e do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado do Paraná (Sicepot-PR). 4
5 porto Ministro dos Portos visita Paranaguá e promete ajuda para obras no terminal Ministro anuncia repasse de R$ 45 milhões, valor inferior ao pedido da APPA que era de R$ 65O milhões Oministro chefe da Secretaria Especial de Portos, Leônidas de Menezes Cristino esteve no Porto de Paranaguá no começo do mês de maio para avaliar as necessidades do terminal. O ministro declarou que a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) ainda não enviou todos os projetos para a extensão do porto. Desta forma, não há previsão de novos repasses. Os projetos de ampliação e modernização do Porto de Paranaguá foram apresentados em abril ao ministro de portos, e ao ministro das comunicações, Paulo Bernardo, em Brasília, o governo prometeu prioridade nos projetos. O superintendente da Appa, Airton Vidal Maron, prometeu prazo para as modificações. Tivemos uma boa receptividade em Brasília e agora estamos trabalhando no desenvolvimento dos projetos. Em quatro anos teremos um Porto de Paranaguá transformado e mais moderno. Além das discussões sobre recursos financeiros, temas ambientais também foram abordados. O Paraná precisa de licenças para a realização das dragagens de manutenção e aprofundamento do Canal da Galheta. O secretário de infraestrutura e logística afirmou que o estreitamento do diálogo com o governo federal é importante para a resolução destas questões. Quadro: Os investimentos somam R$ 1,1 bilhão. As promessas do Governo são: 1. Aumentar de 20 para 32 berços de atracação o que permite aumentar de 38 milhões de toneladas/ano para 60 milhões de toneladas/ ano. A promessa de conclusão é de 4 anos. 2. Dragagem Canal da Galheta e da bacia de evolução. O governo prometeu começar a obra em julho deste ano. 3. Reestruturação do corredor de exportação construção de piers em forma de T. 4. Corredor de exportação de granéis sólidos oeste construção de piers em forma de F para atracação de mais quatro navios. 5. Substituição dos armazéns horizontais do corredor de exportação a área do armazém de carga geral com capacidade estática de 54 mil toneladas passará a abrigar dois armazéns graneleiro com capacidade para 195 mil toneladas e rendimento operacional de duas mil toneladas por hora. 6. Ampliação do cais de inflamáveis com dois berços 7. Novo berço e pátio para terminal de contêineres 8. Revitalização dos acessos ao Porto de Paranaguá Implantação de duas vias marginais à BR 277, para organizar o tráfego portuário e urbano. 9. Ampliação do pátio de triagem Ampliação de 250 mil metros quadrados que abrigarão mais mil caminhões. Depois do feriado prolongado, fila no porto Permanecem as filas para descarregar no Porto de Paranaguá, o final de mês de março e o começo de maio, as cargas ficaram mais uma vez paradas na estrada. Na semana após o feriado de páscoa a fila chegou a 43 quilômetros. A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) justificou a fila com o fraco movimento da semana santa. Segundo informações da administração, durante o feriado, o pátio com capacidade para mil caminhões, possuía 700 vagas até ao meio dia da segundafeira, dia 25 de abril. Na terça-feira a fila chegou a 35 quilômetros, e no dia seguinte, a 43 quilômetros. Outra explicação dada pela APPA foi a chuva que caiu no começo da semana, que dificultou o descarregamento. Outro fator foi as cargas que chegaram ao terminal sem o cadastramento prévio, segundo a administração, 10% dos caminhoneiros não cadastraram o veículo no sistema Carga Online. 5
6 legislação Documentos Fiscais Eletrônicos estão cada vez mais próximos da obrigatoriedade Novas legislações no estado dão sinais de que a obrigatoriedade está próxima Os transportadores de todo o estado terão que aderir ao Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e), em breve. De acordo com a alteração do ajuste SINIEF 2, de 1º de abril de 2011, a obrigatoriedade de emissão do MDF-e será imposta aos contribuintes de acordo com cronograma a ser estabelecido por meio de protocolo ICMS ou da legislação interna de cada unidade federada. O MDF-e reduz os documentos que o transportador necessita portar, pois em caso de carga fracionada, onde são levados diversos volumes para destinatários diferentes, será usado um único manifesto de carga. Em resumo, esse documento pode conter vários Conhecimentos de Transporte Eletrônicos (CT-e). O documento que acompanha a carga é chamado de Documento Auxiliar do MDF-e (DAMDFE). Ele ser- ve também para facilitar a consulta do manifesto e só tem validade fiscal após a concessão da Autorização de Uso do MDF-e. De acordo com Adenir Grando, diretor técnico-administrativo da empresa Condes Movtrans de Concórdia/SC, as mudanças na emissão de documentos como o CT-e são formas práticas e viáveis para as empresas. Estou no mercado de transportes há mais de 10 anos, atendendo mais de 600 transportadoras em todo Brasil, nos mais diversos ramos. Tenho certeza que a informatização vai diminuir muito os erros de digitação, extravios de documentos e atrasos, afirma o diretor. Grando considera a obrigatoriedade um detalhe em vista da agilidade que os documentos eletrônicos proporcionam. Segundo ele, os pontos positivos são muito maiores que os negativos, pois há maior velocidade de entrega dos documentos, término das cartas de correções e aumento da profissionalização do setor. Apesar de muitas empresas já terem aderido a essa informatização, ainda há uma grande parcela do mercado que emite o Conhecimento de Transporte em papel, de acordo com dados da Secretaria da Fazenda (Sefaz). O Estado do Rio de Janeiro já tem regras para o credenciamento do CT-e, conforme a Resolução 383 da Sefaz. A data de obrigatoriedade ainda não foi definida, mas o contribuinte deve ficar atento as exigências para se credenciar. Transportadores de todos os estados também devem acompanhar os prazos para poderem adequar-se facilmente quando a legislação entrar em vigor. 6
7 notas & serviços Rodocrédito tem nova diretoria até 2O14 A nova diretoria da Cooperativa de Crédito dos Empresários em Transportes Rodoviários de Francisco Beltrão e Região (Rodocrédito) assumiu a entidade no final do mês de abril. Eleitos em agosto de 2011, os membros cumprirão mandato até A cooperativa agora está sob o comando de Albio Stupp. O vice-presidente é Jeverson Vivian. Como secretário assume Altair Raimundo Guindani. Os conselheiros são Gina Márcia Baron e Marcelo Saggin. A Rodocrédito, com pouco mais de dois anos de atividade, está em plena expansão da estrutura e dos negócios. Atualmente administra mais de 11 milhões de ativos, conta com aproximadamente 800 Cooperados e mais de 8 milhões de reais em operações de crédito. Brasil Foods visita FETRANSPAR A empresa Brasil Foods, resultado da fusão entre Perdigão e Sadia, visitou a sede da FETRANSPAR no mês de abril. O diretor executivo de logística da empresa, João Oneda acredita que a aproximação vai beneficiar o setor. A visita foi no sentido de conhecer os planos da Federação e ao mesmo tempo colocar-nos a disposição para desenvolvermos ações conjuntas para suprir as demandas do setor, declarou o diretor. A empresa quer compreender as necessidades e a realidade do setor no estado. Um dos assuntos abordados foi a falta de motoristas qualificados no mercado, entre as ações conjuntas debatidas está um programa para auxiliar a formação dos motoristas. O que nós queremos é pensar em planos conjuntos para que a categoria cresça como um todo, pontuou Oneda. TCE PR pretende entregar auditorias de contratos de pedágios e radares em cinco meses O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) deve entregar os relatórios da auditoria que fará nos contratos de pedágios rodoviários e radares urbanos em cinco meses. O anúncio foi feito pelo presidente do TCE-PR, conselheiro Fernando Guimarães no começo do mês de maio. O prazo foi aprovado devido à complexidade dos levantamentos. Serão avaliados a legalidade, legitimidade e se o custo benefício dos contratos estão de acordo com a lei. O estudo vai apontar as vantagens efetivas oferecidas à população. O planejamento para definir os critérios e o âmbito da operação levará um mês para ser concluído. As auditorias terão como recursos audiências públicas e contatos com especialistas e entidades representativas das áreas de transporte e fiscalização de trânsito. Os técnicos irão avaliar os valores e os critérios em trechos de rodovias pedagiadas. TCU também questiona contratos de concessionárias de pedágios O Tribunal de contas da União (TCU) apresentou um relatório no final do mês de abril, defendendo a revisão dos contratos das concessionárias de rodovias, acordados nos anos de As negociações foram feitas no governo Fernando Henrique Cardoso, o que inclui as praças instaladas no Paraná durante o governo Jaime Lerner. O TCU alega que a rentabilidade das empresas é maior que as demais privatizações no país. Segundo o Tribunal as primeiras concessionárias têm ganhado entre 17% e 24% acima da inflação. A discussão começou em 2007, depois que a segunda fase do programa foi iniciada pelo governo Lula. Nesta ocasião os preços dos pedágios foram reduzidos, e a taxa interna de retorno caiu de 17% para 8,95%. O TCU propôs a revisão dos primeiros contratos, o projeto foi encampado pelo ministro Walton Alencar Rodrigues. O assunto foi retomado no final de abril no tribunal, a votação não foi concluída porque o ministro Raimundo Carreiro alegou que a revisão representaria quebra de contrato. A argumentação dividiu o plenário. 7
8 Confederaçăo Nacional do Transporte Serviço Social do Transporte Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte PROGRAMA AMBIENTAL DO TRANSPORTE APOIO: PARA USO DOS CORREIOS MUDOU-SE DESCONHECIDO RECUSADO FALECIDO AUSENTE NÃO PROCURADO END. I NSUFICIENTE CEP NÃO EXISTE NO INDICADO INFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SÍNDICO REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL / / Rua 24 de Maio, Rebouças - CEP Curitiba - PR / / RESPONSÁVEL
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