Guarda baixa: pedágio e governo iniciam diálogo

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1 DEVOLUÇÃO GARANTIDA Impresso Especial /2007/DR/PR FETRANSPAR Fechamento Autorizado Pode ser aberto pela ECT FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE CARGAS DO ESTADO DO PARANÁ Ano V - Nº 48 Agosto/2010 PÁGINA 3 Ponto Eletrônico começa a ser fiscalizado esse mês PÁGINA 7 Setcepar inaugura Instituto de Educação e Transporte Guarda baixa: pedágio e governo iniciam diálogo Depois de quase oito anos de brigas judiciais enfim Governo do Paraná e concessionárias abrem canal de negociaçăo. A administraçăo quer antecipaçăo de obras e reduçăo de tarifas. As empresas prometeram estudar o assunto. (Página 5) Rodovias do Paraná em farrapos Um levantamento feito pelo DER aponta que pelo menos 1/3 das estradas do Estado apresentam algum tipo de problema. (Página 4)

2 palavra do presidente 2 Agora é a hora... Depois de quase oito anos de pendengas judiciais e tentativas de resolver a questão do pedágio no grito, enfim vemos uma luz no fim do túnel. Mas ela veio de forma diferente, através do diálogo e bom senso que substituíram os discursos Luiz Anselmo Trombini Presidente FETRANSPAR raivosos e em pouco tempo tiveram um efeito que toda ira e barulho não tiveram. Pela primeira vez houve reunião amigável entre concessionárias e Governo do Estado. Como deve ser, civilizadamente, representantes dos dois lados se reuniram. Por enquanto não houve acordo, mas a guarda está baixa e a linha do entendimento foi traçada. A meta do Governador Orlando Pessuti é baixar as tarifas através da conversa. A tarefa é árdua, complicada, mas não impossível. Na reunião que aconteceu esse mês ninguém prometeu que o pedágio baixaria ou acabaria, mas um acordo começou a ser estudado. O Governo propôs que obras previstas para o fim do contrato com as concessionárias em 2023 sejam antecipadas, em especial as duplicações de trechos considerados estratégicos. Pediu também o mais difícil, uma revisão nas tarifas. As concessionárias prometeram estudar. Foi a primeira conversa de outras que haverá, pois há muito a ser tratado e combinado nos próximos meses. No início de setembro os mesmo atores se reúnem mais uma vez e uma proposta pode ser apresentada. Tudo pode acontecer. Um sim ao pedido do Governo, um sonoro não ou um talvez, desde que as condições sejam estudadas. E as condições podem variar de uma simples remodelação nos contratos a prorrogação deles. O importante nesse momento para todo cidadão que paga impostos e as altas tarifas de pedágio é que as conversas continuem, em especial num momento eleitoral e que se encontre uma solução menos onerosa para os pagadores de impostos, afinal a conta para termos boas rodovias já pagamos antecipadamente. notas & serviços Até dezembro caminhões terão IPI reduzido O governo decidiu prorrogar até o final de 2010 o benefício fiscal para fabricantes de caminhões, tratores e caminhonetes, além do setor de bens de capital. A demora na recuperação das vendas do setor foi a justificativa dada para estender até 31 de dezembro a alíquota zero do Imposto sobre Produtos Industrializado (IPI) sobre a fabricação de caminhões, tratores e reboques. Segundo o governo a idéia ainda é estimular a renovação da frota e ao mesmo tempo cuidar do meio ambiente. Os veículos pesados são considerados bens de capital, o que justifica a manutenção do estímulo fiscal, que sozinho representará renúncia de R$ 280 milhões. Se o governo não optasse em ampliar o prazo do benefício, os caminhões voltariam a ter uma alíquota de 5% do IPI a partir de 1.º de julho. O governo também resolveu manter o IPI reduzido para caminhonetes e pick ups, chamados comerciais leves, até o fim do ano. Esses veículos vão se beneficiar da alíquota de 4% até 31 de dezembro, quando o tributo deve voltar aos 8% tradicionais. A renúncia de receita nesse caso será de R$ 105 milhões. No caso dos bens de capital, como máquinas e equipamentos, a decisão de manter a alíquota zero do IPI até dezembro terá impacto de R$ 390 milhões nos cofres da Receita. E X P E D I E N T E Informativo da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (FETRANSPAR) - Rua 24 de Maio, Rebouças - CEP: Curitiba/PR - Telefone: (041) Fax: (041) fetranspar@fetranspar.org.br Jornalista Responsável: Joice Hasselmann Mtb-PR 5522 Secretaria Fetranspar: Maristela Peixoto Projeto Gráfico e Diagramação: Celso Arimatéia Impressão: Gigapress - Curitiba - Paraná - comercial@gigapress.com.br D I R E T O R I A F E T R A N S P A R (Gestão 2OO9/2O12) LUIZ ANSELMO TROMBINI/Presidente SÉRGIO MALUCELLI/Diretor Executivo EUCLIDES HEISS/1º Vice-Presidente - Toledo AFONSO SHIOZAKI/2º Vice-Presidente - Maringá ULCIR PINZON/1º Diretor Financeiro - Dois Vizinhos CARLOS ANTÔNIO DA SILVA VIEIRA/2º Diretor Financeiro - Guarapuava EDIS LUIS MORO CONCHE/Diretor - Ponta Grossa ADEMIR ALBERTO FUHRMANN/ Diretor - Cascavel ALBIO STUPP/Diretor - Francisco Beltrão ALDO FERNANDO KLEIN NUNES/Diretor - Curitiba CLAUDIO ADAMUCHO/Diretor Suplente - Maringá DARVI BOMBONATTO/Diretor Suplente - Toledo MARCOS EGÍDIO BATTISTELLA/Diretor Suplente - Curitiba SEBASTIÃO MOTA/Conselheiro Fiscal - Curitiba OSCAR PASCOAL AGOSTINETTO/Conselheiro Fiscal - Cascavel JOSMAR RICHTER/Conselheiro Fiscal - Ponta Grossa JARTON SARTORETTO/Conselheiro Fiscal Suplente - Dois Vizinhos CLAUDIO DA SILVA RIBEIRO/Conselheiro Fiscal Suplente - Francisco Beltrão CELÇO MALACARNE/Conselheiro Fiscal Suplente - Francisco Beltrão VEJA OS POSTOS DE ATENDIMENTOS DPVAT DA FETRANSPAR FETRANSPAR - Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná. Rua 24 de Maio, CEP: Rebouças - Curitiba - PR. Tel: (041) fetranspar@fetranspar.org.br CURITIBA - SETCEPAR Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná. Rua Almirante Gonçalves, 1966, Rebouças - Curitiba - PR. Tel: (41) atendimento@setcepar.com.br PONTA GROSSA - SINDIPONTA - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Ponta Grossa. Rua Prof Cardoso Fontes, 990. Bairro Ronda - Ponta Grossa - PR. Tel: (42) sindiponta@fetranspar.org.br. MARINGÁ - SETCAMAR - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Maringá, Rodovia PR 317, Km 2, Posto Matsuda - Anexo à Transcocamar. Tel: (44) setcamar@maringa.org.br. CASCAVEL - SINTROPAR - Sindicato das Empresas de Trans porte e Logística do Oeste do Paraná, Av. Brasil, º andar sl. 64. Tel: (45) sintropar@sintropar.com.br. TOLEDO - SINTRATOL - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Toledo - Largo São Vicente de Paula, 1333 sobre-loja, sl. 06. Tel: (45) E- mail: sintratol@fetranspar.org.br. DOIS VIZINHOS - SINDIVALE Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Dois Vizinhos, Rua Paulo Antonio de Godoy, s/nº. Tel: (46) sindivale@fetranspar.org.br. FRANCISCO BELTRÃO - SETCSUPAR - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Sudoeste do Paraná, Rua Ten. Camargo, 1777 º andar, sl.41/42 - Tel: (46) setcsupar@fetranspar.org.br. GUARAPUAVA - SETCGUAR - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Guarapuava e Região, Rua Manoel Ribas, 3094 sala 03 Bom Sucesso. Tel: (42) setcguar@fetranspar.org.br. FOZ DO IGUAÇU - ATIFI - Associação dos Transportadores Rodoviários Internacionais de Foz do Iguaçu. BR 277, Km Sl Foz do Iguaçu/PR - CEP Tel: (45) atifi@fetranspar.org.br

3 ponto eletrônico PONTO ELETRÔNICO começa a ser fiscalizado esse mês A té o final do mês, os fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) poderão começar a vistoriar se as empresas estão cumprindo as novas normas do ponto eletrônico. A fase agora é de adequação às normas e as multas, por força de uma nova resolução, só devem ser aplicadas a partir de 25 de novembro. Muitas empresas correm contra o tempo e sentem o peso no bolso da nova medida. Os equipamentos chegam a custar até R$ 6 mil. De acordo com as novas normas, as empresas têm até o dia 26 de agosto para instalar o equipamento. O estabelecimento que for visitado e não tiver o ponto eletrônico será primeiro notificado. Uma segunda visita deve ocorrer no período de 30 a 90 dias. Caso a irregularidade permanece aí sim as sanções serão aplicadas. As empresas também devem ser informadas com antecedência de que serão fiscalizadas. Por meio das marcações do ponto, segundo o Ministério do Trabalho, o auditor poderá identificar eventuais irregularidades, como a ausência ou a redução dos intervalos de jornada, a realização de horas extras além do permitido ou sem remuneração devida e a concessão de descanso semanal, entre outros fatores. Reclamação As maiores reclamações de setores da indústria e comércio envolvem o preço e a burocracia do sistema. O custo para instalação do ponto, da máquina, do software só no setor industrial é de R$ 6 bilhões. Empresários temem também a formação de filas de trabalhadores nas grandes fábricas para o registro do ponto. Além disso os funcionários poderão ter de guardar, por cinco anos, os comprovantes de entrada, saída e de intervalo do serviço, o que seria muito burocrático. Pela nova regra, só estarão regulares equipamentos já registrados pelo MTE, que devem obedecer uma série de regras. No site há uma lista com os modelos permitidos e seus fabricantes. Fetranspar oferece sistema para emissăo de Conhecimento de Transporte Eletrônico CT e Os transportadores de todo Paraná precisam se preparar para migrar para o conhecimento de transporte eletrônico (CT e ) que substitui a emissăo de Conhecimento de Transporte Rodoviário de Carga (CTRC). O CT-e ainda năo é obrigatório, mas muitas transportadoras já săo obrigadas a emitir o novo documento. Com o CT e novas obrigaçőes săo exigidas e a mais importante delas é a obrigatoriedade de uso de programas de computadores. As transportadoras de todos os portes deveram rapidamente se adaptar ao novo sistema. Para auxiliar os transportadores a FETRANSPAR firmou parceria com a SOLYOS com o propósito de oferecer um programa de computador que atenda todas as exigęncias legais e ao mesmo tempo seja acessível e simples de utilizar. O CT e Web une o serviço e o software que oferece o que existe de melhor em tecnologia para o segmento, com segurança, agilidade e facilidade de acesso. Mais informaçőes pelo site: O sistema contempla: Emissăo do CT e baseado nas exigęncias da SEFAZ (obrigatório); Envio automático do CT e autorizado apara o tomador do serviço (obrigatório); Armazenamento do arquivo eletrônico autorizado pela SEFAZ pelo período legal (5 anos) (obrigatório); Garantia de atualizaçőes legais. (diferencial); Pode ser acessado de qualquer lugar inclusive de celulares, através da internet. (diferencial); Suporte telefônico 24 horas por dia, durante os 7 dias da semana. (diferencial); Emite CT e sem a necessidade de outros sistemas. (diferencial); Serviço de recepçăo de CT e que poderá ser oferecido ao tomador do serviço que também passa a ser obrigado a receber o arquivo autorizado pelo período legal de 5 anos. (diferencial); 3

4 rodovias 1/3 das rodovias paranaenses vão de mal a pior Cerca de 33% das estradas do Paraná estão em más condições para o tráfego de veículos. Dos 15,8 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais do estado, 5,2 mil apresentam algum tipo de problema. O diagnóstico é preocupante. Pelo menos 654 quilômetros de estradas não têm nem pavimentação. Outros 3,8 mil quilômetros precisam de manutenção e readequação e 580 quilômetros apresentam outros tipos de demandas. O levantamento faz parte do Programa Rodoviário de Ações para o Crescimento Econômico-Social do Paraná (ProRodar), da Associação dos Engenheiros do Departamento de Estradas de Rodagem. Para esse diagnóstico, foram analisados três critérios: o fluxo de veículos, a segurança do trecho e a previsão orçamentária para a melhoria desses pontos. Segundo a pesquisa, seriam gastos cerca de 25 bilhões de reais para realizar todas as obras nas rodovias estaduais e federais do Paraná. O presidente da Associação dos Engenheiros do Departamento de Estradas de Rodagem, Octávio José da Rocha diz que o estudo é para mostrar o diagnóstico das rodovias e assim orientar os futuros governantes sobre onde investir. O último plano diretor das rodovias do Paraná havia sido feito em O mapeamento sobre o estado das rodovias do Paraná levou três anos para ser concluído. Todo o material foi entregue ao governador Orlando Pessuti e também será encaminhado aos candidatos ao Governo do Estado para que as sugestões possam integrar o plano de governo. O projeto prevê que até 2030 o mapa das rodovias pode ser dife- renciado com a interligação de Norte a Sul e Leste a Oeste sem interferências. Hoje algumas estradas terminam no nada. Outras são menores, ligam as cidades aos anéis centrais, mas estão em péssimas condições de uso. Entre elas estão: BR-373 (em Coronel Vivida, entrada para a BR-277), BR-476 (entre Paula Freitas e São Mateus do Sul) e PR-182 (entre Marmelândia e Jacutinga). Já entre os 3,8 mil quilômetros que precisam de melhorias e readequação, a maior parte está no eixo Leste/Oeste e Norte/Sul. Alguns trechos são: BR-476 (entre São Mateus do Sul e Arau-cária), BR-272 (entre Goioerê e Campo Mourão), BR -163 (entre Guaíra e Toledo) e BR-467 (entre Toledo e Cascavel). O projeto apresentado ao governo pretende acompanhar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná e evitar o apagão logístico no estado. Cerca de 65% do escoamento dos produtos é feito pela malha viária. Se as rodovias não estiverem adequadas é impossível escoar a produção em ritmo acelerado. A avaliação é do diz o diretor-executivo da FETRANSPAR, Sergio Luiz Malucelli. Para crescer é preciso ter infraestrutura. Sem estradas adequadas podemos literalmente parar o crescimento, o desenvolvimento. Infelizmente, face aos valores apresentados devido à inércia do poder público, uma das alternativas seria o sistema de pedagiamento das rodovias, administrado pelo próprio Estado, diz Malucelli. 4

5 A té o início de setembro as concessionárias de pedágio no Paraná devem apresentar ao governo um plano que pode significar antecipação de obras e possibilidade de redução de tarifas. Esse foi o acordo firmado durante uma reunião que aconteceu no inicio do mês entre empresas e governo do Estado. A tentativa do Governador Orlando Pessuti é de começar em 2011 algumas das duplicações previstas apenas para o fim dos contratos e buscar a redução do pedágio através diálogo. O primeiro encontro amigável aconteceu depois de mais de sete anos de imposições e brigas judiciais. A idéia é que as concessionárias façam um plano para acelerar algumas obras e que tudo seja entregue em menos de 30 dias. Em até um ano, a intenção é que sejam iniciadas as obras de duplicação dos trechos entre Medianeira e Cascavel, na BR-277, e entre Apucarana e Ponta Grossa, na BR-376. Segundo o Secretário de Transportes, Mario Stamm Junior, serão priorizados trechos que possuem grande volume de tráfego e alto índice de acidentes. O acordo pode ajudar a resolver os gargalos logísticos no Estado. Vamos manter permanente diálogo com os segmentos envolvidos nos vários modais de transporte. Isso é imprescindível para acelerar o desenvolvimento econômico regional, ressalta Stamm Junior. O ponto de maior tensão entre concessionárias e governo é a questão que envolve a redução das tarifas. O governo quer uma remopedágio Pedágio e Governo do PR enfim abrem diálogo delagem do sistema baseada na taxa interna de retorno, ou seja, o retorno do investimento. Quando os contratos foram feitos em 1997, a taxa era de 20% ao ano. De acordo com o Secretário de Transportes, nos contratos atuais essa mesma taxa caiu para 9% e isso não houve reajuste com as concessionárias. Fizemos um pedido de revisão, para analisar a possibilidade de recalcular esse valor, explica Stamm. Através de uma nota enviada pela assessoria de imprensa, a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias informou que as concessionárias irão estudar as solicitações formuladas. O presidente da FETRANSPAR, Luiz Anselmo Trombini considera fundamental o diálogo permanente entre as empresas e a administração. Todos ganham com a discussão civilizada e coerente. As centenas de ações judiciais que já foram ajuizadas por causa desse assunto, que se tornou político, só trazem prejuízo a todos, em especial ao erário uma vez que o governo tem perdido todas, argumenta Trombini. Ainda existem 140 ações na justiça contra as concessionárias e delas contra o governo. 5

6 encontro Presidente da FETRANSPAR se reúne com Lula e empresários para discutir infraestrutura Opresidente da FETRANSPAR, Luiz Anselmo Trombini participou no dia 30 de julho de um encontro com o presidente Lula, a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff e empresários paranaenses. A reunião aconteceu na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Lula fez um balanço dos quase oito anos do governo atual e defendeu um papel ativo do Estado no planejamento e financiamento de projetos e do desenvolvimento da indústria. O evento reuniu 650 lideranças empresariais e políticas do Estado. Um dos temas que nortearam as discussões foi a infraestrutura. Para o presidente da FETRANSPAR é preciso dar mais atenção aos assuntos relacionados a infraestrutura, logística e resolução dos gargalos para que o país possa crescer na velocidade que prega o governo federal. Precisamos mais do que falar, precisamos agir. O Governo Federal tem que continuar essa agenda positiva de ouvir os empresários para assim construir estratégias para sanar os gargalos logísticos e crescer a passos largos, caso contrário podemos enfrentar o apagão, diz Trombini. A candidata do PT Dilma Rousseff, que também conversou com os empresários, destacou Entre outros temas, Lula falou sobre a carga tributária brasileira Fotos: Thea Tavares Foto: Gilson Abreu em seu discurso que pretende dar ênfase ao planejamento de longo prazo, incluindo uma política industrial ativa, investimentos em educação profissionalizante e a manutenção do BNDES como a principal fonte de financiamento de longo prazo para grandes projetos. A candidata falou também sobre a importância do BNDES que nos últimos anos esticou os prazos dos financiamentos para viabilizar projetos tidos como prioritários pelo Governo Federal. Trombini avaliou como bastante positivo o encontro e a contribuição dos empresários para o Governo Federal. Destacou ainda que os setores que movimentam a economia discutiram os mesmos temas com o candidato do PSDB à presidência, Jose Serra. Nossa questão é discutir tecnicamente os problemas do país. Queremos ajudar com sugestões os presidenciáveis e esperamos ser ouvidos pelo futuro presidente ou presidenta do Brasil, disse. 6

7 notas & serviços Setcepar inaugura Instituto de Educação e Transporte O Setcepar inaugurou em julho o ISET (Instituto Setcepar de Educação no Transporte). O instituto foi criado treinar e capacitar motoristas profissionais que trabalham para empresas do setor de transporte. O curso é rápido e dinâmico. São 44 horas-aula em 5 dias. O motorista estuda nesse tempo temas como ética, postura profissional, respeito ao meio ambiente, qualidade de vida, direção responsável, condução econômica, segurança operacional e primeiros-socorros. Para o presidente do Setcepar, Fernando Klein Nunes a idéia é que a escola prepare os profissionais do volante, adequando-os à nova realidade do mercado. O motorista profissional bem treinado, dirigindo responsavelmente e com bom comportamento, deixa as rodovias mais seguras e eleva os resultados das empresas, diz Nunes. O presidente da FETRANSPAR, Luiz Anselmo Trombini ressalta que todo o trabalho feito para formar profissionais e assim atender à demanda do mercado é muito bem vindo. Hoje muitas transportadoras enfrentam dificuldades com a falta de motoristas qualificados. Atualmente os caminhões são dotados de diversos equipamentos tecnológicos que auxiliam em todo o transporte e logística da carga, bem como na comunicação com a empresa. O motorista acaba tendo que entender de tecnologia para compreender o funcionamento do caminhão. Mão de obra qualificada significa bom desempenho no trabalho e na estrada. Nosso foco é evitar acidentes e cumprir prazos de entrega, por isso é preciso ter mão de obra qualificada, ressalta Trombini. Mais informações pelo fone: (041) Cuidado radares! Mais 28 radares instalados em Curitiba passam a registrar avanço de sinal vermelho e parada na faixa de pedestres além da velocidade. Os equipamentos que têm essas funções estão em cruzamentos onde o fluxo de pedestres é grande. No total, Curitiba já tem 98 radares em operação. Até o final do processo de implantação, a cidade contará com 140 equipamentos. Só no primeiro mês de funcionamento, os cinco primeiros radares com as novas funções registraram quase 1200 flagrantes de irregularidades. A maioria, 1078, de motoristas que furaram o sinal vermelho. Já os outros 92 foram situações de parada na faixa de pedestres. Alta de combustível No último mês o preço dos combustíveis subiu mais de 14% nos postos de Curitiba. A alta maior foi no litro da gasolina comum, que em alguns locais já chega a dois reais e sessenta e oito centavos. O etanol acompanhou a alta, e teve um aumento de 14,4% no período. De acordo com Sindicombustíveis, o clima têm dificultado a colheita da cana de açúcar e esse seria o principal motivo do aumento. A safra da cana de açúcar deve se estender pelos próximos três meses. Depois disso, é esperada mais uma alta nos preços, já que em novembro começa o período de entressafra. RNTRC: prazo vence 31 de agosto para placas final 6 A tenção: dia 31 de AGOSTO é a data limite para o recadastramento no RNTRC para os caminhões com final 6 do número do registro. O prazo para a renovação segue uma tabela de datas escalonada de acordo com o final do número do registro. ( Veja ao lado). Quem não estiver com o documento em dia será autuado em valores que variam de R$ 750,00 a R$ 5 mil reais. No Paraná a FETRANSPAR e seus sindicatos são as entidades autorizadas a realizar os procedimentos de acordo com todas as regras estabelecidas em lei. Final do Número do Registro no RNTRC Data Final do Recadastramento 1 31 de março de de abril de de maio de de junho de de julho de de agosto de de setembro de de outubro de de novembro de de dezembro de

8 Confederaçăo Nacional do Transporte Serviço Social do Transporte Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte PROGRAMA AMBIENTAL DO TRANSPORTE APOIO: Rua 24 de Maio, Rebouças - CEP Curitiba - PR PARA USO DOS CORREIOS MUDOU-SE DESCONHECIDO RECUSADO FALECIDO AUSENTE NÃO PROCURADO END. I NSUFICIENTE CEP NÃO EXISTE NO INDICADO INFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SÍNDICO REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL / / / / RESPONSÁVEL