O cliente é a razão do nosso trabalho, a fim de inseri-lo em um novo contexto social de competitividade e empregabilidade.

Documentos relacionados
Circuitos Elétricos I EEL420

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

4 CER Compensador Estático de Potência Reativa

INTRODUÇÃO TEÓRICA - EXPERIÊNCIA 3. Comportamento de Componentes Passivos

Noções de Espectro de Freqüência

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia de Porto Alegre Departamento de Engenharia Elétrica ANÁLISE DE CIRCUITOS II - ENG04031

F B d E) F A. Considere:

3 LTC Load Tap Change

CAPITULO 08 RESPOSTA À EXCITAÇÃO SENOIDAL PARA CIRCUI- TOS RL, RC E RLC SOLUÇÃO POR EQUA- ÇÕES DIFERENCIAIS. Prof. SILVIO LOBO RODRIGUES

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico

Capítulo. Meta deste capítulo Estudar o princípio de funcionamento do conversor Buck.

Cap. 5 - Tiristores 1

CIRCUITO RC SÉRIE. max

Problema Inversor CMOS

Tópicos Especiais em Energia Elétrica (Projeto de Inversores e Conversores CC-CC)

Conversores CC-CC: Conversor Buck- Boost

UNIDADE 2. t=0. Fig. 2.1-Circuito Com Indutor Pré-Carregado

4. SINAL E CONDICIONAMENTO DE SINAL

) quando vamos do ponto P até o ponto Q (sobre a reta) e represente-a no plano cartesiano descrito acima.

Lista de Exercícios n o.1. 1) O diodo do circuito da Fig. 1(a) se comporta segundo a característica linearizada por partes da Fig 1(b). I D (ma) Fig.

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

QUESTÃO 60 DA CODESP

Circuitos simples em corrente alternada Resistor, Capacitor e Indutor

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema 01: Introdução à Eletrônica de Potência

Função Exponencial 2013

METODOLOGIA DE SÍNTESE DE TOPOLOGIAS ZVT SIMPLIFICADAS APLICADAS A PÓLOS PWM BIDIRECIONAIS

Tópicos Avançados em Eletrônica II

Capacitores e Indutores

TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 18 LIVRO DO NILSON)

4 O modelo econométrico

Exercícios de torção livre em seção circular fechada - prof. Valério SA Universidade de São Paulo - USP

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1.

UM MÉTODO RÁPIDO PARA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DO ENROLAMENTO DO ESTATOR DE MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS DO TIPO GAIOLA

Voo Nivelado - Avião a Hélice

A busca constantes da qualidade e a preocupação com o atendimento ao cliente estão presentes nas ações do SENAI.

Capítulo 2: Conceitos Fundamentais sobre Circuitos Elétricos

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA II

PROCESSO SELETIVO O DIA GABARITO 2 13 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45

4 Análise de Sensibilidade

Exercícios Sobre Oscilações, Bifurcações e Caos

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares

11 Conversores. Capítulo. Meta deste capítulo Estudar o princípio de funcionamento dos conversores cc-cc.

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA

Primeira Lista de Exercícios

Capítulo Cálculo com funções vetoriais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

INF Técnicas Digitais para Computação. Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos. Aula 3

AULA PRÁTICA-TEÓRICA EXTRA SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS COM MULTISIM

As cargas das partículas 1, 2 e 3, respectivamente, são:

INTRODUÇÃO ÀS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

Questão 1. Questão 3. Questão 2. alternativa B. alternativa E. alternativa C. Os números inteiros x e y satisfazem a equação

CADEIAS DE MARKOV: UM TEMA COM APLICAÇÕES INTERESSANTES E POSSIBILIDADES INTERDISCIPLINARES NA EDUCAÇÃO BÁSICA

5.1 Objectivos. Caracterizar os métodos de detecção de valor eficaz.

Ondas e Linhas. Ondas e Linhas. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

MICROELETRO) NICA LISTA DE EXERCI0CIOS UNIDADE 2

Problemas das Aulas Práticas

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

ANÁLISE DE ESTABILIDADE ESTÁTICA

CEL033 Circuitos Lineares I

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

Fundamentos de Computação Gráfica Prova Aluna: Patrícia Cordeiro Pereira Pampanelli

Figura 1 Carga de um circuito RC série

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara

Tabela: Variáveis reais e nominais

Amplificadores de potência de RF

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 1 3 quadrimestre 2012

O gráfico que é uma reta

AULA PRÁTICA-TEÓRICA 01 ANÁLISE DE CIRCUITOS COM DIODOS

Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Matemática. Primeira Lista de Exercícios MAT 241 Cálculo III

ENGF93 Análise de Processos e Sistemas I

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Introdução ao estudo de Circuitos Lineares, Invariantes, Dinâmicos e de Parâmetros Concentrados usando o. Modelo de Estado. Análise de Circuitos

Capítulo 4. Análise do Comportamento Não Linear do Transponder de Satélite, como Repetidor de Sinais de Rádio Freqüência. 4.1.

Circuitos Elétricos- módulo F4

QUESTÕES DISCURSIVAS. Questão 1. Questão 2. Questão 3. Resposta. Resposta

Eletrônica Analógica - II

Tecnologia alternativa para construção de habitação de interesse social com painéis pré-fabricados de concreto armado

1 Movimento de uma Carga Pontual dentro de um Campo Elétrico

O gráfico que é uma reta

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS

Contabilometria. Séries Temporais

3 Metodologia 3.1. O modelo

18 GABARITO 1 2 O DIA PROCESSO SELETIVO/2005 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45

Conceitos Básicos Circuitos Resistivos

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site

REDES DE PETRI EXEMPLOS E METODOLOGIA DE UTILIZAÇÃO

Versão preliminar serão feitas correções em sala de aula 1

Primeira Lista de Exercícios

A) cérebro. B) inevitável. C) comanda. D) socorro. E) cachorro.

MICROELETRÔNICA LISTA DE EXERCÍCIOS UNIDADE 2

A) cérebro. B) inevitável. C) comanda. D) socorro. E) cachorro.

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre

Transcrição:

Sumário nrodução 5 O circuio série em correne alernada 6 A correne em circuios série 6 Gráficos senoidais do circuio série 7 Gráficos fasoriais do circuio série 10 mpedância do circuio série 1 A correne no circuio série 16 As ensões no circuio série 19 ede de defasagem Deerminação do ângulo de defasagem 3 Apêndice 9 Quesionário 9 Bibliografia 9

Espaço SENA Missão do Sisema SENA onribuir para o foralecimeno da indúsria e o desenvolvimeno pleno e susenável do País, promovendo a educação para o rabalho e a cidadania, a assisência écnica e ecnológica, a produção e disseminação de informação e a adequação, geração e difusão de ecnologia. O cliene é a razão do nosso rabalho, a fim de inseri-lo em um novo conexo social de compeiividade e empregabilidade.

Série de Elerônica nrodução A parir dese fascículo, que raará das caracerísicas e do comporameno do circuio série em A, inicia-se o esudo de pequenas associações de componenes ligados a fones de correne alernada. É um momeno imporane no seu esudo de elerônica básica, viso que inicia-se a consiuição de circuios mais complexos envolvendo componenes que já são conhecidos. Esude-o cuidadosamene, endo como objeivo compreender o comporameno desses circuios que são muio imporanes em equipamenos ano de caráer indusrial como de lazer. Para er sucesso no desenvolvimeno do coneúdo e aividades dese fascículo, o leio deverá er conhecimenos relaivos a: esisores. apaciores em correne alernada. epresenação fasorial de parâmeros eléricos. 5

ircuio série em correne alernada O circuio série em correne alernada Os circuios série em A são uilizados como redes de defasagem quando se necessia ober uma defasagem enre a ensão de enrada e de saída. A Fig.1 ilusra ese princípio. T e n s ã o d e e n r a d a Enrada A o 9 0 1 8 0o 7 0o 3 6 0o Saída A T e n s ã o d e s a íd a ( d e f a s a Fig.1 ircuio em A. Essas redes de defasagem são muio empregadas nos equipamenos indusriais, como por exemplo, os conroles de velocidade para moores. A OENTE EM UTOS SÉE A caracerísica fundamenal de um circuio série é que a correne é única em odos os componenes associados. Essa caracerísica se verifica ano em circuios alimenados por como por A, como pode ser viso na Fig.. 6

Série de Elerônica + + - 1 1 = 1 ou ~ 1 1 = + 1 ou Fig. orrene em circuios série. Quando se realiza o esudo de um circuio série em A com o objeivo de raçar os gráficos senoidais das ensões sobre seus componenes, a correne é omada como pono de referência por ser única em odos os componenes. GÁFOS SENODAS DO UTO SÉE Quando um circuio série formado por um resisor e um capacior é ligado a uma rede de A senoidal, ocorre a circulação de correne, como mosrado na Fig.3. ~ ~ Primeiro semiciclo Segundo semiciclo Fig.3 irculação de correne em um circuio A. 7

ircuio série em correne alernada A correne circulane em a forma senoidal, podendo ser represenada aravés de um gráfico, como ilusrado na Fig.4. Fig.4 orrene senoidal. A circulação de correne provoca o aparecimeno de uma queda de ensão sobre o resisor. omo a correne em a forma senoidal, a queda de ensão sobre o resisor ambém é senoidal e esá em fase com a correne, como pode ser viso na Fig.5. o 90 o 180 70 360 o o ~ OS Fig.5 Tensão senoidal em fase com a correne. Sobrepondo os gráficos senoidais da correne e da ensão no resisor nos mesmos eixos, observa-se facilmene ese comporameno. 8

Série de Elerônica A ensão sobre o capacior ambém em a forma senoidal, como ilusrado na Fig.6. ~ OS Fig.6 Tensão senoidal sobre o capacior. Exise, porém, um fao imporane a considerar. A ensão sobre o capacior esá sempre arasada de 90º com relação a sua correne. Por essa razão, a senóide que represena a ensão no capacior deve ser deslocada 90º ao fazer a sobreposição dos gráficos do circuio, como pode ser viso na Fig.7. 90 o 180 o 70 o 360 o 90 o 180 o 70 o 360 o 90 o Fig.7 Defasagem de 90 da ensão sobre o capacior. O gráfico compleo represena o comporameno das ensões e correnes no circuio série. 9

ircuio série em correne alernada GÁFOS FASOAS DO UTO SÉE Os gráficos senoidais, apesar de ilusraivos, não são apropriados para o desenvolvimeno do cálculo dos parâmeros dos circuios de A. Por essa razão, o esudo dos circuios em A geralmene é feio aravés dos gráficos fasoriais. Para elaborar o gráfico fasorial do circuio série, oma-se como pono de parida o fasor da correne porque seu valor é único no circuio. Normalmene o fasor é colocado sobre o eixo horizonal do sisema de referência, como pode ser viso na Fig.8. ~ orrene única no circuio Fig.8 Fasor do circuio. Parindo-se do princípio de que a ensão sobre um resisor esá sempre em fase com a correne, pode-se represenar o fasor sobre o fasor, como pode ser viso na Fig.9. e em fase Fig.9 Fasor e fasor do circuio. 10

Série de Elerônica Fala ainda represenar a ensão sobre o capacior. omo a ensão no capacior esá arasada 90º com relação a sua correne, seu fasor forma um ângulo de 90º com o fasor, como pode ser viso na Fig.10. 90 arasada Fig.10 epresenação fasorial da correne, da ensão sobre o resisor e da ensão sobre o capacior de um circuio série. 11

ircuio série em correne alernada mpedância do circuio série Quando se aplica a um circuio composo apenas por resisores uma fone de ou A, a oposição oal que esse circuio apresena à passagem da correne é denominada de resisência oal. Enreano, em circuios de A que apresenem resisências e reaâncias associadas, a expressão resisência oal não é aplicada. A oposição oal que os circuios composos por resisências e reaâncias apresenam à passagem da correne elérica é denominada de impedância. mpedância é oposição oal que um circuio composo por resisências e reaâncias apresena ao fluxo da correne elérica. A impedância é represenada pela lera Z e é expressa em ohms. O circuio série em A é um exemplo ípico de circuio que coném resisência e reaância. Por esa razão o circuio série em uma impedância que se opõe à passagem da correne alernada. A impedância de um circuio não pode ser calculada da mesma forma que uma resisência oal de um circuio composo apenas por resisores. A exisência de componenes reaivos, que defasam correnes ou ensões, orna necessário o uso de formas pariculares para o cálculo da impedância de cada ipo de circuio. 1

Série de Elerônica Tomando-se como exemplo o circuio série, a equação da impedância pode ser enconrada a parir da análise do gráfico fasorial das ensões mosrado na Fig.11. Fig.11 Gráfico fasorial das ensões. Dividindo-se os fasores por um valor (correne), obém-se: X = / (1) = / () Enão, pode-se redesenhar o gráfico fasorial conforme mosra a Fig.1. X Fig.1 Diagrama fasorial de X c e. O gráfico mosra que a resisência ôhmica do resisor e a reaância capaciiva do capacior esão defasadas de 90º. A impedância do circuio é a soma dos efeios de X e, ou seja, a soma enre o fasor X e. 13

ircuio série em correne alernada Graficamene, essa soma é a resulane do sisema de fasores X e e pode ser maemaicamene calculada pelo Teorema de Piágoras, uma vez que os fasores, X e Z formam um riângulo reângulo, como pode ser viso na Fig.13. Z Z = hipoenusa e Xc = caeos Z = + X c X Fig.13 Deerminação da resulane pelo eorema de Piágoras. solando o valor de Z, obém-se a equação para o cálculo da impedância do circuio série. onde Z = impedância em = resisência do resisor em X = reaância capaciiva em. Z X (3) Esa equação pode ser desenvolvida para isolar ou X : Z X (4) X Z (5) A seguir, são apresenados dois exemplos que ilusram a uilização da equação da impedância do circuio série. 14

Série de Elerônica Exemplo 1: Dado o circuio da figura abaixo, deerminar a impedância Z. Dados: = 4.700 = 1F f = 60Hz A 60 Hz 4.700 1F Solução: X 6 10 1.000.000 f 6,8 601 X c =.654 Z X 4.700.654 Z = 5.397 Exemplo : Deerminar o valor de para que a impedância do circuio abaixo seja de 3800. Dados: = 0,47F f = 00Hz Z = 3.800 ~ 00 Hz F Solução: X 6 10 f 1.000.000 6,8 00 0,47 X c = 1.694 Z X 3.800 1.694 = 3.40 15

ircuio série em correne alernada A correne no circuio série A correne em um circuio série aplicado a uma rede de A depende da ensão aplicada e da impedância que o circuio apresena. Os valores de, e Z se relacionam segundo a Lei de Ohm, como ilusrado na Fig.14. x Z Fig.14 Lei de Ohm. A seguir, esão apresenados dois exemplos que ilusram a aplicação da equação. Exemplo 3: Deerminar a correne no circuio da figura abaixo. Dados: = 1.000 = F f = 60Hz A = 50 50 ~ 60 Hz 1k F 16

Série de Elerônica Solução: Primeiro, calcula-se a impedância Z : X 10 6 f 1.000.000 6,8 60 X = 1.36. Z X 1.000 1.36 Z = 1.661. Dispondo de Z, pode-se agora calcular : Z T 50 1.661 = 0,03A ou = 30mA. Exemplo 4: Deerminar a correne no circuio da figura abaixo. Dados: = 6.800 = 0,8F f = 60Hz T = 10 10 ~ 60 Hz 6,8k F 17

ircuio série em correne alernada Solução: A impedância Z pode ser calculada como : X 6 10 1.000.000 f 6,8600,8 X = 3.36 Z X 6.800 336 Z = 7.530 Logo, a correne é dada por : Z T 10 7.530 = 0,0159A. 18

Série de Elerônica As ensões no circuio série As ensões no capacior e no resisor esão defasadas 90º enre si, conforme mosra o gráfico fasorial do circuio série ilusrado na Fig.11. omo no caso da impedância, a ensão oal é deerminada pela resulane dos dois fasores, como ilusrado na Fig.15. T Fig.15 Tensão oal. T (6) onde T = ensão aplicada ao circuio em vol = queda de ensão no resisor em vol = queda de ensão no capacior em vol Da Eq.(6) pode-se ober a ensão no resisor ou no capacior : T (7) T - (8) 19

ircuio série em correne alernada Quando se dispõe da correne no circuio, podem-se calcular as ensões no resisor e no capacior com base na Lei de Ohm: = X (9) = (10) A seguir são apresenados dois exemplos de cálculo das ensões no circuio série em A. Exemplo 5: Deerminar a ensão T aplicada ao circuio da figura abaixo. Dados: Solução: = 90 = 60 ~ T 90 T 90 60 60 T = 108 É imporane observar que não se pode simplesmene somar as quedas de ensão e para ober-se T, porque as ensões são defasadas, resulando em uma soma fasorial. Exemplo 6: Deerminar os valores de e no circuio da figura abaixo. Dados: T = 150 A = 1.800 = 0,F f = 50Hz 150 ~ 50 Hz 18k F 0

Série de Elerônica Solução: X 6 10 1.000.000 f 6,8 50 0, X = 14,476 Z X 18.000 14.476 Z = 3.099 Dispondo-se de Z e da ensão oal, pode-se deerminar a correne : Z 150 3.099 = 6,49mA Porano, em-se que : = = 0,00649 x 18.000 = 116,8 = X = 0,00649 x 14.476 = 93,9 Esses valores de ensão podem ser conferidos da seguine forma : T 116,8 93, 9 T = 149,86 onsiderando o arredondameno, a equação da ensão oal comprova que as ensões e esão correas. 1

ircuio série em correne alernada ede de defasagem O circuio série é uilizado normalmene como forma de se ober uma ensão A defasada a parir de uma A disponível. Quando o circuio é usado com essa finalidade, normalmene é chamado de rede de defasagem. A Fig.16 ilusra ese princípio. T A de enrada Enrada ~ Saída A de saída 60 Ângulo de defasagem Fig.16 ede e defasagem. A ensão aplicada à rede de defasagem corresponde à ensão T do gráfico fasorial e a ensão de saída ao veor, uma vez que a saída é omada sobre o capacior. O ângulo formado enre os fasores T e (por exemplo: 60), será o ângulo de defasagem enre as senóides de enrada e saída do circuio, como mosrado na Fig.17.

Série de Elerônica ~ T 60 T T 60 Fig.17 epresenação das ensões T e. O ângulo de defasagem que uma rede provoca pode ser deerminada a parir dos valores de, e (medidos no circuio) ou dos valores de e e f. DETEMNAÇÃO DO ÂNGULO DE DEFASAGEM O gráfico fasorial do circuio pode ser apresenado de duas maneiras, conforme mosrado na Fig.18. ( x ) = ( x Z) = T Z ( x X c ) = c Tensão X mpedância Fig.18 Gráfico fasorial do circuio. Noe que os ângulos nos dois gráficos são os mesmos. 3

ircuio série em correne alernada Os fasores de ou X podem ser rocados de posição de forma a se ober riângulos reângulos, conforme mosrado na Fig.19 T Z X Fig.19 Fasores e X. O ângulo formado enre os fasores e T (ou e Z) é represenado pela lera grega (lê-se fi ), mosrado na Fig.0. T Z X Fig.0 Ângulo enre os veores e T Se os valores de e T são conhecidos (medindo-se o circuio em funcionameno), pode-se deerminar o cosseno do ângulo, conforme ilusrado na. Fig.1. cos = T T Fig.1 osseno do ângulo enre e T. onhecendo-se o cosseno de um ângulo, o seu valor pode ser deerminado aravés de uma abela ou de uma máquina de calcular. 4

Série de Elerônica Da mesma forma, o ângulo pode ser deerminado conhecendo-se os valores de e Z, como ilusrado na Fig.. cos = Z Z X Fig. alores de e Z ambém levam a. Sabendo-se o ângulo enre e T (ou e Z), pode-se deerminar o ângulo enre e T ou e Z, como ilusrado na Fig.3. 90 - T Fig.3 Ângulo enre os fasores e T. Quando o ângulo enre e T (ou e Z) é menor que 45, o circuio é dio predominanemene resisivo. Quando o ângulo enre e T (ou e Z) é maior que 45, o circuio é dio predominanemene capaciivo. A seguir, são apresenados dois exemplos de deerminação de defasagem provocada por redes. 5

ircuio série em correne alernada Exemplo 7: Deerminar o ângulo de defasagem enre a A de enrada e a A de saída do circuio da figura abaixo. Dados: = 680 = F f = 60Hz ~ 60 Hz 680 F Saída Solução: cos Z X 6 10 1.000.000 f 6,8 60 X = 1.36 Z X 680 136 Z = 1.490 Dispondo-se de e Z, pode-se enão calcular cos cos Z 680 1.490 cos = 0,456 onsulando uma abela de cossenos ou usando calculadora, em-se que: = 63 (circuio predominanemene capaciivo) 6

Série de Elerônica onhecendo-se o ângulo enre e Z, é possível consruir o gráfico fasorial de e Z e de X e Z, como mosrado na figura abaixo. 63 = 680 7 Z = 1.490 X 1.36 Z so significa que a senóide da saída do circuio ( ) esará 7 defasada com relação a enrada, como pode ser viso na figura abaixo. = Enrada T = Saída ~ 60 Hz 680 F Saída 7 Exemplo 8: Deerminar a defasagem enre a enrada e a saída da rede mosrada na figura abaixo. Dados: = 89 = 80 ~ T 89 T = 10 80 7

ircuio série em correne alernada Solução: cos T cos = 0,74 = 4 A figura mosra o gráfico fasorial das ensões. 4 = 89 48 = 10 = 80 omo pode ser viso na figura abaixo, a senóide de saída esá defasada de 48 em relação à da enrada. T = Enrada 89 = Saída ~ T 10 80 48 8

Série de Elerônica Apêndice 1. O que se enende por impedância? QUESTONÁO. omo se deermina a impedância de um circuio série? 3. Em um circuio série em A, seja e as quedas de ensão sobre o resisor e o capacior, respecivamene. Deerminar a ensão T aplicada ao circuio. BBLOGAFA DAWES, HESTE L. urso de Eleroécnica; orrene Alernada. A course in elecrical engineering Trad. de João Proásio Pereira da osa. 18. a ed., Poro Alegre, Globo, 1974. vol.4 AN ALKENBUG, NOOGE & NELLE. Elericidade Básica. 5. a ed., io de Janeiro. 9