TEORIAS DAS ADMINISTRAÇÃO ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO A Administração Científica Teoria Clássica ABORDAGEM HUMANÍSTICA Teoria das Relações Humanas ABORDAGEM NEOCLÁSSICA Teoria Neoclássica ABORDAGEM ESTRUTURALISTA Teoria Burocrática Teoria Estruturalista ABORDAGEM COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO Teoria Comportamental Teoria do Desenvolvimento Organizacional (D.O.) ABORDAGEM SISTÊMICA Teoria de Sistemas ABORDAGEM CONTINGENCIAL Teoria da Contingência NOVAS ABORDAGENS DA ADMINISTRAÇÃO
Disciplina: TGA AULA 5 Assunto: A Teoria Estruturalista Prof Ms Keilla Lopes Mestre em Administração pela UFBA Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Graduada em Administração pela UEFS Contatos: E-mail: keillalopes@ig.com.br Blog: keillalopes.wordpress.com
Abordagem Estruturalista Teoria da Burocracia Teoria Estruturalista Ênfase na estrutura Ênfase na estrutura, nas pessoas e no ambiente
Surgimento da Teoria Estruturalista EUA Final da década de 1950. Principais pensadores: Victor Thompson; Amitai Etzioni; Peter Blau; Richard Scott A oposição entre a Abordagem Clássica e a Teoria das Relações Humanas criou um empasse nas organizações que a Teoria da Burocracia ( mesmo sendo um passo a frente, mas carente de flexibilidade e inovação) não foi capaz de resolver e a Teoria Estruturalista tenta solucionar estes empasse. Como?
Resposta: Com uma múltipla abordagem em vários sentidos As organizações interagem internamente e externamente (estudos sobre o ambiente externo ou variáveis externas, ou seja, as organizações são sistemas abertos que se interrelacionam) Novo conceito de estrutura (volta-se para o todo e para o relacionamento das partes da constituição do todo) Amplia o campo de análise para diversas organizações Visão mais ampla A aceitação de organização como uma unidade complexa. social
As organizações A teoria estruturalista concentra-se no estudo das organizações, na sua estrutura interna e na integração com outras organizações
Análise das Organizações Abordagem múltipla: organização formal e informal: a Teoria Estruturalista tenta encontrar o equilíbrio entre os elementos racionais e não racionais do comportamento humano que constitui o ponto principal da vida, da sociedade e do pensamento moderno. A diversidade de organizações: enquanto as teorias anteriores focalizam as fábricas, os estruturalistas ampliaram o campo da análise da organização
O homem organizacional Desempenha diferentes papeis em diferentes organizações (formais e informais) Características necessárias para ser bem sucedido: Flexibilidade; Tolerância; Capacidade de adiar recompensas; Permanente desejo de realização.
Recompensas : Os estruturalistas abrangem todas as recompensas utilizadas pela organização para incentivar as pessoas: materiais e sociais
Objetivos Organizacionais Importância em traçar objetivos: Razão das organizações é atingir objetivos. A eficiência delas são mediadas pelo alcance dos objetivos. Indicam a orientação que a organização procura seguir. Os objetivos constituem uma fonte de legitimidade que justifica as atividades da organização e até a sua própria existência. Os objetivos servem como unidade de medida para avaliar e comparar a produtividade da organização.
Objetivos Organizacionais Os Estruturalistas tem uma visão mais filosóficas dos objetivos que outros estudiosos, como os da APO. Um objetivo organizacional é uma situação desejada que se busca atingir. Ao ser atingida deixa de ser importante. Os objetivos são unidades simbólicas. Na verdade os objetivos organizacionais nunca existem, ou seja, é um estado que se procura e não que se possui.
Estratégia Organizacional A estratégia é a maneira pela qual uma organização lida com seu ambiente para atingir seus objetivos. Ao lado dos autores neoclássicos, os estruturalistas desenvolvem conceitos sobre estratégia organizacional, tendo em vista a ênfase no ambiente e na interdependência entre organização e ambiente. Para os estruturalistas existem estratégias de competição e de cooperação (ajuste, cooptação e coalizão). Ao contrário da competição, a de cooperação requer a interação direta entre as organizações do ambiente
* Explicando os tipos de estratégias: Competição Cooperação (ajuste, cooptação e coalizão). Ao contrário da competição, a de cooperação requer a interação direta entre as organizações do ambiente. Ajuste ou negociação: é uma estratégia que busca negociações entre duas ou mais organizações. Cooptação ou coopção: é a aceitação de representantes de outras organizações (como bancos credores ou instituições financeiras) pelo grupo dirigente de uma organização. Coalizão: duas ou mais organizações agem como uma só em relação a determinados objetivos, principalmente quando há necessidade de mais apoio ou recursos que não são possíveis para cada organização isoladamente. Hoje são os complexos, como o Ford em Camaçari
Estudos sobre Conflitos Organizacionais: Conflito significa a existência de idéias, sentimentos, atitudes ou interesses antagônicos e colidentes que podem se chocar. Os conflitos são necessários pois são elementos geradores das mudanças e da inovação na organização.
* Conflitos Organizacionais 1. Dilema entre coordenação e comunicação livre: As organizações exigem coordenação eficiente e eficaz solução dos problemas administrativos. A coordenação interdepartamental ou interpessoal - é dificultada quando se permite livre comunicação entre as partes envolvidas. Esta introduz novas soluções não-previstas para a coordenação. As exigências de coordenação e de comunicação livre são conflitantes entre si.
* Conflitos Organizacionais 2. Dilema entre disciplina burocrática e especialização profissional. Há uma oposição entre os princípios de comportamento burocrático e os que governam o comportamento profissional. Os princípios burocráticos estão ligados aos interesses da organização, enquanto os princípios profissionais se referem a normas técnicas e códigos de ética da profissão. O especialista profissional atende aos interesses de sua profissão, enquanto o burocrata atende aos da organização. Enquanto o profissional decide com base em padrões profissionais e universais, o burocrata decide com base em regras da organização. Daí o dilema entre a orientação cosmopolita do profissional e a orientação local e paroquial do burocrata.
* Conflitos Organizacionais 3. Dilema entre a necessidade de planejamento centralizado e a necessidade de iniciativa individual: As organizações enfrentam as mudanças através de um esforço criador para crescer e sobreviver. Seu destino depende da iniciativa e da criatividade individual. A necessidade de planejamento e controle é vital para a organização, de um lado, embora tenda a inibir a iniciativa e a criatividade individual, por outro. Quanto maior o planejamento centralizado, tanto menor a iniciativa e a criatividade individual e viceversa.
Apreciação Crítica Tentativa de integração e ampliação das teorias que o antecederam. Dupla tendência teórica que enfatiza a estrutura e os aspectos interativos da organização como um todo. Convergência de várias abordagens divergentes. Amplitude demasiada da abordagem. Inadequação das tipologias organizacionais. Teoria da crise. Teoria de transição e mudança.