MODELOS DE EQUILÍBRIO DE FLUXO EM REDES. Prof. Sérgio Mayerle Depto. Eng. Produção e Sistemas UFSC/CTC

Documentos relacionados
12 Integral Indefinida

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares

Resposta de Modelos Dinâmicos Variáveis de estado

MACROECONOMIA I LEC 201

1.1) Dividindo segmentos em partes iguais com mediatrizes sucessivas.

Instituto de Tecnologia de Massachusetts Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Tarefa 5 Introdução aos Modelos Ocultos Markov

Teoria da Comunicação. Prof. Andrei Piccinini Legg Aula 09

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

Com base no enunciado e no gráfico, assinale V (verdadeira) ou F (falsa) nas afirmações a seguir.

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase

4. APLICAÇÃO DA PROTEÇÃO DIFERENCIAL À PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA

DIRETORIA DE PESQUISAS DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais Brasil Referência Nota Metodológica nº 09

1 a. Lista de Exercícios

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

Valoração de Grafos. Fluxo em Grafos. Notas. Teoria dos Grafos - BCC 204, Fluxo em Grafos. Notas. Exemplos. Fluxo em Grafos. Notas.

Escola Secundária Dom Manuel Martins

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

INTEGRAL DEFINIDO. O conceito de integral definido está relacionado com um problema geométrico: o cálculo da área de uma figura plana.

{ 2 3k > 0. Num triângulo, a medida de um lado é diminuída de 15% e a medida da altura relativa a esse lado é aumentada

Análise econômica dos benefícios advindos do uso de cartões de crédito e débito. Outubro de 2012

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS

Experimento. Guia do professor. O método de Monte Carlo. Governo Federal. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

1- Testes Acelerados. Como nível usual entende-se o nível da variável stress a que o componente ou aparelho será submetido no dia-adia.

PROVA COMENTADA PELOS PROFESSORES DO CURSO POSITIVO Vestibular ITA 2016 MATEMÁTICA 01.

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Gestão de estoque no setor de varejo calçadista: Abordagem via Análise Multivariada e Teoria do Controle Ótimo

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO

1ª Lista de Processos de Fabricação

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES

PESO: 3 GERAL BÁSICO- ESPECÍFICA SEMESTRE: 2º CRÉDITOS: 6 BÁSICA ESPECÍFICA. No fim desta disciplina os estudantes devem ser capazes de:

G O O L 2 Á 0 T 1 A 4 C

EEL-001 CIRCUITOS ELÉTRICOS ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

CINEMAN.ULTRA. Manual de usuário

CAPITULO 01 DEFINIÇÕES E PARÂMETROS DE CIRCUITOS. Prof. SILVIO LOBO RODRIGUES

ANÁLISE DE ESTRUTURAS VIA ANSYS

Resumo. Sinais e Sistemas Sinais e Sistemas. Sinal em Tempo Contínuo. Sinal Acústico

SISTEMA PÚBLICO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

4 Cenários de estresse

MODELAGEM MATEMÁTICA DE SISTEMAS DINÂMICOS

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro

LISTA DE EXERCÍCIOS Questões de Vestibulares. e B = 2

Análise quantitativa da volatilidade entre os índices Dow Jones, IBovespa e S&P 500

4. A procura do setor privado. 4. A procura do setor privado 4.1. Consumo 4.2. Investimento. Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capítulo 8

EXPERIÊNCIA 7 CONSTANTE DE TEMPO EM CIRCUITOS RC

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010

Um estudo de Cinemática

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo?

Uniforme Exponencial Normal Gama Weibull Lognormal. t (Student) χ 2 (Qui-quadrado) F (Snedekor)

ANDREA CRISTINA ESTEVES

AULA 2 AULA4 Introdução à Teoria das Probabilidades

Modelos Econométricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Eletricidade: Setor Residencial no Nordeste

de derivada é, dada a derivada, vamos encontrar ou determinar uma

Programação Linear Introdução

Valor do Trabalho Realizado 16.

Modelos de Previsão. 1. Introdução. 2. Séries Temporais. Modelagem e Simulação - Modelos de Previsão

OBJETIVOS. Ao final desse grupo de slides os alunos deverão ser capazes de: Explicar a diferença entre regressão espúria e cointegração.

CAPÍTULO III TORÇÃO PROBLEMAS ESTATICAMENTE INDETERMINADOS TORÇÃO - PEÇAS DE SEÇÃO VAZADA DE PAREDES FINAS

PRECIFICAÇÃO DE CONTRATO DE ENERGIA ELÉTRICA MODELO DE PROGRAMAÇÃO DINÂMICA ESTOCÁSTICA

CAPITULO 04 CAPACITORES E INDUTORES. Prof. SILVIO LOBO RODRIGUES

onde a notação "x 3" indica x tende a 3 e "lim" significa o limite de. Generalizando, se f é uma função e a é um número, entende-se a notação

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. Amanda Zani Dutra Silva

MAIS DE 50 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE FÍSICA MODERNA

Mecânica de Sistemas de Partículas Prof. Lúcio Fassarella * 2013 *

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro

MODELO INTEGRADO GERAÇÃO-TRANSMISSÃO PARA PROGRAMAÇÃO DE DESLIGAMENTOS DE GERADORES NO PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO

Esquema: Dados: v água 1520m. Fórmulas: Pede-se: d. Resolução:

Resumo. Sistemas e Sinais Definição de Sinais e de Sistemas (1) Definição de Funções. Nesta Aula

PROCESSOS DE PASSEIO NA RETA CONTÍNUA DANIELA TRENTIN NAVA. Orientador: Prof. Ph.D. Andrei Toom. Área de concentração: Probabilidade

Campo magnético variável

Eric Serrano Ferreira FUNDAÇÃO INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISAS EM CONTABILIDADE, ECONOMIA E FINANÇAS

Dinâmica de interação da praga da cana-de-açúcar com seu parasitóide Trichogramma galloi

Uma análise de indicadores de sustentabilidade fiscal para o Brasil. Tema: Ajuste Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México

Universidade Federal de Lavras

MATEMATICA Vestibular UFU 2ª Fase 17 de Janeiro de 2011

Questão 1. Questão 2. alternativa E. alternativa C

Prof. Luiz Marcelo Chiesse da Silva DIODOS

2. Referencial Teórico

Condensadores e Bobinas

Como a x > 0 para todo x real, segue que: a x = y y 1. Sendo f -1 a inversa de f, tem-se que f -1 (y)= log a ( y y 1 )

Faculdade de Engenharia São Paulo FESP Física Básica 1 (BF1) - Professores: João Arruda e Henriette Righi

Aula - 2 Movimento em uma dimensão

É a parte da mecânica que descreve os movimentos, sem se preocupar com suas causas.

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012

Capítulo VII. Elementos Armazenadores de Energia

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião

Faculdade de saúde Pública. Universidade de São Paulo HEP Epidemiologia I. Estimando Risco e Associação

Política creditícia no Brasil: o sertão vai virar mar?

Resolução A primeira frase pode ser equacionada como: QUESTÃO 3. Resolução QUESTÃO 2 QUESTÃO 4. Resolução

APÊNDICES APÊNDICE A - TEXTO DE INTRODUÇÃO ÀS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS LINEARES DE 1ª E 2ª ORDEM COM O SOFTWARE MAPLE

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS FGV ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA EPGE DURAÇÃO DA VENDA DE IMÓVEIS EM LANÇAMENTO NO BRASIL

1 Áreas de figuras planas

Concorrência no Mercado de Crédito Bancário Brasileiro: Abordagem via Demanda Residual

APLICAÇÃO DE MODELAGEM NO CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO

Programação Não Linear Irrestrita

A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE LOGARITMO A PARTIR DE UM PROBLEMA GERADOR

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB.

Transcrição:

MODELOS DE EQUILÍBRIO DE FLUXO EM REDES Pro. Sérgio Myerle Depo. Eng. Produção e Sisems UFSC/CTC

Deinição Bási A rede é deinid por um gro ( N A onde: { } N...n G é um onjuno de nós { m} A... é um onjuno de ros 5 onde ( i j A é um pr ordendo de i j N. elemenos do onjuno N iso é Diz-se ue érmino em j. é um ro om origem em i e 4

Problems de Fluo em Redes Deinição Um Problem de Fluo em Redes onsise em enonrr um pdrão de luo Φ ssoido o gro ( A N G ue end s ondições de onservção de luo pidde e não-negividde. O onjuno Φ depende ds rerísis priulres de d problem e pode ser deinido omo segue: Modelos de Tráego Φ s r s r 0 Modelos Eonômios Φ N i d p i i A i A i m min ( ( 0

Problems de Fluo em Redes

Problems de Euilíbrio em Redes de Tráego

Fluo de Euilíbrio Deinição Fluo de Euilíbrio Deinição UE Um pdrão de luo viável Φ em G ( N A esá em euilíbrio undo não eise um menismo undo no senido de modiiá-lo. (Myerle 006 Um luo em redes orresponde solução de Euilíbrio do Usuário (UE undo nenhum usuário onsegue diminuir seu próprio empo de vigem rvés de um mudnç unilerl de ro. (Wrdrop 95 Deinição SUE Um luo em redes orresponde solução de Euilíbrio Esoásio do Usuário (SUE undo nenhum usuário redi ser possível diminuir seu próprio empo de vigem rvés de um mudnç unilerl de ro. (Dgnzo e Shei 977

Premisss do UE. É onheido ( ( ( (... m ( : R m R m um mpemeno onínuo diereniável e não deresene em relção às omponenes do veor de luo dos ros denodo por... onde ( R m R é unção do empo de vigem do ro.. ( m : ( o Jobino de ( em relção (... m siméri e semideinid posiiv.. São onheids s demnds r s N pr odo pr ( s é um mriz r d mriz O/D. 4. Cd usuário onhee eses empos e é pz de deerminr e esolher om bse neles ul o minho mis uro ser omdo ddo o luo produzido pelos demis usuários d rede.

Algums Funções Empíris BPR U. S. Bureu o Publi Rods (964 ( β o α C A Dvidson (966 o ( γ C A Onde: luo do ro A o empo de vigem om luo livre do ro A α β γ C pidde prái e eóri do ro A prâmeros ds unções jusdos om bse em ddos C

Formulção de Modelos de NLP. Sem inerção enre ros Min s.: z( ( w dw (. A 0 r s A δ (.b ( Φ (.. Com inerção em vis de mão-dupl z( ( w dw ( w0 dw (. A 0 0 Min s.: (.b e (.

Condição de Euivlêni Modelo Lgrngeno Euivlene o problem (. (. om respeio às resrições de onservção de luo: Min s.: L ( u z( ( r s δ 0 r s u A Aplindo s ondições de primeir ordem de KKT pr ese problem L( u 0 e L( u 0 r s L( u 0 r s u

Obém-se: ( u 0 r s u 0 r s r s 0 r s Porndo n solução óim do problem (. (. sisz Φ e eisindo luo no -ésimo minho ue one o pr ( r s d mriz O/D enão u. Se não eise luo no -ésimo minho ue one o pr ( r s d mriz O/D enão u. Assim n solução óim do problem (. (. não hverá inenivo pr ue usuários rouem de ro e o luo esrá em euilíbrio. (Wrdrop 95

Condições de Uniidde d Solução. Φ é um onjuno ompo e não vzio é semideinid posiiv ( (. z( ( z é um unção onve. As dus ondições im grnem eisêni de um únio mínimo globl 4. Se eise um únio mínimo globl enão o pono de euilíbrio é únio Observção: As ondições de KKT mbém se plim o problem om inerção em vis de mão-dupl ue mbém em solução úni e onseuenemene um únio pono de eulíbrio.

Eensões de Super-redes Demnd Elási D ( u u D ( ou u D ( e W ( e A demnd ssoid um pr O/D ( r s é unção do empo de vigem mínimo enre o nó de origem r e o nó de desino s.

Eensões de Super-redes Esolh enre Modis Independenes ˆ u ˆ ˆ uˆ ln u u θ ( ˆ e θ r s O priionmeno d demnd enre os diveos modis de rnspore obedee um unção disribuição de probbilidde logi mulinomil. ˆ ˆ ( ˆ ln θ ˆ uˆ ˆ

Méodo de Frn-Wole (956 Algorimo P0. Iniilizção. Fç um loção udo-ou-nd bsed em ( 0 gerndo { }. Fç :. P. Aulizção. Fç : (. P. Obenção d direção. Fç um loção udo-ou-nd bsed em } gerndo o pdrão de luo uilir { y }. P. Bus em linh. Enonre α ue resolve: 0 α ( y { min 0 α ( w dw P4. Movimeno. Fç : α ( y. P5. Tese de Convergêni. Se ε pre. Em so onrário ç e vole pr P. :

Formulção VI Teorem (dpdo de Ngurney 999 * Φ sobre minhos de ( N A G Um pdrão de luo * se e somene se sisz o seguine problem de VI: * * ( 0 Φ é solução do UE Algorimo de Projeção. Fç 0 0 P. Obenh :. P. Clule P ( α ( Φ : P. Se > ε ç : vole pr P. P4. Apresene

Eemplo 4 4 4 0 5 0 5 6 4 0 5 4 00 50 θ 0 uˆ 0 Fluo de Cminhos: 4 4 4 ˆ

Formulção (ddos Fluos e empos de vigem nos ros d rede 4 4 4 4 4 4 4 4 ( 05 6 ( 05 ( 05 ( 4 ( 4 4 4 ˆ 0 ˆ ˆ ln ˆ ˆ(

Formulção Φ 0 ˆ 5 ˆ ˆ ( ˆ Enonrr * * * 0 ( Φ.

Cálulos

Solução 500 000 500 CONVERGÊNCIA Aro - Aro - Aro - Aro -4 Aro -4 Ferrovi ˆ ˆ e θ ( uˆ 0787 000 u 094 Fluo 000 0500 e θ ( uˆ u 08-0 5 0 5 0 Ierção 094 08

Solução

Conlusão... F I M