Mcroeconoma II Cursos de Economa e de Matemátca Aplcada à Economa e Gestão AULA 4.3 Decsão Intertemporal do Consumdor O Mercado de Captal Isabel Mendes 2007-2008 4/17/2008 Isabel Mendes/MICRO II 1
3. EQUILÍBRIO NO MERCADO DE CAPITAL Função Oferta de Captal S() : Função Oferta de Captal = à poupança S feta pelos consumdores, sendo: S = S( ;M,M,p,d) 1 2 1 (1) S é o nível de poupança que permte transferr recursos produtvos da produção de bens de consumo no presente para a produção de outro tpo de bens que permtrão aumentar a produção do bem de consumo no futuro. 4/17/2008 Isabel Mendes/MICRO II 2
Função Procura de Captal E() : Função Procura de Captal = Função Procura de Investmentos = E() Conceto de Valor Actualzado Seja: uma undade de captal (p. ex. uma máquna, fábrca, ou qualquer forma de captal físco usados por uma empresa ao longo de um período temporal); r é o rendmento líqudo margnal proporconado pela undade de captal, por cada undade de tempo t ; T o período de tempo nfnto ao longo do qual a undade de captal proporcona o rendmento margnal r. 4/17/2008 Isabel Mendes/MICRO II 3
No fnal do período temporal T, o valor actualzado do rendmento (VAR T ) gerado pela undade de captal é gual a: r r r r = + + + + + = T r VAR...... 1+ 1+ 1+ 1+ 1+ 2 3 ( ) ( ) ( ) t = 1 ( ) T T t Quando o período temporal T tende para nfnto, então a soma (2) é gual a (ver demonstração no Bnger): (2) r VART = lm 1 = T T 1 ( 1+ ) r (3) 4/17/2008 Isabel Mendes/MICRO II 4
A expressão (3) mostra que, no lmte, quando T tende para nfnto, o valor actualzado do rendmento gerado pela undade de captal ao longo do período temporal, é gual ao rendmento margnal r dvddo pela taxa de juro. Alternatvamente, se colocar uma soma de dnhero gual ao VAR T numa conta de poupança, serão pagos juros anuas ndefndamente no montante r = VAR T Determnando a taxa de juro de equlíbro: Num modelo de eqlíbro geral: Os consumdores poupam no presente para poderem consumr mas bens no futuro; os fundos poupados são usados pelas empresas para produzrem novos bens de captal (= Investmento). 4/17/2008 Isabel Mendes/MICRO II 5
É no mercado de captas que se coordenam as ntenções de poupança S com as ntenções de procura de fundos para a produção de novos bens de captal I, para os város níves da taxa de juro. Em equlíbro, e se não houver ntervenção do Governo,. * : S( *) = I (*) O Investmento I como uma função da taxa de juro 1º) Para uma empresa compettva, o preço concorrencal (p k ) que a empresa está dsposta a pagar para adqurr uma undade adconal do bem de captal tem de ser gual à receta margnal gerada por essa undade de captal ou seja: p k r = = VAR T (4) 4/17/2008 Isabel Mendes/MICRO II 6
Consoante o valor de mercado das undades de captal, quas são as decsões da empresa que pretende nvestr acerca da compra de novas undades de captal? Há três possbldades: r Se pk >, então fca mas barato arrendar a undade de captal (em leasng por Ex) em vez de a comprar; r Se pk <, então fca mas barato comprar a undade de captal em vez de a alugar; r Se pk =, então para a empresa é ndferente comprar ou arrendar a undade de captal. 4/17/2008 Isabel Mendes/MICRO II 7
2º) Suponhamos que as undades de captal são produzdas e venddas num mercado compettvo e que a oferta agregada de captal K pode ser expressa pela segunte expressão: r = ( ) = S K K pk K (5) onde K S = quantdades totas de undades de captal que todas as empresas produtoras de bens de captal estão dspostas a vender no mercado para cada montante do valor actualzado do rendmento (ou seja, para cada valor do preço de captal p K ). A função oferta de captal compettva (5) é crescente com o preço compettvo do captal p K dk > 0 ; dp 4/17/2008 Isabel Mendes/MICRO II 8 K
A função oferta de captal compettva (5) é decrescente com a taxa de juro dk d < 0 porque: Se p K = r/ K S ; Se p K = r/ K S. O preço de venda compettvo das empresas produtoras de novas undades de captal é o que gual o custo margnal de produzr K. 4/17/2008 Isabel Mendes/MICRO II 9
3º) As despesas totas com captal novo E K - ou o valor total do nvestmento I, são guas ao preço untáro do captal multplcado pela função oferta de captal, ou seja: S r S r EK = p K K ( pk) = K preço untáro do captal função oferta de captal (6) 4º) Qual é a relação entre o valor do novo captal (ou do Investmento) - E K -e a taxa de juro? Conjugando os resultados (4), (5) e (6) conclu-se que: 4/17/2008 Isabel Mendes/MICRO II 10
1º) Se K S é crescente em p K, então os gastos totas com novo captal - E K, ou o nvestmento - também têm de ser crescentes com p k (pelo resultado da equação (6) ); 2º) Todava, se o preço compettvo do captal p k aumentar, então a taxa de juro dmnu; 3º) Conclusão: se a taxa de juro dmnur, aumentam os gastos totas com novo captal - E K - ou seja aumenta o nvestmento; se a taxa de juro aumentar, dmnuem os gastos totas com novo captal - E K - ou seja dmnu o nvestmento A FIG 1 mostra grafcamente a relação entre estas varáves. 4/17/2008 Isabel Mendes/MICRO II 11
p K p 2 k p 1 k p K (k) p K p 2 k p 1 k E k K 1 K 2 2 1 r/ 1º Gráf representa a nversa da curva de oferta de novos bens de captal 2º Gráf relacona o preço de novos bens de captal com a taxa de juro E 2 E 1 2 1 E() Fgura 1 Dedução Gráfca da Função Procura de Captal 3º Gráf relacona as despesas totas em novos bens de captal E K = p K K dadas pelo 1º Gráf com a taxa de juro do 2º Gráf. 4/17/2008 Isabel Mendes/MICRO II 12
4.3 O Mercado de Captal Fnalmente, qual é o equlíbro compettvo de longo-prazo no mercado de captas? Em equlíbro compettvo de longo prazo, o preço do captal p* K guala o custo margnal de o produzr; Em equlíbro compettvo de longo prazo, a quantdade de novos bens de captal produzda ao preço de equlíbro p* K é a quantdade de equlíbro, em smultâneo, em dos mercados: ) no mercado de produção dos novos bens de captal; ) e no mercado dos empréstmos; No mercado de empréstmos, e em equlíbro, as despesas em novos bens de c aptal ou de nvestmento - E K (*) [equação (6) ] para o preço de equlíbro p* K gualam as poupanças dos consumdores S(*) * : S( *) = I (*) 4/17/2008 Isabel Mendes/MICRO II 13