Impactos dos encargos sociais na economia brasileira

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1 Impactos dos encargos socas na economa braslera Mayra Batsta Btencourt Professora da Unversdade Federal de Mato Grosso do Sul Erly Cardoso Texera Professor da Unversdade Federal de Vçosa Palavras-chave mercado de trabalho, encargos trabalhstas, equlíbro geral. Classfcação JEL J38. Key words labor market, labor costs, general equlbrum. JEL Classfcaton J38. Resumo O objetvo deste trabalho é analsar os mpactos da redução dos encargos socas sobre os ndcadores macroeconômcos. Desenvolveu-se um modelo multssetoral aplcado de equlíbro geral. São smulados ses cenáros que ncluem reduções nos encargos socas e trabalhstas, sendo utlzadas duas alíquotas (25,1 e 45,0%) como representatvas do custo do trabalho no Brasl. Os resultados ndcam que a redução dos encargos socas, desde que consderado o custo do trabalho de 45%, é sufcente para gerar outros postos de trabalho. Abstract The objectve of ths study s to analyze the mpacts of a reducton n researched labor costs over some macroeconomc ndcators. To do ths, a mult-sector appled general equlbrum model was used. Sx scenaros were bult, ncludng a reducton n socal expendtures and ncreases n labor supply. It s noted that two alquots had been used (25.10% and 45%) as representatve of labor costs n Brazl. In general, the results ndcate that the reducton of labor costs, consderng the labor cost as 45%, s suffcent to generate new jobs.

2 54 Impactos dos encargos socas na economa braslera 1_ Introdução No Brasl, o mercado de trabalho enfrenta o desafo de tornar-se mas compettvo num ambente econômco globalzado e com formação de blocos econômcos. As maores dfculdades em se obter maor efcênca no fator trabalho estão relaconadas com os altos encargos socas e com o aumento da população economcamente atva, sem a contrapartda de geração de outros postos de trabalho, devdo ao ncremento tecnológco, ntensvo em captal. Dante desse cenáro pouco favorável ao mercado de trabalho, a questão da redução dos encargos socas é consderada como uma das soluções para atenuar o mpacto da produtvdade e do aumento populaconal no nível de emprego. Dessa forma, este trabalho busca contrbur, por meo de smulações com dversos cenáros referentes a reduções dosencargossocaseseusmpactossobre a economa braslera. A hpótese estabelecda neste artgo é que a redução dos encargos socas podera contrbur para o aumento da compettvdade na ndústra naconal. Os encargos socas afetam o custo do trabalho, cujo nível e varação, em razão da taxa de câmbo e do crescmento da produtvdade, podem ser decsvos na determnação do grau de compettvdade da economa e, sobretudo, contrbura para a redução do Custo Brasl. De acordo com CNI (1998), o Custo Brasl está relaconado com dstorções do sstema trbutáro; encargos socas e legslação trabalhsta nadequada; obsolescênca da nfra-estrutura de transportes e das tecnologas de telecomuncações; elevados custos portuáros; estrangulamento do sstema energétco; elevado custo fnancero; e elevados custos de transação. Quando se dscutem alternatvas para estmular a geração de empregos e, assm, promover o crescmento e desenvolvmento da economa braslera, freqüentemente ressaltam meddas para desonerar a folha de pagamentos dos encargos socas que ncdem sobre ela, como forma de reduzr o custo de contratação de mãode-obra pelas empresas e flexblzar as relações de trabalho. Sendo assm, o objetvo deste trabalho é analsar os mpactos da redução dos encargos socas (em dferentes alíquotas) sobre os ndcadores macroeconômcos. A determnação do peso dos encargos socas no Brasl possu dferentes abordagens. A prmera, defendda por estudo de José Pastore, ctado por CNI (1998), conclu que os encargos trabalhstas, no Brasl, consttuem 102,6% da folha de pagamento das empresas, contra 60% na Alemanha, 58,8% na Inglaterra, 51% na Holanda e 9% nos Estados Undos.

3 Mayra Batsta Btencourt_Erly Cardoso Texera 55 Já na segunda nterpretação, adotada pelo DIEESE, conclu-se que o peso dos encargos socas, no Brasl, é de 25,1% sobre o saláro. Para o Departamento Intersndcal de Estatístca e Estudos Sóco- Econômcos DIEESE (1997), tamanha dferença resde no fato de que José Pastore não exclu da base de cálculo a parte do saláro relatva ao descanso semanal remunerado, aos das de féras e ferados, ao 13º saláro, aos das de afastamento por motvos de doença pagos pelas empresas, ao avso prévo e à despesa por rescsão contratual. Todos esses tens, que são de natureza salaral, são consderados por Pastore como encargos socas. Entretanto, em oposção, o DIEESE argumentou que a base de comparação dos encargos não deve ser a remuneração total do trabalhador, nem mesmo seu saláro contratual, mas apenas parte dele. Segundo o DIEESE (1997), para entender como são calculados os encargos socas na folha de pagamento, deve-se, prmeramente, dferencar saláro de encargos socas. Saláro é a remuneração total recebda, ntegral e dretamente, pelo trabalhador, como contraprestação pelo seu servço ao empregador. Essa remuneração subdvde-se em três partes, quas sejam, saláro contratual recebdo mensalmente, nclusve as féras; saláro dferdo (ou adado), recebdo uma vez a cada ano (13º saláro e 1/3 de féras); e saláro recebdo eventualmente (FGTS e outras verbas rescsóras). Já os encargos socas ncdentes sobre a folha restrngem-se às contrbuções socas pagas pelas empresas como parte do custo total do trabalho, mas que não revertem em benefco dreto e ntegral ao trabalhador. São recolhdos pelo governo, sendo alguns deles repassados a entdades patronas de assstênca e formação profssonal. Uma empresa que admte um trabalhador por um saláro contratual hpotétco de R$ 100,00 gastará um total de R$ 153,93. Nessa conta está ncluída a remuneração méda mensal total recebda, ntegral e dretamente, pelo trabalhador (R$ 123,04), bem como os encargos socas sobre a folha de pagamentos méda mensal (R$ 30,89), ou seja, o custo total do trabalho, ncluídos os encargos socas, supera em 53,93% o valor do saláro contratual regstrado na cartera profssonal, percentual muto aquém dos 102% dvulgados por parte expressva do setor empresaral. Dessa forma, pode-se dzer que os encargos socas representam 30,89% do saláro contratual, ou 27,8% da folha méda mensal da empresa, ou 25,1% da remuneração total recebda pelo trabalhador, ou anda 20,07% do custo total do trabalho para a empresa (DIEESE, 1997).

4 56 Impactos dos encargos socas na economa braslera Pastore (1996) explcou os argumentos do DIEESE, ao afrmar que a prncpal dferença dos percentuas, no que se refere ao quanto pesam os encargos socas, está centrada no número de das efetvamente trabalhados. Consderou, na sua base de cálculo, 365 das do ano. Para Pastore, nos cálculos de encargos socas, o que se leva em conta é o tempo realmente utlzado no processo de produção. Dos 365 das, há 90 das mprodutvos ; 52 repousos remunerados; 26 das de féras (30 das menos quatro domngos); e 12 ferados ofcas; restam, portanto, 275 das para trabalhar. Como o saláro é uma contraprestação pelo trabalho realzado, o saláro anual é a remuneração dos 275 das trabalhados. As demas despesas que decorrem de le são encargos socas. O 13.º saláro, por exemplo, surge da dvsão de 30 das por 275, o que dá 10,91%; as féras dervam da dvsão de 26 das por 275, o que dá 9,45%; o abono de féras resulta do quocente entre 10 das remunerados e 275 das trabalhados, 3,64%; e assm por dante, até chegar aos 102%, que ncluem também as obrgações socas (INSS, FGTS, saláro-educação etc.). Essas dvergêncas respondem, em grande parte, pelos resultados dscrepantes. Admte-se também que a empresa, ao contratar um empregado, não faça nenhuma provsão para o pagamento de repouso remunerado, féras, ferados, etc., ao longo dos 12 meses, razão por que todos esses tens entraram no saláro, dexando de ser encargos socas o que é um erro. Os encargos socas geram despesas que são desembolsadas, de forma dreta ou ndreta, pelas empresas. A manera mas fácl de calcular tas despesas é verfcar o gasto total que cabe à empresa por ano (por força da le) e dvdr esse valor pelo número de horas de trabalho que o empregado efetvamente se encontra à sua dsposção (Pastore, 1996). O grupo do DIEESE, ao buscar nformações do Bureau Estatístco do Trabalho, nos Estados Undos, da Organzação Internaconal do Trabalho (OIT) e do Centro de Estudos sobre Renda e Custos (CERC), na França, descobru que exste uma metodologa nternaconal segundo a qualocustodotrabalhosedvdeemcontrbuções socas e rendmentos do trabalho. De acordo com essa metodologa, as contrbuções socas seram todas as mposções legas ou convenconadas por acordos que vsam fnancar fundos para as polítcas públcas, enquanto os outros seram consderados rendmentos do trabalho. Adotada no Brasl, essa metodologa modfcara totalmente os concetos sobre encargos, vsto que város tens, como o FGTS, por exemplo, não seram consderados encarnova Economa_Belo Horzonte_18 (1)_53-86_janero-abrl de 2008

5 Mayra Batsta Btencourt_Erly Cardoso Texera 57 gos, mas rendmentos do trabalho, embora seja um custo para o empresáro. Isso porque os 8% retdos sobre determnado saláro fcam numa conta à dsposção do trabalhador, dferentemente do INSS, em que os 20% retrados do saláro vão para a conta da Prevdênca para serem aplcados em saúde públca, aposentadoras e pensões; nesse caso, seram encargos. Baseado na metodologa da OIT, Camargo (1996) determna outro percentual. Para o autor, os custos não salaras com mão-de-obra equvalem aproxmadamente 90% do saláro total de um trabalhador e ncluem o tempo pago não trabalhado e contrbução do empregador à prevdênca socal. Levando em consderação à metodologa da OIT, do custo não saláro total, 45% destnam-se ao trabalhador como saláro ndreto; 28% vão para o governo, para fnancar a segurdade socal e o ensno formal; e 17%, às organzações patronas, para fnancar a capactação profssonal e os servços econômcos prestados a trabalhadores e empregadores. Portanto, os encargos socas efetvos são de 45% sobre a folha de pagamento. Verfcam-se, portanto, ntensas contradções nos percentuas dos encargos socas. E a não-defnção de encargos cra problemasparaasempresaseostrabalhadores. No entanto, ndependentemente do custo do trabalho estabelecdo quando se propõe redução dos encargos socas, é precso analsar se o que se deseja é a redução dos encargos socas propramente dtos, ou a elmnação, pura e smples, de tens que compõem a remuneração dos trabalhadores, como, por exemplo, a parte do saláro relatva ao descanso semanal remunerado, aosdasdeféraseferados,ao13ºsaláro, aos das de afastamento por motvos de doença pagos pelas empresas, ao avso prévo e à despesa por rescsão contratual. Aladasaessasdvergêncasmetodológcas acerca do percentual dos encargos socas sobre a folha de pagamento, exste também uma dvergênca sobre os mpactos desses encargos sobre a economa braslera. Para o DIEESE (1997) o ncentvo à geração de empregos está muto mas assocado à cração de um ambente propícoaonvestmentoprodutvo,com taxas de juros baxas e dretrzes claras de polítca ndustral, agrícola, cambal e credtíca, e às polítcas atvas de emprego como, por exemplo, a dmnução do lmte legal de realzação de horas extras e redução da própra jornada de trabalho, do que à redução ou elmnação de encargos socas. No entanto, exstem outros autores como Pastore (1994), Amadeo (1992), que concluem que uma redução dos encargos socas gerara um mpacto postvo sobre a

6 58 Impactos dos encargos socas na economa braslera geração e formalzação do emprego, e, conseqüentemente, sobre a compettvdade da economa braslera, vsto o alto custo do trabalho. Para Chahad e Fernandes (2002), o abrandamento dos encargos socas ou trabalhstas atenuara a posção desfavorável em emprego e saláros, no entanto, ressaltam que é necessáro dstngur encargos que proporconam benefícos dretos ao trabalhador de outros que operam mas como mpostos. Os resultados de polítcas de aumento da atratvdade do emprego formal, portanto, dependerão de quas forem os encargos objeto de redução, com sua efcáca maor na hpótese de foco sobre os encargos de caráter trbutáro. O que se constata é que, apesar da relevânca do tema, prncpalmente, no que se refere a uma abordagem mas quanttatva dosefetosdosencargossobrevarávesmacroeconômcas, pouco se tem publcado a respeto do assunto, o que, por sua vez, enaltece a mportânca deste trabalho. Portanto, no presente artgo verfcam-se dos mportantes dferencas: a metodologa quanttatva utlzada e os dversos cenáros smulados. Cabe ressaltar que os cenáros aplcados, no que se refere ao percentual de redução dos encargos, estão respaldados nas metodologas utlzadas no Brasl e na Organzação Internaconal do Trabalho (OIT). 2_ Metodologa A questão prncpal da ncdênca de trbutos no mercado de trabalho está relaconada com a dstrbução da carga trbutára entre os setores produtvos, trabalhadores e governo. Têm-se, por um lado, a classe empresaral e os trabalhadores que necesstam de encargos socas menores para produzr, e, conseqüentemente, gerar emprego, e, por outro, os trbutos, que consttuem uma das fontes prncpas na receta do governo. Dessa forma, necessta-se de um modelo que capte as reações de todos os agentes econômcos dante das alterações na estrutura trbutára do mercado de trabalho. Nesse sentdo, o melhor nstrumental para a nvestgação do problema é o modelo de equlíbro geral. De forma geral, as soluções de modelos aplcados de equlíbro geral requerem algortmos específcos, que permtem a resolução de amplos sstemas de equações lneares e, ou, não-lneares. Nesse trabalho utlzou-se o Mathematcal Programmng System for General Equlbrum (MPSGE), consttundo-se de um sstema de programação matemátca na qual fo projetado por Thomas Rutherford, do Departamento de Economa da Unversdade de Colorado (Rutherford, 1993).

7 Mayra Batsta Btencourt_Erly Cardoso Texera 59 A construção do modelo adotado na pesqusa requer uma sére de procedmentos. O prmero consste em defnr a base de dados e, conseqüentemente, a construção da matrz de contabldade socal (MCS).AMCSéaprncpalfontededados e é obtda a partr da matrz nsumo-produto (MIP), complementada por outras fontes (Boletm do Banco Central, Boletm do Tesouro Naconal, PNAD Pesqusa Naconal de Amostragem Domclar, POF Pesqusa de Orçamentos Famlares, e IBGE). Nesta pesqusa, a matrz de contabldade socal fo obtda de outra matrz, ou seja, utlzou-se, como base, a MCS, de Braga (1999), que contém 29 produtos, três agentes econômcos (famíla, frmas e governo), e o valor adconado é composto por trabalho e captal, dados que refletem a matrz de nsumo-produto de 1995 (Apêndce A). Como o enfoque desta pesqusa é o mercado de trabalho, optou-se por agregar as atvdades produtvas e desagregar o valor adconado e os agentes econômcos. Quanto às atvdades produtvas, essas são dvddas em nove (agrcultura, pecuára, outros agropecuáros, agrondústra, ndústra, energa, transporte, servço e admnstração públca); os agentes econômcos são desagregados em frmas, famílas urbanas e ruras e governo; e o valor adconado é dvddo em trabalho qualfcado e não qualfcado e captal e anda o setor resto do mundo. Com base em Braga (1999), na desagregação das famílas urbanas e ruras, utlzou-se a metodologa ctada por Líro (2001), a qual consste em cruzar as nformações dsponíves sobre o meo rural, no censo, com o conceto de renda famlar rural, da PNAD, relatvo aos domcílos ruras. Quanto à classfcação do fator trabalho em mão-de-obra qualfcada e não qualfcada, no Brasl, utlzaram-se as estatístcas fornecdas pela base de dados do Global Trade Analyss Project GTAP (2002), em sua versão 5. Nos setores agrcultura e pecuára, consderou-se que 3,4% dos trabalhadores são qualfcados; 11,7%, outros agropecuáros; 14%, agrondústra; 14,1%, setor ndustral; 23,9%, energa; 32,8%, servço; 15,9%, transporte; e 52,9%, admnstração públca. Os trabalhadores não qualfcados foram determnados pela dferença. De acordo com Andrade e Najberg (1997), modelo que pretenda elaborar cenáros confáves precsa de dados de entradas atualzados. Entretanto, de modo geral, a coleta de dados referentes às lgações nterndustras de um país tem uma freqüênca menor do que a coleta de dados do sstema de contas naconas, o que lmtaaconstruçãodeumamcsparaoúltmo ano para o qual há uma MIP ofcal. No IBGE, as últmas tabelas para a construção da MIP dsponíves são de 1996, já que as posterores anda estão ncompletas.

8 60 Impactos dos encargos socas na economa braslera No entanto, a utlzada na presente pesqusa é a de 1995; vale ressaltar que, apesar de se ter uma MIP mas atualzada, a de 1995 é mas representatva, em vrtude dos dados serem observados e não projetados, como mutos dados da matrz nsumo-produto de 1996 (exceto os dados para comérco nternaconal). De posse da matrz de contabldade socal, fo então construído um modelo capaz de atender aos objetvos propostos, e, portanto, realzar as dversas smulações. Para cada smulação mplementada, o sstema de equações é resolvdo para as varáves endógenas, a partr dos valores fornecdos pelas varáves exógenas e demas parâmetros, permtndo a vsualzação dos efetos de cada cenáro sobre as varáves analsadas. 2.1_ Característcas geras do modelo aplcado de equlíbro geral no mercado de trabalho Incandoadescrçãodafunçãodeprodução, os agentes são maxmzadores de lucro e buscam a otmzação, levando em consderação suas restrções de tecnologa e de recursos. De acordo com as característcas do setor rural, as estruturas das tecnologas para essas atvdades são dvddas em agrcultura e pecuára. A estrutura tecnológca émostradanafgura1. Fgura 1_ Estrutura geral da produção agrícola Fonte: Adaptado de Braga (1999).

9 Mayra Batsta Btencourt_Erly Cardoso Texera 61 A função de produção nested,para o setor agrícola, é formada por quatro níves de nestng e cnco elastcdades de substtução. De forma geral, para atvdades agropecuáras, consderam-se funções de produção do tpo Leontef na combnação ncal de captal e trabalho, ou seja, como os produtores não têm possbldade de mudar a composção de captal e trabalho qualfcado, no curto prazo, a elastcdade de substtução nesse nível é zero. A utlzação de funções CES na tecnologa de produção mplca a adoção da chamada hpótese de Armngton (Armngton, 1969) na dferencação de produtos. Esse tratamento permte que o modelo exba padrões de comérco ntra-setoras não especalzados, uma mportante regulardade empírca encontrada na lteratura. Dentro do nest trabalho, observa-se que há substtutbldade entre trabalho qualfcado e não qualfcado nos níves mas elevados de produção, ou seja, é permtda uma flexbldade no uso do trabalho, portanto, utlza-se uma função do tpo elastcdade substtução constante (CES). Quanto ao comportamento do mercado de fatores, no que se refere ao fator trabalho, de acordo com Barros et al. (2001), tradconalmente, os Modelos Aplcados de Equlíbro Geral (MAEGs) ajustam o mercado de trabalho com base em funções de demanda e de oferta de trabalho. Em um mercado onde somente esses dos fatores determnam o equlíbro, não havera desemprego nvoluntáro. Como esse resultado não parece refletr o equlíbro do mercado de trabalho na maora dos países, alguns modelos ncorporam um tercero componente, que garante a exstênca de desemprego nvoluntáro no equlíbro. Para sso, fo ncorporada ao modelo a hpótese de rgdez nos saláros. Operaconalmente, sso equvale ncorporar uma regra de fxação dos saláros nomnas que torna essa varável exógena. Assm, todos os ajustes do mercado de trabalho são fetos pelo emprego. A especfcação dos saláros para mão-de-obra qualfcada e não qualfcada é determnada pelo setor, ou seja, com base na quantdade percentual de trabalhadores qualfcados e não qualfcados. Na prmera ramfcação da árvore de produção, os outros nsumos e trabalho entram em proporções fxas; na outra, têmse terra e fertlzante, que são combnados de acordo com as funções CES, formando o nsumo terra melhorada; e tem-se anda a combnação ótma entre trabalho e terra melhorada, obtda pela função CES. Aos demas produtos não agrícolas o valor adconado é obtdo por meo da combnação de captal e mão-de-obra qualfcada em proporções fxas, logo após,

10 62 Impactos dos encargos socas na economa braslera permte-se a substtução por trabalho. Os nsumos ntermedáros utlzados na ndústra não agrícola representam combnações do tpo Leontef. Nas atvdades da agrondústra, permte-se a substtução de fatores, de acordo com suas elastcdades de substtução. Vale destacar que as elastcdades de substtução entre os fatores de produção, adotadas no modelo, foram obtdas de estudos de Braga (1999) e Líro (2001). Segundo a descrção do modelo pelos agentes econômcos, as famílas buscam a maxmzação da utldade, portanto, a demanda dos consumdores está baseada numa função de utldade CES, sujeta à restrção orçamentára (Fgura 2). Aqu, vale ressaltar que as famílas foram dvddas em ruras e urbanas. A Fgura 2 mostra que, tanto para as famílas ruras quanto para as urbanas, cada consumdor parte de uma renda X, que corresponde à renda dsponível, ou seja, descontados os mpostos. A partr dessa renda, o consumdor opta pelo consumo presente ou consumo futuro (poupança). Descontada a renda destnada ao consumo futuro, o consumo presente será dvddo em lazer (tempo ocoso) e consumo de bens e servço, combnados de acordo com as funções CES. Fgura 2_ Estrutura de preferêncas das famílas Fonte: Elaborada pela autora.

11 Mayra Batsta Btencourt_Erly Cardoso Texera 63 Quanto ao agente econômco governo, suas atvdades são dvddas em dos grupos. Prmero, têm-se os gastos do governo, que envolve o setor admnstração públca (saúde e educação públca), e os gastos das empresas públcas; no segundo grupo, os bens e servços são ofertados publcamente às famílas, como forma de transferêncas. A renda do governo tem orgem na coleta de mpostos e nas contrbuções, a qual é transferda aos consumdores e mantda constante, em termos reas. Para fnalzar, a regra de fechamento adotada é a neoclássca. Por pressuposção, os produtores são maxmzadores de lucro. Uma das conseqüêncas de se admtr que as empresas maxmzem lucros é que a dervada da função lucro das empresas, com relação à valor da quantdade demandada de cada fator, deve ser gual ao preço dos fatores (condção de prmera ordem). Dessa forma, a regra de comportamento da frma determna a relação entre os saláros e o valor do produto margnal de cada tpo de fator trabalho e em cada um dos setores consderados no modelo. Com relação aos demas fatores de produção, admte-se que sejam específcos de cada setor. De acordo com a teora, para poupança e nvestmento, pressupõe-se que a poupança do setor prvado seja apenas um resíduodoconsumoequeonvestmentoseja totalmente fnancado pelo somatóro das poupanças prvadas, governamental e externa. O numeráro estabelecdo no modelo é o índce de preço ao consumdor (IPC), baseado no consumo das famílas urbanas. Cabe ressaltar que, de acordo com Mansur e Whalley (1984), ctados em Shoven e Whalley (1998), na determnação dos resultados das smulações realzadas com MAEG, a defnção dos parâmetros das formas funconas é fundamental. O procedmento mas utlzado para seleconar esses parâmetros é a calbração, que deve ser entendda como um método de estmação de parâmetros de forma que o modelo especfcado seja capaz de reproduzr as observações do ano básco como uma solução de equlíbro desse modelo. Desse modo, o modelo é soluconado com base nas nformações obtdas do equlíbro ncal na Matrz de Contabldade Socal (MCS) e de estmatvas das elastcdades de substtução na produção e no consumo e das elastcdades-preço da demanda de mportações e de exportações para gerar os parâmetros de efcênca, dstrbução e substtução das funções CES. Em contraste com os métodos econométrcos estocástcos, que freqüentemente smplfcam a estrutura do modelo econômco para permtr a maor rqueza da especfcação estatístca, o método da calbração, ao optar pela rqueza da estrutura econômca do modelo, faz uma representação estatístca não aleatóra, por meo de um modelo determnístco (Shoven e Whalley,1998). De acordo com Shoven e Whalley (1998), esse procedmento admte que o flu-

12 64 Impactos dos encargos socas na economa braslera xo crcular especfcado na Matrz de Contabldade Socal (MCS), para o ano- base, represente uma solução de equlíbro ncal. A mudança mplementada pelos cho- ques externos provoca, então, um processo de reajustamento do sstema (que segue a lógca explícta pelos parâmetros funconas) até o alcance de nova posção de equlíbro. Conseqüentemente, a análse do mpacto é feta pela comparação entre os valores das varáves endógenas, nas duas stuações otmzadas. O método de calbração, portanto, é mas smples e prátco que a estmação econométrca, permtndo maor operaconaldade aos MCEGs, uma vez que esses envolvem a utlzação de grande quantdade de parâmetros. 2.2_ Formulação matemátca Este tem objetva desenvolver o modelo matemátco empregado nesta pesqusa. Para sso, utlzaram-se outros trabalhos que se basearam nessa modelagem, como os de Ferrera Flho (1998), Braga (1999) e Líro (2001). As equações do modelo são construídas como um conjunto de equações smultâneas não-lneares, no qual a alocação dos recursos é defnda com base nos preços relatvos. Todas as equações têm formato genérco CES, e as elastcdades de substtução adotadas varam de acordo com o setor estruturado, podendo ser nulas (Leontef) ou untáras (Cobb-Douglas). O objetvo do modelo é que, em cada etapa do ajustamento, os coefcentes especfcados para cada uma das atvdades sejam próxmos da undade, o que ndca que o modelo seja capaz de reproduzr satsfatoramente os valores observados das varáves endógenas, a partr das exógenas do ano-base. De acordo com Braga (1999), ao ctar Mathesen (1985), a formulação do modelo de equlíbro geral pode ser apresentada em três conjuntos de vetores de varáves que determnam o equlíbro compettvo, a saber: a. um vetor não negatvo de preços dosbensfnas,dosbensntermedáros e dos fatores prmáros de produção; b. um vetor não negatvo de níves de atvdade para os setores de produção da economa, com retornos constantes à escala; c. um vetor de níves de renda para os consumdores; d. uma condção de equlíbro que satsfaça ao sstema de três classes de desgualdades não-lneares: nexstênca de lucro supernormal, equlíbro de mercado e equlíbro de renda. A nexstênca de lucro supernormal mplca o equlíbro que todos os produtores ou atvdades obtêm lucro zero ou normal: ( p) =R ( p) C ( p) 0 j (1)

13 Mayra Batsta Btencourt_Erly Cardoso Texera 65 em que ( p) é a função do lucro untáro ( representa cada uma das atvdades exstentes para as j categoras de estrutura de produção acma menconadas). A função lucro untáro é smplesmente a dferença entre custo e receta untára. O custo C ( p) e a receta R ( p), a receta untára, podem ser defndos por C ( p) mn { p x f (x) =1} (2) R ( p) max { p y g ( y) =1} (3) em que x representa os nsumos; y, produção; e f e g, funções de produção assocadas, o que ndca a possbldade de combnação de nsumos e produtos no processo de produção. O modelo fo construído como um conjunto de equações smultâneas não-lneares, no qual a alocação dos recursos é defnda em função dos preços relatvos. Como ctado, todas as equações têm formato genérco CES, em que as elastcdades de substtução adotadas varam de acordo com o setor estruturado, sendo possível anda que elas sejam nulas (caso em que a CES assume formato Leontef) ou untáras (Cobb- Douglas). Em cada etapa do ajustamento, os coefcentes foram especfcados de forma que os níves do benchmark, para cada uma das atvdades, sejam próxmos da undade, ndcando que o modelo é capaz de reproduzr satsfatoramente os valores observados das varáves endógenas, a partr das exógenas do ano-base. Como usual, as varáves endógenas são apresentadas em letras maúsculas, as varávesexógenasemletrasmnúsculas e os parâmetros em letras gregas. Os índces (sub e sobrescrtos) ndcam a defnção de setores ( e j), dos fatores prmáros ( f ), das famílas ruras e urbanas (r, u), governo ( g )esetorexterno(x). A segur são descrtas as notações utlzadas no modelo. As equações dos modelos são apresentadas em grupos seqüencas. Incalmente são apresentadas as equações que compõem a estrutura de produção e demanda dos fatores, segudas pelos blocos de quantdades, preços, rendas, demanda governamental, equlíbro de mercado, saláros e mercado de trabalho e, por fm, o fechamento do modelo. De forma geral, no equlíbro do mercado, osnívesdepreçosedeproduçãodevemsertasqueaofertadeumprodutoseja maor ou gual ao excesso de demanda, defnda por p ( ) y h d p h h h ( p, M ) (4) em que os somatóros ndcam, respectvamente, a oferta líquda do bem para os setores de produção com retorno constante à escala; a dotação ncal agregada do bem pelas famílas; e a demanda fnal h

14 66 Impactos dos encargos socas na economa braslera agregada do bem pelas famílas, dados os preços de mercado p eosnívesde renda das famílas M.Asdemandasfnas são dervadas da maxmzação da utldade, sujeta à restrção orçamentára. Quanto ao equlíbro da renda, o valor da renda de cada agente (M) deve ser gual ao valor das dotações dos fatores ( p h ): M p (5) h h A descrção do equlíbro compettvo, até aqu delneada, fo feta de forma geral. Para formar um sstema de equações que nclua as varáves relevantes na pesqusa, as equações dos modelos são apresentadas em grupos. Incalmente, são mostradas as equações referentes às atvdades produtvas, nclundo o consumo ntermedáro e o valor adconado; posterormente, são exbdas as equações de renda, mpostos e poupança das famílas, frmas e governo. Como a pesqusa trata de uma análse do mercado de trabalho, são consderadas as equações de saláros e equlíbro no mercado de trabalho. Por fm, têm-se as equações que representam o bem-estar dos consumdores. Os modelos de equlíbro geral são representados por grande número de equações, dada sua complexdade. Nesta pesqusa não são apresentadas as equações relaconadas com o setor externo, por não ser o enfoque prncpal deste trabalho, embora sejam consderadas no modelo. Mas nformações sobre o modelo podem ser obtdas de Braga (1999) _ Estrutura das atvdades produtvas Ao ncar a descrção pelo consumo ntermedáro setoral (CI ), a equação (6) descreve as demandas nterndustras modeladas por meo de equações CES de mercadoras compostas PD j, que, por sua vez, são agregações CET de produtos mportados ou produzdos domestcamente. CI a PD (6) j j j em que a j representa o parâmetro de produtvdade, PD j é a produção doméstca e CI representa o consumo ntermedáro. O valor adconado de cada atvdade (VA ) é composto por dos fatores báscos de produção captal (K ) e trabalho (L), sendo o fator trabalho dvddo em qualfcado e não qualfcado. De forma geral, consderam-se funções de produção do tpo Leontef na combnação ncal de captal e trabalho (equação 10). Para o fator trabalho, há substtutbldade entre mão-deobra qualfcada e não qualfcada, ou seja, é permtda uma flexbldade no uso do trabalho, portanto, utlza-se uma função CES. Vale ressaltar que K e L são homogêneos e móves entre os setores ruras e urbanos. Essa mobldade é requerda pelo fato de se adotar o modelo de equlíbro geral, com pressuposções neoclássnova Economa_Belo Horzonte_18 (1)_53-86_janero-abrl de 2008

15 Mayra Batsta Btencourt_Erly Cardoso Texera 67 DF DF e 1 L e 1 K VA e L ( 1 ) K * PK ) ) P * PL ) ) P cas, onde há plena mobldade dos fatores dentro do país. em que e é um parâmetro de efcênca e pode ser entenddo como um ndcador do estado da tecnologa; é um parâmetro de dstrbução que se relacona com as partcpações relatvas dos fatores no produto; e é o parâmetro de substtução que determna o valor constante da elastcdade de substtução para funções dessa natureza. Apenas um únco produto é produzdo em cada setor, e todos os setores apresentam retornos constantes à escala. As equações (8) e (9) referem-se às demandas ordnáras dos fatores captal e trabalho, por undade de valor adconado. O comportamento do produtor, consderando-se a premssa de raconaldade dos agentes, é caracterzado pela mnmzação de custos, sujeta à restrção de que VA seja 1. * L * K 1 1 (7) (8) (9) em que DF k é a demanda do fator captal; DF L, demanda do fator trabalho; e Pk e PL sãoasremuneraçõesbrutasdosfatores de produção. As equações do consumo ntermedáro e valor adconado fecham o grupo da estrutura de produção. A partr da equação (10), tem-se o delneamento das equações que compõem renda, mpostos e poupança dos agentes econômcos _Renda, mpostos e poupança das famílas, frmas e governo A equação (10) defne a renda nterna (Y f ) dos fatores em função do somatóro do produto do preço médo dos fatores (saláro e remuneração do captal) e da demanda de fatores. Y W. DF (10) f f f em que W f representa o preço médo dos fatores; e DF f éademandadefatores (trabalho e captal). As equações (11) e (12) mostram que as rendas dos fatores são totalmente dstrbuídas, ou seja, o valor da renda dos consumdores (ruras e urbanos) deve ser gual ao valor das dotações dos fatores mas a transferênca do governo, as quas podem ser representadas por r r u U Y ( Y TR ) ( Y TR ) (11) c f Y Y TR c g f g/ famlas (12) f f g

16 68 Impactos dos encargos socas na economa braslera em que Y c é a renda total dos consumdores; Y f r representa a renda das famílas r ruras; TR g são as transferêncas do governo para as famílas ruras; Y fu representa a renda das famílas urbanas; e TR g U são as transferêncas do governo para as famílas urbanas. De posse das rendas, os consumdores decdem consumr ou poupar. As equações (13) e (14) defnem as poupanças das famílas ruras e urbanas como a renda dsponível (menos os mpostos dretos) de cada categora, multplcada pela propensão margnal a poupar de cada uma delas. S r = Y r.(1 t r ).s r (13) S u = Y u.(1 t u ).s u (14) em que S r e S u representam as poupanças das famílas ruras e urbanas; Y r e Y u representam as rendas das famílas ruras e urbanas; t r e t u sãoasalíquotasmédas dos mpostos dretos ncdentes sobre as famílas ruras e urbanas; e s r e s u representam a propensão margnal a poupar das famílas ruras e urbanas. Com relação à renda e aos gastos do governo, modela-se o governo como um únco consumdor, com uma função de utldade Cobb-Douglas sobre todos os bens, captal e trabalho. O governo obtém renda a partr da arrecadação de mpostos e da prestação de servços públcos. As equações (15) e (16) determnam as formas funconas das recetas auferdas por meo das tarfas de mportação (TIM), dos mpostos ndretos (TI), dos mpostos dretos (TD) e dosmpostosncdentessobreovalorexportado (TEX). A soma dos valores dessas quatro varáves endógenas gera a receta total do governo (equação 17). m m TIM pw. M. t. tx (15) em que TIM é a receta das tarfas a mportação; pw m é o preço nternaconal das mportações; M quantdade mportada; t m éaalíquotamédadastarfassobre as mportações; e tx éataxadecâmbo nomnal. PD PD TI P. PD. t (16) em que TI é a receta dos mpostos ndretos; P PD é o preço da produção doméstca, PD representa a produção doméstca; e t PD é a alíquota méda dos mpostos ndretos. TD = Y r t r + Y u1 t u1 + Y u2 t u2 + Y u3 t u3 (17) em que TD representa a receta dos mpostos dretos; e Y r t r e Y u1 t u1 representam a renda das famílas ruras e urbanas multplcadas pelas alíquotas do mposto dreto ncdente sobre as famílas (ruras e urbanas por estrato de renda).

17 Mayra Batsta Btencourt_Erly Cardoso Texera 69 TEX pw x. E. t x. tx (18) em que TEX é a receta dos mpostos sobre exportação; pw x é o preço nternaconal das mportações; E é a quantdade exportada; t x representa a alíquota méda dos mpostos ndretos; e tx éataxa de câmbo nomnal. RG=TIM+TI+TD+TEX (19) onde RG representa a receta do governo. A equação (20) defne o consumo do governo como o dspêndo real em bens e servços (GDTOT), como saúde, educação e admnstração públca, alocados em dversos setores, e como as transferêncas às famílas (TR). A equação (21) mostra que o total das transferêncas do governo para as famílas é dvddo em categoras dstntas, de acordo com a classfcação básca (ruras e urbanas). CG = GDTOT + TR g (20) r u TR TR TR (21) g g g A equação (22) mostra a estrutura da poupança governamental (S g ), que pode ser defnda como a receta do governo (RG ), deduzda dos seus gastos com bens e servços (nclusas as transferêncas totas do governo às famílas urbanas e ruras prevdênca urbana e rural). OBS Sg RG P CG. (22) Fnalzando a questão da poupança, a equação (23) representa a poupança total como a soma das poupanças prvada (S p ), do governo (S g )edaexterna(s x ), sendo esta últma expressa em moeda doméstca: S=S p +S g +(S x. tx) (23) 2.2.3_Saláros e equlíbro do mercado de trabalho Uma das conseqüêncas de se admtr que as empresas maxmzam lucros é que a dervada da função lucro das empresas, com relação à quantdade demandada de cada fator, deve ser gual ao preço dos fatores (condção de prmera ordem). No caso específco do modelo, essa regra de comportamento da frma determna uma relação entre os saláros reas e o valor do produto margnal de cada tpo de fator trabalho e em cada um dos setores consderados. Dessa forma, os saláros reas são flexíves. Tradconalmente, os modelos de equlíbro geral ajustam o mercado de trabalho a partr de funções de demanda por trabalho, tal como a menconada anterormente,edeofertadetrabalho.emum mercado onde somente esses dos fatores determnam o equlíbro, não havera desemprego nvoluntáro. Como esse resulta-

18 70 Impactos dos encargos socas na economa braslera do não parece refletr o equlíbro do mercado de trabalho da maora dos países, neste modelo será consderada a hpótese de rgdez nos saláros nomnas. Em termos operaconas, sso equvale a ncorporar uma regra de fxação dos saláros nomnas tornando essa varável exógena. Assm, todos os ajustes do mercado de trabalho seram fetos va nível de emprego. Desse modo, a demanda de trabalho torna-se endógena, e a dferença entre oferta (exógena) e a demanda determna o desemprego. A equação 24 determna o saláro nomnal de equlíbro (W ), dervado das condções de maxmzação de lucro da função de produção de valor adconado. Fnalmente, a equação (25) defne o saláro nomnal rígdo. De acordo com Ferrera Flho (1998), essa formulação permte faclmente a parametrzação do saláro real, alterando-se o valor de w. Sew for maor que 1, então o saláro real será maor que o saláro nomnal de equlíbro; assm, haverá desemprego. W VA, ( ) 1 1 pva (24) L eq u r 1 1 W=.w (25) em que 1 representa parâmetro da função CES relaconada com trabalho; VA, valor adconado;, elastcdade de substtução na CES; éoparâmetrodedstrbução da função CET e pva representa o preço líqudo do valor adconado ou preço líqudo do produto _ Restrções do modelo No modelo são consderadas três restrções, quas sejam, o desemprego rural, o urbano e o estabelecmento de um índce de preço em nível de consumdor, escolhdo como numeráro (NUM) (equação 26). Esse índce pode ser defndo como o somatóro de cada bem ponderado pela sua partcpação, em que z são parâmetros que medem a partcpação da produção de cada setor no total absorvdo pelas famílas urbanas. u PD NUM z 2 P (26) 2.3_Cenáros No Brasl não exste consenso quanto ao percentual dos encargos socas sobre a folha de pagamento. No entanto, exste o conceto estabelecdo pela Organzação Internaconal do Trabalho (OIT), na qual defne os encargos socas como contrbuções socas pagas pelas empresas, mas que não revertem em benefco dreto e ntegral do trabalhador. São recolhdos ao governo, sendo alguns deles repassados para entdades patronas de assstênca e formação profssonal.

19 Mayra Batsta Btencourt_Erly Cardoso Texera 71 Admtndo esse conceto, tem-se na lteratura dos valores base para o quanto pesam esses encargos. O prmero defenddo pelo DIEESE, que estabelece um percentual de 25,10%, e o segundo defenddo por Camargo (1996), na qual determna um percentual de 45%. Cabe ressaltar que Camargo consdera que o percentual dos custos não salaras com mãode-obra equvale aproxmadamente 90% do saláro total, sendo que, do custo não salaral total, 45% destnam-se ao trabalhador como saláro ndreto (benefíco para o trabalhador) e 45% representam os encargos socas. Com base nas defnções dos pesos dos encargos trabalhstas, são apresentados ses cenáros (Tabela 1). Para cada peso do custo salaral, são apresentadas três propostas. A prmera consste em uma redução de 5,8 pontos percentuas que corresponde aos valores das alíquotas às contrbuções socas (sstema S ) destnadas ao Servço Socal da Indústra (Ses), ServçoSocaldoComérco(Sesc),Servço Socal do Transporte (Sest), Servço Naconal de Aprendzagem Industral (Sena), Servço Naconal de Aprendzagem Comercal (Senac), Servço Naconal de Aprendzagem do Transporte (Senat), Servço Braslero de ApooàsMcroePequenasEmpresas(Sebrae) e Insttuto Naconal de Colonzação e Reforma Agrára (Incra), bem como ao saláro educação. Portanto, os pesos dos encargos socas passam a ser de 19,30% (cenáro 1) e 39,20% (cenáro 4). Tabela 1_ Cenáros Analítcos Reduções nos encargos socas Peso ncal: 25,10% sobre a folha de pagamento Reduções nos encargos socas Peso ncal: 45% sobre a folha de pagamento Peso fnal: 19,30% Peso fnal: 12,55% Peso fnal: 9% Peso fnal: 39,20% Peso fnal: 22,50% Peso fnal: 9% Cenáro 1 Cenáro 2 Cenáro 3 Cenáro 4 Cenáro 5 Cenáro 6 X X X X X X Fonte: Elaboração da autora.

20 72 Impactos dos encargos socas na economa braslera Vale ressaltar que, como o sstema S são contrbuções socas que não revertem em benefco dreto e ntegral do trabalhador, esses poderam recar sobre a receta ou sobre o faturamento das empresas, e os não fxos e centrados, sobre a remuneração do trabalhador. A segunda proposta equvale à redução na magntude de 50%, ou seja, os pesos do custos caem para 12,55% (cenáro 2) e 22,50% (cenáro 5). Quando se reduzem os encargos nesses cenáros, está sendo consderada uma dmnução sobre todos os mpostos, nclundo INSS e FGTS. Essa smulação está baseada no trabalho do Banco Mundal, ctado por DIEESE (1997), na qual smula uma redução de 50% nos encargos socas que não revertem dretamente para o trabalhador. A conclusão deste trabalho mostra que havera redução de apenas 2 a 5% no custo total das empresas, percentuas que não levaram a grandes nvestmentos nos setores produtvos e na geração de emprego. Essa conclusão torna o presente trabalho anda mas relevante no sentdo de testar esta hpótese, medante um modelo de equlíbro geral. A tercera proposta de redução vsa adequar o peso dos encargos socas no Brasl (25,10 e 45%) aos mesmos níves de países concorrentes. Nos Estados Undos os encargos socas chegam no máxmo a 9%, no Japão, 12%, nos Tgres Asátcos, 10%,naEuropasepaga,emméda,60%. Apesar de o valor ser alto na Europa, sua compettvdade se destaca pelos altos subsídos conceddos aos produtores e às empresas de forma geral (Pastore, 2000). Portanto, adota-se nesta pesqusa uma alíquota de 9% (cenáros 3 e 6) como representatva dosprncpaspaísescompetdores.vale ressaltar que, em todos os cenáros, estão presentes as restrções quanto ao desemprego rural e urbano, ou seja, consderou-se uma taxa de desemprego de 4,6% (apresentada pelo IBGE, para o ano de 1995) e uma taxa máxma de 20%. 3_ Resultados e Dscussões 3.1_ Efetos da redução dos encargos socas sobre a economa braslera, consderando a alíquota de 25,10% Valendo-se da defnção da base de dados, são smuladas três propostas de redução dos encargos. A prmera consste em redução de 5,8 pontos percentuas, portanto, o peso dos encargos socas passa a ser de 19,3% (cenáro 1). A segunda equvale à redução na magntude de 50%, ou seja, o custo ca para 12,55% (cenáro 2). A tercera proposta de redução, como o objetvo central desta pesqusa é a busca de maor

21 Mayra Batsta Btencourt_Erly Cardoso Texera 73 compettvdade medante redução dos encargos socas, vsa adequar o peso dos encargos socas no Brasl aos mesmos níves de países concorrentes, adotando-se, nesta pesqusa, uma alíquota de 9% (cenáro 3) como representatva dos prncpas países competdores. Os efetos de uma alteração de tarfas e mpostos no modelo são orgnáros de um conjunto de nterdependêncas. Quando há redução na alíquota de mposto sobre a mão-de-obra, ocorre decréscmo no pagamento do saláro. No entanto, o efeto fnal dessa mudança também depende da magntude da redução e da especfcdade dos mercados. Como os modelos de equlíbro geral captam todos essas relações conjuntamente, a resposta dos choques pode ser dferente do que ocorrera em uma análse parcal. Na análse dos efetos sobre o mercado de trabalho, observa-se na Fgura 3 que os resultados dos cenáros 1, 2 e 3 são muto semelhantes. Com a redução da alíquota, conseqüentemente, o pagamento do saláro tem pequena retração, sendo maor para saláro urbano não qualfcado. Essa maor queda pode ser justfcada pela expressva partcpação do fator mão-de-obra não qualfcada no segmento formal da economa. Em sentdo contráro, os captas rural e urbano apresentam varação postva. O que ocorre na economa é uma transferênca do fator mão-de-obra, prncpalmente não qualfcada, para captal (rentabldade), cuja conseqüênca é um acréscmo na taxa de desemprego, rural e urbano, de 1,36 e 1,39%, no cenáro 1, e de 1,03 e 1,7%, no cenáro 2. Somente no cenáro 3 é possível encontrar redução da taxa de desemprego, o que é explcado pelo maor choque atrbuído ao modelo, ou seja, o desemprego de 4,6% dmnuu para 2,7%, no setor urbano, e para 4%, no setor rural, permtndo, dessa forma, ganhos de bemestar para a socedade. Ao analsar as varações percentuas sobre as varáves macroeconômcas, índce de preço, nvestmento e comérco nternaconal, verfca-se que, na varável índce de preço, não ocorrem mudanças sgnfcatvas, pos a redução dos encargos não fo sufcente para alterar esses preços. No entanto, quando se observam os níves de nvestmentos, o cenáro 3 promove aumento de 2,78%, o que pode ser atrbuído à expansão dos captas rural e urbano (Fgura 4). No cenáro nternaconal, os cenáros 1, 2 e 3 ndcam aumento de compettvdade medante acréscmo nas exportações e decréscmo nas mportações. Com redução no custo de produção e maores nvestmentos em captal, o País dnamza o mercado nterno e externo.

22 74 Impactos dos encargos socas na economa braslera Fgura 3_ Resultados percentuas obtdos de reduções dos encargos socas sobre o mercado de trabalho Fonte: Resultados da pesqusa. Fgura 4_ Resultados percentuas obtdos de reduções dos encargos socas sobre as varáves macroeconômcas Fonte: Resultados da pesqusa.

23 Mayra Batsta Btencourt_Erly Cardoso Texera 75 A Fgura 5 mostra as varações percentuas sobre a produção. Verfca-se que o aumento da compettvdade se traduz em aumentos na produção para a maora dos produtos, prncpalmente do setor ndustral. Como o setor de servços é o maor demandante de mão-de-obra, a redução do custo de produção promove aquecmento nesse segmento. No que se refere aos setores agrícolas, pecuára e agrondústra, os ganhos são relatvamente menores em relação aos demas, sendo justfcados pelo aumento do consumo de almentos pelas famílas ruras e urbanas (Fgura 6). Do ponto de vsta socal, observa-se pequena redução nos níves de rendas (cenáros 1, 2 e 3) das famílas ruras, causada pelo desemprego, que aumenta em torno de 1,5%. Cabe destacar que essa taxa de desemprego é calculada sobre 4,6%, ou seja, o desemprego passou a ser de 6%. Quanto à renda das famílas urbanas, verfcam-se aumentos em todos os cenáros, sendo explcado pela não-redução dos saláros pagos para mão-de-obra qualfcada. Fgura 5_ Resultados percentuas obtdos de reduções dos encargos socas sobre a produção Fonte: Resultados da pesqusa.

24 76 Impactos dos encargos socas na economa braslera Fgura 6_ Resultados percentuas obtdos de reduções dos encargos socas sobre o consumo e renda Fonte: Resultados da pesqusa. Com relação à arrecadação do governo e de sua renda, ocorre uma redução. Esse resultado só confere a confabldade do modelo e da base de dados utlzada, vsto que o tem encargos socal compõe grande parte da receta do governo. Os resultados do trabalho realzado pelo Banco Mundal sobre a evolução do Custo Brasl, ctado por DIEESE (1997), também mostraram que eventual redução dos encargos socas tera efetos muto modestos sobre o custo das empresas e sobre a economa. De acordo com os cálculos, na hpótese de a redução de 50% nos encargos socas não reverter dretamente para o trabalhador, havera redução de apenas 2 a 5% no custo total das empresas, percentuas que não levaram a grandes nvestmentos nos setores produtvos e na geração de emprego. Na análse dos resultados dos cenáros descrtos anterormente, nfere-se que a varação da redução dos encargos nas magntudes de 23,1% (cenáro 1) a 50% (cenáro 2) não mplcara mpactos postvos na geração de emprego nem comprometmento na arrecadação do governo. Somente reduções acma de 50% (cenáro 3) promoveram aquecmento da economa, com geração de emprego e aumento anda maor da compettvdade.

25 Mayra Batsta Btencourt_Erly Cardoso Texera _ Efetos da redução dos encargos socas, consderando-se aalíquotade45% Ao analsar prmeramente o mercado de trabalho, verfca-se que o mpacto da redução dos encargos socas tem efeto postvo na geração de emprego, mesmo com os acréscmos nos captas rural e urbano, o que, a prncípo, podera substtur o fator trabalho. No entanto, como o nvestmento em captal dnamza a economa, a partr da utlzação do modelo de equlíbro geral, esses mpactos repercutem no crescmento econômco, vsto que permtem maores nvestmentos em captal humano. No que se refere aos saláros pagos, esses se retraem devdo à reduçãodocustodeprodução. A Fgura 8 mostra, com maor ênfase, os mpactos postvos da redução dos encargos socas nas varáves macroeconômcas. Em relação à compettvdade, a balança comercal é favorecda por maores superávts, proporconados pelos aumentos percentuas das exportações e pelas reduções das mportações. Para suprr o maor aumento nas exportações, a Fgura 9 mostra ncrementos na produção de todos os produtos. Fgura 7_ Resultados percentuas obtdos de reduções dos encargos socas sobre o mercado de trabalho Fonte: Resultados da pesqusa

26 78 Impactos dos encargos socas na economa braslera Fgura 8_ Resultados percentuas obtdos de reduções dos encargos socas sobre as varáves macroeconômcas Fonte: Resultados da pesqusa. Fgura 9_ Resultados percentuas obtdos de reduções dos encargos socas sobre a produção Fonte: Resultados da pesqusa.

27 Mayra Batsta Btencourt_Erly Cardoso Texera 79 Dada a geração de outros postos de trabalho, o mercado se aquece, o que promove aumentos no consumo de almentos e no nível de renda das famílas rural e urbana. No entanto, com relação ao agente econômco governo, têm-se reduções na renda e, prncpalmente, na arrecadação de mpostos (Fgura 10). Comparando os cenáros analsados, observa-se que os mpactos sobre o mercado de trabalho são mas expressvos quando se consdera a alíquota de 45% comoocustodosencargossocas.autlzação da redução de 5,8 pontos percentuas já é sufcente para reduzr a taxa de desemprego. Verfca-se também que é a partr do cenáro 6 que ocorrem aumentos mas sgnfcatvos na compettvdade e nos níves de nvestmentos e, conseqüentemente, na produção. 4_ Conclusão A busca de maor compettvdade, dada aglobalzaçãoedadaaformaçãodeblocos econômcos, tem gerado ntensas dscussões sobre as polítcas a ser adotadas no Brasl, para que o país possa nserr-se nesse processo sem desestruturar o mercado nterno. Fgura 10_ Resultados percentuas obtdos de reduções de encargos socas sobre consumo erenda Fonte: Resultados da pesqusa.

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