Grafos. Luís Antunes. Grafos dirigidos. Grafos não dirigidos. Definição: Um grafo em que os ramos não são direccionados.

Documentos relacionados
Otimização em Grafos

Lista de Exercícios 9 Grafos

AULA 12. Otimização Combinatória p. 342

Lista de Exercícios 9: Soluções Grafos

MAC0328 Algoritmos em Grafos AULA 1. Edição MAC0328 Algoritmos em Grafos. Administração MAC0328 MAC0328

MAC0328 Algoritmos em Grafos. Administração. MAC328 Algoritmos em Grafos. Página da disciplina: ~ am/328. Livro:

Núcleo de Computação Eletrônica Universidade Federal do Rio de Janeiro. Grafos: Introdução

Problema do Caixeiro Viajante. Solução força bruta. Problema do Caixeiro Viajante. Projeto e Análise de Algoritmos. Problema do Caixeiro Viajante

Análise e Síntese de Algoritmos

v 2 Cada um dos arcos está associado a um par ordenado de vértices sendo o primeiro a extremidade inicial do arco e o outro a sua extremidade final.

Conteúdo PCS Aula 12 Modelos de Rede e Algoritmo do Fluxo Máximo. Líria Sato Professor Responsável. 5.1 Modelos de rede. 5.

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO EIC0011 MATEMÁTICA DISCRETA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA

GRAFOS GRAFOS GRAFOS. Introdução; Algoritmo de Dijkstra.

Dado um grafo G, é possível encontrar uma representação gráfica para o grafo tal que não

Problemas Hamiltonianos

Primeira Prova de CTC-20 Estruturas Discretas 24/09/2009 Prof. Carlos Henrique Q. Forster

Conteúdo. PCS 2215 Fundamentos de Engenharia de Computação II. Aulas 1-3 Grafos. Líria Sato Professor Responsável. 1.1 Conceitos principais

PROVA EXTRAMUROS (ii) A Parte I (duas questões dissertativas) corresponde a 25% da pontuação total da prova.

Fontes Bibliográficas. Estruturas de Dados Aula 15: Árvores. Introdução. Definição Recursiva de Árvore

Grafos. Histórico. Histórico. Histórico. Histórico. Definição

Lista 3 - Resolução. 1. Verifique se os produtos abaixo estão bem definidos e, em caso afirmativo, calcule-os.

Conteúdo PCS Aulas 4-5 Grafos. Líria Sato Professor Responsável. 4.1 Representação de Grafos. 4.1 Representação de Grafos

2.) O grafo de interseção de uma coleção de conjuntos A1;A2;...;An é o grafo que tem um vértice para cada um dos conjuntos da coleção e

Disciplina: Programação 1 Professor: Paulo César Fernandes de Oliveira, BSc, PhD. Lista de Exercícios JavaScript 8 (revisão)

Operações em Estruturas de Dados

Teoria dos Grafos Aula 11

Módulo 03. Determinantes. [Poole 262 a 282]

Corrected. Exame de Proficiência de Pré-Cálculo (2018.2)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MORTÁGUA Geometria Ficha de Trabalho Nº 02 10º Ano

TÓPICOS. Melhor aproximação. Projecção num subespaço. Mínimo erro quadrático.

Adição dos antecedentes com os consequentes das duas razões

RESUMO de LIMITES X CONTINUIDADE. , tivermos que f(x) arbitr

Figura 1. Lema 1: Dado um grafo conexo com todos os vértices de grau par, então qualquer par de vértice faz parte de um caminho simples e fechado.

+ = x + 3y = x 1. x + 2y z = Sistemas de equações Lineares

Material Teórico - Módulo Triângulo Retângulo, Lei dos Senos e Cossenos, Poĺıgonos Regulares. Razões Trigonométricas no Triângulo Retângulo.

Exame de Proficiência de Pré-Cálculo

= 1, independente do valor de x, logo seria uma função afim e não exponencial.

CASA DE DAVI CD VOLTARÁ PARA REINAR 1. DEUS, TU ÉS MEU DEUS. E B C#m A DEUS, TU ÉS MEU DEUS E SENHOR DA TERRA

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin Eco/UnB 2014-I. Aula 10 Teoria dos Jogos Maurício Bugarin. Roteiro

ATIVIDADES PARA SALA. Capítulo 11 FÍSICA 2. Associação de resistores Associação mista. 2? a série Ensino Médio Livro 3? B Veja a figura.

MATEMÁTICA A - 12o Ano Funções - Teorema de Bolzano Propostas de resolução

Estruturas de Dados. Organização. Grafos I: Definição. Algumas Aplicações. Conceitos & Aplicações. Introdução aos Grafos

5 Reticulados e sua relação com a álgebra booleana

Uma nota sobre bissetrizes e planos bissetores

FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL COMPLEXA

A Classe de Grafos PI

Expressão Semi-Empírica da Energia de Ligação

ESTRATÉGIAS DE BUSCA CEGA

Aula 16 p. 1. 1:for Cada v V do 2: Make_Set(v) 3:for cada aresta (u, v) E do. 1:if Find_Set(u)=Find_Set(v)then. 5: Union(u, v)

TOTAL PONTOS Nome: Data: / Hora: h m às h m Resolva os problemas e assinale a alternativa correspondente:

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin Eco/UnB 2015-II. Aula 8 A Teoria dos Jogos Maurício Bugarin. Roteiro

Geometria Espacial (Exercícios de Fixação)

ORION 6. Segunda Porta USB. Henry Equipamentos Eletrônicos e Sistemas Ltda.

Eu sou feliz, tu és feliz CD Liturgia II (Caderno de partituras) Coordenação: Ir. Miria T. Kolling

ANÁLISE MATEMÁTICA IV FICHA SUPLEMENTAR 2. < arg z < π}.

v 4 v 6 v 5 b) Como são os corte de arestas de uma árvore?

Sinais e Sistemas Mecatrónicos

RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES POR MEIO DE DETERMINANTES

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE TEORIA DOS GRAFOS

Estes resultados podem ser obtidos através da regra da mão direita.

VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS. Vamos agora estudar algumas variáveis aleatórias contínuas e respectivas propriedades, nomeadamente:

Usando a função Etiqueta adesiva imprimível. Usando a tela de edição. Computador. Tablet. ScanNCutCanvas

Representação de Números no Computador e Erros

Aulas práticas: Introdução à álgebra geométrica

Cálculo de Autovalores, Autovetores e Autoespaços Seja o operador linear tal que. Por definição,, com e. Considere o operador identidade tal que.

INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA

3. Geometria Analítica Plana

Exercício: Exercício:

/ :;7 1 6 < =>6? < 7 A 7 B 5 = CED? = DE:F= 6 < 5 G? DIHJ? KLD M 7FD? :>? A 6? D P

XXIX Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase

Hewlett-Packard MATRIZES. Aulas 01 a 05. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz

Geração de Redes de Transistores Otimizadas Utilizando uma Abordagem Baseada em Grafos

Hewlett-Packard MATRIZES. Aulas 01 a 06. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz

TOTAL PONTOS Nome: Data: / Hora: h m às h m Resolva os problemas e assinale a alternativa correspondente:

INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA CAMPUS JEQUIÉ LISTA DE EXERCÍCIOS DE MATEMÁTICA ALUNO:

Código PE-ACSH-2. Título:

Estatística. 6 - Distribuições de Probabilidade de Variáveis Aleatórias Contínuas

Guarde esse manual ele pode servir para futuras consultas em caso de avarias, lembrando que nossos móveis tem garantia de 2 anos.

Eletrônica Digital Moderna e VHDL Volnei A. Pedroni, Elsevier, Soluções dos Exercícios Ímpares dos Capítulos 1 5

Guarde esse manual ele pode servir para futuras consultas em caso de avarias, lembrando que nossos móveis tem garantia de 2 anos.

1 Introdução. Abel Rodolfo Garcia Lozano Universidade do Estado do Rio de Janeiro Universidade do Grande Rio

TÓPICOS. Números complexos. Plano complexo. Forma polar. Fórmulas de Euler e de Moivre. Raízes de números complexos.

CAPÍTULO 9 COORDENADAS POLARES

TOTAL PONTOS Nome: Data: / Hora: h m às h m Resolva os problemas e assinale a alternativa correspondente:

Métodos Computacionais em Engenharia DCA0304 Capítulo 4

6ª LISTA DE EXERCÍCIOS - DINÂMICA

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

Cálculo Diferencial II Lista de Exercícios 1

Modelos Determinísticos

Classificação ( ) ( )

TOTAL PONTOS Nome: Data: / Hora: h m às h m Resolva os problemas e assinale a alternativa correspondente:

CAPÍTULO 3. Exercícios é contínua, decrescente e k 2 positiva no intervalo [ 3, [. De ln x 1 para x 3, temos. dx 3.

Segunda Prova de Física Aluno: Número USP:

ATENÇÃO: O bloco de exercício que verá a seguir, é um dos 64 que pertencem ao módulo 1 do Curso de Eletroeletrônica Analógica e Digital.

Nos itens seguintes, os componentes que constituem o setup serão explicados, enfatizando os elementos de maior relevância para o resultado

TOTAL PONTOS Nome: Data: / Hora: h m às h m Resolva os problemas e assinale a alternativa correspondente:

TOTAL PONTOS Nome: Data: / Hora: h m às h m Resolva os problemas e assinale a alternativa correspondente:

MATRIZES. Matriz é uma tabela de números formada por m linhas e n colunas. Dizemos que essa matriz tem ordem m x n (lê-se: m por n), com m, n N*

Transcrição:

Luís Antuns Grfos Grfo: G=(V,E): onjunto vértis/nós V um onjunto rmos/ros E VxV. Rprsntção visul: Grfos não irigios Dfinição: Um grfo m qu os rmos não são irionos. Grfos irigios Dfinição: Um grfo m qu os rmos são irionos. um grfo irigio: um grfo não irigio: V={ xríio } E={ xríio } V={ xríio } E={ xríio }

Grfos: lgum notção Do um grfo G=(V,E), E VxV Os vértis u v são jnts m G ss <u,v> ou <v,u> são rmos G. : & são jnts & não são jnts f Grfos não irigios: grus g(v)=# rmos inints (jnts) no vérti v m G. Ex: g()= g(f)= f Grfos irigios: gru g-(v)=# rmos inints m v g-s(v)=# rmos qu prtm v Ex: g-()= g-s()= g-(f)= g-s(f)= Torm: Sj G = (V, E) um grfo não irigio om vértis. Então gru( v) = v V Corolário: Too o grfo não irigio possuiu um númro pr vértis om gru impr. f Exríio: quntos rmos xistm num grfo om vértis um os quis gru

Um grfo K n iz-s omplto s ontém toos os rmos, i.., E={<u,v> VxV:u v} : Quntos rmos xistm m K n Cilos Pr too o n, um ilo om n vértis, C n, é um grfo m qu V={v,v,,v n } E={<v,v >,,<v n,v n >,<v n,v >}. Quntos rmos xistm m C n Ros Pr too o n, um ro W n+, é um grfo otio prtir um ilo C n iionno um vérti xtr v ntro n rmos xtr {<v ntro,v >, <v ntro,v >,,<v ntro,v n >}. Quntos rmos xistm m W n G =(V,E ) é um su-grfo G=(V,E) s só s V V E E. :

Tl jênis A união G G ois grfos G =(V, E ) G =(V,E ) é plo grfo (V V, E E ). : G G G G Um tl om um linh por vérti, listno toososvértisjnts. Vértis Vérti Ajnts,,,, f,, f f, Exríio: snh o grfo. Tl jênis: grfos irigios Um tl om um linh por vérti, listno os vértis trminis os nós om origm nss vérti. Mtriz jênis Mtriz A = [ ij ], on ij é s <v i, v j > é um rmo G, so ontrário. Exríio: trmin tl jênis. Exríio: trmin mtriz jênis

Isomorfismo ntr grfos Os grfos G =(V, E ) G =(V, E ) são isomorfos ss xist um ijção f:v V tl qu pr too o, V, são jnts m G ss f() f() são jnts m G. Isomorfismo ntr grfos Coniçõs nssáris ms não sufiints pr qu grfos G =(V, E ) G =(V, E ) sjm isomorfos: V = V, E = E. O númro vértis om gru n sj o msmo m mos os grfos. Pr too o sugrfo g um grfo, xist um sugrfo o outro grfo qu é isomorfo g. Isomorfismo ntr grfos: xmplo Isomorfismo ntr grfos: xmplo Dig s os sguints grfos são isomorfos Dig s os sguints grfos são isomorfos f

Complmnto um grfo Sj G um grfo om n vértis. O omplmnto G, G, é o sugrfo o grfo omplto (K n ) qu onsist nos n vértis G toos os rmos K n qu não prtnm G. Algum trminologi Num grfo não irigio, um minho tmnho n, u pr v, é um squêni n rmos jnts om iníio no vérti u (=x ) fim no vérti v (=x n ). Um minho é um iruito s u=v n >. Um minho pss plos vértis x, x,, x n-, ou trvss os rmos,,, n. Um minho ou ilo iz-s simpls s não ontém o msmo rmo mis o qu um vz. Um minho pr Um minho pr f Est minho pss plos vértis f nss orm f Est minho pss plos vértis f,,, nss orm. O minho tm tmnho. Éum iruito porqu omç no W W msmo vérti. Chm-s simpls porqu não ontém o msmo vérti mis o qu um vz.

Grfos onxos Um grfo não irigio é onxo ss xist um minho ntr qulqur pr vértis istintos o grfo. G é onxo, visto qu pr too o pr vértis, xist um minho ntr ls. G não é onxo, não xist um minho ntr. G G Grfos onxos Torm: Exist um minho simpls ntr too o pr vértis istintos um grfo não irigio onxo. Componnt onx: Um grfo não onxo é união ois ou mis sugrfos onxos, os quis qulqur pr não tm vértis m omum. Ests sugrfos onxos isjuntos são hmos omponnts onxs o grfo iniil. Componnts onxs O grfo H é união três sugrfos onxos isjuntos H, H, H. Ests três sugrfos são s omponnts onxs H. Vértis rmos ort Um vérti/rmo ort spr um omponnt onx m us s o rmovrmos. Os vértis ort G são,,, o rmovrmos um ls ( os sus rmos jnts) torn o grfo não onxo. Os rmos ort são <, > <, >.

Cminhos/Cilos Eulrinos Um iruito Eulrino num grfo G é um iruito simpls ontno toos os rmos G. Um minho Eulrino num grfo G é um minho simpls ontno toos os rmos G. Um grfo onxo tm um iruito Eulrino ss toos os sus vértis tm gru pr. Est fto simpls po sr uso pr trminr s po snhr o grfo sm lvntr o lápis. Um grfo onxo tm um minho Eulrino s possui xtmnt ois vértis gru impr. Cminhos/Cilos Hmiltoninos Um iruito Hmiltonino éum iruito qu pss toos os vértis G um só vz. Um minho Hmiltonino éum minho qu trvss toos os vértis G um só vz. Inflizmnt não xist nnhum onição nssári sufint pr xistêni um iruito Hmiltonino. Psos E s triuíssmos psos os rmos : Molr um ompnhi ér, s, tmpos voo, ustos Molr um r omputors, s, tmpo rspost Ests grfos são onhios omo grfos psos, stmos intrssos no usto (tmnho) o minho m qu som os psos sj minimiz. Prolm o mnor minho Um grfo om psos é um grfo m qu rmo s ssoi um pso (númro). Psos pom rprsntr, por xmplo, s, ustos ou tmpos prurso ntr ois vértis. O tmnho um minho num grfo om psos é som os psos os rmos o minho.

Mp o mtro Tokyo Dtrmin o tmnho o mnor minho ntr z no sguint grfo om psos. Stup: Ii o Algoritmo G = grfo om psos Nst isiplin, os psos srão POSITIVOS. G é um grfo onxo. Um poimnto lling srá ftuo itrção Um vérti w srá mro om o tmnho o mnor minho pr w qu ontém somnt vértis já trtos. Mrr om toos os outros vértis om. L () = L (v) = Mrs são os minhos mis urtos ntr os vértis S k = onjunto vértis trtos pois k itrçõs. S =. O onjunto S k éformo iionno o vérti u NÂO m S k- om mnor mr. Dpois iionr u S k tulizmos s mrs toos os vértis qu não stão ms k Pr tulizr s mrs: L k (, v) = min{l k- (, v), L k- (, u) + w(u, v)}

- - - - - - - - - s s - - - - - - - - - - - - - - - -

- - - Exmpl - - Pross Pross istn istn Exmpl - Pross Pross istn istn -

- - - -

- - - -

Algoritmo Dijkstr s Cminho pr :,,,, () (, ) (, (,, ) ) (,,,,,, ) ) - () (,, ), )