Teoria Básica da Administração Administração por Objetivo Professor: Roberto César
Administração por Objetivos A partir da década de 1950, a Teoria Neoclássica deslocou a atenção antes fixada nas chamadas "atividadesmeio" para os objetivos ou finalidades da organização. - Objetivos (Fim) - Para quê, Por quê. Surgimento: Peter F. Drucker Publicou um livro sobre a Administração por Objetivos, sendo considerado o pai da APO.
APO A APO é um processo pelo qual gerentes e subordinados identificam objetivos comuns, definem as áreas de responsabilidade de cada um em termos de resultados esperados e utilizam esses objetivos como guias para sua atividade. Metas em conjunto. Responsabilidade em função dos resultados. Resultados esperados x resultados alcançados. Abordagem democrática, amigável e participativa.
APO Características: 1. Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e o seu superior. 2. Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição. 3. Interligação entre os vários objetivos departamentais. 4. Ênfase na mensuração e no controle de resultados. 5. Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos. 6. Participação atuante das gerências e dos subordinados. 7. Apoio intensivo do staff.
APO Vantagens: Estrutura simples e de fácil compreensão. Clara delimitação das responsabilidades dos órgãos e uma notável precisão de jurisdição. Facilidade de implantação. Estabilidade, Disciplina rígida Indicada para pequenas empresas ou estágios iniciais das organizações.
APO Gerente Subordinado Formulaçã o conjunta de objetivos Ação individual do Gerente apoio, direção e recursos Ação individual do subordinado. Desempenhar as tarefas Avaliação conjunta do alcance dos objetivos e reciclagem do processo de APO
APO Realidade Objetivo Situação Atual GAP Situação Desejável
Objetivos Globais Planejamento estratégico Objetivos Departamentais Avaliação Resultados x Objetivos Plano Tático Revisão Planos ou Objetivos Plano Operacional Avaliação Resultados x Objetivos
Procurar as atividades que têm maior impacto sobre os resultados. O objetivo deve ser específico, mensurável, claro. Detalhado Usar linguagem clara. Escolha do Objetivo Concentrar-se nos alvos vitais do negócio Liberdade de escolha dos métodos. Esforço especial, não o impossível. O objetivo deve representar uma tarefa suficiente para todo o exercício fiscal da empresa. O objetivo deve estar ligado ao plano de lucros
Estratégia Organizacional A Teoria Neoclássica marca a mais forte ênfase no planejamento estratégico. Tanta a estratégia empresarial como as táticas dela decorrentes exigem planejamento. O planejamento é a base da APO.
Apreciação Crítica A APO não é uma fórmula mágica. APO envolve: - Processo político; - Processo de planejamento; - Processo de direção. É comum que um ou mais desses três processos não funcione bem. Aí começam a ocorrer problemas com a APO.
Apreciação Crítica A estratégia organizacional é faca de dois gumes. Premissas equivocadas da escola do planejamento estratégico. Os pecados capitais do planejamento estratégico neoclássico. Crítica de Levinson. (Cobaia de Laboratório) Crítica de Lodi. (preparação) Aplicação incompleta e superficial da APO. Os exageros da APO
Pré-APO Administração do cotidiano Visualização para dentro orientação para os produtos Orientação para a organização Orientação para as atividades Administração da rotina Ênfase no "Como" Ênfase no dinheiro, máqina e materiais Controle Centralizado, funcional e tecnocrático Estilo autoritário Diretrizes e supervisão Individualismo Pós-APO Focalização no futuro visualização para fora Orientação para Pessoas Orientação para Clientes Orientação para resultados Criação de inovações Ênfase no "para quê" Ênfase em pessoas, mentalidade e tempo Iniciativa descentralizada dos subordinados Estilo participativo. Delegação e responsabilidade Trabalho em equipe.
Referência Bibliográfica CHIAVENATO, Idalberto. Introdução á teoria geral da administração. 7. ed. Ver. Atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. LACOMPE, Francisco José Masset. Teoria geral da administração. São Paulo: Saraiva, 2009 MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas 2010.