COMPARTIMENTAÇÃO NO ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO CAULE DA CATINGUEIRA STEM WATER STORAGE COMPARTMENT IN CATINGUEIRA

Documentos relacionados
CURVAS DE RETENÇÃO DE AGUA E CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMAS DE MANEJO DO FEIJOEIRO(1)

EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas

Potencial Elétrico. Evandro Bastos dos Santos. 14 de Março de 2017

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS APLICADA À CIÊNCIA DE ALIMENTOS: ESTUDO DE CASO COM PEQUI

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

Efeito da cobertura do solo com palhada na umidade do mesmo e nos parâmetros biométricos da cana-de-açúcar irrigada no semiárido

3 Teoria dos Conjuntos Fuzzy

Matéria Seca de Mudas de Schinopsis brasiliensis Engl. Cultivadas em Diferentes Substratos

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

ANÁLISE QUALITATIVA DE ALFACE CRESPA FERTIGADA COM SOLUÇÃO NUTRITIVA SALINA SUPLEMENTADA COM POTÁSSIO. Apresentação: Pôster

INFLUÊNCIA DA IRRIGAÇÃO E COBERTURA MORTA DO SOLO NAS CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE MILHO

ATRIBUTOS QUÍMICOS DA FORRAGEIRA PANICUM MAXIMUM CV. MOMBAÇA ADUBADA COM PRODUTOS ORGÂNICOS ORIUNDOS DA SIDERURGIA E CRIAÇÃO AVÍCOLA

VICDRYER UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE CAFÉ EM ALTAS TEMPERATURAS

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

COMPONENTES PRODUTIVOS DE GENÓTIPOS DE AMENDOIM CULTIVADOS NO SEMIÁRIDO PARAIBANO

TOXICIDADE DE REDUTOR DE CRESCIMENTO NA CULTIVAR BRS PARDELA. Posta 231, Cep , Londrina-PR. *

Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição

Física III Escola Politécnica GABARITO DA P2 25 de maio de 2017

Calculando volumes. Para construir um cubo cuja aresta seja o dobro de a, de quantos cubos de aresta a precisaremos?

PRODUTIVIDADE DE ARROZ INFLUENCIADA PELA ADUBAÇÃO NITROGENADA E APLICAÇÃO DE FUNGICIDA

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas

1ª questão (20 pontos)

Calculando volumes. Para pensar. Para construir um cubo cuja aresta seja o dobro de a, de quantos cubos de aresta a precisaremos?

ASPECTOS FISIOLÓGICOS E PRODUÇÃO DE GIRASSOL CULTIVADO SOB TÉCNICAS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO

ESTIMATIVA DO FLUXO TRIMESTRAL DE CORRENTE OCEÂNICA PARA A REGIÃO DA CONFLUÊNCIA BRASIL-MALVINAS COM BASE EM DADOS OBSERVADOS.

VII BENEFÍCIOS DO RESFRIAMENTO EM GRÃOS DE CAFÉ

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA

Quantidade de oxigênio no sistema

Resolução do exercício proposto na experiência da associação em paralelo das bombas hidráulicas

AVALIAÇÃO DO MICROCLIMA GERADO NO INTERIOR DE ESTUFAS COBERTAS COM PEBD E PVC NA REGIÃO DE PIRACICABA, SP. RESUMO

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia de Porto Alegre Departamento de Engenharia Elétrica ANÁLISE DE CIRCUITOS II - ENG04031

Falando. Matematicamente. Teste Intermédio. Escola: Nome: Turma: N.º: Data:

Módulo 02. Sistemas Lineares. [Poole 58 a 85]

81,9(56,'$'( )('(5$/ '2 5,2 '( -$1(,52 &21&8562 '( 6(/(d 2 0$7(0É7,&$

Noções Básicas de Medidas e Algarismos Significativos

Incertezas e Propagação de Incertezas. Biologia Marinha

BIOMETRIA DE MUDAS DE TOMATEIRO PRODUZIDOS EM SUBSTRATOS A BASE DE CAULE DECOMPOSTO DE BABAÇU

MACROFAUNA EDÁFICA SOB DIFERENTES AMBIENTES EM LATOSSOLO DA REGIÃO DO AGRESTE

Geometria. Goiânia, de de Data de Devolução: 24/05/2016 Aluno (a): Série: 9º Ano Turma: 04 Lista Semanal Matemática

DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE UM FILTRO ARTESANAL DE TELA

MASSA ESPECÍFICA E POROSIDADE DE GRÃOS PELO MÉTODO DE COMPLEMENTAÇÃO DE LÍQUIDOS

Capítulo III INTEGRAIS DE LINHA

APLICAÇÃO DO PROCESSO ELETROQUÍMICO A DESCONTAMINAÇÃO DE SOLO ARGILOSO CONTAMINADO POR SOLVENTES AROMÁTICOS. 2 Metodologia

4 SISTEMAS DE ATERRAMENTO

Razão entre dois números é o quociente do primeiro pelo segundo número. a : b ou. antecedente. a b. consequente

CÁLCULO I. Denir e calcular o centroide de uma lâmina.

PRODUÇÃO DE ALFACE AMERICANA CULTIVADA EM SISTEMA SEMI- HIDROPÔNICO FERTIGADA COM DIFERENTES SOLUÇÕES NUTRITIVAS. Apresentação: Pôster

EFEITO DO ESTRESSE SALINO NA GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE FEIJÃO CAUPI. Apresentação: Pôster

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE MAMONA CLASSIFICADAS EM MESA DENSIMÉTRICA.

Crescimento e capacidade fotossintética da cultivar de amendoim BR 1 sob condições de salinidade

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

INFLUÊNCIA DA LÂMINA DE IRRIGAÇÃO NO CULTIVO DE GIRASSOL

P1 de CTM OBS: Esta prova contém 7 páginas e 6 questões. Verifique antes de começar.

NO CLIMA DE PIRACICABA. RESUMO

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

Circuitos Elétricos II Experimento 1 Experimento 1: Sistema Trifásico

QUESTÃO 01. O lado x do retângulo que se vê na figura, excede em 3cm o lado y. O valor de y, em centímetros é igual a: 01) 1 02) 1,5 03) 2

Crescimento de genótipos de feijão-caupi irrigados com água salina. Growth bean-cowpea genotypes irrigated with saline water

Germinação de Sementes de Diferentes Espécies de Eucalipto sob Estresse Hídrico Simulado por Manitol

Física II Aula A08. Prof. Marim

Resolução Numérica de Sistemas Lineares Parte I

CLOROFILA FOLIAR, CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS COMO INDICADORES DE RUSTICIDADE E SEUS EFEITOS NO CRESCIMENTO INICIAL DO POVOAMENTO

Circuitos Elétricos II Experimento 1 Experimento 1: Sistema Trifásico

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

Aos pais e professores

Oportunidade de Negócio: OFICINA DE CONVERSÃO - GNV

Efeitos da adubação nitrogenada e potássica no crescimento da cultura da cana de açúcar segunda soca

Módulo de Cisalhamento Máximo de uma Argila Marinha Remoldada

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade

ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM SOLO CONSTRUÍDO EM DIFERENTES ESPÉCIES VEGETAIS. Lizete Stumpf. PPG Manejo e Conservação da Água e do Solo

CINÉTICA DE SECAGEM DE FOLHAS DE ERVA-DOCE EM SECADOR SOLAR EXPOSTO À SOMBRA

CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 24: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas;

Tópicos Especiais de Álgebra Linear Tema # 2. Resolução de problema que conduzem a s.e.l. com única solução. Introdução à Resolução de Problemas

19/12/2017 VALOR: 20,0 NOTA: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 8º ANO TURMAS: A/B 01. RELAÇÃO DO CONTEÚDO 02. ORIENTAÇÕES

11

x u 30 2 u 1 u 6 + u 10 2 = lim (u 1)(1 + u + u 2 + u 3 + u 4 )(2 + 2u 5 + u 10 )

ADISH CULTIVATION CV. VERMELHO GIGANTE, SUBMITTED TO WATER REPLACEMENT AND FERTIRRIGATION WITH NITROGEN SOURCES

A atmosfera e a radiação solar

INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA NO CERRADO: EFEITO DE 13 ANOS DE CULTIVO SOBRE A DENSIDADE E AGREGAÇÃO DO SOLO

a x = é solução da equação b = 19. O valor de x + y é: a + b é: Professor Docente I - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 26. A fração irredutível

Universidade de São Paulo Escola Politécnica - Engenharia Civil PEF - Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SORGO FORRAGEIRO SOB DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA DO SOLO INITIAL DEVELOPMENT OF SORGHUM IN DIFFERENT SOIL COVERAGE

Trigonometria FÓRMULAS PARA AJUDÁ-LO EM TRIGONOMETRIA

CONTROLE DE PLANTAS DE MILHO VOLUNTÁRIO COM A TECNOLOGIA RR EM ÁREAS COM SAFRINHA DE SOJA COM A TECNOLOGIA RR

Modelos Teóricos para Análise de Transformadores Baseados em Modelos Simplificados de Impedância e de Elementos Concentrados

FUNÇÕES EM IR n. . O conjunto D é o domínio de f. O contradomínio de f consiste em todos os números. a função de domínio D dada por:

INFLUÊNCIA DA UMIDADE RELATIVA NO AUTO-AQUECIMENTO DO CARVÃO VEGETAL

INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA PROVA

Análise de Variância com Dois Factores

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

PARÂMETROS BIOMÉTRICOS DA CANA-DE-AÇÚCAR SUBMETIDA A REGIMES DE DÉFICIT HÍDRICO NO SUBMÉDIO DO SÃO FRANCISCO

AVALIAÇÃO DE NÍVEIS DE BIOSSÓLIDO NO SUBSTRATO PARA PRODUÇÃO DE MUDAS DE Solanum pseudo-quina

O enrelvamento da vinha incrementa a abundância e diversidade de artrópodes do solo

Física D Extensivo V. 2

Transcrição:

COMPARTIMENTAÇÃO NO ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO CAULE DA CATINGUEIRA Frncisco Esmyle Alves de Tilesse 1, Julin Alcântr Cost 2, José Vidl de Figueiredo 3, Adão Brros de Moris 4, Crlos Alexndre Gomes Cost 5 RESUMO: O rmzenmento de águ no cule ds plnts d cting é um ds principis estrtégis pr minimizr os efeitos d vulnerilidde hídric. Dess form, ojetiv-se neste trlho estudr o potencil de rmzenmento comprtimentlizdo de águ em plnts de ctingueir n ci experimentl de Aiu - CE. Pr tnto, form retirdos discos culinres de três estrtos do cule: diâmetro n se (DNB), diâmetro ltur do peito (DAP) e prte superior do cule (TOPO), que form nlisdos e sumetidos processo de sturção pr determinção d cpcidde de rmzenmento de águ. Verificou-se pels diferençs esttístics entre s vriáveis mensurds nos estrtos que estrtégi de comprtimentção do cule é fundmentl em estudos envolvendo o rmzenmento de águ n plnt. PALAVRAS-CHAVE: Poicinell pyrmidlis, xilem, cting. STEM WATER STORAGE COMPARTMENT IN CATINGUEIRA ABSTRACT: The storge of wter in the stem of the cting plnts is one of the min strtegies to minimize the effects of wter vulnerility. The im of this work is to study the potentil of comprtmentlized wter storge in ctingueir plnts in the Aiu Experimentl Bsin, Cerá. In order to do so, cudl discs were extrcted from three stem strt: dimeter t the se (DNB), dimeter t rest height (DAP) nd upper stem (TOPO), which were nlyzed nd sumitted to sturtion process to determine the cpcity of wter storge. We verified, y the sttisticl differences mong the vriles mesured in the strt, tht the strtegy of stem comprtmenttion is fundmentl in studies involving the storge of wter in the plnt. KEYWORDS: Poicinell pyrmidlis, xylem, cting. INTRODUÇÃO A Cting é um dos ioms menos estuddos no mundo e sus prticulriddes relcionds os mecnismos de dptção às condições semiárids credenci como um importnte sítio científico no que se refere às relções hídrics solo-águ-tmosfer-plnt. Além disso, diversidde funístic e florístic d Cting presentm prticulriddes intrínsecs qunto à tolerânci o clim (Oliveir et l., 2012). 1 Engº. Agrônomo. Mestre em Engenhri Agrícol. Depto de Engenhri Agrícol UFC, Fortlez, CE. CEP 60450-760, Fone (85) 98524-4261, e-mil: frnciscoet@gmil.com 2 Engª. Agrônom. Doutornd. Depto de Engenhri Agrícol UFC, Fortlez, CE. 3 Doutorndo, Depto de Engenhri Agrícol, UFC, Fortlez, CE, Professor do IFCE, Juzeiro do Norte, CE. 4 Grdundo em Agronomi, UFC, Fortlez, CE. 5 Prof. Doutor, Depto de Engenhri Agrícol, UFC, Fortlez, CE.

Um mneir utilizd pels plnts pr minimizr os desequilírios temporis entre ofert e demnd de águ é utilizr águ rmzend dentro dos tecidos do tronco, que está mis próxim ds folhs do que águ rmzend no solo (Strtton et l., 2000; Jin et l., 2011). A loclizção dos comprtimentos de rmzenmento de águ e o gru de ligção hidráulic entre águ rmzend e o xilem podem influencir sustncilmente o lnço ds águs folires (Strtton et l., 2000). Dinte do exposto ojetiv-se neste trlho estudr o potencil de rmzenmento comprtimentlizdo de águ em plnts de ctingueir em condições de vegetção preservds n ci experimentl de Aiu-CE. MATERIAL E MÉTODOS O estudo foi relizdo n Bci Experimentl de Aiu BEA (6 42 S e 40 17 W), que possui áre totl de 12 km² e está loclizd no município de Aiu, Cerá. A BEA está totlmente inserid em um unidde de conservção federl do iom Cting. A ci é dividid em três Associções Solo-Vegetção ASV. A primeir ssocição (ASV1), onde se relizou o presente estudo, possui solo de clssificção LUVISSOLO CRÔMICO Pálico plnossólico e ocup 20% d áre d ci (Pinheiro et l., 2016). A espécie vegetl mis undnte n ASV1 é Poicinell pyrmidlis (Tul.) (ctingueir). Pr o levntmento fitossociológico foi dotdo o método ds prcels múltipls, com dimensões de 20 m x 10 m. Form nlisds sete prcels n áre de influênci d ASV1. Os prâmetros coletdos em cmpo pr cd indivíduo form: espécie, diâmetro n ltur do peito DAP, diâmetro n se DNB e ltur H. Pr nálise do potencil de rmzenmento de águ no cule este foi dividido em três estrtos, em que cd um deles present um vlor de diâmetro considerdo como fixo o longo de seu comprimento, são estes: o estrto correspondente o diâmetro n se (DNB) situdo-se 0,3 m em relção o nível do solo, o estrto do diâmetro n ltur do peito (DAP) situ-se 1,3 m e prte mis superior d plnt, formd por glhos mis finos (TOPO). Form retirdos três discos de cd estrto em cinco plnts de ctingueir. Este form utilizdos pr desenvolver um modelo lométrico do tipo potencil pr estimtiv d áre do xilem hidrotivo prtir d áre do cule. Além disso discos form pesdos frescos em cmpo com o uxílio de lnç de precisão, depois form imersos em águ pr que se otivesse o peso túrgido e por último com jud de um estuf retilíne 65 C, os discos form secos oservndo-se vrição de mss dests mostrs cd seis hors té su

Áre (cm²) Volume (litros) estilizção. Pr o cálculo do potencil de águ no cule levou-se em considerção tmém o número de glhos, o número de plnts por hectre e comprimento totl de cd estrto, pr que se determinsse o volume por estrto (Equção 2). [ ( ) - ( S) ] (1) S A S (2) em que: = umidde volumétric do xilem, m 3 m -3 ; = mss específic d mdeir, kg m -3 ; = mss específic d águ, kg m- 3 ; Mst = mss d mdeir pós sturção, kg MS = mss d mdeir pós secgem 65 ºC (+/- 2), kg; e MA = mss d águ, kg. RESULTADOS E DISCUSSÃO Oserv-se n Figur 1 os vlores de áre d secção trnsversl do cule, áre do xilem hidrotivo e volume potencil de rmzenmento de águ nos três estrtos ds plnts de ctingueir. Os resultdos, pelo teste de Kruskl-Wllis o nível de significânci de 5%, indicm vlores médios de áre trnsversl iguis 107 cm², 54 cm² e 13 cm² pr DNB, DAP e TOPO, respectivmente. 120 35 100 30 80 60 40 25 20 15 10 20 c c 5 0 DNB DAP TOPO Áre trnsversl do cule Áre do xilem Volume de águ 0 Figur 1. Representção d áre trnsversl, áre do xilem hidrotivo e volume potencil de águ rmzend por estrto róreo de plnts de ctingueir. *Prâmetros seguidos por letrs minúsculs iguis não diferem esttisticmente entre os estrtos ds plnts pelo teste de Kruskl-Wllis 5% de proilidde.

Houve diferenç significtiv entre áre d seção trnsversl dos estrtos ds plnts de ctingueir pelo teste t de Student o nível de significânci de 5%. Isso indic importânci d divisão desses três extrtos n nálise de rmzenmento de águ no cule d ctingueir e suscit interessntes questionmentos sore como se dá o fluxo de seiv nests espécies. Oservou-se ind um mior mplitude nos ddos de diâmetro n se (DNB) d ctingueir, por ser um espécie róre de mior porte e em fse de dominânci sucessionl n vegetção d áre, o que result plnts de portes vridos. Houve diferenç significtiv entre áre d seção trnsversl dos estrtos ds plnts de ctingueir pelo teste t de Student o nível de significânci de 5%. Isso indic importânci d divisão desses três extrtos n nálise de rmzenmento de águ no cule d ctingueir e suscit interessntes questionmentos sore como se dá o fluxo de seiv nests espécies. Oservou-se ind um mior mplitude nos ddos de diâmetro n se (DNB) d ctingueir, por ser um espécie róre de mior porte e em fse de dominânci sucessionl n vegetção d áre, o que result plnts de portes vridos. Qunto áre do xilem hidrotivo, Figur 1 indic vlores médios iguis 65,93 cm², 40,28 cm² e 13,30 cm² pr os estrtos DNB, DAP e TOPO, respectivmente. A áre do cule está ssocid prticulrmente à vrição no conteúdo de águ d csc e do xilem hidrotivo. Como s plnts de ctingueir precism sorver mis águ pr se desenvolverem, isto fz com que els umentem su áre condutiv de cordo com est necessidde (Geuer et l., 2008). Qunto o potencil de rmzenmento de águ (Figur 1) existe um diferenç significtiv entre o TOPO e os outros dois estrtos (DNB e DAP) ms não entre DNB e DAP pelo teste de Kruskl-Wllis o nível de significânci de 5%. A médi de rmzenmento é de 3,32 l, 5,07 l, 31,8 l por estrto, no DNB, DAP e TOPO, respectivmente. O TOPO present mior potencil de rmzenmento de águ dentre os estrtos culinres, isso se dá devido os glhos ds plnts possuírem um mior contriuição do xilem hidrotivo n áre trnsversl do cule, o contrário dos outros estrtos em que o cerne (xilem lignificdo) ocup o prte dess áre. Além disso, o TOPO ind present um menor densidde em relção os demis estrtos, ou sej, su porosidde é mior, umentndo su cpcidde de rmzenmento. Dess form, o contrário do que se poderi pensr, o potencil de rmzenndo de águ no cule d ctingueir ument à medid em que o diâmetro dos estrtos diminui, vrindo scendentemente do DNB o TOPO.

CONCLUSÕES Pels diferençs, esttisticmente comprovds, entre s vriáveis mensurds (áre trnsversl, diâmetro do cule, áre do xilem hidrotivo e volume de águ) nos estrtos DNB, DAP e TOPO, verific-se que estrtégi de comprtimentção do cule é fundmentl em estudos envolvendo o rmzenmento de águ n plnt. AGRADECIMENTOS Ao poio do CNPq pelo finncimento do projeto Wr Cting (nº 431639/2016-7). REFERÊNCIAS GEBAUER, T.; HORNA, V.; LEUSCHNER, C. Vriility in rdil sp flux density ptterns nd spwood re mong seven co-occuring temperte rod-leved tree species. Tree Physiology, v. 28, p. 1821-1830, 2008. JIN, Y.; WANG, C.; SANG, Y. Contriution of stem wter storge to dily trnspirtion of three temperte trees in northestern Chin. Chinese Journl of Plnt Ecology, v. 35, n. 12, 2011. OLIVEIRA, G.; ARAÚJO, M. B.; RANGEL, T. F.; ALAGADOR, D.; DINIZ-FILHO, J. A. F. Conserving the Brzilin semirid (Cting) iome under climte chnge. Biodiversity nd Conservtion, v. 21, p. 2913-2926, 2012. PINHEIRO, E. A. R.; METSELAAR, K.; LIER, Q. de J. vn; ARAÚJO, J. C. de. Importnce of soil-wter to the Cting iome, Brzil. Ecohydrology, v. 9, p. 1313-1327, 2016. STRATTON, L.; GOLDSTEIN, G. MEINZER, F. C. Stem wter stornge cpcity nd efficiency of wter trnsport: their functionl significnce in Hwiin dry forest. Plnt, Cell nd Environment, v. 23, p. 99-106, 2000.