Agenda. 1. Conjuntura econômica internacional 2. Conjuntura nacional 3. Construção Civil Geral Imobiliário

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PAINEL 16,0% 12,0% 8,0% 2,5% 1,9% 4,0% 1,4% 0,8% 0,8% 0,0% 5,0% 3,8% 2,8% 3,0% 2,1% 1,0% 1,0% -1,0%

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Transcrição:

Agenda 1. Conjuntura econômica internacional 2. Conjuntura nacional 3. Construção Civil Geral Imobiliário

Cenário Internacional

Cenário Internacional Mundo cresce, mas pouco. Preocupação com China 4 EUA 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1,6% 2,3% 2,2% 2,4% 2,4% 2,6% 2,5% 2,2% Euro 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 1,6% -0,8% -0,5% 0,9% 1,4% 1,5% 1,4% 1,4% 3,7% 0,6% 0,2% 1,6% 1,6% 1,6% 1,5% 1,3% 1,6% 0,7% 1,7% 2,6% 2,5% 2,2% 2,0% 2,2% Asia 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 9,3% 7,8% 7,8% 7,4% 6,9% 6,4% 6,0% 5,8% 6,6% 5,1% 6,9% 7,3% 7,0% 6,8% 6,5% 5,5% -0,5% 1,8% 1,6% -0,1% 0,7% 0,8% 0,7% 0,9% LatAm 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 3,9% 0,9% 2,7% 0,1% -3,2% -2,0% 1,3% 1,8% 8,4% 0,8% 2,9% 0,5% 1,0% -0,5% 3,0% 3,0% 5,8% 5,5% 4,3% 1,8% 2,0% 2,2% 3,0% 3,5% 4,0% 4,0% 1,4% 2,1% 2,5% 2,9% 3,2% 3,5% Mundo 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 4,2% 3,4% 3,4% 3,4% 3,3% 3,4% 3,5% 3,5% Fonte: FMI (Projeções: Tendências)

Cenário Doméstico

Deterioração da confiança Crise tripla fiscal, econômica e política deteriorou percepção dos agentes. Confiança de consumidores e empresários tem renovado mínimas históricas. Prêmios de risco ilustram mau humor de investidores. 6

Efeito Lava Jato sobre atividade econômica e crédito 7

Principais indicadores econômicos dois anos de recessão seguidos por baixo crescimento. Evolução do PIB 17,8% FBCF 7,6% 6,6% 6,1% 3,9% 1,8% 2,7% 0,1% 1,3% -0,6% -4,4% -7,0% 0,8% -3,2% -2,0% -14,6% 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 10,8% Taxa de Juros - final de período 14,3% 13,0% 11,8% 11,0% 10,0% 11,5% 6,0% 6,0% 5,7% TJLP - média 5,0% 5,0% 6,2% 7,0% 7,0% 7,3% 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Principais indicadores econômicos 6,4% 4,8% Consumo das famílias IPCA 9,6% 3,9% 2,9% 5,9% 6,5% 5,8% 5,9% 6,4% 6,5% 4,7% 0,9% 0,4% -0,9% Câmbio - R$/US$ -2,2% 3,95 4,20 4,45 Evolução do saldo total de crédito 1,67 1,88 2,04 2,34 2,66 13,8% 11,5% 10,0% 8,1% 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 4,6% 2,4% Emprego 2014 media 2007/14 2015 2016 2017-3,3% -0,7% 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 PEA/PIA 56,0% 56,9% 55,8% 56,1% 56,1% Ocupação (crescimento %) -0,1% 1,9% -1,3% -0,7% 0,5% Taxa de desemprego (30 dias - IBGE) 4,8% 6,7% 6,9% 9,0% 9,3% Renda Real (crescimento %) 3,7% 3,3% -4,4% -2,0% -0,5% Massa Real (crescimento %) 3,6% 5,3% -5,7% -2,7% -0,1%

Conclusões Economia mundial deve manter ritmo de crescimento moderado. China seguirá em desaceleração, mas expectativa é de pouso suave da atividade. No Brasil, mudança inicial da gestão econômica foi positiva, mas ambiente político deteriorado, colapso fiscal e graves desequilíbrios acumulados nos últimos anos prevaleceram sobre a tentativa de ajuste. Situação fiscal é crítica e requer choque. Medidas sinalizadas não serão capazes de evitar a ocorrência de déficit primário em 2015 e 2016. Economia deve continuar em contração em 2016 e retomar crescimento lento em 2017 e 2018. Porém, incertezas são muito elevadas neste momento. Apesar da queda esperada, inflação ainda deve permanecer próxima ao teto da meta em 2016. IPCA deve se aproximar da meta em 2017 e 2018. Forte desvalorização cambial ocorreu de forma mais rápida e intensa que o esperado e veio para ficar. Fundamentos apontam para um real mais fraco

Construção Civil

jan-10 jan-11 jan-12 jan-13 jan-14 jan-15 jan-16 110 105 100 95 90 85 80 Produção física de insumos típicos (ICC IBGE) A queda da produção de insumos típicos da construção civil (ICC-IBGE) no acumulado do ano ate setembro intensifica-se, com -11,7% frente ao mesmo período de 2014. Diante da ausência de gatilhos capazes de reverter tal trajetória, revisamos nossa projeção para o ICC em 2015 de -10,9% para -12%. Para 2016, a estimativa passou de queda adicional de 3,3% para -4,4%. O cenário leva em conta o ambiente pouco propício a investimentos, com a deterioração das contas públicas e o aprofundamento da operação Lava Jato e o ambiente político conturbado, que impactam diretamente os investimentos em infraestrutura e, consequentemente, a produção de insumos ligados à construção civil. Além disso, tem-se ainda o aprofundamento da trajetória negativa do mercado imobiliário, diante da forte crise de confiança das famílias, rápida piora do mercado de trabalho, limitações do financiamento habitacional, conjugado com estoques de imóveis novos em níveis elevados Produção física de insumos típicos da construção civil (ICC)* Projeção PERSPECTIVAS PROJEÇÕES TRIMESTRAIS ICC t/t-1 t/t-4 2013 101,13 1,1% 2014 95,33-5,7% 2015* 83,93-12,0% 2016* 80,24-4,4% Dessaz t/t-1 1T15* 86,30-8,0% -8,2% -2,2% 2T15* 83,23-3,6% -10,9% -6,4% 3T15* 84,40 1,4% -15,7% -4,4% 4T15* 81,79-3,1% -12,8% -0,2% 1T16* 76,94-5,9% -10,8% 0,1% 2T16* 79,33 3,1% -4,7% -0,8% 3T16* 83,33 5,0% -1,3% -0,3% 4T16* 81,35-2,4% -0,5% 0,4% No longo prazo, nossa projeção para o setor sustenta-se na expectativa de expansão tanto do segmento imobiliário, quanto de infraestrutura. Do lado da infraestrutura, destacam-se especialmente as obras de transporte. Para esse setor, destaque importante está no aumento da participação privada via concessões de aeroportos e rodovias. Lava Jato impõe risco relevante ao cenário. O setor imobiliário também deve mostrar crescimento, sustentado por: (i) expansão do crédito, ainda que em ritmo mais lento; (ii) nível de comprometimento de renda ainda saudável, apesar do patamar mais elevado; e (iii) elevado nível de déficit habitacional brasileiro. 12 * Projeção Tendências (dados dessazonalizados até jun/15). Fonte: IBGE índice base 2012=100.

PIB da Construção Civil A expectativa para o setor é de forte queda (-9,4%), impactada pelos reajustes na política econômica e pelos efeitos negativos da Operação Lava Jato. PIB t/t-1 t/t-4 13 O novo recuo esperado para o indicador é explicado pela expectativa de forte queda na atividade do setor, reflexo: (i) da crise de confiança entre os empresários do setor; (ii) dos efeitos do ajuste na política econômica; e (iii) dos impactos da operação Lava Jato no investimento das empresas envolvidas no escândalo. PIB da Construção Civil (variação anual) 2013 176,24 4,7% 2014 171,73-2,6% 2015* 155,59-9,4% 2016* 148,43-4,6% 1T15 165,76-3,6% -2,9% 2T15 154,36-6,9% -8,2% 3T15* 153,64-0,5% -12,8% 4T15* 148,44-3,4% -13,6% 1T16* 141,65-4,6% -14,5% 2T16* 145,54 2,7% -5,7% 3T16* 154,62 6,2% 0,6% 4T16* 152,03-1,7% 2,4% 11,0% -2,2% -1,0% 9,1% 4,8% 7,5% 13,1% 8,3% 4,7% 2,8% -2,6% -9,4% -4,9% 0,9% 3,6% 4,4% 4,6% Operação Lava Jato Os impactos da operação são maiores nas obras de infraestrutura. Entre os desdobramentos da operação, destacam-se: (i) restrição ao crédito; (ii) manutenção da queda na confiança; e (iii) redução de planos de investimento da Petrobras e das empreiteiras envolvidas no escândalo. A estatal já anunciou corte de 30% dos investimentos. Fonte: IBGE (dados até 2T15)

Confiança do empresário da Construção 14 Choques impactam significativamente setor da construção no curto prazo Confiança do empresário da Construção (Nº Índice) Os dados do ano mostram quedas acentuadas do indicador. Em setembro, o indicador apresentou queda de 23,3% ante mesmo mês de 2014 e -4,0% ante agosto, atingindo 35,8 pontos, no menor nível da série. 70,0 65,0 60,0 55,0 50,0 45,0 40,0 35,0 Maior queda mensal da série histórica Fatores Limitantes à Expansão do Setor Escassez MO* Intenção de Investimento O empresário do setor mostra pouca intenção de investir. Em set/15, o índice de intenção de investimento, divulgado pela CNI, recuou para 26,0 pontos, no menor nível da série e o menor valor entre os diferentes segmentos da indústria (extrativa, transformação e construção). Escassez de MP* Falta de financ. LP Falta K giro Inadimplência de Demanda interna Juros elevados Elevada carga tributária 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 1T15 3T15 Fonte: CNI (dados até set/15) e Sondagem da Construção - FGV (dados até set/15)

Mercado Imobiliário 15

Monitor da Construção Civil Tendências-NeoCriactive 16 O IACI de outubro mostrou queda de 0,5% ante setembro, considerando os dados livres de efeitos sazonais. Na comparação com outubro de 2014, o índice registrou retração de 9,5%. Com esse resultado, a atividade da construção imobiliária mostra retração de 13,1% no acumulado até outubro, ante o mesmo período do ano passado. No acumulado em 12 meses, o indicador apresenta queda de 13,2%, ante -8,1% no fechamento de 2014. Os indicadores de fundação (IACI-F) e estrutura mostraram alta na margem, enquanto o de fase de acabamento registrou queda na mesma base de comparação. Já o índice de lançamentos (IACI-L) apresentou queda de 18,0% em agosto na margem, acumulando retração de 27,6% em 12 meses. 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% -40% jan-11 jan-12 jan-13 jan-14 jan-15 IACI-L Fundação Estrutura Acabamento Índice da Atividade da Construção Imobiliária (IACI)* MONITOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL O Índice de Atividade da Construção Imobiliária (IACI) mede a área em construção (em fases de fundação, estrutura ou acabamento) de obras imobiliárias residenciais, comerciais, de turismo e outros, com abrangência nacional. O IACI é um dos índices que fazem parte do Monitor da Construção Civil (MCC), parceria entre a Criactive e a Tendências. O MCC é uma plataforma que compila e gera índices do mercado da construção civil, oferecendo mais de quatrocentos indicadores que permitem saber o que acontece no setor e em seus diversos segmentos. (www.monitormcc.com.br). Fonte: MCC - índice base 2009=100. Dados dessazonalizados até out/15.

120 100 Principais indicadores setoriais 80 60 40 14,4% -18,1% 0,0% LANÇAMENTOS DE IMÓVEIS TOTAL** ( MIL UNID - VARIAÇÃO ANUAL) 4,1% 26,6% 2,6% -21,2% 7,1% -3,9% 73,5% -15,8% -28,7% 6,5% -3,8% 8,8% 8,7% 7,8% 80,0% 60,0% 40,0% 20,0% 0,0% Financiamento imobiliário (unidades mil variação anual) 600 500 400 300 200 13,6% 72,0% 53,0% 1,0% 16,9% 17,0% 1,6% 39,2% -8,1% -7,9% -32,7% 5,6% 9,2% 8,9% 17 100,0% 10,5% 80,0% 60,0% 40,0% 20,0% 0,0% 20-20,0% 100 47,5% 86,3% -20,0% 0-40,0% 0-40,0% 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 28,4% VENDAS DE IMÓVEIS NOVOS TOTAL** (UNID. MIL - VARIAÇÃO ANUAL) 19,7% -9,3% 10,2% -13,8% 15,3% 3,8% -10,9% 41,9% 7,3% 8,1% 14,3% -29,1% 6,7% 7,5% 9,3% -1,3% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% -10,0% -20,0% -30,0% -40,0% 160 140 120 Financiamento imobiliário (R$ bilhõess variação anual) 100 42,2% 80 65,2% 60 13,3% 64,3% 40 95,7% 61,6% 20 35,4% 92,5% 0 31,9% 3,4% 3,6% -29,0% 12,1% -3,0% 15,0% 15,9% 17,2% 120,0% 100,0% 80,0% 60,0% 40,0% 20,0% 0,0% -20,0% -40,0% Fontes: BC; Abcip; CBIC. Projeções: Tendências

-303-320 -41-18 66 52 414 205 306 539 1.151 1.567 18 Condicionantes de demanda LP - Número de famílias Brasil Em 2015 e 2016, deve ocorrer aumento mais expressivo das famílias da classe D/E (queda das famílias da classe C para a D/E). As estimativas para as classes de renda em 2014 foram alteradas com base em novas informações disponíveis pelo IBGE. Para 2017 em diante, expectativa é de retomada da migração das famílias para classes mais altas. Classe A: crescimento médio de 3,5% ao ano. Classe B: crescimento médio de 3,2% ao ano. Classe C: crescimento médio de 2,4% ao ano. Classe D/E: crescimento médio de 0,5% ao ano. Variação do número de famílias (em mil) Classe D e E Classe C Classe B Classe A Brasil Famílias (mil) 2013 Méd. 06-14 2015 Méd. 17-20 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014* 2015* 2016* 2017* 2018* 2019* 2020* Classe D e E 36.609-496 348-160 -160-1.083 249 298 1.567 1.150 454 119 152 94 205 Classe C 21.809 1.375 745 893 893 1.926 695 632-320 -168 440 559 586 572 539 Classe B 8.646 616 275 327 327 660 461 334-41 111 259 326 313 326 306 Classe A 1.355-1 46 45 45 141 100 52-18 9 39 52 56 59 52 Total 68.420 1.493 1.414 1.104 1.104 1.645 1.505 1.316 1.189 1.102 1.192 1.056 1.107 1.052 1.102 Obs 1: Os resultados de número de famílias de 2010 e 2011 decorrem da distribuição do crescimento acumulado de 2009 a 2011 (em 2010 não houve Pnad), com base em estimação da Tendências que levou em conta as variações observadas na PME e na PMC. Obs 2: Houve revisão para trás por conta da inclusão da zona rural da região Norte e alguns ajustes na base de dados. Fonte: IBGE *Projeção Tendências Méd. 17-20

19 Condicionantes de LP - Critério de definição classes de renda Faixa de renda por classe a preços de dez/14 Classe D e E Classe C Classe B Classe A Famílias com rendimento mensal de até R$ 1.957 Famílias com renda entre R$ 1.957 e R$ 4.720 Famílias com renda entre R$ 4.720 e R$ 14.695 Famílias com rendimento superior a R$ 14.695 Estratificação por classe de renda obedece um critério arbitrário, dada a ausência de um critério oficial ou usualmente aceito

jan-05 jan-06 jan-07 jan-08 jan-09 jan-10 jan-11 jan-12 jan-13 jan-14 jan-15 jan-16 jan-05 jan-06 jan-07 jan-08 jan-09 jan-10 jan-11 jan-12 jan-13 jan-14 jan-15 jan-16 Condicionantes de demanda CP Endividamento e comprometimento de renda 20 Em 2015, a combinação de queda da renda e alta acentuada dos juros vem provocando forte elevação do comprometimento de renda, que devem continuar pressionados para os próximos meses. No médio prazo, o comprometimento devem continuar crescendo, em linha com a expansão do crédito. Porém, as maiores elevações devem ocorrer entre 2015 e 2016. Embora não exista nenhum parâmetro claro de qual é o limite desse comprometimento, avaliamos que este avanço merece atenção, no sentido de gerar riscos para a situação financeira das famílias, por conta da deterioração dos principais condicionantes. 36% 33% 30% 27% Proj 65% 59% 53% 47% 41% 24% 21% 18% 15% 35% 29% 23% 17% Proj. Comprometimento da renda - Tendências Comprometimento da renda - BC Endividamento das famílias - Tendências Endividamento das famílias - BC Fonte: Banco Central (Elaboração e projeções: Tendências)

Mercado Imobiliário Mercado imobiliário reflete a crise de confiança em desaceleração relevante de preços, enfraquecimento das vendas e aumento dos estoques. Lançamentos também arrefecem. 21 Fipezap Vendas - YoY 27% 25.5% 22% 17% 12% 7% 2% IPCA jul/14: 6,50% 10,4% IPCA set/15: 9,49% 2.4% O índice Fipezap Composto de vendas, que inclui as capitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Distrito Federal, Salvador, Recife e Fortaleza, apresentou forte desaceleração ao longo de 2014, chegando a um crescimento de 6,77%, ligeiramente acima da inflação do ano (6,4% no IPCA). Fipezap Locação - YoY Estoque de imóveis - dessaz (mil unidades) 18% 13% 65 8% 6.3% 60 55 3% 50-2% -2,5% 45-7% 40 Jan-08 Jan-09 Jan-10 Jan-11 Jan-12 Jan-13 Jan-14 Jan-15 Fonte: CBIC (dados até jun/15), Fipezap Vendas (até set/15) e Fipezap Aluguel (até set/15)

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