Construção intensifica insatisfação com a situação financeira
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- Victor Gabriel Henriques Galindo
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1 SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 5 Número 3 Março de ISSN Destaques ANÁLISE ECONÔMICA Piora na situação financeira é reflexo do mau momento da construção Pág. 2 CAPACIDADE DE OPERAÇÃO UCO fica estável em março Pág. 3 NÍVEL DE ATIVIDADE Atividade cai pelo quarto mês consecutivo Pág. 4 EMPREGO Número de empregados continua caindo Pág. 5 SITUAÇÃO FINANCEIRA Acesso ao crédito continua difícil Pág. 6 Construção intensifica insatisfação com a situação financeira Os indicadores de março mostram que a situação da indústria da construção se mantém desfavorável. O nível de atividade do mês se reduziu (em comparação ao mês anterior), representando a quarta queda consecutiva. A atividade mantém-se também abaixo do usual e o indicador de evolução do número de empregados mostrou nova retração no quadro em março, em comparação a fevereiro. A menor atividade se reflete diretamente nas questões financeiras. Os indicadores mostram insatisfação dos empresários com a situação financeira e com a margem de lucro no primeiro trimestre, sendo a pior avaliação desses quesitos desde o início da série (dezembro de 2009). A percepção de dificuldade no acesso ao crédito também se intensificou. Um dos motivos que levam a essa situação é a falta de demanda. Esse item cresceu em assinalações entre os principais problemas, alcançando 27,8% dos empresários no trimestre. Já é o terceiro problema mais lembrado da indústria da construção, atrás apenas da elevada carga tributária e a falta de trabalhador qualificado. Com relação às expectativas, os indicadores mostram menor otimismo mês após mês. O indicador de abril da expectativa do nível de atividade (54,0 pontos) caiu pelo terceiro mês consecutivo, e encontra-se 4,7 pontos abaixo do mesmo mês do ano anterior. PRINCIPAIS PROBLEMAS Falta de demanda é apontada por um em cada quatro empresários Pág. 7 Nível de atividade em relação ao mês anterior 47,0 EXPECTATIVAS Otimismo segue em queda em abril Pág. 8 ANÁLISE SETORIAL Obras de infraestrutura é o setor menos otimista Pág Nível de atividade em relação ao usual Abaixo 43,5 Acima
2 ANÁLISE ECONÔMICA Piora na situação financeira é reflexo do mau momento da construção A atividade da indústria da construção iniciou o ano de 2014 carregando o baixo desempenho do ano anterior e evidenciando algumas questões que podem ser entendidas como causa e efeito dessa situação. A falta de demanda e a dificuldade no acesso ao crédito estão ligadas diretamente à causa e o efeito percebe-se com a crescente insatisfação com a situação financeira e a margem de lucro operacional. O segmento mostrou retração na atividade e no número de empregados em todos os meses do ano. O indicador de evolução do nível de atividade em comparação ao mês anterior situou-se abaixo da linha divisória dos 50 pontos de janeiro a março, o que representa queda. O último mês em que se observou crescimento na atividade foi março de Quando comparada à atividade usual para o mês, o desaquecimento fica mais evidente. O indicador de nível de atividade efetivo em relação ao usual situa-se consistentemente abaixo dos 50 pontos por 23 meses consecutivos. Esse desempenho abaixo do esperado é comum aos três portes de empresa, mas é mais evidente entre as pequenas (indicador de 41,7 pontos em março, contra 43,1 para as médias e 44,4 para as grandes). Entre os setores, o mais desaquecido é Obras de infraestrutura, registrando indicador de 41,6 pontos, contra 42,0 para Serviços especializados e 44,1 para Construção de edifícios. Duas questões podem ser percebidas como indicativos de causa para essa situação. Entre os principais problemas da indústria da construção, o item falta de demanda cresceu em assinalações no primeiro trimestre, representando mais de um quarto dos empresários. Além disso, a percepção de dificuldade no acesso ao crédito se intensificou no trimestre, o que prejudica tanto o investimento de longo prazo das empresas como o financiamento das atividades de dia-a-dia. Como resultado, a percepção da situação financeira mostra deterioração no trimestre. Os empresários estão insatisfeitos com a situação financeira e com a margem de lucro operacional, com a pior avaliação desde o início da série histórica em dezembro de Não há também perspectiva de melhora no curto prazo. Todos os indicadores de expectativa para os próximos seis meses mostram baixo otimismo em abril, com indicadores substancialmente abaixo da média histórica. 2
3 CAPACIDADE DE OPERAÇÃO UCO fica estável em março Utilização da capacidade de operação UCO (%) Jan 2014 % % % A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) ficou estável no mês de 70% 69% 69% março. O indicador situou-se em 69%, mesmo nível de fevereiro. Em comparação a março do ano passado, contudo, o indicador é 1 p.p. inferior. Esse desempenho não foi comum a todos os portes de empresas. Enquanto as grandes empresas mostraram crescimento na UCO (de 70% em fevereiro para 71% em março), as pequenas mostraram queda (de 65% para 62% no mesmo período). As médias mantiveram a UCO em 70%. 0% 0% 0% Evolução da Utilização da Capacidade de Operação Indicador varia no intervalo de 0% a %. 3
4 NÍVEL DE ATIVIDADE Atividade cai pelo quarto mês consecutivo Evolução do nível de atividade Jan ,0 46,3 45,8 O nível de atividade da indústria da construção voltou a cair em março. O indicador de evolução do nível de atividade em comparação ao mês anterior situou-se em 47,0 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que indica queda. Nível de atividade efetivo em relação ao usual Abaixo Jan ,5 44,9 43,9 Acima O nível de atividade também encontra-se abaixo do usual para o mês. O indicador do nível de atividade efetivo em relação ao usual situou-se em 43,5 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que representa desaquecimento. São 23 meses consecutivos de atividade abaixo do usual. Evolução do nível de atividade efetivo em relação ao usual Indicador varia no intervalo de 0 a. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual. 4
5 EMPREGO Número de empregados continua caindo Evolução do número de empregados 46,6 O número de empregados da indústria da construção caiu em março. 46,5 O indicador de evolução do número de empregados situou-se em 46,6 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que significa redução Jan ,0 no quadro. Evolução do número de empregados Indicador varia no intervalo de 0 a. Valores acima de 50 indicam aumento. 5
6 SITUAÇÃO FINANCEIRA Insatisfação com a situação financeira fica mais intensa Margem de lucro operacional 1º trimestre de 2014 Ruim 41,6 Boa A margem de lucro operacional foi considerada insatisfatória pelos empresários da construção no primeiro trimestre. O indicador situou-se em 41,6 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que significa insatisfação. Essa foi a pior avaliação da margem de lucro operacional desde o início da série em dezembro de Preço dos insumos e matérias-primas 1º trimestre de 2014 Situação financeira 1º trimestre de 2014 Ruim Acesso ao crédito 1º trimestre de 2014 Difícil 40,8 45,7 62,2 Boa Fácil O preço dos insumos e matérias-primas cresceu em comparação ao trimestre anterior. O indicador situou-se em 62,2 pontos, acima da linha divisória dos 50 pontos, o que indica aumento nos preços. O resultado do primeiro trimestre mostra alta mais intensa e disseminada que no quarto trimestre de 2013 (60,7 pontos), mas inferior ao observado no mesmo trimestre do ano anterior (62,7 pontos). A situação financeira foi considerada insatisfatória no quarto trimestre. O indicador situou-se em 45,7 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que significa insatisfação. Essa foi também a pior avaliação da situação financeira desde o início da série histórica. O acesso ao crédito no trimestre foi considerado difícil, e essa percepção foi mais disseminada entre os empresários. O indicador situou-se em 40,8 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que indica dificuldade no acesso ao crédito. Acesso ao crédito, preço dos insumos e matérias-primas e satisfação com a margem de lucro operacional e com a situação financeira Indicador varia no intervalo de 0 a. Valores acima de 50 indicam satisfação com o lucro e a situação financeira, facilidade no acesso ao crédito e aumento no preço. 6
7 PRINCIPAIS PROBLEMAS Falta de demanda é apontada por um em cada quatro empresários O destaque entre os itens que mais cresceram entre os principais problemas no primeiro trimestre foi a falta de demanda. O item foi assinalado por 27,8% dos empresários, alcançando o terceiro principal problema da construção. Esse resultado representa uma alta de 9,4 p.p. em comparação ao quarto trimestre de 2013 e de 5,7 p.p. em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Principais problemas enfrentados pela indústria da construção no 1 O trimestre de 2014 (%) O principal problema da indústria da construção continua a ser a elevada carga tributária, assinalada por 45,3% dos empresários. Apesar disso, o percentual de assinalações caiu tanto em comparação ao trimestre anterior (48,2%) como em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (50,8%). O segundo item mais assinalado foi a falta de mão de obra qualificada, com 41,5%. Esse percentual mostra uma queda em comparação ao observado no quarto trimestre de 2013, com 44,5%. O alto custo da mão de obra, que foi quarto item mais assinalado, alcançou 26,9% no trimestre. Esse resultado é ligeiramente superior ao trimestre anterior (25,0%), mas 7,6 p.p. inferior ao primeiro trimestre de
8 EXPECTATIVAS Otimismo segue em queda em abril Nível de atividade Abr ,0 55,3 56,9 Os empresários estão menos otimistas com relação à evolução do nível de atividade em abril, com indicador em 54,0 pontos. Apesar de estar acima dos 50 pontos (o que indica expectativa positiva), o indicador é 1,3 ponto inferior a março. Novos empreendimentos e serviços Abr ,7 55,0 56,3 A expectativa com relação a novos empreendimentos e serviços também ficou menos otimista. O indicador situa-se em 53,7 pontos em abril, acima da linha divisória dos 50 pontos, mas 1,3 ponto abaixo do mês anterior. Expectativa de evolução do nível de atividade e de novos empreendimentos e serviços Indicador varia no intervalo de 0 a. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva. 8
9 EXPECTATIVAS Compras de insumos e matérias-primas 54,2 Abr ,1 55,8 50 O baixo otimismo também é observado na expectativa com relação à compra de insumos e matérias-primas. O indicador situa-se em abril em 54,2 pontos, acima da linha divisória dos 50 pontos, mas abaixo da média histórica do indicador. Evolução do número de empregados 52,7 Abr ,1 55,6 50 O indicador de expectativa com relação ao número de empregados mostra menor otimismo no aumento do quadro. O indicador situa-se em 52,7 pontos em abril, acima da linha divisória dos 50 pontos, mas 1,4 ponto abaixo do mês anterior. Expectativa de evolução da compra de insumos e matérias-primas e do número de empregados Indicador varia no intervalo de 0 a. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva. 9
10 ANÁLISE SETORIAL Obras de infraestrutura é o setor menos otimista A menor atividade afeta os três setores da indústria da construção. Contudo, o setor Construção de edifícios mostra situação menos negativa em março. Os três setores mostraram queda na atividade no mês, mas essa queda foi menos disseminada nas empresas da Construção de edifícios. Em comparação à atividade usual, os setores Obras de infraestrutura e Serviços especializados mostram atividade mais desaquecida, com indicadores de 41,6 e 42,0 respectivamente, contra 44,1 para Construção de edifícios. Um destaque negativo é a dificuldade no acesso ao crédito. Os três setores perceberam dificuldade no primeiro trimestre, mas no setor Serviços especializados essa percepção foi amplamente disseminada: indicador de 36,6 pontos, contra 41,5 para Obras de infraestrutura e 41,6 para Construção de edifícios. Quanto às expectativas com relação aos próximos seis meses, os indicadores de abril mostram uma substancial queda no otimismo do setor Obras de infraestrutura. Nível de atividade efetivo em relação ao usual Indicador varia no intervalo de 0 a. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual. 10
11 RESULTADOS POR PORTE E SETOR ATIVIDADE UCO (%) 1 Nível de atividade 2 Atividade em relação ao usual 3 Número de empregados 2 mar-13 fev-14 mar-14 mar-13 fev-14 mar-14 mar-13 fev-14 mar-14 mar-13 fev-14 mar-14 CONSTRUÇÃO CIVIL 70% 69% 69% 48,9 46,3 47,0 45,2 44,9 43,5 48,0 46,5 46,6 POR PORTE PEQUENA 61% 65% 62% 45,7 46,9 45,7 41,6 44,4 41,7 47,8 45,9 46,7 MÉDIA 70% 70% 70% 47,0 46,2 46,4 43,4 43,5 43,1 48,6 45,2 46,9 GRANDE 73% 70% 71% 51,1 46,2 47,8 47,6 45,9 44,4 47,8 47,5 46,4 POR SETOR CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 68% 67% 66% 47,0 47,1 48,2 43,9 44,6 44,1 46,5 46,8 47,0 OBRAS DE INFRAESTRUTURA 67% 68% 67% 49,6 47,4 44,1 43,6 45,1 41,6 50,8 45,7 46,3 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 70% 72% 71% 45,8 43,9 45,8 43,4 43,0 42,0 48,2 44,3 46,7 SITUAÇÃO FINANCEIRA Margem de lucro Preço médio das Situação financeira operacional 4 matérias-primas 4 Acesso ao crédito 5 2 Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral I-13 IV-13 I-14 I-13 IV-13 I-14 I-13 IV-13 I-14 I-13 IV-13 I-14 CONSTRUÇÃO CIVIL 44,7 46,6 41,6 62,7 60,7 62,2 48,4 49,8 45,7 45,7 41,9 40,8 POR PORTE PEQUENA 42,9 48,5 42,9 64,3 62,0 61,1 46,1 50,2 44,5 42,9 39,9 42,1 MÉDIA 45,2 45,7 43,7 65,6 61,1 62,4 50,1 49,0 47,8 43,9 39,8 38,5 GRANDE 45,0 46,4 40,0 60,5 60,0 62,5 48,3 50,2 45,0 47,8 43,9 41,6 POR SETOR CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 46,2 46,6 43,4 63,8 62,2 63,9 51,4 50,5 47,3 44,9 41,7 41,6 OBRAS DE INFRAESTRUTURA 43,2 46,7 42,4 65,1 59,2 61,0 46,0 49,4 45,2 45,2 41,0 41,5 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 42,1 47,1 41,0 63,3 61,1 59,1 45,3 48,2 44,4 42,8 39,4 36,6 Nível de atividade 6 Novos empreendimentos e serviços 6 EXPECTATIVAS Compras de insumos e matérias-primas 6 Número de empregados 6 abr-13 mar-14 abr-14 abr-13 mar-14 abr-14 abr-13 mar-14 abr-14 abr-13 mar-14 abr-14 CONSTRUÇÃO CIVIL 58,7 55,3 54,0 59,2 55,0 53,7 57,5 54,1 54,2 57,4 54,1 52,7 POR PORTE PEQUENA 56,8 54,8 54,0 58,1 53,7 53,3 56,5 53,6 52,7 56,0 54,6 52,4 MÉDIA 59,7 56,8 55,1 58,7 55,5 55,6 59,5 55,8 55,2 57,7 54,8 53,8 GRANDE 58,8 54,6 53,4 59,8 55,1 52,8 56,7 53,4 54,1 57,7 53,6 52,2 POR SETOR CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 58,0 55,7 54,3 58,2 54,7 54,3 57,6 54,9 54,6 56,4 54,0 52,8 OBRAS DE INFRAESTRUTURA 60,9 57,1 53,0 60,9 55,9 51,3 59,4 55,7 52,3 59,1 56,4 51,7 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 56,7 54,0 55,9 57,3 54,0 57,1 56,9 52,3 55,4 56,3 53,3 54,8 1 Indicador varia no intervalo de 0% a %. Série iniciada em janeiro de Indicador varia no intervalo de 0 a. Valores acima de 50 indicam aumento. 3 Indicador varia no intervalo de 0 a. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual. 4 Indicador varia no intervalo de 0 a. Valores acima de 50 indicam situação mais que satisfatória. 5 Indicador varia no intervalo de 0 a. Valores acima de 50 indicam fácil acesso ao crédito. 6 Indicador varia no intervalo de 0 a. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva. 11
12 PRINCIPAIS PROBLEMAS POR PORTE E SETOR PRINCIPAIS PROBLEMAS ENFRENTADOS PELA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO 1 O TRIMESTRE DE 2014 (%) CONSTRUÇÃO PEQUENAS MÉDIAS GRANDES IV-13 I-14 IV-13 I-14 IV-13 I-14 IV-13 I-14 % % Posição % % Posição % % Posição % % Posição Elevada carga tributária 48,2 45,3 1 48,2 44,1 1 52,7 50,7 1 40,2 36,9 2 Falta de trabalhador qualificado 44,5 41,5 2 43,2 34,2 2 43,3 42,5 2 48,2 50,5 1 Falta de demanda 18,4 27,8 3 20,1 24,2 3 15,9 29,0 3 20,5 30,6 4 Alto custo da mão de obra 25,0 26,9 4 23,0 23,0 4 22,4 27,1 4 32,1 32,4 3 Competição acirrada de mercado 19,0 20,5 5 15,8 16,8 7 18,9 20,3 5 23,2 26,1 5 Condições climáticas 15,5 19,6 6 14,4 22,4 5 16,4 17,9 7 15,2 18,9 6 Taxas de juros elevadas 20,8 18,0 7 21,6 18,0 6 19,4 18,4 6 22,3 17,1 7 Falta de capital de giro 15,5 16,1 8 17,3 15,5 8 15,9 16,9 8 12,5 15,3 8 Inadimplência dos clientes 18,4 15,7 9 18,7 15,5 8 18,9 15,9 9 17,0 15,3 8 Licenciamento ambiental 11,5 11,9 10 8,6 9, ,0 13, ,9 12,6 10 Alto custo da matéria-prima 12,4 10, ,4 11, ,9 11, ,7 9,0 11 Outros 4,4 7,3 12 0,7 7,5 13 4,5 6,8 12 8,9 8,1 12 Falta de financiamento de longo prazo 8,4 6, ,1 8,1 12 7,5 4,8 13 8,0 6,3 13 Disponibilidade de terrenos 3,8 4,0 14 3,6 4,3 14 3,0 2,9 14 5,4 5,4 14 Falta de matéria-prima 4,4 1,0 15 0,7 0,6 16 6,5 1,4 15 5,4 0,9 15 Falta de equipamentos de apoio 1,5 1,0 15 2,9 1,9 15 0,5 0,5 16 1,8 0,9 15 CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS OBRAS DE INFRAESTRUTURA SERVIÇOS ESPECALIZADOS IV-13 I-14 IV-13 I-14 IV-13 I-14 IV-13 I-14 % % Posição % % Posição % % Posição % % Posição Elevada carga tributária 48,2 45,3 1 45,0 45,2 1 48,5 39,4 1 55,1 52,1 1 Falta de trabalhador qualificado 44,5 41,5 2 45,0 42,2 2 40,3 37,1 2 49,0 45,3 2 Falta de demanda 18,4 27,8 3 18,2 30,0 3 17,9 25,0 4 19,4 26,5 3 Alto custo da mão de obra 25,0 26,9 4 29,5 28,7 4 22,4 26,5 3 18,4 23,9 5 Competição acirrada de mercado 19,0 20,5 5 20,9 20,0 5 19,4 15,9 6 14,3 26,5 3 Condições climáticas 15,5 19,6 6 10,9 15,7 8 20,9 23,5 5 18,4 23,1 6 Taxas de juros elevadas 20,8 18,0 7 20,5 20,0 5 22,4 14,4 8 19,4 17,9 8 Falta de capital de giro 15,5 16,1 8 11,8 16,5 7 16,4 15,9 6 22,4 15,4 9 Inadimplência dos clientes 18,4 15,7 9 13,6 14,3 9 20,9 12,9 9 25,5 21,4 7 Licenciamento ambiental 11,5 11, ,8 13,9 10 7,5 10,6 10 5,1 9,4 10 Alto custo da matéria-prima 12,4 10, ,0 13, ,4 8,3 12 9,2 7,7 11 Outros 4,4 7,3 12 5,5 8,3 13 2,2 9,8 11 5,1 2,6 13 Falta de financiamento de longo prazo 8,4 6,3 13 8,2 9,1 12 9,7 3,0 13 7,1 4,3 12 Disponibilidade de terrenos 3,8 4,0 14 6,4 7,0 14 0,7 2,3 14 2,0 0,0 15 Falta de matéria-prima 4,4 1,0 15 5,0 1,7 15 5,2 0,8 16 2,0 0,0 15 Falta de equipamentos de apoio 1,5 1,0 15 1,4 0,9 16 1,5 1,5 15 2,0 0,9 14 Perfil da amostra: 488 empresas, sendo 165 pequenas, 210 médias e 113 grandes. Período de coleta: De 1º a 10 de abril de SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Publicação da Confederação Nacional da Indústria - CNI Diretoria de Políticas e Estratégia - DIRPE Gerência Executiva de Política Econômica - PEC Gerente executivo: Flávio Castelo Branco Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade - GPC Gerente executivo: Renato da Fonseca Análise: Danilo César Cascaldi Garcia e Luis Fernando Melo Mendes (CBIC) Estatística: Roxana Campos e Aretha Silícia Lopez Soares Informações técnicas: (61) Fax: (61) Supervisão Gráfica: Núcleo de Editoração CNI Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente - Fone: (61) sac@cni.org.br. Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. Documento elaborado em 24 de abril de 2014.
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