Café da Manhã - Reforma tributária e ECF Reforma Tributária Ampla Reforma Tributária em Etapas... 4
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- João Batista Cabreira Barateiro
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1 Café da Manhã - Reforma tributária e ECF Reforma Tributária Ampla Reforma Tributária em Etapas Instrução Normativa RFB nº 1.422, de 19 de dezembro de 2013 DOU Blocos do Arquivo Importação da ECF e Recuperação da ECD Situações Específicas... 11
2 1. REFORMA TRIBUTÁRIA AMPLA Resumo das linhas da proposta do Presidente da Comissão Especial da Câmara dos Deputados 1.1. União (Principal tributação: RENDA Imposto de Renda) a) Imposto de Importação b) Imposto de Exportação c) Imposto de Renda d) Contribuições Previdenciárias e) CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) f) Imposto sobre Grandes Fortunas (a não ser que o ITCMD vá para a esfera federal) g) CPMF - para reduzir a contribuição previdenciária sobre a folha de salários Observações: a) IPI será incorporado ao IVA b) IOF será extinto c) CSLL será incorporada ao IRPJ d) PIS será incorporado ao IVA e) Salário Educação sem alteração f) Sistema S sem alteração 1.2. Estados e Distrito Federal (Principal tributação: CONSUMO IVA e IS-Imposto Seletivo) a) ICMS será incorporado ao IVA b) IPVA passará para a competência dos Municípios c) ITCMD passará para a competência dos Municípios ou da União d) IVA Imposto sobre Valor Agregado, que agregará os antigos ICMS, IPI, PIS, Cofins e ISS será regulado por lei federal; arrecadação centralizada e fiscalização pelos Estados e pelo Distrito Federal (Superfisco). Não cumulativo, com concessão de crédito financeiro (tudo o que a empresa adquire e usa na atividade gera crédito). Cobrado por fora. Arrecadação integral para o Estado de destino e não onerará bens do ativo fixo, nem produtos exportados. Alíquotas mais baixas para medicamentos e produtos alimentares 2
3 e) Imposto Seletivo monofásico sobre alguns produtos (exemplos: petróleo, combustíveis, energia elétrica, bebidas alcoólicas e não alcoólicas, eletroeletrônicos e eletrodomésticos, veículos automotores, supérfluos, telecomunicações e qualquer outro produto ou serviço indicado em lei complementar. Regulado por lei federal. Arrecadação centralizada e fiscalização pelos Estados e pelo Distrito Federal. Existe uma dúvida: o Imposto Seletivo será o único tributo a incidir sobre esses produtos, ou incidirá em conjunto com o IVA? 1.3. Municípios (Principal tributação: PROPRIEDADE IPTU, ITR (lei federal), IPVA (lei federal), ITBI (Sisa) e ITCD (lei federal) a) ISS será incorporado ao IVA b) IPVA regulado por lei federal c) ITR regulado por lei federal d) ITCD Duas opções: 1. Municípios (regulado por lei federal), para evitar o IGF; ou 2. União (uma espécie de IGF) Observação: Não há nenhuma citação em relação ao: a) IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana), a menos que o ITR seja alterado, para incluir o atual IPTU b) ITBI Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos (SISA) 3
4 Jornal Folha de São Paulo Edição de 13/06/2017 4
5 2. REFORMA TRIBUTÁRIA EM ETAPAS 2.1. Agenda divulgada pelo Presidente da República em março de 2017 Notícia publicada no Jornal Folha de S. Paulo do dia , citando como fonte a Receita Federal, informa que o presidente Michel Temer decidiu encampar a proposta da equipe econômica e implementar a reforma tributária em etapas, por meio de duas medidas provisórias e uma resolução do Senado. Eis um resumo das três etapas: 1ª Etapa - PIS - Ainda neste trimestre (até o final de março), uma medida provisória reduziria as alíquotas e aumentaria a possibilidade da tomada de créditos na compra de insumos; 2ª Etapa - COFINS - Ainda neste semestre (até o final de junho), uma medida provisória estabelecerá uma só alíquota e passará a valer um novo regime de créditos gerados na compra de insumos; 3ª Etapa - ICMS - No 2º semestre deste ano (até 31 de dezembro), para por fim à guerra fiscal, o plano é reduzir no Senado para 4% a alíquota interestadual. As alíquotas dentro dos Estados seriam unificadas via negociação ou projeto de lei. 2.2 Reforma Tributária em Etapas divulgada pela Receita Federal em maio (sem o ICMS), em estudo denominado Reformulação do PIS/Cofins sobre a Receita e Importação - Integração com Simplificação e Racionalização Unificação da legislação, das alíquotas, e da forma de apuração. Substituição da incidência dual do PIS e da Cofins pela incidência única da CSRI Simplificação da apuração com a regra de tributo contra tributo. Os valores pagos e devidamente documentados relativos às etapas anteriores geram direito a crédito nas etapas posteriores. Racionalização no alinhamento das regras de crédito da CSRI com as regras de dedutibilidade do IRPJ. Desvinculação da opção de tributação da renda com a tributação do consumo. Tratamento isonômico das pequenas empresas. Linhas gerais do novo modelo de incidência 1 - Substituição das atuais incidências do PIS e da Cofins pela incidência da CSRI. A transição para o novo modelo será gradual, com implementação da CSRI substituindo apenas o PIS. A Cofins seria incorporada no ano seguinte, possibilitando ajustes nos modelos, em especial com relação à calibragem da alíquota. 2 - Aproximação da incidência não-cumulativa à incidência modelo de um IVA, ampliando significativamente as operações com geração de crédito. Nessa mesma linha, o crédito será limitado aos valores constantes dos documentos fiscais e passará a haver destaque no documento fiscal da contribuição incidente em cada operação. 3 - Tratamento isonômico na incidência para as pequenas empresas. Desvinculação da tributação do consumo (CSRI) com a opção relativa à incidência do IRPJ (Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional). 5
6 4 - Neutralidade geral na arrecadação. A alíquota da CSRI será calibrada de tal forma a manter o mesmo nível geral de arrecadação do PIS/Cofins sobre receita e importações. 5 - Minimização de impacto nos preços relativos. Manutenção da incidência cumulativa setorial atualmente vigentes para o PIS/Cofins. Efeitos da CSRI no Sistema Tributário A ampliação do direito creditório juntamente com a regra de equivalência entre débitos na cadeia anterior com o crédito na cadeia posterior garante a incidência sobre o real valor agregado por cada empresa. A tributação do real valor agregado elimina os resíduos de cumulatividade para as empresas sujeitas à não-cumulatividade, aumentando a competitividade dos produtos nacionais no mercado externo. Também aumenta a competitividade dos produtos nacionais em relação aos produtos importados (desonerados na origem). As regras mais claras de apuração e creditamento reduzirão substancialmente os litígios administrativos e jurídicos em relação à contribuição, reduzindo os custos indiretos e melhorando o ambiente econômico (aumento da segurança jurídica). O destaque em documento fiscal, combinado com a estrutura tecnológica existente, tornará mais efetivo o controle tributário, reduzindo a sonegação e, por consequência, garantindo uma competição mais igualitária no mercado. 6
7 3. Instrução Normativa RFB nº 1.422, de 19 de dezembro de 2013 DOU O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, no inciso I e nos 2º e 3º do art. 8º do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e nos arts. 15 a 17 e 24 da Lei nº , de 27 de maio de 2009, resolve: Art. 1º A partir do ano-calendário de 2014, todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, deverão apresentar a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) de forma centralizada pela matriz. 1º No caso de pessoas jurídicas que foram sócias ostensivas de Sociedades em Conta de Participação (SCP), a ECF deverá ser transmitida separadamente, para cada SCP, além da transmissão da ECF da sócia ostensiva. 2º A obrigatoriedade a que se refere este artigo não se aplica: I - às pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006; II - aos órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas; III - às pessoas jurídicas inativas, assim consideradas aquelas que não tenham efetuado qualquer atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais, durante todo o ano-calendário, as quais deverão cumprir as obrigações acessórias previstas na legislação específica. 3 Para os contribuintes que apuram o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica pela sistemática do lucro real, a ECF é o Livro de Apuração do Lucro Real de que trata o inciso I do art. 8º, do Decreto Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de Art. 2º O sujeito passivo deverá informar, na ECF, todas as operações que influenciem a composição da base de cálculo e o valor devido do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), especialmente quanto: I - à recuperação do plano de contas contábil e saldos das contas, para pessoas jurídicas obrigadas a entregar a Escrituração Contábil Digital (ECD) relativa ao mesmo período da ECF; II - à recuperação de saldos finais da ECF do período imediatamente anterior, quando aplicável; III - à associação das contas do plano de contas contábil recuperado da ECD com plano de contas referencial, definido pela Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis), por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE); IV - ao detalhamento dos ajustes do lucro líquido na apuração do Lucro Real, no Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-lalur), mediante tabela de adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de Ato Declaratório Executivo; V - ao detalhamento dos ajustes da base de cálculo da CSLL, no Livro Eletrônico de Apuração da Base de Cálculo da CSLL (e-lacs), mediante tabela de adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de Ato Declaratório Executivo; 7
8 VI - aos registros de controle de todos os valores a excluir, adicionar ou compensar em exercícios subsequentes, inclusive prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL; e VII - aos registros, lançamentos e ajustes que forem necessários para a observância de preceitos da lei tributária relativos à determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, quando não devam, por sua natureza exclusivamente fiscal, constar da escrituração comercial, ou sejam diferentes dos lançamentos dessa escrituração. VIII - à apresentação do Demonstrativo de Livro Caixa, a partir do ano-calendário 2016, para as pessoas jurídicas optantes pela sistemática do lucro presumido que se utilizem da prerrogativa prevista no parágrafo único do art. 45 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro 1995, e cuja receita bruta no ano seja superior a R$ ,00 (um milhão e duzentos mil reais), ou proporcionalmente ao período a que se refere. Art. 3º A ECF será transmitida anualmente ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) até o último dia útil do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira. 1º A ECF deverá ser assinada digitalmente mediante certificado emitido por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a fim de garantir a autoria, a autenticidade, a integridade e a validade jurídica do documento digital. 2º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECF deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras, até o último dia útil do 3º (terceiro) mês subsequente ao do evento. 3º A obrigatoriedade de entrega da ECF, na forma prevista no 2º, não se aplica à incorporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento. 4º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorridos de janeiro a abril do ano-calendário, o prazo de que trata o 2º será até o último dia útil do mês de julho do referido ano, mesmo prazo da ECF para situações normais relativas ao ano-calendário anterior. 5º O prazo para entrega da ECF será encerrado às 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do último dia fixado para entrega da escrituração. Art. 4º O Manual de Orientação do Leiaute da ECF, contendo informações de leiaute do arquivo de importação, regras de validação aplicáveis aos campos, registros e arquivos, tabelas de códigos utilizadas e regras de retificação da ECF, será divulgado pela Cofis por meio de Ato Declaratório Executivo publicado no Diário Oficial da União (DOU). Art. 5º As pessoas jurídicas ficam dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014, da escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) em meio físico e da entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ). Parágrafo único: As declarações relativas a rendimentos e informações econômico-fiscais a que se sujeitem as pessoas jurídicas serão prestadas na ECF. Art. 6º A não apresentação da ECF pelos contribuintes que apuram o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica pela sistemática do Lucro Real, nos prazos fixados no art. 3º, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, acarretará a aplicação, ao infrator, das multas 8
9 previstas no art. 8º-A do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, com redação dada pela Lei nº , de 13 de maio de º Na aplicação da multa de que trata o caput, quando não houver lucro líquido, antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social, no período de apuração a que se refere a escrituração, deverá ser utilizado o último lucro líquido, antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social informado, atualizado pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic, até o termo final de encerramento do período a que se refere a escrituração. 2º A não apresentação da ECF pelos contribuintes que apuram o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica, por qualquer sistemática que não o Lucro Real, nos prazos fixados no art. 3º, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, acarretará a aplicação, ao infrator, das multas previstas no art. 57 da Medida Provisória nº , de 24 de agosto de Art. 7º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Art. 8º Fica revogada a Instrução Normativa RFB nº 1.353, de 30 de abril de 2013, e os arts. 4º, 5º e 19 e o inciso II do art. 21 da Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO 9
10 4. Blocos do Arquivo Entre o registro inicial e o registro final, o arquivo digital é constituído de blocos, referindo-se cada um deles a um agrupamento de informações. RELAÇÃO DE BLOCOS Bloco Nome do Bloco Descrição do Bloco 0 Abertura e Identificação Abre o arquivo, identifica a pessoa jurídica e referencia o período da ECF. C E J Informações Recuperadas das ECD (Bloco recuperado pelo sistema Não é importado e não é editado no programa) Informações Recuperadas da ECF Anterior e Cálculo Fiscal dos Dados Recuperados da ECD (Bloco recuperado pelo sistema Não é importado e não é editado no programa) Plano de Contas e Mapeamento Armazena as informações do plano de contas e dos saldos mensais das ECD recuperadas. As ECD recuperadas devem corresponder ao período da ECF. Os seguintes registros da ECD são recuperados na ECF: - I050 Plano de Contas - I051 Mapeamento para o Plano de Contas Referencial - I053 Subcontas Correlatas - I100 Centro de Custos - I150 Data dos Saldos Periódicos - I155 Saldos Periódicos - I157 - Transferência de Saldos de Plano de Contas Anterior - I350 Data da Apuração do Resultado - I355 Saldos das Contas de Resultado Antes do Encerramento Estão obrigadas a efetuar a recuperação da ECD todas as pessoas jurídicas obrigadas a entregar a ECD, conforme Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013 e alterações. Armazena, da ECF recuperada do período imediatamente anterior, os saldos finais das contas referenciais e da parte B (do e-lalur e e-lacs). Calcula os saldos contábeis de acordo com o período de apuração do tributo. Apresenta o mapeamento do plano de contas contábil para o plano de contas referencial. Caso a ECD recuperada possua o mapeamento para o plano de contas referencial válido na ECF, o bloco J pode ser construído automaticamente e é permitida a sua edição. K L M N P Saldos das Contas Contábeis e Referenciais Lucro Líquido Lucro Real e-lalur e e-lacs Lucro Real Cálculo do IRPJ e da CSLL Lucro Real Lucro Presumido Apresenta os saldos das contas contábeis patrimoniais e de resultado por período de apuração e o seu mapeamento para as contas referenciais. Caso haja recuperação da ECD, o bloco K pode ser construído automaticamente e é permitida a sua edição. O bloco K também pode ser importado, independentemente da recuperação da ECD. Apresenta o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e apura o lucro líquido da pessoa jurídica tributada pelo lucro real. Apresenta os livros eletrônicos de escrituração e apuração do IRPJ (e-lalur) e da CSLL (e-lacs) da pessoa jurídica tributada pelo lucro real - partes A e B. Calcula o IRPJ e a CSLL com base no lucro real (estimativas mensais e ajuste anual ou valores trimestrais). Apresenta o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e apura o IRPJ e a CSLL com base no lucro presumido. Q Demonstrativo do Livro Caixa Apresenta o demonstrativo do livro caixa para os casos previstos na legislação. T Lucro Arbitrado Apura o IRPJ e a CSLL com base no lucro arbitrado. U Imunes e Isentas Apresenta o balanço patrimonial e a demonstração do resultado das imunes ou isentas. Apura o IRPJ e a CSLL quando forem obrigadas. X Informações Econômicas Apresenta informações econômicas da pessoa jurídica. Y Informações Gerais Apresenta informações gerais da pessoa jurídica. W Relatório País-a-País Apresenta o Country by Country Report (Relatório País-a-País) 9 Encerramento do Arquivo Digital Encerra o arquivo digital. O arquivo digital é composto por blocos de informação e cada bloco terá um registro de abertura, registros de dados e um registro de encerramento. 10
11 Após o bloco inicial (Bloco 0), a ordem de apresentação dos demais blocos é a sequência constante na tabela de blocos acima. Salvo quando houver especificação em contrário, todos os blocos são obrigatórios e o respectivo registro de abertura indicará a presença ou a ausência de dados informados. A empresa deverá gerar o arquivo da ECF com recursos próprios. O arquivo será obrigatoriamente submetido ao programa gerador da ECF para validação de conteúdo, assinatura digital, transmissão e visualização. É possível o preenchimento da ECF no próprio programa gerador da ECF, em virtude da funcionalidade de edição de campos. A recuperação de dados da ECD é obrigatória para empresas que são obrigadas a entregar a ECD. 5. Importação da ECF e Recuperação da ECD O arquivo da ECD não é importado para a ECF e sim recuperado. Primeiramente, deve ser criada uma ECF no próprio programa ou deve ser importado um arquivo da ECF, para, aí sim, recuperar o arquivo da ECD (recuperação de contas, saldos e mapeamento, caso tenha sido realizado na ECD). 6. Situações Específicas 1) Informações de leiaute O leiaute 3 é o válido para as situações normais e eventos do ano-calendário de 2016 e situações especiais de 2017 (extinção, fusão, incorporação, cisão total ou parcial). Os leiautes correspondentes a cada ano-calendário são: Leiaute Período Manual Leiaute 1 Leiaute 2 Leiaute 3 Ano-calendário 2014 e Situações Especiais de 2015 Ano-calendário 2015 e Situações Especiais de 2016 Ano-calendário 2016 e Situações Especiais de 2017 Ato Declaratório Cofis n o 60/2015 Ato Declaratório Cofis n o 46/2016 Ato Declaratório Cofis n o 30/2017 2) Legislação - Decreto n o 6.022/2007, e alterações posteriores Instituiu o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). - Instrução Normativa RFB n o 1.422/2013, e alterações posteriores Dispõe sobre a Escrituração Contábil Fiscal (ECF). - Ato Declaratório Executivo Cofis n o 30, de 3 de maio de 2017 Dispõe sobre o Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Fiscal (ECF). 11
12 3) Importação da ECF, Recuperação da ECD e Recuperação da ECF anterior O arquivo da ECD não é importado para a ECF e sim recuperado. Primeiramente, deve ser criada uma ECF no próprio programa ou deve ser importado um arquivo da ECF, para, aí sim, recuperar o arquivo da ECD (recuperação de contas, saldos e mapeamento, caso tenha sido realizado na ECD). A ECD recuperada deve estar validada, assinada e transmitida. Para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido e imunes ou isentas obrigadas a entregar a ECD, a recuperação da ECD na ECF é obrigatória. Nesse caso, o campo escrituração TIP_ESC_PRE do registro 0010 deve ser preenchido com C (obrigada a entregar a ECD). Para as pessoas jurídicas não obrigadas a entregar a ECD, o campo escrituração TIP_ESC_PRE do registro 0010 deve ser preenchido com L (não obrigada a entregar a ECD). Nessa situação, os blocos C, E, J e K não serão preenchidos. O programa da ECF consegue recuperar mais de um arquivo da ECD, desde que os períodos dos arquivos da ECD sejam equivalentes ao período do arquivo da ECF. Exemplo: Arquivo da ECF - de 01/01/2016 a 31/12/2016 Arquivos da ECD: Arquivo 1 da ECD: de 01/01/2016 a 31/03/2016 Arquivo 2 da ECD: de 01/04/2016 a 31/08/2016 Arquivo 3 da ECD: de 01/09/2016 a 31/12/2016 Portanto, o programa da ECF conseguirá recuperar os três arquivos da ECD, pois eles correspondem ao mesmo período da ECF (de 01/01/2016 a 31/12/2016). O programa da ECF também permite a recuperação da ECF de período imediatamente anterior transmitida. A recuperação da ECF do período imediatamente anterior é obrigatória quando: 1 A data inicial da ECF (0000.DT_INI) do período atual for diferente de 01/01/2016; e 2 O indicador de situação de início de período (0000.IND_SIT_INI_PER) for igual a 0 (Regular Início no primeiro dia do ano) ou 2 (Resultante de cisão/fusão ou remanescente de cisão ou realizou incorporação). No momento da transmissão, o erro de não recuperação da ECF anterior ocorrerá de acordo com as seguintes regras: - Verifica, quando a forma de tributação for lucro real (0010.FORMA_TRIB = 1), se existe ECF transmitida para a base do Sped de período imediatamente anterior e com o HASHCODE igual ao que foi informado no campo hascode da ECF do período imediatamente anterior a ser recuperado HASH_ECF_ANTERIOR do registro Verifica, quando a forma de tributação for lucro real (0010.FORMA_TRIB = 1) e não existe ECF transmitida para a base do Sped de período imediatamente anterior, se o campo hascode da ECF do período imediatamente anterior a ser recuperado HASH_ECF_ANTERIOR do registro 0010 não está preenchido. 12
13 4) Pessoas Jurídicas Imunes e Isentas A partir do ano-calendário 2015, todas as pessoas jurídicas imunes ou isentas estão obrigadas a entregar a ECF. As imunes/isentas (desobrigadas do IRPJ e da CSLL) e que não estejam obrigadas a entregar a ECD deverão preencher os seguintes registros: Registro 0000: Abertura do Arquivo Digital e Identificação da Pessoa Jurídica Registro 0010: Parâmetros de Tributação Registro 0020: Parâmetros Complementares Registro 0030: Dados Cadastrais Registro 0930: Identificação dos Signatários da ECF Registro X390: Origem e Aplicações de Recursos - Imunes e Isentas Registro Y612: Identificação e Rendimentos de Dirigentes, Conselheiros, Sócios ou Titular. Observação: No caso do registro 0930, para as imunes/isentas que não estejam obrigadas a entregar a ECD, só será exigida a assinatura do representante legal. Portanto, não será obrigatória a assinatura do contador. As imunes/isentas (desobrigadas do IRPJ e da CSLL) e que estejam obrigadas a entregar a ECD, além dos registros acima, também preencherão os blocos C, E, J, K e U (esses blocos serão preenchidos pelo sistema por meio da recuperação dos dados da ECD). Nessa situação, a assinatura do contador é obrigatória. 5) Recuperação de ECD sem mapeamento para o plano referencial Para que não seja necessário digitar todo o mapeamento para o plano referencial na ECF, no caso de recuperação de dados da ECD sem o respectivo mapeamento, pode ser seguido o procedimento abaixo: 1) Importar a ECF. 2) Recuperar ECD, marcando a opção "Utilizar os dados recuperados da ECD para preenchimento do balanço e/ou DRE". Com essa opção marcada, o programa da ECF copiará as informações para o bloco J e K, mas não calculará o balanço patrimonial e a DRE, pois não existe mapeamento. Os dados dos registros K155 e K355 estarão de acordo com a ECD. 3) Importar somente o bloco J da ECF com o mapeamento correto. O programa da ECF incluirá o mapeamento nos registros K155/K156 e K355/K356 e, consequentemente, calculará o balanço patrimonial e a DRE utilizando os saldos da ECD e o mapeamento da ECF. 6) Recuperação de ECD com encerramento do exercício diferente dos encerramentos da ECF Os encerramentos do exercício na ECF seguem o período de apuração do tributo. Por exemplo, se a empresa é do lucro presumido, os encerramentos do exercício da ECF serão trimestrais. Caso a ECD recuperada tenha encerramento diferente (por exemplo, a ECD recuperada tenha apenas um encerramento anual), no momento da validação no programa da ECF, poderá aparecer uma mensagem com o valor da diferença entre os saldos finais credores e os saldos 13
14 iniciais credores. Nesse caso, a pessoa jurídica poderá ajustar os saldos por meio de alteração nos registros K155 e K355 (alteração de saldo de uma ou mais contas). Também há a opção de criar uma nova conta do plano de contas da pessoa jurídica (J050) para fazer o ajuste. Contudo, neste caso, também será necessário fazer o mapeamento desse conta para o plano de contas referencial (J051). 7) Registro do prejuízo fiscal do período na parte B do e-lalur Quando ocorrer um prejuízo fiscal no período (Registro M300), o procedimento a seguir é: - Criar uma conta de Prejuízos Fiscais de Períodos Anteriores no registro M Registrar o saldo do prejuízo fiscal do período no registro M410 (Colocar o indicador de lançamento como PF Prejuízo do Período). Observação: Se houver compensação de prejuízos fiscais em períodos posteriores, deve ser utilizada essa conta criada na parte B para compensação no registro M300 (Linhas de código 173, 174, 347 e 348 do M300), com tipo de relacionamento 1 (com conta da parte B). 8) Mudança de contador no período ou mudança de planos de contas no período Não é possível transmitir duas ou mais ECF caso ocorra mudança de contador no período ou mudança de plano de contas no período. A ECF deve ser transmitida em arquivo único, a menos que ocorra alguma das situações especiais previstas no registro Caso a entidade tenha que recuperar os dados da ECD, devem ser recuperados os dois arquivos da ECD transmitidos (um para cada contador ou um para cada plano de contas). Contudo, para que a ECF recupere os dados corretamente é necessário que os saldos finais das contas que aparecem no primeiro arquivo (primeiro contador ou primeiro plano de contas) sejam iguais aos saldos iniciais dessas mesmas contas que aparecem no segundo arquivo (segundo contador ou segundo plano de contas). Isso pode ser feito, na ECD, por meio do preenchimento do registro I157 (transferência de plano de contas) no segundo arquivo da ECD, conforme instruções do Manual de Orientação do Leiaute da ECD. Se isso não ocorrer, a ECF recuperará somente os dados do segundo arquivo e os ajustes necessários deverão ser realizados na própria ECF ou na ECD, por meio de substituição. 9) Plano de contas e mapeamento A ECF recupera o plano de contas do último período existente na ECD. O plano de contas deve retratar o conjunto e a estrutura de todas as contas passíveis de utilização na contabilidade da entidade. O mapeamento das contas contábeis da entidade para as contas referenciais é feito somente em relação às contas analíticas. Contas sintéticas não devem ser mapeadas. 10) Registros de planos de contas referenciais (L100, L300, P100, P150, U100 e U150) Para as pessoas jurídicas que possuem ECD a recuperar e geram o arquivo da ECF para importação; os registros L100 e L300, no caso de pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real; P100 e P150, no caso de pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido; U100 e U150, no 14
15 caso de imunes ou isentas, não devem constar no arquivo da ECF para importação, pois, caso sejam importados, os valores não serão calculados pelo programa da ECF. 11) Conta Resultado do Exercício No plano referencial, a conta Resultado do Exercício é sintética, pois representa o resultado da diferença entre as receitas e despesas do período. Caso a entidade utilize uma conta transitória analítica Resultado do Exercício ou Apuração do Resultado Exercício para realizar os lançamentos de transferência dos saldos das receitas e despesas do período, essa conta deverá ter J050.COD_NAT = 09 (Outras) e não deverá ser mapeada. O sistema não permite o mapeamento de contas com código de natureza ) Sociedades em Conta de Participação (SCP) A partir do ano-calendário 2015, todas as SCP entregam a ECF, inclusive as que forem extintas ao longo do ano da escrituração. 13) Contas contábeis mapeadas para mais de um conta referencial Quando uma conta contábil é mapeada para mais de uma conta referencial, esse mapeamento é relativo ao saldo final (que deve ser preenchido nos registros K156 e K356), ou seja, o programa da ECF não pode preencher automaticamente o saldo inicial das contas referenciais nos balanços patrimoniais (L100: Lucro Real, P100: Lucro Presumido, U100: Imunes e isentas), pois não há como saber qual é a proporção do saldo inicial da conta contábil que foi mapeado para cada uma das contas referenciais. No caso contas contábeis de resultado não há problema, pois o saldo inicial no período de apuração é zero. Contudo, no caso das contas contábeis patrimoniais, o programa da ECF recupera o mapeamento da ECD, mas deixa o saldo inicial das contas referenciais em branco nos registros L100, P100 ou U100 para que a pessoa jurídica preencha com a proporcionalidade correta. Exemplo: Empresa tributada pelo lucro real. Conta Contábil Patrimonial (CC1) = R$ ,00 Foi mapeada, na ECD, para as contas referenciais patrimoniais CR1 e CR2. O mapeamento do saldo final foi: CC1 CR1 = R$ ,00 (Saldo Final) CC1 CR2 = R$ ,00 (Saldo Final) No registro L100, a pessoa jurídica deverá definir os saldos iniciais no primeiro período de apuração, pois, nos períodos de apuração seguintes, o próprio programa faz o transporte (Saldo final do período anterior = saldo inicial do período seguinte). 14) Arquivos da ECF ou da ECD corrompidos ou extraviados Se o arquivo da ECF ou da ECD estiver corrompido ou extraviado, o procedimento para download é: Instale o aplicativo ReceitanetBX no computador. O instalador do ReceitanetBX pode ser baixado do site do Sped, na área de download. 15
16 Nota: Escolha o perfil correto (Contribuinte, Procurador ou Representante Legal). Em caso de procuração, garanta que a autorização de efetuar o download da ECF ou da ECD esteja marcada no e-cac. Após o download do arquivo da ECF, importe o arquivo utilizando a funcionalidade Arquivo/ Importar do programa da ECF. No caso do arquivo da ECD, ele poderá ser recuperado dentro do programa da ECF. Observação: O recibo que comprova a transmissão da escrituração não é importado via ReceitanetBX. Caso a empresa perca o recibo de transmissão da escrituração digital, deverá utilizar a funcionalidade de recuperação no menu Escrituração/Recuperar Recibo de Transmissão. Nessa situação o Receitanet (e não o ReceitanetBX) identificará que a escrituração digital já foi transmitida e fará o download do recibo novamente para a pasta estabelecida no programa da ECF. 15) Multa por atraso na entrega da ECF ou por incorreções De acordo com o art. 6 o da Instrução Normativa RFB n o 1.422, de 19 de dezembro de 2013, a não apresentação da ECF pelos contribuintes que apuram o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica pela sistemática do Lucro Real, nos prazos fixados no art. 3º, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, acarretará a aplicação, ao infrator, das multas previstas no art. 8º-A do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, com redação dada pela Lei nº , de 13 de maio de Na aplicação da multa de que trata o parágrafo acima, quando não houver lucro líquido, antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social, no período de apuração a que se refere a escrituração, deverá ser utilizado o último lucro líquido, antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social informado, atualizado pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic, até o termo final de encerramento do período a que se refere a escrituração. A não apresentação da ECF pelos contribuintes que apuram o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica, por qualquer sistemática que não o Lucro Real, nos prazos fixados no art. 3º, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, acarretará a aplicação, ao infrator, das multas previstas no art. 57 da Medida Provisória nº , de 24 de agosto de Os códigos de receita das multas são: 3624/2 Multa por Atraso na Entrega da ECF Demais PJ 3624/3 Multa por Atraso na Entrega da ECF PJ Lucro Real 16
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