NECESSIDADES DE INVESTIMENTOS E OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA COM O PROGRAMA DE BIODIESEL NO BRASIL

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1 NECESSIDADES DE INVESTIMENTOS E OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA COM O PROGRAMA DE BIODIESEL NO BRASIL lualves@esalq.usp.br Apresentação Oral-Estrutura, Evolução e Dnâmca dos Sstemas Agroalmentares e Cadeas Agrondustras GERALDO SANT ANA DE CAMARGO BARROS; LUCÍLIO ROGÉRIO APARECIDO ALVES; MAURO OSAKI. ESALQ/USP, PIRACICABA - SP - BRASIL. NECESSIDADES DE INVESTIMENTOS E OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA COM O PROGRAMA DE BIODIESEL NO BRASIL Grupo de Pesqusa: Estrutura, Evolução e Dnâmca dos Sstemas Agroalmentares e Cadeas Agrondustras Resumo Este trabalho vsa examnar as necessdades de nvestmento agrícola e ndustral para o cumprmento das metas do programa do bodesel, consderando a otmzação das prncpas culturas nas prncpas macrorregões produtoras de oleagnosas no Brasl, para o período de 2007 a Desta forma, é possível analsar a rentabldade dos nvestmentos efetuados na agropecuára, dante do programa bodesel braslero. Empregaram-se as técncas analítcas de Análse de Cadea de Valor e de Programação Lnear, e calculou-se a Receta Líquda Operaconal (RLO), que exclu os custos de deprecação e reposção do captal, a qual fo utlzada no cálculo da Taxa Interna de Retorno (TIR). Os resultados apontaram que o fator determnante da expansão do agronegóco no Brasl é o nvestmento em nfra-estrutura. Ao mesmo tempo, há uma nseparável ntegração entre cadeas produtvas, cuja economcdade não pode ser analsada por cadeas ndvduas. A preocupação que se antecpava quanto à destnação da produção adconal em grandes quantdades de farelo mostrou-se controlável, e não fo necessáro amplar a área já ocupada com estabelecmentos agropecuáros atual. Palavras-chaves: Bodesel, nvestmentos, programação lnear, cadea de valor Abstract Ths study ams to examne the needs of agrcultural and ndustral nvestment to the fulfllment of the goals of the bodesel program, consderng the optmzaton of producton of major crops n the South, Southeast and Center-West of Brazl for the perod 2007 to Thus, t s possble to analyze the proftablty of nvestments n agrculture, before the Brazlan bodesel program. Usng the analytcal technques of the Value Chan Analyss and Lnear Programmng, and calculated to Net Operatng Income, whch excludes the costs of deprecaton and replacement of captal, and ths was used to calculate the Internal Rate of Return. The results showed that the factor determnng the expanson of agrbusness n Brazl s nvestment n nfrastructure. At the same tme, there s an nseparable ntegraton of productve chans, whose economy can not be analyzed by ndvdual chans. The concern that antcpated on the allocaton of addtonal producton of large quanttes of 1

2 meal was shown to be controllable, and t was not necessary to enlarge the area already occuped wth current agrcultural establshments. Key Words: Bodesel, nvestments, lnear programmng, value chan 1 INTRODUÇÃO O Governo Federal do Brasl está promovendo o bodesel como uma fonte renovável de energa em substtução ao óleo desel do petróleo. Enquanto o etanol é usado como substtuto por excelênca da gasolna em meos de transporte ndvduas, o bodesel sera utlzado mas amplamente: em camnhões, ônbus, tratores e motores estaconáros. A base para a produção é a ampla gama de matéras-prmas produzdas pela agrcultura braslera. A Le de Janero de 2005 fxou a meta de adção voluntára de 2% de bodesel ao óleo desel até o fnal de 2007, o que se tornou obrgatóro em 2008 e passou para 3% em meados de A adção de 5% de bodesel fo estabelecda como voluntára de 2008 até 2012 e obrgatóra a partr de A ncatva é justfcada com base no prncípo da busca pela dversfcação de fontes energétcas para reduzr rscos de dependênca excessva do nstável mercado nternaconal de petróleo e dervados. O bodesel também oferece prospectos ambentas favoráves: melhor qualdade do ar face à redução de poluentes, como materal partculado. Pretende-se anda através do programa vablzar benefícos econômcos e socas a pequenos agrcultores, alvando a pobreza rural. Que volume de recursos sera necessáro para compatblzar tas metas? São amplamente reconhecdas as lmtações do País no que tange a sua capacdade de nvestmento, que stuando-se em torno de 16% do PIB, perto de R$ 400 blhões por ano, tem-se mostrado nsufcente para um crescmento mas rápdo da economa, que tem-se stuado na casa dos 3,1% ao ano em méda. Portanto, ao avalar os prospectos de sucesso do programa mster se faz estmar adequadamente os nvestmentos necessáros tanto nas atvdades agropecuáras quanto nas agrondustras. Além dessa restrção macroeconômca, outras há que se relaconam mas com a forma de mplementação do programa. Por um lado, está a necessdade de produzr energa alternatva em bases compettvas fundamento da ntegração econômca alcançada pelo País e ao mesmo tempo controlar possíves mpactos concentradores de renda dante das conhecdas vantagens econômcas e tecnológcas da produção com métodos modernos e em grande escala, tanto na produção prmára como na fase ndustral e na logístca. Há város trabalhos relaconando aspectos técncos e econômcos sobre o programa do bodesel no Brasl, como Barros et al. (2006), em especal analsando os custos fnanceros, consderando varadas matéras-prmas de sorte a explorar possbldades de produção e consumo de bodesel nas cnco grandes regões brasleras. Dado o status atngdo pelo programa em termos de prordade governamental e nteresse despertado por nvestdores, algumas questões merecem esforço anda maor em termos de pesqusa bem como novos temas devem ser ncorporados ao rol de novas questões a serem tratadas. Em prmero lugar, faz-se necessáro, um exame cudadoso do volume de nvestmento necessáro para cumprr as metas estpuladas no programa e examnar as possbldades de que tas recursos estejam dsponíves para aplcação nesse ramo de atvdade. Em segundo lugar, trata-se de avalar o potencal de produção de cada regão dada a estrutura de terra e captal dos estabelecmentos ruras e a dsponbldade concreta de tecnologa. Embora sejam relevantes estudos exploratóros a respeto dos mpactos de tecnologas em processo de geração, há que, numa prmera etapa, avalar o potencal da tecnologa atual, nclusve para detectar lacunas exstentes de forma a orentar o setor de pesqusa. 2

3 Desta forma, este trabalho objetva a) examnar as necessdades de nvestmento agrícola e ndustral para o cumprmento das metas do programa do bodesel; b) efetuar uma análse sobre a otmzação das prncpas culturas nas prncpas macrorregões produtoras de oleagnosas no Brasl, consderando o período de 2007 a 2017; e, c) analsar a rentabldade dos nvestmentos efetuados na agropecuára. As análses focarão nas macrorregões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. 2 METODOLOGIA 2.1 Custos ao longo da cadea de valor Para esta análse, se consderará o custo fnancero rotneramente calculado baseado no mercado, avalados de acordo com preços pagos pelos produtores. Como taxa real de juros será empregada a méda de 10%, observada nos últmos 5 anos. Quanto à taxa de câmbo serão consderados níves alternatvos acma e abaxo do valor (R$ 2,15/dólar) à época da análse. Os custos do bodesel (mão-de-obra, nsumos e bens de captal) deverão nclur a produção agrícola, transporte, esmagamento e processamento em bodesel e a mstura ao óleo desel. Os subprodutos obtdos (farelo e glcerna) no processamento serão avalados a preços de mercado consderando as possíves expansões de oferta que decorram do programa do bodesel. O custo do bodesel será dado pelo valor necessáro para que as cadeas produtvas consderadas decdam produz-lo nas quantdades programadas. Para cálculo de custos fnanceros ao longo das cadeas produtvas utlza-se o método da Cadea de Valor, ntroduzdo por Porter (1985). No caso em apreço, está envolvdo o conjunto de frmas/empresas que aparecem ao longo da cadea produtva que va da produção ou mportação de nsumos agrícolas ou seus componentes até a colocação do bodesel msturado ao desel ao atacado. Podem ser destacadas analtcamente etapas como: (a) frete nternaconal, tarfas e demas custos de mportação de nsumos; (b) transporte de nsumos até undades processadoras ou msturadoras, armazenagem e transporte até o varejo nas regões de produção agrícola; (c) transporte de nsumos até as fazendas ou estabelecmentos agropecuáros; (d) custos das atvdades agrícolas, do preparo do solo à colheta, atvdades pós-colheta, nclusve transporte e armazenamento, até chegada da matéra-prma às undades esmagadoras, (e) esmagamento, armazenamento e transporte do óleo vegetal até à planta de bodesel, (f) custos de transformação do óleo em bodesel 100%. Keyser (2006) preparou um conjunto de planlhas pré-programadas especalmente para coleta e análse de dados de cadeas de valor. Em cada etapa ao longo da cadea, são calculados custos operaconas ou varáves (CO), que ncluem matéra-prma, nsumos e mão-de-obra. São os custos necessáros para colocar os atvos das empresas (agrícola ou ndustral) em operação. Terra e captal (máqunas, construções, e rebanho), por outro lado, são contablzados ao custo de captal. Este é calculado de acordo com o método do custo anualzado de reposção do captal (CARP). Uma fórmula apresentada para cálculo de CARP de um tem de captal por Monke & Pearson (1989) e Gttnger (1982) é dada por: CARP = frccr (1 + r) v r com, frc = (1 + r) v 1 onde frc é o fator de recuperação de captal e nclu tanto o custo de oportundade do captal (r ), como a reserva de deprecação consderada uma vda útl de v anos. CR é o custo de 3

4 reposção do captal (representado pelo valor do bem novo ou do mercado de segunda-mão, conforme o caso). Ao fator terra e no caso do rebanho, é atrbuído o custo de oportundade do captal 1. Todos os custos de nsumos de produção e de captal referentes a cada estágo (produção agrícola, transporte, armazenamento, esmagamento e processamento) e custos agregados resultantes são classfcados em seus componentes: custos prvados, de um lado, e mpostos e trbutos menos subsídos de outro. Com sso, obtém-se o custo untáro do bodesel de cada fonte alternatva. Resta saber quas matéras-prmas serão utlzadas em cada regão. 2.2 Otmzação das Cadeas Produtvas No processo de decsão quanto à produção de bodesel, para cada regão será necessáro escolher a combnação de matéras-prmas a ser utlzada. Neste estudo, tal escolha fo consderada para as regões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Para o Norte e Nordeste, apenas a atvdade de produção de bodesel a partr de uma matéra-prma pré-defnda fo consderada, em razão da falta de alternatvas claras à produção de palma (dendê) no Norte e de mamona no Nordeste para os sstemas observados nessas regões. Consdere-se um empreendmento já em andamento. A análse do custo de produção relaconado ao preço de mercado de um produto não é sufcente para a nferênca quanto a se deverá ser ou não produzdo. Dado um conjunto de matéras-prmas alternatvas, será escolhda aquela combnação que maxmza a receta lquda operaconal da cadea produtva sto é, oferece a melhor remuneração ao captal. É possível que no curto prazo determnada matéra-prma seja produzda apesar de seu preço cobrr apenas os custos operaconas (e não os de captal) se esta for a melhor alternatva. Por outro lado, mesmo que todos os custos sejam cobertos, a matéra-prma pode não ser produzda se uma outra alternatva também o fzer e em melhores condções (maor retorno por undade captal). Num empreendmento em análse, porém, é mportante que a decsão de mplantá-lo basee-se na expectatva de que não só os custos operaconas sejam cobertos, mas também que os nvestmentos necessáros tenham perspectva de serem remunerados pelo custo de oportundade dos recursos graças à receta líquda operaconal que será proporconada. Um modelo de Programação Lnear para cada uma das regões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasl, consderando conjuntamente dversas cadeas de valor (desde as atvdades desenvolvdas na fazenda, armazenamento, esmagamento da matéra-prma para obtenção do óleo vegetal, até o processamento deste para confecção do bodesel) é empregado para defnção das culturas que darão orgem ao bodesel em cada regão. A função a ser maxmzada é dada por: K RTL = Σ[ CT = 1 AG onde RTL = receta total líquda L CT ESM E CT PROC CT AG = custo total agrícola por hectare da matéra-prma ; L = área cultvada com matéra-prma ; P + G g + O o + F f ] + Bb + GLIgl CT = custo total por tonelada de esmagamento da matéra-prma ; ESM E = quantdade em toneladas de matéra-prma esmagada; 1 Para a terra e para o rebanho (já establzado) nota-se que frc = r v lm e, assm, CARP = rcr. 4

5 CT = custo total por tonelada de processamento de óleo para bodesel; PROC P = quantdade em toneladas de óleo processada para bodesel; G = quantdade em tonelada de matéra-prma vendda sem transformação; g = preço da tonelada da matéra-prma ; O o F = quantdade em toneladas de óleo vendda como óleo vegetal; = preço da tonelada do óleo vegetal; = quantdade em toneladas de farelo resultante do esmagamento; f = preço da tonelada do farelo vendda; B = quantdade em toneladas de bodesel; b = preço da tonelada do bodesel; GLI = volume em toneladas de glcerna gl = preço da tonelada de glcerna Na função acma, o custo total é a soma do custo operaconal com o custo anualzado de reposção do patrmôno (CT=CO+CARP). A combnação otmzada pode, porém, levar a RTL negatva quando então a rentabldade do projeto fcará abaxo do custo de oportundade do captal. Sempre que RTL for não-negatva o custo de oportundade do captal, bem como sua deprecação estarão cobertos. Trata-se de análse de longo prazo. Entre as K atvdades consderadas encontram-se dversas que podem total ou parcalmente ser destnadas para bodesel (soja, mamona, grassol, amendom, palma, algodão) e outras não destnadas à produção de bodesel, tas como gado de corte, cana-deaçúcar, mlho, conforme seja a fazenda representatva da regão. Nestas últmas consdera-se também o processamento. Dessa forma, fca evdencada a nterdependênca entre as cadeas e dentro delas (entre seus elos) e avala-se a compettvdade da produção das matérasprmas para bodesel e de outras alternatvas encontradas nas regões analsadas. A função-objetvo que mede a receta líquda total do conjunto de cadeas produtvas é maxmzada montorando-se as restrções de capacdade de armazenamento, esmagamento (produção de óleo e farelo) e processamento (produção do bodesel) dsponíves na regão, fcando aberta a possbldade de venda de matéra-prma sem processamento. Os mpactos de cração de capacdade para essas facldades, tanto para bodesel, especfcamente, como para outras atvdades, são então avalados comparando-se a dsponbldade no período-base de como aquelas necessáras em 2011 e Exceto para as facldades necessáras para o bodesel, as restrções de capacdade são ampladas de acordo com o padrão hstórco de crescmento e ampladas também quando necessáro para atender as tendêncas de consumo almentar e de fbras. No caso específco da capacdade de processamento do bodesel, ela é ajustada de acordo com as metas de 2%, 5% 10% e 20% de mstura ao desel de petróleo. Para almentar o modelo de otmzação, prevamente se procede à análse de cadea de valor para cada regão e para cada matéra-prma ou produto com ela concorrente ou complementar adrede escolhdos. A otmzação do conjunto das cadeas produtvas representatvas da regão ndcará qual, ou quas, matéras-prmas serão produzdas e em que proporção da área dsponível. Custos fnanceros do bodesel são calculados para a solução ótma. 5

6 2.3 Taxa Interna de retorno Estabelecdas para cada regão as atvdades que maxmzam a função objetvo, trata-se de verfcar a taxa nterna de retorno (TIR). O horzonte de análse va de 2007 a Os nvestmentos são fetos em 2 etapas. No prmero ano, consdera-se que sejam realzados os nvestmentos já exstentes em 2006 bem como os necessáros para a meta do programa bodesel. Em 2011 podem ser fetos nvestmentos adconas. Consdera-se o montante de nvestmentos sob dos ângulos. No prmero, consderamse os nvestmentos totas (já exstentes e novos) no conjunto das cadeas produtvas. No segundo, apenas os novos nvestmentos realzados especfcamente para a produção de bodesel. Ao longo dos 15 anos evoluem as produções em função dos preços prevstos e das mudanças nas dsponbldades de nfra-estrutura e demandas do programa. A TIR é calculada pela fórmula abaxo onde I é nvestmento e RLO é a receta líquda operaconal. Esta corresponde à RLO calculada para o conjunto das cadeas produtvas com a combnação de atvdades que maxmza a receta total lquda (RTL max ). 15 ( I + RLO*) t Σ = 0 t t= 1 (1 + TIR) e RLO* = RTLmax CARP Convém salentar que faz-se uma avalação da rentabldade das atvdades produtvas nas váras cadeas produtvas sob dferentes cenáros e consderando-se os custos do bodesel. Os resultados menconarão o preço necessáro pagar pelo bodesel bem como a taxa nterna de retorno do sstema de cadeas em que sua produção se nsere. Uma análse análoga é feta apenas para os ncrementos de RLO e de nvestmentos devdos ao programa de bodesel. Nesse caso, os resultados dependem de que os nvestmentos examnados na prmera análse sejam realzados. 3 DADOS E PRESSUPOSTOS Os dados necessáros para as análses de cadea de valor foram obtdos em entrevstas dretas com produtores de nsumos e bens de captal, agrcultores e empresáros já estabelecdos no mercado como ndustral ou comercante, além de técncos e especalstas dos setores prvado e públco. No caso específco dos dados agrícolas, o procedmento utlzado fo o de o de entrevstas coletvas com grupos de produtores cujas fazendas são consderadas representatvas de certa regão. Esta técnca é denomnada de panel. Esses produtores são seleconados com base em nformações secundáras e por ndcação de técncos regonas. As entrevstas focam em planlhas contendo coefcentes técncos e fluxo de caxa de uma fazenda que corresponda aproxmadamente àquelas dos produtores presentes. Durante a entrevsta os dados das planlhas são dscutdos e atualzados. Para análse do processo de produção de bodesel com base em metodologa de custo/benefco naturalmente consdera-se determnada tecnologa como dada. Neste caso, coefcentes técncos somente foram empregados se compatíves com processos em uso na atualdade em escala comercal 2. 2 No caso da pecuára de corte, fo a consderada a evolução hstórca da produtvdade: de 229,2 kg/ha em 2006, para 255,8 kg/ha em 2011 e 292 kg/ha em Esse crescmento médo de 2,23% a.a. vem sendo observado em todo o Centro-Sul. 6

7 Duas varáves macroeconômcas são muto mportantes para cálculos de rentabldade econômca e fnancera: taxa de juros e taxa de câmbo. Dentro do mesmo espírto que levou ao uso apenas de coefcentes técncos observados, optou-se pelo emprego da taxa real de juros de 10% ao ano, méda ex-post aproxmada no Brasl durante grande parte dos anos Para a taxa de câmbo, empregou-se o valor de R$ 2,15 por dólar, em vgor no período a que se refere a análse. Impactos de varações da ordem de 16% dessa taxa para cma (para R$ 2,50) e para baxo (para R$ 1,80) foram examnados. Não fo feto esforço para cálculo da taxa de câmbo de equlíbro: como se sabe, o Brasl, apesar de ter aumentado o grau de lberalzação comercal, anda possu barreras tarfáras para produtos ndustras; além dsso, o Banco Central braslero tem-se mostrado bastante atuante tanto para conter as altas (com possíves conseqüêncas nflaconáras), como as baxas (que prejudcaram os setores exportador e ndustral). Para cada regão foram pré-defndas as matéras-prmas que teram seus custos avalados e sua vabldade analsada. A seleção recau sobre aquelas culturas que na ocasão do estudo eram vstas como mas promssoras pelos especalstas e que já contavam com ncatvas mplementadas quando do níco do estudo. Assm defnram-se: a) Regão Centro-Oeste (ou cerrado): Soja, Algodão e Grassol (2 a cultura); b) Regão Sudeste: Soja, Grassol, Algodão e Amendom; c) Regão Sul: Soja e Grassol. Na regão Centro-Oeste as atvdades gado bovno de corte e mlho foram ncluídas nas smulações. No Sudeste ncluíram-se a cana-de-açúcar e gado de corte e no Sul, o mlho e gado de corte. Ver na Tabela 1 as áreas consderadas em cada regão. As áreas para as atvdades consderadas de cada regão e o total delas para o Brasl são tomados como constantes para todo o período de análse. Tas áreas dferem do total em estabelecmentos agropecuáros pela exclusão da parte referente às demas atvdades. Dessa forma os ajustes assocados à produção de bodesel se processam medante substtução de certas atvdades por outras na mesma área total. Os efetos da nclusão de novas áreas va desmatamento, por exemplo merecem estudo especal, que fca além do escopo destas análses. Tabela 1. Áreas consderadas no estudo (ml hectares) 2006 REGIÃO CENTRO-OESTE SUDESTE SUL ALGODÃO SOJA GIRASSOL - 18,7 89,6 GIRASSOL SAFRINHA Fonte: IBGE (2007) (valores arredondados) 96,8 - - MILHO MILHO SAFRINHA AMENDOIM CANA PECUÁRIA TOTAL De janero de 2000 a dezembro de 2005, a taxa real de juros, deflaconada pelo IPCA, medda ofcal de nflação, fo 9,7%. 7

8 Como resultado dessas restrções, a otmzação das cadeas de valor com o programa de bodesel mplcará a escolha entre: a) aumentar a taxa de processamento de grãos vsando ao bodesel, exportando maor proporção de farelo e menor de grãos; se a produção de grãos exceder substancalmente os níves projetados, então suas projeções de preços precsarão ser revstas; b) aumentar a produção de grãos e algodão em detrmento das pastagens e outras culturas não dreconadas a bodesel. Na Tabela 2 apresentam-se nformações técncas sobre produção e demanda de bodesel. O maor potencal de produção é da soja na atualdade. A mamona, o amendom e o grassol têm os maores rendmentos em óleo. 3.1 O Modelo no Contexto Internaconal As bases projetadas de preços, áreas, produções são as smulações efetuadas pelo FAPRI (Food and Agrcultural Polcy Research Insttute, 2007), um programa de pesqusas envolvendo a Iowa State Unversty e a Unversty of Mssour-Columba. O FAPRI faz projeções para o setor agrícola explorando suas relações com a ndústra dos Estados Undos e para os mercados nternaconas. O modelo tem mas de equações detalhando relações entre preços, produção (área e produtvdade), demanda, estoques e outras varáves. São modelos para análse de polítcas e não para prevsão (WISNER, 2002). Tabela 2. Matéras-prmas, produtvdades, rendmentos em óleo, oferta potencal atual e demanda de bodesel (B2 e B100) Regão Matéra-Prma Produtvdade Rendmento óleo Óleo Área Oferta total Demanda B2 Demanda B100 kg/há % (kg/ha) (ml há) óleo (ml ltros) (ml ltros) (ml ltros) Soja 2.904,00 19% 551, , ,53 CO Algodão 2.100,00 16% 336,00 585, ,94 Grassol 1.800,00 39% 702,00 42, , , ,00 TOTAL 6.804,00 23% 1.589, , ,56 Soja 2.538,00 19% 482, , ,25 Algodão 1.600,00 16% 256,00 110, ,45 SE Grassol 2.000,00 39% 780,00 2, , , ,00 Amendom 2.415,00 40% 966,00 87, ,75 TOTAL 8.553,00 29% 2.484, , ,54 Grassol 1.367,00 39% 533,13 13, ,00 S Soja 2.705,50 19% 514, , , , ,00 TOTAL 4.072,50 26% 1.047, , ,80 Soja 2.280,00 19% 433, , ,55 NE Algodão 2.287,40 16% 365,98 309, ,36 Mamona 758,00 48% 363,84 171, , , ,00 TOTAL 5.325,40 22% 1.163, , ,17 Palma ,00 20% 4.400,00 45, ,97 N Soja 2.614,00 19% 496,66 464, , , ,00 TOTAL ,00 20% 4.896,66 509, ,82 TOTAL GERAL , , , ,00 Fonte: Área: IBGE (2007): Dendê; CONAB (2007): soja, algodão, grassol e amendom; Demanda de óleo: ANP (2007) Em sua versão dstrbuída em janero de 2007, o FAPRI supõe crescmento mundal a uma taxa de 3,3% ao ano (ex.: EUA: 2,8%, EU: 2,7% Chna:7,8%, Amérca Latna: 4,2%, Argentna: 5,5% e Brasl: 3,6%) e preço do petróleo acma de US$ 50/barrl. O dólar deverá manter sua tendênca de deprecação real em relação às prncpas moedas. Nos EUA, supõese que as polítcas de preços e pagamento aos agrcultores permanecerão, nclusve os programas de crédto fscal e tarfas do etanol e bodesel. Na Unão Européa supõe-se contnudade na dreção da desvnculação (decouplng). É essencal ter em conta que o FAPRI nclu o programa do bodesel do Brasl em suas análses conforme estpulado até

9 Assm, nas análses do programa do bodesel braslero, parte-se de uma solução próxma do uso atual (2006/07) de recursos. Vale-se, então, das projeções de preços no mercado nternaconal (nclusve do petróleo 4 ) efetuadas pelo FAPRI e consderam-se suas projeções de produção e uso da terra no Brasl para avalar os mpactos do programa do bodesel para 2011 e 2017 quanto às alocações da terra. Mudanças postvas e negatvas na taxa cambal braslera são consderadas. Correções nos níves de preços prevstos pelo FAPRI deverão ser efetuadas somente se as produções de grãos e subprodutos dvergrem daquelas projetadas em decorrênca da consderação do programa de bodesel no Brasl no caso das metas superores a B2. Enfatza-se, assm, que os dados e projeções do FAPRI são usados como referênca nas (para montoramento das) análses realzadas. Porém, as análses do FAPRI são para o Brasl como um todo; não consderam as dversas regões do País. Nas análses aqu apresentadas sempre se atentou para qualquer dferença sgnfcatva entre os resultados obtdos e os do FAPRI; caso sso ocorresse, os preços projetados pelo FAPRI não poderam ser utlzados. Assm, tanto no agregado como por regão fez-se necessáro montorar e comparar os resultados agregados (2006, 2011 e 2017). Regonalmente, o gua era a parcela atual da regão na produção e na área de cada atvdade. Os resultados mostraram que o programa do bodesel não tem mpactos regonas ou naconas (agregados) grandes o sufcente para dscrepar das projeções geras da FAPRI. Assm, não fo necessáro realzar qualquer ajuste nos dados do FAPRI, não havendo mudança mportante na composção regonal da produção agropecuára. As restrções do modelo de otmzação envolveram: a) Facldades de nfra-estrutura armazenamento, esmagamento e processamento de grãos, algodão e cana foram projetadas de acordo com a tendênca hstórca recente, conforme a dsponbldade de dados, até 2011 e 2017; caso essa capacdade projetada fosse nsufcente, ela era expandda conforme e necessdade para cumprr a tendênca de demanda de almentos e fbras: dessa forma avalavam-se as necessdades de nvestmentos; b) Utlzação da capacdade nstalada a utlzação hstórca méda da capacdade nstalada fo consderada ao estabelecer as restrções no modelo; quando essas restrções eram superadas determnavam-se novos nvestmentos conforme a necessdade; c) A área com soja fo montorada de forma a não ser menor do que as projeções do FAPRI para atendmento da demanda convenconal aos preços projetados; de novo, não houve necessdade de ajustes aos dados da FAPRI; d) Mlho e grassol safrnha são delmtados como percentagem da área de soja; no Sul, o mlho de verão deve no mínmo atender a demanda para o auto-consumo e o mlho safrnha restrnge-se à área do Paraná onde o clma permte a atvdade. Na Tabela 3 aparecem os índces de preços calculados com base nas projeções (em dólares) do FAPRI, as quas foram ajustadas em proporção às alternatvas de câmbo consderadas 5. As maores altas prevstas são para o algodão e dervados; óleo de soja, grassol e amendom; e carne de bo. As quedas mas expressvas são para os farelos em geral. 4 A prevsão do FAPRI ndca quedas de 4% (até 2011) e 13% (até 2017) no preço nternaconal do petróleo em relação ao valor em O FAPRI utlzou para 2006 a taxa cambal de R$2,10 e supôs deprecação méda de 3,8% ao ano até

10 4 RESULTADOS 4.1 Necessdades de Investmento Para estabelecer as necessdades de nvestmento para concretzar as projeções das cadeas produtvas em geral e, em especal, as metas regonas do programa de bodesel recorre-se aos dados coletados para estudo das cadeas de valor das váras matéras-prmas alternatvas. A análse a segur fornece os montantes necessáros nas regões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Na Tabela 4 aparecem nvestmentos nas cadeas produtvas sob város cenáros: a) na prmera coluna, atual com B0; 2011 com B0 e 2017 com B0; b) nvestmentos adconas até 2011 com B2, B5, B10 e B20, c) nvestmentos adconas até 2017 com B2, B5, B10 e B20. Notar que o total de nvestmentos já realzados até 2007 nas cadeas produtvas consderadas nas três regões é R$ 679 blhões. Até 2011 nvestmentos adconas de R$ 94 blhões serão necessáros não havendo produção de bodesel; para 2017 o montante (com B0) sera R$ 111 blhões a partr de Caso se produza B2, o ncremento de nvestmentos será de R$ 6,87 blhões (63% ou R$ 4,31 blhões no Sudeste), sendo R$ 3,08 blhões até O grande salto de nvestmento se dá para produzr B5: R$ 12,5 blhões (57% no Sudeste), sendo R$ 6,69 blhões até As últmas três colunas sntetzam os resultados para a três regões. A prmera delas mostra os nvestmentos dedcados exclusvamente ao bodesel (até B20, até 2011 e 2017). O total sera R$ 77,8 blhões. Na penúltma coluna está o total de nvestmentos nas cadeas: R$ 679 blhões já exstentes em 2007; mas R$ 134 blhões até 2011 e mas R$ 150 blhões até 2017, quando então o total das cadeas nas três regões atngra R$ 962 blhões. Na últma coluna aparecem os percentuas de nvestmentos em bodesel sobre o total das cadeas. Até 2011, quase 30% dos nvestmentos a serem realzados nas cadeas entre 2007 e 2011seram drgdos dretamente ao bodesel; de 2011 a 2017, o percentual sera 26%. No Sul e no Sudeste, o bodesel demandara percentuas nos nvestmentos muto mas elevados que no Centro-Oeste; a razão é fundamentalmente a expansão da soja nas três regões. Enquanto no Centro-Oeste tera de haver expansão de apenas 24% na área de soja para B2 (ou 41% para B20) até 2011, no Sudeste a expansão sera de 50% para B2 (ou 410% para B20) e no Sul 18% para B2 (ou 80% para B20). Ao fm e ao cabo, havera sdo realzado nvestmento da ordem de 8,1% do total aplcado nas cadeas especfcamente para o bodesel (até B20 em 2017). Tabela 3. Índces de preços projetados para três taxas de câmbo, 2011 e 2017 Produtos R$ 2, R$ 1, R$ 2, R$ 2, R$ 1, R$ 2,50 Algodão em pluma Caroço de algodão Óleo de algodão Farelo de algodão Soja em grão Óleo de soja Farelo de soja Grassol em grão Óleo de grassol Farelo de grassol Amendom em grão Óleo de amendom Farelo de amendom Mlho em grão Açúcar Carne de bo Fontes: FAPRI (2007) 10

11 Tabela 4. Investmentos (R$ blhões) para bodesel 2011, REGIÕES ATÉ B0 B2 B5 B10 B20 BIO TOTAL BIO/TOT (%) CENTRO-OESTE TOTAL SUDESTE TOTAL SUL TOTAL SOMA TRÊS REGIÕES Fonte: Dados da pesqusa TOTAL Da Tabela 5 constam os nvestmentos necessáros no Norte e no Nordeste. No Nordeste os nvestmentos devem chegar a R$ 40 blhões para B2. Recursos adconas de R$ 60 blhões serão necessáros para se chegar a B5; o total para B20 será R$ 400 blhões. No Norte é necessáro nvestmento de R$ 25 blhões para B2 e R$ 250 blhões para B20. Confrontando-se as estmatvas de necessdades de nvestmentos no Norte e no Nordeste com as das demas regões, tem-se uma medda da defasagem exstente entre esses grupos em termos de nvestmentos já realzados no agronegóco. No Centro-Oeste, como vsto, basta um nvestmento de R$ 120 mlhões para B2, posto que já exstem nvestmentos de R$ 228 blhões em 2007 e se admte mas R$ 27 blhões em 2011 mesmo para B0; no Norte e no Nordeste tas nvestmentos não estão dsponíves e nem há planos de que o agronegóco nvsta nos segmentos que nterrelaconam-se com a mamona ou a palma assm, teram de ser realzados como parte da ncatva do bodesel. Tabela 5. Total dos nvestmentos (R$ blhões) para bodesel Norte e Nordeste* REGIÃO B2 B5 B10 B20 TOTAL B20 NORDESTE NORTE 25 37,5 62, TOTAL , Fonte: Dados da pesqusa *Os nvestmentos em terra não estão ncluídos; ou seja, supõe-se que ao agrcultores dsporão prevamente deste recurso. 4.2 Otmzação das Cadeas de Valor A partr daqu relatam-se os resultados da utlzação de modelo de programação lnear para maxmzação da receta lquda total das cadeas de valor para cada regão. Para as regões Centro-Oeste, Sudeste e Sul são apresentados resultados comparando a atual alocação de recursos com as alternatvas ótmas para os anos de 2011 e As restrções de nfraestrutura mpostas aos modelos referem-se à capacdade de armazenagem e capacdade e sua utlzação para processamento de grãos e são ajustadas à taxa de crescmento dos anos 2000 a 11

12 2007. Como já se menconou, o modelo do FAPRI 2007 é a base sobre a qual se avalam os mpactos das mudanças nas metas do programa de bodesel, varando-se as restrções de nfra-estrutura (caso as metas do programa de bodesel não estejam sendo atenddas) e as taxas de câmbo. Apresentam-se a segur os resultados regonas da maxmzação da receta líquda total (RLT) do conjunto de cadeas produtvas. Nas Tabelas 6, 7 e 8 estão resultados referentes ao Centro-Oeste. Os valores estão arredondados para serem expressos em blhões de reas e ml hectares. Consdere a Tabela 6. Na prmera coluna estão os dados para 2006, antes de o programa do bodesel ser mplantado (B0). A área total é de 73 mlhões de hectares, dos quas 605 ml estão ocupados com algodão, 9,7 mlhões com soja, 97 ml com grassolnverno e 3,4 mlhões com mlho-safrnha. A área com pastagem é de 63 mlhões de hectares. A receta líquda operaconal (RLO) é de R$ 17,6 blhões para o conjunto de cadeas como um todo. A receta líquda total (RLT), que desconta as despesas de captal é negatva: -R$ 12,4 blhões 6. A segunda coluna reporta as mesmas varáves para 2011 também sem o programa. Veja-se que aqu os resultados ncorporam uma otmzação com ajustes de longo prazo, o que não ocorra necessaramente em Nesse caso, havera expansão do algodão e contração da soja sgnfcatvas e elmnação das culturas de nverno. A pastagem ocupara a área lberada. Os resultados fnanceros melhoram: RLO va a R$ 32,2 blhões e RLT a -R$ 1,1 blhão. Esses efetos se devem à movmentação de preços projetada, favorecendo o algodão bem como à otmzação a favor da lucratvdade maor da pecuára bovna. Na tercera coluna surgem os efetos do programa do bodesel, com lmte de 2%. Percebe-se que a restrção mposta para tal fm não altera sgnfcatvamente 7 os resultados, uma vez que uma quantdade margnal de soja é transformada em bodesel ao nvés de r para óleo comestível a um custo de R$ 1.963/t 8. Novos cenáros com crescentes volumes de bodesel em 2011 tendem fazer com que a área de soja seja expandda em detrmento margnal da pecuára e novos nvestmentos em plantas de bodesel têm de ser fetos. As demas colunas reportam resultados para Os resultados econômcos e fnanceros melhoram substancalmente à medda que as áreas de soja e prncpalmente de algodão (cujo preço sobe bastante) crescem. Releve-se anda que a partr de 2011 consderase maor produtvdade na pecuára bovna de corte, o que na verdade mplcou em maor produção em menor área. É fundamental atentar que só em 2012 a RLT torna-se postva ndcando que os custos de captal estão sendo devdamente cobertos pelas recetas obtdas. De qualquer forma, o conjunto de cadeas produtvas ncorporando a produção de B2 no Centro-Oeste a uma taxa de câmbo de R$ 2,15 tera de amargar um período de 5 anos de resultados negatvos. Tabela 6. alocação da terra e resultados econômcos das cadeas produtvas Centro-Oeste. (Taxa Cambal : US$ 1=R$ 2,15). Base: 2003/06. 6 Há mutas evdêncas da baxa rentabldade fnancera do agronegóco braslero: em que pesem os substancas ganhos de produtvdade total, estmado em 100% entre 1975 e 2005 em Gasques, et al. (2006), os preços reas caíram ao mesmo tempo cerca de 70% aos produtores e aos consumdores, do que resulta queda real receta por undade produzda de cerca de 60%. Somente de 1995 a 2006, a dívda agrícola ofcal aumentou de R$41 blhões para R$80,1 blhões, segundo Rezende (2007). Em Barros e Osak (2007) três fazendas de grãos do Paraná apresentaram Receta Líquda Total negatva no período 2004/ Lembrar que os valores estão arredondados. 8 Os valores aqu reportados não ncluem o mposto ncdente sobre a venda de bodesel. 12

13 ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS B0 B0 B2 B5 B10 B20 B0 B2 B5 B10 B20 ALGODÃO (ml ha) SOJA(ml ha) GIRASSOL(ml ha) MILHO(ml ha) BOVINOS CORTE(ml ha) AREA TOTAL(ml ha) RLO CADEIA (R$blhões) RLT CADEIA(R$blhões) Fonte: Dados da pesqusa Na Tabela 7 estão os resultados para a taxa cambal de R$ 1,80. Os resultados são bem pores do ponto de vsta econômco-fnancero. A expansão de algodão e soja é menos expressva e a pecuára é menos afetada. O bodesel é produzdo bascamente de algodão (a R$ 1.914/t). As RLT são negatvas ou bastante baxas. Na Tabela 8 estão os resultados para a taxa cambal de R$ 2,50. Do ponto de vsta econômco e fnancero a stuação melhora muto. RLTs postvas ocorrem todos os anos para todos os níves de concentração do bodesel (de soja). Para atender a demanda regonal, porém, o seu preço va para R$ 2,234/t em 2011 e R$ 2,304/t em Tabela 7. Alocação da terra e resultados econômcos das cadeas produtvas Centro-Oeste. (Taxa Cambal :US$ 1=R$ 1,80). Base: 2003/06. ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS B0 B0 B2 B5 B10 B20 B0 B2 B5 B10 B20 ALGODÃO (ml ha) SOJA(ml ha) GIRASSOL(ml ha) MILHO(ml ha) BOVINOS CORTE(ml ha) AREA TOTAL(ml ha) RLO CADEIA (R$blhões) RLT CADEIA(R$blhões) Fonte: Dados da pesqusa Tabela 8. Alocação da terra e resultados econômcos das cadeas produtvas Centro-Oeste. (Taxa Cambal :US$ 1=R$ 2,50) Base: 2003/06. ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS B0 B0 B2 B5 B10 B20 B0 B2 B5 B10 B20 ALGODÃO (ml ha) SOJA(ml ha) GIRASSOL(ml ha) MILHO(ml ha) BOVINOS CORTE(ml ha) AREA TOTAL(ml ha) RLO CADEIA (R$blhões) RLT CADEIA(R$blhões) Fonte: Dados da pesqusa Nas Tabelas 9, 10 e 11 relatam-se os resultados para o Sudeste. A área total consderada para regão perfaz 49 mlhões de hectares, sendo domnantes em 2006 as áreas de pastagem com hectares, cana com hectares e soja com hectares. A RLO é de R$ 36 blhões e RLT de R$ 3 blhões, o que assegura TIR acma de 10% para a regão. Em 2011, se não houvesse o bodesel (B0), RLO crescera para R$ 54 blhões (e RLT para R$ 16 blhões) 13

14 com expansão da cana e da soja em detrmento da pecuára. Na verdade, o bodesel afeta os resultados pela expansão da soja sem nfluencar a cana, mas avançando sobre as pastagens. O preço do bodesel (de soja) chegara a R$ 2.171/t em 2011 e R$ 2.420/t em 2017, quando a cana se expande ao lado da soja enquanto as pastagens sofrem acentuada redução. Tabela 9. Alocação da terra e resultados econômcos das cadeas produtvas Sudeste. (Taxa Cambal :US$ 1=R$ 2,15). Base: 2003/06. ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS B0 B0 B2 B5 B10 B20 B0 B2 B5 B10 B20 ALGODÃO (ml ha) SOJA(ml ha) GIRASSOL(ml ha) BOVINOS CORTE(ml ha) CANA(ml ha) AMENDOIM (ml ha) AREA TOTAL(ml ha) RLO CADEIA (R$blhões) RLT CADEIA(R$blhões) Fonte: Dados da pesqusa Na Tabela 10 reportam-se os resultados para taxa cambal de R$ 1,80. Embora os resultados econômcos e fnanceros porem, a alocação de recursos pouco se altera. O bodesel de soja sera produzdo ao custo de R$ 1.900/t, subndo para R$ 2.315/t em Na Tabela 11, estendem-se os resultados para o câmbo de R$ 2,50. Os resultados econômco-fnanceros melhoram sem grandes alterações na alocação da terra. O bodesel (de soja) agora custa R$ 2.377/t em 2011 e R$ em Tabela 10. Alocação da terra e resultados econômcos das cadeas produtvas Sudeste. (Taxa Cambal :US$ 1=R$ 1,80). Base: 2003/06. ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS B0 B0 B2 B5 B10 B20 B0 B2 B5 B10 B20 ALGODÃO (ml ha) SOJA(ml ha) GIRASSOL(ml ha) BOVINOS CORTE(ml ha) CANA(ml ha) AMENDOIM (ml ha) AREA TOTAL(ml ha) RLO CADEIA (R$blhões) RLT CADEIA(R$blhões) Fonte: Dados da pesqusa Tabela 11. Alocação da terra e resultados econômcos das cadeas produtvas Sudeste. (Taxa Cambal :US$ 1=R$ 2,50). Base: 2003/06. ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS B0 B0 B2 B5 B10 B20 B0 B2 B5 B10 B20 ALGODÃO (ml ha) SOJA(ml ha) GIRASSOL(ml ha) BOVINOS CORTE(ml ha) CANA(ml ha) AMENDOIM (ml ha) AREA TOTAL(ml ha) RLO CADEIA (R$blhões) RLT CADEIA(R$blhões)

15 Fonte: Dados da pesqusa Nas Tabelas 12, 13 e 14 estão os resultados para o Sul. A área total da regão dsponível para as atvdades consderadas é de ml hectares. Em 2006, as pastagens ocupavam ml hectares, a soja ml hectares e o mlho verão ml hectares. RLO é de R$ 14 blhões, enquanto RLT é negatva (-R$ 18,6 blhões). Em 2011 com B0 e câmbo de R$ 2,15 (Tabela 12), havera alguma melhora: RLO ra para R$ 20,2 blhões (RLT para R$ 8,8 blhões): bascamente aumentara a área de pastagem e cara a de soja e mlho. Com B2 há moderada expansão da soja, com bodesel a R$ 2.063/t. Essa tendênca e custo permanecem para os demas níves. Em 2017, a soja se expandra mas rapdamente e a pastagem cara gualmente. O custo do bodesel chegara a R$ 2.428/t. Na Tabela 13 estão os resultados para a taxa cambal de R$ 1,80. Não há alterações mportantes na alocação de terra. Os custos do bodesel seram de R$ 1.880/t em 2011 e R$ 2.370/t em RLO e RLT caram. Na Tabela 14 reportam-se os resultados para o câmbo de R$ 2,50. Agora a soja se destaca pela expansão da área mas rápda até 2011 (aprovetando-se das oportundades de exportações em grão) sobre as pastagens; a partr de então a sua área se retra e as pastagens se recuperam. O bodesel chega ao valor de R$ 2.355/t em 2011 e R$ 2.490/t em Tabela 12. Alocação da terra e resultados econômcos das cadeas produtvas Sul. (Taxa Cambal :US$ 1=R$ 2,15). Base: 2003/06. ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS B0 B0 B2 B5 B10 B20 B0 B2 B5 B10 B20 SOJA(ml ha) GIRASSOL(ml ha) BOVINOS CORTE(ml ha) CANA(ml ha) MILHO VERAO (ml ha) MILHO INVERNO (ml ha) AREA TOTAL(ml ha) RLO CADEIA (R$blhões) RLT CADEIA(R$blhões) Fonte: Dados da pesqusa Tabela 13. Alocação da terra e resultados econômcos das cadeas produtvas Sul. (Taxa Cambal :US$ 1=R$ 1,80). Base: 2003/06. ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS B0 B0 B2 B5 B10 B20 B0 B2 B5 B10 B20 SOJA(ml ha) GIRASSOL(ml ha) BOVINOS CORTE(ml ha) CANA(ml ha) MILHO VERAO (ml ha) MILHO INVERNO (ml ha) AREA TOTAL(ml ha) RLO CADEIA (R$blhões) RLT CADEIA(R$blhões) Fonte: Dados da pesqusa Tabela 14. Alocação da terra e resultados econômcos das cadeas produtvas Sul. (Taxa Cambal :US$ 1=R$ 2,50). Base: 2003/06. 15

16 ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS B0 B0 B2 B5 B10 B20 B0 B2 B5 B10 B20 SOJA(ml ha) GIRASSOL(ml ha) BOVINOS CORTE(ml ha) CANA(ml ha) MILHO VERAO (ml ha) MILHO INVERNO (ml ha) AREA TOTAL(ml ha) RLO CADEIA (R$blhões) RLT CADEIA(R$blhões) Fonte: Dados da pesqusa Na Tabela 15 estão ndcadas as composções do bodesel em cada regão e a dferentes taxas de câmbo. Em todos os casos, a soja é a prncpal matéra-prma. As Fguras 3 e 4 resumem os resultados das taxas de retorno (TIR) fnanceras de 2007 a 2022 para os conjuntos de cadeas produtvas sem produção de bodesel e para o bodesel B2 de forma ncremental, respectvamente. Na Fgura 3 estão os resultados para as atvdades totas das cadeas sem o programa de bodesel e supondo-se que os atuas nvestmentos exstentes se dêem no período ncal. Nota-se a dependênca forte das TIRs dos valores da taxa de câmbo. No Centro-Oeste e no Sul, a TIR é nferor ao custo de oportundade do captal ao câmbo de R$ 1,80. Nesta últma regão contnua o problema mesmo à taxa de R$ 2,15. O Sudeste é de longe a regão mas rentável, suportando bem nclusve taxas cambas relatvamente baxas como as atuas. Uma possível hpótese para dferença de rentabldade sera a cana, que, alás, va se espalhando Brasl afora. No Sul, a efcênca cara devdo à exploração de grãos e também bovnos em pequena escala, ao contráro do que se passa no Centro-Oeste. Tabela 15. Composção ótma do bodesel B2 por matéra-prma (%) Base: 2003/06. REGIÃO CULTURAS TAXA DE CÂMBIO SOJA CENTRO-OESTE GIRASSOL SOJA ALGODÃO SUDESTE GIRASSOL SOJA SUL Fonte: Dados da pesqusa GIRASSOL

17 ,5 5 0 CENTRO-OESTE SUDESTE SUL Fgura 3. Taxas nternas de retorno fnanceras (%) para as cadeas produtvas para B0 para dversas taxas de câmbo. Base: 2003/06. Fonte: Dados da pesqusa Na Fgura 4 estão as TIRs fnanceras apenas para B2. As TIRs são calculadas consderando somente os nvestmentos adconas para a hpótese B2. Consderam-se também somente os ncrementos em RLO em vsta do B2. As TIRs são relatvamente altas no Centro-Oeste a qualquer taxa de câmbo consderada; no Sudeste o projeto se vablzara somente com câmbo acma de R$ 2,15; no Sul somente a R$ 2,50. Mas não se deve perder de vsta que nada sgnfcam se não se pressupuser que os demas nvestmentos analsados na fgura anteror foram fetos! As TIRs para B2 são menores no Sudeste, porque aí são necessáros nvestmentos relatvamente grandes vsando ao processamento de grãos, ao contráro das 2 outras regões (onde a nfra-estrutura para grãos já está desenvolvda). Entretanto no Sul, contnua o problema da baxa rentabldade dos grãos comparada ao Centro-Oeste CO SE S

18 Fgura 4. Taxas Internas de retorno para nvestmentos ncrementas no bodesel. Base: 2003/06. Fonte: Dados da pesqusa 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo vsou examnar as necessdades de nvestmento agrícola e ndustral para o cumprmento das metas do programa do bodesel, efetuar uma análse sobre a otmzação das prncpas culturas nas prncpas macrorregões produtoras de oleagnosas no Brasl, consderando o período de 2007 a 2017, e analsar a rentabldade dos nvestmentos efetuados na agropecuára. Para tal, foram consultados com a fnaldade de coletar dados que espelhassem o estado tecnológco e econômco das ncatvas mplementadas ou em mplementação produtores agropecuáros, agentes das váras cadeas produtvas que dreta e ndretamente se envolvem com a produção do bodesel, além de técncos do setor públco e prvado. A análse se assenta sobre estudo mundal do FAPRI, que elaborou baselnes, a partr das quas se pôde examnar mpactos de programas nos mutos países envolvdos. O FAPRI em 2007 dvulgou estudos com projeções de volumes e preços levando em conta os prováves panoramas macroeconômcos e setoras, com explcta consderação de juros, câmbo e PIB dos países, além de preços de petróleo e de commodtes resultantes da mplementação dos programas energétcos dos EUA, Brasl (nclusve as metas do bodesel até 2012). Assm, no presente estudo vale-se dessas projeções até 2017 e verfcam-se os ajustes dentro do agronegóco braslero compatíves com as projeções mundas e naconas do FAPRI. Duas técncas analítcas foram empregadas no presente estudo. Por um lado, a Análse de Cadea de Valor permtu uma avalação sstemátca de custos agrícolas, de armazenagem, esmagamento, processamento decompostos em suas váras categoras, nclusve mpostos e contrbuções. O método da Programação Lnear também fo empregado de forma a maxmzar a Receta Líquda Total (RLT) do conjunto de cadeas produtvas relaconadas (mas não necessaramente destnadas) ao bodesel nas regões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Para produtos e nsumos foram consderados preços reas médos para o período de 2003/2006. O mesmo se deu com relação ao câmbo e juros. Quanto ao bodesel, consderou-se em cada caso que seu preço sera aquele necessáro para nduzr a produção dos volumes estpulados no programa ofcal. Esse preço pode evdentemente estar abaxo ou acma do custo de oportundade dos recursos envolvdos. Assm, somente quando RLT maxmzada não seja negatvo, o conjunto de cadeas é vável fnanceramente remunerando nclusve o custo de oportundade do captal. Como regra, fo constatado que a máxma RLT era negatva quando o câmbo consderado era de R$ 1,80 por dólar. À taxa de R$ 2,15 somente no Sudeste RLT é postva (no Centro-Oeste, somente após 5 nos). A R$ 2,50, a RLT fca sempre postva. Calculou-se também a correspondente Receta Líquda Operaconal (RLO), que exclu os custos de deprecação e reposção do captal. Fez-se, então, o cálculo da Taxa Interna de Retorno (TIR), ou seja, do retorno oferecdo pelas cadeas produtvas em conjunto sem o programa e com B2. Sem o programa, à taxa cambal de R$ 1,80 as TIRs eram nsufcentes (abaxo do custo de oportundade do captal) no Centro-Oeste e no Sul. A R$ 2,15 apenas no Sul a TIR era anda baxa. A R$ 2,50 no Sul também se torna rentável. No Sudeste a TIR fo satsfatóra mesmo a câmbo de R$ 1,80. Concluu-se que o conjunto de cadeas é fnanceramente vável, outras cosas constantes, se o câmbo permanecer em torno ou acma de R$ 2,15 por dólar. Caso contráro, ele sera sustentável apenas no Sudeste. 18

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