Administração. Treinamento, Desenvolvimento e Educação. Professor Rafael Ravazolo.

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1 Administração Treinamento, Desenvolvimento e Educação Professor Rafael Ravazolo

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3 Administração Aula XX TREINAMENTO, DESENVOLVIMENTO E EDUCAÇÃO Os processos de desenvolvimento de pessoas estão intimamente ligados à educação. Qualquer modelo de formação, capacitação, educação, treinamento ou desenvolvimento deve assegurar ao ser humano a oportunidade de ser aquilo que pode ser a partir de suas próprias potencialidades, inatas ou adquiridas. Há três estratos que são atingidos pelos processos de desenvolvimento. Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas são estratos individuais, preocupados em como os indivíduos se desenvolvem. O Desenvolvimento Organizacional é o estrato amplo, abrangente, preocupado em como a organização aprende e inova. O objetivo final do desenvolvimento de um colaborador é prepará-lo tanto para sua área de atuação como para possíveis áreas de crescimento profissional, por meio de processos de aprendizagem. A aprendizagem no ambiente de trabalho ocorre de diversas maneiras. As mais comuns são informação, instrução, treinamento, desenvolvimento e educação. 1. informação: unidades ou módulos de aprendizagem disponibilizados em diferentes meios, como links, portais, bancos de dados, folhetos e similares; 2. instrução: ações educacionais de estrutura simples, montadas para atender aos objetivos específicos. Exemplos são: manuais, cartilhas, roteiros etc; 3. treinamento: eventos de curta e média duração, planejados e avaliados visando à melhoria do desempenho e a criação de situações que facilitem o aprendizado para o trabalho. Geralmente possui programa de atividades, exercícios, provas, textos e materiais complementares. Ex.: cursos e oficinas; 4. desenvolvimento: refere-se ao conjunto de oportunidades de aprendizagem que apoia o crescimento pessoal e profissional, sem direcionar a uma carreira específica. Ex.: programas de qualidade de vida no trabalho, orientação profissional e autogestão de carreira, treinamentos etc.; e 5. educação: programas ou conjunto de ações de médio e longo prazo que visam à formação e à qualificação profissional contínua, como cursos profissionalizantes, graduação e pósgraduação. 3

4 A figura a seguir demonstra a relação entre essas cinco definições. Quanto mais externamente posicionado no diagrama, mais complexo e abrangente é o conceito. As linhas tracejadas trazem a ideia de permeabilidade, ou seja, algumas definições não são estanques e podem ser comuns a dois ou mais itens. Treinamento Treinamento é um processo de assimilação cultural a curto prazo, que objetiva repassar ou reciclar conhecimento, habilidades ou atitudes relacionadas diretamente à execução de tarefas ou à otimização do trabalho presente. Em outras palavras, o treinamento busca a aquisição de atitudes, conceitos, conhecimentos, regras ou habilidades por um indivíduo que resultam no aumento da performance no cargo atual. O treinamento é visto como meio para suprir as carências dos indivíduos em termos de conhecimento, habilidades e atitudes, para que estes desempenhem as tarefas necessárias para alcançar os objetivos da organização. Geralmente, divide-se o processo de treinamento em quatro etapas: diagnóstico, desenho (planejamento ou programação), implementação (execução) e avaliação. Levantamento de Necessidades Desenho do Programa Aplicação do Programa Avaliação dos Resultados Diagnóstico da Situação Decisão quanto à Estratégia Implementação ou Ação Avaliação e Controle Objetivos da Organização; Competências Necessárias; Problemas de Produção; Problemas de Pessoal; Resultados da Avaliação do Desempenho. Programação do Treinamento: Quem treinar; Como treinar; Em que treinar; Onde treinar, Quando treinar. Condução e Aplicação do Programa de Treinamento através de: Gerente de linha, Assessoria de RH, por ambos; por terceiros. Monitoração do Processo; Avaliação e Medicação de Resultados; Comparação da Situação Atual com a Situação Anterior. Análise do Custo/ Benefício. 4

5 Administração Treinamento, Desenvolvimento e Educação Prof. Rafael Ravazolo Diagnóstico Visa identificar as carências de indivíduos e de grupos na execução de tarefas. O método mais comum de diagnóstico é o Levantamento de Necessidades de Treinamento (LNT). As necessidades (passadas, presentes e futuras) são verificadas por meio da análise da organização (missão, visão, objetivos), dos recursos humanos (perfil e competências necessárias), da estrutura de cargos (requisitos) e dos treinamentos (objetivos e metas para avaliar a eficiência dos treinamentos). O LNT pode ocorrer através de questionários ou entrevistas com trabalhadores e chefias, aplicação de testes, observação, ou mesmo por solicitação direta dos interessados. Os conhecimentos, habilidades e atitudes trabalhados geralmente possuem cunho: Técnico ou de tarefa - aquisição de conhecimento específico para a execução de tarefas, como, por exemplo, uso apropriado de equipamentos, sistemas ou ferramentas. Organizacional - comportamento no ambiente de trabalho, papéis e responsabilidades. Pessoal - auto-organização, autogestão, comunicação e habilidades interpessoais. Desenho Visa criar, a partir das necessidades levantadas, as condições de aprendizagem que possibilitarão o desenvolvimento das competências nos funcionários. Desenhar um treinamento é planejar; definir os parâmetros para maximizar a aprendizagem com menor dispêndio de esforço, tempo e dinheiro; decidir quem, como, em que, por quem, onde, quando e para que treinar. O treinamento pode ser realizado no cargo ou utilizando técnicas de classe (sala de aula e instrutor). Há diversas técnicas de treinamento: Leitura: usada para transmitir informações. Envolve uma situação de mão única, na qual um instrutor apresenta verbalmente informação a um grupo de ouvintes, que participam ouvindo e não falando. Instrução programada: transmite informações sem utilizar um instrutor humano. Pequenas partes da informação são apresentadas individualmente (geralmente por meio de questões de múltipla escolha ou verdadeiro e falso) e o treinando deve escolher sua resposta para mostrar que compreendeu a informação. Pode ser computadorizada, mostra imediatamente se estão certos ou errados e permite o estudo a distância, mas não apresenta as respostas corretas. Treinamento em classe: é o método mais usado, sendo realizado fora do ambiente de trabalho, em uma sala de aula com um instrutor. Computer-based training: usa a tecnologia da informação (DVD, CD, disquete e multimídia gráficos, animações, vídeos etc.). E-learning: chamado de Web-based training, utiliza a internet para transmitir conhecimentos e interagir com os participantes. 5

6 Implementação É a aplicação prática do que foi planejado. O sucesso de um treinamento passa pela didática e preparo técnico dos instrutores, pela lógica da apresentação dos assuntos, pela qualidade e uso correto dos recursos didáticos e pelo uso da técnica adequada de ensino. Muitas vezes, a execução do treinamento centra-se na relação instrutor-treinando. Os instrutores podem ser pessoas da própria organização ou de fora, especialistas ou experientes em determinada área ou atividade, que transmitem suas instruções de maneira organizada. Avaliação A avaliação, último componente, é a verificação da eficiência, eficácia e efetividade do treinamento. Significa avaliar se o resultado obtido convergiu com o que foi planejado e supriu as necessidades levantadas para aquele grupo, gerando resultados práticos. O modelo de Kirkpatrick é um dos mais conhecidos em termos de avaliação. Ele a divide em quatro níveis: reação, aprendizado, desempenho e resultado. a) Reação: é medida imediatamente após o curso; mensura a satisfação e percepção do aluno quanto à experiência de treinamento - conteúdo, metodologia, instalações etc.; b) Aprendizado: é realizado por meio de testes e avalia se o aluno aprendeu o que foi proposto, se adquiriu os conhecimentos e habilidades; c) Desempenho: avalia o impacto do treinamento no comportamento e nas atitudes no trabalho; d) Resultado: mede se houve impacto positivo na organização. Resultados podem incluir aumento da produção e da qualidade, diminuição de custos, redução de acidentes etc. Posteriormente, foi incluído um quinto nível, chamado Retorno do Investimento (return on investment ROI), que mede o valor que o treinamento agregou à organização em comparação com o que foi investido. Procurando resumir o que foi abordado até o momento sobre o sistema de Treinamento, podese dizer que ele fornece suporte aos objetivos da organização, a fim de suprir as necessidades estratégicas dos projetos e das pessoas. Um programa de capacitação envolve atividades como: identificação das necessidades de treinamento da organização, alinhadas às estratégias; planejamento das ações; uso da metodologia e das ferramentas apropriadas (apostilas, softwares etc); estabelecimento e manutenção da capacidade de treinamento, da estrutura e de seus registros; e avaliação da efetividade do treinamento. Desenvolvimento O desenvolvimento é o conjunto de experiências de aprendizagem proporcionadas intencionalmente pela organização para gerar crescimento pessoal e profissional do funcionário. 6

7 Administração Treinamento, Desenvolvimento e Educação Prof. Rafael Ravazolo Seu foco não é no cargo atual, e sim o futuro do trabalhador. As organizações procuram desenvolver seus funcionários a fim de torná-los membros valiosos e capazes de garantir ótimos resultados a médio e longo prazo. O desenvolvimento inclui não apenas o treinamento, mas também a carreira e outras experiências. Em teoria, um profissional bem desenvolvido possui: formação, experiência, riqueza de contatos (network), perfil educador e pesquisador, além do conhecimento e respeito a culturas diversas. A Gestão do Conhecimento possui um grande papel no Desenvolvimento. Ela identifica o que se sabe e o que se deve saber dentro da organização, buscando priorizar o conhecimento que é crítico, que possui maior relevância. O conhecimento é a base do Capital Intelectual, que envolve tecnologia, informação, habilidades e solução de problemas. O conhecimento, quando bem aplicado, conduz à inovação e a mudanças positivas. A mudança é um processo composto por três fases: DESCONGELAMENTO MUDANÇA RECONGELAMENTO É a percepção da necessidade de mudança, quando velhas ideias e práticas são abandonadas e desaprendidas. Tarefa do gerente: criar a necessidade de mudança Como: Incentivo à criatividade e à inovação, a riscos e erros. Boas relações com as pessoas envolvidas. Ajuda as pessoas com comportamento pouco eficaz. Minimização das resistências manifestadas a mudança. Novas ideias e práticas são experimentadas e aprendidas. Identificação - processo pelo qual as pessoas percebem a eficácia da nova atitude ou comportamento. Internalizarão - processo pelo qual as pessoas passam a ter novas atitudes como parte de seu padrão normal de comportamento Tarefa do gerente: implementar a mudança Como: Identificação de comportamentos novos e mais eficazes. Escolha de mudanças adequadas em tarefas, pessoas, cultura, tecnologia e/ou estrutura. Ação para colocar as mudanças na prática. Novas ideias e práticas são incorporadas definitivamente no comportamento. Apoio - suporte por meio de recompensas que mantém a mudança Reforço positivo - prática proveitosa que torna a mudança bem-sucedida Tarefa do gerente: estabilizar a mudança Como: Criação da aceitação e de continuidade dos novos comportamentos. Estímulo e apoio necessário às mudanças. Uso de recompensas contingenciais de desempenho e de reforço positivo. 7

8 Métodos para o desenvolvimento de pessoas Existem técnicas de desenvolvimento de habilidades pessoais no cargo atual e fora de cargo. No cargo: Rotação de cargos: também chamado job rotation, significa a movimentação (vertical e horizontal) de pessoas por várias posições na organização com o intuito de expandir suas habilidades, conhecimentos, atitudes e capacidades. Em suma, ela gera uma visão sistêmica e transforma especialistas em generalistas. Posições de Assessoria: significa dar a oportunidade para que a pessoa com elevado potencial trabalhe provisoriamente sob a supervisão de um gerente bem sucedido em diferentes áreas da organização, ou seja, a pessoa realiza diferentes tarefas com o apoio de um gerente. Aprendizagem prática: a pessoa se dedica a um trabalho de tempo integral para analisar e resolver problemas em certos projetos ou em outros departamentos. Atribuição de comissões: dar oportunidade para a pessoa participar de comissões de trabalho e, dessa forma, compartilhar da tomada de decisões, apreender pela observação e pesquisar problemas específicos da organização. Participação em treinamentos e seminários externos (outdoor): oferece a oportunidade de adquirir novos conhecimentos (que não existem na organização) e desenvolver habilidades conceituais e analíticas. Exercícios de simulação: busca criar um ambiente similar às situações reais em que a pessoa trabalha, porém, sem os altos custos envolvidos em ações reais indesejáveis. Ex: jogos de empresas (competições internas) e estudos de caso (analisar um problema descrito). Coaching: Coach é, em suma, um treinador que tem a missão de ajudar o seu cliente a atingir objetivos e corrigir eventuais falhas no comportamento. Algumas organizações contratam uma pessoa externa à organização - coach - para assessorar determinado funcionário e orientar seu desenvolvimento pessoal e profissional. Fora do cargo: Mentoring (tutoria): um funcionário sênior (geralmente executivo da cúpula) atua como tutor. Dessa forma, ele patrocina e apoia um funcionário menos experiente, seja servindo de exemplo, seja orientando a pessoa em sua carreira. Aconselhamento de funcionários: é semelhante à tutoria, mas difere em um aspecto: ocorre quando surge algum problema de desempenho e o foco da discussão é relacionado com o processo de disciplina. Responsabilidade socioambiental: algumas organizações estimulam a participação de funcionários em atividades socioambientais para que estes tenham maior compreensão da sociedade em que vivem, dos problemas e das possíveis soluções. Nesse sentido, desenvolvese não só o profissional, mas também o caráter e a participação como cidadão, colaborando para a construção de uma sociedade mais justa. 8

9 Administração Treinamento, Desenvolvimento e Educação Prof. Rafael Ravazolo Gestão da Carreira Carreira é a sequência de posições ocupadas e de trabalhos realizados durante a vida de uma pessoa. A carreira envolve uma série de estágios e de transições que refletem necessidades, motivos e aspirações individuais, além de expectativas e de imposições da organização e da sociedade. Da perspectiva do indivíduo, engloba o entendimento e a avaliação de sua experiência profissional, enquanto da perspectiva da organização, engloba políticas, procedimentos e decisões ligadas a espaços ocupacionais, níveis organizacionais, compensação e movimento de pessoas. Essas perspectivas são conciliadas pela carreira dentro de um contexto de constante ajuste, desenvolvimento e mudança. Um plano de carreira, portanto, orienta, estabiliza e integra as experiências profissionais de uma pessoa em um processo contínuo de interação com a organização, visando atender aos objetivos e interesses de ambas as partes. Finalidades de um plano de carreira Permitir a visualização das oportunidades de crescimento existentes na organização; Facilitar a tomada de decisões dos gestores e das pessoas; Proporcionar o desenvolvimento pessoal e profissional das pessoas e da organização de forma global; Funcionar como alicerce para as demais atividades pertinentes à gestão de pessoas, como Recrutamento, Seleção, Treinamento e Desenvolvimento; Assegurar o dinamismo e a transparência para quem está seguindo as exigências de um dado plano de carreira. Papel da pessoa na gestão da carreira Quando as pessoas não possuem um projeto profissional, correm o risco de enfrentar: Desconforto profissional: desmotivação, desinteresse e insatisfação com a própria carreira, sendo que não houve autodesenvolvimento para mudanças; Visão limitada das alternativas: pois nunca pararam para pensar em caminhos; Armadilhas profissionais: opção por funções que fazem pouco uso de seus pontos fortes e muito de seus pontos fracos, gerando desgastes e estresse. Um projeto profissional minimiza tais riscos, pois parte de um autodiagnóstico, ou seja, a pessoa analisa seus pontos fortes e os utiliza como base para decisões na carreira. Portanto, cabe à própria pessoa no planejamento da carreira: 9

10 fazer constante autoavaliação, analisando qualidades, interesses e potencial; estabelecer objetivos de carreira e traçar um plano realista para alcançá-lo; implementar o plano, capacitando-se para competir pelas oportunidades e para atingir as metas. Papel da organização na gestão da carreira A fim de manter funcionários úteis e satisfeitos, a organização deve facilitar o planejamento de suas carreiras por meio de um sistema composto por diretrizes, estruturas e instrumentos de gestão. As diretrizes representam princípios, compromissos entre a empresa e as pessoas, de forma que a cultura e a estabilidade garantam consistência ao sistema. A estrutura molda o sistema, define posições e formas de acesso. Os principais tipos de estrutura são as carreiras em linha, paralelas e em rede. Os instrumentos de gestão garantem o fluxo de informações entre pessoas e empresa. Os mais comuns são: instrumentos de autoavaliação, aconselhamentos profissionais, feedbacks, programas de desenvolvimento, divulgação das oportunidades e das demandas por pessoal. Estruturas de carreira Existem três formatos principais de carreira em linha, em rede e paralela, sendo que as paralelas podem apresentar variações. Estruturas em linha A sequência de posições está alinhada em uma única direção e não há alternativas para as pessoas. Dá mais importância aos cargos gerenciais e, uma vez que as posições gerenciais são em número menor, torna-se um fator inibidor do desenvolvimento profissional do indivíduo. Estruturas em rede Oferecem várias opções para cada posição na empresa. Propiciam o crescimento do profissional pelo conhecimento profundo em áreas diferentes. Nesse caso, as promoções verticais são mais lentas e a integração entre as diversas áreas é maior. 10

11 Administração Treinamento, Desenvolvimento e Educação Prof. Rafael Ravazolo Estruturas paralelas Procura valorizar o trabalho do especialista e satisfazer às necessidades individuais dos profissionais. Permite remuneração igual a cada grau, tanto pela ascensão gerencial, como pela linha de especialização técnica. Totalmente paralela (ou por linha de especialização) É uma forma amplamente empregada. A opção pelo tipo de carreira por linha de especialização fornece ao funcionário um plano de desenvolvimento em sua área de atuação. Ele inicia o trabalho em certa área e nela vai se especializando até chegar ao topo. Paralela em Y A carreira em Y permite um crescimento, em termos de cargo e de remuneração, paralelo à estrutura hierárquica tradicional, abrindo para um especialista a possibilidade de ter remuneração básica, benefícios e outras vantagens em níveis equivalentes aos de um gerente, e até um diretor. 11

12 Os níveis iniciais são básicos, e, a partir de certo patamar da estrutura da carreira, o profissional pode optar por seguir cargos gerenciais ou tipicamente técnicos. Vantagens de utilização de um plano de carreira Retenção de talentos: as pessoas se sentem motivadas a prosseguir na própria organização, gerando uma diminuição da rotatividade (turnover). Movimentação de pessoal eficaz e eficiente: dificilmente pessoas incapacitadas serão remanejadas ou promovidas. Identificação do perfil necessário: não só voltado para as necessidades atuais da organização, mas também para as futuras necessidades. Existem algumas limitações na utilização de um plano de carreira: pré-requisitos muito rigorosos podem vetar pessoas capacitadas que não se enquadrem em algumas das exigências; aqueles que não se enquadrarem à nova realidade deverão procurar outra organização que melhor se adapte a suas competências; necessidade de permanente atualização do processo como forma de garantir a adaptação à realidade externa mutante. Desenvolvimento Organizacional Desenvolvimento Organizacional (DO) é uma abordagem especial de mudança organizacional na qual os próprios funcionários formulam a mudança necessária e a implementam. Funciona como um processo planejado e negociado de mudança organizacional, buscando incrementar a eficácia organizacional e o bem-estar das pessoas. O DO faz um diagnóstico da situação (pesquisa) e uma intervenção para alterar a situação (ação), ou, em outras palavras, aplica conhecimentos das ciências comportamentais para mudar atitudes, valores e crenças dos funcionários a fim de melhorar a qualidade do trabalho e dos resultados. Percebe-se, portanto, três fases: Diagnóstico - pesquisa sobre a situação atual; Intervenção - ação para alterar a situação atual; e Reforço - incentivo para estabilizar a nova situação. 12

13 Administração Treinamento, Desenvolvimento e Educação Prof. Rafael Ravazolo O DO utiliza variadas técnicas, como treinamento da sensitividade (habilidades interpessoais do grupo), análise transacional (autodiagnóstico dos relacionamentos), desenvolvimento de equipes, consultoria de procedimentos, reunião de confrontação, feedback (retroação de dados). Educação Conforme dito anteriormente, a educação é o conceito mais amplo dentre aqueles relacionados ao aprendizado e ao crescimento. Ela é obtida por meio de programas ou conjuntos de ações de médio e longo prazo que visam à formação e à qualificação profissional contínua. No ambiente organizacional, tem-se a chamada Educação Corporativa. Educação corporativa Educação corporativa é mais do que treinamento ou qualificação. Ela pode ser definida como uma prática coordenada de gestão de pessoas e de gestão do conhecimento, tendo como orientação a estratégia de longo prazo de uma organização. Trata-se de articular as competências individuais e organizacionais com uma cultura de aprendizado contínuo, proporcionando a aquisição de novas competências vinculadas às estratégias. Nesse sentido, práticas de educação corporativa estão relacionadas ao processo de inovação e ao aumento da competitividade das organizações. A educação corporativa procura desenvolver um "novo trabalhador", que enfatiza as competências, soluciona problemas, trabalha em equipe, pensa e age em sistemas interligados, e assume responsabilidades no trabalho. Segundo a literatura, a educação corporativa é justificada pela incapacidade do Estado em fornecer para o mercado mão de obra adequada. As empresas, ao invés de esperarem que as escolas tornassem seus currículos mais relevantes para a realidade empresarial, resolveram percorrer o caminho inverso e levaram a escola para dentro da empresa. Desta forma, houve mudanças globais no mercado de educação, fazendo com que organizações chamassem para si essa responsabilidade na direção de projetos educacionais. Esse modelo educativo oferecido pelas empresas abrange várias modalidades de ensino, tais como: cursos técnicos (inglês, informática etc.), educação básica (ensino fundamental e médio), pós-graduação lato sensu, entre outros. As novas tecnologias representam valiosas ferramentas para a educação corporativa. Através das ferramentas tecnológicas, o trabalhador pode aprender por meio de videoconferências, de cursos ministrados pela Internet, ou até mesmo pela Intranet da empresa. Nesse contexto, não existe mais a necessidade de o trabalhador ausentar-se para fazer a capacitação, uma vez que o conhecimento vai a ele. Para gerir este sistema complexo de educação corporativa, algumas instituições criaram Universidades Corporativas. Existem instituições que contam com espaços físicos próprios, 13

14 enquanto outras atuam apenas em espaços virtuais, através da modalidade da educação a distância. Algumas capacitam apenas os funcionários, outras ampliam suas vagas a familiares dos funcionários, fornecedores, clientes e à comunidade em geral. Uma grande dificuldade encontrada pelas empresas está na certificação dos cursos de educação formal. Somente instituições acadêmicas credenciadas pelo Ministério da Educação (MEC) ou secretarias de educação (no caso da Educação Básica) podem emitir diplomas. A estratégia encontrada pelas empresas foi realizar parcerias com escolas e universidades acadêmicas (tradicionais). Essas parcerias podem ser para validar a certificação dos cursos, como também para formatar um curso de acordo com a encomenda da empresa. 14

15 Administração Treinamento, Desenvolvimento e Educação Prof. Rafael Ravazolo Slides Visão Geral de Treinamento, Desenvolvimento e Educação Desenvolver Pessoas Educação Desenvolvimento Treinamento Instrução Informação Treinamento Processo de assimilação cultural a curto prazo. Foco no cargo atual. Objetivo: repassar conhecimento, habilidades ou atitudes relacionadas à execução do trabalho

16 Treinamento - estratégias Exposição - mão única - instrutor apresenta verbalmente informação a um grupo de ouvintes, que participam ouvindo e não falando. Instrução programada - sem utilizar um instrutor humano. Treinamento em classe: fora do ambiente de trabalho, em uma sala de aula com um instrutor. Computer-based training: usa tecnologia da informação - DVD, CD, disquete, multimídia etc. E-learning: internet Outros: discussão em grupo, dramatizações, estudos de caso, jogos, leituras 3 Treinamento - Avaliação Nível Organizacional: aumento da eficácia, melhoria da imagem, do clima e do relacionamento empresa-empregados, facilita as mudanças e inovações, aumento da eficiência. Nível de Recursos Humanos: reduz o absenteísmo, reduz a rotatividade, aumento da eficiência individual dos empregados, aumento do conhecimento, mudanças nas atitudes e de comportamentos. Nível de Tarefas: aumenta a produtividade, melhora a qualidade dos produtos e serviços, reduz o fluxo de produção, melhora o atendimento ao cliente, reduz o índice de acidentes e de manutenção de máquinas e equipamentos

17 Administração Treinamento, Desenvolvimento e Educação Prof. Rafael Ravazolo Treinamento - Avaliação 1) Reação É medida imediatamente após o curso; mensura a satisfação e percepção do aluno quanto ao conteúdo, metodologia, instalações etc. 2) Aprendizado É realizado por meio de testes e avalia se o aluno aprendeu o que foi proposto. 3) Desempenho Avalia se a participação no treinamento refletiu no comportamento e atitudes no trabalho. 4) Resultado Mede se os objetivos do treinamento foram alcançados, se houve impacto positivo na organização. 5 Desenvolvimento Conjunto de experiências de aprendizagem para gerar crescimento pessoal e profissional do funcionário - programas de qualidade de vida no trabalho, orientação profissional e autogestão de carreira, treinamentos etc. Foco no futuro. Gestão da carreira: um plano de carreira orienta e estabiliza as experiências profissionais em um processo contínuo, visando atender aos objetivos e interesses das duas partes

18 Métodos de desenvolvimento Rotação de funções/cargos; Posições de Assessoria; Aprendizagem prática; Atribuição de Comissões; Treinamentos e seminários externos; Exercícios de simulação; Coaching e Mentoring; Aconselhamento; Responsabilidade socioambiental; 7 Desenvolvimento Estruturas de carreira: Em linha: - Em rede:

19 Administração Treinamento, Desenvolvimento e Educação Prof. Rafael Ravazolo Desenvolvimento Estruturas de carreira: Estrutura totalmente paralela: - Paralela em Y: 9 Educação Conceito amplo. Obtida por meio de programas de médio e longo prazo que visam à formação e qualificação profissional contínua. Educação corporativa: mais do que treinamento: prática coordenada de gestão de pessoas e do conhecimento; estratégia de longo prazo de uma organização

20 Decreto nº Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional: I - capacitação: processo permanente e deliberado de aprendizagem, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento de competências institucionais por meio do desenvolvimento de competências individuais; II - gestão por competência: gestão da capacitação orientada para o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções dos servidores, visando ao alcance dos objetivos da instituição; e III - eventos de capacitação: cursos presenciais e à distância, aprendizagem em serviço, grupos formais de estudos, intercâmbios, estágios, seminários e congressos, que contribuam para o desenvolvimento do servidor e que atendam aos interesses da administração pública

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