Projeções do Agronegócio no Brasil 2006/2007 a 2016/2017

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Projeções do Agronegócio no Brasil 2006/2007 a 2016/2017"

Transcrição

1 XLV CONGRESSO DA SOBER PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO NO BRASIL 26/27 A 216/217 JOSÉ GARCIA GASQUES (1) ; ELIANA TELES BASTOS (2) ; ELISIO CONTINI (3) ; ALI ALDERSI SAAB (4) ; LUCILLE FREIRE DA SILVA (5). 1,3,4,5.MAPA, BRASÍLIA, DF, BRASIL; 2.MAPA/IPEA, BRASÍLIA, DF, BRASIL. gasques@agriculura.gov.br APRESENTAÇÃO ORAL COMERCIALIZAÇÃO, MERCADOS E PREÇOS AGRÍCOLAS Projeções do Agronegócio no Brasil 26/27 a 216/217 Grupo de Pesquisa: Nº 1 - Comercialização, Mercados e Preços Agrícolas Resumo O presene rabalho apresena uma visão prospeciva do agronegócio nacional. Para sua elaboração foram consulados rabalhos de organizações nacionais e inernacionais e ambém foram uilizados modelos seoriais para prospecção aplicados a bases de dados do Brasil. As projeções realizadas indicam endências de produção, consumo, exporação, imporação, área, produividade. Porém, por fala de espaço não serão apresenados os resulados para odas essas variáveis. O período das projeções vai de 26/27 a 216/217. Ese rabalho foi dividido nas seguines pares: 1. inrodução, 2. meodologia das projeções, 3. resulados e 4. conclusões. Palavras-chave: projeções, Brasil, grãos, eanol, carnes Absrac The paper presens a prospecive vision of brazilian agribusiness. Naional and inernaional organizaions were consuled and we have used secoral forecasing models oo. These models were esimaed on brazilian daabase of producion, consumpion, expors, impors, yeld and area. Bu we did no presens all hese resuls because here is resricion of space. The projecions period is 26/27 o 216/217 and he principal informaion source is CONAB Companhia Nacional de Abasecimeno. The paper has he following pars: inroducion, mehodology, resuls and conclusions. Palavras-chave: projecions, Brazil, grains, ehanol, mea.

2 XLV CONGRESSO DA SOBER 2 1. INTRODUÇÃO Organizações públicas e privadas necessiam er rumos, saber que caminhos seguir para direcionar seus esforços e recursos, num fuuro próximo e de longo prazo. Esa visão prospeciva não é esáica, mas exige redirecionamenos periódicos, em face de mudanças no ambiene exerno. Esa direriz aplica-se ambém ao Minisério da Agriculura, Pecuária e Abasecimeno, como responsável por políicas públicas e ações de normaização que visam o desenvolvimeno susenável do agronegócio brasileiro. Ao projear o fuuro do agronegócio mundial e brasileiro, ese rabalho em como objeivo fornecer subsídios aos formuladores de políicas públicas quano às principais endências de alguns produos do ramo agropecuário, para sua omada de decisão e para o delineameno de suas linhas de auação, embasando e foralecendo, assim, os insrumenos de políica agrícola nacionais. Essas endências permiirão idenificar rajeórias possíveis, bem como esruurar visões de fuuro do agronegócio brasileiro no conexo mundial, para que o País coninue conquisando mercados. Ese rabalho foi dividido nas seguines pares: 1. inrodução, 2. meodologia das projeções, 3. resulados e 4. conclusões. 2. METODOLOGIA PARA AS PROJEÇÕES As projeções para o Brasil da produção, área planada, exporação, imporação e consumo de: algodão, arroz, feijão, milho, rigo, soja, farelo de soja, óleo de soja, café, açúcar, carne bovina, carne suína e carne de frango; para o período de 26/7 a 216/17 foram realizadas aravés dos seguines méodos esaísicos: Suavização Exponencial, Modelos de Box e Jenkins (ARMA) e Modelos em Espaço de Esados. Para mais informações sobre os modelos ver anexo. Para cada produo aplicaram-se os rês méodos, porém foi escolhido apenas um modelo. O criério da escolha do modelo baseou-se em comparações com ouras endências apresenadas e com a familiaridade de especialisas do seor analisado. Os dados uilizados nas projeções são da CONAB Companhia Nacional de Abasecimeno, exceo para o café, onde a fone foi a ABIC Associação Brasileira da Indúsria de Café. É imporane ressalar que em média rabalhou-se com séries de 3 anos para cada produo, o que é um número reduzido de informações e com um horizone de previsão de 11 anos. Observa-se que à medida que amplia o horizone de previsão as esimaivas se ornam menos precisas, com limies de confiança muio grandes. Os resulados desas projeções devem ser visos com cauela, aenando ao inervalo de confiança e as opiniões dos especialisas da área. Um faor resriivo para esas projeções é que neses modelos não consideramos a influência de variáveis exógenas, as quais não são consanes e influenciam os resulados. 3. RESULTADOS DAS PROJEÇÕES 3.1. Soja O FAPRI projea para o Brasil uma produção de 93 milhões de oneladas em 215/216, devido à expansão de área e conversão de pasagens, aliadas a aumeno de 2

3 XLV CONGRESSO DA SOBER 3 produividade e melhores alernaivas de ranspore. Iso significará 33,6% da produção mundial. A Argenina erá uma produção de 55,7 milhões de oneladas em 215/216. O seor permanecerá orienado para as exporações. A produção de soja dos Esados Unidos deverá ser de 82,5 milhões de oneladas em No comércio inernacional, o Brasil deverá galgar mais posições em suas exporações mundiais de soja em grão e farelo. Os preços da soja no mercado inernacional deverão permanecer ligeiramene consanes aé 22, crescendo de US$ 247 por onelada em 1997 para US$ 25 em 22. As projeções para a produção de soja, realizadas pela AGE-MAPA, para o Brasil, no período 26/7 a 216/217, mosram valores abaixo daqueles obidos pelo FAPRI. Uma das razões das diferenças é que essa insiuição pariu de esimaivas de produção de soja para a safra 24/25 que, por problemas climáicos ocorridos no Sul do Brasil e pare do Cenro Oese, não se confirmaram. As esimaivas realizadas pela AGE indicam uma produção brasileira de 72,4 milhões de oneladas de soja em 216/217. O consumo de soja em grão deverá aingir 36,7 milhões de oneladas naquele ano, represenando 5,7% da produção. As exporações de soja projeadas pela AGE para 216/217 são de 34,9 milhões de oneladas, 41,4% superiores às exporações de 25/26, conforme Tabela 1 e Fig. 1. Tabela 1 Produção,Consumo e Exporação de Soja - MAPA/AGE Soja* (milhões oneladas) Produção Consumo Exporação 25/6 55,71 29,96 24,7 26/7 56,47 (5,25 ; 62,69) 3,57 (27,34 ; 33,81) 25,63 (21,94 ; 29,32) 27/8 59,82 (5,62 ; 69,2) 31,19 (26,61 ; 35,76) 26,56 (21,34 ; 31,78) 28/9 59,99 (48,83 ; 71,15) 31,8 (26,2 ; 37,41) 27,49 (21,1 ; 33,88) 29/1 62,2 (49,65 ; 74,74) 32,42 (25,95 ; 38,89) 28,42 (21,4 ; 35,8) 21/11 63,19 (49,27 ; 77,11) 33,3 (25,8 ; 4,27) 29,35 (21,1 ; 37,6) 211/12 65,8 (49,95 ; 8,22) 33,65 (25,72 ; 41,57) 3,28 (21,24 ; 39,32) 212/13 66,32 (5,3 ; 82,61) 34,26 (25,7 ; 42,82) 31,21 (21,45 ; 4,97) 213/14 68, (5,66 ; 85,34) 34,88 (25,73 ; 44,3) 32,14 (21,7 ; 42,58) 214/15 69,38 (51,3 ; 87,72) 35,49 (25,79 ; 45,2) 33,7 (22 ; 44,14) 215/16 7,97 (51,68 ; 9,26) 36,11 (25,88 ; 46,34) 34, (22,33 ; 45,67) 216/17 72,41 (52,21 ; 92,61) 36,72 (25,99 ; 47,45) 34,93 (22,69 ; 47,17) Fone: Elaboração da AGE/MAPA com dados da CONAB. Noa: Os valores enre parêneses Linf e Lsup, se referem aos limies do inervalo de confiança das projeções a 95%. * Modelos uilizados para as projeções foi o modelo de Espaço de Esados 75 milhões oneladas Produção Consumo Exporação 72,4 5 36, ,5 34,9 14,6 1,5 198/ / / / / / / / / /9 199/ / / / / / 2/1 21/2 22/3 23/4 24/5 25/6 26/7 27/8 28/9 29/1 21/11 211/12 212/13 213/14 214/15 215/16 216/17 Fig. 1 - Produção, Consumo e Exporação de Soja - MAPA/AGE 3

4 XLV CONGRESSO DA SOBER 4 A produção de farelo de soja no Brasil deverá passar de 21,5 milhões de oneladas para 3,2 milhões de oneladas enre 25/26 e 216/217. O consumo projeado para o final do período é de 12,1 milhões de oneladas, e as exporações, de 17,2 milhões de oneladas (Fig.2). Por sua vez, o óleo de soja em uma produção projeada de 7,4 milhões de oneladas e um consumo de 4, milhões de oneladas (Fig.3). Isso represena quase a meade da produção de óleo. A exporação de óleo projeada para 216/217 é de 3,4 milhões de oneladas, com um acréscimo de 54,5% sobre 25/26 (Tabela 3). Nessas projeções não esão compuados a possibilidade de a soja se ornar um produo para o biodiesel. 4

5 XLV CONGRESSO DA SOBER 5 Tabela 2 Produção, Consumo e Exporação de Farelo de Soja - MAPA/AGE Farelo de soja* (milhões oneladas) Produção Consumo Exporação 25/6 21,53 9,1 12,5 26/7 23,33 (19,72 ; 26,94) 9,25 (8,88 ; 9,61) 14,2 (1,82 ; 17,21) 27/8 24,1 (2,1 ; 27,92) 9,5 (8,84 ; 1,17) 14,33 (1,88 ; 17,79) 28/9 24,69 (2,44 ; 28,95) 9,8 (8,92 ; 1,68) 14,65 (1,89 ; 18,41) 29/1 25,38 (2,74 ; 3,1) 1,9 (9,4 ; 11,14) 14,96 (1,87 ; 19,6) 21/11 26,6 (21,1 ; 31,11) 1,37 (9,19 ; 11,56) 15,28 (1,82 ; 19,74) 211/12 26,74 (21,26 ; 32,23) 1,66 (9,35 ; 11,97) 15,6 (1,75 ; 2,44) 212/13 27,43 (21,49 ; 33,36) 1,94 (9,52 ; 12,36) 15,91 (1,67 ; 21,16) 213/14 28,11 (21,71 ; 34,51) 11,23 (9,7 ; 12,75) 16,23 (1,58 ; 21,88) 214/15 28,79 (21,92 ; 35,67) 11,51 (9,89 ; 13,13) 16,55 (1,47 ; 22,62) 215/16 29,48 (22,12 ; 36,83) 11,79 (1,8 ; 13,51) 16,86 (1,36 ; 23,36) 216/17 3,16 (22,31 ; 38,1) 12,8 (1,27 ; 13,88) 17,18 (1,25 ; 24,12) Fone: Elaboração da AGE/MAPA com dados da CONAB. Noa: Os valores enre parêneses Linf e Lsup, se referem aos limies do inervalo de confiança das projeções a 95%. * Modelos uilizados: Para o consumo uilizou-se o modelo de Espaço de Esados e para a produção e exporação uilizou-se o modelo de Alisameno Exponencial. Tabela 3 Produção, Consumo e Exporação de Óleo de Soja - MAPA/AGE Óleo de Soja* (milhões oneladas) Produção Consumo Exporação 25/6 5,24 3,2 2,2 26/7 5,67 (4,81 ; 6,54) 3,25 (3,8 ; 3,41) 2,39 (1,46 ; 3,32) 27/8 5,85 (4,91 ; 6,78) 3,33 (3,13 ; 3,54) 2,49 (1,48 ; 3,5) 28/9 6,2 (5 ; 7,4) 3,39 (3,15 ; 3,64) 2,59 (1,49 ; 3,68) 29/1 6,19 (5,8 ; 7,3) 3,47 (3,19 ; 3,75) 2,69 (1,49 ; 3,88) 21/11 6,36 (5,16 ; 7,57) 3,54 (3,23 ; 3,84) 2,78 (1,48 ; 4,8) 211/12 6,54 (5,23 ; 7,85) 3,61 (3,28 ; 3,94) 2,88 (1,47 ; 4,29) 212/13 6,71 (5,29 ; 8,13) 3,68 (3,33 ; 4,4) 2,98 (1,45 ; 4,51) 213/14 6,88 (5,36 ; 8,41) 3,75 (3,38 ; 4,13) 3,8 (1,43 ; 4,73) 214/15 7,6 (5,41 ; 8,7) 3,82 (3,42 ; 4,22) 3,18 (1,41 ; 4,95) 215/16 7,23 (5,47 ; 8,99) 3,89 (3,48 ; 4,31) 3,27 (1,38 ; 5,17) 216/17 7,4 (5,53 ; 9,28) 3,96 (3,53 ; 4,4) 3,37 (1,35 ; 5,39) Fone: Elaboração da AGE/MAPA com dados da CONAB. Noa: Os valores enre parêneses Linf e Lsup, se referem aos limies do inervalo de confiança das projeções a 95%. * Modelos uilizados: Para o consumo uilizou-se o modelo de Espaço de Esados e para a produção e exporação uilizou-se o modelo de Alisameno Exponencial. milhões oneladas ,9 8,88 2, Produção Consumo Exporação 3,16 12,8 17,18 198/ / / / /89 199/91 2/1 22/3 24/5 26/7 28/9 21/11 212/13 214/15 216/17 milhões oneladas ,62 1,43 1,28 Produção Consumo Exporação 7,4 3,96 3,37 198/ / / / /89 199/91 2/1 22/3 24/5 26/7 28/9 21/11 212/13 214/15 216/17 Fig. 2 - Produção, Consumo e Exporação Farelo de Soja - MAPA/AGE Fig. 3 - Produção, Consumo e Exporação Óleo de Soja - MAPA/AGE 5

6 XLV CONGRESSO DA SOBER Algodão O FAPRI projea uma expansão da área agrícola ocupada por algodão para 1,59 milhão de hecares em 215/16, o Brasil deverá aumenar a sua produção de algodão para 1,96 milhão de oneladas para o mesmo período, resulando em um aumeno significaivo nas exporações, que passarão para 1,1 milhão de onelada. Apesar do aumeno de suas exporações, a paricipação brasileira no mercado mundial de algodão coninuará ainda pequena, sobreudo pela débil paricipação do Brasil no mercado chinês, que deverá, em 25/6, represenar 42% da compra mundial desse produo. As projeções realizadas pela AGE para o algodão brasileiro, indicam a passagem da produção de 1,71 milhão de oneladas de algodão em 25/26 para 2,49 milhões de oneladas em 216/217. A axa de crescimeno da produção obida no período 26/7 a 216/17 projeção é de 3,4% anual. Esa axa esá próxima do crescimeno da produção de algodão observada nos principais países produores nos úlimos anos. O consumo projeado aé 216/217 segue uma axa anual de 1,1%, abaixo do consumo mundial de algodão observado nos úlimos anos. Dese modo, o consumo projeado para o Brasil em 216/217 é de 1, milhão de onelada de algodão. Por úlimo projea-se um volume de exporações de 72 mil oneladas em 216/217 (Tabela 4 e Fig. 4). 3 milhões oneladas Produção Consumo Exporação 2,49 2 1,83,77,1 1,1, / / / / 2/1 21/2 22/3 23/4 24/5 25/6 26/7 27/8 28/9 29/1 21/11 211/12 212/13 213/14 214/15 215/16 216/17 Fig. 4 Produção, consumo e exporação brasileira de algodão - MAPA/AGE Tabela 4 Produção, consumo e exporação de algodão AGE Algodão* (milhões oneladas) Produção Consumo Exporação 25/6 1,71,89,4 26/7 1,78 (1,18 ; 2,37),91 (,79 ; 1,3),42 (,31 ;,54) 27/8 1,85 (1 ; 2,69),92 (,79 ; 1,6),45 (,29 ;,62) 28/9 1,92 (,88 ; 2,96),93 (,79 ; 1,8),48 (,28 ;,68) 29/1 1,99 (,8 ; 3,19),94 (,79 ; 1,1),51 (,28 ;,75) 21/11 2,6 (,73 ; 3,4),95 (,78 ; 1,12),54 (,29 ;,8) 211/12 2,13 (,67 ; 3,6),96 (,78 ; 1,15),57 (,29 ;,86) 212/13 2,21 (,63 ; 3,79),97 (,77 ; 1,17),6 (,3 ;,91) 213/14 2,28 (,59 ; 3,97),98 (,77 ; 1,2),63 (,31 ;,96) 214/15 2,35 (,56 ; 4,14),99 (,76 ; 1,23),66 (,32 ; 1,1) 215/16 2,42 (,53 ; 4,31) 1, (,75 ; 1,25),69 (,33 ; 1,6) 216/17 2,49 (,51 ; 4,48) 1,1 (,75 ; 1,28),72 (,34 ; 1,11) Fone: Elaboração da AGE/MAPA com dados da CONAB. Noa: Os valores enre parêneses Linf e Lsup, se referem aos limies do inervalo de confiança das projeções a 95%. Para produção uilizou-se os dados do algodão em caroço e para a imporação e consumo uilizou-se os dados do 6

7 XLV CONGRESSO DA SOBER 7 algodão em pluma. Os valores negaivos são inerpreados como valores aproximadamene iguais a zero. * Modelos uilizados: Para consumo uilizou-se o modelo de Alisameno exponencial e para a produção e exporação uilizou-se o modelo de Espaço de Esados Trigo O consumo inerno de rigo no País deverá crescer em média 2,2% ao ano, enre 26/7 e 216/17 alcançando a cifra de 13,9 milhões de oneladas em 217 (Fig. 5) O aumeno da demanda domésica e a esabilização da produção inerna acarrearão endência de aumeno das imporações de rigo, aingindo 8 milhões de oneladas em 215/16 (FAPRI). 15 milhões oneladas Produção Consumo Imporação 13,89 1 7,94 7,49 5 5,94 7,13 2, / / / / 2/1 21/2 22/3 23/4 24/5 25/6 26/7 27/8 28/9 29/1 21/11 211/12 212/13 213/14 214/15 215/16 216/17 Fig. 5 - Produção, consumo e imporação de rigo - MAPA/AGE As projeções obidas pelo MAPA/AGE são muio próximas às do FAPRI. A produção projeada para 216/217 é de 7,49 milhões de oneladas, e um consumo de 13,9 milhões de oneladas no mesmo ano. O abasecimeno inerno exigirá imporações de 7,13 milhões de oneladas em 216/217. Tabela 5 Produção, Consumo e Imporação de Trigo - MAPA/AGE Trigo* (milhões oneladas) Produção Consumo Imporação 25/6 4,87 11,9 6,27 26/7 5,37 (3,21 ; 7,52) 11,17 (9,97 ; 12,37) 6,88 (5,81 ; 7,96) 27/8 5,36 (2,73 ; 7,98) 11,44 (1,14 ; 12,74) 6,84 (4,75 ; 8,93) 28/9 5,71 (2,42 ; 9,1) 11,71 (1,3 ; 13,13) 6,93 (4,27 ; 9,6) 29/1 5,86 (2,15 ; 9,58) 11,99 (1,45 ; 13,53) 6,93 (3,74 ; 1,12) 21/11 6,14 (1,97 ; 1,31) 12,26 (1,58 ; 13,94) 6,98 (3,35 ; 1,6) 211/12 6,34 (1,81 ; 1,87) 12,53 (1,71 ; 14,35) 6,99 (2,97 ; 11,1) 212/13 6,58 (1,69 ; 11,48) 12,8 (1,83 ; 14,77) 7,2 (2,65 ; 11,4) 213/14 6,8 (1,58 ; 12,2) 13,8 (1,95 ; 15,2) 7,5 (2,35 ; 11,75) 214/15 7,4 (1,51 ; 12,56) 13,35 (11,7 ; 15,63) 7,8 (2,7 ; 12,9) 215/16 7,26 (1,44 ; 13,8) 13,62 (11,18 ; 16,7) 7,1 (1,8 ; 12,4) 216/17 7,49 (1,39 ; 13,59) 13,89 (11,29 ; 16,5) 7,13 (1,56 ; 12,7) Fone: Elaboração da AGE/MAPA com dados da CONAB. Noa: Os valores enre parêneses Linf e Lsup, se referem aos limies do inervalo de confiança das projeções a 95%. * Modelos uilizados: Para a produção e a imporação uilizou-se o modelo de Espaço de Esados e para consumo uilizou-se o modelo Alisameno exponencial. 7

8 XLV CONGRESSO DA SOBER Arroz De acordo com as projeções do FAPRI, o Brasil apresenará um aumeno de produividade e uma moderada queda no consumo per capia de arroz ao longo do período projeado (25/26 a 215/216). O País permanecerá na posição de imporador líquido de arroz aé o ano de 216. Um esudo da OCDE projea um aumeno ano da produção quano do consumo de arroz ao longo do período de 26/27 a 215/216, porém a um rimo modeso. Ainda segundo a mesma insiuição, o Brasil coninuará figurando como imporador líquido de arroz. As projeções de produção e consumo de arroz, feias pelo MAPA/AGE mosram uma siuação muio aperada enre essas duas variáveis, havendo necessidade de imporações de arroz nos próximos anos. A produção projeada para 216/217 revela um acréscimo de 92 mil oneladas em relação a 25/26. Equivale a um crescimeno anual da produção de 1,15% de 25/6 a 216/17. Assim a produção projeada em 216/217 é de 12,67 milhões de oneladas de arroz (Tabela 6 e Fig.6). Tabela 6 Produção e Consumo de Arroz - MAPA/AGE Arroz* (milhões oneladas) Produção Consumo Imporação 25/6 11,75 13,,75 26/7 11,4 (8,98 ; 13,11) 13,11 (12,44 ; 13,79),77 (-,49 ; 2,2) 27/8 11,32 (9,7 ; 13,57) 13,27 (12,55 ; 14),78 (-,99 ; 2,55) 28/9 11,93 (9,68 ; 14,19) 13,43 (12,64 ; 14,23),8 (-1,38 ; 2,97) 29/1 12,24 (9,98 ; 14,51) 13,59 (12,73 ; 14,46),81 (-1,7 ; 3,32) 21/11 12,22 (9,93 ; 14,51) 13,75 (12,81 ; 14,69),83 (-1,98 ; 3,63) 211/12 12,14 (9,8 ; 14,48) 13,91 (12,89 ; 14,93),84 (-2,23 ; 3,92) 212/13 12,19 (9,8 ; 14,59) 14,7 (12,97 ; 15,18),86 (-2,46 ; 4,18) 213/14 12,34 (9,92 ; 14,76) 14,23 (13,4 ; 15,42),87 (-2,67 ; 4,42) 214/15 12,49 (1,5 ; 14,93) 14,39 (13,11 ; 15,67),89 (-2,87 ; 4,65) 215/16 12,59 (1,13 ; 15,5) 14,55 (13,18 ; 15,92),9 (-3,6 ; 4,87) 216/17 12,67 (1,18 ; 15,15) 14,71 (13,25 ; 16,17),92 (-3,2 ; 5,8) Fone: Elaboração da AGE/MAPA com dados da CONAB. Noa: Os valores enre parêneses Linf e Lsup, se referem aos limies do inervalo de confiança das projeções a 95%. Para o consumo e imporação uilizou-se os dados do arroz em pluma. Os valores negaivos são inerpreados como valores aproximadamene iguais a zero. * Modelos uilizados: Para o consumo uilizou-se o modelo de Alisameno exponencial e para a imporação e produção, uilizou-se o modelo de Espaço de Esados. milhões oneladas ,39 Produção Consumo Imporação 14,71 12,67 5 7,59 1,3, /79 198/ / / / /89 199/91 2/1 22/3 24/5 26/7 28/9 21/11 212/13 214/15 216/17 Fig. 6 - Produção e Consumo de Arroz - MAPA/AGE 8

9 XLV CONGRESSO DA SOBER Milho As projeções do FAPRI para o milho do Brasil indicam produção de 42,5 milhões de oneladas na safra 25/26 e de 53,39 milhões em 215/216. Essa variação represena um acréscimo na produção do período de 1,9 milhões de oneladas. Essa variação de produção represena variação de área colhida de 12,8 milhões de hecares em 25/26 para 14,12 milhões de hecares em 215/216. Segundo o FAPRI, da produção a ser obida em 215/216, 56,6 milhões de oneladas se desinarão ao consumo domésico, sendo que dese, 43,23 milhões de oneladas se desinarão à produção de rações para animais e 7,1 milhões para alimenação humana. As projeções de produção de milho no Brasil indicam um aumeno de 1,74 milhões de oneladas enre 25/6 e 216/17. Em 216/217 a produção deverá siuar-se em 51,52 milhões de oneladas (MAPA/AGE) e um consumo de 47,65 milhões (Tabela 7 e Fig.7). Esses resulados indicam que o País deverá fazer ajuses no seu quadro de suprimenos de modo a garanir o abasecimeno do mercado inerno e ober algum excedene para exporação, esimado em 3,72 milhões de oneladas em 216/17. Tabela 7 Produção e Consumo de Milho - MAPA/AGE Milho* (milhões oneladas) Produção Consumo Exporação 25/6 4,78 38,3 3,5 26/7 44,22 (33,89 ; 54,56) 39,38 (36,39 ; 42,38) 2,3 (-,33 ; 4,94) 27/8 43,35 (32,68 ; 54,2) 4,16 (36,15 ; 44,16) 3,11 (,23 ; 6) 28/9 44,96 (33,6 ; 56,87) 41,1 (36,19 ; 45,83) 2,81 (-,68 ; 6,31) 29/1 42,89 (3,49 ; 55,28) 41,83 (36,31 ; 47,35) 3,13 (-,69 ; 6,95) 21/11 47,57 (32,31 ; 62,83) 42,67 (36,53 ; 48,81) 3,1 (-1,11 ; 7,32) 211/12 46,57 (29,98 ; 63,15) 43,5 (36,79 ; 5,2) 3,27 (-1,26 ; 7,79) 212/13 48,24 (29,2 ; 67,28) 44,33 (37,11 ; 51,55) 3,32 (-1,52 ; 8,17) 213/14 45,96 (25,95 ; 65,97) 45,16 (37,45 ; 52,86) 3,44 (-1,69 ; 8,57) 214/15 5,91 (26,48 ; 75,34) 45,99 (37,83 ; 54,15) 3,52 (-1,88 ; 8,93) 215/16 49,78 (23,62 ; 75,95) 46,82 (38,23 ; 55,41) 3,63 (-2,3 ; 9,29) 216/17 51,52 (22,4 ; 81) 47,65 (38,65 ; 56,65) 3,72 (-2,19 ; 9,63) Fone: Elaboração da AGE/MAPA com dados da CONAB. Noa: Os valores enre parêneses Linf e Lsup, se referem aos limies do inervalo de confiança das projeções a 95%. Os valores negaivos são inerpreados como valores aproximadamene iguais a zero. * Modelos uilizados: Para a produção uilizou-se o modelo de Alisameno exponencial, para exporação uilizou-se o modelo ARIMA e para o consumo uilizou-se o modelo de Espaço de Esados. 6 milhões oneladas Produção Consumo Exporação 51, , ,3 14,2,1 1977/ / /8 198/ / / / / / / / / /9 199/ / / / / / 2/1 21/2 22/3 23/4 24/5 25/6 26/7 27/8 28/9 29/1 21/11 211/12 212/13 213/14 214/15 215/16 216/17 3,72 Fig. 7 - Produção e Consumo de Milho AGE 9

10 XLV CONGRESSO DA SOBER 1 O Brasil esá colocado enre os países que erão aumenos significaivos de suas exporações de milho, ao lado da Argenina (FAPRI e USDA). Ese crescimeno das exporações brasileiras de milho far-se-á possível por meio de ganhos de produção e produividade. O FAPRI apresena resulado semelhane ao da FAO no que oca ao comércio inernacional do milho brasileiro, projeando exporações líquidas enre 1,1 e 3, milhões de oneladas anuais, no período 25/6 a 215/16. As projeções do USDA indicam que os dois grandes imporadores de milho em 216/217 coninuarão sendo o Japão e o México. Para essa insiuição, os Esados Unidos erão sua paricipação no comércio mundial de milho ampliada, de 54,5% em 25/26 para 57,2% em 216/ Feijão Represena um ípico produo de consumo domésico e de enorme imporância na alimenação e na geração de renda dos pequenos produores no Brasil. O feijão em uma axa anual projeada de aumeno da produção de 1,73% e consumo ao redor de 1,3% ao ano, para o período 26/27 a 216/217. Pelas duas úlimas Pesquisas de Orçamenos Familiares, noa-se que, nos úlimos oio anos, o consumo de feijão eve uma queda pequena, de 1,2 Kg/per capia/ano para 9,2 Kg/per capia/ano. Tabela 8 Produção e Consumo de Feijão - MAPA/AGE Feijão* (milhões oneladas) Produção Consumo Imporação 25/6 3,45 3,3,7 26/7 3,33 (2,23 ; 4,44) 3,3 (2,63 ; 3,96),9 (,1 ;,16) 27/8 3,4 (2,2 ; 4,59) 3,34 (2,62 ; 4,6),1 (,1 ;,19) 28/9 3,46 (2,16 ; 4,76) 3,38 (2,59 ; 4,16),9 ( ;,19) 29/1 3,52 (2,1 ; 4,94) 3,42 (2,56 ; 4,27),9 (-,1 ;,19) 21/11 3,58 (2,4 ; 5,13) 3,46 (2,53 ; 4,39),9 (-,2 ;,21) 211/12 3,65 (1,97 ; 5,32) 3,5 (2,49 ; 4,51),1 (-,2 ;,21) 212/13 3,71 (1,89 ; 5,52) 3,54 (2,45 ; 4,63),1 (-,3 ;,22) 213/14 3,77 (1,81 ; 5,73) 3,58 (2,4 ; 4,76),1 (-,3 ;,22) 214/15 3,83 (1,73 ; 5,94) 3,62 (2,35 ; 4,89),1 (-,3 ;,23) 215/16 3,9 (1,65 ; 6,15) 3,66 (2,31 ; 5,2),1 (-,4 ;,24) 216/17 3,96 (1,56 ; 6,36) 3,7 (2,26 ; 5,15),1 (-,4 ;,24) Fone: Elaboração da AGE/MAPA com dados da CONAB. Noa: Os valores enre parêneses Linf e Lsup, se referem aos limies do inervalo de confiança das projeções a 95%. Os valores negaivos são inerpreados como valores aproximadamene iguais a zero. * Modelos uilizados: Para a produção e consumo uilizou-se o modelo de Alisameno exponencial e para a imporação uilizou-se o modelo de Espaço de Esados Açúcar A produção mundial de açúcar projeada pela OECD-FAO para os próximos 1 anos, deverá aingir 179,71 milhões de oneladas de açúcar bruo em 215/216. Isso represena um acréscimo de 2,7% em relação à produção que se inha no mundo em 25/26. O consumo crescerá próximo desse valor no período das projeções, cerca de 19% enre o início e o final da projeção. Segundo a FAO, o consumo em crescido rapidamene nos países em desenvolvimeno, que aualmene respondem por 72% do consumo mundial. Esse crescimeno 1

11 XLV CONGRESSO DA SOBER 11 deverá coninuar a ocorrer nos próximos anos segundo a FAO. Em conrase, o consumo de açúcar como alimeno em crescido muio pouco nos países indusrializados, e em decrescido nos países em ransição. Um imporane faor relacionado à esagnação do consumo de açúcar nos países indusrializados em sido a rápida expansão dos adoçanes feios à base de milho como nos Esados Unidos, que agora excede o consumo de açúcar. Segundo o FAPRI, a área mundial de cana de açúcar deverá crescer 9,6% em 215/216, enquano a área colhida com beerraba açucareira deve crescer 1%. Após dois anos de declínio, a produção mundial de açúcar (em açúcar bruo) aumenou de 2,4% em 25/26 devido aos maiores preços e a recuperação em países como China e Índia.A produção oal de açúcar deverá aumenar 16,8% e o consumo oal de açúcar de 17,9% ao longo da próxima década. O comércio mundial líquido aumenou 4,3% em 25/26. Deverá aumenar de 13,9% ou 4,9 milhões de oneladas aé 215/216. De acordo com esudos realizados pelo FAPRI, as exporações brasileiras deverão passar dos 18,3 milhões de oneladas em 25/26 para 22,2 milhões em 215/216 (+ 21,8%), deendo 55,6% do comércio inernacional. A OCDE afirma que, aé 213, as exporações brasileiras de açúcar deverão aumenar em 34,4%. Índia e Brasil produzirão 18% e 17%, respecivamene, de oda a produção mundial de açúcar enre 1998/2 e 21, de acordo com projeções da FAO. Ganhos de produividade e eficiência na produção de açúcar nesses dois países podem levar a uma queda dos preços dese produo no mercado inernacional. O Brasil será um país-chave na deerminação do fuuro dos preços mundiais do açúcar, permanecendo como o líder em produividade e em exporação do produo. As esimaivas obidas pela AGE para a produção brasileira de açúcar indicam uma axa média anual de crescimeno de 4,23% no período 26/27 a 216/217. Essa axa deve conduzir a uma produção de 43,2 milhões de oneladas do produo em 216/217 (Tabela 9). Essa produção corresponde a um acréscimo de 16,5 milhões de oneladas em relação ao observado em 25/26. A esimaiva obida para 216/217, siua-se num nível superior à esimada pelo FAPRI, de 34,9 milhões de oneladas. As axas projeadas para exporações e consumo para os próximos 1 anos são, respecivamene, de 3,71% ao ano e de 3,87% ao ano. Para as exporações, a projeção para 216/217 é de um volume de exporações de 25,32 milhões de oneladas (Fig. 8). Tabela 9 Produção Consumo e Exporação de Açúcar - MAPA/AGE Açúcar* (milhões oneladas) Produção Consumo Exporação 25/6 26,71 12,9 14,62 26/7 28,5 (25,57 ; 31,42) 11,7 (4,55 ; 17,59) 17,82 (13,62 ; 22,2) 27/8 29,97 (26,8 ; 33,13) 11,58 (4,53 ; 18,64) 18,23 (13,52 ; 22,93) 28/9 31,44 (28 ; 34,88) 12,1 (4,42 ; 19,77) 18,81 (13,56 ; 24,5) 29/1 32,91 (29,16 ; 36,66) 12,61 (4,24 ; 2,98) 19,77 (13,95 ; 25,6) 21/11 34,38 (3,29 ; 38,46) 13,12 (4,1 ; 22,23) 2,53 (14,23 ; 26,82) 211/12 35,85 (31,41 ; 4,28) 13,64 (3,74 ; 23,53) 21,32 (14,57 ; 28,6) 212/13 37,32 (32,52 ; 42,12) 14,15 (3,44 ; 24,85) 22,13 (14,96 ; 29,3) 213/14 38,79 (33,61 ; 43,97) 14,66 (3,12 ; 26,21) 22,92 (15,36 ; 3,49) 214/15 4,26 (34,7 ; 45,82) 15,18 (2,77 ; 27,58) 23,72 (15,78 ; 31,66) 215/16 41,73 (35,78 ; 47,68) 15,69 (2,41 ; 28,96) 24,52 (16,22 ; 32,82) 216/17 43,2 (36,85 ; 49,55) 16,2 (2,4 ; 3,36) 25,32 (16,67 ; 33,97) Fone: Elaboração da AGE/MAPA com dados da SPAE/MAPA. 11

12 XLV CONGRESSO DA SOBER 12 Noa: Os valores enre parêneses Linf e Lsup, se referem aos limies do inervalo de confiança das projeções a 95%. * Modelos uilizados: Para a exporação uilizou-se o modelo de Espaço de Esados e para a produção e o consumo modelo de Alisameno Exponencial. milhões oneladas Brasil Toal 4, 35,1 22,2 18,3 25/6 215/16 milhões oneladas 45 Produção Consumo 3 Exporação /9 8,7 7,2 1,5 199/91 2/1 22/3 24/5 26/7 28/9 21/11 212/13 214/15 43,2 25,32 16,2 216/17 Fig. 8 Exporação líquidas de açúcar - FAPRI com dados do FAPRI Fig. 9 - Produção Consumo e Exporação de Açúcar - MAPA/AGE 3.8. Eanol A produção de eanol no Brasil em como fone a cana de açúcar e é produzido nas regiões Cenro-Sul, Nore e Nordese. O eanol é considerado pelos especialisas como o álcool eílico de biomassa, para uso combusível ou indusrial, inclusive na produção de bebidas indusrializadas, excluindo, enreano, o álcool conido em bebidas originais como cachaça, rum, vodka, whisky, bourbon, conhaque e ouras. Nese senido, a produção de eanol é composa pelo álcool anidro e álcool hidraado. O Brasil e os Esados Unidos são aualmene os maiores produores de eanol, embora os Esados Unidos exraiam esse produo do milho, e não da cana de açúcar como no Brasil. As projeções do eanol, referenes a produção, consumo e exporação refleem grande dinamismo desse produo devido especialmene ao crescimeno do consumo inerno e as exporações de eanol. A produção de eanol projeada para 217 é de 38,6 bilhões de liros, mais que o dobro da produção de 25. O consumo inerno para 217 esá projeado em 28,4 bilhões de liros e as exporações em 1,3 bilhões (Tabela 1 e Fig. 1). A Secrearia de Produção e Agroenergia do MAPA projea para 21, vendas de auomóveis Flex de 1, milhão de veículos, quase o dobro a mais que os auomóveis a gasolina, cujas vendas projeadas são de 467 mil unidades. Essa expansão do seor auomobilísico e o uso crescene dos carros flex é aualmene o principal faor responsável pelo crescimeno da produção de eanol no Brasil. Ouras projeções indicam que, manendo-se a misura de anidro na gasolina na proporção de 25%, e as vendas de veículos flexíveis, deverá ocorrer, em 213, um consumo domésico de álcool de 24,95 bilhões de liros, dos quais 7,4 bilhões de liros como anidro combusível e 16,35 bilhões de liros como hidraado combusível. 12

13 XLV CONGRESSO DA SOBER Tabela 1 Produção, Consumo e Exporação Brasileira de Eanol AGE Eanol (milhões de Liros) Produção Consumo* Exporação ** Fone: MAPA Câmara Seorial Açúcar e Álcool nov/6 e MAPA/AGE; * Inclui Alcool Combusível e Álcool Indusrial ** Não inclui aberura de mercado de álcool para fins combusíveis em paises imporadores. Aé 21 usou-se uma axa anual de 14,63% e a parir de 211,usou-se 1% ao ano.torquao,s.a.(25),iea. milhões de liros Produção Exporação Consumo Fig. 1 - Produção, Consumo e Exporação Brasileira de Eanol Fone: Elaboração dos auores para esse esudo 3.9. Café A produção de café, devido às caracerísicas da culura apresena elevada oscilação ao longo do empo, o que dificula a realização de projeções para esse produo. Por sugesão de pessoas que rabalham com esse produo há muios anos, será feia apenas a projeção de consumo porque ese é mais esável ao longo do empo. Os levanamenos sobre café realizados pelo USDA mosram que no Brasil o consumo no período 1963 a 27, cresceu a uma axa média de 1,43%, enquano que a exporação cresceu de,9% ao ano. O consumo mundial para o período 1977 a 26 cresceu a uma axa de 1,63% ao ano, como se observa, superior à axa de crescimeno do consumo no Brasil As projeções da AGE referem-se ao consumo e exporações, para o período 26/27 aé 216/217 (Tabela 11 e Fig 12) milhões oneladas 17, 8,2 Consumo 1989/9 199/ / / / / / 2/1 21/2 22/3 23/4 24/5 25/6 26/7 27/8 28/9 29/1 21/11 211/12 212/13 213/14 214/15 215/16 216/17 Fig Produção e Exporação Brasileira de Café Exporação 28,89 21,36 13

14 XLV CONGRESSO DA SOBER Tabela 11 Consumo e Exporação de café - MAPA/AGE Café* (milhões oneladas) Consumo Exporação Projeção (Linf.; Lsup) Projeção (Linf.; Lsup) 25/6 16, 24,5 26/7 16,49 (15,83 ; 17,14) 24,49 (18,47 ; 3,51) 27/8 16,98 (16,5 ; 17,9) 24,93 (16,42 ; 33,45) 28/9 17,46 (16,33 ; 18,6) 25,37 (14,94 ; 35,8) 29/1 17,95 (16,64 ; 19,26) 25,81 (13,77 ; 37,85) 21/11 18,44 (16,97 ; 19,9) 26,25 (12,79 ; 39,72) 211/12 18,93 (17,32 ; 2,53) 26,69 (11,94 ; 41,44) 212/13 19,41 (17,68 ; 21,15) 27,13 (11,2 ; 43,6) 213/14 19,9 (18,5 ; 21,75) 27,57 (1,54 ; 44,6) 214/15 2,39 (18,42 ; 22,35) 28,1 (9,95 ; 46,8) 215/16 2,88 (18,8 ; 22,95) 28,45 (9,41 ; 47,5) 216/17 21,36 (19,19 ; 23,54) 28,89 (8,92 ; 48,87) Fone: Elaboração da AGE/MAPA com dados da ABIC. Noa: Os valores enre parêneses Linf e Lsup, se referem aos limies do inervalo de confiança das projeções a 95%. * Modelos uilizados: Para o consumo e exporação uilizou-se o modelo de Espaço de Esados Carnes As projeções de carnes para o Brasil mosram que esse seor deve apresenar inenso dinamismo nos próximos anos. Enre as carnes, as que se projeam com maiores axas de crescimeno da produção no período 26/27 a 216/217 são a carne bovina, que deve crescer anualmene a 2,54% ao ano, e a de frango, cujo crescimeno projeado para esse período é de 4,13% ao ano. Por úlimo a produção de carne suína em um crescimeno projeado de 2,1% ao ano, o que ambém represena um valor relaivamene elevado, pois consegue aender ao consumo domésico e às exporações (MAPA/AGE) (Fig. 12). Tabela 12 Produção de Carnes - MAPA/AGE Produção de Carnes* (milhões oneladas**) Bovina Suína De Frango 25/6 9,93 2,86 8,91 26/7 1,22 (9,59 ; 1,84) 2,95 (2,54 ; 3,35) 9,74 (8,88 ; 1,59) 27/8 1,53 (9,55 ; 11,51) 3,2 (2,48 ; 3,55) 1,22 (9,3 ; 11,15) 28/9 1,83 (9,57 ; 12,1) 3,9 (2,45 ; 3,73) 1,71 (9,7 ; 11,72) 29/1 11,12 (9,62 ; 12,63) 3,14 (2,4 ; 3,87) 11,2 (1,1 ; 12,3) 21/11 11,41 (9,69 ; 13,14) 3,22 (2,41 ; 4,3) 11,69 (1,49 ; 12,88) 211/12 11,7 (9,79 ; 13,62) 3,29 (2,4 ; 4,17) 12,17 (1,88 ; 13,47) 212/13 11,99 (9,9 ; 14,8) 3,34 (2,39 ; 4,3) 12,66 (11,26 ; 14,7) 213/14 12,28 (1,3 ; 14,54) 3,42 (2,4 ; 4,43) 13,15 (11,64 ; 14,66) 214/15 12,57 (1,17 ; 14,98) 3,48 (2,41 ; 4,56) 13,64 (12,1 ; 15,26) 215/16 12,86 (1,31 ; 15,41) 3,55 (2,42 ; 4,68) 14,13 (12,38 ; 15,87) 216/17 13,15 (1,47 ; 15,83) 3,62 (2,43 ; 4,8) 14,61 (12,76 ; 16,47) Fone: Elaboração da AGE/MAPA com dados da CONAB. Noa: Os valores enre parêneses Linf e Lsup, se referem aos limies do inervalo de confiança das projeções a 95%. * Modelos uilizados: Para a produção da carne bovina e suína uilizou-se o modelo de espaço de esados e para a carne de frango uilizou-se o modelo de Alisameno exponencial ** Milhões de oneladas equivalenes a carcaça 14

15 XLV CONGRESSO DA SOBER 15 milhões oneladas Bovina Suína de Frango 14,6 1 13,1 5 2,1 3,6 1,1 1978/79 198/ / / / /89 199/91 2/1 22/3 24/5 26/7 28/9 21/11 212/13 214/15 216/17 Fig Produção de carnes bovina, suína e de frango - MAPA/AGE As projeções do consumo mosram que a preferência dos consumidores brasileiros é pela carne de frango, cujo crescimeno projeado é de 2,63% ao ano no período 26/27 a 216/217. Isso significa um consumo inerno de 9,9 milhões de oneladas daqui a 1 anos (Tabela 13). A carne bovina assume o segundo lugar no aumeno do consumo com uma axa anual projeada de 2,56%, enre 26/7 a 216/17. Num nível mais baixo de crescimeno siua-se a projeção do consumo de carne suína, de 2,% ao ano para os próximos anos (AGE- MAPA) (Fig. 13). Tabela 13 Consumo de Carnes - MAPA/AGE Consumo de Carnes* (milhões oneladas**) Bovina Suína De Frango 25/6 7,96 2,31 6,26 26/7 8,21 (7,61 ; 8,8) 2,35 (1,79 ; 2,92) 6,47 (6,3 ; 6,9) 27/8 8,44 (7,58 ; 9,31) 2,41 (1,79 ; 3,2) 6,64 (6,6 ; 7,21) 28/9 8,66 (7,57 ; 9,74) 2,46 (1,79 ; 3,13) 6,82 (6,12 ; 7,52) 29/1 8,87 (7,6 ; 1,14) 2,51 (1,78 ; 3,24) 7,1 (6,21 ; 7,81) 21/11 9,9 (7,66 ; 1,52) 2,56 (1,77 ; 3,36) 7,2 (6,31 ; 8,1) 211/12 9,31 (7,72 ; 1,89) 2,62 (1,75 ; 3,48) 7,4 (6,42 ; 8,38) 212/13 9,52 (7,8 ; 11,24) 2,67 (1,74 ; 3,6) 7,59 (6,53 ; 8,65) 213/14 9,74 (7,89 ; 11,58) 2,72 (1,72 ; 3,73) 7,78 (6,66 ; 8,91) 214/15 9,95 (7,99 ; 11,91) 2,77 (1,69 ; 3,85) 7,98 (6,78 ; 9,18) 215/16 1,17 (8,1 ; 12,24) 2,83 (1,67 ; 3,98) 8,17 (6,91 ; 9,43) 216/17 1,38 (8,21 ; 12,56) 2,88 (1,64 ; 4,11) 8,37 (7,5 ; 9,69) Fone: Elaboração da AGE/MAPA com dados da CONAB. Noa: Os valores enre parêneses Linf e Lsup, se referem aos limies do inervalo de confiança das projeções a 95%. * Modelos uilizados: Para o consumo das carnes bovina e de frango uilizou-se o modelo de espaço de esados e para a carne suína uilizou-se o modelo de Alisameno exponencial ** Milhões de oneladas equivalenes a carcaça 15

16 XLV CONGRESSO DA SOBER 12 milhões oneladas Bovina Suína de Frango 1,38 8 8,37 4 2,15 1,6 1,1 2, /79 198/ / / / /89 199/91 2/1 22/3 24/5 26/7 28/9 21/11 212/13 214/15 216/17 Fig Consumo de carnes bovina, suína e de frango - MAPA/AGE Quano às exporações, as projeções indicam elevadas axas de crescimeno para os rês ipos de carnes analisados. As esimaivas realizadas pela AGE-MAPA projeam um quadro favorável para as exporações, o que mosra uma coerência em relação a resulados aneriormene apresenados nese rabalho no que se refere às poencialidades do País nesse seor e ambém às mudanças nos padrões de consumo aponados (Fig. 14). No Brasil, a mudança de hábio foi consaada pelo IBGE na úlima POF. A pesquisa consaou que, em 3 anos, o brasileiro diversificou sua alimenação, reduzindo o consumo de gêneros radicionais como arroz, feijão, baaa, pão e açúcar e aumenando, por exemplo, o consumo per capia de iogure (IBGE). Assim, as axas de crescimeno obidas para o consumo de carnes no período 26/27 a 216/217 são as seguines: bovina, 2,36% ao ano; suína, 2,% ao ano; e de frango, 2,63% ao ano. Como as carnes são produos que apresenam elevada elasicidaderenda, o aumeno de renda inerna pode dirigir pare da produção para o consumo inerno e reduzir o excedene para as exporações. No caso, as elasicidades renda despesa de carne bovina, calculadas por Hoffmann (2) variam enre,44 e 1,34, dependendo do ipo de carne 1. Esses valores são considerados elevados quando comparados a ouros alimenos e indicam que o aumeno do poder aquisiivo da população em um acenuado impaco no consumo de carnes. Tabela 14 Exporação de Carnes - MAPA/AGE Exporação de Carnes* (milhões oneladas**) Bovina Suína De Frango 25/6 2,2,56 2,65 26/7 2,12 (1,85 ; 2,39),58 (,51 ;,65) 2,63 (2,35 ; 2,9) 27/8 2,19 (1,76 ; 2,62),62 (,49 ;,74) 2,66 (2,17 ; 3,15) 28/9 2,26 (1,69 ; 2,84),63 (,45 ;,8) 2,72 (2,3 ; 3,41) 29/1 2,34 (1,65 ; 3,2),64 (,42 ;,85) 2,8 (1,94 ; 3,66) 21/11 2,41 (1,62 ; 3,2),67 (,42 ;,91) 2,88 (1,87 ; 3,9) 211/12 2,48 (1,6 ; 3,36),69 (,41 ;,97) 2,98 (1,82 ; 4,13) 212/13 2,55 (1,59 ; 3,51),7 (,4 ; 1,1) 3,7 (1,79 ; 4,35) 213/14 2,62 (1,59 ; 3,65),73 (,39 ; 1,6) 3,16 (1,77 ; 4,56) 214/15 2,69 (1,59 ; 3,79),75 (,39 ; 1,11) 3,26 (1,75 ; 4,76) 215/16 2,76 (1,59 ; 3,93),77 (,39 ; 1,15) 3,35 (1,75 ; 4,95) 216/17 2,83 (1,6 ; 4,6),79 (,38 ; 1,19) 3,45 (1,75 ; 5,14) 1 De modo geral, os valores das elasicidades dispêndio-renda são maiores que os da elasicidade-renda radicionais (Ver Homem de Melo, 1988, p.18) 16

17 XLV CONGRESSO DA SOBER Fone: Elaboração da AGE/MAPA com dados da CONAB. Noa: Os valores enre parêneses Linf e Lsup, se referem aos limies do inervalo de confiança das projeções a 95%. * Modelos uilizados: Para exporação uilizou-se o modelo de espaço de esados ** Milhões de oneladas equivalenes a carcaça 4 milhões oneladas Bovina Suína de Frango 3,45 2 2,83,1,8,, /79 198/ / / / /89 199/91 2/1 22/3 24/5 26/7 28/9 21/11 212/13 214/15 216/17 Fig Exporações de carnes AGE 4. CONCLUSÕES 1. O agronegócio brasileiro em poencial para crescer. Aumenos da população e da renda elevarão a demanda por alimenos. Países super populosos, como a China e Índia, erão dificuldade de aender às demandas, devido ao esgoameno de áreas agriculáveis. A disponibilidade de recursos naurais no Brasil é faor de compeiividade. 2. Os resulados das projeções de grãos (Arroz, Feijão, Milho, Soja e Trigo) mosram que em 216/217 o Brasil erá uma produção de 148 milhões de oneladas, superior em 27% em relação a 25/26. Trigo, soja e milho lideram o aumeno de produção em ermos relaivos. Quano às carnes, o aumeno de produção projeado para 217 é de 44,7%, sendo que o aumeno relaivo mais expressivo se dará na carne de frango. Em quanidade produzida de carnes, o monane projeado para 217 é de 31,4 milhões de oneladas, represenando um acréscimo de 1 milhões de oneladas em relação a 25/6. milhões oneladas ,7 11,8 Produção Brasileira de Grãos Safra 25/26 Safra 216/ ,1 116,6 4, 3,5 72,4 51,5 55,7 4,8 4,9 7,5 Arroz Feijão Milho Soja Trigo Toal Fone: Esimaivas da AGE milhões oneladas Produção Brasileira de Carnes ,2 14,6 9,9 8,9 2,9 3,6 31,4 21,7 Bovina de Frango Suina Toal Fone: Esimaivas da AGE 3. A dinâmica do agronegócio brasileiro esá vinculada à exporação, embora seja amplo o mercado inerno. Produos com mercados poenciais: carnes, soja, açúcar, álcool, fruas e madeira. Ouros produos radicionais e novos, como o café, devem ser incenivados. 4. Para os próximos anos o faor dinâmico do crescimeno será a produividade. Na produção de grãos (soja, rigo, arroz, feijão e milho), a área planada deve se expandir de 44,4 milhões de hecares na safra 25/6 para 51,4 milhões de hecares em 216/17, havendo porano um acréscimo de 15,8%. O acréscimo de produção deverá ser de 28,5% 17

18 XLV CONGRESSO DA SOBER 5. Dados projeados indicam concenração crescene da produção e das exporações por poucos países para os principais produos da agriculura (carnes, soja, milho, açúcar). 6. A solução dos graves problemas de logísica e de infra-esruura criará condições para o crescimeno da produção e maior renabilidade para o seor, viso a necessidade de escoameno a longas disâncias de produos brasileiros. A não realização dos invesimenos necessários no seor poderá se refleir em perda de compeiividade inernacional e na esagnação do agronegócio brasileiro. 7. Do pono de visa do Esado, esforços especiais deverão ser envidados com visas à disponibilização de ecnologias e melhorias do sisema de defesa saniária. 8. A fala de apoio a ecnologias implicará perda de compeiividade e de mercado inernacional e menor remuneração ao agronegócio. Sem defesa eficiene e crescenes barreiras às exporações, em-se, como conseqüência, perda do dinamismo do agronegócio. 5. BIBLIOGRAFIA ABIC. Associação Brasileira da Indúsria de Café. Disponível em: <hp:// CONAB. [Sie oficial] Disponível em: <hp:// Acesso em: maio de 25. CONAB. [Sie oficial] Disponível em: <hp:// Acesso em: junho a novembro, 26. FAPRI. World agriculural oulook. Cener for Agriculural and Rural Developmen - Iowa Sae Universiy, 26. Disponível em: <hp:// Acesso em: março 26. FAPRI. World agriculural oulook. Cener for Agriculural and Rural Developmen - Iowa Sae Universiy, 26. Disponível em: <hp:// Acesso em: 27. FAO. Medium-erm prospecs for agriculural commodiies projecions o he year 21. Roma, 23. Disponível em: <hp:// Acesso em: maio 25. FAO. World agriculure: owards 215/23 - an FAO perspecive. Roma, 26. Disponível em: <hp:// Acesso em: junho 26. HOMEM DE MELO, F. B. A quesão da produção e do abasecimeno alimenar no Brasildiagnósico macro. In: AGUIAR, M. N. (Org.). A quesão da produção e do abasecimeno alimenar no Brasil. Brasília: SEPLAN-IPEA, PNUD-ABC, p. IBGE. Pesquisa de orçamenos familiares (POF). Disponível em: <hp:// Acesso em:4 ago. 25b MAPA. Disponível em: <hp:// Acesso em seembro de

19 XLV CONGRESSO DA SOBER Minisry of Agriculure, Livesock and Food Suply. Secrearia of Producion and Agrienergy. Sugar and Ehanol in Brazil. Deparmen of Sugar Cane and Agrienergy, sepember, 25. MORETTIN, Pedro A.; TOLOI, Clelia M. C. Análise de Séries Temporais. ABE Projeo Fisher e Ed. Blucher, 24. OCDE. OECD Agriculural Oulook: 24/213. Disponível em: <hp:// Acesso em: julho 26. SAS Insiue Inc., SAS / ETS User s Guide, Version 8, Cary, NC: SAS Insiue Inc., SOUZA, Geraldo da Silva E; GAZOLLA, Rosaura; COELHO, Carlos Henrique Moa; MARRA, Renner; OLIVEIRA, Anonio Jorge DE. Mercado de Carnes: Aspecos Descriivos e Experiências com o uso de Modelos de Equilíbrio Parcial e de Espaço de Esados. Embrapa SGE, Brasília. USDA. USDA agriculural baseline projecions o 215. Disponível em: <hp://usda.mannlib.cornel.edu/daa-ses/baseline>. Acesso em: março 26. USDA. USDA agriculural baseline projecions o 215. Disponível em: <hp://usda.mannlib.cornel.edu/daa-ses/baseline>. Acesso em: february 27. USDA/Economic Research Service (ERS). Disponível em: <hp:// Acesso em junho de 25b, e julho/26. USDA/Foreign Agriculural Service (FAS). Disponível em: <hp:// Acesso em maio de 25c. USDA/Foreign Agriculural Service (FAS). Disponível em: <hp:// Acesso em ouubro de 26. ANEXO Modelos de Suavização Exponencial. Os modelos de Suavização Exponencial são muio populares pela simplicidade, facilidade de implemenação compuacional e sua razoável precisão. O modelo ajusado às séries foi o modelo de Suavização Exponencial duplo ou Suavização Linear de Brown, adequados a séries com endências. Ese modelo considera um ermo permanene deerminísico composo por uma endência linear mais fluuações puramene aleaórias que independem de um período para o ouro. Ese méodo ajusa um modelo de endência em que a informação mais recene possui maior peso que as informações aneriores. O que prejudica as previsões num horizone disane, pois as informações bases são ambém previsões e conseqüenemene as esimaivas endem a se ornarem consanes. 19

20 XLV CONGRESSO DA SOBER Podemos escrever a equação do modelo de Suavização Exponencial duplo da seguine forma: Z = αz + (1 a) Z * * 1 Z = αz + (1 a) Z ** * ** 1 Sendo Z = µ + T + e, = 1,..., N. Sendo µ o ermo permanene, T a endência linear e e o resíduo aleaório com média zero e variância consane. Nese caso Z é a série de empo * ** esudada, a consane de suavização( < Z o valor alisado no insane e Z o valor * alisado sobre a série Z. A previsão para o valor Z + h, com origem em é dada por: Zˆ ( h) = Zˆ + ht. ˆ, h >, ˆ α * ** T { Z Z }. 1 α ou seja, a previsão é feia adicionando-se ao valor básico ( Z ) a endência muliplicada pelo numero de passos à frene que se deseja prever (h).para mais dealhes ver Mongomery e Johnson (1976). Os ajuses e as projeções via Suavização Exponencial foram realizados pelo procedimeno PROC FORECAST do SAS. Modelos de Box e Jenkins (ARMA). O modelo paramérico de Box e Jenkins, ambém denominado modelo Auo Regressivo de Médias Móveis (ARMA) ajusa os dados de uma série emporal univariada, como uma combinação linear de valores passados, uilizando os processos auoregressivos e de médias móveis. Nesa classe de modelos, assume-se uma esruura de correlação dos resíduos. O modelo auoregressivo e média móvel de ordem p e q com média zero, denoado por ARMA(p,q), pode ser represenado por (Box e Jenkins, 1976, pp. 74): Φ(B)Z = Θ(B)Y Onde Φ(B) = (1- Bφ 1 - B 2 φ B p φp) e Θ(B) = (1- Bθ 1 -B 2 θ B q θ q ), com p + q < n. Os ermos Φ(B) e Θ(B) são funções polinomiais de B (operador araso, al que BZ = Z 1 e BY = Y 1 ) que represenam, respecivamene, a componene Auoregressiva (AR(p)) e a componene Média Móvel (MA(q)). Assume-se que o processo seja esacionário e inverível, i.e. que as raízes de Φ(B) e Θ(B) caiam fora do círculo uniário no plano Complexo (sem raízes em comum); e o ermo Y seja o ruído branco (aleaório) com média, variância 1 e E(Y Ys) = para s. Para aplicação dese modelo assume-se que a série é esacionária, porém muias séries não são esacionárias. Felizmene, aravés de uma ou mais diferenciações as séries podem se ornar esacionárias. As séries diferenciadas são denominadas processos inegrados de ordem d. Sendo d o número de vezes que o processo foi diferenciado para se ornar esacionário. 2

21 XLV CONGRESSO DA SOBER Assim, o modelo ARMA se orna ARIMA (p,d,q), modelo auoregressivo inegrado de médias móveis. Para mais dealhes ver Morein e Toloi (24). Os ajuses e as previsões das séries hisóricas via modelos de Box e Jenkins foram realizados pelo procedimeno PROC ARIMA do SAS. Modelos em Espaço de Esados. O modelo de espaço de esado é um modelo probabilísico de séries emporais mulivariadas. Ele represena uma série emporal mulivariada aravés de variáveis auxiliares, sendo algumas desas não observáveis direamene. Esas variáveis auxiliares são denominadas veores de espaço. O veor de espaços resume oda a informação de valores do presene e do passado das séries de empo relevane para a predição de valores fuuros da série. As séries de empo observadas são expressas como combinação linear das variáveis de esado. O modelo de Espaço de Esados é chamado de represenação Markoviana ou represenação canônica de um processo de séries emporais mulivariado. Ese modelo é descrio por Akaike (1976). A represenação em Espaço de Esados de uma série emporal esacionária mulivariada de dimensão pode ser visa em dealhes em Dickey e Brocklebank (24). Tem a forma z = Fz + Ge 1 onde z é um processo esocásico veorial de dimensão s > r, cujas r primeiras componenes coincidem com x e as demais s r conêm oda a informação necessária para a previsão de valores fuuros de z. F é uma mariz de ransição s s, G é uma mariz s r e e é um veor de erros ou choques, de dimensão r. A seqüência e é um ruído branco mulivariado com veor de médias nulo e mariz de variâncias-covariâncias Σ. Os parâmeros da represenação em Espaço de Esados são esimados via máxima verossimilhança supondose que o veor de choques residuais em disribuição normal mulivariada. Os ajuses e as previsões das séries hisóricas via modelo de Espaço de Esados foram realizados pelo procedimeno PROC STATESPACE do SAS. 21

Projeções do Agronegócio no Brasil 2007/08 a 2017/18

Projeções do Agronegócio no Brasil 2007/08 a 2017/18 PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO NO BRASIL A JOSÉ GARCIA GASQUES; ELIANA TELES BASTOS; DERLI DOSSA; LUCILLE FREIRE DA SILVA; RICARDO DE ALMEIDA PAULA; MINISTÉRIO DA AGRICULTURA BRASÍLIA - DF - BRASIL jose.gasques@agriculura.gov.br

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho NOTA TÉCNICA Noa Sobre Evolução da Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Fevereiro de 2014 1 Essa noa calcula a evolução da produividade no Brasil enre 2002 e 2013. Para ano uiliza duas

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Paricia Maria Borolon, D. Sc. Séries Temporais Fone: GUJARATI; D. N. Economeria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Processos Esocásicos É um conjuno de variáveis

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site 2/mar/ 27 A Revisão do PIB Affonso Celso Pasore pasore@acpasore.com Maria Crisina Pinoi crisina@acpasore.com Leonardo Poro de Almeida leonardo@acpasore.com Terence de Almeida Pagano erence@acpasore.com

Leia mais

4 Método de geração de cenários em árvore

4 Método de geração de cenários em árvore Méodo de geração de cenários em árvore 4 4 Méodo de geração de cenários em árvore 4.. Conceios básicos Uma das aividades mais comuns no mercado financeiro é considerar os possíveis esados fuuros da economia.

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016 Nome: Aluno nº: Duração: h:30 m MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lecivo 05/6 - ª Época (V) 8 de Janeiro de 06 I (7 valores) No quadro de dados seguine (Tabela

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço 5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 2ª Época (V1)

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 2ª Época (V1) Nome: Aluno nº: Duração: horas LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA - ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL ª Época (V) I (7 valores) Na abela seguine apresena-se os valores das coordenadas

Leia mais

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL,

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, 993-0 Alfredo Tsunechiro (), Vagner Azarias Marins (), Maximiliano Miura (3) Inrodução O milho safrinha é

Leia mais

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução 4 Filro de Kalman Ese capíulo raa da apresenação resumida do filro de Kalman. O filro de Kalman em sua origem na década de sessena, denro da área da engenharia elérica relacionado à eoria do conrole de

Leia mais

Características dos Processos ARMA

Características dos Processos ARMA Caracerísicas dos Processos ARMA Aula 0 Bueno, 0, Capíulos e 3 Enders, 009, Capíulo. a.6 Morein e Toloi, 006, Capíulo 5. Inrodução A expressão geral de uma série emporal, para o caso univariado, é dada

Leia mais

Contabilometria. Séries Temporais

Contabilometria. Séries Temporais Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno

Leia mais

Custo de Produção de Mandioca Industrial, Safra 2005

Custo de Produção de Mandioca Industrial, Safra 2005 101 ISSN 1679-0472 Março, 2005 Dourados, MS Foo: Edvaldo Sagrilo Cuso de Produção de Mandioca Indusrial, Safra 2005 1 Alceu Richei 2 Edvaldo Sagrilo Auro Akio Osubo 3 Os agriculores precisam de informação

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido. 2 Analista Embrapa Semiárido.

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido.   2 Analista Embrapa Semiárido. XII Escola de Modelos de Regressão, Foraleza-CE, 13-16 Março 2011 Análise de modelos de previsão de preços de Uva Iália: uma aplicação do modelo SARIMA João Ricardo F. de Lima 1, Luciano Alves de Jesus

Leia mais

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 2006 Uilização de modelos de hol-winers para a previsão de séries emporais de consumo de refrigeranes no Brasil Jean Carlos da ilva Albuquerque (UEPA)

Leia mais

APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT NA PREVISÃO DE DADOS DE ÁGUA DA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT

APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT NA PREVISÃO DE DADOS DE ÁGUA DA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT NA PREVISÃO DE DADOS DE ÁGUA DA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT Alerêdo Oliveira Curim 1 & Aldo da Cunha Rebouças Resumo - O conhecimeno prévio dos volumes de água de qualquer sisema

Leia mais

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas. Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais XI SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 8 a 1 de novembro de 24 Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indúsria de Óleos Vegeais Regiane Klidzio (URI) gep@urisan.che.br

Leia mais

O Efeito das Importações Mundiais sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro Uma Análise Empírica para o período 2000/2007

O Efeito das Importações Mundiais sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro Uma Análise Empírica para o período 2000/2007 O EFEITO DAS IMPORTAÇÕES MUNDIAIS SOBRE AS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO UMA ANÁLISE EMPÍRICA PARA O PERÍODO 2000/2007 HUMBERTO FRANCISCO SILVA SPOLADOR; GERALDO SANT ANA DE CAMARGO BARROS; ESALQ/USP

Leia mais

ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS

ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS T. L. Vieira, A. C. Lisboa, D. A. G. Vieira ENACOM, Brasil RESUMO A mariz energéica é uma represenação quaniaiva

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 1ª Época (v1)

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 1ª Época (v1) Nome: Aluno nº: Duração: horas LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA - ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL ª Época (v) I (7 valores) Na abela seguine apresena-se os valores das coordenadas

Leia mais

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO Breno Richard Brasil Sanos

Leia mais

Aplicação de Séries Temporais na Série Teor de Umidade da Areia de Fundição da Indústria FUNDIMISA*

Aplicação de Séries Temporais na Série Teor de Umidade da Areia de Fundição da Indústria FUNDIMISA* XII SIMPEP, Bauru, SP, Brasil, 7 a 9 de novembro de 25 Aplicação de Séries Temporais na Série Teor de Umidade da Areia de Fundição da Indúsria FUNDIMISA* Suzana Russo (URI - UALG) jss@urisan.che.br Paulo

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

4 Modelo de fatores para classes de ativos

4 Modelo de fatores para classes de ativos 4 Modelo de aores para classes de aivos 4.. Análise de esilo baseado no reorno: versão original (esáica A análise de esilo baseada no reorno é um procedimeno esaísico que visa a ideniicar as ones de riscos

Leia mais

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição Análise de séries de empo: modelos de decomposição Profa. Dra. Liane Werner Séries de emporais - Inrodução Uma série emporal é qualquer conjuno de observações ordenadas no empo. Dados adminisraivos, econômicos,

Leia mais

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas 4 Análise dos ribuos das concessionárias selecionadas Nese capíulo serão abordados os subsídios eóricos dos modelos esaísicos aravés da análise das séries emporais correspondenes aos ribuos e encargos

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO ASSESSORIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO ASSESSORIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO ASSESSORIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO ASSESSORIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA ÍNDICE PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO...4

Leia mais

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

4 Modelagem e metodologia de pesquisa 4 Modelagem e meodologia de pesquisa Nese capíulo será apresenada a meodologia adoada nese rabalho para a aplicação e desenvolvimeno de um modelo de programação maemáica linear misa, onde a função-objeivo,

Leia mais

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL*

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* Nikolay Iskrev** Resumo Arigos Ese arigo analisa as fones de fluuação dos ciclos económicos em Porugal usando a meodologia de conabilidade dos ciclos

Leia mais

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda.

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda. XVIII Seminário Nacional de Disribuição de Energia Elérica Olinda - Pernambuco - Brasil SENDI 2008-06 a 0 de ouubro Exporações e Consumo de Energia Elérica: Uma Análise Economérica Via Decomposição do

Leia mais

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009 TIR Taxa Inerna de Reorno LCF 685-Economia de Recursos Floresais 2009 TIR: Taxa Inerna de Reorno AT Taxa Inerna de Reorno (TIR)de um projeo é aquela que orna o valor presene das receias menos o valor presene

Leia mais

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1 Quesão: Um fao esilizado sobre a dinâmica do crescimeno econômico mundial é a ocorrência de divergências

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS PARA PREVISÃO DO LEITE ENTREGUE ÀS INDÚSTRIAS CATARINENSES Rober Wayne Samohyl Professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sisemas UFSC. Florianópolis-SC.

Leia mais

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores)

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores) INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Esaísica II - Licenciaura em Gesão Época de Recurso 6//9 Pare práica (quesões resposa múlipla) (7.6 valores) Nome: Nº Espaço reservado para a classificação (não

Leia mais

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 1 a15 de ouubro de

Leia mais

MATEMÁTICA. Prof. Favalessa REVISÃO GERAL

MATEMÁTICA. Prof. Favalessa REVISÃO GERAL MATEMÁTICA Prof. Favalessa REVISÃO GERAL. Em um cero grupo de pessoas, 40 falam inglês, 3 falam espanhol, 0 falam francês, falam inglês e espanhol, 8 falam inglês e francês, 6 falam espanhol e francês,

Leia mais

ANÁLISE DO VALOR DA PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE GRÃOS BRASILEIRO

ANÁLISE DO VALOR DA PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE GRÃOS BRASILEIRO ANÁLISE DO VALOR DA PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE GRÃOS BRASILEIRO carlos.caldarelli@gmail.com APRESENTACAO ORAL-Evolução e esruura da agropecuária no Brasil CARLOS EDUARDO CALDARELLI 1 ; WALDEMAR

Leia mais

4 Metodologia, aplicações e resultados

4 Metodologia, aplicações e resultados 4 Meodologia, aplicações e resulados Como já discuido na seção 3.1, a flexibilidade proporcionada pelo carro Flex é um exemplo de aplicação da opção de roca de insumo. O proprieário de um auomóvel com

Leia mais

Modelos Não-Lineares

Modelos Não-Lineares Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil 3 A Função de Reação do Banco Cenral do Brasil Nese capíulo será apresenada a função de reação do Banco Cenral do Brasil uilizada nese rabalho. A função segue a especificação de uma Regra de Taylor modificada,

Leia mais

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Quesão: Suponha que um governo de direia decida reduzir de forma permanene o nível do seguro desemprego. Pede-se: a) Quais seriam

Leia mais

Influência dos incêndios na disponibilidade de madeira em Portugal Graça Louro, Luís Constantino, Francisco Rego

Influência dos incêndios na disponibilidade de madeira em Portugal Graça Louro, Luís Constantino, Francisco Rego Influência dos incêndios na disponibilidade de madeira em Porugal Graça Louro, Luís Consanino, Francisco Rego (esa apresenação apresena a opinião dos auores e não das organizações onde rabalham: AFN, BM,

Leia mais

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade 3 Uma meodologia para validação esaísica da análise écnica: a busca pela homogeneidade Ese capíulo em como objeivo apresenar uma solução para as falhas observadas na meodologia uilizada por Lo e al. (2000)

Leia mais

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque:

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque: DEMOGRAFIA Fone: Ferreira, J. Anunes Demografia, CESUR, Lisboa Inrodução A imporância da demografia no planeameno regional e urbano O processo de planeameno em como fim úlimo fomenar uma organização das

Leia mais

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear 4 O Modelo Linear Ese capíulo analisa empiricamene o uso do modelo linear para explicar o comporameno da políica moneária brasileira. A inenção dese e do próximo capíulos é verificar se variações em preços

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO EFEITO DA EVOLUÇÃO DO ESTOQUE DE MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA SOBRE O PRODUTO POTENCIAL BRASILEIRO. Rodrigo

Leia mais

Circuitos Elétricos I EEL420

Circuitos Elétricos I EEL420 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL420 Coneúdo 1 - Circuios de primeira ordem...1 1.1 - Equação diferencial ordinária de primeira ordem...1 1.1.1 - Caso linear, homogênea, com

Leia mais

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos. 4 Meodologia Proposa para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Mone Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algorimos Genéicos. 4.1. Inrodução Nese capíulo descreve-se em duas pares a meodologia

Leia mais

Impulso fiscal e sustentabilidade da dívida pública

Impulso fiscal e sustentabilidade da dívida pública Impulso fiscal e susenabilidade da dívida pública Helder Ferreira de Mendonça Ocavio Vargas Freias Pinon RESUMO Ese arigo faz uma breve análise da políica fiscal brasileira no período 1998-2007 levando

Leia mais

Econometria Semestre

Econometria Semestre Economeria Semesre 00.0 6 6 CAPÍTULO ECONOMETRIA DE SÉRIES TEMPORAIS CONCEITOS BÁSICOS.. ALGUMAS SÉRIES TEMPORAIS BRASILEIRAS Nesa seção apresenamos algumas séries econômicas, semelhanes às exibidas por

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

Previsão de consumos a curto prazo

Previsão de consumos a curto prazo Previsão de consumos a curo prazo Séries emporais Cláudio Moneiro Disribuição de Energia II 5º ano da LEEC - ramo de Energia (FEUP) Séries emporais Esa é a meodologia clássica mais popular para a previsão

Leia mais

PREVISÃO DE VENDAS ATRAVÉS DA METODOLOGIA DE BOX & JENKINS: UM ESTUDO DE CASO

PREVISÃO DE VENDAS ATRAVÉS DA METODOLOGIA DE BOX & JENKINS: UM ESTUDO DE CASO ! "#$ " %'&)(*&)+,.- /1.2*&4365879&4/1:.+58;.2*=?5.@A2*3B;.- C)D 5.,.5FE)5.G.+ &4- (IHJ&?,.+ /?=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& PREVISÃO DE VENDAS ATRAVÉS DA METODOLOGIA DE BOX

Leia mais

6 Processos Estocásticos

6 Processos Estocásticos 6 Processos Esocásicos Um processo esocásico X { X ( ), T } é uma coleção de variáveis aleaórias. Ou seja, para cada no conjuno de índices T, X() é uma variável aleaória. Geralmene é inerpreado como empo

Leia mais

MODELO DE PREVISÃO PARA O FLUXO DE DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS NO TERMINAL RODOVIÁRIO DE BELÉM RESUMO

MODELO DE PREVISÃO PARA O FLUXO DE DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS NO TERMINAL RODOVIÁRIO DE BELÉM RESUMO MODELO DE PREVISÃO PARA O FLUXO DE DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS NO TERMINAL RODOVIÁRIO DE BELÉM Edson Marcos Leal Soares Ramos (*) Silvia dos Sanos de Almeida (**) Dennison Célio de Oliveira Carvalho (***)

Leia mais

Metodologia. Modelos de Séries Temporais Específicos para previsão

Metodologia. Modelos de Séries Temporais Específicos para previsão Metodologia CONAB IBGE MAPA EMBRAPA FAPRI (Food and Agricultural Policy Research Institute ) USDA (United States Department of Agriculture) Modelos de Séries Temporais Específicos para previsão Foram usados

Leia mais

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$ *UiILFRGH&RQWUROH(:$ A EWMA (de ([SRQHQWLDOO\:HLJKWHGRYLQJ$YHUDJH) é uma esaísica usada para vários fins: é largamene usada em méodos de esimação e previsão de séries emporais, e é uilizada em gráficos

Leia mais

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques 3 O Modelo SG de Gesão de Esoques O Sisema SG, Sisema uomaizado de Gerência e poio, consise de um sofware conendo um modelo maemáico que permie fazer a previsão de iens no fuuro com base nos consumos regisrados

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lista de exercício de Teoria de Matrizes 28/06/2017

DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lista de exercício de Teoria de Matrizes 28/06/2017 DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lisa de exercício de Teoria de Marizes 8/06/017 1 Uma pesquisa foi realizada para se avaliar os preços dos imóveis na cidade de Milwaukee, Wisconsin 0 imóveis foram

Leia mais

PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO: Mundial e Brasil até 2016/17

PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO: Mundial e Brasil até 2016/17 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO ASSESSORIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO: Mundial e Brasil até 216/17 RESUMO EXECUTIVO* APRESENTAÇÃO O documento apresenta uma visão

Leia mais

Tabela: Variáveis reais e nominais

Tabela: Variáveis reais e nominais Capíulo 1 Soluções: Inrodução à Macroeconomia Exercício 12 (Variáveis reais e nominais) Na abela seguine enconram se os dados iniciais do exercício (colunas 1, 2, 3) bem como as soluções relaivas a odas

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros

Leia mais

A variação do emprego nos setores da economia do Rio Grande do Sul

A variação do emprego nos setores da economia do Rio Grande do Sul A variação do emprego nos seores da economia do Rio Grande do Sul 195 A variação do emprego nos seores da economia do Rio Grande do Sul Valer José Sulp PhD em Economia Agrícola, Professor do Deparameno

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS Versão inicial submeida em 30/07/2013. Versão final recebida em 23/10/2014. Rio de Janeiro, v.7, n.1, p. 19-28, janeiro a abril de 2015 COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS

Leia mais

Choques estocásticos na renda mundial e os efeitos na economia brasileira

Choques estocásticos na renda mundial e os efeitos na economia brasileira Seção: Macroeconomia Revisa Economia & Tecnologia (RET) Volume 9, Número 4, p. 51-60, Ou/Dez 2013 Choques esocásicos na renda mundial e os efeios na economia brasileira Celso José Cosa Junior* Resumo:

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais

A entropia de uma tabela de vida em previdência social *

A entropia de uma tabela de vida em previdência social * A enropia de uma abela de vida em previdência social Renao Marins Assunção Leícia Gonijo Diniz Vicorino Palavras-chave: Enropia; Curva de sobrevivência; Anuidades; Previdência Resumo A enropia de uma abela

Leia mais

ESTUDO SOBRE A PREVISIBILIDADE DE PREÇOS NO MERCADO SPOT DE MILHO

ESTUDO SOBRE A PREVISIBILIDADE DE PREÇOS NO MERCADO SPOT DE MILHO ESTUDO SOBRE A PREVISIBILIDADE DE PREÇOS NO MERCADO SPOT DE MILHO vancleizanin@gmail.com APRESENTACAO ORAL-Comercialização, Mercados e Preços FABIO BANDEIRA GUERRA; VANCLEI ZANIN ZANIN; VITOR AUGUSTO OZAKI.

Leia mais

VALIDAÇÃO DO ZONEAMENTO DE RISCOS CLIMÁTICOS COMO INSTRUMENTO DE INDUÇÃO TECNOLÓGICA: CASO DO MILHO E SOJA

VALIDAÇÃO DO ZONEAMENTO DE RISCOS CLIMÁTICOS COMO INSTRUMENTO DE INDUÇÃO TECNOLÓGICA: CASO DO MILHO E SOJA VALIDAÇÃO DO ZONEAMENTO DE RISCOS CLIMÁTICOS COMO INSTRUMENTO DE INDUÇÃO TECNOLÓGICA: CASO DO MILHO E SOJA FERNANDA OLIVEIRA ULTREMARE 1, EDUARDO DELGADO ASSAD 2 1 Graduanda em Economia, IE/Unicamp, Bolsisa

Leia mais

DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO:

DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO: FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS IBMEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO:

Leia mais

3 Metodologia 3.1. O modelo

3 Metodologia 3.1. O modelo 3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo

Leia mais

EFEITOS DO CÂMBIO E DA RENDA MUNDIAL NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS: UMA APLICAÇÃO DE VETORES AUTOREGRESSIVOS

EFEITOS DO CÂMBIO E DA RENDA MUNDIAL NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS: UMA APLICAÇÃO DE VETORES AUTOREGRESSIVOS EFEITOS DO CÂMBIO E DA RENDA MUNDIAL NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS: UMA APLICAÇÃO DE VETORES AUTOREGRESSIVOS Carlos Albero Gonçalves da Silva, gon.silva@sof2.com.br cags@cefe-rj.br Cenro Federal de Educação

Leia mais

O Mercado Internacional do Petróleo: preços altos significam maior volatilidade?*

O Mercado Internacional do Petróleo: preços altos significam maior volatilidade?* O Mercado Inernacional do Peróleo: preços alos significam maior volailidade?* Helder Queiroz Pino Junior 1 Mariana Iooy 2 Camila Fernandes 3 RESUMO O arigo examina a recene evolução do preço inernacional

Leia mais

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país 57 4 Análise Empírica As simulações apresenadas no capíulo anerior indicaram que a meodologia desenvolvida por Rigobon (2001 é aparenemene adequada para a análise empírica da relação enre a axa de câmbio

Leia mais

Projeções do Agronegócio 2009/10 a 2019/20

Projeções do Agronegócio 2009/10 a 2019/20 PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO 2009/10 A 2019/20 jose.gasques@agricultura.gov.br APRESENTACAO ORAL-Comercialização, Mercados e Preços JOSE GARCIA GASQUES 1 ; ELIANA TELES BASTOS 2 ; DERLI DOSSA 3 ; LUCILLE FREIRE

Leia mais

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração Teorias do Crescimeno Económico Mesrado de Economia Modelos de Crescimeno Endógeno de 1ªgeração Inrodução A primeira geração de modelos de crescimeno endógeno ena endogeneiar a axa de crescimeno de SSG

Leia mais

A COMPETITIVIDADE DA BORRACHA NATURAL NO BRASIL ELAINE APARECIDA FERNANDES; PATRÍCIA LPOES ROSADO; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIçOSA

A COMPETITIVIDADE DA BORRACHA NATURAL NO BRASIL ELAINE APARECIDA FERNANDES; PATRÍCIA LPOES ROSADO; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIçOSA A COMPEIIVIDADE DA BORRACHA NAURAL NO BRASIL ELAINE APARECIDA FERNANDES; PARÍCIA LPOES ROSADO; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIçOSA VIçOSA - MG - BRASIL elainef@vicosa.ufv.br APRESENAÇÃO SEM PRESENÇA DE DEBAEDOR

Leia mais

APLICAÇÃO DA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS NO CONTROLE DA POLUIÇÃO PROVOCADA PELO TRÁFEGO DE VEÍCULOS MOTORIZADOS

APLICAÇÃO DA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS NO CONTROLE DA POLUIÇÃO PROVOCADA PELO TRÁFEGO DE VEÍCULOS MOTORIZADOS ! "#$ " %'&)(*&)+,- /2*&4365879&4/:+58;2*=?5@A2*3B;- C)D 5,5FE)5G+ &4- (IHJ&?,+ /?=)5KA:+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G- D - ;/);& Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 9 a de ouubro de 27 APLICAÇÃO DA ANÁLISE

Leia mais

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Expecaivas, consumo e Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 16 16.1 Consumo A eoria do consumo foi desenvolvida na década de 1950 por Milon Friedman, que a chamou de eoria do consumo da renda permanene,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconomia I 1º Semesre de 2017 Professor Fernando Rugisky Lisa de Exercícios 3 [1] Considere

Leia mais

Antes de mais nada, é importante notar que isso nem sempre faz sentido do ponto de vista biológico.

Antes de mais nada, é importante notar que isso nem sempre faz sentido do ponto de vista biológico. O modelo malusiano para empo conínuo: uma inrodução não rigorosa ao cálculo A dinâmica de populações ambém pode ser modelada usando-se empo conínuo, o que é mais realisa para populações que se reproduzem

Leia mais

PREVISÃO DE PREÇO DO ETANOL ANIDRO NO ESTADO DE SÃO PAULO

PREVISÃO DE PREÇO DO ETANOL ANIDRO NO ESTADO DE SÃO PAULO Desenvolvimeno Susenável e Responsabilidade Social: As Conribuições da Engenharia de Produção Beno Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de ouubro de 2012. PREVISÃO DE PREÇO DO ETANOL ANIDRO NO ESTADO DE SÃO

Leia mais

Estudo comparativo do fluxo de caminhões nos portos de Uruguaiana e Foz do Iguaçu

Estudo comparativo do fluxo de caminhões nos portos de Uruguaiana e Foz do Iguaçu XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 6 a 8 de novembro de 26. Esudo comparaivo do fluxo de caminhões nos poros de Uruguaiana e Foz do Iguaçu Suzana Leião Russo (URI) jss@urisan.che.br Ivan Gomes Jardim (URI)

Leia mais

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre 1. Objeivos. Inrodução 3. Procedimeno experimenal 4. Análise de dados 5. Quesões 6. Referências 1. Objeivos Nesa experiência, esudaremos o movimeno da queda de

Leia mais

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO Luiz Henrique Paraguassú de Oliveira 1, Paulo Robero Guimarães Couo 1, Jackson da Silva Oliveira 1, Walmir Sérgio da Silva 1, Paulo Lyra Simões

Leia mais