UNIDADE CURRICULAR DE PATOLOGIA MÉDICA IV. Teste de Nefrologia ªfase

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIDADE CURRICULAR DE PATOLOGIA MÉDICA IV. Teste de Nefrologia ªfase"

Transcrição

1 UNIDADE CURRICULAR DE PATOLOGIA MÉDICA IV Teste de Nefrologia ªfase 1 - Num doente com 78 anos, clinicamente assintomático, que apresenta uma creatinina de 3mg/dl e um azoto ureico de 58mg/dl, a medida terapêutica mais importante deverá ser: a) Introduzir diurético; b) Restrição proteica 0,4g/Kg/dia; c) Iniciar Estatinas; d) Iniciar vitamina D; e) Iniciar IECA. 2 - Numa mulher de 28 anos que se apresenta na consulta externa com edema acentuado dos membros inferiores e hipertensão arterial, não faz parte das hipóteses de diagnóstico inicial: a) Insuficiência cardíaca; b) Glomerulonefrite rapidamente progressiva; c) Insuficiência hepática; d) Doença de lesões mínimas; e) Glomerulosclerose focal e segmentar; 3 - No síndrome nefrótico impuro está sempre indicado: a) Dieta com 0,6g/Kg de proteínas/dia; b) Tratamento com IECA; c) Tratamento com diurético; d) Realização de biópsia renal; e) Restrição hídrica. 4 - Num primeiro episódio de doença de lesões mínimas numa criança é verdade que: a) Deve ser realizada biópsia renal; b) Deve ser feita restrição proteica 0,6g/kg/dia; c) Controlar a hipertensão arterial com IECA; d) Proceder à anticoagulação com heparina i.v;. e) Deve ser feita restrição de sal (3g/dia). 5 - Num doente do sexo feminino com 36 anos de idade que desenvolve uma insuficiência renal aguda associada a nefrite intersticial aguda de causa imuno-alérgica, o tratamento deve incluir sempre: a) Antibioterapia dirigida;

2 b) Prednisolona; c) Diuréticos da ansa; d) AINE; e) Restrição hidro-salina. 6 - Num doente do sexo masculino com 45 anos de idade que apresenta uma taxa de filtração glomerular de 60mL/min, sem edema ou hipertensão arterial, assinale o(s) exame(s) complementares de diagnóstico mais importante no esclarecimento da causa: a) Hemograma, cálcio e fósforo; b) Ecografia renal e índices urinários; c) Biópsia renal e complementémia; d) Sumária de urina tipo 2 e ecografia renal; e) Rx do esqueleto e proteinúria das 24 horas. 7 - Um doente de 26 anos de idade sofre um acidente de trabalho e dá entrada no hospital cerca de 3 horas depois com creatinina de 1,4 mg/dl, azoto ureico de 42mg/dl, em hipotensão e oligúria. A causa mais provável da insuficiência renal é: a) Necrose tubular aguda; b) Hipoperfusão renal; c) Obstrução pós-renal; d) Retenção urinária; e) Nenhuma das anteriores. 8 - Numa nefrite intersticial aguda é mais frequente encontrar as seguintes alterações funcionais, excepto: a) Poliúria e isostenúria; a) Diminuição da filtração glomerular; c) Proteinúria tubular; d) Hipercaliémia; e) Hiponatriúria. 9 - Anátomo-patologicamente a nefropatia dos analgésicos traduz-se por: a) Glomerulosclersose difusa; b) Glomerulonefrite membranoproliferativa; c) Nefrite intersticial crónica; d) Necrose tubular aguda; e) Poliangeíte microscópica.

3 10 - O diagnóstico diferencial da nefropatia associada à hipercalcémia não inclui: a) A hipervitaminose 0; b) A sarcoidose; c) O hipertiroidismo; d) O hipoparatiroidismo; e) O mieloma múltiplo O tratamento da IRC (TFG - 40mL/min) associado a uma nefrite intersticial crónica de causa idiopática inclui os seguintes aspectos. excepto: a) Controlo da tensão arterial; b) Dieta hipoproteica; c) Restrição hidro-salina; d) Vitamina D; e) Controlo da anemia No esclarecimento de uma dor lombar, tipo cólica renal, poderá estar imediatamente indicado: a) TAC renourinária; b) Ureterorenoscopia; c) Sumária de urina II; d) Rx do aparelho urinário; e) Nenhuma das anteriores Nas infecções do tracto urinário é verdade que: a) É rara no homem depois dos 50 anos; b) Atinge cerca de 1 a 3% das mulheres a partir dos 60 anos de idade; c) A E.Coli está presente em cerca de 80% das infecções, nos doentes algaliados; d) A pielonefrite aguda secundária à disseminação hematogénica do germe é mais frequente nos imunodeprimidos; e) A infecção por Proteus ssp é mais frequente nos doentes com refluxo vesico-uretérico No diagnóstico da infecção do tracto urinário todas são verdadeiras, excepto: a) Nos aspirados supra-púbicos a urocultura com contagem de colónias >10 2 /ml é considerada positiva; b) Sempre que exista suspeita de malformação urinária há indicação para estudo urográfico; c) Na infecção por Mycobacterium Tuberculosis a piúria pode estar presente, mesmo com bacteriúria negativa;

4 d) Pode estar indicada a realização de ecografia prostática; e) A gravidez, a diabetes mellitus e a duplicidade pielo-calicial são entidades que predispõem à infecção urinária Na Lesão Renal Aguda (IRA) todas são verdadeiras, excepto: a) A oligúria está presente em 50 a 70% dos casos; b) Na insuficiência renal aguda pré-renal a expansão de volume está imediatamente indicada; c) Os diuréticos podem ser causa de nefrite intersticial aguda; d) Nas Unidades de Cuidados Intensivos a IRA está associada à falência multiorgânica; e) Independentemente da causa, o débito urinário influencia o prognóstico Na Lesão renal aguda (IRA) assinale a afirmação falsa: a) Urna razão A.ureico/creatinina >10 pode ser a favor de desidratação e/ou hipercatabolisrno; b) Urna razão A.ureico/creatinina <10 pode ser a favor de insuficiência hepática ou rabdomiólise; c) A hipocalcémia e hiperfosfatémia estão ausentes; d) A presença de acidose metabólica não é suficiente para diagnóstico diferencial de IRA vs IRC; e) Um sódio urinário <20mEq/L e alguns cilindros hialinos no sedimento pode ser a favor de causa pré-renal Um homem de 60 anos, diabético não-insulino-dependente, dá entrada no Serviço de urgência com sinais de desidratação extracelular e em oligúria; havia cinco dias que mantinha um quadro de diarreia profusa e febre. Nesta situação é de prioritária importância: a) Avaliar a tensão arterial; b) Colher urina para realização de uma sumária de urina tipo II; c) Medir a pressão venosa central; d) Administrar soro polielectrolítico; e) Iniciar insulinoterapia Um rapaz de 14 anos dá entrada no S. de Urgência apresentando febrícula, oligúria, edema da face e dos membros inferiores com uma semana de evolução. Este quadro instalouse cinco dias após uma gastroenterite aguda auto-limitada. As análises mostram: HB/HT 10 g/dl/ 28% ; Plaquetas - 88 G/L; Azoto Ureico 68 mg/dl, creatinina a 7 mg/dl, Na mEq/L; K+ 5,7mEq/L; Aumento da LDH. A hipótese diagnóstica mais provável deverá ser: a) Insuficiência renal aguda de causa pré-renal; b) Glomerulonefrite aguda por microangiopatia trombótica; c) Glomerulonefrite aguda proliferativa endocapilar; d)necrose tubular aguda

5 e) Nefrite intersticial aguda de causa imuno-alérgica Para melhor esclarecer o diagnóstico no mesmo complementares a realizar deveriam incluir: a) Ficha lipídica e complementémia; b) Bilirrubinas e esfregaço do sangue periférico; c) Ecografia renal e TAC renal; d) TASO e velocidade de sedimentação; e) Haptoglobina e fosfatase alcalina Um homem de 72 anos apresentasse na consulta externa com queixas de astenia, dores osteo-articulares generalizadas com 6 meses de evolução e edema acentuado aos membros Inferiores, desde há cerca de 1 mês. As análises mostram: Hb/Ht -9,8 g/dl/28%; azoto ureico - 36mg/dl; creatinina - 2,1mg/dl; a sumária de urina tipo II detetou proteinúria. Para estabelecer um diagnóstico é muito importante realizar: a) Doseamento da proteinúria das 24 horas e proteinograma eletroforético b) Repetir o hemograma e medir a taxa de filtração glomerular; c) Leucograma e imunoeletroforese das proteínas urinárias; d) Biopsia renal e taxa de filtração glomerular e) Nenhuma das anteriores 21 - Uma insuficiência renal aguda associada a uma glomerulonefrite rapidamente progressiva poderá estar relacionada com: a) Glomerulonefrite lúpica classe II; b) Glomerulonefrite lúpica classe V; c) Glomerulonefrite pauci-imune; d) Nefropatia de cadeias leves; e) Nenhuma das anteriores Um doente de 59 anos de idade está internado há uma semana num Serviço de Cardiologia por insuficiência cardíaca congestiva descompensada. Nas últimas 24 horas o débito urinário é de cerca 40cc/h; Azoto ureico - 72mg/dl; creatinina 2,3mg/dI, Na+- 130mEq/L, K+ 5,2mEq/L. Do ponto de vista terapêutico poderá estar indicado: a) Administração de soro salino isotónico a 100cc/h; b) Aumentar a ingestão de água para 2000cc/dia; c) Aumentar a dose de digitálico; d) Reduzir a dose de IECA e) Aumentar a dose de hidrociorotiazida Nos seguintes exemplos de causas de acidose metabólica assinale aquele que não cursa com buraco aniónico aumentado: a) Cetoacidose;

6 b) Acidose tubular Renal; c) Intoxicação por salicitatos; d) Urémia: e) Hiperlactacidémia 24 - Uma mulher de 32 anos foi internada no Serviço de Nefrologia por apresentar hipertensão arterial e caliémia de 2,8mEq/L; Gasimetria arterial: Ph 7,50 meq/l; P02 95mmHg; PCO2 38 mmhg; HCO3 - de 35mEq/L. Qual das hipóteses deve ser imediatamente excluída: a) Feocromocitoma; b) Hipertiroidismo; c) Doença de Addison; d) Diuréticos; e) Tumor da suprarrenal. 25 Num doente com síndroma nefrítico associado a uma glomerulonefrite crescêntica verdade que: a) A complementémia é normal na glomerulonefrite crescêntica tipo II b) Os depósitos de imunoglobulinas e de complemento estão aumentados na glomerulonefrite crescêntica tipo III; c) Na glomerulonefrite crescêntica tipo I observa-se, na imunofluorescência, um deposito linear de IgG; d) A proliferação extracapilar é mais acentuada na glomerulonefrite crescêntica tipo II; e) Nenhuma das anteriores 26) Um rapaz de 12 anos desenvolve um quadro sugestivo de síndroma nefrítica cerca de 10 dias após um episódio de faringite. Do ponto de vista terapêutico, e logo após a avaliação clinica, é sempre muito importante: a) iniciar diurético; b) Instituir uma dieta restritiva em proteínas e hidratos de carbono; c) Iniciar tratamento com penicilina; d) iniciar corticoterapia; e) Restrição hidro-salina Uma mulher de 28 anos com Lupus Eritematoso Sistémico com cerca de um ano de evolução e a fazer tratamento com prednisolona apresenta, desde há cerca de 4 meses, queixas de edema ligeiro dos membros inferiores e hipertensão arterial. Para orientação do diagnóstico de patologia renal está imediatamente indicado: a) Dosear o complemento e autoanticorpos; b) Ficha lipídica e biópsia renal;

7 c) Sumária de urina II e doseamento da proteinúria das 24horas; d) Doseamento do azoto ureico e creatinina urinária; e) Hemograma e creatinina sérica Um doente com IRC (TFG 20mL/min) e antecedentes de hipertensão arterial recorre ao S. de Urgência referindo queixas de dor précordial e dispneia. Do ponto de vista do diagnóstico está imediatamente indicado realizar: a) ECG e Rx de tórax; b) Gasometria arterial e Rx de tórax; c) Medição da tensão arterial e doseamento da creatinina; d) Auscultação cárdio-pulmonar e ECG; e) Rx de tórax e ionograma sérico Num doente com 56 anos de idade (IMC 40; TFG 62mL/min; proteinúria 2,5g/24horas), hipertenso, e com edema moderado dos membros inferiores (>6 meses), pode estar em causa o seguinte diagnóstico: a) Glomerulonefrite proliferativa focal; b) Doença de lesões mínimas; c) Nefrite intersticial crónica; d) Nefropatia diabética; e) Glomerulonefrite membranoproliferativa Num doente com 45 anos de idade a primeira abordagem diagnóstica de uma hipertensão arterial deve incluir sempre: a) Arteriografïa e ecografia renal; b) Ecografia remate angioressonância; c) Cintigrama renal e Rx do aparelho urinário; d) Eco-doppler renal e ionograma sérico; e) História clínica e Ecografia das Supra-renais Um doente com IRC (TFG 25ml/min) de 85 anos de idade é enviado ao S. de Urgência por lipotimia; desde há cerca de 2 dias que apresentava oligúria. O ECG mostra bradicardia sinusal (FV - 40/min) com alterações da repolarização ventricular. Nas hipóteses de diagnóstico há que excluir: a) Hipercaliémia e retenção urinária; b) Necrose tubular aguda e hipocaliémia; c) Cardiopatia isquémica e hipocalcémia; d) Nefroangiosclerose e hipercaliémia; e) Nenhuma das anteriores.

8 32 - Um atleta de 26 anos de idade apresenta-se com sintomas de desidratação, incluindo sede e hipotensão postural, após ter competido numa maratona. Todos os resultados laboratoriais são esperados excepto: a) Relação BUN/creatinina sérica > 20 b) Na urinário < 20 mmol/i; c) Osmolalidade urinária < 300 mosmol/l; d) Gravidade urinária específica > 1.015; e) Elevação do valor de base do hematócrito Na terapêutica da Lesão Renal Aguda (IRA) todas são falsas, exceto: a) A administração de soro salino está sempre indicada; b) A administração de diurético está sempre indicada; c) A administração de bicarbonato iv está sempre indicada; d) O débito urinário tem influência no prognóstico; e) A diálise tem sempre indicação Homem de 63 anos de idade com Diabetes mellitus tipo 2 e nefropatia diabética, tendo por base creatinina de 1,8 mg/dl, encontra-se internado para estudo de nódulo pulmonar. Após ter feito uma TAC com produto de contraste desenvolve um quadro de sobrecarga hídrica pulmonar e uma creatinina de 4,4 mg/dl, Que mecanismo contribuiu para este agravamento: a) Depósitos de imunocomplexos; b) A própria evolução da nefropatia diabética; c) Obstrução do fluxo urinário; d) Nefrite tubulo-intersticial; e) Necrose tubular aguda Não são alterações importantes no diagnóstico diferencial entre Lesão Rena Aguda e Doença Renal Crónica, exceto: a) Acidose metabólica com buraco aniónico aumentado; b) Anemia normocrómica normocítica; c) Alterações do equilíbrio fosfo-cálcico; d) Hipercaliémia; e) Trombocitopenia 36 Nas alterações hematológicas da Doença Renal Crónica é verdade que: a) Não existe disfunção plaquetar; b) Existe anomalia de formação do heme ;

9 c) O tempo de semi-vida dos eritrócitos é superiror a 120 dias; d) Os níveis de ferritina são elevados; e) Os níveis de eritropoietina são elevados. 37 Rapaz de 23 anos recorre ao Serviço de Urgência por edema acentuado dos membros inferiores com 2 semanas de evolução; antecedentes familiares de diabetes mellittus. Apresenta-se normotenso com edema simétrico dos membros inferiores. Qual dos exames abaixo indicados tem menos importância a pedir? a) Microalbiminúria; b) Sumaria de urina tipo 2; c) Ecografia renal; d) Rx do tórax; e) Ficha lipídica. 38 Num doente diabético tipo 1, que se apresenta no estádio 4 da nefropatia diabética, a anomalia analítica urinária a encontrar deverá ser: a) Albuminúria entre 20 e 200µg/min; b) Albuminúria entre 30 e 300mg/24horas; c)relação albumina/creatinina superior a 150mg/g; d) Relação albumina/creatinina superior a 300mg/g; e)proteinúrira superior a 3,5g/24 horas. 39 Anulada 40 Nas manifestações clínicas da hipocaliémia é falso que: a)pode haver alterações estruturais dos glomérulos; b) A depressão do segmento ST é um dos sinais no ECG; c) A terapêutica pode consistir na administração de uma solução de cloreto de potássio num ritmo até 40 meq/h; d)quando existe alcalose metabólica e o doente está normotenso pode estar indicado a administração de soro para aumentar o volume plasmático; e) Nenhuma das anteriores 41 Numa nefrite intersticial aguda é verdade que: a)pode estar associada a uma infecção ou a um fármaco; b) O leucograma pode apresentar neutrofilia ou eosinofilia; c) A proteinúria é do tipo tubular; d) A acidose tubular renal é hiperclorémica; e) Todas as anteriores. 42 A Terapêutica da Doença Renal Crónica tem por objectivo, excepto: a) Manter a normohidratação e a normotensão

10 b)atrasar a progressão da doença reduzindo sempre a pressão arterial; c) Atrasar a progressão da nefropatia diabética reduzindo a microalbuminúria/proteinúria; d) Manter o estado metabólico evitando o hipercatabolismo; e) Tratar a anemia evitando valor de hemoglobina inferior a 10g/dl A Lesão Renal Aguda no Mieloma Múltiplo pode estar associada a: a) Desidratação; b) Obstrução tubular pela paraproteína; c) Hipercalcémia; d) Todas as anteriores; e) Nenhuma das anteriores Num doente com insuficiência cardíaca congestiva e insuficiência renal aguda (a. ureico 60nigicil e creatinina 2,5mg/dl) é verdade que: a) Tem sempre indicação para iniciar hemodiálise; b) Deve ser sempre corrigida a acidose com bicarbonato iv; c) A furosemida não faz parte do tratamento; d) Os IECA devem sempre fazer parte do tratamento; e) Pode existir um componente causal pré-renal e renal. 45 Em relação à distribuição da água nos diferentes compartimentos assinale a afirmação falsa: a) A água plasmática encontra-se confinada ao espaço vascular; b) O volume da água plasmática é superior ao da água transcelular; c) Os movimentos da água entre o espaço intra e extracelular são influenciados sobretudo pelas concentrações de sódio; d) O potássio não influencia os movimentos da água entre os vasos e o interstício; e) A pressão oncótica plasmática influencia a reabsorção de água do interstício Relativamente ao envolvimento renal nas vasculites assinale a afirmação falsa: a) A poliarterite nodosa afecta os vasos renais de médio calibre; b) A granulomatose de Wegener é um exemplo de uma vasculite ANCA C positivo; c) A púrpura de Henoch-Schöenlein é um exemplo de vasculite de pequenos vasos; d) o anticorpo anti MBG não aparece, Goodpasture. e) o infiltrado celular transmural com necrose fibrinóide não é uma lesão típica da vasculite 47 Na fisiopatologia da necrose tubular aguda assinale a resposta verdadeira: a) A insuficiência renal aguda pré-renal não causa isquémia medular; b) As zonas mais atingidas dos nefrónio são o segmento S3 e o ramo descendente da Ansa de Henle; c) A ativação do retrocontrolo túbulo-glomerular aumenta a contração glomerular;

11 d) A vasodilatação da arteríola eferente melhora a perfusão glomerular; e) Na necrose tubular aguda não existe obstrução intra-tubular Em relação à hipertensão arterial de causa renovascular assinale a afirmação verdadeira: a) A hipertensão renovascular é uma causa incurável de insuficiência renal; b) Na hipertensão renovascular a fase inicial é renina-dependente; c) A causa aterosclerótica relaciona-se com o envolvimento do 1/3 dista artérias renais; d) A hipercaliémia é uma alteração electrolítica frequente; e) É de suspeitar quando se verifica uma melhoria do perfil cintigráfico após teste do captopril Numa hiponatrémia é falso que: a) É importante avaliar a repercussão no hematócrito, nas proteínas totais e na osmolaridade urinária; b) As alterações do estado de consciência dos doentes são resultantes do edema cerebral; c) Quando estão em causa perdas extra-renais o sódio urinário é inferior a 20 meq/i; d) As doenças do sistema nervoso central associam-se à estimulação da hormona antidiurética; e) Numa hiponatrémía severa (<125mEq/l) pode estar indicada a administração de soro salino hipertónico e furosemida Numa hipernatrémia todas são falsas, excepto: a) A diabetes insípida está sempre associada à deficiência em hormona antidiurética; b) Com a administração de diuréticos da ansa o sódio urinário pode ser superior a 20mEq/l; c) Se o doente apresenta hipervolémia está imediatamente indicada a administração de diuréticos tiazídicos; d) Os doentes apresentam, habitualmente, alterações do estado de consciência e repulsa pela água; e) Na hipernatrémia está contra-indicada a administração de soro salino isotónica,

UNIDADE CURRICULAR DE PATOLOGIA MÉDICA IV

UNIDADE CURRICULAR DE PATOLOGIA MÉDICA IV UNIDADE CURRICULAR DE PATOLOGIA MÉDICA IV Teste de Nefrologia 2015 1ªfase 1 - Num doente com 78 anos, clinicamente assintomático, que apresenta uma creatinina de 3mg/dl e um azoto ureico de 58mg/dl, a

Leia mais

Exame de Nefrologia 1º fase 2011/12

Exame de Nefrologia 1º fase 2011/12 Exame de Nefrologia 1º fase 2011/12 1- Doente do sexo masculino de 84 anos de idade dá entrada no serviço de Urgência com queixas de anúria com 24 horas de evolução. Qual será a prioridade neste doente?

Leia mais

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares Dra. Roberta M. Lima Sobral Principais Síndromes em Nefrologia Síndromes glomerulares : Síndrome Nefrítica Síndrome Nefrótica Síndromes tubulares Hipertensão

Leia mais

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi GLOMERULOPATIAS 5º ano médico André Balbi Definição e apresentação clínica Glomerulopatias: alterações das propriedades dos glomérulos Apresentação clínica: SÍNDROME NEFRÍTICA SÍNDROME NEFRÓTICA OBS :

Leia mais

Sistema Urinário. Patrícia Dupim

Sistema Urinário. Patrícia Dupim Sistema Urinário Patrícia Dupim Insuficiência Renal Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo. As substância normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Neste texto está descrita a apresentação clínica e a evolução ao longo de 3 décadas de caso clínico de

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES:

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: QUESTÃO 1 Qual é o motivo da glicosúria positiva? a) Resultado falso-positivo

Leia mais

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho!

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Nefrítica Nefrótica Assintomática GN rapidamente progressiva Trombótica

Leia mais

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico.

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico. Hidroclorotiazida Diurético - tiazídico Índice 1. Definição 2. Indicação 3. Posologia 4. Contraindicação 5. Interação medicamentosa 1. Definição A Hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins atuando

Leia mais

Edema OBJECTIVOS. Definir edema. Compreender os principais mecanismos de formação do edema. Compreender a abordagem clínica do edema

Edema OBJECTIVOS. Definir edema. Compreender os principais mecanismos de formação do edema. Compreender a abordagem clínica do edema OBJECTIVOS Definir edema Compreender os principais mecanismos de formação do edema Compreender a abordagem clínica do edema É um sinal que aparece em inúmeras doenças, e que se manifesta como um aumento

Leia mais

Glomerulonefrite pós infecciosa

Glomerulonefrite pós infecciosa Glomerulonefrite pós infecciosa Residentes: Liliany Pinhel Repizo Roberto Sávio Silva Santos Nefrologia HCFMUSP Epidemiologia Cerca de 470.000 casos por ano no mundo, 97% em países em desenvolvimento.

Leia mais

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico:

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico: Lesão Renal Aguda Autores e Afiliação: Caio Pereira Miarelli. Ex-Médico Residente Cínica Médica do HCFMRP USP; Dr. Gustavo Frezza. Médico Assistente da Divisão de Nefrologia; Dra. Valéria Takeuchi Okino.

Leia mais

PRÉ-REQUISITO R3 TRANSPLANTE RENAL / NEFRO (309)

PRÉ-REQUISITO R3 TRANSPLANTE RENAL / NEFRO (309) PRÉ-REQUISITO R TRANSPLANTE RENAL / NEFRO (09) RESIDÊNCIA MÉDICA (UERJ-FCM) 06 PRÉ-REQUISITO (R) / 09 PROVA ESCRITA NEFROLOGIA ) Uma senhora de 80 anos chega ao serviço de pronto-atendimento com queixa

Leia mais

1. Paciente com síndrome nefrótica que apresenta dor lombar, hematúria e varicocele à esquerda sugere o diagnóstico de:

1. Paciente com síndrome nefrótica que apresenta dor lombar, hematúria e varicocele à esquerda sugere o diagnóstico de: QUESTÕES PROVA NEFROLOGIA 2 UNIDADE ATENÇÃO! GABARITO EM NEGRITO. 1. Paciente com síndrome nefrótica que apresenta dor lombar, hematúria e varicocele à esquerda sugere o diagnóstico de: Litíase renal Tuberculose

Leia mais

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição O diabetes surge de um distúrbio na produção ou na utilização da insulina por isso é considerado um distúrbio endócrino provocado pela falta de produção ou de ação

Leia mais

EXAME 2018 PRÉ-REQUISITO: NEFROLOGIA. Instruções

EXAME 2018 PRÉ-REQUISITO: NEFROLOGIA. Instruções EXAME 2018 Instruções Leia atentamente e cumpra rigorosamente as instruções que seguem, pois elas são parte integrante das provas e das normas que regem Exame AMRIGS, ACM e AMMS. 1. Atente-se aos avisos

Leia mais

Seminário de Biopatologia. Glomerulonefrites. Leccionada por: Prof. Clara Sambade Desgravada por: Pedro Carvalho e Petra Gouveia

Seminário de Biopatologia. Glomerulonefrites. Leccionada por: Prof. Clara Sambade Desgravada por: Pedro Carvalho e Petra Gouveia Seminário de Biopatologia Glomerulonefrites Leccionada por: Prof. Clara Sambade Desgravada por: Pedro Carvalho e Petra Gouveia 2006-12-06 O seminário está organizado da seguinte forma: Comic Sans MS o

Leia mais

Clique para editar o título mestre

Clique para editar o título mestre Clique para editar o título mestre As criaturas abaixo foram tema de filmes dirigidos por Steven Spielberg, exceto: 1 2 v 3 4 Questão 1 Qual processo patológico acomete este enxerto renal? 1) Rejeição

Leia mais

QUESTÕES NEFROLOGIA 2ª UNIDADE Assinale a alternativa correta em relação ao transplante renal.

QUESTÕES NEFROLOGIA 2ª UNIDADE Assinale a alternativa correta em relação ao transplante renal. QUESTÕES NEFROLOGIA 2ª UNIDADE 2018.1 1. Assinale a alternativa correta em relação ao transplante renal. (A) Há diminuição da mortalidade em pacientes transplantados quando comparados aos que se encontram

Leia mais

Cetoacidose Diabética

Cetoacidose Diabética Cetoacidose Diabética Introdução A Cetoacidose diabética (CAD) é a complicação aguda do Diabetes Mellitus mais clássica e, embora não seja a mais comum (perde para hipoglicemia), é de longe a mais cobrada

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL 1. EXAME DE URINA Cor Aspecto Densidade urinária ph Glicosúria Proteinúria Pigmentos e Sais biliares Hemoglobinúria e Mioglobinúria

Leia mais

Etiologia: Etiologia:

Etiologia: Etiologia: Glomerulopatias Primárias rias (OMS) lesão mínimam esclerose focal e segmentar glomerulonefrites difusas membranosa mesangial endocapilar membranoproliferativa doença a do depósito denso crescêntica Lesões

Leia mais

Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulonefrites Bacterianas

Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulopatias Secundárias. Glomerulonefrites Bacterianas Glomerulonefrites Infecto-parasitárias Doenças sistêmicas Infecto-parasitárias Nefropatia da gravidez Medicamentosa Bacterianas GNDA Endocardite Lues M leprae Parasitoses Plasmodium Leptospira Vírus HVA

Leia mais

Hematúria 1. DEFINIÇÕES 2. ETIOLOGIA. Revisão. Aprovação. Elaboração Joana Campos Dina Cirino Clara Gomes A Jorge Correia Data: Maio 2007

Hematúria 1. DEFINIÇÕES 2. ETIOLOGIA. Revisão. Aprovação. Elaboração Joana Campos Dina Cirino Clara Gomes A Jorge Correia Data: Maio 2007 1. DEFINIÇÕES Hematúria presença de glóbulos vermelhos (GV) na urina em quantidade superior ao normal. Hematúria Macroscópica urina de cor vermelha/ acastanhada - > 5 000 GV/mm3 ou > 5 000 GV/min o -Inicial

Leia mais

REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Doença de Fabry (Preencher com letra legível)

REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Doença de Fabry (Preencher com letra legível) REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Doença de Fabry (Preencher com letra legível) Registo Data de preenchimento: / / Código do doente: Sexo do doente: Feminino Masculino Idade (anos) : Nome do médico: Serviço: Hospital:

Leia mais

Glomerulonefrites Secundárias

Glomerulonefrites Secundárias Doenças sistêmicas nfecto-parasitárias Nefropatia da gravidez Medicamentosa doenças reumáticas, gota, mieloma, amiloidose, neoplasias SDA hepatite viral shistossomose Doenças Reumáticas Lupus eritematoso

Leia mais

FUNÇÃO RENAL. Profa. Dra. Enny Fernandes Silva

FUNÇÃO RENAL. Profa. Dra. Enny Fernandes Silva FUNÇÃO RENAL Profa. Dra. Enny Fernandes Silva Funções do Rim Balanço hídrico e salino Excreção de compostos nitrogenados Regulação ácido-base Metabolismo ósseo Atividade eritropoiética Controle da pressão

Leia mais

QUESTÕES COMENTADAS INTRODUÇÃO À NEFROLOGIA

QUESTÕES COMENTADAS INTRODUÇÃO À NEFROLOGIA QUESTÕES COMENTADAS DE INTRODUÇÃO À NEFROLOGIA Hospital das Clínicas do Paraná 2013 1 Na figura, a flecha está apontada para qual estrutura anatômica? a) Processo podocitário b) Endotélio c) Mesângio d)

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Distúrbio hidro-eletrolítico e ácido-básico Distúrbios da regulação da água; Disnatremias; Alterações do potássio; Acidoses

Leia mais

PRINCIPAIS SÍNDROMES EM NEFROLOGIA

PRINCIPAIS SÍNDROMES EM NEFROLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE MEDICINA DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA PRINCIPAIS SÍNDROMES EM NEFROLOGIA JORGE STROGOFF GLOMERULOPATIAS CASOS CLÍNICOS Caso 1 ID: P.H.V., masc, 7 anos, bco QP:

Leia mais

Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária. (Nefropatia por IgA [Doença de Berger])

Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária. (Nefropatia por IgA [Doença de Berger]) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Síndrome Renal Hematúrico/Proteinúrica Idiopática Primária (Nefropatia por IgA [Doença de Berger])

Leia mais

3/6/ 2014 Manuela Cerqueira

3/6/ 2014 Manuela Cerqueira 3/6/ 2014 Manuela Cerqueira He, aí não!!! Anatomia: Anatomia: Túbulo proximal Túbulo distal Hansa de Henle Glomérulo Ducto colector Funções mais importantes do rim: Regulação do volume e composição dos

Leia mais

A ÉDIC A M IC LOGIA CLÍN CSI NEFRO

A ÉDIC A M IC LOGIA CLÍN CSI NEFRO SIC CLÍNICA MÉDICA NEFROLOGIA Autoria e colaboração Natália Corrêa Vieira de Melo Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Clínica Médica pela Universidade Federal

Leia mais

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS Aula 4 Profª. Tatiane da Silva Campos As principais causas de erro e de resultados falsos do exame de urina estão relacionadas à preparo do paciente, coleta, transporte

Leia mais

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA REGISTO DE DADOS-BASE Doença de Fabry (Preencher com letra legível) Registo Data de preenchimento: / / Código do doente: Sexo do

Leia mais

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Défice de Lipase Ácida Lisossomal (todos os doentes, excepto doença de Wolman ) (Preencher com letra legível)

Leia mais

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho!

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho! Nenê assim rapidamente leva trombada Nefrítica Nefrótica Assintomática GN rapidamente progressiva Trombótica

Leia mais

APROVADO EM INFARMED

APROVADO EM INFARMED FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. - Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o voltar a ler. - Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Leia mais

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA

INTRODUÇÃO LESÃO RENAL AGUDA INTRODUÇÃO Pacientes em tratamento imunossupressor com inibidores de calcineurina estão sob risco elevado de desenvolvimento de lesão, tanto aguda quanto crônica. A manifestação da injuria renal pode se

Leia mais

2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NEFROLOGIA

2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NEFROLOGIA 2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NEFROLOGIA Questão nº: 21 São critérios diagnóstico da síndrome hepatorenal (International Acute Club), EXCETO: a) cirrose com ascite. b) creatinina sérica menor que

Leia mais

Embalagens de 20, 60 e 100 comprimidos de libertação modificada

Embalagens de 20, 60 e 100 comprimidos de libertação modificada Acalka (Citrato de Potássio) Embalagens de 20, 60 e 100 comprimidos de libertação modificada Cada comprimido contém como princípio activo 1080 mg de citrato de potássio (equivalente a 10 meq de potássio).

Leia mais

Caio Abner. 3 de Junho de 2009

Caio Abner. 3 de Junho de 2009 Caio Abner 3 de Junho de 2009 Garoto, 12 anos QP: edema e pressão alta HDA - 14 dias antes da admissão no hospital, o paciente apresentou tosse e congestão nasal, seguida por dor na orelha direita. 4 dias

Leia mais

Desequilíbrio Hidroeletrolítico. Prof.º Enfº. Esp. Diógenes Trevizan

Desequilíbrio Hidroeletrolítico. Prof.º Enfº. Esp. Diógenes Trevizan Desequilíbrio Hidroeletrolítico Prof.º Enfº. Esp. Diógenes Trevizan Muitos pacientes que dão entrada na unidade de atendimento de urgência podem ter o equilíbrio hidroeletrolítico comprometido em função

Leia mais

Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE

Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE GASOMETRIA ARTERIAL GASOMETRIA ARTERIAL Paciente com os seguintes valores na gasometria arterial: ph = 7,08; HCO - 3 = 10mEq/litro; PCO 2 = 35

Leia mais

2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NEFROLOGIA. 22. A glomerulopatia mais comumente associada ao HIV (vírus da imunodeficiência humana) é:

2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NEFROLOGIA. 22. A glomerulopatia mais comumente associada ao HIV (vírus da imunodeficiência humana) é: 2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NEFROLOGIA 21. É contra indicação absoluta de diálise peritoneal: a) Obesidade mórbida b) Implante metastático peritoneal c) Desnutrição grave d) Rins policísticos 22.

Leia mais

Glomerulonefrite Crescêntica

Glomerulonefrite Crescêntica Glomerulonefrite pós/per infecciosa Glomerulonefrite Crescêntica Marlene Antônia dos Reis - mareispatologia@gmail.com Serviço de Nefropatologia Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM Uberaba, MG

Leia mais

Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo

Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo Lúpus Eritematoso Sistêmico Doença inflamatória crônica, multissistêmica, de causa desconhecida

Leia mais

Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal

Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal Protocolo de Atendimento a Pacientes Hepatopatas com Injúria Renal Aguda e Síndrome Hepatorrenal Dr. Rodrigo Brandão Dr. Rafael Ximenes Unidade de Emergência Referenciada (PSM) HCFMUSP Nome e Sinonímia

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS Doenças Renais Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Medidas para controle da evolução da DRC * Estágio 1 TFG 90mL/min/1,73m2 na presença de proteinúria

Leia mais

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO Serviço de Nefrologia HUCFF - UFRJ Rodrigo Alves Sarlo Alvaro Luis Steiner Fernandes de Souza TRANSPLANTE HEPÁTICO Primeiro transplante no início dos anos 60

Leia mais

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico Regulação do volume hídrico Alteração do equilíbrio hídrico em que a perda de líquidos do organismo é maior que o líquido ingerido Diminuição do volume sanguíneo Alterações do equilíbrio Hídrico 1. Consumo

Leia mais

Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e. Esclerose Mesangial Difusa

Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e. Esclerose Mesangial Difusa Ministério da Educação Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM, Uberaba, MG Disciplina de Patologia Geral Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e Esclerose Mesangial Difusa Síndrome

Leia mais

EXAMES BIOQUÍMICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3

EXAMES BIOQUÍMICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3 EXAMES BIOQUÍMICOS Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3 Íons/Eletrólitos do plasma No plasma existem diversos eletrólitos positivos: Na+, K+, Ca², Mg² E eletrólitos negativos: Cl-, HCO3-, fosfatos e proteínas.

Leia mais

3) Complicações agudas do diabetes

3) Complicações agudas do diabetes 73 3) Complicações agudas do diabetes Hiperglicemias As emergências hiperglicêmicas do diabetes melitus são classificadas em: cetoacidose diabética (CAD) e estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH), que

Leia mais

Profª Allana dos Reis Corrêa Enfermeira SAMU BH Mestranda em Enfermagem UFMG

Profª Allana dos Reis Corrêa Enfermeira SAMU BH Mestranda em Enfermagem UFMG Gasometria Arterial Profª Allana dos Reis Corrêa Enfermeira SAMU BH Mestranda em Enfermagem UFMG Gasometria arterial Por quê a Gasometria se temos o Oxímetro de pulso e Capnógrafo? Gasometria Arterial

Leia mais

10anos. Jose Roberto Fioretto

10anos. Jose Roberto Fioretto 198 10 1988 1988 1998 10anos Jose Roberto Fioretto jrf@fmb.unesp.br Professor Adjunto-Livre Docente Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP Metabolismo do K

Leia mais

Profª:EnfªDarlene Carvalho Diálise : Aula I

Profª:EnfªDarlene Carvalho Diálise : Aula I FISIOLOGIA RENAL E INSUFICIÊNCIA RENAL Profª:EnfªDarlene Carvalho Diálise : Aula I (DARLLENECARVALHO@YAHOO.COM.BR Anatomia Renal Funções do rim Excreção de produtos de degradação do metabolismo e de substâncias

Leia mais

EXAME 2017 RESIDÊNCIA COM PRÉ-REQUISITO: NEFROLOGIA. Instruções

EXAME 2017 RESIDÊNCIA COM PRÉ-REQUISITO: NEFROLOGIA. Instruções EXAME 2017 Instruções Leia atentamente e cumpra rigorosamente as instruções que seguem, pois elas são parte integrante das provas e das normas que regem o Exame AMRIGS, ACM e AMMS. 1. Atente-se aos avisos

Leia mais

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho CASO CLÍNICO Homem, 45 anos, com cirrose por HCV foi admitido com queixa de fraqueza e icterícia de início recente. O paciente possuía

Leia mais

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Grupo Indiano de Nefrologia Pediátrica, Academia Indiana de Pediatria o Indian Pediatrics 2001; 38: 975-986 986 http://www.indianpediatrics.net/sept2001/sept-975

Leia mais

Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar. (EHH) e Cetoacidose Diabética (CAD) na. Sala de Urgência

Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar. (EHH) e Cetoacidose Diabética (CAD) na. Sala de Urgência Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar (EHH) e Cetoacidose Diabética (CAD) na Sala de Urgência Autores e Afiliação: Daniel Zoppi. Médico Assistente da Divisão de Emergências Clínicas do Departamento de Clínica

Leia mais

Classificação. Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Diuréticos de Alça Furosemida Diuréticos Poupadores de Potássio Espironolactona e Amilorida

Classificação. Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Diuréticos de Alça Furosemida Diuréticos Poupadores de Potássio Espironolactona e Amilorida Diuréticos Classificação Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Diuréticos de Alça Furosemida Diuréticos Poupadores de Potássio Espironolactona e Amilorida Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Hidroclorotiazida:

Leia mais

Manejo clínico da ascite

Manejo clínico da ascite Manejo clínico da ascite Prof. Henrique Sérgio Moraes Coelho XX Workshop Internacional de Hepatites Virais Recife Pernambuco 2011 ASCITE PARACENTESE DIAGNÓSTICA INDICAÇÕES: ascite sem etiologia definida

Leia mais

Checklist Validação Antibióticos Caso Clínico

Checklist Validação Antibióticos Caso Clínico Checklist Validação Antibióticos Caso Clínico Grupo de Interesse de Infecciologia Ana Inácio 23 de Fevereiro de 2018 Lisboa 1 CASO CLINICO Mulher, 72 anos, caucasiana, reformada, recorre à Urgência por,

Leia mais

Raniê Ralph Nefro. 02 de Setembro de Professor Calipson. Doenças sistêmicas e rim

Raniê Ralph Nefro. 02 de Setembro de Professor Calipson. Doenças sistêmicas e rim 02 de Setembro de 2008. Professor Calipson. Doenças sistêmicas e rim Qualquer doença é capaz de acometer o rim por dois motivos: Muito vascularizado. Os capilares glomerulares são feitos mais para passar

Leia mais

Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Síndromes Nefrológicas. Síndrome infecciosa: Infecciosa

Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Síndromes Nefrológicas. Síndrome infecciosa: Infecciosa Continuuns The types and risks of kidney disease change across the life cycle. Julie R. Ingelfinger et al. Nephrol. Dial. Transplant. 2016;31:327-331 The Author 2016. Published by Oxford University Press

Leia mais

FARMACOLOGIA. Aula 11 Continuação da aula anterior Rim Diuréticos Antidiuréticos Modificadores do transporte tubular ANTIGOTOSOS

FARMACOLOGIA. Aula 11 Continuação da aula anterior Rim Diuréticos Antidiuréticos Modificadores do transporte tubular ANTIGOTOSOS FARMACOLOGIA Aula 11 Continuação da aula anterior Rim Diuréticos Antidiuréticos Modificadores do transporte tubular ANTIGOTOSOS RIM RIM RIM Filtra perto de 150 litros por dia! Após secreção e reabsorção

Leia mais

Fisiologia do Sistema Urinário

Fisiologia do Sistema Urinário Sistema Urinário Fisiologia do Sistema Urinário Funções do sistema urinário Anatomia fisiológica do aparelho urinário Formação de urina pelos rins Filtração glomerular Reabsorção e secreção tubular Equilíbrio

Leia mais

Módulo 1 ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA CÓLICA RENAL 3 OBSERVAÇÃO 4 OPÇÕES TERAPÊUTICAS

Módulo 1 ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA CÓLICA RENAL 3 OBSERVAÇÃO 4 OPÇÕES TERAPÊUTICAS ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL Módulo 1 Palestrante: Dr. Luis Miguel Abranches Monteiro Urologia Moderador: Prof. Carlos Martins Medicina Geral e Familiar 01 Abril 2017 URO/2017/0010/PTp,

Leia mais

EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE

EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE EXAMES LABORATORIAIS Coerências das solicitações; Associar a fisiopatologia; Correlacionar os diversos tipos de exames; A clínica é a observação

Leia mais

Diagnóstico e estagiamento da DRC em cães e gatos

Diagnóstico e estagiamento da DRC em cães e gatos Cursos de Especialização Nefrologia e Urologia 5ª Turma Patologia clínica e citopatologia- 3ª Turma Geriatria 1ª Turma Diagnóstico e estagiamento da DRC em cães e gatos M.V. MSc. Dr. LUCIANO HENRIQUE GIOVANINNI

Leia mais

Cuidados Partilhados Reumatologia / MGF. Alertar para agudizações e complicações graves mais comuns em doenças reumáticas inflamatórias

Cuidados Partilhados Reumatologia / MGF. Alertar para agudizações e complicações graves mais comuns em doenças reumáticas inflamatórias Cuidados Partilhados Reumatologia / MGF Luís Sousa Inês Reumatologia CHUC / FMUC Objetivos Alertar para agudizações e complicações graves mais comuns em doenças reumáticas inflamatórias Indicar como identificar

Leia mais

Sessão televoter anemias. Joana Martins, Manuel Ferreira Gomes António Pedro Machado

Sessão televoter anemias. Joana Martins, Manuel Ferreira Gomes António Pedro Machado Sessão televoter anemias Joana Martins, Manuel Ferreira Gomes António Pedro Machado Investigação do doente com anemia Anemia Anemia VS, PCR Electroforese das Hb Ferro sérico, ferritina CTFF Vitamina B12

Leia mais

Insuficiência Renal Crônica Claudia Witzel

Insuficiência Renal Crônica Claudia Witzel Insuficiência Renal Crônica Claudia Witzel A insuficiência renal crônica (IRC) é o resultado das lesões renais irreversíveis e progressivas provocadas por doenças que tornam o rim incapaz de realizar as

Leia mais

Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira. Exames laboratoriais: definição, tipos, indicação, cuidados pré e pós exame. Urinálise

Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira. Exames laboratoriais: definição, tipos, indicação, cuidados pré e pós exame. Urinálise Exames laboratoriais: definição, tipos, indicação, cuidados pré e pós exame. Urinálise Objetivos Saber a definição, tipos, indicações e principais cuidados pré e pós exame de urinálise e parasitológico.

Leia mais

Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 29 de Outubro de 2008

Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 29 de Outubro de 2008 Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 29 de Outubro de 2008 Disciplina: Pediatria II Prof.: Rosário Stone Tema da Aula Teórica: Insuficiência Renal Aguda Autor: Paula Inês Martins Equipa Revisora: Diana Adrião

Leia mais

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM GATOS

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM GATOS INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria Definição da síndrome Insuficiência renal Insuficiência

Leia mais

Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência. Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan

Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência. Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan Cuidando do cliente com agravos respiratórios em urgência e emergência Introdução Em atenção às urgências, a insuficiência

Leia mais

DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO

DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO HIPONATREMIA Dosagem de sódio ( Na ) sérico < 130mEq/L Oferta hídrica aumentada; Baixa oferta de sódio; Redistribuição osmótica de água ( p.ex. hiperglicemia); Excreção

Leia mais

INJÚRIA RENAL AGUDA CASSIANE DEZOTI DA FONSECA PESQUISADORA DO LABORATÓRIO EXPERIMENTAL DE MODELOS ANIMAIS (LEMA) DA EEUSP

INJÚRIA RENAL AGUDA CASSIANE DEZOTI DA FONSECA PESQUISADORA DO LABORATÓRIO EXPERIMENTAL DE MODELOS ANIMAIS (LEMA) DA EEUSP CASSIANE DEZOTI DA FONSECA PESQUISADORA DO LABORATÓRIO EXPERIMENTAL DE MODELOS ANIMAIS (LEMA) DA EEUSP DEFINIÇÃO A Injúria Renal Aguda (IRA) é caracterizada pela redução abrupta da função renal por meio

Leia mais

Insuficiência Cardiaca

Insuficiência Cardiaca Enfermagem em Clínica Médica Insuficiência Cardiaca Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com EPIDEMIOLOGIA A Insuficiência Cardíaca ou insuficiência cardíaca congestiva - é resultante

Leia mais

Diuréticos. Classificação da diurese. FUNÇÕES RENAIS A manutenção do meio interno através s da: Secreção de hormônios. Excreção de drogas

Diuréticos. Classificação da diurese. FUNÇÕES RENAIS A manutenção do meio interno através s da: Secreção de hormônios. Excreção de drogas Diuréticos Os diuréticos são fármacos f que tem a propriedade de causar Diuréticos aumento do volume urinário rio e cujo mecanismo é a inibição da reabsorção tubular de sódio s e água. Prof. Carlos Cezar

Leia mais

Métodos de avaliação da função renal

Métodos de avaliação da função renal Métodos de avaliação da função renal Fernando Domingos Instituto de Fisiologia Faculdade de Medicina de Lisboa 2014 1 Avaliação clínica Medição da pressão arterial (pode estar elevada na doença renal)

Leia mais

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O C AT Ó L I C O S A L E S I A N O A U X I L I U M C U R S O D E N U T R I Ç Ã O - T U R M A 6 º T E R M O D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E M G E R I AT R I A

Leia mais

Distúrbios Hidroeletrolíticos. Hiponatremia - I

Distúrbios Hidroeletrolíticos. Hiponatremia - I Distúrbios Hidroeletrolíticos Hiponatremia - I Déficit de H 2 O corporal total e déficit maior de Na + corporal total Excesso de H 2 O corporal total Excesso de Na + corporal total. Excesso mais acentuado

Leia mais

Síndrome Cardiorrenal. Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica

Síndrome Cardiorrenal. Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica Definição Interação entre coração e rim, em que o comprometimento de um órgão está associado ao comprometimento do outro Apresentações Clínicas Cardíaca

Leia mais

TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS DR WANGLES SOLER

TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS DR WANGLES SOLER TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS DR WANGLES SOLER Alexis Carrel Doador Cadáver Controle da Inflamação Xenotransplantes Desenvolvimentos dos Transplantes Curva de aprendizado Indicação para o transplante Imunossupressão

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA FISIOTERAPIA - FMRPUSP PAULO EVORA INTRODUÇÃO IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 2002 Prevalência: 22 a 43 % da população urbana adulta brasileira. Um dos

Leia mais

Comprometimento Orgânico

Comprometimento Orgânico Paciente Oncológico Comprometimento Orgânico Loco-regionais Invasão e compressão À distância Metástases Secundários ao tratamento Quimioterápicos Metabólicos sistêmicos Hipercalcemia Hiponatremia Produção

Leia mais

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro Síndromes Coronarianas Agudas Mariana Pereira Ribeiro O que é uma SCA? Conjunto de sintomas clínicos compatíveis com isquemia aguda do miocárdio. Manifesta-se principalmente como uma dor torácica devido

Leia mais

O PACIENTE COM EDEMA

O PACIENTE COM EDEMA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE MEDICINA DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA O PACIENTE COM EDEMA FISIOPATOLOGIA E IMPORTÂNCIA CLÍNICA JORGE STROGOFF CONCEITO EDEMA Do grego Oidema = inchação Acúmulo

Leia mais

Luís Amaral Ferreira Internato de Radiologia 3º ano Outubro de 2016

Luís Amaral Ferreira Internato de Radiologia 3º ano Outubro de 2016 Luís Amaral Ferreira Internato de Radiologia 3º ano Outubro de 2016 Introdução Síncope: perda de consciência súbita, curta duração e com resolução espontânea Causada por hipoperfusão cerebral temporária

Leia mais

Caso Clínico 5. Inês Burmester Interna 1º ano Medicina Interna Hospital de Braga

Caso Clínico 5. Inês Burmester Interna 1º ano Medicina Interna Hospital de Braga Caso Clínico 5 Inês Burmester Interna 1º ano Medicina Interna Hospital de Braga Apresentação do caso J.M.G.M.F. Homem, 40 anos de idade, psicólogo, casado e com 4 filhos Antecedente de enxaquecas Ex-fumador

Leia mais

Biofísica renal. Estrutura e função dos rins

Biofísica renal. Estrutura e função dos rins Biofísica renal Estrutura e função dos rins Múltiplas funções do sistema renal Regulação do balanço hídrico e eletrolítico (volume e osmolaridade) Regulação do equilíbrio ácidobásico (ph) Excreção de produtos

Leia mais

INSUFICIÊNCIA RENAL (IR)

INSUFICIÊNCIA RENAL (IR) VETSET Hospital Veterinário INSUFICIÊNCIA RENAL (IR) Funções dos rins Os rins são dois órgãos (um esquerdo e outro direito) em forma de feijão (no caso do cão e do gato) situados na zona lombar da cavidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO CICLO DE PALESTRAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO CICLO DE PALESTRAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO CICLO DE PALESTRAS NUTRIÇÃO NA DOENÇA RENAL CRÔNICA (DRC) Izabela Alves Gomes (izabela.nut@gmail.com)

Leia mais

EXAME AMRIGS Instruções

EXAME AMRIGS Instruções EXAME AMRIGS 2016 Instruções Leia atentamente e cumpra rigorosamente as instruções que seguem, pois elas são parte integrante das provas e das normas que regem o Exame AMRIGS, ACM e AMMS. 1. Atente-se

Leia mais