Insuficiência Renal Crônica Claudia Witzel
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- Eric Chagas Castilho
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1 Insuficiência Renal Crônica Claudia Witzel
2 A insuficiência renal crônica (IRC) é o resultado das lesões renais irreversíveis e progressivas provocadas por doenças que tornam o rim incapaz de realizar as suas funções.
3 Em indivíduos normais a filtração glomerular é de 110 a 120 ml/min correspondente à função de filtração de cerca de de néfrons (glomérulos e túbulos renais). Em pacientes IRC a filtração se reduz podendo chegar, em casos avançados, até 10-5 ml/min quando o tratamento dialítico ou o transplante renal se fazem necessários. Através das dosagens da uréia e creatinina plasmáticas, que se elevam progressivamente. Os valores de referência ou normais para a creatinina: Adulto: 0,60 a 1,30 mg/dl, Os valores de referência ou normais para uréia: 10 a 40 mg/dl.
4 IRC causas Diabetes Mellitus e a hipertensão arterial Também a glomerulonefrite crônica; a pielonefrite; obstrução do trato urinário; as lesões hereditárias, Assim como a doença do rim policístico; distúrbios vasculares; infecções; medicamentos ou agentes tóxicos.
5 Sinais e sintomas - IRC Hipertensão arterial, de moderada a severa Anemia severa que não responde ao tratamento com sulfato ferroso Edema por todo o corpo, Aumento o peso, Pele pálida (cor de palha) Fraqueza, cansaço, Emagrecimento, Coceira no corpo, Anorexia, Náuseas e vômitos Cheiro desagradável na boca, Aumento do volume de urina sempre muito clara (nunca mudando de cor), Necessidade freqüente de urinar, com tendência de maior volume à noite
6 Tratamento Maneira conservadora - através de terapêutica medicamentosa e dietética Quando a IRC progride, resulta em uma complexa alteração da bioquímica do meio interno que, por si só, representa condição determinante do mau aproveitamento dos nutrientes Adicionado ao tratamento farmacêutico a eritropoetina e a vitamina D, que tem sua produção prejudicada na insuficiência renal
7 Diálise Na insuficiência renal ela busca remover substâncias tóxicas e produtos do metabolismo normalmente excretados por rins saudáveis A diálise aguda é indicada quando há um elevado e crescente nível de potássio sérico, sobrecarga hídrica ou edema pulmonar iminente. Também pode ser utilizada para remover determinadas drogas ou toxinas A diálise crônica ou de manutenção é indicada na IRC nas circunstâncias: sinais e sintomas urêmicos, elevação do nível sérico de potássio, sobrecarga hídrica que não responde a medicamentos
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9 Diálise Processo empregado para remoção de líquidos e dos produtos de degradação urêmicos do corpo quando os rins são incapazes de fazê-lo. Filtra o sangue e remove fluidos excedentes usando um dos filtros naturais de próprio corpo, a membrana peritoneal. A membrana peritoneal é o revestimento que circunda o peritôneo, ou cavidade abdominal ( estômago,baço, fígado e intestinos).
10 Usado por aproximadamente pacientes em todo o mundo. Transporte de solutos e água através de uma membrana : o sangue no capilar peritoneal contém excesso de uréia, creatinina, potássio e outros. a solução de diálise na cavidade peritoneal contém sódio, cloreto e lactato é torna-se hiperosmolar devido a inclusão de uma concentração alta de glicose.
11 Tipos de Diálise Peritoneal - Intermitentes Diálise Peritoneal Ambulatórial Diária (DPAD) Trocas freqüentes durante o dia a cada 3 ou 4 horas. Antes de dormir, o dialisato é drenado para evitar o longo tempo de permanência da noite. É indicada para pacientes com dificuldade de ultrafiltração por alta permeabilidade.
12 Diálise Peritoneal Intermitente (DPI) O tratamento é dado durante cerca de 24 horas, em ambiente hospitalar, com trocas a cada 1-2 horas, duas vezes por semana (40 a 60 litros). No período entre as diálises, fica o abdômen seco. Indicada para paciente com alta permeabilidade de membrana e função renal residual significativa
13 Diálise Peritoneal Noturna (DPN) Esta diálise é realizada através de uma cicladora enquanto`o paciente dorme, em um período entre 08 e 12 horas. Durante o dia o abdômen fica vazio. Para pacientes com área de superfície corporal alta e sem função renal residual, pode ser necessária uma ou duas trocas durante o dia
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16 Modalidades Contínuas da Diálise Peritoneal Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC ou CAPD) Nesta modalidade são feitas três trocas durante o dia e uma antes de deitar, feitas manualmente. O volume e a concentração de glicose são definidos pelas necessidades especificas de cada paciente. Adequada para a maior parte dos pacientes em diálise Essa modalidade tem sido altamente eficiente para o controle de casos de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) intolerantes a digitálicos e diuréticos.
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18 Assistência de enfermagem Cuidados com os cateteres peritoneais Devem ser cuidados como se faz com outras feridas cirúrgicas recentes, oclusivos e impermeáveis ao ar. Os curativos devem imobilizar o cateter contra a pele. Após algumas semanas, o local de saída do cateter pode ser deixado aberto ao ar não protegido, mas é preferível, geralmente, cobrí-lo com uma gaze para minimizar irritação.
19 Preparo no hospital Cuidados pré-diálise Colocação do cateter, procedimento médico Cuidados durante a diálise Ficha de controle de balanço de DP, em cada banho, o inicio e término da infusão, tempo de permanência na cavidade peritoneal, o volume infundido e drenado, cor e aspecto do líquido drenado (a coloração característica é amarelo-palha);
20 Sinais vitais, diurese, Posicionamento correto do cateter de diálise; Observar e comunicar sinais de dor, hemorragia, hipotensão arterial, edema, dificuldade de drenagem e infusão e dificuldade respiratória; assegurar um Ambiente tranqüilo, informal e descontraído; Prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente; estimular a aceitação alimentar
21 Cuidados pós-diálise Trocar curativo, remover ou fixar o cateter Heparinização para prevenir obstrução ou colocar prótese; Verificar o peso do paciente; Controlar os sinais vitais; Controle a diurese; Realizar o fechamento da ficha de controle de DP
22 Cuidado domiciliar Avaliar o ambiente da casa e sugere as modificações necessárias para acomodar o equipamento e as instalações exigidas para realizar efetivamente a CAPD. Avaliar a compreensão da CAPD pelo paciente e pela família, bem como o uso da técnica segura na realização da CAPD As condições de educação, higiene e moradia devem ser avaliadas por equipe multidisciplinar e serão determinantes no sucesso do tratamento. Estilo de vida do paciente e familiar, bem como condições de alcançar adequação dialítica, fazem parte da decisão de se tratar um paciente com DP
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