Síndrome Cardiorrenal. Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica

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1 Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica

2 Definição Interação entre coração e rim, em que o comprometimento de um órgão está associado ao comprometimento do outro

3 Apresentações Clínicas Cardíaca Renal

4 Apresentações Clínicas Renal Cardíaca

5 Apresentações Clínicas Cardiorrenal Secundária Cardíaca Renal

6 Classificação Síndrome Cardiorrenal Aguda (Tipo 1) Cardíaca Aguda Renal Aguda 30-40% dos pacientes com DCA

7 Tipo 1 Fatores Desencadeantes Infarto agudo do miocárdio Crise hipertensiva Infecções (pulmonar) Embolia pulmonar Arritmias Falta de aderência Medicações (AINH, hipoglicemiantes, ant de CA, betabloqueador) Ingestão Na, sobregarga hídrica

8 Classificação Síndrome Cardiorrenal Crônica (Tipo 2) Cardíaca Crônica Renal Crônica 25-60% dos pacientes com ICC

9 Tipo 2 Fatores Desencadeantes Pós-infarto agudo do miocárdio Miocárdio hibernante Hipertensão arterial sistêmica Diabetes Melito Doenças da tireóide Cardiopatia Dilatada Doença valvular

10 Classificação Síndrome Renocardíaca Aguda (Tipo 3) Renal Aguda Cardíaca Aguda

11 Tipo 3 Fatores Desencadeantes Necrose tubular aguda Glomerulonefrites Doença intersticial Estenose bilateral de artéria renal Pielonefrite aguda Obstrução aguda do trato urinárioalta

12 Classificação Síndrome Renocardíaca Crônica (Tipo 4) Renal Crônica Cardíaca Crônica

13 Tipo 4 Fatores Desencadeantes Diabetes Melito Hipertensão arterial sistêmica Glomerulopatias Antiinflamatórios

14 Classificação Síndrome Cardiorrenal Secundária (Tipo 5) Causa Secundária Cardíaca Renal

15 Tipo 5 Fatores Desencadeantes Sepsis Vasculites Crise hipertensiva Diabetes Melito HAS Amiloidose

16 Fisiopatologia

17 Fisiopatologia Cardíaca Renal

18 Fisiopatologia: Conceito Clássico - Baixo Débito - Hipovolemia - Frequência = IC Sistólica e Diastólica - Hipervolemia - Suporte Inotrópico - Volume

19 Fisiopatologia Congestão Venosa Pressão de Perfusão Transrenal (PAM PVC)

20 Fisiopatologia Oxido Nitrico Endotelina Catecolaminas Vasoconstrição Citocinas Prostaglandinas Pressão de Perfusão Renal

21 Fisiopatologia Sistólica Débito Cardíaco Pressão de Perfusão Renal

22 Síndrome Renocardíaca Fisiopatologia Renal Cardíaca

23 Síndrome Renocardíaca Fisiopatologia: Aguda Volemia Citocinas Apoptose Sobrecarga Hemodinãmica Cardíaca Uremia Acidemia

24 Síndrome Renocardíaca Fisiopatologia: Crônica Volemia Citocinas Apoptose Uremia Acidemia Doença Aterosclerótica Cardíaca HAS Anemia Estresse oxidativo Tratamento Cardiovascular

25 Abordagem

26 Tratamento Inicial Congestão Venosa Vasoconstrição Baixo Débito Diuréticos Vasodilatadores Digital

27 Suporte Inotrópico Baixa Perfusão Betabloqueador PAS ~ 90 mmhg PAS Levosimendana Milrinone Levosimendana Dobutamina Milrinone Dopamina Noradrenalina Inotrópicos EV: Mortalidade Retirada precoce

28 Piora com Diurético Hipervolemia - Na distal Adenosina Vasoconstrição - Redistribuição volêmica lenta - Diuréticos - Retirada Diuréticos Temporária

29 Piora com Diurético Hipovolemia - Baixo Fluxo Renal - Vasoconstrição - Retirada Diuréticos - Volume

30 Síndrome Renocardíaca Resistência aos Diuréticos - Baixa concentração de diuréticos - Excesso de ingestão de sal - Hipertrofia do túbulo distal - Restrição de Na - Infusão de diuréticos EV - Dose de diuréticos - Infusão contínua de diuréticos - Associação de diuréticos (alça + tiazídicos/poup K) - Ultrafiltração

31 Implicações Clínicas Cardíaca Renal Mortalidade (2-20xx) Cardiovascular e Total

32 Marcadores Bioquímicos Cistatina-C Molécula de injúria renal Lipocalina Proteína ligadora de AG Netrina-1 Na/H-3 Troponina Mioglobina BNP Nt-pró-BNP Mieloperoxidase Citocinas

33 Conclusão A Síndrome Cardiorrenal é evento comum e apresenta prognóstico ruim O entendimento desse processo é crítico, pois sua evolução pode ser modificada por meio de diversas intervenções

34

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