O que direciona bolsa, dólar e juros brasileiros? 25 de setembro de 2014

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O que direciona bolsa, dólar e juros brasileiros? 25 de setembro de 2014"

Transcrição

1 INTRODUÇÃO O presente trabalho que estamos distribuindo aos nossos clientes hoje foi fruto de esforços de de pesquisas do nosso departamento de research com o intuito de fornecer evidências mais consistentes sobre os principais motores do mercado de ações brasileiro, em especial do seu principal índice; o Ibovespa. Observamos há décadas que o peso de estrangeiro nas flutuações do índice tem força muito mais relevante que as operações de agentes locais e para tanto é fundamental entender as variáveis que formam sua preferência pela liquidez e sendo assim tentar antecipar certos movimentos. Este ano vimos com preocupação uma leitura sobre a bolsa brasileira que correlacionava o comportamento da bolsa brasileira apenas com as eleições. Se de um lado é verdade que as empresas públicas se beneficiaram com a possibilidade de uma nova orientação na administração destas companhias abertas, por outro o movimento de alta foi generalizado entre as bolsas emergentes e isto passou ao largo do noticiário econômico e das avaliações de muitos analistas. Se ponderarmos o movimento médio das bolsas emergentes este ano contra o Ibovespa descobrimos que o evento eleições foi responsável por 29% do movimento total da bolsa brasileira sendo que a liquidez mundial influenciou 71%. O gráfico abaixo mostra a evolução em índice (em dólar) das principais bolsas emergentes segundo o MSCI. 125 MSCI dos Países Emergentes (100 = dez/2013) Turquia Mexico Colômbia China Brasil 1

2 Esta pesquisa que vocês têm em mão mostra que a bolsa brasileira responde de maneira significativa às oscilações de variáveis externas, mas especificamente à liquidez global. Para observarmos esta variável (liquidez global) de maneira mais específica utilizamos como referência os títulos de 10 anos nos Estados Unidos. A premissa é que a tendência do yield norte-americano de 10 anos é a principal determinante de investimentos em ativos (moedas e bolsas) pelo mundo. A intuição macroeconômica atrás deste estudo é o mesmo que criou o IGB-30 (Índice Gradual Brasil) que reconhece que o Ibovespa não reflete de fato as condições macroeconômicas brasileiras uma vez que muitas empresas listadas de peso são função de commodities e não de nível de atividade doméstica. Avançamos mais um passo nessa compreensão e esperamos auxiliar sua tomada de decisão com mais qualidade com este estudo. Ficamos agora com a pergunta. Se a bolsa é função do nível de liquidez expresso nos títulos de 10 anos nos EUA qual será enfim a trajetória dos juros pelo FED? Vocês verão ao longo do relatório que acreditamos que a liquidez deverá permanecer elevada no mundo em 2015 uma vez que a Europa e o Japão continuarão a injetar dinheiro à força na economia dos seus países. Se os EUA subirem os juros o resultado será uma migração maciça de Yenes e Euros rumo à Nova York o que deve elevar os títulos e baixar os juros tendo como resultado líquido apenas a apreciação do Dólar, algo que os EUA não querem. O cenário prospectivo, contudo, é bastante mais complexo que esta simples relação. A depender das eleições no Brasil e do comportamento das agências de rating com o próximo presidente podemos ter uma quebra nas condições subjacentes dessa análise. No entanto, acreditamos que um downgrade do Brasil é um evento ainda improvável, mesmo na hipótese de reeleição da presidente Dilma. Este é mais um serviço da equipe do Research da Gradual Investimentos aos nossos clientes que será útil para determinar a alocação de recursos para o ano que vem. Nos colocamos à disposição para explicar em maiores detalhes o conteúdo aqui expresso. Sintam-se a vontade para nos provocar seja por ou por telefone. Boa leitura! 2

3 A seguinte análise tem como objetivo identificar os principais determinantes para a variação das bolsas emergentes e das principais variáveis macroeconômicas, em especial do Brasil, nos últimos dois anos. Para isso, o período foi dividido em seis fases com diferentes características. Abaixo o detalhamento da situação externa, interna e consequência de cada fase: Yield Treasury-10 anos e MSCI Brasil 3,5% 3,0% $3.000 $ ,5% $ ,0% $ ,5% $ ,0% $1.750 MSCI Brasil 3

4 FASE 1 (01/06/12 a 15/03/13) O início do QE3 e a inflação brasileira A primeira fase, que vai de primeiro de junho de 2012 a 15 de março de 2013, é caracterizada pela expectativa do início do QE3 e pelo QE3 propriamente dito a partir de setembro de A ampla liquidez global gerada pela expansão monetária norte-americana resultou na depreciação do dólar e na apreciação dos ativos financeiros, em específico de ações de diversos países, como pode ser visto na comparação do índice MSCI de cada país: Fase1 MSCI do País Variação de a Brasil 11,24% Turquia 51,70% México 31,90% Colombia 11,49% China 14,43% Emergentes 16,60% Méd. Emer. 24,15% EUA 22,20% Europa 25,91% MSCI Brasil, MSCI Médio Emergentes e IPCA 12 meses ,0% 6,5% 6,0% 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% MSCI Brazil MSCI Med. Emer. IPCA 12 meses 4

5 Internamente, durante este período as ações brasileiras subiram abaixo da média dos países emergentes e da média global devido ao cenário macroeconômico interno incerto, caracterizado pelo aumento da inflação acumulada em 12 meses medida pelo IPCA. O IPCA passou de 4,92% em junho de 2012 para 6,59% em março de 2013, rompendo o teto da meta de inflação e, como consequência, levou a um iminente ciclo de aperto monetário por parte do Banco Central. Na tabela abaixo segue a evolução do IPCA no período: 5

6 FASE 2 (15/03/13 a 22/05/13) A expectativa de redução do QE3 e o início do ciclo de alta de juros no Brasil Durante essa fase a expectativa de que o fim ou redução do QE3 se aproximava gerou queda das bolsas e desvalorização das moedas emergentes. A Europa e os EUA não foram afetados devido ao entendimento de que a redução ou fim do QE3 seria consequência de uma melhor situação da economia norte-americana o que teria impacto positivo sobre a economia europeia, como pode ser visto no quadro abaixo: Fase 2 MSCI do País Variação de a Brasil -1,82% Turquia 12,56% México -4,06% Colombia -9,98% China 1,74% Emergentes 0,56% Méd. Emer. -0,31% EUA 5,98% Europa 4,24% Nesta fase, a queda das ações brasileiras foi menor em relação aos seus pares latino-americanos devido ao rally momentâneo após a decisão do Banco Central do Brasil iniciar o ciclo de aperto monetário no dia 17 de abril de A alta dos juros foi bem recebida pelo mercado. O Ibovespa acumulou alta de 6,7% entre os dias 17 de abril de 2013 e 22 de maio de 2013, enquanto o MSCI Brazil acumulou alta de 4,7% no mesmo período, como pode ser visto abaixo: abr-13 mai-13 Variação Ibovespa ,7% MSCI Brazil ,7% 6

7 FASE 3 (22/05/13 a 09/07/13) Discurso de Bernanke e a maior volatilidade no Brasil No dia 22 de maio de 2013, Ben Bernanke, presidente do FED, declarou que o QE3 poderia começar a ser reduzido nas reuniões seguintes do FOMC, o que desencadeou um sell off generalizado de ativos de risco, com maior impacto sob os títulos públicos, ações e moeda de países emergentes. O sell off é explicado pelo fluxo de capitais para os títulos norteamericanos devido a perspectiva de aumento dos juros. O yield do título de 10 anos saiu de 2,03% no dia 22 de maio para 2,63% no dia 09 de julho. O impacto sobre o mercado acionário pode ser visto no quadro abaixo: Fase 3 MSCI do País Variação de a Brasil -24,12% Turquia -23,80% México -3,81% Colombia -10,21% China -13,71% Emergentes -12,92% Méd. Emer. -15,13% EUA -0,25% Europa -5,30% Yield norte-americano de 10 anos e MSCI Brazil 2,90% 2,70% 2,50% 2,30% 2,10% 1,90% 1,70% 1,50% $2.900 $2.700 $2.500 $2.300 $2.100 $1.900 $1.700 $1.500 MSCI Brazil 7

8 Neste momento, o Brasil e a Turquia sofreram mais que os seus pares por serem considerados do grupo chamado de Cinco Frágeis, formado por países com grande déficit na conta corrente e nível relativamente alto de inflação ao consumidor. Neste período, do dia 22 de maio de 2013 a 09 de julho de 2013, o real brasileiro depreciou frente ao dólar pouco mais de 10%, passando de R$ 2,05 para R$ 2,26. Seguindo o mesmo movimento, os juros futuros dispararam: o contrato DI para janeiro-17 saiu de 9,27% para 10,87% e o contrato DI para janeiro-21 saiu de 9,93% para 11,33%. Abaixo, os gráficos mostram a correlação entre rendimento dos títulos de 10 anos norte-americano com a cotação do dólar em reais e com os juros brasileiros: Yield norte-americano de 10 anos e US$ em reais 2,90% R$ 2,30 2,70% 2,50% 2,30% 2,10% 1,90% 1,70% R$ 2,25 R$ 2,20 R$ 2,15 R$ 2,10 R$ 2,05 1,50% R$ 2,00 US$ em reais 8

9 Yield norte-americano de 10 anos e Contrato DI jan.21 2,90% 12,00% 2,70% 11,50% 2,50% 2,30% 2,10% 1,90% 1,70% 11,00% 10,50% 10,00% 9,50% 1,50% ,00% Contrato DI jan.21 9

10 FASE 4 (09/07/13 a 22/10/13) O tapering não será abrupto e a recuperação dos mercados emergentes Durante este período Ben Bernanke, presidente do FED, tranquilizou os mercados sinalizando que a redução do QE3 não seria imediata e que ocorreria de forma gradual de acordo com a melhora da economia norte-americana, resultando em uma leve queda do rendimento dos títulos norte-americanos. O rendimento do título de 10 anos, por exemplo, caiu do máximo de 2,99% no dia 05 de setembro para 2,51% no dia 11 de outubro. Este fato impactou positivamente os mercados acionários e proporcionou relativa recuperação diante da queda do período anterior, como podemos ver abaixo: Fase 4 MSCI do País Variação de a Brasil 24,11% Turquia 11,11% México 2,19% Colombia 13,63% China 17,73% Emergentes 14,46% Méd. Emer. 13,76% EUA 6,69% Europa 8,71% Yield norte-americano de 10 anos e MSCI Brazil 3,10% 3,00% 2,90% 2,80% 2,70% 2,60% 2,50% $2.600 $2.500 $2.400 $2.300 $2.200 $ ,40% $ MSCI Brazil 10

11 As ações brasileiras apresentaram recuperação significativamente maior que o restante dos países devido à continuidade do aperto monetário que gerou maior credibilidade, mas também em decorrência da maior queda no período anterior e da criação do programa de swap cambial para conter a volatilidade do dólar. Neste período, o real se valorizou frente ao dólar saindo de R$ 2,26 para R$ 2,17. Já os juros futuro brasileiro não cederam na mesma proporção que os rendimentos dos títulos norte-americanos, o que aumentou o diferencial de juros, como consequência dos fatores já mencionados. Estes movimentos podem ser visto a seguir: Yield norte-americano de 10 anos e US$ em reais 3,10% R$ 2,50 3,00% R$ 2,45 R$ 2,40 2,90% R$ 2,35 2,80% R$ 2,30 R$ 2,25 2,70% R$ 2,20 2,60% R$ 2,15 R$ 2,10 2,50% R$ 2,05 2,40% R$ 2, US$ em reais 11

12 Yield norte-americano de 10 anos e Contrato DI jan.21 3,10% 3,00% 2,90% 2,80% 12,50% 12,00% 11,50% 2,70% 2,60% 2,50% 11,00% 10,50% 2,40% 10,00% Contrato DI jan.21 12

13 FASE 5 (22/10/13 a 03/02/14) Redução do QE3, reversão do fluxo e novos atores monetários Este período é caracterizado pelo receio do início do tapering e pela efetiva redução das compras de títulos por parte do FED. Os rendimentos dos títulos norte-americanos saíram de 2,51% no dia 22 de outubro para mais de 3% no final de dezembro. Este fenômeno voltou a afetar o fluxo de capitais para países emergentes e resultou em queda das bolsas e depreciação das moedas locais. O impacto sobre os mercados acionários pode ser visto abaixo: Fase 5 MSCI do País Variação de a Brasil -24,81% Turquia -22,12% México -4,44% Colombia -25,59% China -5,90% Emergentes -11,29% Méd. Emer. -16,57% EUA -0,82% Europa -1,00% Yield norte-americano de 10 anos e MSCI Brazil 3,10% 3,00% 2,90% 2,80% 2,70% 2,60% 2,50% 2,40% 2,30% 2,20% $2.700 $2.500 $2.300 $2.100 $1.900 $1.700 $1.500 MSCI Brazil 13

14 Internamente, apesar da continuidade do programa de swap cambial do Banco Central do Brasil. o dólar se valorizou de R$ 2,17 no dia 22 de outubro de 2013 para R$ 2,40 no dia 03 de fevereiro de Neste período, novamente os países chamados de Cinco Frágeis são os que sofrem maior volatilidade. O Brasil é um dos mais atingidos devido às transações correntes no vermelho, política fiscal em xeque, inflação alta e resistente, crescimento modesto, além de um mercado financeiro significativamente mais desenvolvido que seus pares. Abaixo, segue a comparação dos rendimentos dos títulos norte-americanos de 10 anos com câmbio e juros brasileiros: Yield norte-americano de 10 anos e US$ em reais 3,10% 3,00% 2,90% 2,80% 2,70% 2,60% 2,50% 2,40% 2,30% R$ 2,50 R$ 2,45 R$ 2,40 R$ 2,35 R$ 2,30 R$ 2,25 R$ 2,20 R$ 2,15 R$ 2,10 R$ 2,05 R$ 2,00 US$ em reais 14

15 Yield norte-americano de 10 anos e Contrato DI jan.21 3,10% 3,00% 2,90% 2,80% 2,70% 2,60% 2,50% 2,40% 2,30% ,00% 13,50% 13,00% 12,50% 12,00% 11,50% 11,00% Contrato DI jan.21 Vale ressaltar que no início de 2014 houve um descolamento do rendimento dos títulos norte-americanos de 10 anos com o mercado acionário, câmbio e juros brasileiros como pode ser constatado nos gráficos acima. A pressão de queda nos rendimentos nos títulos norte-americanos tem duas principais causas. A primeira está ligada aos temores de uma possível deflação na Europa, que levaram o presidente do BCE, Mario Draghi, a intensificar o discurso pró-estímulo monetários na zona do Euro, tanto relativo à continuidade de baixas taxas de juros quanto a possível adoção de novas medidas caso julgasse necessário. O discurso do dia 09 de janeiro de 2014 desencadeou uma tendência de queda do rendimento dos títulos dos países da zona do euro: o rendimento do título alemão de 10 anos caiu de 1,91% para 1,64% no dia 03 de fevereiro do mesmo ano, por exemplo. A segunda causa está relacionado ao Japão que visando acelerar o crescimento econômico também possui um programa de expansão monetária conhecido como Abenomics. Desta forma, os rendimentos dos títulos japoneses de 10 anos também caíram de 0,70% para 0,61% no período. Durante esse período, os juros norte-americanos de 10 anos cederam acompanhando os rendimentos dos títulos europeus e japoneses, de 2,96% no dia 09 de janeiro de 2014 para 2,57% no dia 02 de fevereiro. Além disso, dados mais fracos da economia norteamericana devido ao rigoroso inverno do começo do ano, também pressionou o yield dos títulos para baixo. 15

16 FASE 6 (03/02/14 até agora) Tapering, taxa de juros negativa na Europa, Abenomics e eleições no Brasil Este período é caracterizado pelo maior afrouxamento da política monetária europeia, expectativa de novas medidas do BCE e política monetária expansionista no Japão que resultaram em menores rendimentos dos títulos destas regiões em contraposição a continuidade do tapering. Neste período, aumenta o diferencial de juros dos títulos norte-americanos com os títulos do Japão e dos países da zona do euro, em especial a Alemanha, resultaram em fluxo de capital para compra de títulos norte-americanos. Tanto a depreciação do euro frente dólar (de US$ 1,35 no dia 03 de fevereiro para US$ 1,28 atualmente), quanto a queda do rendimento dos títulos norte-americanos (de quase 2,80% no começo de março para 2,55% agora) são indícios do movimento de capitais, apesar do tapering, e podem ser visto no gráfico abaixo: Diferencial de juros americano e alemão X Euro 1,7 1,4 1,6 1,4 1,5 1,4 1,4 1,4 1,3 1,3 1,2 1,3 1,1 1,3 1 1,3 0, Spread dos títulos de 10 anos americano e alemão Euro/US$ 1,3 A ampla liquidez global se estende com as medidas do BCE e do BOJ, contrapondo-se a atitude do FED de reduzir a injeção monetária. O resultado líquido tem sido apreciação do dólar frente ao euro e continuidade de juros de longo prazo baixos tanto nos EUA como na Zona do Euro e Japão. O dinheiro barato do BCE e do BOJ a procura de uma maior rentabilidade relativa vão para títulos norte-americanos forçando o yield para baixo, apesar da continuidade do tapering. A seguir, o gráfico detalha o movimento de queda do yield dos países citados: 16

17 Yield 10 anos EUA, Alemanha e Japão (100=04/09/13) EUA Japão Alemanha Este fenômeno de reversão da alta de juros nos EUA levou a volta do fluxo positivo de capitais para países emergentes, tanto para títulos públicos como para mercado acionário, em busca de maior rentabilidade. Para os países emergentes, isto resultou em alta das bolsas, apreciação cambial e queda do yield dos títulos públicos. Podemos ver a variação do mercado acionário medido pelo MSCI de cada país abaixo: Fase 6 MSCI do País Variação de até Brasil 22,07% Turquia 25,37% México 12,45% Colombia 24,15% China 8,48% Emergentes 12,25% Méd. Emer. 18,51% EUA 16,14% Europa 9,10% 17

18 Yield norte-americano de 10 anos e MSCI Brazil 2,90% 2,80% 2,70% 2,60% 2,50% 2,40% 2,30% 2,20% $2.900 $2.700 $2.500 $2.300 $2.100 $1.900 $1.700 $1.500 MSCI Brazil Internamente, o período é caracterizado pela continuidade do programa de swap cambial, arrefecimento da inflação corrente, fim do ciclo de aperto monetário e crescimento econômico pífio. Entretanto, durante esse período as pesquisas eleitorais entram no foco dos investidores e a sinalização de uma possível mudança de governo animou os investidores. A soma do fluxo de capitais para países emergentes devido à ampla liquidez global e o arrefecimento da inflação corrente resultou em forte alta do mercado acionário, apreciação cambial (de R$ 2,40/US$ no início de fevereiro para R$ 2,25/US$ no final de agosto) e grande procura por títulos públicos, resultando em queda da curva de juros, como pode ser visto abaixo: 18

19 Yield norte-americano de 10 anos e US$ em reais 2,90% 2,80% 2,70% 2,60% 2,50% 2,40% 2,30% R$ 2,50 R$ 2,45 R$ 2,40 R$ 2,35 R$ 2,30 R$ 2,25 R$ 2,20 R$ 2,15 R$ 2,10 US$ em reais 19

20 Yield norte-americano de 10 anos e Contrato DI jan.21 2,90% 2,80% 2,70% 2,60% 2,50% 2,40% 2,30% ,00% 13,50% 13,00% 12,50% 12,00% 11,50% 11,00% 10,50% 10,00% Contrato DI jan.21 Entretanto a partir de 09 de julho até dia 03 de setembro, a alta do mercado acionário brasileiro foi substancialmente maior que dos seus pares e não pode ser explicada em sua totalidade apenas pelos fatores externos. Neste período o MSCI Brasil avançou 11,8% frente a média de 4,1% dos emergentes estudados. Acreditamos que as eleições maximizaram e direcionaram o fluxo para ações de estatais e de companhias mais expostas a decisões políticas. A forte alta de ações de estatais em relação ao resto do mercado acionário brasileiro e a consequente maior alta do mercado acionário brasileiro frente aos outros países emergentes podem ser visto nos gráficos abaixo: 20

21 MSCI Brazil e PETR4, ELET3 e BBAS3 (100= ) MSCI Brazil PETR4 ELET3 BBAS3 MSCI Brazil, Turquia, Colômbia, México e China (100= ) Brasil Emergentes China Colômbia México Turquia 21

22 A partir do dia 03 de setembro, ou seja, no final do período 6, as bolsas emergentes reagiram negativamente a perspectiva de que o juros norte-americano subam antes do esperado. O yield dos títulos norte-americanos saiu de 2,44 % para 2,55% do dia 03 a 22 de setembro, tendo atingido a máxima de 2,62% no dia 16 do mesmo mês. Entretanto, como pode ser visto no gráfico acima, a bolsa brasileira caiu substancialmente mais que seus pares emergentes a partir de setembro. Este fenômeno é explicado internamente, uma vez que, neste período houve recuperação da presidente Dilma nas pesquisas de intenção de voto e a maior possibilidade de reeleição da presidente impactou positivamente os papéis de estatais, como também pode ser visto no gráfico acima. Conclusão No período analisado, que vai de junho de 2012 até o presente momento, as duas principais variáveis macroeconômicas (câmbio e juros) e as bolsas dos países emergentes tiveram forte correlação com a variação do yield dos títulos norteamericanos. Nos períodos em que houve queda do yield dos títulos norte-americanos, houve fluxo positivo de capital a procura de maior rentabilidade para os países emergentes resultando em apreciação da moeda, alta do mercado acionário e demanda por títulos públicos locais, como pôde ser observado nos períodos 1, 4 e 6. Da mesma forma, durante os períodos em que o yield dos títulos norte-americanos subiu, o fluxo de capital sofreu uma reversão resultando em depreciação cambial, queda do mercado acionário e alta do yield dos títulos públicos nos países emergentes, como pôde ser observado nos períodos 3 e 5. Em outras palavras, em momentos que existe a percepção de manutenção ou ampliação da liquidez global o fluxo de capital para países emergentes aumenta e o contrário também é verdadeiro. Sendo assim, entendemos que a principal tendência para os mercados acionários emergentes será dada pela variação dos juros norte-americanos. O tapering, redução das compras de ativos pelo FED, logicamente cria uma pressão de alta no yield dos títulos norte-americanos devido à percepção da aproximação do aumento da taxa básica de juros dos EUA. Entretanto, ao mesmo tempo o Banco Central Europeu e o Banco Central do Japão afrouxam suas políticas monetárias e pressionam os rendimentos dos títulos locais para baixo. O diferencial de juros decorrente deste processo favorece o deslocamento de capital das regiões com juros ainda mais baixos (Europa e Japão) para os EUA. Os sinais deste processo são a depreciação do euro e do iene frente ao dólar e a queda dos rendimentos dos títulos norte-americanos mesmo com a continuidade do tapering. Desta forma, acreditamos que enquanto outros grandes agentes econômicos, como zona do euro e Japão, fizerem uma política monetária expansionista os juros de longo prazo nos EUA continuarão em níveis relativamente baixos, ou seja, próximo dos níveis atuais. Se isso realmente acontecer acreditamos que o fluxo de capital para os países emergentes continuará. Internamente, durante todo o período analisado a conjuntura brasileira também teve influência significativa nos preços dos ativos (dólar, juros e bolsa) ao intensificar ou suavizar a tendência principal dada pelas condições externas, especialmente as condições monetárias nos EUA. Durante o período 1, a média de alta dos mercados acionários emergentes foi de 25%, enquanto o mercado brasileiro avançou somente 11%. Isto foi consequência do cenário macroeconômico adverso do país na época, caracterizado pela alta da inflação acumulada em 12 meses medida pelo IPCA. 22

23 No período 2, o início do ciclo de aperto monetário conduzido pelo Banco Central do Brasil também resultou em uma perspectiva interna mais favorável e levou a menor queda do mercado acionário brasileiro em relação aos seus pares latino-americanos. Apesar disso, no período 3, o Brasil foi um dos países mais atingidos devido às transações correntes no vermelho, política fiscal em xeque, inflação alta e resistente, crescimento modesto além de um mercado financeiro significativamente mais desenvolvido que seus pares. Além da queda da bolsa e depreciação cambial, chamou atenção neste período a disparada dos juros futuros e o consequente aumento do diferencial de juros interno e externo. Já no período 4, a percepção de que o tapering seria feito de forma lenta e gradual, o aumento do diferencial de juros e o início do programa de swap cambial resultaram em procura por títulos públicos brasileiros, apreciação do real e alta do mercado acionário. O período 5, por sua vez, é caracterizado pela fuga de capitais dos países emergentes após o efetivo início do tapering. No Brasil o movimento é intensificado devido ao baixo desempenho da economia e da baixa credibilidade da condução da política econômica. O período 6 é caracterizado externamente pela contraposição da política monetária expansionista realizada pelo BCE e pelo BOJ ao tapering realizado pelo FED levando os juros norte-americanos de longo prazo a permanecer num nível baixo e propiciando ao aumento do fluxo de capitais para os emergentes. No Brasil, observamos a maior alta do mercado acionário entre os emergentes, relativa apreciação cambial e forte queda dos rendimentos dos títulos públicos, principalmente até o começo de setembro. A maior intensidade do movimento no Brasil neste período pode ser explicada pela particularidade das eleições presidenciais este ano e pela percepção da maior possibilidade da oposição ser eleita. O mercado espera que a oposição realize uma política econômica que tome medidas mais severas, principalmente, em relação às condições monetárias e fiscais gerando mais credibilidade. Quando comparamos a alta de 35% do mercado acionário brasileiro do dia 03/2 até o 03/9 com a média dos emergentes, que foi de 25%, vemos que o fator eleições foi responsável por aproximadamente 10 pontos percentuais, ou seja, nesse período a perspectiva de mudança com a eleição presidencial realmente impactou os preços das ações, mas talvez menos do que muitos imaginavam. Visto que 10 p.p de 35 p.p. equivale a 29% da valorização total sendo o restante, 71%, veio do fluxo de recursos para os emergentes. Porém, observando o período a partir do dia 03 de setembro até hoje, quando houve a virada na percepção a respeito do resultado das eleições somado a alta do yield norte-americano na esteira da expectativa de alta dos juros antes do esperado, o mercado acionário brasileiro, medido pelo MSCI, cedeu 13,9% frente à queda média 6,7% dos emergentes. A reação mais acentuada no Brasil teria sido devido a maior indefinição da eleição presidencial e fez com que o mercado brasileiro reduzisse significativamente a diferença positiva em relação aos demais mercados emergentes. Observando o período 6 em sua totalidade, vemos que a bolsa brasileira acumula alta de 22%, medida pelo MSCI, frente a 18% da média dos emergentes, ou seja, a nova perspectiva para as eleições fez a diferença entre a alta do mercado brasileiro e seus pares cair de 10 p.p. para 4 p.p.. Concluindo, o estudo sugere que os resultados das eleições no Brasil devem impactar de forma limitada a performance futura dos ativos estudados (ações, dólar e juros) enquanto a liquidez global, espelhada yield (taxa) dos títulos de 10 anos dos EUA, deve influenciar mais. 23

24 André Perfeito, economista-chefe Flávio R. Conde, CNPI Fernanda Dall Antonia Rafael Gonçalves DISCLAIMER Este relatório foi desenvolvido pela equipe de análise de investimentos da Gradual Investimentos. Trata-se de material de uso exclusivo da companhia e de seus clientes, não podendo ser publicado ou redistribuído sem prévia autorização escrita. O presente relatório não deve ser considerado de forma isolada. Neste sentido, não só outras informações financeiras, mas também condições macroeconômicas devem ser consideradas pelo investidor. Ainda que baseadas em perspectivas e estudos extensos da nossa equipe de análise, os preços, opiniões e projeções do presente relatório podem ser alteradas. Não obstante, a Gradual Investimentos não assume nenhuma responsabilidade em comunicar quaisquer destas alterações para as partes interessadas. A Gradual Investimentos não deve, de maneira nenhuma, ser responsabilizada por ganhos ou perdas financeiras de clientes decorrentes de decisões tomadas com base neste relatório. Gradual Investimentos é nome fantasia da Gradual CCTVM S/A, instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil. DECLARAÇÕES DO(S) ANALISTA(S) Sem prejuízo do disclaimer acima e em conformidade com as disposições do Artigo 17 da Instrução CVM nº 483, de 6 de julho de 2010, o(s) analista(s) de investimentos responsável(is) pela elaboração deste relatório declara(m) ainda que: I. é(são) certificado(s) e credenciados pela APIMEC; II. as análises e recomendações refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais, às quais foram realizadas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Gradual Investimentos; III. assim como seu(s) cônjuge(s) ou companheiro(s), pode(m) ser titular(es), diretamente ou indiretamente, de ações e/ou outros valores mobiliários de emissão da companhia objeto da análise deste Relatório, mantendo no entanto sua imparcialidade na elaboração de documentos; IV. assim como seu(s) cônjuge(s) ou companheiro(s), pode(m) estar direta ou indiretamente, envolvido(s) na aquisição, alienação ou intermediação dos valores mobiliários objeto deste Relatório, mantendo no entanto sua imparcialidade na elaboração de documentos; V. sua(s) remuneração(ões) é(são) fixa(s) e não está(ão), diretamente ou indiretamente, relacionada(s) à recomendação específica ou atrelada à precificação de quaisquer dos valores mobiliários de emissão da companhia objeto de análise neste Relatório. 24

NUTRIPLANT ON (NUTR3M)

NUTRIPLANT ON (NUTR3M) NUTRIPLANT ON (NUTR3M) Cotação: R$ 1,79 (18/06/2014) Preço-Alvo (12m): R$ 2,10 Potencial de Valorização: 18% 4º. Relatório de Análise de Resultados (1T14) Recomendação: COMPRA P/L 14: 8,0 Min-Máx 52s:

Leia mais

O que são os ETFs (Fundos de Índice)? Ibovespa - IBOV (Referência ETF BOVA11) Gráfico Diário 01/02/2013

O que são os ETFs (Fundos de Índice)? Ibovespa - IBOV (Referência ETF BOVA11) Gráfico Diário 01/02/2013 O que são os ETFs (Fundos de Índice)? ETFs (Exchange Traded Funds) é como são conhecidos mundialmente os Fundos de Índice, isto é, fundos que replicam os mais variados índices de mercado e têm cotas negociadas

Leia mais

Terça-feira, 22 de Dezembro de 2015. Panorama do Mercado Análise Ibovespa. #IBOV Diário. #IBOV Semanal

Terça-feira, 22 de Dezembro de 2015. Panorama do Mercado Análise Ibovespa. #IBOV Diário. #IBOV Semanal Terça-feira, 22 de Dezembro de 2015 Panorama do Mercado Análise Ibovespa #IBOV Diário O índice continua em movimentação de baixa após perder 43.800 e segue com pressão vendedora até o próximo suporte importante

Leia mais

Relatório Semanal de Estratégia de Investimento

Relatório Semanal de Estratégia de Investimento 12 de janeiro de 2015 Relatório Semanal de Estratégia de Investimento Destaques da Semana Economia internacional: Deflação na Europa reforça crença no QE (22/11); Pacote de U$1 trilhão em infraestrutura

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Agosto 2011

Relatório Econômico Mensal Agosto 2011 Relatório Econômico Mensal Agosto 2011 Tópicos Economia Americana: Confiança em baixa Pág.3 EUA X Japão Pág. 4 Mercados Emergentes: China segue apertando as condições monetárias Pág.5 Economia Brasileira:

Leia mais

ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha

ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Introdução: economias abertas Problema da liquidez: Como ajustar desequilíbrios de posições entre duas economias? ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Como o cada tipo de ajuste ( E, R,

Leia mais

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor?

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? 1. Introdução Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? Simone Maciel Cuiabano 1 Ao final de janeiro, o blog Beyond Brics, ligado ao jornal Financial Times, ventilou uma notícia sobre a perda de

Leia mais

Carta Mensal Mauá Sekular

Carta Mensal Mauá Sekular Mauá Participações I e II www.mauasekular.com.br contato@mauasekular.com.br Carta Mensal Mauá Sekular Fundos Macro Maio 2015 Sumário (I) (II) (III) Cenário Internacional Cenário Doméstico Principais Estratégias

Leia mais

Baixa do dólar e recuo das Treasuries corroboram para fechamento dos juros futuros; Fatores domésticos levam a depreciação do dólar frente ao real;

Baixa do dólar e recuo das Treasuries corroboram para fechamento dos juros futuros; Fatores domésticos levam a depreciação do dólar frente ao real; 20-jan-2014 Baixa do dólar e recuo das Treasuries corroboram para fechamento dos juros futuros; Fatores domésticos levam a depreciação do dólar frente ao real; Ibovespa recuou 1,04% na semana, seguindo

Leia mais

Operações Crédito do SFN

Operações Crédito do SFN Operações de Crédito do Sistema Financeiro Nacional em fev/2015 O crédito total do SFN incluindo as operações com recursos livres e direcionados somou R$ 3,03 trilhões em fev/15, após alta de 0,5% no mês

Leia mais

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2007 (Anexo específico de que trata o art. 4º, 4º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO II RELATÓRIO ANALÍTICO 15 1 CONTEXTO ECONÔMICO A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados por um governo aos seus cidadãos são fortemente influenciadas pelo contexto econômico local, mas

Leia mais

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV INVESTIMENTOS Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV Uma questão de suma importância para a consolidação e perenidade de um Fundo de Pensão é a sua saúde financeira, que garante

Leia mais

Impacto sobre os rendimentos dos títulos públicos

Impacto sobre os rendimentos dos títulos públicos Como as taxas de juros dos Estados Unidos afetam os mercados financeiros das economias emergentes 15 de maio de 2014 Alexander Klemm, Andre Meier e Sebastián Sosa Os governos da maioria das economias emergentes,

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

Integração ESG. Raquel Costa. 27/maio/2015 PUBLIC

Integração ESG. Raquel Costa. 27/maio/2015 PUBLIC Integração ESG Raquel Costa 27/maio/2015 Integração em todas as atividades Política de Sustentabilidade Avaliação de Sustentabilidade na Gestão de Renda Variável e Renda Fixa Avaliação de Sustentabilidade

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA BOLSA AMERICANA NA ECONOMIA DOS PAÍSES EMERGENTES

A INFLUÊNCIA DA BOLSA AMERICANA NA ECONOMIA DOS PAÍSES EMERGENTES A INFLUÊNCIA DA BOLSA AMERICANA NA ECONOMIA DOS PAÍSES EMERGENTES JOÃO RICARDO SANTOS TORRES DA MOTTA Consultor Legislativo da Área IX Política e Planejamento Econômicos, Desenvolvimento Econômico, Economia

Leia mais

EconoWeek Relatório Semanal. EconoWeek 18/05/2015

EconoWeek Relatório Semanal. EconoWeek 18/05/2015 18/05/2015 EconoWeek DESTAQUE INTERNACIONAL Semana bastante volátil de mercado, com uma agenda mais restrita em termos de indicadores macroeconômicos. Entre os principais destaques, os resultados de Produto

Leia mais

NOTAS ECONÔMICAS. Regimes cambiais dos BRICs revelam diferentes graus de intervenção no câmbio

NOTAS ECONÔMICAS. Regimes cambiais dos BRICs revelam diferentes graus de intervenção no câmbio NOTAS ECONÔMICAS Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 11 Número 2 12 de julho de 2010 www.cni.org.br Regimes cambiais dos BRICs revelam diferentes graus de intervenção no câmbio Brasil

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Março de 2015. Turim Family Office & Investment Management

Relatório Econômico Mensal Março de 2015. Turim Family Office & Investment Management Relatório Econômico Mensal Março de 2015 Turim Family Office & Investment Management ESTADOS UNIDOS TÓPICOS ECONOMIA GLOBAL Economia Global: EUA: Fed e Curva de Juros...Pág.3 Europa: Melhora dos Indicadores...Pág.4

Leia mais

NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA

NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA Agosto de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

Extrato de Fundos de Investimento

Extrato de Fundos de Investimento Extrato de Fundos de Investimento São Paulo, 02 de Janeiro de 2015 Prezado(a) Período de Movimentação FUNDO DE PENSAO MULTIPATR OAB 01/12/2014 a 31/12/2014 Panorama Mensal Dezembro 2014 A volatilidade

Leia mais

X SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA. BENTO GONÇALVES / RS / Maio 2012

X SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA. BENTO GONÇALVES / RS / Maio 2012 X SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA BENTO GONÇALVES / RS / Maio 2012 CENÁRIO INTERNACIONAL ESTADOS UNIDOS Ø Abrandamento da política monetária para promover o crescimento sustentável. Ø Sinais

Leia mais

Cenário Econômico para 2014

Cenário Econômico para 2014 Cenário Econômico para 2014 Silvia Matos 18 de Novembro de 2013 Novembro de 2013 Cenário Externo As incertezas com relação ao cenário externo em 2014 são muito elevadas Do ponto de vista de crescimento,

Leia mais

Relatório Econômico Mensal. Abril - 2012

Relatório Econômico Mensal. Abril - 2012 Relatório Econômico Mensal Abril - 2012 Índice Indicadores Financeiros...3 Projeções...4 Cenário Externo...5 Cenário Doméstico...7 Renda Fixa...8 Renda Variável...9 Indicadores - Março 2012 Eduardo Castro

Leia mais

ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA. Renda Fixa Plano B 124,0 % 10,0 % Renda Fixa Plano C 110,0 % 9,1 % Selic 71,0 % 6,5 %

ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA. Renda Fixa Plano B 124,0 % 10,0 % Renda Fixa Plano C 110,0 % 9,1 % Selic 71,0 % 6,5 % ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA A partir de 2005 foi iniciado um processo de alongamento dos prazos das carteiras de renda fixa da PSS, que propiciou bons ganhos por oito anos seguidos até o final

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Janeiro de 2016. Turim Family Office & Investment Management

Relatório Econômico Mensal Janeiro de 2016. Turim Family Office & Investment Management Relatório Econômico Mensal Janeiro de 2016 Turim Family Office & Investment Management ESTADOS UNIDOS TÓPICOS ECONOMIA GLOBAL Economia Global: EUA: Fraqueza da indústria... Pág.3 Japão: Juros negativos...

Leia mais

Administração Financeira. Mercado Cambial Parte 01 Taxas e regimes cambiais

Administração Financeira. Mercado Cambial Parte 01 Taxas e regimes cambiais Administração Financeira Mercado Cambial Parte 01 Taxas e regimes cambiais Taxa de Câmbio - Conceito É o preço de uma unidade de moeda estrangeira denominado em moeda nacional Exemplos: A) Para comprar

Leia mais

Extrato de Fundos de Investimento

Extrato de Fundos de Investimento São Paulo, 01 de Abril de 2015 Prezado(a) FUNDO DE PENSAO MULTIPATR OAB 02/03/2015 a 31/03/2015 Panorama Mensal Março 2015 Os mercados financeiros seguiram voláteis ao longo do mês de março, em especial

Leia mais

RELATÓRIO TESE CENTRAL

RELATÓRIO TESE CENTRAL RELATÓRIO Da audiência pública conjunta das Comissões de Assuntos Econômicos, de Assuntos Sociais, de Acompanhamento da Crise Financeira e Empregabilidade e de Serviços de Infraestrutura, realizada no

Leia mais

Período São Bernardo SB Zero SB 20 SB 40 CDI. Janeiro 0,92% 1,05% -0,29% -1,71% 0,93% Fevereiro 0,81% 0,74% 1,93% 3,23% 0,82%

Período São Bernardo SB Zero SB 20 SB 40 CDI. Janeiro 0,92% 1,05% -0,29% -1,71% 0,93% Fevereiro 0,81% 0,74% 1,93% 3,23% 0,82% Rentabilidade da Renda Fixa em 2015 Desde o mês de junho deste ano as carteiras de investimentos financeiros que compõem os perfis de investimentos da São Bernardo têm sofrido forte flutuação de rentabilidade,não

Leia mais

Retorno dos Investimentos 1º semestre 2011

Retorno dos Investimentos 1º semestre 2011 Retorno dos Investimentos 1º semestre 2011 Cesar Soares Barbosa Diretor de Previdência É responsável também pela gestão dos recursos garantidores dos planos de benefícios administrados pela Sabesprev,

Leia mais

Rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV no 1º Trimestre de 2014

Rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV no 1º Trimestre de 2014 Investimentos Rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV no 1º Trimestre de 2014 Como forma de manter os Participantes informados sobre a evolução do seu Plano no que diz respeito à rentabilidade dos

Leia mais

Operações Crédito do SFN

Operações Crédito do SFN Oper. Crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) em julho/2015 O crédito total do SFN incluindo as operações com recursos livres e direcionados somou R$ 3,11 trilhões em julho/15, após alta de 0,3% no

Leia mais

Depressões e crises CAPÍTULO 22. Olivier Blanchard Pearson Education. 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Depressões e crises CAPÍTULO 22. Olivier Blanchard Pearson Education. 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Depressões e crises Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 22 Depressões e crises Uma depressão é uma recessão profunda e de longa duração. Uma crise é um longo período de crescimento baixo ou nulo,

Leia mais

Semana com dólar em forte queda, alta da Bolsa e menor pressão nos juros futuros; Programa de intervenção do BCB no câmbio vem surtindo efeito;

Semana com dólar em forte queda, alta da Bolsa e menor pressão nos juros futuros; Programa de intervenção do BCB no câmbio vem surtindo efeito; 06-set-2013 Semana com dólar em forte queda, alta da Bolsa e menor pressão nos juros futuros; Programa de intervenção do BCB no câmbio vem surtindo efeito; Ata do Copom referendou nosso novo cenário para

Leia mais

ABRIL INICIA COM QUEDA SUPERIOR A 9% PARA O HIDRATADO

ABRIL INICIA COM QUEDA SUPERIOR A 9% PARA O HIDRATADO Boletim Semanal sobre Tendências de Mercados Nº 390 Ano IX 03/abril/2014 ABRIL INICIA COM QUEDA SUPERIOR A 9% PARA O HIDRATADO No mercado físico de etanol, a primeira semana de abril foi marcada pelo abrandamento

Leia mais

Relatório Econômico Mensal JANEIRO/13

Relatório Econômico Mensal JANEIRO/13 Relatório Econômico Mensal JANEIRO/13 Índice INDICADORES FINANCEIROS 3 PROJEÇÕES 4 CENÁRIO EXTERNO 5 CENÁRIO DOMÉSTICO 7 RENDA FIXA 8 RENDA VARIÁVEL 9 Indicadores Financeiros Projeções Economia Global

Leia mais

Relatório de Análise dos Investimentos. da OABPREV SP. Maio de 2015

Relatório de Análise dos Investimentos. da OABPREV SP. Maio de 2015 Relatório de Análise dos Investimentos da OABPREV SP Maio de 2015 1. Introdução O presente Relatório de Análise dos Investimentos visa fornecer algumas análises quantitativas do mercado (indicadores financeiros),

Leia mais

Material Explicativo sobre Títulos Públicos

Material Explicativo sobre Títulos Públicos Material Explicativo sobre 1. Definições Gerais Os são emitidos pelo Tesouro Nacional, servindo como um instrumento de captação do Governo Federal para execução e financiamento de suas dívidas internas,

Leia mais

Carta ao Cotista Abril 2015. Ambiente Macroeconômico. Internacional

Carta ao Cotista Abril 2015. Ambiente Macroeconômico. Internacional Carta ao Cotista Abril 2015 Ambiente Macroeconômico Internacional O fraco resultado dos indicadores econômicos chineses mostrou que a segunda maior economia mundial continua em desaceleração. Os dados

Leia mais

Inflação resiste. Aperto monetário continua. Por ora...

Inflação resiste. Aperto monetário continua. Por ora... Inflação resiste. Aperto monetário continua. Por ora... Conforme adiantamos em nossa edição anterior, os eventos climáticos nos EUA e Brasil começaram a afetar os preços em virtude do peso dos alimentos

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO E PERSPECTIVAS PARA A POLÍTICA MONETÁRIA DOS EUA?

CENÁRIO ECONÔMICO E PERSPECTIVAS PARA A POLÍTICA MONETÁRIA DOS EUA? Artigo 3 Maio 2011 CENÁRIO ECONÔMICO E PERSPECTIVAS PARA A POLÍTICA MONETÁRIA DOS EUA? O ano de 2011 teve início com um elevado otimismo com respeito à recuperação da economia norte-americana, fruto direto

Leia mais

Relatório Econômico Mensal JULHO/13

Relatório Econômico Mensal JULHO/13 Relatório Econômico Mensal JULHO/13 Índice INDICADORES FINANCEIROS 3 PROJEÇÕES 4 CENÁRIO EXTERNO 5 CENÁRIO DOMÉSTICO 7 RENDA FIXA 8 RENDA VARIÁVEL 9 Indicadores Financeiros BOLSA DE VALORES AMÉRICAS mês

Leia mais

Consultoria. Crise econômica - o que ainda está por vir e os impactos na hotelaria. Novembro/2015. Juan Jensen jensen@4econsultoria.com.

Consultoria. Crise econômica - o que ainda está por vir e os impactos na hotelaria. Novembro/2015. Juan Jensen jensen@4econsultoria.com. Consultoria Crise econômica - o que ainda está por vir e os impactos na hotelaria Novembro/2015 Juan Jensen jensen@4econsultoria.com.br Cenário Político DilmaI: governo ruim, centralizador e diagnóstico

Leia mais

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 1/18 Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 2/18 Módulo 4 - Princípios de Investimento Neste módulo são apresentados os principais fatores para a análise de investimentos,

Leia mais

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 Nota de Crédito PJ Janeiro 2015 Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 mai/11 mai/11 Carteira de Crédito PJ não sustenta recuperação Após a aceleração verificada em outubro, a carteira de crédito pessoa jurídica

Leia mais

A crise financeira global e as expectativas de mercado para 2009

A crise financeira global e as expectativas de mercado para 2009 A crise financeira global e as expectativas de mercado para 2009 Luciano Luiz Manarin D Agostini * RESUMO - Diante do cenário de crise financeira internacional, o estudo mostra as expectativas de mercado

Leia mais

Efeitos da Selic ainda estão por vir, mas há pressão iminente sobre o IPCA

Efeitos da Selic ainda estão por vir, mas há pressão iminente sobre o IPCA EXODUS Institucional - Junho/14 Efeitos da Selic ainda estão por vir, mas há pressão iminente sobre o IPCA A inflação oficial desacelerou no mês de julho e ficou em,1% contra,4% de junho. O índice anualizado

Leia mais

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região.

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região. O presente boletim analisa algumas variáveis chaves na atual conjuntura da economia sertanezina, apontando algumas tendências possíveis. Como destacado no boletim anterior, a indústria é o carro chefe

Leia mais

Relatório Mensal Agosto/2015

Relatório Mensal Agosto/2015 1. Cenário Econômico Relatório Mensal GLOBAL: A ata da reunião de julho do FOMC (Federal Open Market Committee) trouxe um tom mais conciliador. Embora a avaliação em relação à atividade econômica tenha

Leia mais

Perspectivas da Economia Brasileira

Perspectivas da Economia Brasileira Perspectivas da Economia Brasileira Márcio Holland Secretário de Política Econômica Ministério da Fazenda Caxias do Sul, RG 03 de dezembro de 2012 1 O Cenário Internacional Economias avançadas: baixo crescimento

Leia mais

A Hora do Gráfico. Análise Gráfica. Índice. Ibovespa - Diário. Ibovespa (gráfico de 15 minutos) Índice Ibovespa. Top 5. Fique de Olho.

A Hora do Gráfico. Análise Gráfica. Índice. Ibovespa - Diário. Ibovespa (gráfico de 15 minutos) Índice Ibovespa. Top 5. Fique de Olho. quinta-feira, 3 de outubro de 2013 Análise Gráfica A Hora do Gráfico Ibovespa - Diário Índice Índice Ibovespa Top 5 Fique de Olho Disclosure Hoje tivemos um dia de queda, no começo até testamos novamente

Leia mais

Investimento em infraestrutura: efeitos multiplicadores sobre o crescimento do PIB

Investimento em infraestrutura: efeitos multiplicadores sobre o crescimento do PIB Investimento em infraestrutura: efeitos multiplicadores sobre o crescimento do PIB Brasília (DF), 06 de outubro de 2015 1 Diretoria Estratégia da Marca Gerência de Assessoramento Econômico Economia Internacional

Leia mais

Extrato de Fundos de Investimento

Extrato de Fundos de Investimento Extrato de Fundos de Investimento São Paulo, 01 de Outubro de 2012 Prezado(a) Período de Movimentação FUNDO DE PENSAO MULTIPATR OAB 03/09/2012 a 28/09/2012 Panorama Mensal Setembro de 2012 O mês de setembro

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Maio de 2015. Turim Family Office & Investment Management

Relatório Econômico Mensal Maio de 2015. Turim Family Office & Investment Management Relatório Econômico Mensal Maio de 2015 Turim Family Office & Investment Management ESTADOS UNIDOS TÓPICOS ECONOMIA GLOBAL Economia Global: EUA: GDP Mais Fraco no Primeiro Trimestre...Pág.3 Europa: Curva

Leia mais

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 2 Sumário Palavra do presidente... 4 Objetivo... 5 1. Carta de Conjuntura... 6 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 7 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

RELATÓRIO MENSAL DE INVESTIMENTOS INFINITY JUSPREV

RELATÓRIO MENSAL DE INVESTIMENTOS INFINITY JUSPREV São Paulo, 06 de julho de 2010. CENÁRIO ECONÔMICO EM JUNHO A persistência dos temores em relação à continuidade do processo de recuperação das economias centrais após a divulgação dos recentes dados de

Leia mais

A despeito dos diversos estímulos monetários e fiscais, economia chinesa segue desacelerando

A despeito dos diversos estímulos monetários e fiscais, economia chinesa segue desacelerando INFORMATIVO n.º 42 NOVEMBRO de 2015 A despeito dos diversos estímulos monetários e fiscais, economia chinesa segue desacelerando Fabiana D Atri - Economista Coordenadora do Departamento de Pesquisas e

Leia mais

Relatório Mensal - Junho de 2013

Relatório Mensal - Junho de 2013 Relatório Mensal - Relatório Mensal Carta do Gestor Junho foi mais um mês bastante negativo para o Ibovespa. O índice fechou em queda pelo sexto mês consecutivo impactado pela forte saída de capital estrangeiro

Leia mais

DESTAQUES DO DIA. Sua opção de Renda Fixa na Bolsa. Belo Horizonte, 05 de Janeiro de 2011 INFLAÇÃO

DESTAQUES DO DIA. Sua opção de Renda Fixa na Bolsa. Belo Horizonte, 05 de Janeiro de 2011 INFLAÇÃO Belo Horizonte, 05 de Janeiro de 2011 DESTAQUES DO DIA INFLAÇÃO A inflação de janeiro, medida pelo IPC- Fipe fechou com alta de 0,54%, acumulando 6,4% em 2010. Outros índices de inflação, o IGP- DI e o

Leia mais

Panorama Econômico. Principais Fatos da Semana. 04 de Maio de 2015. Sumário. Acompanhamento De 27 de Abril a 01 de Maio

Panorama Econômico. Principais Fatos da Semana. 04 de Maio de 2015. Sumário. Acompanhamento De 27 de Abril a 01 de Maio Panorama Econômico 04 de Maio de 2015 Sumário Principais Fatos da Semana 1 Economia EUA 2 Economia Brasileira 3 Índices de Mercado 5 Calendário Semanal 5 Acompanhamento Principais Fatos da Semana Nos Estados

Leia mais

Pesquisa FEBRABAN de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado

Pesquisa FEBRABAN de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado Pesquisa FEBRABAN de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado Variáveis Macroeconômicas Pesquisa de Projeções Macroeconômicas (Média) Efetivos Efetivos Pesquisas anteriores 2012 2013 Pesquisa

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Junho de 2015. Turim Family Office & Investment Management

Relatório Econômico Mensal Junho de 2015. Turim Family Office & Investment Management Relatório Econômico Mensal Junho de 2015 Turim Family Office & Investment Management ESTADOS UNIDOS TÓPICOS ECONOMIA GLOBAL Economia Global: EUA: Reunião do FOMC...Pág.3 Europa: Grécia...Pág.4 China: Condições

Leia mais

XP CAPITAL PROTEGIDO XI

XP CAPITAL PROTEGIDO XI XP CAPITAL PROTEGIDO XI EURO STOXX 50 PORTFOLIO DE EMPRESAS Investimentos na Bolsa Europeia O EURO STOXX 50 é o principal índice de ações blue-chips dos setores líderes do bloco europeu. O índice é composto

Leia mais

NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA

NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA Ainda que o consumo de Soja continue crescendo com força, puxado principalmente pela China, as produções dos EUA e também do Brasil nos últimos dois anos

Leia mais

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES Setembro de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 08/2014

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 08/2014 ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 08/2014 Data: 29/04/2014 Participantes Efetivos: Edna Raquel Rodrigues Santos Hogemann Presidente, Valcinea Correia da Silva Assessora Especial,

Leia mais

Relatório de Análise dos Investimentos. da OABPREV SP. Julho de 2015

Relatório de Análise dos Investimentos. da OABPREV SP. Julho de 2015 Relatório de Análise dos Investimentos da OABPREV SP Julho de 2015 1. Introdução O presente Relatório de Análise dos Investimentos visa fornecer algumas análises quantitativas do mercado (indicadores financeiros),

Leia mais

ISSN 1517-6576 CGC 00 038 166/0001-05 Relatório de Inflação Brasília v 3 n 3 set 2001 P 1-190 Relatório de Inflação Publicação trimestral do Comitê de Política Monetária (Copom), em conformidade com o

Leia mais

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente

Leia mais

Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização. Taxa de cambio real : é o preço relativo dos bens em dois paises.

Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização. Taxa de cambio real : é o preço relativo dos bens em dois paises. Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização Uma desvalorização ocorre quando o preço das moedas estrangeiras sob um regime de câmbio fixa é aumentado por uma ação oficial.

Leia mais

5 ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA

5 ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA 5 ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA Os sinais de redução de riscos inflacionários já haviam sido descritos na última Carta de Conjuntura, o que fez com que o Comitê de Política Monetária (Copom) decidisse

Leia mais

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 6 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

Política Monetária no G3 Estados Unidos, Japão e Área do Euro

Política Monetária no G3 Estados Unidos, Japão e Área do Euro Política Monetária no G3 Estados Unidos, Japão e Área do Euro Nos primeiros anos desta década, os bancos centrais, em diversas economias, introduziram políticas monetárias acomodatícias como forma de evitar

Leia mais

RELATÓRIO MENSAL DE INVESTIMENTOS INFINITY JUSPREV

RELATÓRIO MENSAL DE INVESTIMENTOS INFINITY JUSPREV CENÁRIO ECONÔMICO EM OUTUBRO São Paulo, 04 de novembro de 2010. O mês de outubro foi marcado pela continuidade do processo de lenta recuperação das economias maduras, porém com bons resultados no setor

Leia mais

Macro Local 17 de maio de 2013

Macro Local 17 de maio de 2013 Macro Local 17 de maio de 2013 Mercados Retorno Jan/12 a Mai/13 70,0% 67,7% 50,0% 30,0% 10,0% 25,5% 20,1% 15,3% 12,2% -10,0% -30,0% -13,5% -3,3% Fonte: Bloomberg / AE Broadcast 2 A bolsa brasileira apresenta

Leia mais

Milho Período: 11 a 15/05/2015

Milho Período: 11 a 15/05/2015 Milho Período: 11 a 15/05/2015 Câmbio: Média da semana: U$ 1,00 = R$ 3,0203 Nota: A paridade de exportação refere-se ao valor/sc desestivado sobre rodas, o que é abaixo do valor FOB Paranaguá. *Os preços

Leia mais

Carteira Top Pick Dezembro 01.12.13

Carteira Top Pick Dezembro 01.12.13 CARTEIRA COMENTÁRIO Carteira Top Pick Dezembro 01.12.13 A carteira direcional recomendada pela equipe de analistas da Socopa Corretora é mensalmente avaliada buscando relacionar as cinco melhores opções

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Sistema bancário e oferta monetária contra a recessão econômica 1 BC adota medidas para injetar

Leia mais

SINCOR-SP 2015 JUNHO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 JUNHO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS JUNHO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural O ano de 2011 foi marcado pela alternância entre crescimento,

Leia mais

Evolução Recente das Principais Aplicações Financeiras

Evolução Recente das Principais Aplicações Financeiras Evolução Recente das Principais Aplicações Financeiras As principais modalidades de aplicação financeira disponíveis no mercado doméstico caderneta de poupança, fundos de investimento e depósitos a prazo

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO JANEIRO 2008

RELATÓRIO DE GESTÃO JANEIRO 2008 RELATÓRIO DE GESTÃO JANEIRO 2008 Este material tem o único propósito de divulgar informações e dar transparência à gestão executada pela Edge Investimentos, não deve ser considerado como oferta de venda

Leia mais

Indicadores de Desempenho Julho de 2014

Indicadores de Desempenho Julho de 2014 Alguns fatores contribuiram para acentuar a desaceleração da produção industrial, processo que teve início a partir de junho de 2013 como pode ser observado no gráfico nº 1. A Copa do Mundo contribuiu

Leia mais

Cenários. Plano Milênio. Ano II SETEMBRO/2012 Nº 26

Cenários. Plano Milênio. Ano II SETEMBRO/2012 Nº 26 Ano II SETEMBRO/2012 Nº 26 Cenários Cenário Internacional A fraca recuperação da atividade econômica americana impulsionou o FOMC a anunciar, no mês de setembro, um novo programa de flexibilização monetária

Leia mais

CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015

CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015 CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015 1 SUMÁRIO 1. Economia Mundial e Impactos sobre o Brasil 2. Política Econômica Desastrosa do Primeiro Mandato 2.1. Resultados

Leia mais

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS. Setembro de 2015

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS. Setembro de 2015 RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS Setembro de 2015 1 RESULTADOS DOS INVESTIMENTOS 1.1. Saldos Financeiros Saldos Segregados por Planos (em R$ mil) DATA CC FI DI/RF PGA FI IRFM1 FI IMAB5 SUBTOTAL CC FI DI/RF FI

Leia mais

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013 16 de dezembro de 2013 Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013 O ICEC é um indicador da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que visa medir o nível

Leia mais

Macroeconomia. Prof. Aquiles Rocha de Farias

Macroeconomia. Prof. Aquiles Rocha de Farias Macroeconomia Prof. Aquiles Rocha de Farias Modelo Mundell-Fleming (IS-LM-) No modelo Mundell-Fleming é introduzida ao modelo IS-LM uma nova curva, a curva, que corresponde aos valores de renda e taxa

Leia mais

PARECER MENSAL - 4/2015 14/05/2015. Regime Próprio de Previdência Social do município de Sorriso - MT PREVISO

PARECER MENSAL - 4/2015 14/05/2015. Regime Próprio de Previdência Social do município de Sorriso - MT PREVISO PARECER MENSAL - 4/2015 14/05/2015 Regime Próprio de Previdência Social do município de Sorriso - MT PREVISO Prezado(a) Diretor(a) Executivo(a), Sr(a). Adélio Dalmolin; Atendendo a necessidade do Instituto

Leia mais

Com tendência de alta do juro, renda fixa volta a brilhar nas carteiras

Com tendência de alta do juro, renda fixa volta a brilhar nas carteiras Veículo: Estadão Data: 26.11.13 Com tendência de alta do juro, renda fixa volta a brilhar nas carteiras Veja qual produto é mais adequado ao seu bolso: até R$ 10 mil, de R$ 10 mil a R$ 100 mil e acima

Leia mais

Prezados Investidores,

Prezados Investidores, Prezados Investidores, No mês de março, o fundo Apex Ações FIC de FIA rendeu +6,20% contra +7,05% do Ibovespa. Desde seu início em 30 de novembro de 2011, o fundo rendeu +28,65% contra uma queda de -11,36%

Leia mais

Taxa de câmbio (19/08/2015)

Taxa de câmbio (19/08/2015) Alicia Ruiz Olalde Taxa de câmbio Uma diferença entre o comércio interno e internacional é que este último envolve moedas de diferentes países. Como todo mercado, o mercado de câmbio conta com uma oferta

Leia mais

XP CAPITAL PROTEGIDO X: BERKSHIRE HATHAWAY

XP CAPITAL PROTEGIDO X: BERKSHIRE HATHAWAY XP CAPITAL PROTEGIDO X: BERKSHIRE HATHAWAY BERKSHIRE HATHAWAY PORTFOLIO DE EMPRESAS Investimentos na Bolsa Americana Warren Buffett é considerado o maior investidor de todos os tempos. Sua filosofia consiste

Leia mais

Perspectivas 2014 Brasil e Mundo

Perspectivas 2014 Brasil e Mundo 1 Perspectivas 2014 Brasil e Mundo 2 Agenda EUA: Fim dos estímulos em 2013? China: Hard landing? Zona do Euro: Crescimento econômico? Brasil: Deixamos de ser rumo de investimentos? EUA Manutenção de estímulos

Leia mais

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 20/2013

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 20/2013 ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 20/2013 Data: 27/11/2013. Participantes Efetivos: Edna Raquel Rodrigues Santos Hogemann Presidente, Valcinea Correia da Silva Assessora Especial,

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

Perfil de investimentos

Perfil de investimentos Perfil de investimentos O Fundo de Pensão OABPrev-SP é uma entidade comprometida com a satisfação dos participantes, respeitando seus direitos e sempre buscando soluções que atendam aos seus interesses.

Leia mais