LACTENTE SIBILANTE. Como classificar e tratar

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LACTENTE SIBILANTE. Como classificar e tratar"

Transcrição

1 LACTENTE SIBILANTE Como classificar e tratar

2 Objetivos Discutir as causas de sibilância em lactentes com ênfase no diagnóstico diferencial Abordar o manejo inicial das principais causas de sibilância em crianças Discutir como identificar os lactentes sibilantes com sinais de gravidade

3 EPIDEMIOLOGIA Estudo EISL evidenciou prevalências entre 40 e 80% de 3 ou mais episódios de sibilância em menores de 15 meses

4 Experiência recente do Serviço 1. Maior número de lactentes com episódios de sibilância grave - Lactente Sibilante de Difícil Controle 2. Muitos com causas múltiplas juntas a. História familiar de asma b. ambiente desfavorável c. frequentadores de creche d. Sinais de disfagia e. Medidas de tratamento com resultados parciais ou nulos 3. Uma primeira infecção viral moderada a severa parece dar início aos eventos 4. Evolução favorável a longo prazo mas muita morbidade no início

5 OS 10 MANDAMENTOS DO LACTENTE SIBILANTE 1. Pensar em sibilância associada a vírus 2. Lembrar que asma pode começar cedo 3. O lactente com baixo peso deve ser investigado 4. Sibilância contínua pode ser malformação ou malácea 5. Quem sibila pode aspirar e quem aspira pode sibilar 6. Pensar tuberculosamente

6 OS 10 MANDAMENTOS DO LACTENTE SIBILANTE 7. As imunodeficiências podem se apresentar como sibilância de difícil controle 8.Quem sibila desde o período neonatal e foi prematuro extremo pode ter displasia e HRB 9.Mesmo lactentes podem aspirar corpo estranho (que algum adulto ESTÚPIDO deu) 10. Investigar conforme gravidade e com recursos adequados (TCAR com imagens ruins só irradiam e de nada ajudam)

7 SIBILÂNCIA Não há uma definição precisa- três ou mais episódios de sibilância ou sua persistência por pelo menos um mês Sibilo é um sinal clínico frequente Muitas vezes ausculta imprecisa... broncoespasmo 1/3 das crianças < de 5 anos apresenta sibilância Principal causa - infecção viral Sibilância recorrente = ASMA, ASMA, ASMA Algumas causas são raras mas SEMPRE devem ser consideradas no diagnóstico diferencial de TODA criança com sibilância

8 CAUSAS DE SIBILÂNCIA EM LACTENTES AGUDAS 1 Asma 2 Aspiração de corpo estranho 3 Bronquiolite. RECORRENTES 1.Asma 2 sibilância pós viral 3 síndromes aspirativas PERSISTENTES Bronquiolite obliterante

9 Sinais de Alerta - O que deve ser avaliado Anamnese detalhada, MUITO DETALHADA Idade de início Características do quadro inicial Características clínico-evolutivas História neonatal: PMT Exames de triagem neonatal: FC História familiar: asma, FC História psico-social : exposição ambiental Achados sistêmicos Baixo peso Sinais de acometimento de VAS Sinais atopia

10 Exame físico COMPLETO E DETALHADO Peso/Altura- SEMPRE, CURVA!!! - doença sistêmica Sinais de atopia (RA, Dermatite) Deformidade torácica Baqueteamento digital Sinais de esforço ventilatório (tiragens, BAN, FR) Sibilo/estridor/roncos? Sibilo difuso/localizado/unilateral Sibilo ao alimentar, escape oral Encefalopatia/neuromiopatia Rinoscopia Achados sugestivos de diagnóstico específico

11 Sinais de Alerta Presente desde o nascimento Início após engasgo Associado à alimentação Diarréia crônica Sempre presente Baixo peso Sintomas associados Inspiratório x expiratório História neonatal: PMT Exames de triagem neonatal: FC História familiar: asma, FC História psico-social : exposição SPA RxT com alteração p.persistente Falha na resposta ao tratamento de asma Apnéia associada Pneumonia recorrente ou infecção

12

13 SIBILÂNCIA ASSOCIADA A VIROSES FEBRE associada Sibilância relacionada somente a viroses respiratórias Pesquisa de vírus+ nos episódios Ausência de história pessoal ou familiar de atopia, asma ou rinite alérgica Primeiro episódio caracterizado como bronquiolite viral aguda, com subsequente sibilância recorrente Tendência a apresentar episódios somente no inverno, com redução expressiva no verão CRECHITE Episódios que diminuem de frequência e intensidade

14 Caso 1

15 MRC, 5m20d (IGC 4m6d), masculino - DI: 4/2/18 HDA: Há 4 dias com aumento do esforço respiratório, associado a chiado no peito, tosse e engasgos com vômitos. Apresentou 1 pico febril (38oC) no início do quadro.

16 MRC, 5m20d (IGC 4m6d), masculino - DI: 4/2/18 HMP: # 2 internações prévias por sibilância HMV - Dez/17 e Jan/18 - BQLTE por Parainfluenza 3 # PMT 34sem, sem necessidade de VM - PC, PN 2336g, C 43cm - Triagens neonatais normais (IRT 21 - teste plus) HF: - Pai asmático (até 12a); Mãe com rinite alérgica - Irmão 6 anos, hígido Objetivo: REG, taquipneico, tiragem subcostal, furcular e BAN; Sat 70% AA

17 RX TÓRAX 24/12/2017-1a internação (chegada)

18 RX TÓRAX 4/1/2018-1a internação (controle)

19 RX TÓRAX 13/1/2018-2a internação

20 RX TÓRAX 19/1/2018-2a internação (controle)

21 RX TÓRAX 28/1/2018-2a internação (pré-alta)

22 04/02 - Chegada na Emergência resgate + O2 - Mantidas medicações - RX tórax:

23 Diante desse quadro quais as hipóteses diagnósticas que você consideraria? 1. Asma de apresentação precoce 2. Bronquiolite Obliterante 3. Disfagia e aspiração 4. Imunodeficiência 5. Discinesia ciliar

24 Qual a investigação/conduta a ser feita? 1. Tomografia computadorizada 2. Investigação imunológica 3. Pesquisa de aspiração e de RGE 4. Biópsia de cílio e pulmonar 5. teste terapêutico com corticóide sistêmico

25 LABORATORIAIS 4/2 MIPAS para 3+ 5/2 PCR viral para 3+ 6/2 IgA < 15 IgM 21 IgG < 140 IgE < 2 Hb 12,3 Leuc 6580 Bas 0,2% (13) Eos 0,9% (59) Neut 62,7% (4126) Linf 24,6% (1619) Mon 11,6% (763) Plaq 421 mil 7/2 C3 143 / C4 42 IgA < 15 IgM 21 IgG < 140 CD3 40 CD3/CD4 38 CD3/CD4/CD8 12 (Linf T) CD19 57 (Linf B) CD16-CD56 0,04 (Linf NK) Rel CD4/CD8 3,04 Anti-HIV NR Anti-HBS 4 VSG 2 Retic (2%) KPC- EQU Alb + / C. Cet + SCID! 9/2 Ur 28 Cr 0,23 Na 144 K 5,3 Gama GT 41 TGO 56 TGP 43 FA 132

26 VII Mandamento Lembrai sempre das imunodeficiências

27 Caso 4

28 N.D.B, 2 a Previamente hígida, encaminhada por quadro de sibilância grave há aproximadamente 60 dias. Teve 2 internações usou de Ceftriaxona e Hidrocortisona. Usou salbutamol, nbz ipratrópio, corticóide oral, albendazol e iniciou seretide 25/125 ½. Solicitado exames como C3, C4, CH50, proteinograma e imunoglobulinas.

29

30 Raio-x da segunda internação 14 dias Após o anterior

31

32

33 Diante das imagens iniciais podemos concluir: 1. Radiografias não permitem qualquer diagnóstico 2. Esse raio-x de seios da face sugere imunodeficiência 3. O primeiro é normal 4. O segundo raio-x indica investigar compressão extrínseca de via aérea 5. A tomografia de tórax vai ajudar muito

34 Alguma outra sugestão? Então vejamos a tomografia

35

36

37

38

39 Concluindo o diagnóstico: 1. Agamablobulinemia de Bruton 2. Sindrome de McLeod 3. Hipolasia pulmonar esquerda 4. 异物吸入 (Chinês) 5. Deficiencia de alfa 1 antitripsina

40 Fibrobroncoscopia

41 IX Mandamento Não esquecereis que sibilância de início súbito pode ser aspiração de corpo estranho.

42 CASO 5 Masc, 6m Cirurgia correção Tetralogia Fallot há 35d Desde então sibilância e estridor

43 Masc, 6m Cirurgia correção Tetralogia Fallot há 35d Desde então sibilância e estridor Estenose subglótica obstruindo 85% da luz. Dilatação com ogiva e balão de dilatação traqueal

44 CASO 6 Menino, 2m e 10d, ganho pôndero-estatural adequado Em maio iniciou c/ congestão nasal com piora clínica evoluíndo com dificuldade ventilatória, sibilância e tosse. Afebril Primeiro episódio VSR+ Hf de tabagismo, asma e sífilis gestacional c/ tto adequado Oxigenoterapia por 5 dias e evoluiu com piora do quadro e necessidade de VM

45 CASO 6 Qual a hipótese diagnóstica? Solicitaria algum exame? Vários RxT : sempre com mesmo padrão

46 CONCLUSÃO: Cisto broncogênico

47 Dados sugestivos de malformações: Imagem radiológica sugestiva ou persistente História de "pneumonia" tratada sem melhora das imagens do radiograma de tórax Sintomatologia que piora com mudança de posição Início precoce, < 30 dias de vida

48 Iv Mandamento Não esquecereis que sibilância prolongada pode ser malformação.

49 Caso 5

50 7m menino crises de tosse e chiado Há 4 semanas com várias consultas em posto de saúde e emergência Febre várias vezes Usou nebulização com Fenoterol, Prednisolona, Azitromicina, anti-histamínico Tios asmáticos Ambiente úmido, presença de animais domésticos dentro de casa Nega contato com tossidores

51 Ao exame Regular estado geral Peso no percentil 10 Sibilos mais no lado direito Sat hgb 94% Solicitado rx de tórax

52

53 Diante desse quadro clínico e rx qual sua interpretação 1. Pensar em malformação pulmonar pedir TC 2. Pensar em compressão extrínseca de vias aéreas realizar uma fibrobroncoscopia 3. Pensar em TBC pedir PPD Teste de Mantoux 4. Iniciar antibiótico e repetir rx em 1 semana 5. Pedir ecografia de tórax

54 Pela dúvida diagnóstica solicitou-se TCAR

55 Retomando a história com a família... Confirmado contato com pai alcoólatra tossidor Colhido lavado gástrico com pesquisa + para BK Tratado com tuberculostático alta com 6 m de tratamento

56 VI Mandamento Pensar tuberculosamente em nosso meio A história de contato com TB muitas vezes só se confirma depois de 3 anamneses Crianças atendidas em diferentes locais recebem medicações múltiplas

57 CASO 5 A. L. C., 1 a 3m, masc Com quadro de dificuldade ventilatória e sibilancia desde o nascimento!! SEMPRE CONFIRMAR ESTE DADO!!!! Prematuro, IG=29 sem, PN=980g VM por 12 dias e O2 por 65d Várias visitas em SO por piora ventilatória Mãe asmática Baixo peso/estatura Ao exame: deformidade torácica, sibilos audíveis sem esteto, sat 89% aa

58 Diagnóstico de displasia broncopulmonar X DPCPN Doença pulmonar crônica que acomete bebês prematuros Uso de O2 por no mínimo 28 d Prevalência variável Característica do centro, critérios diagnósticos Incidência é inversamente proporcional ao Peso do nascimento Acometimento sistêmico Sintomas contínuos desde o período neonatal

59 Quadro clínico sugestivo de FC e aproximadamente em ordem de frequência Déficit crescimento Esteatorreia Suor salgado!!! Tosse crônica, produtiva História familiar de FC ou óbito de irmão Infecções respiratórias de repetição incluindo bronquiolite/bronquite Íleo meconial, Prolapso retal Edema/hipoproteinemia Pneumonia grave/empiema Síndrome de depleção de sal Icterícia neonatal prolongada

60 Diagnóstico de Fibrose Cística Dosagem de eletrólitos no suor Screening neonatal- ITR tripsina imunoreativa Pesquisa de mutação genética Mais de 2000 diferentes mutações F508 está presente em 66% dos pacientes com FC Teste de função pancreática Diferença de potencial nasal Diagnóstico pré-natal :DNA em amostra de vilosidades coriônicas -12s

61 Síndromes aspirativas - Disfagia Presença de fator de risco para aspiração

62 Síndromes aspirativas - Disfagia Doença do Refluxo gastroesofágico História de piora noturna Crises de choro de causa inexplicável (sugerindo esofagite) Piora de sintomas durante ou após mamadas Diagnóstico- phmetria esofágica

63 Sibilancia pós viral Bronquiolite obliterante e sequelas das infecções virais Fischer,Mocellin, Tanaka 2019

64 Bronquiolite obliterante e sequelas das infecções virais Fischer,Mocellin, Tanaka 2019

65 Quando suspeitar de Bronquiolite Obliterante Tosse e sibilância 6 semanas ou + após pneumonia Doença pulmonar grave com hiperaeração localizada Síndrome do pulmão hiperlucente Crepitações ou sibilância pós pneumonia ou falência ventilatória BO Sintomas graves desproporcionais ao RxT Limitação ao exercício prologada após doença pulmonar Aspiração + sinais clínicos acima

66 Bronquiolite obliterante Complicação de BVA grave Menor faixa etária Necessitam acompanhamento regular

67 XVI CURSO TEÓRICO-PRÁTICO DE PNEUMOPEDIATRIA HCSA AGOSTO Fábio Midulla Itália, Warren Lenney UK Paulo Camargos MG, Cristina Nascimento Bahia CURSO BASEADO EM CASOS CLÍNICOS INTERATIVIDADE Detalhes: Incrições LIMITADAS

68

TRATAMENTO AMBULATORIAL DA ASMA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Andréa da Silva Munhoz

TRATAMENTO AMBULATORIAL DA ASMA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Andréa da Silva Munhoz TRATAMENTO AMBULATORIAL DA ASMA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Andréa da Silva Munhoz A asma é uma das doenças crônicas mais prevalentes na infância e apresenta altas taxas de mortalidade e internações. Por

Leia mais

Página 1 de 5 GABARITO - PRÁTICA QUESTÃO 1 ITEM A

Página 1 de 5 GABARITO - PRÁTICA QUESTÃO 1 ITEM A GABARITO - PRÁTICA QUESTÃO 1 Lactente vem evoluindo bem, com sinais e sintomas comuns dessa faixa etária Ganho de peso limítrofe. Cólicas e hábito intestinal compatível com aleitamento misto. Pediatra

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Rinite Alérgica é a inflamação aguda ou crônica, infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa

Leia mais

Acadêmico: Italo Belini Torres Orientador: Dr. Marcos Cristovam

Acadêmico: Italo Belini Torres Orientador: Dr. Marcos Cristovam HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ LIGA MÉDICO-ACADÊMICA DE PEDIATRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ LIPED-UNIOESTE RESIDÊNCIA MÉDICA DE PEDIATRIA Acadêmico: Italo Belini Torres Orientador:

Leia mais

DOENÇAS PULMONARES DA INFÂNCIA: DBP, BO, FIBROSE CÍSTICA

DOENÇAS PULMONARES DA INFÂNCIA: DBP, BO, FIBROSE CÍSTICA DOENÇAS PULMONARES DA INFÂNCIA: DBP, BO, FIBROSE CÍSTICA Leonardo A. Pinto, MD PhD Professor Faculdade de Medicina PUCRS Centro Infant, Instituto de Pesquisas Biomédicas PUCRS Caso clínico: l Paciente

Leia mais

Malformações Congênitas Pulmonares. Leonardo A. Pinto, MD/PhD Pneumologia Pediátrica

Malformações Congênitas Pulmonares. Leonardo A. Pinto, MD/PhD Pneumologia Pediátrica Malformações Congênitas Pulmonares Leonardo A. Pinto, MD/PhD Pneumologia Pediátrica MF congênitas do trato respiratório Existem muitas condições que podem deixar alterada a anatomia desde a fossa

Leia mais

FUPAC Araguari Curso de medicina. Disciplina Saúde Coletiva II 7º período. Prof. Dr. Alex Miranda Rodrigues. A CRIANÇA COM DISPNÉIA

FUPAC Araguari Curso de medicina. Disciplina Saúde Coletiva II 7º período. Prof. Dr. Alex Miranda Rodrigues. A CRIANÇA COM DISPNÉIA FUPAC Araguari Curso de medicina. Disciplina Saúde Coletiva II 7º período. Prof. Dr. Alex Miranda Rodrigues. A CRIANÇA COM DISPNÉIA Objetivos desta aula Discutir a abordagem da criança com dispneia na

Leia mais

Asma de difícil controle

Asma de difícil controle Asma de difícil controle rotina diagnóstica Mônica de Cássia Firmida Profa Pneumologia, FCM, UERJ Pneumologista Pediátrica do H.F. Bonsucesso Membro do Departamento de Pneumologia Pediátricada SBPT 2019-2020

Leia mais

- Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90

- Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90 INTRODUÇÃO - Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90 - Caracterizada pela infiltração de eosinófilos na mucosa esofágica - Pode ser isolada ou como manifestação

Leia mais

25 de SETEMBRO de 2015 AUDITÓRIO II EMESCAM - VITÓRIA/ES

25 de SETEMBRO de 2015 AUDITÓRIO II EMESCAM - VITÓRIA/ES 25 de SETEMBRO de 2015 AUDITÓRIO II EMESCAM - VITÓRIA/ES ASSOCIAÇÃO CAPIXABA DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE ACMFC ASMA NA INFÂNCIA BIANCA LAZARINI FORREQUE Residente R1 Residência de Medicina de Família

Leia mais

Infecções Recorrentes na Criança com Imunodeficiências Primárias Pérsio Roxo Júnior

Infecções Recorrentes na Criança com Imunodeficiências Primárias Pérsio Roxo Júnior 1 Infecções Recorrentes na Criança com Imunodeficiências Primárias Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Infecções Recorrentes 10% 10% Eutrofia 50%

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA UNIDADE CASO CLÍNICO

APRESENTAÇÃO DA UNIDADE CASO CLÍNICO APRESENTAÇÃO DA UNIDADE Objetivos educacionais da unidade Aqui, abordaremos como conduzir o paciente portador de asma para que permaneça no domicílio clinicamente estável e confortável. Serão tratados

Leia mais

MANEJO E DIAGNÓSTICO DO LACTENTE SIBILANTE EM ATENDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

MANEJO E DIAGNÓSTICO DO LACTENTE SIBILANTE EM ATENDIMENTOS DE EMERGÊNCIA MANEJO E DIAGNÓSTICO DO LACTENTE SIBILANTE EM ATENDIMENTOS DE EMERGÊNCIA UNITERMOS SIBILANCIA; LACTENTE; ASMA; BRONQUIOLITE; CORTICÓIDES. Luís Alberto Oliboni Sussela Alex Oliboni Sussela Rosangela Matte

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) - é uma doença com repercussões sistêmicas, prevenível

Leia mais

PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE NA INFÂNCIA (PAC)

PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE NA INFÂNCIA (PAC) PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE NA INFÂNCIA (PAC) A pneumonia é a principal causa de mortalidade em crianças menores de cinco anos nos países em desenvolvimento. Dados do DataSUS, apontaram a pneumonia

Leia mais

CASO CLÍNICO ASMA. Identificação: MSB, 46 anos, fem, do lar, Porto Alegre

CASO CLÍNICO ASMA. Identificação: MSB, 46 anos, fem, do lar, Porto Alegre CASO CLÍNICO ASMA Identificação: MSB, 46 anos, fem, do lar, Porto Alegre Dispnéia recorrente desde a infância, chiado no peito, dor torácica em aperto 2 despertares noturnos/semana por asma Diversas internações

Leia mais

SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE (SES) 2015 PRÉ-REQUISITO / CANCEROLOGIA PEDIÁTRICA PROVA DISCURSIVA

SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE (SES) 2015 PRÉ-REQUISITO / CANCEROLOGIA PEDIÁTRICA PROVA DISCURSIVA SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE (SES) 05 SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE (SES) 05 Com base no caso clínico abaixo, responda às questões de números e. Paciente do sexo feminino, dez anos, natural e residente

Leia mais

ASMA. Curso de Operacionalização de Unidades Sentinelas Caxias do Sul /RS 09 a 11/

ASMA. Curso de Operacionalização de Unidades Sentinelas Caxias do Sul /RS 09 a 11/ ASMA Curso de Operacionalização de Unidades Sentinelas Caxias do Sul /RS 09 a 11/07 2008 Luiz Carlos Corrêa Alves Médico Pneumologista Mestre em Saúde Pública /área saúde, trabalho e ambiente Responsável

Leia mais

Respostas. Utilize o verso se necessário

Respostas. Utilize o verso se necessário 01 Um lactente apresentou lesões eritemato-pápulo-vesico-crostosas na face, acometendo, principalmente, as regiões malares, no terceiro mês de vida. Após corticoterapia tópica, houve involução dessas lesões.

Leia mais

ASMA. FACIMED Curso de Medicina. Disciplina Medicina de Família e Comunidade. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues

ASMA. FACIMED Curso de Medicina. Disciplina Medicina de Família e Comunidade. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues ASMA FACIMED Curso de Medicina Disciplina Medicina de Família e Comunidade Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues Disciplina Medicina de Família e Comunidade 5º Período Objetivos Ao final desta aula o aluno

Leia mais

CRISE ASMÁTICA NA CRIANÇA PROPOSTA DE NORMATIZAÇÃO DE TRATAMENTO PARA O CPPHO. Serviço de Pneumologia Pediátrica da Universidade Federal da Bahia

CRISE ASMÁTICA NA CRIANÇA PROPOSTA DE NORMATIZAÇÃO DE TRATAMENTO PARA O CPPHO. Serviço de Pneumologia Pediátrica da Universidade Federal da Bahia CRISE ASMÁTICA NA CRIANÇA PROPOSTA DE NORMATIZAÇÃO DE TRATAMENTO PARA O CPPHO Serviço de Pneumologia Pediátrica da Universidade Federal da Bahia Liana Vilarinho,2002 CRISE ASMÁTICA NA CRIANÇA PROPOSTA

Leia mais

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA OBJETIVOS Formar e habilitar médicos especialistas na área da Alergia e Imunologia com competências que os capacitem a atuar em diferentes níveis de complexidade,

Leia mais

História Natural da Sibilância durante a Infância

História Natural da Sibilância durante a Infância História Natural da Sibilância durante a Infância ACUTE BRONCHIOLITIS RECURRENT WHEEZING CHILDHOOD ASTHMA REMISSION REMISSION Fenótipo de sibilância Atópico Transitório Atópico Não Atópico Não atópicos

Leia mais

PREPARATÓRIO RECIFE 2016

PREPARATÓRIO RECIFE 2016 PREPARATÓRIO RECIFE 2016 SAÚDE DO ADULTO I PROFª FÁTIMA BARBOSA PATOLOGIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ANATOMIA E FISIOLOGIA Respiração É a troca de gases entre o organismo vivo e o seu meio ambiente. O O

Leia mais

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS A asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por hiper-responsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com

Leia mais

TB na infância. Campanha CDC. Ministério da Saúde. Dr. Vinícius Moreira Gonçalves

TB na infância. Campanha CDC. Ministério da Saúde. Dr. Vinícius Moreira Gonçalves Dr. Vinícius Moreira Gonçalves Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) TB na infância Mestre em Pediatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

Gripe A (H1N1) Preparação para a Segunda Onda

Gripe A (H1N1) Preparação para a Segunda Onda Gripe A (H1N1) Preparação para a Segunda Onda SAS/ Superintendência das Unidades Próprias SESDEC RJ Dez 2009 O que vamos discutir Epidemiologia no Brasil e no Estado do Rio de Janeiro Estratégias utilizadas

Leia mais

IMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO. Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR

IMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO. Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR IMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR FIBROSE CÍSTICA Gene CFTR 1989 > 2000 mutações identificadas

Leia mais

Sílvia Silvestre 08/11/2017. Asma : abordagem e como garantir a qualidade de vida a estes pacientes

Sílvia Silvestre 08/11/2017. Asma : abordagem e como garantir a qualidade de vida a estes pacientes Sílvia Silvestre 08/11/2017 Asma : abordagem e como garantir a qualidade de vida a estes pacientes Sumário Introdução Conceito Diagnóstico Abordagem Qualidade de vida Questionários Aplicabilidade Conclusões

Leia mais

c) cite o tratamento mais adequado para esse caso. (7,0 pontos) Respostas:

c) cite o tratamento mais adequado para esse caso. (7,0 pontos) Respostas: 01 Uma mulher de 31 anos de idade, negra, assintomática, fez exame médico de rotina para admissão em emprego. A radiografia de tórax em PA foi a seguinte: a) cite a principal hipótese diagnóstica. (7,0

Leia mais

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA:

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA QUESTÃO 21 Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: a) não há estudos sistematizados que avaliem a

Leia mais

O MELHOR JEITO DE ESTUDAR É O SEU. Pediatria 2018

O MELHOR JEITO DE ESTUDAR É O SEU. Pediatria 2018 O MELHOR JEITO DE ESTUDAR É O SEU 2018 Foco na atuação prática do dia a dia médico, abordando as sintomatologias e dados clí nicos, o aluno é estimulado a buscar hipó teses diagnó sticas que comprovem

Leia mais

FIBROSE CÍSTICA: TESTE DE TRIAGEM E CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS ATUAIS

FIBROSE CÍSTICA: TESTE DE TRIAGEM E CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS ATUAIS FIBROSE CÍSTICA: TESTE DE TRIAGEM E CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS ATUAIS Tania Wrobel Folescu Pneumologia Pediátrica Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira

Leia mais

É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um

É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um BRONQUIECTASIA DEFINIÇÃO É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um ou mais brônquios. A condição geralmente se associa à

Leia mais

1 a ETAPA - PROVA C/PP PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA

1 a ETAPA - PROVA C/PP PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA CONCURSO 2017 PARA RESIDÊNCIA MÉDICA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO COREME COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 1 a ETAPA - PROVA C/PP PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA INSTRUÇÕES

Leia mais

Claudio Luiz C. G. de Amorim

Claudio Luiz C. G. de Amorim 14 Curso de Atualização em Pediatria de Londrina Associação Médica de Londrina Sociedades Brasileira e Paranaense de Pediatria Claudio Luiz C. G. de Amorim Londrina/PR, 22/09/18 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

Leia mais

Alterações respiratórias da Síndrome de Down. Marina Buarque de Almeida

Alterações respiratórias da Síndrome de Down. Marina Buarque de Almeida Alterações respiratórias da Síndrome de Down Marina Buarque de Almeida Alterações respiratórias da Síndrome de Down Sd Down: anormalidade cromossômica + comum, incidência de 1 em cada 600-800 nascimentos.

Leia mais

Maria Barros 8 Novembro 2017 PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE E HOSPITALAR

Maria Barros 8 Novembro 2017 PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE E HOSPITALAR Maria Barros 8 Novembro 2017 PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE E HOSPITALAR SUMÁRIO Introdução Objectivo Metodologia Resultados principais Conclusões Recomendações INTRODUÇÃO Infecções Respiratórias Agudas

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia e TC. Imagem 01. Radiografia simples do tórax em incidência póstero-anterior.

Imagem da Semana: Radiografia e TC. Imagem 01. Radiografia simples do tórax em incidência póstero-anterior. Imagem da Semana: Radiografia e TC Imagem 01. Radiografia simples do tórax em incidência póstero-anterior. Imagem 02: Radiografia simples do tórax em perfil direito. Imagem 03: Tomografia computadorizada

Leia mais

Protocolo de Manejo da Asma

Protocolo de Manejo da Asma Clínica Médica Protocolo de Manejo da Asma Definição Asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível

Leia mais

Asma: Manejo do Período Intercrise. Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria

Asma: Manejo do Período Intercrise. Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Asma: Manejo do Período Intercrise Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria ASMA Doença Inflamatória Crônica Hiper-responsividade das vias aéreas inferiores

Leia mais

Departamento de Pediatria Journal Club. Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017

Departamento de Pediatria Journal Club. Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017 Departamento de Pediatria Journal Club Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017 Introdução Nos países em que a Malária é endémica a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda testes de Malária

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos - Doenças respiratórias crônicas (DRC) são doenças crônicas tanto das vias aéreas superiores como

Leia mais

PROTOCOLO DE TRATAMENTO ASMA

PROTOCOLO DE TRATAMENTO ASMA 1 OBJETIVO GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS PROTOCOLO DE TRATAMENTO ASMA Oferecer à equipe multiprofissional um roteiro básico clínico, laboratorial e terapêutico para o atendimento das crianças que buscam

Leia mais

Asma em crianças Resumo de diretriz NHG M24 (segunda revisão, fevereiro 2014)

Asma em crianças Resumo de diretriz NHG M24 (segunda revisão, fevereiro 2014) Asma em crianças Resumo de diretriz NHG M24 (segunda revisão, fevereiro 2014) Bindels PJE, Van de Griendt EJ, Grol MH, Van Hensbergen W, Steenkamer TA, Uijen JHJM, Burgers JS, Geijer RMM, Tuut MK traduzido

Leia mais

Marcos Carvalho de Vasconcellos Departamento de Pediatria da FM UFMG

Marcos Carvalho de Vasconcellos Departamento de Pediatria da FM UFMG Marcos Carvalho de Vasconcellos Departamento de Pediatria da FM UFMG marcosvasconcellos@terra.com.br Caso 1: WhatsApp: Dr. Marcos, o meu bebê de 7 dias de vida está com febre de 38,5 C. Posso dar paracetamol?.

Leia mais

36º Imagem da Semana: Radiografia de tórax

36º Imagem da Semana: Radiografia de tórax 36º Imagem da Semana: Radiografia de tórax Radiografia de tórax, incidência anteroposterior Radiografia de tórax, perfil esquerdo Enunciado Criança de 8 anos, masculino, previamente hígida, foi levada

Leia mais

CASO 7 PNEUMONIA COMUNITÁRIA

CASO 7 PNEUMONIA COMUNITÁRIA CASO 7 PNEUMONIA COMUNITÁRIA DR BERNARDO MONTESANTI MACHADO DE ALMEIDA SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS CURITIBA, 15 DE AGOSTO DE 2017 CASO CLÍNICO Masculino, 26 anos, previamente

Leia mais

Objetivos. Rinossinusite. Sinusite (Rinossinusite): o que o pneumologista precisa saber? Esclarecer dúvidas sobre diagnóstico

Objetivos. Rinossinusite. Sinusite (Rinossinusite): o que o pneumologista precisa saber? Esclarecer dúvidas sobre diagnóstico Sinusite (Rinossinusite): o que o pneumologista precisa saber? Dr. Leandro Fritscher Objetivos Esclarecer dúvidas sobre diagnóstico Diferenças entre rinossinusite viral e bacteriana Definir investigação

Leia mais

Identificação K.G.R.A, feminino, 4 anos de idade, residente no Município A, Bairro Nova América.

Identificação K.G.R.A, feminino, 4 anos de idade, residente no Município A, Bairro Nova América. Caso clínico 1 Identificação K.G.R.A, feminino, 4 anos de idade, residente no Município A, Bairro Nova América. História da Doença Atual Foi atendida na unidade básica do Programa de Saúde da Família no

Leia mais

Nódulos pulmonares múltiplos-causas. Metástases pulmonares. Doenças pulmonares multinodulares-bases

Nódulos pulmonares múltiplos-causas. Metástases pulmonares. Doenças pulmonares multinodulares-bases Nódulos pulmonares múltiplos-causas Neoplasias -Metástases -CBA -Linfoma Doenças granulomatosas -Infecciosas Tuberculose Micoses -Não infecciosas Sarcoidose/Beriliose Silicose/PTC Pn hipersensibilidade

Leia mais

DISCURSIVA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO PEDIATRIA MED. ADOLESCENTE NEONATOLOGIA CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA

DISCURSIVA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO PEDIATRIA MED. ADOLESCENTE NEONATOLOGIA CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO DISCURSIVA PEDIATRIA MED. ADOLESCENTE NEONATOLOGIA CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA ATIVIDADE DATA LOCAL Divulgação

Leia mais

AIDPI. Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância

AIDPI. Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância AIDPI (OPAS/OMS/UNICEF) Objetivos redução da mortalidade de crianças menores de 5 anos de idade diminuição da incidência e gravidade dos casos

Leia mais

Asma Diagnóstico e Tratamento

Asma Diagnóstico e Tratamento 1ªs Jornadas de Pneumologia de Angola Respirar bem, Dormir bem, Viver melhor Asma Diagnóstico e Tratamento Margarete Arrais MD, Pneumologista Introdução Importante problema de saúde pública. Desde a década

Leia mais

PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade

PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade Definição O diagnóstico baseia-se na presença de sintomas de doença aguda do trato respiratório inferior: tosse e um mais dos seguintes sintomas expectoração, falta

Leia mais

ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE

ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE Sexo feminino, 22 anos, estudante, parda Asmática desde bebê, em uso regular de: formoterol 12 mcg tid + budesonida 800 mcg bid + azatioprina 50mg bid + prednisona 40mg qd + azitromicina 3x/semana + budesonida

Leia mais

- Infiltrado eosinofílico no epitélio esofágico : mais 15 eosinófilos / campo grande aumento (400X)

- Infiltrado eosinofílico no epitélio esofágico : mais 15 eosinófilos / campo grande aumento (400X) A esofagite eosinofílica vem sendo cada vez mais diagnosticada em nosso meio devido ao conhecimento melhor desta patologia e maior acesso ao exame de endoscopia digestiva. Classicamente a doença atinge

Leia mais

ÁREA/SUB-ÁREA DO TERMO (BR): Medicina saúde pública pneumopatias

ÁREA/SUB-ÁREA DO TERMO (BR): Medicina saúde pública pneumopatias GLOSSÁRIO EXPERIMENTAL DE PNEUMOPATIAS DO TRABALHO Ficha de Coleta atualizada em junho de 2012 Foco: português/variantes/ficha =verbete/definições em coleta FICHA NÚMERO: ( ) TERMO REALITER (x) TERMO NOVO

Leia mais

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profa Dra Carolina Fu Depto de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional FMUSP

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profa Dra Carolina Fu Depto de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional FMUSP AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Profa Dra Carolina Fu Depto de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional FMUSP RESPIRAÇÃO História Clinica Identificação do paciente Anamnese

Leia mais

Organização Mundial da Saúde 13th General Programme of Work (Plano estratégico)

Organização Mundial da Saúde 13th General Programme of Work (Plano estratégico) Organização Mundial da Saúde 13th General Programme of Work (Plano estratégico) 1. Poluição do ar e mudanças climáticas 2. Doenças crônicas não transmissíveis 3. Pandemia de Influenza 4. Cenários de fragilidade

Leia mais

CASO CLÍNICO ASMA - PUC - PR - SPP

CASO CLÍNICO ASMA - PUC - PR - SPP CASO CLÍNICO ASMA Dra. Adriana Vidal Schmidt Serviço de Alergia e Imunologia Hospital Universitário Cajurú - PUC - PR Departamento Científico de Alergia - SPP CASO CLÍNICO J. S. M, fem., 3a, procedente

Leia mais

Programa Oficial Preliminar

Programa Oficial Preliminar Programa Oficial Preliminar 18/02/2019 14/08/2019 - Quarta-feira AUDITÓRIO 1 CURSO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 08:00-09:30 - Módulo 1 - Radiografia de tórax 08:00-08:20 - Revisitando os principais sinais

Leia mais

PROVA OBJETIVA. b) Cite o diagnóstico do quadro clínico apresentado pelo doente e liste quais medidas imediatas devem ser tomadas a partir do mesmo.

PROVA OBJETIVA. b) Cite o diagnóstico do quadro clínico apresentado pelo doente e liste quais medidas imediatas devem ser tomadas a partir do mesmo. Questão 1 Residente de plantão na enfermaria do HUPE é chamado para fazer um atendimento externo de um lactente acompanhado pelo Serviço de Cardiopediatria do hospital. A mãe refere que, desde a manhã,

Leia mais

PEDIATRIA INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS INFERIORES PNEUMONIAS

PEDIATRIA INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS INFERIORES PNEUMONIAS PEDIATRIA INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS INFERIORES PNEUMONIAS LOCALIZAR ABORDAGEM DA INFECÇÃO RESPIRATÓRIA NA INFÂNCIA ALTA MÉDIA SEM ESTRIDOR SEM TAQUIPNEIA ESTRIDOR BAIXA COM TAQUIPNEIA E SEM ESTRIDOR PNEUMONIA

Leia mais

O RESFRIADO COMUM NA PEDIATRIA

O RESFRIADO COMUM NA PEDIATRIA Compartilhe conhecimento: Às vezes, o problema do paciente é mais simples do que parece. Aprenda a diagnosticar diferencialmente o resfriado comum e quais são os métodos cientificamente corretos de combatê-lo.

Leia mais

Doença inflamatória crónica das vias aéreas de elevada prevalência. Uma patologias crónicas mais frequentes

Doença inflamatória crónica das vias aéreas de elevada prevalência. Uma patologias crónicas mais frequentes Tiago M Alfaro alfarotm@gmail.com 09/05/2014 Asma Doença inflamatória crónica das vias aéreas de elevada prevalência Uma patologias crónicas mais frequentes Heterogeneidade importante nas manifestações

Leia mais

ASMA BRÔNQUICA CONDUTA NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA

ASMA BRÔNQUICA CONDUTA NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA ASMA BRÔNQUICA CONDUTA NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA UNITERMOS Isadora Medeiros Kuhn Ana Carolina Gomes de Lucena Marcelo Velloso Fabris Leonardo Araújo Pinto ASMA; EXACERBAÇÃO DOS SINTOMAS; SONS RESPIRATÓRIOS;

Leia mais

BRONQUIOLITE OBLITERANTE: COMO OPTIMIZAR O DIAGNÓSTICO. Dra Lidia Alice Gomes M M Torres Pneumologia Pediátrica HCRP- FMUSP

BRONQUIOLITE OBLITERANTE: COMO OPTIMIZAR O DIAGNÓSTICO. Dra Lidia Alice Gomes M M Torres Pneumologia Pediátrica HCRP- FMUSP BRONQUIOLITE OBLITERANTE: COMO OPTIMIZAR O DIAGNÓSTICO Dra Lidia Alice Gomes M M Torres Pneumologia Pediátrica HCRP- FMUSP BRONQUIOLITE OBLITERANTE Por que a sibilância grave e crônica tem sido tão frequente?

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. TUBERCULOSE Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. TUBERCULOSE Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS TUBERCULOSE Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Baciloscopia direta do escarro - método prioritário (identifica o doente bacilífero); indicada para todos

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 12, DE 8 DE ABRIL DE 2019

RESOLUÇÃO Nº 12, DE 8 DE ABRIL DE 2019 RESOLUÇÃO Nº 12, DE 8 DE ABRIL DE 2019 Dispõe sobre a matriz de competências dos Programas de Residência Médica em Alergia e Imunologia no Brasil. A COMISSÃO NACIONAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA (CNRM), no uso

Leia mais

Classificação dos fenótipos na asma da criança. Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG,

Classificação dos fenótipos na asma da criança. Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Classificação dos fenótipos na asma da criança Cassio Ibiapina Pneumologista Pediatrico Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Declaração sobre potenciais conflitos de interesse De

Leia mais

Jose Roberto Fioretto. Professor Adjunto-Livre Docente Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP

Jose Roberto Fioretto. Professor Adjunto-Livre Docente Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP 1988 Jose Roberto Fioretto Professor Adjunto-Livre Docente Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP Avaliação da criança gravemente enferma Fique atento Haja

Leia mais

Imagem da Semana: Tomografia de tórax

Imagem da Semana: Tomografia de tórax Imagem da Semana: Tomografia de tórax Figura: Radiografia de tórax em incidência póstero-anterior. Enunciado Paciente masculino, 29 anos, previamente hígido, apresentou dor súbita e intensa em região retroesternal,

Leia mais

Complicações pulmonares após transplante de células tronco hematopoéticas

Complicações pulmonares após transplante de células tronco hematopoéticas Complicações pulmonares após transplante de células tronco hematopoéticas Dados Gerais Complicações pulmonares após transplante de células tronco hematopoéticas Complicações pulmonares ocorrem em 40 a

Leia mais

Prof. Claudia Witzel DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

Prof. Claudia Witzel DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC Desenvolvimento progressivo de limitação ao fluxo aéreo ( parte não reversível) É progressiva Associada a uma resposta inflamatória anormal do pulmão, a partículas

Leia mais

Imunodeficiência Primária (IDP)

Imunodeficiência Primária (IDP) Imunodeficiência Primária (IDP) Sinais de Alerta: Quatro ou mais infecções que necessitam uso de antibióticos no período de 1 ano (otite, bronquite, sinusite, pneumonia) Infecção de repetição ou infecção

Leia mais

Processo Seletivo para Residência Médica 2010

Processo Seletivo para Residência Médica 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Comissão de Exames de Residência Médica Processo Seletivo para Residência Médica 2010 3. Prova Escrita Cancerologia Pediátrica, Ano Opcional em Pediatria e Áreas de Atuação

Leia mais

SEVEN-YEAR-OLD INDIAN GIRL WITH FEVER AND CERVICAL LYMPHADENITIS THE PEDIATRICS INFECTIOUS DISEASE JOURNAL Vol. 20, No. 4, April, 2001.

SEVEN-YEAR-OLD INDIAN GIRL WITH FEVER AND CERVICAL LYMPHADENITIS THE PEDIATRICS INFECTIOUS DISEASE JOURNAL Vol. 20, No. 4, April, 2001. SEVEN-YEAR-OLD INDIAN GIRL WITH FEVER AND CERVICAL LYMPHADENITIS IDENTIFICAÇÃO: Paciente feminina, 07 anos de idade, de origem indiana. HMA: Pcte com história de febre e aumento doloroso do lado esquerdo

Leia mais

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA. Enfermagem na Atenção Básica Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA. Enfermagem na Atenção Básica Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA Enfermagem na Atenção Básica Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo =2016 762 mil 158 mil Proporção de óbitos por Doenças do aparelho respiratório (capx,

Leia mais

Caso Clínico. Faculdade de Medicina / UFBA Departamento de Pediatria Ambulatório de Pneumopediatria Acadêmicos: Breno Gusmão

Caso Clínico. Faculdade de Medicina / UFBA Departamento de Pediatria Ambulatório de Pneumopediatria Acadêmicos: Breno Gusmão Caso Clínico Faculdade de Medicina / UFBA Departamento de Pediatria Ambulatório de Pneumopediatria Acadêmicos: Breno Gusmão Caio Lessa Fernanda Marinho Gibran Swami Orientadora: Dra.Profa. Edna Souza Admissão

Leia mais

CONSULTA EM GASTROENTEROLOGIA CÓDIGO SIA/SUS:

CONSULTA EM GASTROENTEROLOGIA CÓDIGO SIA/SUS: CONSULTA EM GASTROENTEROLOGIA CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2 INDICAÇÕES: 1. DISPEPSIA OU DOENÇA DO REFLUXO 2. DIARRÉIA CRÔNICA 3. PANCREATITE CRÔNICA 4. NÓDULOS SÓLIDOS OU CÍSTICOS NO PÂNCREAS 5. FALHA

Leia mais

TERAPIA IMUNOPROFILÁTICA COM PALIVIZUMABE

TERAPIA IMUNOPROFILÁTICA COM PALIVIZUMABE TERAPIA IMUNOPROFILÁTICA COM PALIVIZUMABE A partir de 02.01.2018, entra em vigência a RN 428 onde passa a ter cobertura a Terapia Imunoprofilática com Palivizumabe para o Vírus Sincicial Respiratório,

Leia mais

DPOC Doença pulmonar obstrutiva crônica Resumo de diretriz NHG M26 (segunda revisão, julho 2007)

DPOC Doença pulmonar obstrutiva crônica Resumo de diretriz NHG M26 (segunda revisão, julho 2007) DPOC Doença pulmonar obstrutiva crônica Resumo de diretriz NHG M26 (segunda revisão, julho 2007) Smeele IJM, Van Weel C, Van Schayck CP, Van der Molen T, Thoonen B, Schermer T, Sachs APE, Muris JWM, Chavannes

Leia mais

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Alergia à Proteína do Leite de Vaca

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Alergia à Proteína do Leite de Vaca Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Alergia à Proteína do Leite de Vaca 09 de maio de 2018 Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição Departamento de Atenção Básica Secretaria de Atenção

Leia mais

INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE DOENÇA FALCIFORME SAÚDE

INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE DOENÇA FALCIFORME SAÚDE INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE DOENÇA FALCIFORME SAÚDE DOENÇA FALCIFORME A inclusão da Triagem Neonatal para Doença Falciforme no Programa Nacional de Triagem Neonatal é uma iniciativa

Leia mais

PROCESSO SELETIVO 03/2011 OPERAÇÃO INVERNO MÉDICO CLÍNICA GERAL, MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

PROCESSO SELETIVO 03/2011 OPERAÇÃO INVERNO MÉDICO CLÍNICA GERAL, MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO COORDENAÇÃO DE SELEÇÃO E INGRESSO PROCESSO SELETIVO 03/2011 OPERAÇÃO INVERNO MÉDICO CLÍNICA GERAL, MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

Leia mais

I MÓDULO Grandes Síndromes Clínicas: Sinais e Sintomas 6 Semanas: 1ª a 6ª semana SEMANA DIA HORÁRIO PROF. SALA CONTEÚDO

I MÓDULO Grandes Síndromes Clínicas: Sinais e Sintomas 6 Semanas: 1ª a 6ª semana SEMANA DIA HORÁRIO PROF. SALA CONTEÚDO Distribuição Esquemática das Atividades Didáticas do Curso de Medicina - UFSJ/SEDE 4º PERÍODO Semana Unidades Curriculares Turno Seg Ter Qua Qui Sex 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Módulo

Leia mais

ASMA: TRATAMENTO DA CRISE AGUDA

ASMA: TRATAMENTO DA CRISE AGUDA Alergia e Pneumologia Pediátrica Hospital Infan7l João Paulo II Hospital Felício Rocho www.alergopneumoped.com.br WILSON ROCHA FILHO ASMA: TRATAMENTO DA CRISE AGUDA Considerações iniciais Epidemiologia

Leia mais

Sala Oswaldo Seabra Simpósio Internacional Inscrição Inscrição Inscrição Inscrição. As IDP na América Latina: o que aprendemos com nossos pacientes:

Sala Oswaldo Seabra Simpósio Internacional Inscrição Inscrição Inscrição Inscrição. As IDP na América Latina: o que aprendemos com nossos pacientes: XXXIX Congresso Brasileiro de Alergia e Imunopatologia, XV Congresso Luso-Brasileiro de Alergia e Imunologia Clínica, III Congresso Nacional de Asma CONASMA 2012, I de Imunodeficiências Primárias Sábado,

Leia mais

Avaliação do status de Tuberculose para pacientes portadores de Doença de Crohn e

Avaliação do status de Tuberculose para pacientes portadores de Doença de Crohn e Avaliação do status de Tuberculose para pacientes portadores de Doença de Crohn e candidatos a terapia de imunossupressora (incluindo os antagonistas de TNFα) 12,13 1. Paciente com Doença de Crohn, candidato

Leia mais

16/04/2013. Caso Clínico. História. História. Feminina, 32 anos, faxineira. Natural de Foz do Iguaçu

16/04/2013. Caso Clínico. História. História. Feminina, 32 anos, faxineira. Natural de Foz do Iguaçu Disciplina de Pneumologia - InCor HC FMUSP Caso Clínico Carolina Salim G. Freitas Grupo de Doenças Intersticiais Pulmonares Divisão de Pneumologia - InCor Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Leia mais

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra Reações Adversas a Alimentos Imunomediadas: Alergia alimentar IgE mediada

Leia mais

Leia estas instruções:

Leia estas instruções: Leia estas instruções: 1 2 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Caso se identifique em qualquer outro local deste

Leia mais

1-BRONQUIOLITE AGUDA

1-BRONQUIOLITE AGUDA 1-BRONQUIOLITE AGUDA Bronquiolite aguda (BA) é uma doença do trato respiratório inferior que resulta de uma inflamação obstrutiva das pequenas vias aéreas (bronquíolos) normalmente causada por uma infeção

Leia mais

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA classificação na AIDPI. Enfermagem na Atenção Básica 2017 Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA classificação na AIDPI. Enfermagem na Atenção Básica 2017 Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA classificação na AIDPI Enfermagem na Atenção Básica 2017 Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo Atendimento da criança doente de 2 meses a 5 anos - AIDPI

Leia mais

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS E PRÁTICA DESPORTIVA. Arminda Guilherme Serviço de Imunoalergologia Centro Hospitalar Gaia / Espinho, EPE

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS E PRÁTICA DESPORTIVA. Arminda Guilherme Serviço de Imunoalergologia Centro Hospitalar Gaia / Espinho, EPE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS E PRÁTICA DESPORTIVA Arminda Guilherme Serviço de Imunoalergologia Centro Hospitalar Gaia / Espinho, EPE Jornadas Desportivas Leixões Sport Club 23 e 24 de Abril de 2010 INFECÇÕES

Leia mais

Avaliação do desenvolvimento pulmonar através dos testes de função pulmonar em crianças portadoras de Bronquiolite Obliterante pós-viral.

Avaliação do desenvolvimento pulmonar através dos testes de função pulmonar em crianças portadoras de Bronquiolite Obliterante pós-viral. 1119 Avaliação do desenvolvimento pulmonar através dos testes de função pulmonar em crianças portadoras de Bronquiolite Obliterante pós-viral. V Mostra de Pesquisa da Pós- Graduação Roberta Ferreira Sá

Leia mais

Não há um tratamento específico para o VSR. As medidas são preventivas e visam controle da infecção.

Não há um tratamento específico para o VSR. As medidas são preventivas e visam controle da infecção. PT REG Terapia Imunoprofilática com Palivizumabe para o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) Página 1 de 10 1. OBJETIVO Estabelecer protocolo de terapia imunoprofilática para Vírus Sincicial Respiratório.

Leia mais

Instituto de Saúde Coletiva (ISC) Depto Epidemiologia e Bioestatística Disciplina: Epidemiologia II

Instituto de Saúde Coletiva (ISC) Depto Epidemiologia e Bioestatística Disciplina: Epidemiologia II Instituto de Saúde Coletiva (ISC) Depto Epidemiologia e Bioestatística Disciplina: Epidemiologia II AULA 6 Fontes de informação epidemiológica: estatisticas vitais e vigilância epidemiológica 2017-1 1

Leia mais