Departamento de Pediatria Journal Club. Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017

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1 Departamento de Pediatria Journal Club Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017

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3 Introdução Nos países em que a Malária é endémica a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda testes de Malária para todos os pacientes com doenças febril A medida que a incidência da Malária diminui, é importante conhecer as causas de febre que não seja por Malária. Estudos mostram que a diminuição do uso da terapia antimalárica foi acompanhada por um aumento proporcional do uso de antibióticos. Neste estudo explorou se o espectro das causas de febre em crianças africanas, tanto para optimizar e melhorar o uso racional de antibióticos.

4 Métodos Local e População O estudo foi feito em ambulatório em duas clinicas nomeadamente: Hospital do Distrito de Amana em Dar es Salaam, de Abril a Agosto de 2008 Hospital Distrital de São Francisco em Ifakara, distrito de Kilombero, de Junho a Dezembro de 2008 Ambos distritos com baixa edemecidade para Malária Ainda nao estava disponivel as vacinas: Hib, PVC 10 e Rotavirus

5 Métodos - Participantes Critérios de inclusão Pacientes de 2 meses a 10 anos de idade Apresentando uma temperatura axilar de 38 C ou superior Foram avaliados quatro critérios de inclusão adicionais: Primeira visita do paciente com doença presente, Febre com duração de menos de 1 semana, O principal motivo da consulta não pode ser lesão ou trauma, O paciente não tratado previamente com agentes anti-maláricos ou antibióticos( uma semana).

6 Métodos - Participantes Critérios de exclusão Pacientes menores de 2 meses Pacientes que tiveram desnutrição grave ou foram categorizados como tendo sinais de emergência (exigindo procedimentos de vigência imediata) de acordo AIDI

7 Metódos O estudo foi feito com consentimento informado dos pais e cuidadores dos pacientes O protocolo e os documentos relacionados foram aprovados pelo comité de ética regional em Basileia, na Suíça, e pelo comité de ética na Tanzânia. Os procedimentos seguidos foram de acordo com os padrões éticos estabelecidos pelo dois comités de ética e com a Declaração de Helsínquia.

8 Metódos - Procedimentos Avaliação clínica Para o registo de achados clínicos, os pesquisadores usaram um formulário de caso padronizado, onde foram listados aspectos relevantes a apresentação febril, entre eles: - O principal motivo para a visita; - 23 sintomas e suas respectivas durações; - Histórico de viagem; - Contacto com pessoas doentes; - Condições crónicas conhecidas; e 49 sinais clínicos.

9 Metódos - Procedimentos Avaliação clínica Se a criança tivesse critérios clínicos de AIDI de suspeita da infecção pelo vírus de imunodeficiência humana (HIV), recomendou-se ao cuidador da criança a testagem voluntária do HIV. Se o diagnostico laboratorial não foi feito na visita inicial, uma visita de acompanhamento foi agendada para o sétimo dia com uma nova avaliação clínica e laboratorial, se o paciente continuasse com febre persistente ou sintomas novos.

10 Metódos - Procedimentos Microbiologia e outras investigações Em todos os casos, foram colhidas amostras de sangue (5 ml) e swabs da nasofaringe e da orofaringe Outros testes foram feitos segundo o algoritmo clínico Testes microbiológicos (culturas e testes rápidos) foram feitos no local e outras análises serológicas e moleculares em Suíça e Estados Unidos

11 Metódos Algoritmo Clínico

12 Metódos - Algoritmo Clínico

13 Metódos - Algoritmo Clínico

14 Metódos - Diagnóstico DIAGNÓSTICO DEFINITIVO COM BASE EM CRITÉRIOS PRÉ- DEFINIDOS Infecção respiratória aguda foi definido como qualquer infecção aguda ( 1 semana de duração) manifestado com pelo menos um sinal ou sintoma respiratório no Trato respiratório superior ou inferior. Infecção sistémica foi definida como uma doença febril, sem localização dos sintomas ou sinais, que se deveu a um parasita além da Malária, uma bactéria diferente como a Salmonella enterica serovar Typhi, ou um vírus e foi documentado por testes serológicos ou PCR

15 Metódos - Diagnóstico DIAGNÓSTICO DEFINITIVO COM BASE EM CRITÉRIOS PRÉ- DEFINIDOS Devido à alta taxa de infecção viral entre crianças assintomáticas, os vírus detectados por ensaio de PCR realizado no swab da nasofaringe foi definido como causa de febre em crianças com sintomas e sinais respiratórios e nenhum outro agente infeccioso foi identificado. Pacientes com vírus detectados na nasofaringe e que não tinham sintomas ou sinais respiratórios e nenhuma outra doença identificada receberam um diagnóstico de infecção viral nasofaríngea.

16 Metódos - Diagnóstico DIAGNÓSTICO DEFINITIVO COM BASE EM CRITÉRIOS PRÉ-DEFINIDOS Devido a alta taxa de colonização entre crianças, o Streptococcus Pneumoniae identificada pelo ensaio de PCR do swab da nasofaringe foram considerados a causa de doença apenas em casos de confirmação radiológica de pneumonia ou infecção respiratória aguda grave.

17 Metodos - Diagnóstico Foi desenvolvido um algoritmo no computador que faz associação da historia, sinais clínicos, e exames laboratoriais

18 Metódos - Diagnóstico

19 Metódos - Análise estatística Proporções simples foram utilizadas para a maioria das análises, e as diferenças entre os grupos foram avaliadas por meios de teste de chi-square. Os dados foram inseridos em Epi Info, versão (Centros Controle e Prevenção de doenças). Todas as análises estatísticas foram executados usando o software Stata, versão 10

20 Resultados Foram inscritos 1005

21 Figure 1. Distribution of All 1232 Diagnoses among 1005 Febrile Children at Two Sites in Tanzania. Numbers are percentages of all diagnoses. Percentages may not sum to 100 because of rounding.

22 Resultados

23 Resultados

24 Resultados

25 Resultados

26 Resultados

27 Resultados

28 Discussão Crianças Africanas tem doenças virais semelhantes dos outros continentes Doenças respiratórias muitas vezes são de etiologia viral até, mesmo com raio x do tórax anormal Estes dados mostram: Que menos de 13% das crianças com infecção respiratória agudo requerem o tratamento antibiótico Com o uso de antibiótico não houve beneficio clinico na maior parte dos casos e expõe as crianças a efeitos adversos e resistência antimicrobiana a nível da comunidade

29 Limitações Estudo estacionário porque a duração do estudo foi de 5 meses em cada distrito e em períodos do ano diferentes Testes de colonização vs doença Impacto do HIV?? Aplicabilidade em período pós introdução de vacinas de pneumococcus, Hib, e rotavirus?

30 Pontos fortes Amostra grande Incluíram dois sítios com características diferentes Painel de testes diagnósticos muito amplo Algoritmo de diagnostico que usou achados da história clinica, exame objectivo e testes laboratoriais

31 Nosso contexto n Sem Info 2% Malaria 4% GEA 8% Outras Patologias 24% Dermatites 6% Patologia Respiratória 49% ITU 3% Cirurgicas 4% PRINCIPAIS PATOLOGIAS OBSERVADAS NO BANCO DE SOCORROS DE PEDIATRIA EM /27/2017

32 Nosso contexto Patologia Respiratória Malaria GEA COMPARAÇÃO DAS PRINCIPAIS PATOLOGIAS OBSERVADAS NO BANCO DE SOCORROS DE PEDIATRIA EM 2014/2015/ /27/2017

33 Nosso contexto n IVRS BPN/PN Asma Bronquiolite 4% 14% 14% 68% Amigdalites 46% PRINCIPAIS PATOLOGIAS RESPIRATÓRIAS OBSERVADAS NO BANCO DE SOCORROS DE PEDIATRIA EM /27/2017

34 Nosso contexto Pacientes com sinais e sintomas virais precisam de antibiótico?? Necessidade de pedir rx do tórax nos pacientes sem achados clínicos, com Sat O2 normal e sem dificuldade respiratória?? Importante avaliar para ITU em crianças < 1 ano e com febre sem foco Com a introdução das vacinas, estes resultados são aplicáveis? PVC10( infecção respiratória aguda seja mais provável de etiologia viral??) Rotavirus (GEA é mais provável que seja de etiologia bacteriana??)

35 Muito obrigada

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