ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

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Roberto Cordeiro Gentil
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1 ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos

2 - Doenças respiratórias crônicas (DRC) são doenças crônicas tanto das vias aéreas superiores como das inferiores. - A asma, a rinite alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) são as mais comuns. - Representam um dos maiores problemas de saúde mundialmente.

3 Vias aéreas superiores Vias aéreas inferiores Fonte: acessado em 25/06/2015 as 10:50h

4 Diagnostico médico de Doenças do Pulmão (Sexo/Região) Doenças Respiratórias REGIÃO SIM NÃO TOTAL TOTAL NORTE 4,18 7,5 7,44 NORDESTE 16,2 26,81 26,62 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional de Saúde - PNS Disponível em acesado em 23/05/2015 as 09:35h SUDESTE 47,6 43,73 42,79 SUL 25,16 14,59 14,78 CENTRO-OESTE 6,85 7,37 7,36

5 Diagnostico médico de Asma (Sexo/Região) REGIÃO MASCULINO FEMININO TOTAL TOTAL 3,6 5,1 4,4 NORTE 3,9 5,1 4,5 NORDESTE 2,4 4,0 3,2 SUDESTE 4,0 5,5 4,8 SUL 4,8 5,8 5,3 Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional de Saúde - PNS CENTRO-OESTE 3,0 5,3 4,2 Disponível em acesado em 23/05/2015 as 09:35h

6 FATORES DE RISCO Preveníveis: Tabagismo; Poluição ambiental; Alérgenos; Agentes ocupacionais. Impacto significativo: Pneumonia, bronquiolite e tuberculose = por causarem cicatrizes nas vias aéreas.

7 - Os serviços de saúde, frequentemente, realizam abordagens restritas ao tratamento sintomático das exarcebações. - Como consequência: elevado número de internações desnecessárias; alta morbidade; visitas frequentes a serviços de urgência; além de recorrentes faltas ao trabalho e à escola; resultando em um enorme custo econômico e social. - Associa-se a isso o subdiagnóstico e a falta de controle dos sintomas.

8 - O manejo dos casos leves e moderados de rinite, asma e DPOC deve ser realizado pelas equipes da Atenção Primária = atuam próximo das famílias, conseguem melhor adesão ao tratamento, maior controle dos sintomas, com consequente diminuição do número de internações hospitalares e aumento na qualidade de vida. - Profissionais das equipes da Saúde da Família preparados para lidar com esses agravos, para que possam ofertar o melhor tratamento às pessoas que têm doença respiratória crônica.

9 Como identificar paciente com sintomas respiratórios crônicos? - A definição clássica de sintomático respiratório é o indivíduo que apresenta tosse, associada ou não a outra alteração respiratória, por algumas semanas. Fonte: acessado em 25/06/2015 as 10:50h

10 SINTOMAS Tosse: indica existência de alguma doença; sua etiologia deve ser pesquisada; Pode ser aguda (até 3 semanas), persistente (> 3 semanas), sendo subaguda (3 a 8 semanas) e crônica (se > 8 semanas); Pode ser ainda seca ou produtiva. Algumas doenças que provocam tosse crônica = Asma, Rinite, DPOC, Tuberculose.

11 - Expectoração: escarro eliminado pela boca e contém mistura de secreções provenientes da nasofaringe, orofaringe e pulmões; observar o volume (escasso, moderado ou abundante), aspecto (mucoso, purulento, sanguíneo ou com estrias de sangue), coloração (esbranquiçado, amarelado, esverdeado) e odor (fétido ou não).

12 - Hemoptise: sangue dos vasos da parede da traqueia, brônquios ou do tecido pulmonar; tem aspecto vivo, é espumoso e está misturado a alguma quantidade de muco; Pode ser característica de bronquite e pneumonia. - Sibilância: ruídos adventícios contínuos e musicais; secundários a processos obstrutivos brônquicos, sejam intrínsecos (carcinoma brônquico, asma), sejam compressivos extrínsecos (adenomegalias, tumores etc.).

13 - Dor torácica: associada a comprometimento pleural (o paciente aponta o local da dor com o dedo); Em qualquer causa há menor expansibilidade do tórax no lado comprometido; - Taquipneia: aumento da frequência respiratória. - Dispneia: falta de ar ou respiração difícil; Aguda (crise de asma) ou crônica (DPOC).

14 SINAIS Cianose: coloração azulada da pele, da região perioral, do leito ungueal e de mucosas; importante medir a saturação hemoglobina com um oxímetro de pulso. de Baqueteamento digital: aumento de tecido conjuntivo vascularizado e edema intersticial na região subungueal dos dedos das mãos e artelhos.

- Respirador bucal: substitui o padrão fisiológico de respiração nasal pela respiração predominantemente oral ou mista (nasal e oral); pode ser causado por obstrução nasal e roncos durante o sono,

15 - Respirador bucal: substitui o padrão fisiológico de respiração nasal pela respiração predominantemente oral ou mista (nasal e oral); pode ser causado por obstrução nasal e roncos durante o sono, hipertrofia de amígdalas e/ou adenoides e apneia obstrutiva do sono. A identificação de sinais e sintomas é essencial para uma avaliação qualificada dos pacientes com doenças respiratórias crônicas.

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