Semiologia e Semiotécnia em Enfermagem I

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1 Semiologia e Semiotécnia em Enfermagem I Aula 10 Semiologia Respiratória Prof. Ricardo Mattos Bibliografia de referência: ANDRIS, DA, Cap. 6 UNIG, Relembrando as Linhas Anatômicas Tórax Anterior Linha médio esternal Linha paraesternal Linha hemiclavicular 1

2 Relembrando as Linhas Anatômicas Tórax Posterior Linha médio-espinhal Linha escapular Inspeção Estática do Tórax Presença deformidades, assimetria, alterações ósteoarticulares; Pele e suas alterações; Cicatrizes: toracotomia, drenagem torácica, mastectomia; Presença de edema; Atrofias musculares. 2

3 Inspeção Estática Formas Torácicas Globoso Infundibuliforme Normal Cifótico Cariniforme Inspeção Estática Formas Torácicas Infundibuliforme Cifoescoliótico 3

4 Inspeção Estática Deformidades Unilaterais (*Foto); Abaulamentos e.g. Derrame Pleural Retrações do hemitórax Tipo respiratório; Ritmo respiratório; Tiragem; Freqüência respiratória. 4

5 Tipo Respiratório Observação em posição ereta ou sentada: resp. torácica. - metade superior do tórax Observação em posição supina: resp. diafragmática. - metade inferior do tórax - região superior abdome Tipo Respiratório Observação em posição ereta ou sentada: resp. torácica. - metade superior do tórax Observação em posição supina: resp. diafragmática. - metade inferior do tórax - região superior abdome 5

6 Ritmo Respiratório Para analisá-lo deve-se observar por no mínimo 2 minutos a seqüência, a forma e a amplitude das incursões respiratórias Ritmo Respiratório: Cheyne-Stokes Consiste na alternância de períodos em que ocorrem movimentos respiratórios e período de apnéia, com periodicidade de 15 a 30 segundos. Ocorrências: AVE, ICC e Hipertensão Intra-craniana 6

7 Ritmo Respiratório: Biot Consiste em movimentos respiratórios irregulares em freqüência e amplitude, podendo haver períodos de apnéia. Ocorrências: Meningite e coma. Ritmo Respiratório: Kussmaul Consiste em movimentos respiratórios rápidos, profundos e regulares Ocorrências: Cetoacidose diabética. 7

8 Ritmo Respiratório: Supirosa Movimentos respiratórios interrompidos por suspiros. Ocorrências: Cetoacidose diabética. Tiragem Depressão inspiratória: - Espaços intercostais; - Região supra-esternal; - Região supraclavicular. Indica: obstrução brônquica regional, obstrução traqueal ou brônquica bilateral, edema, inflamação e fibrose pulmonar. 8

9 Sinal de Hoover Durante a inspiração, a contração de suas fibras promove, paradoxalmente, a diminuição do diâmetro látero-lateral do tórax inferior. Dessa maneira, o que se observa, à inspiração, é retração do terço inferior do tórax; Indica: hiperinsuflação pulmonar grave. Palpação Lesão superficial; Expansibilidade. 9

10 Palpação Expansibilidade: Manobra de Ruault Ápice Região Média Base Palpação Manobra de Ruault: resultados Assimetria unilateral. E.g. Derrame pleural, pneumonia, dor pleural, obstrução brônquica. Assimetria bilateral. E.g. Enfisema pulmonar 10

11 Percussão Ausculta Indireta Ausculta normal: murmúrios vesiculares universalmente audíveis sem presença de ruídos adventícios. 11

12 Ausculta Indireta Ruídos Adventícios Contínuos Roncos: vibrações das paredes brônquicas e conteúdo gasoso. Sons graves de baixa freqüência, contínuos, escutados nas vias aéreas maiores. E.g. Bronquite. Sibilos: vibrações das paredes bronquiolares e conteúdo gasoso. Sons agudos. E.g. Broncoespasmo. Estridor: som produzido pela obstrução parcial da laringe ou traquéia. E.g. Cistos, infecções (Difteria/Crupe), etc. Ausculta Indireta Ruídos Adventícios Descontínuos Estertores crepitantes: sons finos auscultados no final da fase inspiratória. E.g. pneumonia. Estertores supercrepitantes / bolhosos: auscultado no início da inspiração e permanecendo durante toda a expiração. Alteram-se em presença de tosse. E.g. edema agudo de pulmão. 12

13 Ausculta Indireta Atrito Pleural Sons que se assemelham a fricção; Causados por duas superfícies pleurais que se movimentam uma sobre a outra; Mais intenso na inspiração; Mais audível na região axilar inferior; E.g. Pleurite. Ausculta Direta Cornagem Condrossarcoma laríngeo Respiração ruidosa, audível a certa distância e produzida por obstáculos à passagem do ar no nível das vias aéreas superiores (traquéia ou laringe). E.g. tumores, corpos estranhos, secreção, etc. 13

14 Próxima Aula. Semiologia Cardiovascular. Fiquem com Deus! 14

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