Asma Brônquica. Profº. Enfº Diógenes Trevizan

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1 Asma Brônquica Profº. Enfº Diógenes Trevizan

2 Conceito: Doença caracterizada por ataques agudos e recorrentes de dispnéia, tosse e expectoração tipo mucóide. A falta de ar ( dispnéia) ocorre devido ao edema da mucosa, que reveste internamente os brônquios e ao acúmulo de secreção. Esta manifestação é reversível. A tríade sintomática é: tosse, dispnéia e sibilos. Causas: Alergia (poeira, pólen, pêlos de animais, mofo, ácaros, alimentos); Tensão emocional; Infecções das vias aéreas inferiores ou superiores; Exercícios físicos; Poluentes ambientais; Hereditariedade.

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4 Sinais e Sintomas - As crises asmáticas caracterizam-se por: Dispnéia intensa, respiração ruidosa (chiados no peito, sibilos) e tosse; Sensação de sufocação, angustia; Expectoração espessa; Palidez, cianose de extremidades e sudorese; Estado de mal asmático: as crises podem durar algumas horas, mas podem persistir durante dias. Observação: A excitação física e emocional, podem desencadear as crises asmáticas.

5 Vídeo Asma

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7 Diagnóstico - O diagnóstico é feito por ocasião da crise asmáticas, pois fora destes períodos o paciente, geralmente, apresenta as funções pulmonares normais: Sinais e sintomas e exame físico; Rx de tórax; Exame de sangue; Teste de sensibilidade (alergias em geral). Tratamento: O tratamento do ataque asmático é feito através de broncodilatadores (adrenalina, efedrina, aminofilina), sedativos, oxigênio e, quando o paciente não melhora com esse tratamento, o médico poderá prescrever corticóides. O tratamento de manutenção visa reduzir a freqüência dos ataques.

8 Complicações: Enfisema pulmonar; Insuficiência respiratória aguda, podendo levar à hipoxia e à morte; Estado de mal asmático.

9 Cuidados de Enfermagem: Proporcionar medidas de apoio e segurança para o paciente; Acalmar o paciente, deixá-lo em posição de fowler (o paciente geralmente prefere ficar nesta posição); Manter o ambiente umidificado; aquecido, livre de qualquer fator irritante. (deve-se orientar o pessoal da limpeza para que evite a cera, ou o uso de desinfetantes fortes); Cuidados especiais na administração de oxigênio; Observar a freqüência e a intensidade respiratória, cor da pele, pulso, aspecto da expectoração e estado emocional; Incentivar a ingestão de líquidos; Administrar medicamentos, conforme prescrição e observar os efeitos tóxicos como: palpitações, nervosismo, palidez, tremores, edema, retenção de líquidos; Orientar o paciente e a família para que, em casa, evitem todos os fatores alérgicos; tapetes, cortinas geralmente abrigam poeira, travesseiros e cobertas de pena e lã, fumaça, bolor, inseticidas que apresentam cheiro, flores dentro de casa; animais como o cão, gato e aves também devem ser evitados; Ensinar e estimular os exercícios respiratórios; Orientar quanto ao uso de broncodilatadores sob a forma de aerosóis.

10 Pesquisa Broncodilatadores para asma Salbutamol (Aerolin), Albuterol ou Terbutalina Brometo de Ipatrópio (Atrovent) ou Brometo de Tiotrópio (Spiriva) Beclometasona (Clenil), Fluticasona ou Budesonida Teofilina INDICAÇÃO/ AÇÃO/ EFEITOS COLATERAIS

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12 Edema Agudo de Pulmão (EAP)

13 EAP Conceito: Edema pulmonar é o acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Observação: se a cada batimento, o VD bombear apenas 1 gota a mais de sangue que o VE, dentro de 2 horas o volume de sangue pulmonar terá aumentado em 500 ml. Causas: Insuficiência cardíaca esquerda devido a: infarto do miocárdio, estenose aórtica, hipertensão. Administração exagerada de líquidos, comum em crianças ou pacientes que recebem líquidos (soros) em excesso pelas veias.

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18 Sintomatologia: Tosse e inquietação durante o sono; Dispnéia grave; Cianose de extremidades; Tosse incessante, produtiva com secreção branca espumosa ou rósea; Taquicardia; Confusão mental e ansiedade; Dilatação das veias do pescoço.

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20 TRATAMENTO MEDIDAS GERAIS: MANTER O PACIENTE SENTADO: Reduzir a pré-carga Diminuir o retorno venoso Favorecimento da musculatura Respiratória

21 OXIGENIOTERAPIA SEMPRE INICIAR ATRAVÉS DOS SISTEMAS DE MÁSCARA, COM FLUXOS MAIS ALTOS, COM O OBJETIVO DE MANTER A SATURAÇÃO DE O2 >95%

22 VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA COM PRESSÃO POSITIVA Observar as contra-indicações: Instabilidade hemodinâmica, uso de vasopressores, arritmias; Trauma facial Risco de aspiração de secreções Inabilidade de cooperar Rebaixamento do sensório Sangramento gastrointestinal

23 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Nitratos:podem ser iniciados por via sublingual, ou endovenosa, se PAS>95mmHg, na dose de 0,3 a 0,5μg/Kg/min(aumentar a dose a cada 5 min) Nitroprussiato de sódio:iniciar com 0,1 a 0,2μg/Kg/min e aumentar a cada três minutos Dobutamina:efeito inotrópico positivo e vasodilatador menos intenso-observar taquicardia Diuréticos de alça: 40 a 80mg IV com doses maiores para IR.

24 SEDAÇÃO MORFINA- 2mg, (ampolas de 2mg e 10mg)a cada dois minutos, até reduzir a ansiedade gerada pela dispnéia,os reflexos pulmonares e a pré-carga. Observar redução do sensório, hipoventilação e aumento da pco2, que pode levar á necessidade de entubação orotraqueal. Naloxane-0,4mg, a cada 3 minutos (uma ampola diluída em 10ml de SF, administrar 1ml/3min)

25 Cuidados de Enfermagem: Sentar o paciente, cabeça e ombros levantados e pernas e pés para baixo; Oxigenioterapia por cateter nasal; Manter vias aéreas permeáveis, aspirando secreção faríngea se necessário; Cateterismo vesical de demora para controle hídrico; Providenciar material para punção de veia profunda pelo médico; Controle atento dos sinais vitais (PA) a cada 15 min. ou menos; Administração urgente de diuréticos, digitálicos e sedativos.

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