ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS. A gestão dos recursos naturais recursos renováveis
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- Marco Lemos da Rocha
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1 ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS A gesão dos recursos aurais recursos reováveis
2 Recursos biológicos Os recursos biológicos diferem dos recursos ão reováveis o seido em que aqueles crescem e se reproduzem ao logo do empo.
3 Nível de sock de um recurso biológico A expressão do ível de sock exisee de um dado recurso biológico em em cosideração o crescimeo aural do sock o período, sedo dada por: X = X ( H τ R 0 τ τ = 1 ) X : Sock dispoível o momeo X 0 : Sock iicial H Ƭ : Quaidade de recurso rasformada em maéria prima o período Ƭ. R Ƭ : Quaidade de recurso produzida o período Ƭ.
4 Codições de equilíbrio 1 Hipóeses: a)direios de propriedade claros, como acoece com as produções agrícola, pecuária e floresal que decorrem em erreos privados b)o objecivo é a maximização do valor acualizado gerado apeas por uma dada plaação Deermiação da daa de exracção A codição de equilíbrio esáico coiua a ser: * p = CmE + CmU A codição de equilíbrio ieremporal, coiua a ser: dcmu / d = r. CmU
5 Codições de equilíbrio 2 Hipóeses: a)direios de propriedade claros b)o objecivo é a maximização do valor acualizado gerado pela erra por ifiias fuuras plaações Deermiação da roação ópima A codição de equilíbrio esáico coiua a ser: * p = CmE + CmU A codição de equilíbrio ieremporal, passa a ser: dcmu / d = r. CmU + CmL CmL - Cuso de oporuidade da erra, dado pelo cuso suporado por se maer o aigo povoameo em vez de o subsiuir por um ovo, o momeo.
6 Codições de equilíbrio 3 Hipóeses: a)recurso biológico ão exclusivo, relaivamee ao qual ão é possível esabelecer direios de propriedade ão é possível deermiar a roação ópima, apeas a axa de exracção pode ser alvo de algum corolo, aravés da aplicação de isrumeos de políica desevolvidos a ível isiucioal. A codição de equilíbrio esáico coiua a ser: * p = CmE + CmU A codição de equilíbrio ieremporal, é basae mais complexa Modelo de exploração de um recurso reovável
7 Modelo geral de exploração de um recurso reovável A caracerísica essecial dos recursos reováveis é que o seu sock ão é fixo, pode aumear ou dimiuir. Coudo, há um sock máximo que pode ser aigido, já que ehum recurso se pode regeerar acima da capacidade de supore do ecossisema ode exise.
8 Modelo geral de exploração de um recurso reovável Se a axa de exracção for iferior à axa de regeeração aural do recurso é possível colher os acréscimos de sock e, desde que algumas codições se respeiem, o sock aumeará de ovo, será colhido e assim sucessivamee, ão havedo razão para que o processo ão se maeha por logos períodos. Se a axa de exracção for superior à axa de regeeração aural do recurso, ou se a população descer abaixo de deermiados íveis (sobreexploração ou desruição do habia), o recurso pode desaparecer (exição).
9 Curvas de crescimeo de um recurso reovável Sock (X) X máx. X mi. X zero Tempo
10 Taxa de crescimeo de um recurso reovável X & EMS A exracção máxima suseável (EMS) represea o máximo que se pode exrair do recurso sem reduzir o seu sock o logo prazo. X 0 X máx. Sock (X)
11 Capacidade de reovação e quaidade exraída A quaidade exisee de sock é aida dada pela expressão: X = X ( H τ R 0 τ τ = 1 ) Mas R = h X ) e H = f X, E ) τ ( τ τ ( τ τ A capacidade de reovação do sock esá depedee do ível populacioal e a quaidade exraída depede ão só desse mesmo ível mas ambém do esforço (E) empregue a exracção do recurso.
12 Esforço e ível de exracção O esforço (E) despedido a colheia do recurso é dado, em cada momeo, pela relação ere a exracção (H) e o sock (X) exisee, ou seja: E = H X O esforço será ao maior quao maior for a proporção do sock que é exraída ou, dio de oura maeira, o ível de exracção será ao maior quao o ível de esforço aplicado para um dado sock, ou seja H=EX.
13 Da relação esforço-crescimeo para a relação esforço-exracção X & H E 4 X E 3 X E 2 X h 4 h 3 E 1 X H* E 0 X h 2 h 1 h 0 X 0 Sock (X)
14 Da relação esforço-crescimeo para a relação esforço-exracção H h 0 h 1 h 2 h 3 h 4 X 0 E
15 Maximização do lucro Receias Cusos RT* RT LA =CT LA RT-CT= Máx. CT=wE CT* RT=pH E* E LA E Máx. E
16 Observações A ão ser que os proprieários do recurso possam eviar a erada de ouros a exploração do recurso, o lucro será dissipado à medida que ovas eradas se vão efecuado. Iso acoecerá se os direios de propriedade ão esiverem bem defiidos; O equilíbrio de maximização do lucro ão coicide com a exracção máxima suseável (EMS). Como a ausêcia de exeralidades, os lucros e os beefícios sociais coicidem, a EMS ão parece ser uma práica de gesão dos recursos aurais socialmee desejável;
17 Observações O preço do esforço (salários, o osso exemplo) pode ser ão alo que produza uma solução de maximização do lucro próxima do sock máximo. No ouro exremo, se o esforço ão cusar ada, ou seja se w=0, a curva do CT coicidirá com o eixo das abcissas a EMS coicidirá com a maximização do lucro. Numa siuação de livre acesso o sock é iferior ao que se observa a siuação de maximização do lucro em propriedade privada; O livre acesso em geral ão leva à exição das espécies, ao corário do que é frequeemee argumeado pelos ambiealisas. Tal só sucederá se o esforço cusar zero ou se a axa de exploração se siuar persiseemee acima da axa de reovação do recurso.
18 Número de ocorrêcias Tempo ere ocorrêcias Período de avaliação Momeo da avaliação Uma - Limiado Fuuro C = C (1 i) Séries Aual Periódica ão aual Adapado de Klemperer (1996), p.114 Limiado Acual Fuuro Acual Perpéuo Fuuro C = Limiado Acual Fuuro Acual C C C 0 0 C = 0 Perpéuo Fuuro C = Acual C C C = C (1 + i) Fórmula ( 1+ i) 1 = a i (1 + i) 1 = a (1 + i) i a i (1 + i) a (1 + i) = (1 + i) = a (1 + i) 1 a (1 + i) = 1
19 Noação C 0 valor iicial C valor o fial de períodos úmero de períodos (ormalmee aos) i axa de acualização/capialização a valor da reda fixa periódica (ocorre odos os períodos ou odos os períodos) úmero de períodos ere ocorrêcias
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