Centro Universitário São José de Itaperuna. Curso de Graduação em Psicologia THAYSA EIRAS LAMARCA

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1 0 Centro Universitário São José de Itaperuna Curso de Graduação em Psicologia THAYSA EIRAS LAMARCA A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO FRENTE AO BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR Itaperuna/RJ 2013

2 1 THAYSA EIRAS LAMARCA A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO FRENTE AO BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR Artigo apresentado à Banca Examinadora do Curso de Psicologia do Centro Universitário São José de Itaperuna como requisito final para a obtenção do título de Psicólogo. Orientadora: Profª. Ms. Sandra Maria Valadão. Itaperuna/RJ Dezembro/2013

3 2 THAYSA EIRAS LAMARCA A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO FRENTE AO BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR Artigo apresentado à Banca Examinadora do Curso de Psicologia do Centro Universitário São José de Itaperuna como requisito final para a obtenção do título de Psicólogo. Orientadora: Profª. Ms. Sandra Maria Valadão. Itaperuna-RJ, 19 de dezembro de Banca Examinadora: Prof. Ms. Sandra Maria Valadão UNIFSJ Itaperuna-RJ Prof. Esp. Débora Cristina Rosa Fernandes UNIFSJ Itaperuna-RJ Prof. Ms. Marcio de Oliveira Monteiro UNIFSJ Itaperuna-RJ

4 3 A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO FRENTE AO BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR Thaysa Eiras Lamarca 1 Sandra Maria Valadão 2 Resumo: O presente artigo propõe uma análise do papel do psicólogo no contexto escolar como peça fundamental no enfrentamento do bullying, que tem se revelado como novo fenômeno social consubstanciado por comportamentos violentos e que na maioria dos casos ocorre no contexto escolar. Desse modo, o estudo se dedica ainda a estabelecer o conceito de bullying, fazendo uma análise do perfil dos agressores e das vítimas e ainda buscando compreender as possíveis consequências que permeiam essa prática, pois tendo compreendido o fenômeno do bullying e o seu mecanismo de ação, tem-se facilitada a compreensão do papel do psicólogo escolar e de quais ferramentas este dispõem no enfrentamento dessa questão. Frente a essa situação a presente pesquisa deparou-se com a seguinte questão problema: Diante do crescimento da prática do bullying no contexto escolar e dos terríveis efeitos que este é capaz de produzir na vida de um aluno, como o psicólogo ao atuar no contexto escolar pode auxiliar no enfrentamento deste nocivo fenômeno social? Desse modo, quanto à metodologia utilizada, consubstancia-se de revisão literária tendo como principais fontes bibliográficas a utilização de livros, jornais e revistas que tratam do tema, bem como de artigos e material disponível na Internet que aborde a temática do bullying. Entre os principais autores consultados encontram-se: Fante (2005) que estuda o bullying como um fenômeno social do ambiente escolar; Lopes Neto (2005) que se dedicou a estudar a vertente comportamental dos estudantes que praticam bullying e Silva (2010) que analisou os aspectos psicológicos que envolvem tanto os agressores quanto as vítimas do bullying. Palavras chave: Violência. Bullying. Escola. Família. Psicologia. Introdução A escola é o segundo polo de socialização no qual o ser humano é inserido, sucedendo a família, portanto, é normal que diversos aspectos da formação do indivíduo enquanto pessoa seja completada pela escola. Atualmente, a sociedade vivencia a era da informação, sendo inevitável que as crianças e adolescentes sejam expostos ao grande volume de dados veiculados através da mídia. Diante deste fato, observa-se o surgimento de novos 1 Graduanda em Psicologia do Centro Universitário Fundação São José (UNIFSJ), em Itaperuna/RJ. thathasinha_17@hotmail.com 2 Professora e Orientadora do Centro Universitário Fundação São José (UNIFSJ), em Itaperuna/RJ valadaosandra@ig.com.br

5 4 comportamentos sociais como o bullying, que pode ser agravado devido a essa exposição exagerada a um grande volume de informação de forma irrestrita. Sendo ainda possível observar o despreparo dos pais e dos profissionais da área da educação para gerenciar e filtrar tanta informação recebida das mais diversas fontes. Dessa forma, as crianças e adolescentes que ainda se encontram em processo de formação e construção do caráter, acabam sendo influenciados e em alguns casos, manipulados por alguns veículos de informação que se presta a divulgar mensagens preconceituosas, discriminatórias e racistas. Diante dessa conjuntura, a escola se torna o cenário perfeito para emergirem todos os tipos de manifestações sociais, mesmo aquelas que se baseiam no preconceito e na discriminação, como é o caso do bullying. Sobre o bullying, Silva (2010, p. 11) comenta que em diversas vezes esse fenômeno se inicia dentro do lar, pois os pais, muitas vezes, não questionam suas próprias condutas e valores, eximindo-se da responsabilidade de educadores. A autora ainda explica que o exemplo dos pais é fundamental para a educação dos filhos, pois estes tendem a imitar seu comportamento. O bullying é muito mais do que uma simples expressão ou brincadeira de mau gosto. Ele consiste em um tipo de violência que pode ser expressa através de atos, palavras ou comportamentos que são manifestados de forma intencional e repetitiva, contra uma ou mais vítimas, geralmente determinadas em função de características físicas, sociais, culturais entre outros. É possível observar que o bullying é praticado comumente entre alunos, podendo assumir cinco formas que compreende a verbal, física e material, psicológica e moral, sexual e virtual, também conhecida como Cyberbullying. De maneira genérica, o bullying pode ser definido como um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento (FANTE, 2005, p. 27). Nesse contexto, o presente estudo encontra relevância social no fato de que o bullying é uma prática discriminatória e preconceituosa que tem se difundido entre crianças e adolescentes, se instalando principalmente no contexto escolar, onde os agressores abusam de sua superioridade física, moral, econômica, social, entre outras, para intimidar outras

6 5 crianças e adolescentes que não se encaixam nos padrões estatuídos por uma determinada pessoa ou grupo. Profissionalmente, o tema encontra relevância na evidência de que embora a prática do bullying seja antiga no contexto escolar, nos últimos anos esta tem atingido proporções cada vez maiores e com resultados mais gravosos no campo da psicologia humana, podendo ser constatados desde casos de depressão profunda e síndrome do pânico até casos de homicídios, praticados por estudantes que se encontravam envoltos num ambiente de bullying. Desse modo, a pesquisa ainda se revela importante para o profissional da Psicologia, pois constituirá material que permitirá melhor compreensão de como ocorrem às agressões no contexto escolar, além de auxiliar no diagnóstico e na forma de como agir frente à constatação de um caso de bullying. Frente a essa situação a presente pesquisa deparou-se com a seguinte questão problema: Diante do crescimento da prática do bullying no contexto escolar e dos terríveis efeitos que este é capaz de produzir na vida de um aluno, como o psicólogo ao atuar no contexto escolar pode auxiliar no enfrentamento deste nocivo fenômeno social? Diante do exposto, o objetivo geral do presente artigo se dedica a estudar os aspectos relacionados à prática do bullying, bem como suas possíveis consequências, contextualizando o perfil dos agressores e das vítimas, além de relacionar o bullying com outros transtornos psíquicos e identificar como o psicólogo pode estar atuando no contexto escolar de maneira a inibir a prática do bullying. Desse modo, quanto à metodologia utilizada, consubstancia-se de revisão literária tendo como principais fontes bibliográficas a utilização de livros, jornais e revistas que tratam do tema, bem como de artigos e material disponível na Internet que aborde a temática do bullying. Entre os principais autores consultados encontram-se: Fante (2005) que estuda o bullying como um fenômeno social do ambiente escolar; Lopes Neto (2005) que se dedicou a estudar a vertente comportamental dos estudantes que praticam bullying e Silva (2010) que analisou os aspectos psicológicos que envolvem tanto os agressores quanto as vítimas do bullying. Este artigo será dividido em quatro seções: na primeira seção busca-se estabelecer o conceito de bullying; na segunda seção aborda-se o perfil dos agressores e das vítimas do bullying; na terceira seção a pesquisa dedicou-se a

7 6 investigar as consequências psíquicas e comportamentais do bullying e por fim na quarta seção a pesquisa volta sua atenção para o trabalho do psicólogo no combate a prática do bullying no ambiente escolar. 1 Conceito de bullying O bullying é um termo ainda pouco conhecido no Brasil, e que deriva da palavra de origem inglesa bully, que significa valentão. Hoje em dia, esse termo vem sendo utilizado para se referir a todas as formas de atitudes agressivas, sejam de origem verbal ou física, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem uma motivação aparente, exercidas por uma pessoa ou um grupo, que proporcionam dor e angústia a outrem, com o intento de intimidá-la ou agredi-la, restringindo-lhe a capacidade ou a possibilidade de defesa, devido a uma disparidade de forças ou poder entre o agressor e a vítima (BRASIL ESCOLA, 2010). Guimarães (2009, p. 02) esclarece que o termo bull é utilizado na língua inglesa para se referir a uma pessoa cruel, intimidadora e/ou agressiva, ganhando importância no século XXI, após anos de existência. Hoje o bullying se apresenta enquanto prática de violência sem motivo aparente e que possui como local específico, as escolas. Entretanto, esta violência pode ser mascarada pelas brincadeiras (mesmo que de mau gosto) ou informadas pelos agressores como acidentes. Mas, o que se presencia são cenas de terror e agressões graves exercidas sobre outros alunos, atitudes que preocupam educadores, pais, psicólogos, juristas e sociedade. A prática do bullying tem ganhado tamanha repercussão social, que as autoridades têm voltado a sua atenção para esse fenômeno, levando a entidades como o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) a editar cartilhas esclarecendo o assunto.

8 7 O bullying é um termo ainda pouco conhecido do grande público. De origem inglesa e sem tradução ainda no Brasil, é utilizado para qualificar comportamentos agressivos no âmbito escolar, praticados tanto por meninos quanto por meninas. Os atos de violência (física ou não) ocorrem de forma intencional e repetitiva contra um ou mais alunos que se encontram impossibilitados de fazer frente às agressões sofridas. Tais comportamentos não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Em última instância, significa dizer que, de forma natural, os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, prazer e poder, com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas. (CNJ, 2010, p. 07). Tão importante quanto conhecer o que é o bullying, é identificar como ele ocorre. Hoje se tem ciência de que esse tipo de violência pode ocorrer de diversas formas, dentre elas: a verbal, a física e material, a psicológica e moral, a sexual e a virtual ou Cyberbullying. Analisando detalhadamente cada forma de bullying, verifica-se que a verbal compreende ações como: insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos pejorativos, zoar ; a física e material, geralmente é manifestada através de agressões como: bater, empurrar, beliscar, roubar, furtar ou destruir pertences da vítima; a psicológica e moral que é de difícil percepção, pois ocorre através de humilhação, exclusão, discriminação, chantagem, intimidação, difamação, entre outros, normalmente os agressores cuidam para que seus atos se mantenham ocultos para a maioria das pessoas; a sexual que compreende o abuso, o ato de violentar, assediar, insinuar, normalmente ocorre junto com atos de humilhação e violência; e por fim, com os avanços tecnológicos, surgiu e vem crescendo uma nova modalidade de agressão denominada de virtual ou Ciberbullying, que compreende o bullying realizado por meio de ferramentas tecnológicas como celulares, filmadoras, internet etc. (CNJ, 2010, p. 07). 2 O perfil dos agressores e das vítimas do bullying 2.1 Os agressores Os pesquisadores em geral, apontam que normalmente os líderes das turmas, os mais populares, são os que mais praticam bullying, colocando apelidos e fazendo gozações com os colegas mais frágeis. Normalmente são aqueles que não

9 8 respeitam as diferenças alheias, aproveitando-se da fragilidade do colega para excluí-lo do grupo, executando gozações de humilhações contra este. Segundo o CNJ (2010, p. 08) em sua cartilha sobre o bullying, o critério adotado pelos agressores para a escolha da vítima permeia o seguinte: Os bullies (agressores) escolhem os alunos que estão em franca desigualdade de poder, seja por situação socioeconômica, situação de idade, de porte físico ou até porque numericamente estão desfavoráveis. Além disso, as vítimas, de forma geral, já apresentam algo que destoa do grupo (são tímidas, introspectivas, nerds, muito magras; são de credo, raça ou orientação sexual diferente etc.). Este fato por si só já as torna pessoas com baixa autoestima e, portanto, são mais vulneráveis aos ofensores. Não há justificativas plausíveis para a escolha, mas certamente os alvos são aqueles que não conseguem fazer frente às agressões sofridas. Lopes Neto (2005, p. 167) também pondera sobre o autor do bullying, seu perfil, como agem, suas reações e os diversos comportamentos. Descreve que a popularidade é uma de suas características, mas que contrariamente ao que se espera de um indivíduo popular, nesse caso, o indivíduo tende a manifestar diversos comportamentos antissociais, inclusive mostrando-se agressivo e impulsivo. Na perspectiva do autor do bullying, essa postura é interpretada como uma qualidade, reforçando o seu ego e colocando-o em um círculo vicioso de auto aprovação de sua conduta, o que culmina em um estado de satisfação ao dominar, controlar e causar danos e sofrimentos a outras pessoas. Desse modo é possível destacar que o autor do bullying pode perceber seu comportamento como algo benéfico, por ser recompensado de diversas formas, no intuito de que cesse o seu comportamento inadequado. Merece ainda destaque, características de seu comportamento relacionadas à insatisfação com a escola e a família, que podem levar a um comportamento absenteísta e a evasão escolar, apresentando também propensão a comportamentos de risco como o consumo de tabaco, álcool, drogas ilícitas, porte de armas e o envolvimento em brigas e confusões. Cidade (2008, p. 24) atenta para o fato que muitas vezes o agressor não age sozinho, mas com a cumplicidade de outros colegas, que se tornam seus seguidores por também se sentirem ameaçados. Percebem-se ainda, casos em que o agressor já fora vítima do bullying e por tal motivo tornou-se praticante deste.

10 9 2.2 As vítimas Certamente, a vítima do bullying é o indivíduo que mais sofre nessa relação agressiva, pois não existe nessa circunstância nenhum momento de prazer ou contentamento como há no caso do agressor, que se sente triunfante quando atinge seu objetivo em humilhar o alvo da brincadeira (CIDADE, 2008, p. 26). As vítimas típicas são aquelas que apresentam pouca habilidade de socialização, são retraídos ou tímidos e não dispõem de recursos, status ou habilidades para reagir ou fazer cessar as condutas agressivas contra si. Geralmente apresentam aspecto físico mais frágil, algum traço ou característica que as diferencia dos demais. Demonstram insegurança, coordenação motora pouco desenvolvida, extrema sensibilidade, passividade, submissão, baixa autoestima, dificuldade de autoafirmação e de auto expressão, ansiedade, irritação e aspectos depressivos (FANTE, 2005, p. 59). Autores como Cidade (2008, p. 26) indicam ainda que existem dois tipos de vítima do bullying, a provocada, que age impulsivamente com comportamentos submissos e que não consegue se defender quando insultada ou agredida e a vítima agressora, que é aquela que foi um dia atacada e passa a agir da mesma forma, procurando um alvo para hostilizar e maltratar. É comum que a vítima do bullying esteja sozinha ou em desvantagem e são essas características que fazem com que o agressor a eleja, pois dessa forma, ele tem a certeza do sucesso de seu empreendimento e a vítima encontra-se em uma situação de difícil reação, não tendo como pedir ajuda por medo de uma retaliação dos agressores ou da censura dos adultos. Neste contexto Lopes Neto (2005, p. 167) explica que: Em geral, não dispõe de recursos, status ou habilidade para reagir ou cessar o bullying. Geralmente, é pouco sociável, inseguro e desesperançado quanto à possibilidade de adequação ao grupo. Sua baixa autoestima é agravada por críticas dos adultos sobre a sua vida ou comportamento, dificultando a possibilidade de ajuda. Tem poucos amigos, é passivo, retraído, infeliz e sofre com a vergonha, medo, depressão e ansiedade. Sua autoestima pode estar tão comprometida que acredita ser merecedor dos maus-tratos sofridos. Dessa forma, Cidade (2008, p. 28) conclui que a vítima do bullying é discriminada, por possuir características diferentes, gerando preconceito ou inveja

11 10 do autor. Podendo ser desde diferenças sociais, de etnia, de religião, de sexo, de classe social, de orientação sexual, ou por padrões sociais impostos pela sociedade. 3 Consequências psíquicas e comportamentais do bullying No que concernem as terríveis consequências que podem atingir as vítimas do bullying, Lopes Neto (2005, p. 168) destaca que: Pessoas que sofrem bullying quando crianças são mais propensas a sofrerem depressão e baixa autoestima quando adultos. Da mesma forma, quanto mais jovem for à criança frequentemente agressiva, maior será o risco de apresentar problemas associados a comportamentos antissociais em adultos e à perda de oportunidades, como a instabilidade no trabalho e relacionamentos afetivos pouco duradouros. Cidade (2008, p. 65) ainda complementa dizendo que as consequências do bullying comprometem sobremaneira a vida do indivíduo, prejudicando o convívio social, a aprendizagem, a saúde física e emocional das vítimas que se sentem excluídas, sozinha e abatidas. Dessa forma, as vítimas do bullying têm o processo de formação de sua identidade comprometida, baixando sua autoestima, causando medo de voltar à escola, sentindo-se inseguras e desprotegidas. Pesquisadores como Silva (2010, p. 25) explicam que os praticantes do bullying, além de normalmente escolherem um alvo que seja francamente mais frágil, em geral, este também sofre de baixa autoestima, e nesse contexto, a prática do bullying só tende a agravar um problema já instalado. Sintomas psicossomáticos são comuns em vítimas de bullying. Conforme destaca Bandeira (2009, p. 09) são evidentes queixas a respeito de dor de cabeça, cansaço crônico, insônia, dificuldades de concentração, náuseas, diarreia, boca seca, palpitações, alergias, crise de asma, sudorese, tremores, sensação de nó na garganta, tonturas ou desmaios, calafrios, tensão muscular, formigamentos e outros, podendo ocorrer esses sintomas isoladamente ou em multiplicidade, causando além de desconforto, prejuízos nas atividades cotidianas do indivíduo. Outro transtorno comum às vítimas de bullying é o do pânico, que segundo Silva (2010, p. 25) é um dos mais representativos do sofrimento humano.

12 11 Caracteriza-se pelo medo intenso e infundado, que parece surgir do nada, sem qualquer aviso prévio. Na manifestação desse transtorno, o indivíduo vê-se tomado por uma grande sensação de medo e ansiedade, que sempre é acompanhada de sintomas físicos relacionados à taquicardia, calafrios, boca seca, dilatação da pupila, suores, etc. Silva (2010, p. 26) ao lecionar sobre a relação do bullying com esse transtorno afirma que: ultimamente o transtorno do pânico já pode ser observado em crianças bem jovens (6 a 7 anos de idade), muito em função de situações de estresse prolongado a que são expostas. O bullying, certamente, faz parte dessa condição. Como a prática do bullying ocorre com maior frequência dentro do recinto escolar, este tem dado margem para o surgimento de um novo transtorno denominado como fobia escolar, que segundo Silva (2010, p. 26) se caracteriza pelo medo intenso de frequentar a escola, ocasionando repetências por faltas, problemas de aprendizagem e/ou evasão escolar. Outro quadro apresentado pelas vítimas de bullying compreende a fobia social ou Transtorno de Ansiedade Social (TAS), que é representada por uma timidez patológica, que provoca uma ansiedade excessiva e persistente, onde o indivíduo possui pavor exacerbado de ser o centro das atenções em um determinado contexto social, ou ainda de estar sendo julgado negativamente. Araújo e Silva (2011, p. 07) destaca que de acordo com a progressão desse quadro, o indivíduo deixa de participar de qualquer evento social, atingindo diretamente sua vida profissional, social e afetiva. Entre os sintomas físicos, destaca-se a gagueira e momentos de completa desatenção (brancos) ao tentar se comunicar. Martins (2011, p. 05) também aponta o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), onde o indivíduo é acometido a todo instante por uma sensação de medo e insegurança, que o leva a se preocupar com todas as situações ao seu redor. Geralmente são pessoas impacientes, que vivem com pressa, aceleradas, negativistas e que têm a impressão constante de que algo de ruim pode acontecer a qualquer momento. (SILVA, 2010, p. 28). Quadros de insônia e irritabilidade é comum às pessoas que sofrem desse transtorno e, sem o tratamento médico adequado, pode levar a outros transtornos mais graves.

13 12 Quando o quadro de bullying é persistente, a vítima pode entrar em um estado de depressão, que representa muito mais do que uma sensação de fraqueza ou tristeza, corresponde a uma doença que afeta diretamente o humor, os pensamentos, a saúde e os comportamentos do indivíduo. A anorexia e a bulimia compreendem a classe de transtornos alimentares e também pode se apresentar como reflexo das ações de bullying. Os casos de anorexia e bulimia, em resposta ao bullying, são mais comumente observados nas vítimas que apresentam certa obesidade. A prática do bullying também é capaz de levar suas vítimas a desenvolverem Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), que se caracteriza sobre forma de pensamentos ruins, intrusivos e recorrentes (obsessões). Isolan (2012, p. 23) explica que na tentativa de exorcizar tais pensamentos e de aliviar a própria ansiedade, o portador de TOC passa a adotar comportamentos repetitivos (conhecidos como compulsões), de forma sistemática e ritualizados. Outro transtorno observado em vítimas de bullying é o do Estresse Pós- Traumático (TEPT), devido a experiência traumática que vivenciaram em decorrência do bullying. O TEPT pode levar a um quadro de depressão, ao embotamento emocional (frieza com as pessoas queridas), à sensação de vida abreviada, à perda de seus prazeres, afetando diretamente todos os seus setores vitais (SILVA, 2010, p. 31). São ainda apontados em menor ocorrência, quadros de esquizofrenia, suicídio e homicídio em vítimas de bullying, principalmente quando os jovens-alvo não conseguem suportar a coação dos seus algozes, onde, frente ao total desespero, essas vítimas lançam mão de atitudes extremas na tentativa de aliviar seu sofrimento. 4 O trabalho do psicólogo no combate a prática do bullying no ambiente escolar Freire e Aires (2012, p. 58) ao investigar o papel do psicólogo no ambiente escolar e como se procede a intervenção deste profissional, perceberam ao analisar a sua evolução histórica que inicialmente a atuação desse profissional encontrava-

14 13 se voltada para a identificação dos alunos que possuíam algum tipo de distúrbio de aprendizagem. Nesse contexto percebe-se que: A atuação do psicólogo escolar/educacional exige a capacidade de analisar e apreender as múltiplas relações que caracterizam a instituição escolar e os agentes nela envolvidos, além de identificar as necessidades e possibilidades de aperfeiçoamento dessas relações. Logo, o profissional de Psicologia deve enfrentar o desafio de tomar como alvo de sua atuação a complexidade dos processos interativos que ocorrem na escola (FREIRE; AIRES, 2012, p. 58). Monteiro (2011, p. 78) também esclarece que o campo de atuação do psicólogo no ambiente escolar é bastante amplo, isto porque a aplicação de seus conhecimentos abrange desde os aspectos relacionados ao ensino-aprendizagem, análises e intervenções psicopedagógicas, capazes de interferir no desenvolvimento humano, assim como nas relações interpessoais, familiares e comunitárias. O ambiente escolar promove o desenvolvimento integral do indivíduo, analisando as relações existentes entre os diversos nichos do sistema de ensino e sua repercussão no processo de aprendizagem, para auxiliar na elaboração de procedimentos educacionais, capazes de atender as necessidades individuais. Ao analisar a origem da violência nas escolas, Bastos (2007, p. 09) utiliza a teoria de que esta se inicia através do enclausuramento do gesto e da palavra, desse modo, explica que é fundamental que na estrutura das escolas sejam criadas regras claras e precisas, com esferas de poder bem situadas e divididas para todos os que participam da vivência escolar, de forma que seja fortalecida a sua caracterização como instituição ao estabelecer regras democráticas, consolidando sua autoridade, permitindo o desenvolvimento dos processos de comunicação e restaurando a autoridade legítima do professor, pois se dedica a instaurar lugares para o diálogo, o que acaba por quebrar os elos construídos pela violência. Nesse contexto, verifica-se que: esse diálogo paciente, obstinado, pedagógico, instaura um respeito ao outro, com ações e sentimentos de reciprocidade que podem ajudar a eliminar a violência nesse espaço, construindo possibilidades de encontro (BASTOS, 2007, p. 09). Monteiro (2011, p. 78) ainda afirma sobre o papel do psicólogo escolar em relação ao enfrentamento do bullying que:

15 14 Os psicólogos devem ser agentes de mudança. Tanto a remediação como a prevenção fazem parte da prática profissional dos psicólogos nas suas diversas áreas de intervenção, os psicólogos podem atuar de forma a remediar os problemas já identificados de delinquência num jovem, assim como o prevenir o surgimento de comportamentos criminais podem atuar na facilitação da resolução de problemas de inserção educacional e de relação com a escola, assim como trabalhar com os professores de modo a criarem na escola, condições que permitam a prevenção de problemas disciplinares ou de insucesso. Completando esse entendimento, Freire e Aires (2012, p. 58) comentam que o psicólogo é o profissional competente para desenvolver o trabalho de prevenção e enfrentamento da violência no ambiente escolar, sendo sua responsabilidade o desenvolvimento e articulação de espaços que favoreçam o diálogo e propiciem relações sociais mais sadias. Contudo, deve ser ressaltado que é de fundamental importância que o psicólogo se encontre inserido no cotidiano da escola, para que as ações desenvolvidas por ele possuam maior eficácia e seja mais estreita a realidade desta. Dedicando-se a uma análise mais restrita da intervenção do psicólogo no ambiente escolar junto aos casos de bullying, Monteiro (2011, p. 78) explica que o trabalho deste profissional vai desde a prevenção e sensibilização da comunidade escolar, principalmente dos agentes envolvidos nesse processo, até o aconselhamento e acompanhamento dos alunos vítimas e agressores. Assim, através de pesquisa de campo, Monteiro (2011, p. 78) verificou que compete ao psicólogo trabalhar preventivamente junto dos professores, pais, alunos, bem como toda comunidade escolar, alertando sobre os malefícios causados pelo bullying tanto para as vítimas, como para os agressores. Constatou também que é papel do psicólogo promover a sensibilização da comunidade escolar, principalmente dos professores, através de palestras que contribuam para o processo de formação destes, no intuito de ampliar os conhecimentos sobre a prática do bullying, como evitá-la e como agir tanto com os alunos agressores quanto com os alunos vítimas. Frente a esse cenário, revela-se oportuno mencionar que o psicólogo ao iniciar o seu trabalho em uma instituição de ensino, precisa como primeira ação realizar um diagnóstico desta, observando como estão sendo estabelecidas as relações, os conflitos existentes e as contradições institucionais que podem propiciar a problemática estudada.

16 15 Ao constatar a situação de bullying, o psicólogo precisa sistematizá-la e dar início as sessões de aconselhamento, atentando para a necessidade de que o processo de intervenção seja realizado em conjunto. Contudo, atenta-se para o fato de que o psicólogo não pode obrigar o aluno a receber o aconselhamento. Daí surge a importância do trabalho preventivo e de conscientização, no intuito de cativar a atenção tanto da vítima quanto do agressor, promovendo um ambiente amistoso, em que este se sinta a vontade para falar de seus sentimentos e relações sociais. Tendo criado esse vínculo, o psicólogo, assim como os agentes educacionais, podem sugerir, quando julgarem necessário, que o aluno visite o serviço de psicologia escolar, e lá chegando o profissional percebendo que se trata de um caso de bullying, deve procurar mostrar aos alunos a dimensão das injustiças que permeiam essa prática, proporcionando uma consciência maior sobre seus atos. Além disso, mostrar ao aluno as consequências concretas do bullying, também se revela como forma de sensibilizá-lo em relação ao abandono desse tipo de violência. Nesse contexto, Bastos (2007, p. 10) ainda acrescenta que os psicólogos são capazes de proporcionar um robusto apoio ao combate da violência na escola, pois possuem habilidades específicas capazes de resgatar a autoestima tanto dos alunos quanto dos professores, através do diálogo. Nesse processo, se destacam a estruturação de mecanismos de valorização, que busca recuperar as identidades dos atores sociais, inseridos no contexto escolar. A comunicação entre alunos, professores, pessoal técnico, família, etc., propicia ao psicólogo uma visão holística de toda a escola, bem como dos fenômenos sociais que a compõem, permitindo-lhe um trabalho mais eficiente. Freire e Aires (2012, p. 58) ainda destacam que ao agir de forma preventiva em relação ao bullying no contexto escolar, o psicólogo deve pautar as suas ações na promoção de reflexões, conscientizações de papéis e nas funções dos indivíduos, objetivando desenvolver competências e habilidades para a superação de obstáculos e para o estabelecimento de relações sociais mais saudáveis. Além disso, afirma que:

17 16 Devem-se criar espaços de escuta psicológica, a fim de ressignificar as relações interpessoais na escola, conscientizar e transformar práticas existentes que estejam impedindo a consolidação de um ambiente saudável e propício ao aprendizado e ao desenvolvimento dessas relações. Associado a isso, o psicólogo escolar/educacional deve assessorar o trabalho coletivo da escola, instrumentalizando a equipe através de estudos e capacitações, contribuindo na formação dos professores e colocando-os também como co-participantes nesse trabalho (FREIRE; AIRES, 2012, p. 58). Além dessas ações, é interessante ainda que o psicólogo atue junto à comunidade escolar ensinando-lhes caminhos que possam auxiliá-los na resolução pacífica dos conflitos, através de uma postura consciente, reflexiva e que privilegia o diálogo. Sendo ainda sua função, conscientizar a todos sobre as realidades vivenciadas no âmbito escolar, o que favorece a melhora do clima de convivência e no estabelecimento de relações mais saudáveis. Como parte prática da atuação do psicólogo, compete ainda mencionar a promoção de espaços que facilitem o processo de discussão e reflexão de temas como o uso de estratégias para o desenvolvimento da comunicação, construção de um ambiente de confiança e respeito mútuo, verificação de ambiguidades e conflitos existentes nas relações. De forma, que através do diálogo, se realize a prevenção do bullying e de demais violências que possam ocorrer no ambiente escolar, e ainda permita a exposição e resolução de conflitos cotidianos sem que estes assumam proporções exacerbadas e com consequências catastróficas. Considerações finais Primeiramente, a pesquisa dedicou-se a compreender o conceito de bullying, percebendo que até pouco tempo tratava-se de um termo desconhecido da população brasileira e que se apresenta enquanto prática de violência sem motivo aparente e que possui como local específico, as escolas. Foi percebido também que os atos de violência que permeiam o bullying, podem se manifestar de diversas formas, dentre elas: a verbal, a física e material, a psicológica e moral, a sexual e a virtual ou Cyberbullying. Como o bullying compreende um fenômeno social complexo, analisou-se tanto o comportamento das vítimas quanto dos agressores, sendo percebido que é

18 17 comum que a vítima do bullying esteja sozinha ou se encontre em algum tipo de desvantagem. Quanto aos agressores, percebeu-se que estes normalmente compreendem os líderes das turmas, os mais populares. Em relação às consequências do bullying foi constatada pela pesquisa que estas comprometem sobremaneira a vida do indivíduo, prejudicando o convívio social, a aprendizagem, a saúde física e emocional das vítimas. Além disso, foi observado que tanto as vítimas quanto os agressores sofrem consequências com o bullying. No caso das vítimas, percebe-se o comprometimento do processo de formação de sua identidade, baixa autoestima, medo de voltar à escola e sentimento de insegurança. Já em relação aos agressores, é comum observar a instalação de um quadro de baixa autoestima, o que ajuda a explicar o motivo de escolherem sempre vítimas mais frágeis. Embora o bullying se trate de um fenômeno social e, portanto, podendo ocorrer em diversos lugares, observa-se que a grande maioria dos casos acontece no ambiente escolar. Motivo pelo qual decidiu a pesquisa verificar o papel do psicólogo nesse contexto. Desse modo, percebeu-se que a atuação do psicólogo no combate ao bullying no ambiente escolar, se estende desde a prevenção e sensibilização da comunidade escolar, principalmente dos agentes envolvidos nesse processo, até o aconselhamento e acompanhamento dos alunos vítimas e agressores. Contudo, deve ser destacada a importância da atuação preventiva realizada pelo psicólogo no combate ao bullying e a todo o tipo de violência que possa ocorrer no contexto escolar. REFERÊNCIAS ARAÚJO, C. P. da S.; SILVA, L. R. da. Bullying na escola: essa brincadeira não tem graça! Disponível em: < oft%20word%20-%20bullying%20na%20escola.pdf>. Acesso em: 15 de jul de BANDEIRA, C. de M. Bullying: auto-estima e diferenças de gênero. Dissertação, 2009, 69f. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em:

19 18 < 1>. Disponível em: 13 de jul. de BRASIL ESCOLA. Bullying. Disponível em: < Acesso em 01 de jul de BASTOS, L. B. Psicologia e violência escolar: contribuições para o enfrentamento do fenômeno. 2007, 14f, artigo. Universidade da Amazônia (UNAMA). Disponivel em: < Acesso em: 23 de jul de CIDADE, A. P. S. Bullying Escolar Uma realidade ainda desconhecida. Monografia. 49f. Centro Universitário do Distrito Federal UDF Coordenação do Curso de Direito, Brasília, Disponível em: < &ved=0cdkqfjac&url=https%3a%2f%2fwww.revistas.unijui.edu.br%2findex.php %2Fsalaoconhecimento%2Farticle%2Fdownload%2F2299%2F1944&ei=7E2XUoX5 NK7ksASh5oAY&usg=AFQjCNEvFEVEziomTFpXj6BpvlcylET-nw>. Acesso em 13 de ago de CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Bullying: cartilha 2010 projeto justiça nas escolas. Brasília: FMU, Disponível em: < >. Acesso em 15 de ago de FANTE, C. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2 ed. Campinas: Verus, FERREIRA, J. M.; TAVARES, H. M. Bullying no ambiente escolar. Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 2, p , FREIRE, A. N.; AIRES, J. S. A contribuição da psicologia escolar na prevenção e no enfrentamento do Bullying. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, SP. Volume 16, Número 1, Janeiro/Junho de 2012, pp GUIMARÃES, J. R. Violência escolar e o fenômeno bullying. A responsabilidade social diante do comportamento agressivo entre estudantes Disponível em: < Acesso em: 16 set ISOLAN, L. R. Ansiedade na infância e adolescência e bullying escolar em uma amostra comunitária de crianças e adolescentes. Tese, 2012, 165. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Disponível em: < 1>. Acesso em: 13 de jul de LOPES NETO, A. A. Bullying, comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de Pediatria - Vol. 81, Nº5 (Supl), 2005, p Disponível em:

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